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Muito forte em âmbitos mais críticos da sociedade, mas há quem seja contra.
- (5 e 6) Costumes, palavras, várias dimensões da cultura, formação do capitalismo no Brasil (que foi baseado na
exploração da mão de obra escrava).
- (8) Há incompreensão da dívida histórica, "não tenho culpa pelo que meus antepassados fizeram".
- (9) Meritocracia virou uma ideologia, que diz que as pessoas chegam onde quiserem se elas quiserem. Mas vai
muito além disso, influenciado por condições sócioeconomicas, raciais, etnicas...
Por 10 anos, as notas em um vom colégio em São Paulo no Enem eram 9, e lá numa cidadezinha do nordeste, 2.
Por 10 anos.
As estatísticas mostram que, para chegar no mesmo lugar médio, o esforço é muito mais forte de um lado do que
para o outro. Chega-se o de chega, mas demora muito e se esforça muito. "Será que vou ter que me esforçar tanto
assim para tudo?". Outros brancos
"Só tem desigualdade porque uns se esforçam mais que outros" é um argumento sem sentido. Há muitas coisas a
se considerar, condições que não se tem (até para nós de classe média), dificuldades...
Duas filhas, uma negra e outra branca, criadas iguais, com o mesmo conhecimento - e a negra tem muito mais
dificuldade.
IGUALDADE NÃO ESTAR NO MESMO AMBIENTE, MAS SIM COMO AQUELE AMBIENTE SE COLOCA PARA
VOCÊ.
Tem inúmeros estudos e pesquisas sobre racismo no Brasil, e ainda há quem quer tampar o sol com a peneira.
Por isso tem gente que defende a não-evasão até hoje (que dá no problema de crianças com muita dificuldade.
RERB
(...)
- A constituição é avançada, mas precisa see posta em prática.
- Meritocracia: uma ideologia enquanto ocultamento da realidade (levando em co ta os dados) que colocam que
basta se esforçar para alcançar, não reconhecendo a correlação de possibilidades com condições
socioeconômicas.
A palavra original (de Weber, que dizia que: com a burocracia, o poder passa de estar relacionado com a linhagem
para o ser com o mérito) foi fortemente distorcida.
- Se nossas diversas são infinitas, focamos em algumas porque algumas são valorizadas ao longo da história, pela
cultura... A sociedade, a cultura que foca em certas características.
- Antes, etnia era relacionado ao fenótipo típico. Hoje, foi ressignificado: africanos são diferentes, não é um grupo
coeso em fenótipo, e o mesmo vale para indígenas, asiáticos... Mas o uso marca o uso.
- Se autodeclarar ao IBGE é se reconhecer com aquele fenótipo. As pesquisas são feitas cruzando as condições
dela e a autodeclaração.
Muita gente usa o "somos todos afrodescentes/indígenas", "a humanidade tem origem na África" para se
beneficiar. Não basta ter uma gota desse sangue para se autodeclarar. Isso não quer dizer nada, mas sim se tem o
fenótipo, se essa gota de sangue leva a um tratamento diferente, o quanto de afrodescendência aparece na vida
dele, na ancestralidade.
- Hoje há muito mais afrodescendentes porque as pessoas se declaram muito mais. Antes muitos não faziam, pois
todo processo de dominação faz o dominado interiorizar elementos do preconceito (ex: mulheres. A mãe que
educou o filho machista). Não é ter preconceito contra eles mesmos, isso não existe, mas é internalizaçao, recusar
seus próprio caminhos, sua identificação.
Mas isso pode ser usado para deslegitimar aos movimentos.
- DIFERENÇA X DESIGUALDADE.
- Décadas de estudos sociológicos (sobre desigualdade, sobre depressão, etc.) mas sem recorte de gênero ou
étnico-racial. Isso significa afastamento da realidade.
- Índio é quem se autodeclara como tal, e pode morar em todos os lugares. Pensam no índio do século 14, mas
TODA CULTURA É DINÂMICA.