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Trabalho de Conclusão de Curso

Tema:
Lubrificação de Maquinas, equipamentos e motores

O problema:
Identificar um plano de gestao de lubrificação como ferramenta de melhoria na
produtividade

Objetivo :
Pesquisar acerca da lubrificação e suas práticas, dos lubrificantes e sua
características. Das maquinas, motores e turbinas e os principais elementos submetidos
á lubrificação.

Objetivo Geral :
Abordando em primeiro plano a lubrificação, com uso de técnicas e melhores
práticas em manutenção de maquinas, motores e equipamentos; com vista a identificar
os principais componentes a ser lubrificados para evitar maiores danos nos
equipamentos e prolongando a vida útil dos mesmos

Objetivo Secundário :
Identificar um plano de gestão de lubrificação para economia da manutenção.

Justificativa :
Com este trabalho, pretendemos, dentro do proposto sintetizar o maio número de
informações acerca do assunto, visando a melhoria na produtividade.

1
Escola Técnica Curso Nobre

Técnico em Mecânica

Sérgio Soares Damasceno

Lubrificação de Maquinas e Equipamentos

Plano de Gestão de lubrificação como ferramenta de melhoria na produtividade

Cidade: Xambioá –TO

Ano 2018

2
Autor: Sérgio Soares Damasceno

Lubrificação de Maquinas e Equipamentos

Plano de Gestão de lubrificação como ferramenta de melhoria na produtividade


Novos seguimentos com potencial de crescimento

Orientador(a): Fernando Horida

Diretor(a): Janaina Dias

3
Agradecimentos

4
Resúmo

Este trabalho nasce com um objetivo especifico de pesquisa acerca da


lubrificação e suas práticas, dos lubrificantes e sua características. Das maquinas,
motores e equipamentos e os principais elementos submetidos á lubrificação.
Abordando em primeiro plano a lubrificação, com uso de técnicas e melhores
práticas em manutenção de maquinas, motores e turbinas; com vista a identificar os
principais componentes a ser lubrificados para evitar maiores danos nos equipamentos e
prolongando a vida útil dos mesmos. Conhecer os fundamentos da lubrificação é fator
preponderante para qualquer profissional em mecânica, com foco nos mecânicos de
manutenção que possuem a responsabilidade por zelar pelo bom funcionamento de
todos os equipamentos em sua tutela. E com o auxilio de plano de gestão de
lubrificação estabelecer os produtos adequados para cada processo.

Palavras chaves: Lubrificação, óleos, máquinas, equipamentos, componentes,


procedimentos, plano de Gestão.

5
Lista de Imagens
Imagem 1 Maquina Trituradora .............................................................................. 09
Imagem 2 Motor Diesel ......................................................................................... 10
Imagem 1.2 Fresadeira Automática .......................................................................... 11
Imagem 4 Envasadora Automática .......................................................................... 11
Imagem 2.1.a Ciclomotor Otto ................................................................................... 12
Imagem 2.2.a Motor Diesel ...................................................................................... 12
Imagem 2.3.a Ciclomotor Brayton ............................................................................. 13
Imagem 3.a Motor Alternativo .................................................................................. 14
Imagem 3.b Motor 4 tempos ...................................................................................... 14
Imagem 3.c Motor 2 tempos ..................................................................................... 15
Imagem 4.a Motor Rotativo ...................................................................................... 15
Imagem 4.b Turbina a gás .......................................................................................... 16
Imagem 4.c Motor Wankel ........................................................................................ 16
Imagem 4.d Motor Quasiturbine .............................................................................. 17
Imagem 5.1.a Lubrificação com agulha/vareta e conta gotas .................................... 18
Imagem 5.2.a Lubrificação por capilaridade ............................................................. 19
Imagem 5.3.a Lubrificação por salpico ..................................................................... 20
Imagem 5.4.a Lubrificação por imersão .................................................................... 20
Imagem 5.5.a Lubrificação po sistema forçado ......................................................... 21
Imagem 5.6.a Lubrificação centralizada por graxeiro ................................................ 22
Imagem 2.a Ilustração de lubrificação á Óleo ............................................................ 26
Imagem 2.b Ilustração de lubrificação á Graxa .......................................................... 26
Imagem 3.2 Ilustração de lubrificação por graxa especial ou sintética ...................... 27
Imagem 2.1.a Mancal de Rolamento ........................................................................ 29
Imagem 2.2.a Mancal de rolamento Selado .............................................................. 30
Imagem 2.3.a Mancal de Rolamento em banho de Óleo ............................................ 31
Imagem 2.4.a Mancal de Deslisamento ..................................................................... 32
Imagem 2.4.1.a Mancal Plano .................................................................................... 32
Imagem 2.4.2.a Mancal de Guia ................................................................................. 32
Imagem 2.4.3.a Mancal de Escora ou Axial ................................................................ 33
Imagem 2.5 Entrada de lubrificante para mancal ....................................................... 33
Imagem 2.6.a lubrificação de mancal por Copo de Graxa ........................................... 35
Imagem 2.7.a Copo Conta Gotas ............................................................................... 36
Imagem 2.8.a Caixa de Engrenagem Fechada e Redutora de Velocidade ................... 37
Imagem 2.9.a Engrenagem Aberta ............................................................................. 37
Imagem 2.10.a Ilustração de Sistema Hidráulico ........................................................ 38
Imagem 2.13.a Imagem de Sistema de Lubrificação Centralizada ............................... 39

6
Sumário

Resúmo .......................................................................................................................... 05
Lista de Imagens ............................................................................................................ 06
Introdução ...................................................................................................................... 08
Capítulo I ....................................................................................................................... 09
1.1. Conceito de Lubrificação ........................................................................................ 09
1.2 Conceito de Lubrificante ......................................................................................... 09
Conceito de Maquinas ................................................................................................... 09
1.3 Comceito de Motores .............................................................................................. 10
Capítulo II ...................................................................................................................... 10
1. Classificação de Maquinas ........................................................................................ 10
1.1 Maquina Automática ............................................................................................... 10
1.2 Maquina Automática(Manual)................................................................................. 11
Capitulo III .................................................................................................................... 11
2. Clasificação de Motores ............................................................................................ 11
2.1 Ciclomotor Otto ...................................................................................................... 11
2.2 Ciclomotor Diesel .................................................................................................... 12
2.3 Ciclomotor Brayton ................................................................................................. 13
Capitulo IV .................................................................................................................... 14
3. Motores quanto suas Construção ............................................................................... 14
Capitulo V ..................................................................................................................... 15
4. Divisão de Motores quanto seus Elementos ............................................................. 15
4.a Motor Rotativo ......................................................................................................... 15
4.b Turbina a Gás .......................................................................................................... 16
4.c Motor Wankel ......................................................................................................... 16
4.d Motor Quasiturbine ................................................................................................. 17
Capitulo VI ................................................................................................................... 17
5. Regime de Lubrificação ............................................................................................ 17
5.1 Conceituando Regimes de Lubrificação ................................................................. 18
5.1.1 Regime por Gravidade ou Mnual ........................................................................ 18
5.1.2 Regime por Capilaridade ..................................................................................... 19
5.1.3 Regime por Salpico .............................................................................................. 19
5.1.4 Regime por Imersão ............................................................................................ . 21
5.1.5 Regime por Sistema Forçado ................................................................................ 22
5.1.6 Graxa ................................................................................................................... 22
5.1.7 Sistema de Lubrificação Hidrodinâmca .............................................................. 23
5.1.8 Sistema de Lubrificação Marginal ....................................................................... 23
5.1.9 Sistema de Lubrificação Elastohidrodinâmica ................................................... 24
5.1.10 Sistema de Lubrificação Mixta .......................................................................... 24
Capitulo VII .................................................................................................................. 25
1. Funções da Lubrificação ........................................................................................... 25
Capitulo VIII .................................................................................................................. 25

7
1. Classificação dos Lubrificantes ................................................................................. 25
1.a Quanto a sua Viscosidade ....................................................................................... 26
1.b Quanto ao Serviço .................................................................................................. 27
1.c Quanto a sua Origem ............................................................................................... 28
1.c.1 Óleo Mineral ........................................................................................................ 28
1.c.2 Óleo Vegetal ........................................................................................................ 28
1.c.3 Óleo Animal .......................................................................................................... 28
1.c.4 Óleo Sintético ....................................................................................................... 28
Capitulo IX ................................................................................................................... 29
3. As Graxas ................................................................................................................. 29
3.1 Conceito .................................................................................................................. 29
3.2 Tipos de Graxas ....................................................................................................... 29
3.2.1 A base de Lítio ...................................................................................................... 29
3.2.2 A base de Aluminio .............................................................................................. 29
3.2.3 A base de Cálcio .................................................................................................. 29
3.2.4 A base de Sólidos ................................................................................................. 29
3.2.5 A base de Bário ..................................................................................................... 29
3.2.6 Graxa Mixta ......................................................................................................... 29
Capitulo X ..................................................................................................................... 30
1. Manutenção .............................................................................................................. 30
1.1 O que é Manutenção de Máquinas e Equipamentos Industriais ............................ 30
2. Focos de uma Lubrificação ....................................................................................... 31
2.1 Mancais de Rolamento ............................................................................................ 31
2.1.a Procedimentos para uma Lubrificação ................................................................ 31
2.1.b Problemas com o Excesso de Fluido Lubrificante ............................................... 32
2.1.c Problemas com o Excesso de Graxas .................................................................. 32
2.1.d Periódo de Lubrificação ....................................................................................... 32
2.2 Mancais de Rolamento Selado ............................................................................... 32
2.2.a Processo de Lubrificação e Montagem ................................................................ 32
2.3 Mancal de Rolamento em Banho de Óleo ................................................................33
2.3.a Padrões de Lubrificação ....................................................................................... 33
2.3.b Período de Manutenção e Lubrificação ............................................................... 33
2.4 Mancais de Deslizamento ....................................................................................... 34
2.4.1 Mancais Planos ..................................................................................................... 34
2.4.2 Mancais de Guia .................................................................................................. 35
2.4.3 Mancais de Escora ou Axial ................................................................................ 35
2.5 Mancal de Deslizamento com pino Graxeiro .......................................................... 35
2.5.a Procedimento de Lubrificação .............................................................................. 36
2.6 Mancal de Deslizamento com Copo Braxeiro ........................................................ 36
2.6.a Procedimento Correto de Manutenção e Lubrificação ........................................ 36
2.7 Mancais de Deslizamento Lubrificado a Óleo ....................................................... 36
2.7.a Métodos para Lubrificação a Óleo dos Mancais Planos ...................................... 37
2.7.b Furo de Óleo ......................................................................................................... 37
2.7.c Pino de Óleo .......................................................................................................... 38

8
2.7.d Copo com gulha ou Vareta ...................................................................................38
2.7.e Copo com Mecha ..................................................................................................38
2.7 f Copo Conta Gotas ................................................................................................. 38
2.7.g Por Colar ou Anel ................................................................................................. 38
2.7.h Lubrificação por Estopa ....................................................................................... 38
2.7.i Por Circulação ....................................................................................................... 38
2.8 Caixa de Engrenagem Fechada e Redutora de Velocidade ..................................... 38
2.9 Engrenagem Aberta ................................................................................................ 39
2.9.a Lubrificação .......................................................................................................... 39
2.10 Sistema Hidraulico ................................................................................................ 40
2.11 Prisma, Barramento e Guia .................................................................................. 40
2.12 Cabo de Aço .......................................................................................................... 41
2.13 Lubrificação Central .............................................................................................. 41
Capitulo XI .................................................................................................................... 42
3. Turbinas e sua Lubrificação ...................................................................................... 43
3.1 Instalação de Turbina de Reação ............................................................................ 44
3.2 Utilização ................................................................................................................ 44
3.3 Sistema de Lubrificação .......................................................................................... 44
3.4 Requisitos do òleo para Turbinas .......................................................................... 44
3.4.a Viscosidade ......................................................................................................... 45
3.4.b Ferrugem ............................................................................................................ 46
3.4.c Emulsificação ....................................................................................................... 46
3.4.d Desemulsificação ................................................................................................. 46
3.4.e Espuma ................................................................................................................ 46
3.4.f Oxidação ............................................................................................................... 46
3.4.g Formação de Borra ............................................................................................... 46
3.4.h Acidez .................................................................................................................. 46
3.5 Purificação dos Óleos ............................................................................................. 46
3.5.a Decantação e Filtragem ........................................................................................ 47
3.5.b Purificação por Centrifugação .............................................................................. 47
3.5.c Purificação Continua ............................................................................................. 47
3.5.d Purificação Parcial ................................................................................................ 47
3.5.e Substituição parcial do óleo .................................................................................. 47
3.6 Lubrificação ............................................................................................................ 47
3.6.a A formação de Erspuma no Óleo .......................................................................... 48
3.7 Turbina a Vapor ...................................................................................................... 48
3.7.a Ação ...................................................................................................................... 48
3.7.b Reação .................................................................................................................. 48
3.8 Acessórios Essenciais das Turbinas ........................................................................ 48
3.8.a Selo de Vedação ................................................................................................... 48
3.8.b Acoplamento ....................................................................................................... 48
3.8.c Reguladores ......................................................................................................... 48
3.9 Sistema de Lubrificação .......................................................................................... 48
3.9.a Variando Conforme a Capacidade ....................................................................... 49

9
3.9.b Pequenas ............................................................................................................. 49
3.9.c Média ................................................................................................................... 49
3.9.d Grande ................................................................................................................. 49
3.9.e Bomba Principal e Auxiliar .................................................................................. 49
3.9.f Refrigeradores de Óleo ........................................................................................ 49
3.9.g Ventilação ............................................................................................................ 49
3.9.h Ventilação Natural ............................................................................................... 49
3.9.i Ventilação a Vácuo ................................................................................................ 49
3.9.j Desumificador ....................................................................................................... 49
3.10 Óleo Lubrificante para Turbina a Vapor ............................................................... 49
3.10.a Oxidação ............................................................................................................ 50
3.10.b Emulsão ............................................................................................................. 50
3.10.c Borra .................................................................................................................. 50
3.10.d Espuma .............................................................................................................. 50
3.10.e Ferrugem ........................................................................................................... 50
3.10.f Contaminantes Sólidos ....................................................................................... 50
3.10.g Calor ................................................................................................................... 50
3.11 Caracteristicas do Óleo ......................................................................................... 50
3.11.a Condições do Óleo Usado .................................................................................. 51
3.12 Métodos Principais ............................................................................................... 51
3.12.a Full Flow ............................................................................................................. 51
3.12.b By Pass ............................................................................................................... 51
3.12.c Tânque de Purificação ........................................................................................ 51
3.13 Princípio da Purificação ......................................................................................... 51
Capitulo XII ................................................................................................................... 52
1. Planejando a Manutenção ......................................................................................... 52
2. Identificando Funções Básicas da Manutenção ......................................................... 53
3. Plano de Gestão de Manutenção ............................................................................... 54
PGCM Plano de Gestão e Controle de Manutenção ..................................................... 54
Conclusão ...................................................................................................................... 55
Revisão Bibliográfica .................................................................................................... 55

10
Introdução

Em qualquer procedimento de manutenção de equipamentos algumas


abordagens são de grande relavância para o operador: lubrificação e lubrificante, quais
ocorrencias são observadas quando o processo de manutenção não é efetuada com
precisão e quais procedimentos devem ser adotados no ato da manutenção. Dando foco
no assunto de lubrificação de maquinas e motores, procuramos mostrar os prejuisos de
uma lubrificação equivocada e que pode trazer grandes prejuizos á uma equipamento
Ao longo do tempo a lubrificação de maquinas e motores deixou de ser
exclusividade dos fabricante que queriam manter suas tecnologias segregada aos seus
pátio industriais com o pretexto e a ganância de ganhar mais divisas com estes
procedimentos. Com o forte crescimento e expansão industrial, os fabricantes de muitos
equipamentos se viram forçados a transmitir os conhecimentos de praticas e normas de
manutenção com o intúito de minimizar as perdas de elementos de seus equipamentos,
para outros pátios, tornando assim muito mais barato e viavel uma lubrificação não
tendo mais a necessidade de interromper um processo de produção para tal
procedimento.
Este trabalho tem a intenção de se tornar uma referência para novos proficionais
de mecanica de manutenção que queiram tomar conhecimento dos procedimentos de
lubrificação.

11
Capitulo I
1.CONCEITOS
1.1. Conceituando Lubrificação 
Nada mais é que pomover, com o auxilio de fluido lubrificante, a formação de
revestimento protetor em componentes e superficies fixas e móveis em constante
trabalho, tendo como finalidade a redução dos atrítos e desgastes, permitindo sua
separação parcial ou total. Auxiliando na separação das superficies, esta pelicúla
também permite a retirada do calor e dos detritos potencialmente gerados nos atritos das
superficies do sistema. Este produto lubrificante pode ser constituido por uma variedade
de substâncias, podendo ser sólidos, liquidos ou gasosos, puros ou com misturas.

1.2. Conceituando lubrificante


É qualquer substância que, derivada ou não do petróleo, pode se utilizada para
reduzir atritos entre duas superficies móveis ou uma movel e outra fixa, evitando assim
o desgaste de ambas.
1.3. Conceito de Maquina
É qualquer aparelho que faça uso de energia e trabalho, com o fim de alcançar
um abjetivo preestabelecido. Para a física, máquina é qualquer equipamento que tenha a
capacidade de alterar a direção e a intensidade de uma força, fazendo uso, para isso, do
trabalho.
Imagem 1

12
1.4. Conceito de Motor
È qualquer dispositivo capaz de transformar qualquer energia em energia
mecânica, de tal maneira que poça provocar movimento, seja em uma máquina ou em
um veiculo.
Obs: O que, ora se trata de motor, no âmbito da fisiologia, motor pode estar se referindo
á músculos e habilidades dos movimentos dos músculos, a exemplo de coordenação
motora.
Imagem 2

13
Capitulo II
1. Classificação de maquinas
Elas podem ser manuais e automáticas.
1.1 Maquinas automáticas
São todas aquela que dependem de fonte externa para que poça funcionar; como
a energia elétrica ou térmica, entre outras.
Imagem 3

1.2 Maquina manual


Diferencia-se das automáticas por necesitare da ação permanente de um
operador para executar sua tarefa.
Imagem 4

14
Capitulo III
2. Classificação dos motores
2.1 Ciclo motor de Otto
Este equipamento destaca-se por ser de quator tempos e sua ignição é feita por
faíscas, foi construido e adaptado para automóveis e motocicletas.

Imagem 2.1.a

15
* Fato relevante
Nikolaus August Otto (10 de Junho de 1832,  Colônia, 26 de Janeiro de 1891)
foi ele o inventor do motor de combustão interna do ciclo de Otto (motor a gasolina).
2.2 Ciclomotor Diesel
Bem diferente do ciclo Otto, ele diferencia-se pela sua ignição ser por
compressão; quer dizer que o ar comprimido e o primeiro fluido de trabalho, sem haver
mistura com o combustivel até o aquecimento do ar comprimido.
Imagem 2.2.a

16
Fato relevânte*
A criação do primeiro modelo do motor a diesel que funcionou de forma
eficiente data do dia 10 de agosto de 1893. Foi criado por Rudolf Diesel, em Augsburg,
Alemanha, e por isso recebeu este nome. Alguns anos depois, o motor foi apresentado
oficialmente na Feira Mundial de Paris, França, em 1898. O combustível então utilizado
era o óleo de amendoim, um tipo de biocombustível obtido pelo processo de
transesterificação.
*Compilação de leitura para ilustração do trabalho.
2.3 Ciclo Brayton Este aparelho foi desenvolvido e adaptado para trabalha em turbinas
a gás. Em relação aos demais possui cinco características que o torna especial. Este
motor trabalha em regime de escala permanente; isso por que a transferência do calor,
compressão, exaustão e a expansão são processados em diferentes câmaras ao mesmo
tempo.
Figura 2.3.a

17
*Fato relevante A primeira versão deste aparelho aconteceu em 1791; trazido a
conhecimento e operação por John Barber. Em 1840 o físico inglês James Prescott
desenvolveu melhorias, no campo teórico da termodinâmica. Só em 1872 foi patenteado
por Jeorge Brayton com o nome de Ready Motor.
Obs: Revisando outras leituras encontramos apontamentos dando conta da classificação
de motores segundo sua construção. Como a termodinâmica é praticamente a mesma
dos demais, com exceção do ciclo Brayton, faremos uma rápida abordagem sobre.
Capitulo IV
3. Motores Quanto sua construção
Eles se classificam como Motor alternativo, Motor quatro tempos e motor dois tempos.
Imagem 3.a
Motor Alternatívo

18
Imagem 3.b
Motor quatro tempos

Imagem 3.c – Motor dois tempos

19
Capitulo V
4. Divisão de motores quanto aos elementos
São eles: Motor rotativo, Turbina a gás, Motor Wankel e Quasiturbine
Imagem 4.a – Motor rotativo

20
Imagem 4.b – Turbina a gás

21
Imagem 4.c – Motor Wankel

22
Imagem 4.d – Motor Quasiturbine

23
Capitulo VI
5.Regimes de lubrificação
Assim como a lubrificação tornou-se a pratica mais importânte no seguimento
da mecânica automotiva, tornou-se imprescindivel na ativideade mantenedora de
equipamentos pesados , de maquinas e motores industriais, buscando, como alvos os
componentes isolados. E é ela quem garante a diminuição dos atritos de todas as partes
móveis de um equipamento e proporciona o bom desempenho dos mesmos, submetidos
á ela por um longo tempo. E dentro desta abordagem a lubrificação divide-se
basicamente em seis regimes á saber:
Regime de lubrificação por gravidade, Regime de lubrificação por capilaridade,
Regime de lubrificação por salpico, Regime de lubrificação por imersão
Regime de lubrificação por sistema forçado e Regime de lubrificação por graxa.
Revisando outras leituras pudemos identificar outros regimes de lubrificação,
exposto a parti deste ponto:
Regime de lubrificação hidrodinâmica, Regime de lubrificação marginal, Regime de
lubrificação elastrohidrodinâmica e Regime de lubrificação mixta
No instânte em que duas superficies passam a ter movimentos relativos entre si,
existira entre ambas o que a mecânica determinou de atrito, passando a assumir traços
bem parecidos em relação a ruosidade das superficies envolvidas e também da distância
que há entre ambas. A definição do protocolo de lubrificação de maquinas e motore
industriais se dá pela distância existente entre as superficies deslizantes e as
rugosidades, que se combinam com as superficies de deslizamento.

5.1 Conceituando os regimes de lubrificação


5.1.1 Por gravidade ou manual
É um procedimento realizado com o auxilio de um equipamento de nome
almotolias, ou copos conta gotas. Este procedimento não tem mostrado ser muito
eficiênte no quesito homogeneidade na canada de fluido junto as peças moveis. Na
contramão das almotolias temos o procedimento chamado de conta gotas, que
oportuniza a uma grande vantagem em relação ao sistema supra citado; que é sua
regulagem nas quantidades do óleo ou graxa aplicado um componente qualquer.
Imagem 5.1.a

24
5.1.2 Por capilaridade
Aqui falamos de dois procedimentos muito parecidos um com o outro. Para um
daremos o nome de copo de mechas que faz uso de um pavio para levar o fluido ao local
a ser lubrificado e o outro denomina de almofada ou estopa onde ambas são enxarcadas
de óleo luibrificante e depositada proximo a peça que será lubrificada. Em ambos os
casos, o sucesso da lubrificação estara dependendo da temperatura e viscosidade dos
fluidos.
Imagem 5.2.a.

25
5.1.3 Por salpico
Neste sistema o fluido, é depositado em um recipiênte que será coletado e
pulverizado em componentes móveis. Este procedimento é muito mais adaptado para
motores de pequeno porte como os cortadores de gramas, motores de popa de pequenos
barcos e motores de podas de arvores, não tendo qualquer utilidade em motores
automotivos, em razão da grande quantidade de fluido lubrificante que é despensado
para o sistema automotor em rlação aos pequenos dispositivos.
Imagem5.3.a

26
5.1.4 Por imersão
Este processo, caracterizado pela imersão de parte de um dos elemento da
maquina ou motor, em óleo lubrificante, depositado em recipiente, que fará
adistribuição do fluido por borrifamento, utilizando prar isto as ranhuras existente no
proprio elemento. Frizamos que esta manobra também é conhecído por banho de óleo.
Cabe informar que o monitoramento do nível dos fluidos lubrificantes, seja mineral ou
sintético, deve ser constante pois os oléos servem como agentes de resfrgerio para os
componentes. Esta lubrificação é comumente recomendada para mancais de rolamentos
de eixos orizontais e engrenagens de caixa de marcha.
Imagen 5.4.a

27
5.1.5 Por sistema forçado
Neste sistema há duas formas, bem semelhantes porem, com denominações
diferentes que fazem o mesmo processo de lubrificação; utilizando-se de uma bomba
que retira o fluido de um recipiente para leva-lo ao ponto de lubrificação. Denominado
de lubrificação por perda é recomendado para lubrificar cilindros de compressores e
mancáis. A outra maneira de lubrificação deste sintema e conhecido por circulação.
Acontece que este fluido deve retornar ao recipiente onde ficara armazenado para
reutilização. Cabe salientar que o fluido que serve de lubrificante, neste sistema,
também serve para resfriamento das peças e componentes de um motor.

Imagem 5.5.a

28
5.1.6 Por graxa
Muitos e diferentes, são as formas de se aplicar este lubrificante. Assim como
pode ser centralizada, pode ser automatizada de um único ponto. Pode ser manual; para
isso fazendo uso de pinceis, ou de instrumento conhecido por pistola de graxa, que é o
mais comum.
Imagem 5.6.a – Bomba de graxa

29
5.1.7 Lubrificação hidrodinamica (**)
A lubrificação hidrodinâmica é considerada uma das áreas mais
importantes da tribologia*. Este tipo de lubrificação ocorre quando duas superfícies em
movimento relativo são separadas por uma película de um fluido lubrificante. O regime
de lubrificação hidrodinâmica acontece quando a espessura do filme de fluido
lubrificante entre as superfícies deslizantes é maior que três vezes a rugosidade
combinada das duas superfícies. Sua conceituação e caracterização é atribuída a três
pesquisadores: Nicolai Petrov (1836-1920), Beauchamp Tower (1845-1904) e Osborn
Reynolds (1842-1912). Eles perceberam que o mecanismo que existe neste tipo de
lubrificação não era devido à interação mecânica de superfícies sólidas, como se
acreditava na época, mas sim devido ao filme de fluido que as separava - este é o
aspecto fundamental da lubrificação hidrodinâmica. Os fundamentos teóricos e
experimentais foram firmemente estabelecidos num curto período de tempo, entre 1883-
1886. Todavia, foi o físico britânico Osborne Reynolds (1842 - 1912) que traduziu os
resultados experimentais em linguagem.
5.1.8 Lubrificação marginal (**)
É a forma mais extrema de lubrificação. Isto acontece quando a espessura do
filme de fluido lubrificante entre as superfícies deslizantes é menor que a rugosidade
combinada das duas superfícies. Neste caso existe contato metal/hidraulico e a força de
sustentação da carga é suportada pelo contato entre as asperezas lubrificadas. Neste caso
não existe pressão hidrodinâmica, mas sim pressão devido ao contato entre as asperezas
das duas superfícies. Neste regime o comportamento da junta lubrificada não é

30
completamente governado pela equação de Reynolds e aplica-se os conceitos de contato
mecânico as interações entre as asperezas. Este tipo de regime de lubrificação acontece
devido a dois motivos: Carga excessiva ou uma baixa velocidade relativa entre as
superfícies. Geralmente causa danos às superfícies e falha prematura da peça em
questão.
5.1.9 Lubrificação Elastohidrodinâmica (**)
Para o contato entre corpos não conformes ou altas pressões de contato o filme
hidrodinâmico não suporta todo o carregamento da junta lubrificada. Os corpos em
contato deformam-se dentro da zona elástica, como em contato Hertziano, e a carga é
parcialmente suportada também pela material. Nestas condições, a viscosidade do fluido
tende a aumentar significativamente. A condição de lubrificação elastohidrodinâmica
pode gerar a separação completa entre as superfícies, provendo filmes de espessura
entre 0.025 e 1.25 μm, entretanto é muitas vezes relacionada com uma condição de
lubrificação mista, onde existe contato entre parte das asperezas. O mecanismo de
lubrificação EHD é normalmente encontrado em sistemas mecânicos sujeitos a maiores
esforços e maiores velocidades, como mancais de rolamento, engrenagens, mecanismos
came-seguidor, CVTs toroidais, entre outros
5.1.10 Lubrificação Mixta (**)
Para cada procedimento uma classificação, assim deve ser feito para que
não se confunda os processos, como o que acontesse ao classificar os metodos marginal
e hidrodinâmico. O profissional que conhece os equipamentos, identifica que uma
considerável proporção de mancais pode trabalhar com uma mistura de ambos os
mecanismos ao mesmo tempo. Um mancal hidrodinâmico pode ter algumas regiões de
suas superfícies de deslizamento muito próximas, onde interações superficiais e
lubrificação marginal contribuem para o atrito total do mancal e as características de
desgaste das mesmas são superpostas às das regiões de lubrificação hidrodinâmica. Este
modo de lubrificação é encontrado em engrenagens, mancal de esferas (rolamento),
retentores e até mesmo em mancais de deslizamento convencionais. Hoje é reconhecido
que é difícil eliminar os efeitos da lubrificação hidrodinâmica em experimentos com
lubrificação marginal e efeitos 'marginais' ocorrem em experimentos de lubrificação
hidrodinâmica mais frequentemente do que é geralmente reconhecido. Isto indica a
importância crescente do reconhecimento e estudo do regime de lubrificação mista. Este
regime de lubrificação acontece quando a espessura do filme lubrificante é entre uma e
três vezes maior que a rugosidade combinada das duas superfícies. Neste caso parte da

31
peça (mancal) opera no regime hidrodinâmico e parte no regime marginal. 

(**) Leitura revisada e compilada para ilustração deste trabalho .

Capitulo VII
1. Principais funções dos lubrificantes
Tudo começa pela gestão de lubrificação, quando há a seleção e aquisição correta do
fluido lubrificante. Além dos atritos e uma menor disipação de energia na forma de
calor, o arrefecimento da temperatura pois os fluidos foncionam como refrigeradores,
os çubrificantes promove a redução dos rúidos e vibrações assim como a redução das
corrozões ou desgastes, atuando na recepção e remoção dos contaminantes impedindo
suas ações nocivas ao equipamento,(detergência e dispersância).

Capitulo VIII
1. Classificação dos lubrificantes
1.a. Quanto á viscosidade
Quando qualquer liquido muda seu estado do repouso para o estado de
movimento, acontece o que se chama de resistência. Assim acontece com os
lubrificantes quando são expostos ao regime dos atritos. E foi em função dos atritos que
se desenvolveu técnicas para auferir a viscosidade dos lubrificantes.
A classificação de uma viscosidade é elaborada pela norma SAE(Society of
Automotive Engineers) Sociedade dos engenheiros automotivos, que é o órgão
normatizador, que define sua classificações de acordo com as necessidades dos
equipamentos. Normalmente são reconhecidos por números com 2 algarismos(Para os
fluidos lubrificantes de equipamentos a explosão). A norma informa que quanto maior
for este número, maior será sua viscosidade.
Seguindo este padrão, foram criados os seguintes lubrificantes, também
classificados de monográus ou multiviscosos: SAE5, SAE10, SAE20, SAE30, SAE40,
SAE50 e outros mais.
Em função das mudanças de temperaturas, outros fluidos lubrificantes foram
desenvolvidos. São chamados de multiviscosos e multigráus com apresentação
diferente dos supracitados acima. Estes óleos tem classificação de acordo com baixas
temperaturas, possuindo 2 números, só que um deles seguido pela letra W(Winter),
inverno em inglês. Como exemplo temos: SAE 20W 40, SAE 20W 50, etc...

32
1.b. Classificação quanto ao serviço
API(American Petroleum Inatitute) é o órgão responsável por desenvolver uma
identidade para cada lubrificante em relação ao serviço de cada um.
(*) A norma API classifica o óleo lubrificante quanto ao serviço prestado por
eles (motores que atendem). Sua classificação se dá sempre pela sigla API seguida da
letra S (service) e outra que vai de A até L atualmente. Quanto mais avançado for a
segundo letra, melhor é o lubrificante em termos de serviço, ou seja, atendem a todos os
motores fabricados até hoje. Ex: API SA, SB, SC, SD, SE, SF, SG, SH, SI, SJ e SL.
(*) Os óleos SA não possuem aditivação e atendem apenas aos motores muito
antigos, fabricados antes da década de 50. Os óleos SL são indicados a todos os motores
fabricados até hoje. Lembre-se, quanto maior o avanço da segunda letra, mais caro é o
óleo.
Se você tem um carro da década de 80, por exemplo, não necessita utilizar óleos
SJ ou SL. Logicamente não trarão problemas, mas seria como se quisesse colocar uma
tachinha com uma marreta.
Veja abaixo algumas das classificações: (**)
SF: De 1980 a 1989;
SG: De 1989 a 1994;
SH: De 1994 a 1996;
SI: De 1996 a 1998;
SJ: De 1998 a 2000;
SL: De 2000 aos dias atuais.
(*) Essa classificação somente é válida para os motores a álcool e a gasolina. Motores
diesel são classificados pela sigla API + C + A a F.
(*) ASTM (American Society for testing of Materials) Associação Americana para
prova de materiais, que regula os métodos de ensaio e limites de desempenho dos
lubrificantes.
(*) Dados revisados e compilados para ilustração e conhecimento deste trabalho.

1.c Classificação dos óleos quanto a sua origem

Neste referencial os óleos estão divididos em quatro classes a saber: Óleos


minerais, Óleos vegetais, Óleos animais e Óleos sintéticos.

33
1.c.1 Óleos minerais são obtidos a partir do petróleo e, de acordo com a estrutura
molecular , podem ser parafínicos e naftênicos.
1.c.2 Óleos vegetais são todos extraídos de sementes como girassol, milho, babaçu,
soja, dendê, mamona, etc...
1.c.3 Óleos animais são extraídos de animais como a baleia, o cachalote, o bacalhau e
etc...
1.c.4 Óleos sintéticos São todos os produzidos em industriais químicas, utilizando para
isso, substâncias orgânicas e inorgânicas; que podem ser o silicone, éteres, resinas,
glicerinas, etc...
Imagem 2.a

Imagem 2.b

Obs:
Dos materiais citados a cima, somente os óleos minerais são os mais empregados nas
industrias. Enquanto que os sintéticos, mesmo de grande eficiência, por seu alto custo,

34
raramente são aplicados.

Capitulo IX
3. As graxas
3.1 Conceito
São compostos semi-sólidos elaborados por uma mistura de óleos, aditivos e
agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à base de alumínios, cálcio, sólido,
lítio e bário, são empregadas onde não há recomendação de óleos.
Segundo a ASTM, no padrão D-288-61, pondera a graxa lubrificante, um extrato
de sólido a semifluido procedente da dispersão de agente espesso em um liquido
lubrificante.
Graxa = espessante + liquido lubrificante + aditivo
3.2. Tipos de graxas
# Á base de alumínio: macia; quase sempre filamentosa resistente a água, boa
estabilidade estrutural em uso, podendo ser utilizada em temperaturas até 71ºC. É
recomendada em mancais de rolamentos de baixa velocidade e em chassis.
# Á base de cálcio: vaselina; resistente à água, boa estabilidade estrutural quando em
uso, facilmente aplicada com pistola, podendo ser utilizada em temperaturas de 77ºC.
Muito recomendada em lubrificação de chassis e bomba d’água.
# Á base de sólidos: Geralmente fibrosa; não resiste a água mas com boa estabilidade
quando utilizada, podendo ser utilizada em temperaturas de 150ºC. Muito recomendada
para mancais de rolamentos, mancais de rodas, juntas universais, etc...
# Á base de lítio: Vaselinada; de boa estabilidade quando em uso, resistente a
água, pode trabalhar em temperaturas de 150ºC. É recomendado em veículos
automotores e aviação.
# Á base de bário: Todas as características se igualam com a graxa de lítio.
# Graxa mista: é formada a partir da mistura de sabões; assim temos graxa a base de
sólido- cálcio e sólido-alumínio.
Assomando-se a estas estão ainda as graxas especiais e sintéticas.

Imagem 3.2.a

35
Capitulo X
1. A Manutenção
1.1 O que é manutenção de máquinas e equipamentos industriais?
Tudo que existe neste mundo, requer certo grau de cuidado, mesmo que o objeto
deste processo tenha vida curta.
Falar de lubrificação sem pensar em manutenção preventiva e gestão de
lubrificação é transformar a vida útil de algo de grande valor dentro de um processo.
É o conjunto de ações que permitem diagnosticar o desempenho habitual de
máquinas e equipamentos, assim como das instalações de uma indústria. Essas ações
determinam o bom andamento de atividades relativas á restauração, e conservação, na
prevenção e mesmo substituição de elementos e até de equipamentos. Não podemos
esquecer que todos estes procedimentos, constituem técnicas, que estão ligadas umas as
outras, na linha de produção dos mais variados segmentos.
Segundo a ABNT (NBR 5462/1994), temos como conceito de manutenção
o: conjunto de ações técnicas e administrativas que tange como um todo o ramo e área
industrial como um sistema único que destina manter ou recolocar um equipamento,
instalação ou maquinário de um determinado setor, ou seja, sua principal função
é manter em ordem o funcionamento dos equipamentos através de intervenções corretas
e oportunas. (**)
(**) Dado compilado para ilustração deste trabalho.

Em uma visão bem mais ampla, manutenção de maquinas, motore e


equipamentos industriais são procedimentos adequados para manutenção da vida útil
destas ferramentas, tornando mais longínquas, reduzindo as muitas manutenções
corretivas com possíveis paradas nos processos de produção de uma fabrica ou
indústria. Os procedimentos nos permite equacionar os custos com reparos.

36
Segundo a Oil Brasil, um processo de lubrificação correto, com fluido
qualificado, deve ser mais que um trocar de óleo lubrificante ou a escolha dos melhores
produtos para este processo, deve ser um compromisso com a qualidade do desempenho
do aparelho, buscando reduzir custos e maior eficácia no processo produção de uma
indústria. E vai mais a diante em afirmativas de que o mais importante na manutenção
com foco em lubrificação é absoluto controle da contaminação, fazendo as seguinte
recomendações:

1º A limpeza dos reservatórios que deverão receber os lubrificantes novos, devem estar
devidamente limpos, evitando a geração de mais películas de contaminação.

2º Os locais escolhidos para armazenagem, devem estar livres de possíveis


contaminações; de preferência em locais ventilados e cobertos, protegidos do calor, da
água, poeiras e ácidos.

2. Focos de uma lubrificação em maquinas e equipamentos industriais (**)

2.1 Mancais de Rolamentos


2.1.a Procedimentos para uma lubrificação:
Seguindo as melhores práticas e técnicas, antes de iniciar a lubrificação com
com qualquer semi-sólido, deve-se limpar os pinos graxeiros, prevenindo a penetração
de partículas abrasivas que venham a danificar os mancais.

Imagem 2.1.a

37
2.1.b Problemas com o Excesso de lubrificante:
Obrigatoriamente, o excedente de lubrificante nos elementos deste mancal deve
ser evitado, por ser bastante danoso, assim como promove o desperdício, impactando
nos custos. Os níveis do lubrificante deve estar em torno de 1/3, que deve ser o mínimo
a 2/3, o máximo de todo o elemento a ser lubrificado. A quantidade de graxa a ser
colocada em geral, deve ser suficiente para preencher de 1/3(mínimo) a 2/3(máximo)dos
espaços vazios do rolamento. O produtos mais recomendado para mancais de
rolamentos na lubrificação geral e em circunstâncias normais deve ser graxa a base de
sabão metálico de lítio, NLGI-2 (consistência 2).
2.1.c Problemas com o excesso de graxa:
O excesso de graxa neste equipamento, acarreta um acréscimo de temperatura
no elemento que não pode ultrapassar a 90º C. Ao repetir o processo de lubrificação, as
porções, em gramas, devem ser equivalentes a 0,005 x D x B, onde o D significa
diâmetro em m e B e a largura do rolamento em m.
2.1.d Período de lubrificação:
Para os mancais de rolamentos de motores elétricos, o período e de 30 dias,
enquanto que mancais de rolamentos o período não pode ultrapassar de 15 dias, sob
pena de perdas de elementos. As orientações a cima valem para condições de perfeita
normalidade, no entanto, se as situações de uso forem severas, os intervalos de
subornações devem ser analisados com mais atenção.
Obs: No caso de um mancal possuir dreno, este deverá ser recolhido, por alguns
minutos, durante o período de lubrificação para a saída do excesso de lubrificante.

2.2 Mancais de rolamentos selados


No momento de cada revisão, os mancais de rolamento selado deverão estar
todos desmontados, higienizados, e revisados se as pistas, espaçadores, e os elementos
rolantes mostram problemas mecânicos ou se as folgas estão nos padrões toleráveis.
2.2.a Processo de lubrificação e Montagem: Para maior segurança no processo de
lubrificação deste elemento, o local deve ser isento de poeiras, onde devera ser feita a
remoção de todo o lubrificante. A operação limpeza deverá ser feita em local totalmente
isento de poeira, retirando-se a graxa velha dos elementos do mancal. Caso o mancal
não seja montado logo após a limpeza, devemos guardá-lo lubrificado e coberto , a fim
de livrá-lo de qualquer impureza. A quantidade de graxa para os mancais selados é igual
a recomendada para os mancais de rolamentos com pinos graxeiros.

38
Imagem 2.2.a

2.3 Mancais de rolamentos em banho de óleo

2.3.a Padrões de lubrificação:


No caso destes mancais, que tecnicamente estão imersos em óleo, a orientação é
para que o nível máximo de óleo esteja próximo do centro do elemento rolante inferior e
que o nível mínimo permita a ligeiramente imerso, sem perda dos mesmos.
2.3.b Período de manutenção do lubrificante:
Para os mancais de rolamento em banho de óleo, recomenda-se um nível
máximo até o centro do elemento rolante inferior e um nível mínimo de maneira que o
elemento rolante inferior fique ligeiramente imerso no óleo. Para que esta lubrificação
esteja sempre ativa torna-se necessário uma verificação de níveis a cada 8 horas, e se
necessário que se faça a complemento do lubrificante. Enquanto que sua troca,por
completo deve ser feita a semestre caso não haja severidade de uso.

39
Imagem 2.3.a

2.4Mancais de deslizamento
Os mancais de deslizamento podem ser subdivididos em:

Imagem 2.4.a

2.4.1
Mancais planos ou radiais que ainda podem ser mancais de bucha, semi-mancais,
mancais bi - partidos, mancais de quatro partes.
40
Imagem 2.4.1.a

2.4.2 Mancais de guia.

Imagem 2.4.2.a

2.4.3 - Mancais de Escora ou Axiais.

41
Imagem 2.4.3.a

2.5 Mancais de deslizamento com pinos graxeiros


# Procedimentos de lubrificação:
Como frisado anteriormente, antecipando-se á qualquer procedimento de
lubrificação de qualquer elemento, devemos observar as entradas de lubrificantes,
procedendo primeiro com a devida higienização desses pontos, no intento de se evitar a
penetração de agentes abrasivos que possam danificar os elementos do mancal. Sua
limpeza e lubrificação devem ser diária.
Imagem 2.5.a

2.6 Mancais de deslizamentos com copos graxeiro

42
# Procedimento correto de manutenção do lubrificante:
Em períodos regulares, o abastecimento do lubrificante deve ser recomposto, de
preferência novo.
Imagem 2.6.a

2.7 Mancais de deslizamento lubrificados a Óleo

2.7.a Os métodos encontrados para a lubrificação a óleo dos mancais planos são:
(**)
2.7.b Furo de óleo - Lubrificar com almotolia, diariamente.
2.7.c Pino de óleo - Lubrificar com pistola para óleo, diariamente.
2.7.d Copo com agulha ou vareta - Mantê-lo cheio de óleo.
2.7.e Copo com mecha - Mantê-lo cheio de óleo.
2.7.f Copo conta gotas - Mantê-lo cheio de óleo.
2.7.g Lubrificação por anel ou colar - Verificar o nível semanalmente. Em geral, o
óleo deve ser drenado semestralmente.
2.7.h Lubrificação por estopa - Manter a estopa embebida de óleo.
2.7.i Lubrificação por circulação - Verificar o nível semanalmente. Em geral, o óleo
deve ser drenado anualmente.

43
Imagem 2.7.a

2.8 Caixas de Engrenagens fechadas e Redutores de velocidade (**)

Nas caixas de engrenagens fechadas ou redutores de velocidade, podemos


encontrar lubrificação por circulação, por banho de óleo e salpico.
Quando as velocidades periféricas são elevadas (superior a 18m/s), a
lubrificação por banho ou salpico não são recomendadas, pois devido a agitação
violenta, ocorre a formação de espuma, aquecimento excessivo e uma conseqüente
perda de potência e oxidação do óleo. Nestes casos, o óleo deve ser circulado por meio
de bombas e injetado sobre as engrenagens antes do engrenamento. Nos redutores, cujo
método de aplicação é por banho de óleo, o nível máximo deve cobrir o dente da
engrenagem que mergulha. Em geral, os fabricantes recomendam que o óleo dos
redutores deve ser drenado semestralmente, porém dependem de cada tipo de serviço.
Nos sistemas de circulação por banho, os redutores geralmente possuem filtros, que
aumentam consideravelmente a vida do óleo. A maioria dos fabricantes recomenda a
drenagem do óleo em tais sistemas. Deve ser feita anualmente, porém dependem de
cada tipo de serviço. O nível de óleo, qualquer que seja o método de lubrificação do
redutor, deve ser cuidadosamente observado a cada 8 horas e completado se necessário.

44
A maioria dos fabricantes de redutores de velocidade, recomendamos óleos minerais
com aditivos EP. Alguns casos, onde se queira reduzir o desgaste dos equipamentos e o
prolongamento do período de troca, utilizam-se óleos 100% sintéticos. Drenar o óleo
corretamente é muito importante. Se não houver drenagem correta, o óleo escoará
deixando a água e sedimentos retidos nas partes mais baixas e onde possam se
estabelecer no sistema. O carter deve ser drenado enquanto o óleo estiver quente e
agitado. De outro modo a poeira e outros elementos produtores de borra, simplesmente
assentam nas partes mais fundas e permanecem no sistema. É como se permitíssemos a
borra assentar em um balde, a fim de obtermos água limpa, e depois jogássemos fora tal
água para ficarmos com a borra.
Imagem 2.8.a

2.9 Engrenagem aberta


2.9.a Procedimento de lubrificação:
Diferente dos demais processos, este pode ser efetuado com instrumentos bem
simples como um pincel ou uma espátula e o lubrificante mais recomendado para estas
caixas são as graxas convencionais ou até mesmo os lubrificantes especiais.

45
Imagem 2.9.a

2.10 Sistemas Hidráulicos (**)

Em um sistema hidráulico, o óleo exerce três funções principais:

1 - Age como elemento transmissor de força;


2 - Minimiza o desgaste das partes móveis do mecanismo;
3 - É um selo para a entrada de ar no sistema.

Quanto ao sistema, três fatores influem na escolha do lubrificante. O primeiro e mais


importante é o tipo de bomba, seguindo-se a pressão e a temperatura de operação. Para
que um sistema hidráulico funcione dentro da normalidade, é necessário que as
tubulações de descarga e de sucção estejam abaixo do nível inferior do óleo no
reservatório, mantendo-se sempre a de sucção abaixo e bem afastada da de descarga,
para que se evite a circulação de bolha de ar. O nível deve ser verificado frequentemente
e completado se necessário. Um período de mudança do óleo e troca ou limpeza de
filtros e telas, devera ser estabelecido para cada caso e operação em particular, levando-
se em consideração que o período de utilidade de um óleo depende também das

46
condições da máquina.
Imagem 2.10.a

2.11 Prismas, Barramentos e guias


A lubrificação neste caso pode ser a graxa ou óleo. Nos dois casos aplicar o
lubrificante recomendado.

2.12 Cabos de Aço e Correntes


Para os cabos de aço e correntes considerar as mesmas recomendações de
Engrenagens Abertas.

2.13 Lubrificação Centralizada (**)


Consiste num reservatório de onde o lubrificante (óleo ou graxa) é
bombeado sob pressão, através de tubos, para os diversos pontos de aplicação. Estes
sistemas são aplicados em máquinas que possuem muitos pontos a lubrificar, ou de
difícil acesso, que utilizam o mesmo lubrificante. A lubrificação centralizada pode ser
com reaproveitamento ou não do lubrificante. Para o primeiro caso deve-se verificar o
nível semanalmente e completando se necessário. Em geral, recomenda-se drenar o
lubrificante anualmente. Em serviços mais rigorosos o período de troca deverá ser
reduzido.

47
Imagem 2.13.a

No caso da lubrificação com perda, manter o depósito sempre com o nível acima
do mínimo permitido. A verificação frequente de regulagem do fluxo do lubrificante é
de grande importância para que não sejam enviadas pequenas quantidades, em excesso
de lubrificantes.

Quando a lubrificação centralizada for manual é necessário acionar o


lubrificador antes do início do funcionamento da máquina e 2 a 3 vezes durante o
funcionamento da mesma, a cada período de 8 horas.

Este sistema é composto de duas apresentações:

1. Sistema Centralizado Manual


2. Sistema Centralizado Automático

Capitulo XI
3. Turbinas e sua lubrificação(**)
Estas podem ter a seguinte apresentação:
1-horizontal
2-Vertical

48
3-Reação
4-Francis
5-Hélice
6-Pás-fixas
7-Pás ajustáveis (Kaplan)

3.1.Instalações das turbinas de reação


#-Eixo: vertical e horizontal
#-Caixa: Espiral, semi-espiral, cilíndrica, retangular fechada, de vácuo e câmara aberta.
#-Rotor: Descarga simples e descarga dupla.
#-Tubo de sucção: Cônico e em cotovelo.
#-Regulador: Tipo (eixo distribuidor, atuador e armário).

3.2.Utilização
Pelton: para grandes quedas e pequenas vazões, H > 300 metros.
Francis: para medias e pequenas alturas, 80 a 300 metros.
Kaplan: para pequenas quedas, até 80 metros.

3.3.Sistema de lubrificação
# Considera-se o conjunto turbina-gerador, como uma só unidade.
# Normalmente se adota o sistema de circulação, sendo que as partes a lubrificar são:
mancais de guia, mancais de escora e regulador.
# Os mancais de escora podem ser com molas, de rolamento, de esfera ou rolos cônicos,
ou ainda dos tipos de Gibbs, Michell ou Kingsbury e sua lubrificação é feita por
circulação ou banho, e, a refrigeração, por um sistema de circulação de óleo ou por
serpentina refrigerante de água ou por ar.

# No regulador, usar óleo de viscosidade bem baixa, para permitir rapidez na ação. São
muitos prejudicados pela formação de depósitos oriundos de oxidação ou contaminação
do óleo.
# As cargas axiais suportadas pelo mancal de escora, exigem um óleo mais viscoso.

3.4.Requisitos do óleo para Turbinas

49
Deve possuir acentuada demulsibilidade e alto I.V. É essencial que disponha de elevada
resistência à oxidação e propriedade anticorrosiva e não deve formar espuma.
# O projeto de instalação tem prever sistema de purificação por decantação, filtração por
meio de papel neutro em filtro prensa e centrifugação. Com devidas precauções, sua
vida útil é superior a 20 anos, fazendo apenas reposições necessárias para completar o
nível adequado.
# A temperatura deve ser inferior a 60°C ou no máximo 70°C. Alguns sistemas de
purificação adotam aquecimento para diminuir a viscosidade antes de submetê-lo a
centrifugação. Existem opiniões controvertidas a esse respeito, alguns técnicos acham
que sim, outros acham que não.
# Os tanques de armazenagem devem dispor de cartuchos de sílica-gel para evitar
umidade, proveniente da variação de temperatura do sol diurno e orvalho noturno. #
Devem conter sempre 80 a 95% de sua capacidade, mantendo quantidade mínima de ar
possível para retardar a oxidação. Quando vazio, deve ficar isolado do sistema.
# A reposição de óleo não deve ultrapassar a 10% da quantidade total do sistema. Se já
estiver em processo de oxidação, uma quantidade maior pode acelerar a decomposição
total do óleo, formando borras.
# É importante evitar seu contato com cobre, bronze, latão e zinco, são metais não
ferrosos e podem atuar como agentes catalisadores de oxidação.

3.4.a Viscosidade: deve ser adequada e depende de vários fatores, principalmente das
condições operacionais. Nos sistemas circulatórios, onde as temperaturas operacionais
são normais, se recomenda óleo de baixa viscosidade.

# Nos mancais lubrificados por anel, o óleo é de maior viscosidade, devido às


temperaturas mais elevadas e por não possuírem sistema de refrigeração, aderindo
melhor aos anéis.
# As emulsões formadas num óleo de alta viscosidade são propensas a se estabilizarem
de forma permanente, particularmente se estiver circulando em alta velocidade. O óleo
precisa ser:
# Suficientemente viscoso, para lubrificar satisfatoriamente todas as partes e suportar as
cargas com boa margem de segurança;
# Bastante leve para que não cause excessiva perda de potência, altas temperaturas e
separação precária das impurezas.

50
3.4.b Ferrugem: Sua prevenção é da maior importância, se minúsculas partículas
penetrarem nas bombas, peças vitais das válvulas e mecanismos de controle, danificam
os equipamentos.

3.4.c Emulsificação: É a propriedade do óleo formar emulsão, em mistura de óleo e


água ou vapor. A água pode entrar no sistema através de buchas com vazamentos,
serpentinas de resfriamento, gaxetas defeituosas, ou pela condensação de umidade no
sistema. A emulsão pode ser arrastada pelo óleo e lavada aos mancais, interromper a
formação da película lubrificante, ocasionando desgaste.
3.4.d Desemulsificação: É uma medida da razão segundo a qual a emulsão se rompe ou
se separa.
3.4.e Espuma: normalmente os óleos recebem aditivos antiespumantes, para torná-los
altamente resistentes à formação de espuma, permitindo o funcionamento contínuo das
máquinas durante longo tempo.
3.4.f Oxidação: Os óleos recebem inibidores de oxidação pois são submetidos à
contaminação por água e ar, sofrendo os efeitos catalíticos de diversos metais e ligas,
sob condições de temperatura elevada e por um longo período de tempo. Nestas
condições de operação, parte dos constituintes se oxidam, formando resinas,
aumentando a viscosidade. A precipitação do material é chamada borra.
3.4.g Formação de Borra: os agentes responsáveis são as emulsões. Há dois tipos:

A solúvel, se dissolve no óleo a temperaturas normais de operação, caindo a


temperaturas mais baixas, localizadas nas serpentinas de resfriamento, devido à
temperatura baixa, prejudicando desta maneira a refrigeração.

A insolúvel, é arrastada com o óleo em circulação, formando depósitos nos tubos de


óleo e orifícios.

3.4.h Acidez: Os ácidos livres, liberados pela oxidação, atacam o metal do sistema
formando sabões metálicos, que sendo muito ativos aceleram a formação de emulsões.
Os sabões também se precipitam até um certo ponto juntando-se à borra do sistema.

3.5.Purificação dos óleos de Turbina

51
Para aumentar a vida do óleo, se faz necessário retirar os produtos causadores de borra e
emulsão. Existem cinco maneiras:

3.5.a Decantação e Filtragem: Se deixa o óleo em repouso durante um longo período


(10 a 15 dias), suficiente para sedimentação das impurezas maiores. O óleo decantado
passa através de um purificador centrífugo ou filtro. A maioria dos filtros, possuem
serpentina de aquecimento e bandeja, para ajudar a sedimentação, antes do meio
filtrante.

3.5.b Purificação por centrifugação: É um sistema que através da alta velocidade


separa as matérias mais pesadas e a água do óleo. O óleo e a água, são continuamente
descarregados por meio de bocais separados, enquanto as matérias sólidas são coletadas
no recipiente cônico do fundo, onde são removidas.

3.5.c Purificação contínua: Mantém o óleo isento de água e matérias sólidas, através
de processo de filtração e centrifugação, retardando sua deterioração.

3.5.d Purificação parcial: Consiste na retirada do óleo a intervalos convenientes. É


feita com óleo quente, para que a barra solúvel seja retirada com ele. Pode consistir no
tratamento por decantação, filtração, centrifugação ou combinação de quaisquer deles.

3.5.e Substituição parcial do óleo: Retirar parte do óleo em intervalos freqüentes, para
substituí-lo por óleo novo, não é satisfatória, pois o óleo novo sofre contaminação do
óleo existente.

3.6.Lubrificação

Os mancais das turbinas hidráulicas, não oferecem problemas de lubrificação.

Nas turbinas horizontais se usam mancais de apoio tipo comum, lubrificados por anel,
ou sob pressão, nas turbinas hidráulicas verticais.

A lubrificação dos mancais de escora e pescoso se faz por banho, com circulação.

52
O maior problema, é a operação defeituosa do regulador, e que se deve, na maioria das
vezes, à formação de espuma no óleo.

O óleo deve possuir boa resistência à formação de espuma, e ter facilidade para liberar o
ar. É indispensável uma boa vedação no sistema, para evitar a entrada de ar.

3.6.a A formação de espuma no óleo é causada por:


Velocidade de circulação do óleo
Volume do óleo em circulação
Vazamentos
Velocidade de rotação da bomba.
Obs: Problema específico na turbina Francis, é o da graxa, em sistema centralizado, na
lubrificação do eixo das pás do distribuidor, exigindo excelente resistência à ação de
lavagem pela água.

3.7. Turbina a Vapor


É um sistema que transforma a energia térmica do vapor em energia mecânica.

Pode ser de:

3.7.a Ação: Quando o jato de vapor incide diretamente sobre as palhetas.

3.7.b Reação: O rotor gira pela reação produzida pelo vapor ao abandonar a palheta
móvel após sua expansão.

3.8. Acessórios essenciais das Turbinas

3.8.a Selo de vedação: Para evitar que o vapor saia ou o ar entre no sistema, igualando
assim as pressões externas e internas.
3.8.b Acoplamento: Une a turbina ao gerador e tem como função permitir o movimento
axial e eventual desalinhamento, devido às mudanças de temperatura.
3.8.c Reguladores: Controlam a quantidade de vapor que entra na turbina.

3.9. Sistema de lubrificação das Turbinas

53
3.9.a Variam conforme a capacidade das mesmas.
3.9.b Pequenas: Até 200 HP, os mancais são lubrificados por anel.
3.9.c Médias: Mancais lubrificados por anel, engrenagens e outros mancais por
circulação.
3.9.d Grandes: Sistema de circulação de óleo, que supre os mancais da turbina,
mecanismos de regulação, redutor, mancais do gerador e todas as partes móveis.
Obs: Contém além do reservatório, refrigeradores e sistema de purificação para
aumentar a vida útil.

3.9.e Bomba principal e auxiliar: A auxiliar supre óleo aos mancais até adquirir a
velocidade de regime, quanto a principal, supre a quantidade de óleo suficiente.

3.9.f Refrigeradores de óleo: Necessário, para manter a temperatura do óleo correta.

3.9.g Ventilação: Água é um dos principais contaminantes, que é provocada pela


condensação do vapor no refrigerador de óleo. A ventilação ajuda a diminuir a formação
de espuma.

3.9.h Ventilação natural: Vapores de água e óleo são eliminados naturalmente por
uma abertura na superfície do reservatório.

3.9.i Ventilação a vácuo: É aplicado o vácuo na parte superior do reservatório, sendo


obtido este vácuo pela descarga de água do condensador de vapor das turbinas.

3.9.j Desumidificador: O ar juntamente com vapores de óleo e água é arrastado do


reservatório e levado ao aparelho onde é drenado o óleo, condensado os vapores de água
e o ar livre, volta novamente ao reservatório.

3.10. Óleos Lubrificantes para Turbinas a Vapor

O óleo empregado além de lubrificar, deve servir como refrigerante para extrair o calor
conduzido pelo rotor e demais partes onde há atrito, e como meio hidráulico, para o
regulador e controles adicionais.

54
É submetido a condições severas, pela exposição à influência de certos fatores nocivos,
que servem para orientar a escolha correta do lubrificante.

3.10.a Oxidação: Na presença de calor, água, ar e impurezas diversas, há tendência do


óleo se oxidar, formando produtos insolúveis e solúveis, este últimos podem se tornar
insolúvel em temperaturas mais baixas, causando problemas no suprimento, às partes
móveis das turbinas.

3.10.b Emulsão: A água e o óleo de circulação formam emulsão causando ruptura da


película lubrificante e conseqüentes escoriações nos mancais e dentes das engrenagens
das turbinas.

3.10.c Borra: É uma massa contendo emulsões, óleo oxidado e outras impurezas.
Quando depositada, consiste de partículas sólidas e hidrocarbonetos oxidados, sendo
bastante prejudicial. Acrescentando-se grande quantidade de óleo ao sistema de uma só
vez, pode provocar distúrbio químico, formando depósitos. Não é aconselhável
abastecer de uma só vez, mais de 10% da capacidade do sistema de óleo da turbina.

3.10.d Espuma: A agitação do óleo em contato com o ar provoca espuma, como


também, o acréscimo de grande quantidade de óleo, provoca a formação de espuma.

3.10.e Ferrugem: A água junto com o óleo pode formar ferrugem nos metais. É
abrasiva e pode agir como catalizador de oxidação.

3.10.f Contaminantes sólidos: São constituidos de carvão, cinzas partículas metálicas e


sílica. Altamente nocivos, além de alguns serem abrasivas, outros atuam como
catalisadores de oxidação. A cinza diminui a capacidade do óleo e separar-se da água.

3.10.g Calor: É conduzido através do eixo aos mancais, havendo ainda o calor adicional
gerado pelo atrito fluido resultante do deslizamento das superfícies. Empregam-se
refrigeradores, para diminuir este efeito no óleo, pela troca de calor com água de
refrigeração.

55
3.11. Características do óleo
Face os contaminantes, os óleos aplicados, além de serem básicos de alta qualidade,
devem possuir aditivação que lhes confira certas características:

Grande resistência à oxidação;


Antiferrugem e anticorrosivo;
Rápida separação da água;
Película bastante resistente;
Antiespumante.

Importantes observações sobre as condições do óleo usado

Procede-se em intervalos de tempos determinados, análise visual, que pode indicar água
e impurezas, se comparada com óleo novo, e uma análise de laboratório, como:
viscosidade, número de neutralização, água e sedimentos.

Purificação, deve ser capaz de retirar as impurezas e remover a oxidação.


3.12.Métodos principais
Full Flow: Todo óleo passa através do purificador.
By-Pass: parte do óleo é retirado do reservatório.
Tanque de Purificação: Toda a carga e retirada para purificação.

3.13.Princípios da Purificação
Separação por Gravidade, incluídas a decantação e centrifugação.
Separação por Filtração, utilizados elementos de filtro para reter impurezas.
Separação por Absorção, empregados materiais ativos que absorvem os contaminantes
solúveis no óleo.
(**) Artigo revisado e compilado para enriquecimento deste trabalho.
(Universidade Federal do Pará, Centro tecnológico, Dpto de Eng.Mecânica),
lubrificação industrial, jun/1999

Capítulo XII

1. Planejando a Manutenção

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Falar de lubrificação sem pontuar a manutenção, como foi dito anteriormente, é
menosprezar o tempo de vida de equipamentos que podem gerar divisas para uma
indústria.
Com a participação de um planejamento correto de manutenção, Branco filho
(2005) afirma ser possível a obtenção dos melhores níveis de disponibilidade dos
utensílios de produção, portanto a melhoria no processo produtivo, sendo a
disponibilidade no processo operacional o maior indicador de excelência na manutenção
garantindo assim maiores níveis de produtividade. O processo de manutenção, passa à
ser indispensável no alcance de metas globais de uma indústria, por estar diretamente
relacionada com estratégias de produção (Campos Junior). Todo processo de
manutenção deve estar adequado às próprias necessidades de produção, devendo ser
utilizado como apoio no alcance destes objetivos. Para alcançar o equilíbrio entre a
manutenção e produção, objetivo, se faz necessário um plano de manutenção. Assim
corrobora Fabro, (2003) em seu manifesto; (do processo de manutenção resulta o
planejamento, que deve ser desenvolvido com base nas estratégias de produção e
consequentemente baseado no planejamento estratégico da empresa).
Com as necessidades de produção cada vez mais flexíveis, cabe aos gestores de
planejamento de manutenção, a constante revisão e readequação desse processo visando
o atendimento das necessidades do mercado. Campos Junior (2006), enfatiza que se não
houver um planejamento nas atividades da manutenção, a empresa corre o risco de
prejudicar sua imagem junto aos seus clientes; consequentemente um plano de
marketing devera entrar em campo. Uma empresa que deixa de produzir porque tem, em
seu pátio, um equipamento parado por que sua manutenção é demorada,
comprometendo a produção diária, esta atrasando, assim, os prazos de entrega de
produtos, solicitados por seus clientes, acaba por perder sua credibilidade, acarretando
prejuízos para a imagem da companhia.
Seja grande ou pequena, o certo é que muitas companhias estão apresentando
enormes dificuldades em planejamento de manutenção, por que um funcionário trabalha
em média 4 horas em detrimento das 8 horas de uma jornada diária, afirma Barbosa
(2002).
Ainda em Fabro, (2003), encontramos a seguinte afirmativa: “ O planejamento
está voltado à produção da confiança, da sustentação e consequentemente voltada aos
equipamentos, que é a partir deles que surge a boa imagem de uma indústria.

57
No que diz respeito a equipamentos críticos de uma produção, na atenção que
estes precisam, a elaboração de um plano de manutenção deve ser orientada pela
conjugação de fatores como: objetivos e politicas de produção.
(**)Vantagens de um bom planejamento de manutenção é implementar um
planejamento eficiente e eficaz afim de trazer muitos benefícios para a área de
manutenção de muitas empresas, conforme Fabro,(2003), que vai mais longe nos seus
apontamentos acerca de processos de planejamento de manutenção quando lista pontos
importantes como vantagens no planejamento.

a- Possibilidades de planejamento de RH.


b- Evita erros na contratação de terceiros e na aquisição de sobressalentes,
possibilitando o seu gerenciamento.
c- Possibilidades de aquisição de materiais com melhor qualidade e menor custo.
d- Através de planos de trabalho, cronogramas podem ser preparados e coordenados
com planos de produção ; XXXIII, ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO. A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o
Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de
outubro de 2013). permite a identificação de padrões de trabalhos ainda não elaborados.
f- O senso de responsabilidade dos colaboradores pode ser estimulados.
g- Evita-se o trabalho desnecessário.
h- Possibilita a manutenção de oportunidades, havendo uma paralização do
equipamento para preparação, falta de matéria prima, ou outro fator que permita que a
entrada de uma equipe de manutenção para a realização de manutenções.
i- É possível estimar o número exato de etapas envolvidas no plano de manutenção e
custo de cada uma.
2. Identificando funções básicas de uma manutenção
# Disponibilidade: Ter sempre bons equipamentos a disposição para o exercício da
programação produtiva.
# Produtividade: Equipamentos produzindo com taxas perfeitamente compatíveis com
o seu dimensionamento
# Confiabilidade: Permite uma intervenção de forma preventiva, evitando manutenções
corretivas de emergências, sempre em acordo com as estratégias de manutenção
adotadas.
3. Plano de gestão e controle de manutenção voltado à lubrificação

58
Como pano de fundo deste tema deixaremos de fora, estudos de casos, por
acreditar ser necessário uma analise futura, oque não é tema central deste trabalho de
pesquisa. Mesmo e talvez contrariando o desenvolvimento do capítulo VII, que dispõem
sobre o planejamento de controle de manutenção. Com foco neste tema foi feita uma
revisão em três trabalhos de pesquisa de campo, que ora serão mencionados e que foram
apresentados no 13º e 16º Encontro Nacional de Engenharia Mecânica, realizados na
Bahia e Paraíba e trabalho de Pós-graduação da UFMG.
# Revisamos os seguintes trabalhos:
O primeiro, realizado em um terminal marítimo da ponta da madeira, de Rafael
Tavares Silva, (UFMA), Sergio Sampaio Cutrím(UFMA) e Leo Tadeu Rabelo(UFMA)
tendo como tema central “A analise do plano de manutenção” deste terminal.
No segundo, um estudo de caso realizado em empresa de Manufatura contratada
do setor Eletroeletrônico, efetuado por Andresa Amaral de Azevedo, Pós graduanda na
UFMG em 02/2017.
No terceiro e último trabalho, estudo de caso realizado em uma organização
industrial pública do Rio de janeiro, efetuado por Maria Lipi, do curso de engenharia da
UFRJ, e Guido Vaz Silva, UFF e apresentado por ocasião do 16º Encontro Nacional de
Engenharia de Produção em 06/10/2016, na Paraiba.
En todos os estudos de caso encontramos a mesma abordagem sobre o tema em
questão, PCM; diferenciando-se muito pouco na questão da exposição das teorias do
plano de manutenção, mas que levavam ao mesmo tema. Por conseguinte e de acordo
com ambos, estabelecemos oque chamamos de “Plano de gestão de controle de
manutenção”(PGCM), como exposto no inicio deste trabalho.

Observamos que em todos os casos, os problemas encontrados variavam de não


haver uma manutenção adequada até a existência de equipes de manutenção mas sem
diretrizes que pudessem mostrar resultados visíveis, tanto a curto como a médio prazo.
Desta forma procuramos fazer como exposto em todos os planos analisados,
dividimos em partes:
PGCM

1ª Parte: Efetivação, apoio e capacitação de plataformas de emissão de OSs do sistema


SAP.
2ª Parte: Organizar e arquivar todos os catálogos com informações técnicas dos

59
equipamentos.
3ª Parte: Desenvolver os planos de manutenção preventivos e preditivos para cada
equipamento.
4ª Parte: Desenvolver projetos de manutenção autônoma para cada maquina.
5ª Parte: Estabelecer os indicadores de controle de funcionamento da manutenção.
6ª Parte: Desenvolver estratégias de reposição de máquinas e equipamentos sem
comprometer a produção.
7ª Parte: Capacitar gestores de compras de insumos para a manutenção.
8ª Parte: Estabelecer rotas de manutenção.
9ª Parte: Treinar e capacitar os técnicos e gestores da manutenção.

Conclusão

É difícil crer que á 150 anos os lubrificantes eram derivados dos compostos
animais e vegetais. Historicamente o primeiro lubrificante, petróleo, surgiu em 1859
nos campos da Pensilvânia, descoberto pelo coronel Edwin Drake. De lá para cá o
petróleo sofreu todas as alterações necessárias para chegar aos dias atuais como o
principal coadjuvante no processo de funcionamento de motores máquinas e
equipamentos; na forma de lubrificantes. Pensando em pátios industriais com esquemas
de gestão e planejamento de lubrificação, ultrapassados, não será difícil encontrar óleos
lubrificantes minerais ou mesmo sintéticos sendo utilizados de forma equivocada
fornecido e recomendados pelos mais diversos fornecedores. O resultado desta
discrepância é a duplicação dos produtos atendendo a mesma necessidade ou finalidade
encarecendo o processo de produção sem promover os resultados esperados de uma
máquina. E por incrível que possa parecer, muitos dos que se dizem gestores de
lubrificação desconhecem que as misturas de diferentes fluidos lubrificantes, tendem a
prejudicar todo o equipamento, consequentemente afetando o produto final, isso se dá
em função de que cada fluído lubrificante tem uma composição deferente uma da outra,
tornando uns únicos em função de seus aditivos. Por isso a escolha certa de cada
lubrificante impacta diretamente no desempenho dos elementos de cada máquina ou
motor em uma indústria.
Partindo deste principio, na conquista do máximo aproveitamento de um
programa de gestão de manutenção voltado para a lubrificação este deve ter inicio com
a escolha e aquisição dos produtos adequados e indicados, tecnicamente, por seus

60
fabricantes para atender necessidades específicas. Associando estes procedimentos a um
bom plano de gestão de manutenção, máquinas adequadas e ajustadas para a produção
industrial, mão de obra qualificada e treinada, a resposta deverá vir no aumento de uma
produtividade, pois, mais provado está de que; quanto mais barato for um insumo, na
lubrificação, mais caro será a produção.

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Bibliografias

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