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SUMÁRIO
2. DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS 2
3. DO ADVOGADO EMPREGADO 19
4. RESUMO DA AULA 26
5. QUESTÕES COMENTADAS 30
6. REFERÊNCIAS 36
1. Introdução à aula
2. Da sociedade de advogados
Isso que dizer que, se você foi contratado para ser advogado de uma
concessionária, você não poderá prestar serviços advocatícios para
terceiros dentro dessa concessionária.
Professor, escritório pode abrir filial?
Sim! Contudo, os advogados da sociedade que abrir uma filial em
outro Estado, obrigatoriamente, deverão requerer inscrições
suplementares (inclusive o titular da sociedade unipessoal). E isso
deve ser feito independentemente da atuação em 5 causas que
estudamos na aula passada.
E há número máximo de sócios em uma sociedade de advogados?
Não. Assim como o advogado, a sociedade tem um número de
inscrição. A OAB não impõe limite para o número de sócios em uma
sociedade.
E a procuração, professor, é dada à sociedade?
Não!
Quando o cliente contrata uma sociedade de advogados, está
contratando com a pessoa jurídica. Porém, a procuração não outorga
poderes à sociedade, ela deve ser outorgada individualmente.
Assim, nos termos do Estatuto da OAB, as procurações devem ser
outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que
façam parte.
Observe que, para atuar em juízo, são os advogados integrantes
daquela sociedade que atuam e não a pessoa jurídica em si.
Por fim, você não pode confundir o vínculo que por ventura alguns
advogados podem firmar, onde se reúnem tão somente para ratear as
despesas, mas não compartilham dos mesmos clientes, com uma
sociedade de advogados. Tal atividade não é proibida pela OAB, mas
também não é considerada uma sociedade de advogados. Veja a decisão
do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB:
Questão da
OAB
Parece óbvio, mas não custa nada reforçar, uma mesma sociedade
de advogados não pode defender clientes com interesses opostos.
O Código de Ética e Disciplina da OAB reforça essa obrigatoriedade,
disciplinando que sobrevindo conflitos de interesse entre seus
constituintes, e não estando acordes os interessados, com a devida
Art. 16. A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo
que a determinou, fazendo cessar a responsabilidade profissional pelo
acompanhamento da causa, uma vez decorrido o prazo previsto em lei
(EAOAB, art. 5º, § 3º).
§ 1º A renúncia ao mandato não exclui responsabilidade por danos
eventualmente causados ao cliente ou a terceiros.
§ 2º O advogado não será responsabilizado por omissão do cliente
quanto a documento ou informação que lhe devesse fornecer para a
prática oportuna de ato processual do seu interesse.
Art. 17. A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o
desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, assim
como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja
devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada
proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado.
Art. 18. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo
decurso de tempo, salvo se o contrário for consignado no respectivo
instrumento.
Art. 19. Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional,
ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, não
podem representar, em juízo ou fora dele, clientes com interesses
opostos.
Art. 20. Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes e
não conseguindo o advogado harmonizá-los, caber-lhe-á optar, com
prudência e discrição, por um dos mandatos, renunciando aos demais,
resguardado sempre o sigilo profissional.
Art. 15.
§ 4o Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados,
constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar,
simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal
de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do
respectivo Conselho Seccional.
Questões da
OAB
Art. 15 (...)
§ 2º Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de
advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber.
Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres
consignados no Código de Ética e Disciplina.
3. Do Advogado Empregado
Existe sim!
O Regulamento Geral do Estatuto afirma que a exclusividade da
representação dos advogados pela OAB, prevista no art. 44, II, do
Estatuto, não afasta a competência própria dos sindicatos e associações
sindicais de advogados, quanto à defesa dos direitos peculiares da
relação de trabalho do profissional empregado.
Perceba: o sindicato dos advogados empregados cuida dos direitos
decorrentes da relação de trabalho desse advogado.
Além disso, o mesmo Regulamento Geral prevê que compete aos
Sindicatos dos Advogados e, na sua falta, à Federação e à Confederação
de Advogados representar os advogados empregados nas convenções
coletivas celebradas com as entidades sindicais representativas dos
empregadores, nos acordos coletivos celebrados com a empresa
empregadora e nos dissídios coletivos perante a Justiça do Trabalho,
aplicáveis às relações de trabalho (art. 11).
Assim, temos:
Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este
representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados
empregados.
Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado
empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a
empregadora, na forma estabelecida em acordo.
Questões da
OAB
4. Resumo da aula
5. Questões comentadas
Gabarito:
1) B
2) C
3) B
4) C
5) C
6) B
7) A
8) C
9) B
10) C
6. Referências