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osovz016 L22tdconeal Presidéncia da Republica Casa Civi Subchefia para Assuntos Juridicos LEI Ne 213, DE 24 DE JULHO DE 1991, Texto compilado Normas de hierarquia inferior Mensagem de veto (Vide Decreto n° 357, de 1991: (Vide Lei n? 8.222, de 1991 Dispée sobre os Planos de Beneficios da Previdéncia (Vide Decreto n® 611, de 1992 Social e dé outras providéncias. (Vide Decreto n° 2,172, de 1997) (Vide Decreto n® 2.346, de 1997) (Vide Decreto n° 3.048, de 1999) (Vide Lei n? 13.135, de 2075) © PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congreso Nacional decreta ¢ ou sanciono a seguinte Lei TITULO| DA FINALIDADE E DOS PRINCIPIOS BASICOS DA PREVIDENCIA SOCIAL Art. 1° A Previdéncia Social, mediante contribuigao, tem por fim assegurar aos sous beneficiarios meios indispensaveis de manutenc&o, por motivo de incapacidade, desemprego involuntario, idade avangada, tempo de servigo, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quem dependiam economicamente, Art. 2° A Previdéncia Social rege-se pelos seguintes principios e objetivos | - universalidade de participagao nos planos previdenciarios; II - uniformidade e equivaléncia dos beneficios e servigos as populagdes urbanas e rurais; Ill - seletividade e distributividade na prestagao dos beneficios; IV - célculo dos beneficios considerando-se os salérios-de-contribuigao comrigidos monetariamente; \V - irredutibilidade do valor dos beneficios de forma a preservarthes o poder aquisitivo; VI - valor da renda mensal dos beneficios substitutos do saldrio-de-contribuigao ou do rendimento do trabalho do segurado no inferior ao do salario minimo; VII - previdéncia complementar facultativa, custeada por contribuigao adicional; VIII - caréter democrético e descentralizado da gestéo administrativa, com a participagéio do govemo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Paragrafo tinico. A participagao referida no inciso VIII deste artigo sera efetivada a nivel federal, estadual e municipal, Art. 3° Fica instituldo 0 Conselho Nacional de Previdéncia SocialCNPS, érgao superior de deliberagao colegiada, que teré como membros: bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1158 osovzo16 Ls2tdconsol | - seis representantes do Govemo Federal; (Redacd 1a Lei n® 8.619, de 1 I - nove representantes da sociedade civil, sendo: _ (Redaco dada pela Lei n® 8.619, de 1993) a) trés representantes dos aposentados e pensionistas; | (Redacdio dada pela Lei n® 8,619, de 1993 b) trés representantes dos trabalhadores em atividade; (Redagdo dada pela Lei n® 8,619, de 1993) ¢) tr8s representantes dos empregadores. _(Redaco dada pela Lei n? 8.619, de 1993) § 1° Os membros do CNPS ¢ seus respectivos suplentes serdo nomeados pelo Presidente da Repablica, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma unica vez. § 2° Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes serdo indicados pelas centrais sindicais e confederagdes nacionais. § 3° O CNPS reunir-se-4, ordinariamente, uma vez por més, por convocagéo de seu Presidente, néo podendo ser adiada a reuniao por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. § 4° Poderd ser convocada reuniao extraordindria por seu Presidente ou a requerimento de um tergo de seus membros, conforme dispuser 0 regimento intemo do CNPS. (Revogado pela Lei n® 9,528, de 1997) § 6° As auséncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorentes das atividades do Conselho, seréo abonadas, computando-se como jomada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. § 7° Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares ¢ suplentes, assegurada a estabilidade no emprego, da nomeagao até um ano apés o término do mandato de representagao, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de proceso judicial § 8° Competiré a0 Ministério do Trabalho e da Previdéncia Social proporcionar ao CNPS os meios necessérios ao exercicio de suas competéncias, para o que contaré com uma Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdéncia Social. § 9° O CNPS deverd se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicagao desta Lei, ‘Art. 4° Compete ao Conselho Nacional de Previdéncia SociaCNPS: | - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisdes de politicas aplicaveis 4 Previdéncia Social; II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestéo previdencidiria; II - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdéncia Social; IV - apreciar e aprovar as propostas orgamentarias da Previdéncia Social, antes de sua consolidagao na proposta orgamentaria da Seguridade Social, V - acompanhar e apreciar, através de relatérios gerenciais por ele definidos, a execugao dos planos, programas e or¢amentos no 4mbito da Previdéncia Social; \VI-acompanhar a aplicagdo da legislagao pertinente Previdéncia Social; VIL - apreciar a prestagao de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Unido, podendo, se for necessério, contratar auditoria extema; VIII - estabelecer os valores minimos em litigio, acima dos quais sera exigida a anuéncia prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizagao de desisténcia ou transigéncia judiciais, conforme bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 2158 osovzo16 Ls2tdconsol © disposto no art. 132; 1X - elaborar e aprovar seu regimento intemo Paragrafo Unico. As decisées proferidas pelo CNPS deverdo ser publicadas no Diario Oficial da Unigo. ‘Art, 5° Compete aos érgaos governamentais: | - prestar toda e qualquer informagao necesséria ao adequado cumprimento das competéncias do CNPS, fornecendo inclusive estudos técnicos; Il - encaminhar ao CNPS, com antecedéncia minima de 2 (dois) meses do seu envio ao Congreso Nacional, a proposta orgamentéria da Previdéncia Social, devidamente detalhada. Nasional " ido-caput Art, 6° Haverd, no ambito da Previdéncia Social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuigdes serdo definidas em regulamento. (Redacdo dada pela Lei n® 9.714, de 20.11.98) ERS —e-CMAS—— srg c - v Provis6ria n® 2216-37, de 31,8.01 dec-CERS- (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.216-37, de 31,8,01 ” Revogado pela Medida Proviséria n° 2.216-37, de 31.8.01 polas-federagées. (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.216-37. de 31.8.01 ° , $4 PF preg ia pt a a federagées— _ (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.216-37, de 31.8.01 Revogado pela Medida Proviséria n? 2.216-37, de 31.8.01 Leumparefazer-cumprras-deliberages-deGNPS- — (Revoaado pela Medida Provisoria n° 2.216-37, de 31.8.01 ‘H_acompanhar-e-avaliar sistematicamente-a-gestde-previdencidia; — (Revogado pela Medida Proviséria Revogado pela Medida Proviséria ;- (Revogado pela Medida Proviséria n® 2.216-37, (Revogado pela Medida de 31.8.01 Proviséria n® 2.216-37, de 31.8.0 ‘Wi-elaberar-seus-rogimentes-intemes- _ (Revogado pela Medida Proviséria n® 2.216-37, d TiTULo II DO PLANO DE BENEFICIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL Capitulo Unico DOS REGIMES DE PREVIDENCIA SOCIAL Art. 9° A Previdéncia Social compreende: | - 0 Regime Geral de Previdéncia Social; Il- 0 Regime Facultativo Complementar de Previdéncia Social bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 388 osovzo16 Ls2tdconsol § 12 © Regime Geral de Previdéncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situagdes expressas no art. 12 desta Lei, exceto as de desemprego involuntario, objeto de lei especifica, ¢ de aposentadoria por tempo de contribuigéo para o trabalhador de que trata o § 2° do art. 21 da Lei n® 8,212, de 24 de julho de 1991. (Redaco dada pela Lei Complementar n® 123, de 2006) § 2° O Regime Facultativo Complementar de Previdéncia Social sera objeto de lei especifica. TITULO II DO REGIME GERAL DE PREVIDENCIA SOCIAL Capitulo | DOS BENEFICIARIOS Art. 10. Os beneficiétios do Regime Geral de Previdéncia Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Segées Ie Il deste capitulo. Segao | Dos Segurados Art. 11. Sao segurados obrigatérios da Previdéncia Social as seguintes pessoas fisicas: Redagdo dada pela Lei n? 8.647, de 1993) J come-empregade: |= como empregado: _ (Redacao dada pela Lei n® 8.647, de 1993) a) aquele que presta servico de natureza urbana ou rural a empresa, em caréter nao eventual, sob sua subordinagao e mediante remuneragéo, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporario, definida em legislagao especifica, presta servigo para atender a necessidade transitéria de substituigao de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinario de servigos de oulras empresas; c) © brasileiro ou © estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agéncia de empresa nacional no exterior; d) aquele que presta servigo no Brasil a miso diplomatica ou a repartic&o consular de carreira estrangeira @ a drgdos a elas subordinados, ou a membros dessas missées e repartigdes, excluidos 0 ndo-brasileiro sem residéncia permanente no Brasil e 0 brasileiro amparado pela legislagao previdenciéria do pais da respectiva miso diplomatica ou repartigao consular; e) © brasileiro civil que trabalha para a Unido, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou interacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lé domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislagao vigente do pais do domicilio; ) © brasileiro ou estrangeiro domiciliado © contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertenga a empresa brasileira de capital nacional; 9) © Servidor piblico ocupante de cargo em comissao, sem vinculo efetivo com a Unido, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundagées Pliblicas Federais. _(Incluida pela Lei n° 8.647, de 1993) h) 0 exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que ndo vinculado a regime proprio de previdéncia social ; —_(Incluida pela Lei n’ 9.506, de 1997) i) 0 empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime proprio de previdéncia social; _(Incluida pela Lei n° 9.876, de 26.11.99) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 486 osovzo16 Ls2tdconsol j) 0 exercente de mandate eletivo federal, estadual ou municipal, desde que ndo vinculado a regime proprio de previdéncia social; _(Incluido pela Lei n® 10.887, de 2004) Il - como empregado doméstico: aquele que presta servigo de natureza continua a pessoa ou familia, no Ambito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; Revogado pela Lei n° 9,876, de 26.11.1999) 1V—eomerabalhadorauténome: (Revogado pela Lei n® 9,876, de 26.11.1999 relagie-de-emprage: _ (Revoaado pela Lei n® 9.876, de 26.11.1999) . lucratives-ounde;- (Rovogado pola Loi n° 9.876, de 26.11.1999) ttilizades-2 quale lor ainda-que-de- 3 a Redagae-d Jebel n2-0.628. ° der m4 5 - qual ainda na ik 3° 9.628, : Redaed 7 oe 7 7 7 7 4 . n n Brasil,seh is i belhe-né-exterior-para-erg ficial |-de-qua-o- Brasil br V-como contribuinte individual: (Redaco dada pela Lei n° 9.876, de 26.11.99) a) a pessoa fisica, proprietaria ou nao, que explora atividade agropecudria, a qualquer titulo, em caréter permanente ou temporério, em area superior a 4 (quatro) médulos fiscais; ou, quando em area igual ou inferior a 4 (quatro) médulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxilio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipéteses dos §§ 92.e 10 deste artigo; (Redacdio dada pela Lei n® 11.718, de 2008) b) a pessoa fisica, proprietaria ou nao, que explora atividade de extragao mineral - garimpo, em caréter permanente ou temporario, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxilio de empregados, utilizados a qualquer titulo, ainda que de forma nao continua; (Redacdo dada pela Lei n’ 9.876, de 26.11 ©) 0 ministro de confissao religiosa e 0 membro de instituto de vida consagrada, de congregagao ou de bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 558 osovzo16 Ls2tdconsol ordem religiosa; (Redaca Lei n? 10.41 4.2002) PF a salve Revogado pela Lei n® 9.876, de 26.11.1999) €) 0 brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial intemacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que [é domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime proprio de previdéncia social; (Redago dada pela Lei n? 9.876, de 26.11.99) 4) 0 titular de firma individual urbana ou rural, 0 diretor nao empregado e o membro de conselho de administragao de sociedade anénima, 0 sécio solidério, 0 sécio de industria, 0 sécio gerente e 0 sécio cotista que recebam remuneragao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e 0 associado eleito para cargo de diregao em cooperativa, associagao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sindico ou administrador eleito para exercer atividade de diregéo condominial, desde que recebam remuneragao; Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) 9) quem presta servigo de natureza urbana ou rural, em cardter eventual, a uma ou mais empresas, sem relagao de emprego; _(Incluido pela Lei n° 9.876, de 26.11.99) h) a pessoa fisica que exerce, por conta propria, atividade econdmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou nao; —_(Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99 VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vinculo empregaticio, servico de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; VIl - como segurado especial: a pessoa fisica residente no imével rural ou em aglomerado urbano ou rural préximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxilio eventual de terceiros, na condigéo de: (Redacao dada pela Lei n® 11.718, de 2008) a) produtor, seja proprietaério, usufrutudrio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatario ou arrendatério rurais, que explore atividade: (Incluido pela Lei n° 11.718, de 2008) 1. agropecudria em Area de até 4 (quatro) médulos fiscais; _(Incluido pela Lei n° 11.718, de 2008) 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerga suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art_2* da Lei n® 9.985, de 18 de julho de 2000, e faga dessas atividades o principal meio de vida; —_(Incluldo pela Lei n? 11,718, de 2008) b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faga da pesca profissao habitual ou principal meio de fa;@ _(Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) ) cénjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alineas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. (Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008 § 12 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da familia 6 indispensavel a prépria subsisténcia ¢ ao desenvolvimento socioeconémico do nticleo familiar e é exercido em condigdes de mutua dependéncia e colaboragao, sem a utilizagdo de empregados permanentes. Redacao dada pela Lei n° 11.718, de 2008) § 2° Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdéncia Social é obrigatoriamente filiado em relagao a cada uma delas bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 686 osovzo16 Ls2tdconsol § 3° O aposentado pelo Regime Geral de Previdéncia Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatério em relagao a essa atividade, ficando sujeito as contribuigdes de que trata a Lei n? 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custelo da Seguridade Social. Incluido pela Lei n? 9,032, de 1995) § 42 dirigente sindical mantém, durante 0 exercicio do mandato eletivo, 0 mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdéncia Social-RGPS de antes da investidura, _(ncluido pela Lei n® 9.528, de 1997) § 5% Aplica-se 0 disposto na alinea g do inciso | do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretario Estadual, Distrital ou Municipal, sem vinculo efetivo com a Unido, Estados, Distrito Federal e Municipios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundagdes. Incluido pela Lei n° 9.876, de 26.11.99) § 62 Para serem considerados segurados especiais, 0 cdnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverdo ter participagéo ativa nas atividades rurais do grupo familiar. (Incluido pela Lei n® 11.718, de 2008) § 72 © grupo familiar poderé utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alinea g do inciso V do caput, & raz4o de no maximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em periodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, nao sendo computado nesse prazo o periodo de afastamento em decoréncia da percepgao de auxilio-doenga Redacdo dada pela Lei n® 12.873, de 2013) § 82 Nao descaracteriza a condigao de segurado especial: _(Incluido pela Lei n® 11.718, de 2008) | a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meagao ou comodato, de até 50% (cingiienta por cento) de imével rural cuja rea total ndo seja superior a 4 (quatro) médulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; Incluido pela Lei n? 11,718, de 2008) Il - a exploragao da atividade turistica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por ndo mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; _{Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) Il - a participagéo em plano de previdéncia complementar instituido por entidade classista a que seja associado em razao da condigao de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; © Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) IV ~ ser beneficiario ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficidrio de programa assistencial oficial de governo; —_(Inclu/do pela Lei n® 11.718, de 2008) \V — a utilizagdo pelo préprio grupo familiar, na exploragdo da atividade, de processo de beneficiamento ou industrializagao artesanal, na forma do § 11 do art. 25 da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991; e ——_(Incluldo pela Lei n® 11.718, de 2008) 2043) VI - a associagéo em cooperativa agropecuéria ou de crédito rural; e (Redacao dada pela Lei n° 13.183, de 2015) ee vid ‘ee seh Ja Medide Peoviedria-n® 43} — Prodiiede-de-of bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 7158 osovzo16 Ls2tdconsol VII ~ a incidéncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre 0 produto das alividades desenvolvidas nos termos do § 12, _{Incluido pela Lei n® 12,873, de 2013) —_(Produgao de efeito) § 92 Nao 6 segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto sedecomente de: _(Inclufdo pela Lei n® 11.718, de 2008 | — beneficio de pensao por morte, auxilio-acidente ou auxilio-reclusao, cujo valor néo supere o do menor beneficio de prestago continuada da Previdéncia Social; (Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) I - beneficio previdenciario pela participago em plano de previdéncia complementar instituido nos termos do inciso IV do § 82 deste artigo; _(Incluldo pela Lei n® 11,718, de 2008) II - exercicio de atividade remunerada em periodo nao superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 do art, 12 da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991; Redaco dada pela Lei n° 12.873, de 2013) IV — exercicio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizagao da categoria de trabalhadores rurais; _(Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008 \V — exercicio de mandato de vereador do Municipio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituida, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no § 13 do arl. 12 da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991; (incluido pela Lei n? 11.718, de 2008) VI - parceria ou meagao outorgada na forma e condigées estabelecidas no inciso | do § 8% deste artigo; Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) VII — atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respective grupo familiar, Podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade néo exceda ‘ao menor beneficio de prestagao continuada da Previdéncia Soci (Inclufdo pela Lei n? 11,718, de 2008) Vill — atividade artistica, desde que em valor mensal inferior ao menor beneficio de prestagao continuada da Previdéncia Social. _(Incluido pela Lei n° 11,718, de 2008 § 10. O segurado especial fica excluido dessa categoria: _({ncluldo pela Lei n® 11,718, de 2008 | a contar do primeiro dia do més em que: —_(Incluido pela Lei n® 11.718, de 2008) a) deixar de satisfazer as condigdes estabelecidas no inciso Vil do caput deste artigo, sem prejuizo do disposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso | do § 82 deste artigo; Incluido pela Lei n® 11,748, de 2008 reece isp 4 Ys = -Sem-Prej fectone b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatério do Regime Geral de Previdéncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do § 92 ¢ no § 12, sem prejuizo do disposto no art. 15; Redacdo dada pela Lei n® 12.873, de 2013) gets ° bres ; 3 2008) .do-obrigatério-< , ideneié (Redacéio-dada-pela-Medid: Brovisérie n° 649-de-2049) ©) tomar-se segurado obrigatério de outro regime previdenciatio; e (Redacao dada pela Lei n? 12.873, bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 86 osovzo16 Ls2tdconsol 4) participar de sociedade empreséria, de sociedade simples, como empresério individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitagdes impostas pelo § 12; Incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) (Producao de efeito) Il —a contar do primeira dia do més subseqiiente ao da ocorréncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: {Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) a) utiizagdo de terceiros na exploragao da atividade a que se refere 0 § 72 deste artigo; _(Incluido pela Lei n? 11,718, de 2008) b) dias em atividade remunerada estabelecides no inciso III do § 92 deste artigo; e _(Incluldo pela Lei n® 11.718, de 2008) ¢) dias de hospedagem a que se refere o inciso Il do § 82 deste artigo. _(Incluido pela Lei n® 14.718, 2008) § 11. Aplica-se o disposto na alinea a do inciso V do caput deste artigo ao conjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada, —_(Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008 § 12. A participagéio do segurado especial em sociedade empresdria, em sociedade simples, como empresario individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou ambito agricola, agroindustrial ou agroturistico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar n® 123, de 14 de dezembro de 2006, nao o exclui de tal categoria previdenciaria, desde que, mantido o exercicio da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput ¢ do § 12, a pessoa juridica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Municipio ou em Municipio limitrofe aquele em que eles desenvolvam suas atividades. _(Incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) (Produco de efeito) § 13, (VETADO), —_(Incluido pela Lei n° 12,873, de 2013) _{Producdo de efeito a dagéi chufdo-de Reg! de Provides | -cansubstanciad Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unido, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municipios, bem como o das respectivas autarquias e fundagdes, so excluidos do Regime Geral de Previdéncia Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime proprio de previdéncia social (Redacdo dada pela Lei n° 9.876, de 26.11.99) § 12 Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdéncia Social, tomar-se-4o segurados obrigatérios em relagdo a essas atividades. (Inclufdo pela Lei n® 9,876, de 26.11.99) § 22 Caso 0 servidor ou 0 militar, amparados por regime proprio de previdéncia social, sejam requisitados para outro érgao ou entidade cujo regime previdencidrio nao permita a filiagao, nessa condicao, permanecerdo vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabelega acerca de sua contribuigao. Incluido pela Lei n? 9,876, de 26.11.99) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 988 osovzo16 Ls2tdconsol Art, 13, E segurado facultative o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdéncia Social, mediante contribuigdo, desde que nao incluido nas disposigées do art. 11 Art, 14, Consideram-se’ | - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econémica urbana ou rural, com fins lucrativos ou nao, bem como os érgéos e entidades da administragao publica direta, indireta ou fundacional; Il - empregador doméstico - a pessoa ou familia que admite a seu servigo, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico Paragrafo Unico. Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, 0 contribuinte individual e a pessoa fisica na condigdo de proprietério ou dono de obra de construcdo civil, em relagao a segurado que the presta servigo, bem como a cooperativa, a associagao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missao diplomatica e a repartigdo consular de carreira estrangeiras. (Redacdo dada pela Lei n® 13.202, de 2015 Art. 18. Mantém a qui lade de segurado, independentemente de contribuigées: | - sem limite de prazo, quem esta em gozo de beneficio; I - até 12 (doze) meses apés a cessa¢ao das contribuigées, o segurado que deixar de exercer alividade remunerada abrangida pela Previdéncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneragao; Ill = até 12 (doze) meses apés cessar a segregagao, 0 segurado acometido de doenga de segregagéo compulséria; IV - até 12 (doze) meses apés o livramento, 0 segurado retido ou recluso; V = até 3 (trés) meses apés 0 licenciamento, 0 segurado incorporado as Forgas Armadas para prestar servigo militar; VI -alé 6 (seis) meses apés a cessacao das contribuigdes, 0 segurado facultative. § 1° prazo do inciso II sera prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se 0 segurado ja tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuicdes mensais sem interrupgdo que acarrete a perda da qualidade de segurado, § 2° Os prazos do inciso Il ou do § 1° serdo acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situagao pelo registro no érgao proprio do Ministério do Trabalho e da Previdéncia Social § 3° Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdéncia Social. § 4° A perda da qualidade de segurado ocorrerd no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuigao referente ao més imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus paragrafos Segao Il Dos Dependentes Art. 16. Séo beneficidrios do Regime Geral de Previdéncia Social, na condigao de dependentes do segurado: hepitwwn planeta gout OAL FIS8213cons.em 10188 osovzo16 Ls2tdconsol | - 0 cénjuge, a companheira, o companheiro e 0 filho nao emancipado, de qualquer condig&o, menor de 21 (vinte e um) anos ou invalido ou que tenha deficiéncia intelectual ou mental ou deficiéncia grave, (Redacdo dada pela Lei n® 13,146, de 2015) I-08 pais; i zs 2 es Il - 0 imao n&o emancipado, de qualquer condigao, menor de 21 (vinte e um) anos ou invalido ou que tenha deficiéncia intelectual ou mental ou deficiéncia grave; (Redacdo dada pela Lei n? 13.146, de 2015) Revogada pela Lei n° 9.032, de 1995 § 1° A existéncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito as prestagdes os das classes seguintes, § 2 .0 enteado e 0 menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaragao do segurado e desde que comprovada a dependéncia econdmica na forma estabelecida no Regulamento, (Redaco dada pela Lei n° 9.528, de 19971 § 3° Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém unio estavel com 0 segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3° do art. 226 da Constituicao Federal § 4° A dependéncia econdmica das pessoas indicadas no inciso | ¢ presumida e a das demais deve ser comprovada, Segao Ill Das Inscrigdes Art, 17. © Regulamento disciplinara a forma de inscrigao do segurado e dos dependentes. ila cteuvade, § 12 Incumbe ao dependente promover a sua inscrigao quando do requerimento do beneficio a que estiver habilitado, (Redac&o dada pela Lei n° 10.403, de 81.2002) fulgede: (Revoaado pela Medida Provisérian? 664, de 2014) (Revogado pela Lei n° 13.135, de 2015) com-efinalidade-de-provare-illagde, (Revogado pola Lein® 11,718, de 2008) , bitpitwww planeta gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1188 osovzo16 Ls2tdconsol § 42_A inscrigao do segurado especial sera feita de forma a vinculéo ao respectivo grupo familiar & contera, além das informagées pessoais, a identificagdo da propriedade em que desenvolve a atividade e a que titulo, se nela reside ou o Municipio onde reside e, quando for 0 caso, a identificagao e inscrico da pessoa responsdvel pelo grupo familiar, (Redaco dada pela Lei n® 12.873, de 2013) § 52 O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietério ou dono do imével rural em que desenvolve sua atividade deverd informar, no ato da inscrigo, conforme 0 caso, o nome do parceiro ou megiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. _(Incluldo Lei n® 11.718, de 2008} p NSS—CEI-p - esp = (Revogado pela Lei n° 12.873, de 2013) (Producao de efeito) Capitulo Il DAS PRESTAGOES EM GERAL Segao | Das Espécies de Prestagdes Art. 18. © Regime Geral de Previdéncia Social compreende as seguintes prestagdes, devidas inclusive em razo de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em beneficios ¢ servigos: | - quanto ao segurado: a) aposentadotia por invalidez; b) aposentadotia por idade; e}apesentaderia portempe-de-sermvigg; ) aposentadotia por tempo de contribuigdo; _(Redacdo dada pela Lei Complementar n® 123, de 2006) 4) aposentadoria especial; e) auxilio-doenga; 1) salériotamilia; 9) salério-matemidade; h) auxilio-acidente; Habone-depermanénciaemserige; — (Revoaada pela Lei n? 8.870, de 1994) I - quanto ao dependente: a) pensdo por morte; b) auxilio-reclusao; III - quanto ao segurado e dependente: Shpectiies; _(Revogada pela Lei n® 9.032, de 1995) b) servigo social; ©) reabilitagao profissional bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1288 osovzo16 Ls2tdconsol § 12 Somente poderao beneficiar-se do auxilio-acidente os segurados inclufdos nos incisos |, II, VI e VII do art. 11 desta Lei (Redacdo dada pela Lei Complementar n° 150, de 2015) s ne > ~ § 22 0 aposentado pelo Regime Geral de Previdéncia Social-RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retomar, nao fara jus a prestagao alguma da Previdéncia Social em decoréncia do exercicio dessa atividade, exceto ao salériofamilia e A reabilitagao profissional, quando empregado. Re la Lei n° 9.528, de 1997, § 32 © segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta propria, sem relagao de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultative que contribuam na forma do § 2° do art. 21 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, ndo fargo jus @ aposentadoria por tempo de contribuigao (ncluide pela Lei Complementar n? 123, de 2006) Art. 19. Acidente do trabalho € 0 que ocorre pelo exercicio do trabalho a servigo de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercicio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesao corporal ou perturbagao funcional que cause a morte ou a perda ou redugao, permanente ou temporaria, da capacidade para o trabalho. Redacdo dada pela Lei Complementar n° 150. de 2015) § 1° A empresa & responsdvel pela adopdo e uso das medidas coletivas ¢ individuais de protegao e seguranga da salide do trabalhador. § 2° Constitui contravengéo penal, punivel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de seguranga ¢ higiene do trabalho. § 3° E dever da empresa prestar informagées pormenorizadas sobre os riscos da operagao a executar © do produto a manipular. § 4° O Ministério do Trabalho e da Previdéncia Social fiscalizaré e os sindicatos entidades representativas de classe acompanhardo 0 fiel cumprimento do disposto nos paragrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mérbidas: | - doenga profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercicio do trabalho peculiar a determinada alividade e constante da respectiva relacdo elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdéncia Social; I= doenga do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em fungao de condigées especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relagdo mencionada no inciso | § 1° Nao so consideradas como doenga do trabalho: bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1388 osovzo16 Ls2tdconsol a) a doenga degenerativa; b)a inerente a grupo etério; ) a que no produza incapacidade laborativa; d) a doenga endémica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovacao de que é resultante de exposi¢o ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. § 2° Em caso excepcional, constatando-se que a doenga nao incluida na relagao prevista nos incisos |e II deste artigo resultou das condigdes especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdéncia Social deve consideré-la acidente do trabalho. Art, 21, Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Le | - 0 acidente tigado ao trabalho que, embora nao tenha sido a causa Gnica, haja contribuido diretamente para a morte do segurado, para redugao ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesao que exija atengao médica para a sua recuperagao; I - 0 acidente sofrido pelo segurado no local e no hordrio do trabalho, em conseqiiéncia de: a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa fisica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalh ©) ato de imprudéncia, de negligéncia ou de impericia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razéo; €) desabamento, inundagao, incéndio outros casos fortuitos ou decorrentes de forga maior, III - a doenga proveniente de contaminagao acidental do empregado no exercicio de sua atividade; IV - 0 acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local horério de trabalho: a) na execugao de ordem ou na realizagao de servigo sob a autoridade da empresa; b) na prestagao esponténea de qualquer servigo a empresa para Ihe evitar prejuizo ou proporcionar proveito; ©) em viagem a servigo da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitagéo da mao-de-obra, independentemente do meio de locomogao utilizado, inclusive veiculo de propriedade do segurado; d) no percurso da residéncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomogao, inclusive veiculo de propriedade do segurado. § 1° Nos periodos destinados a refeigéo ou descanso, ou por ocasiao da satisfagéo de outras necessidades fisiolégicas, no local do trabalho ou durante este, 0 empregado é considerado no exercicio do trabalho, § 2° Nao é considerada agravagéio ou complicagéo de acidente do trabalho a leséo que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha as conseqiléncias do anterior. Art. 21-A. A pericia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) consideraré caracterizada a natureza acidentaria da incapacidade quando constatar ocorréncia de nexo técnico epidemiolégico entre o trabalho e 0 agravo, decomente da relagdo entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1488 osovzo16 Ls2tdconsol entidade mérbida motivadora da incapacidade elencada na Classificacao Intemacional de Doengas (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento, Redaco dada pela Lei Complementar n® 150, de 2015) § 12 A pericia médica do INSS deixard de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexisténcia do nexo de que trata o caput deste artigo. _(Inclufdo pela Lei n® 11,430, de 2006) § 22 A empresa ou o empregador doméstico podero requerer a nao aplicagéo do nexo técnico epidemiolégico, de cuja deciséo caberé recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador doméstico ou do segurado ao Conselho de Recursos da Previdéncia Social (Redacdo dada pela Lei Complementar n® 150, de 2015) ‘Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverao comunicar o acidente do trabalho Previdéncia Social até 0 primeiro dia Util seguinte ao da ocorréncia e, em caso de morte, de imediato, a autoridade competente, sob pena de multa variavel entre o limite minimo e o limite maximo do salario de contribuicao, sucessivamente aumentada nas reincidéncias, aplicada e cobrada pela Previdéncia Social. (Redaco dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) § 1° Da comunicagao a que se refere este artigo receberao cépia fiel 0 acidentado ou seus dependentes, bem como 0 sindicato a que corresponda a sua categoria § 2° Na falta de comunicagao por parte da empresa, podem formalizéla 0 préprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade publica, nao prevalecendo nestes casos 0 prazo previsto neste artigo. § 3° A comunicagdo a que se refere o § 2° ndo exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. § 4° Os sindicatos e entidades representativas de classe poderéo acompanhar a cobranga, pela Previdéncia Social, das multas previstas neste artigo. § 52 A multa de que trata este artigo nao se aplica na hipétese do caput do art. 21-A, (Incluido pela Lei n? 11,430, de 2006) Art, 23, Considera-se como dia do acidente, no caso de doenga profissional ou do trabalho, a data do inicio da incapacidade laborativa para 0 exercicio da atividade habitual, ou o dia da segregagao compulséria, ou o dia em que for realizado o diagnéstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro, Segao Il Dos Periodos de Caréncia Art. 24. Perfodo de caréncia € 0 numero minimo de contribuigdes mensais indispensdveis para que 0 beneficidrio faga jus a0 beneficio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competéncias Paragrafo tinico, Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuigées anteriores a essa data sé sero computadas para efeito de caréncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiacéo a Previdéncia Social, com, no minimo, 1/3 (um tergo) do ntimero de contribuigées exigidas para o cumprimento da caréncia definida para o beneficio a ser requerido. (Vide Medida Proviséria n® 242, de 2005) Art, 25. A concessao das prestagées pecunidrias do Regime Geral de Previdéncia Social depende dos seguintes periodos de caréncia, ressalvado 0 disposto no art. 26 | - auxilio-doenga e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuigées mensais; bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 158 osovzo16 Ls2tdconsol Il = aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servigo e aposentadoria especial: 180 contribuigdes mensais. Redacdo dada pela Lei n° 8.870, de 1994} Ill - salério-matemidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 € 0 art. 13: dez contribuigdes mensais, respeitado o disposto no paragrafo nico do art. 39 desta Lei (Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) Pardgrafo Unico. Em caso de parto antecipado, o periodo de caréncia a que se refere o inciso Ill sera reduzido em niimero de contribuigées equivalente ao niimero de meses em que o parto foi antecipado. Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) Art. 26. Independe de caréncia a concessdo das seguintes prestagdes | - penso por morte, auxilio-reclusao, salério-familia e auxilio-acidente; (Rec Lei n? 9.876, de 26.11.99) II - auxilio-doenga @ aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doenga profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, apés filiarse ao RGPS, for acometido de alguma das doengas e afecgées especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Satide e da Previdéncia Social, atualizada a cada 3 (trés) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformagao, mutilagao, deficiéncia ou outro fator que Ihe confira especificidade e gravidade que meregam tratamento particularizado; (Redacdo dada pela Lei n® 13.1 201 Ill - 08 beneficios concedidos na forma do inciso | do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso Vil do art, 11 desta Lei; IV - servigo social; V - reabilitagao profissional VI ~ salério-matemidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) - - ; ~(Redace ae 2644.99) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1888 osovzo16 Ls2tdconsol Art, 27, Para cémputo do periodo de caréncia, serdo consideradas as contribuicbes (Redacio dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) | - referentes ao perfodo a partir da data de filiagéo ao Regime Geral de Previdéncia Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, ¢ dos trabalhadores avulsos; Redacdo dada Lei Complementar n? 4 201 Il - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuigéo sem atraso, nao sendo consideradas para este fim as contribuigdes recolhidas com atraso referentes a competéncias anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V e Vil do art. 11.e no art. 13. (Redacdo dada pela Lei Complementar n° 150, de 2015) Segao Ill Do Célculo do Valor dos Beneficios ‘Subsegao | Do Salario-de- Benoficio Revogado pela Lei n° 9,032, de 1995 Revogado pela Lei n? 9.032, de 1995) Revoaado pela Lei n° 9.032, de 1995) Art. 28. O valor do beneficio de prestago continuada, inclusive 0 regido por norma especial e decorrente de acidente do trabalho, exceto o salario-familia e o saldrio-matemidade, sera calculado com base no salario-de- beneficio. — {R Lei n° 9,032, de 1995} Art, 29, O saldrio-de-beneficio consiste: (Redacao dada pola Lei n° 9.876, de 26.11.99} | - para os beneficios de que tratam as alineas b e ¢ do inciso | do art. 18, na média aritmética simples. dos maiores salarios-de-contribuigéo correspondentes a oitenta por cento de todo o perfodo contributivo, multiplicada pelo fator previdenciario; _(Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) Il - para os beneficios de que tratam as alineas a, d, ee h do inciso | do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salérios-de-contribuicao corespondentes a oitenta por cento de todo o periodo contributivo. (Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99 Revogado pela Lei n® 9.876, de 26,11,1999) § 2° O valor do salario-de-beneficio nao serd inferior ao de um salario minimo, nem superior ao do limite maximo do salério-de-contribuigdo na data de inicio do benef bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 17188 osovzo16 Ls2tdconsol § 3° Serdo considerados para calculo do salério-de-beneficio 0s ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer titulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuiges previdencidrias, exceto 0 décimo-terceiro salario (gratificagao natalina). (Redacdo dada pela Lei n® 8.870, de 1994) § 4° Nao seré considerado, para 0 célculo do salério-de-beneficio, o aumento dos salérios-de-contribuigao que exceder 0 limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores a0 inicio do beneficio, salvo se homologado pela Justiga do Trabalho, resultante de promogao regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislagao do trabalho, de sentenga normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. § 5° Se, no periodo basico de célculo, 0 segurado tiver recebido beneficios por incapacidade, sua duragéo seré contada, considerando-se como salério-de-contribuigao, no periodo, o salério-de-beneficio que serviu de base para 0 calculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos beneficios em geral, no podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salério minimo. sensiste: —_{inelvide-pela-Lei-n® 9-876—de- 26-44-00) § 62 0 salétiode-beneficio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salério-minimo, ressalvado 0 disposto no inciso I! do art. 39 e nos §§ 32 ¢ 42 do art. 48 desta Lei. (Redacdo dada pela Lei n® 11.718, de 2008 9.876--de-26-41,99) (Revogado pela Lei n? 11.718, de 2008) : fe fe 8 (Revogado pela Lei n® 11,718, de 2008) § 72 0 fator previdenciario sera calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobre de contribuigao do segurado ao se aposentar, segundo a férmula constante do Anexo desta L Lei n? 9,876, de 26.11.99) (Vide Decreto n° 3.266, de 1.999 la e 0 tempo Incluido pela § 82 Para efeito do disposto no § 72, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria serd obtida a partir da tabua completa de mortalidade construida pela Fundagdo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE, considerando-se a média nacional tinica para ambos os sexos. (ncluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) § 98 Para efeito da aplicagao do fator previdenciério, ao tempo de contribuigao do segurado seréo adicionados: —_(Incluido pela Lei n° 9.876, de 26.11.99) I~ cinco anos, quando se tratar de mulher, _{Incluido pela Lei n’ 9.87 Il - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercicio das fungées de magistério na educagao infantil e no ensino fundamental e médio; _(Incluido pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) Ill - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercicio das fungdes de magistério na educagao infantil e no ensino fundamental e médio. (Incluido pela Lei n? 9,876, de 26.11.99) § 10. auxilio-doenca nao poderd exceder a média aritmética simples dos ultimos 12 (doze) salarios-de- contribuigao, inclusive em caso de remuneragao variavel, ou, se nao alcangado o nlimero de 12 (doze), a média aritmética simples dos salérios-de-contribuigao existentes. Incluido pela Lei n® 13.135, de 2015) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1988 osovzo16 Ls2tdconsol § 11. (VETADO). Uincluico pela Lei n° 13,135, de 2015) § 12, (VETADO). Mncluido pela Lei n° 13,135, de 2015) § 13. (VETADO). Incluido pela Lei n® 13.135, de 2016) Ne 4 Ni S 210-403--de-8-4-2002) Art. 29-A. © INSS utilizard as informages constantes no Cadastro Nacional de Informagées Sociais — CNIS sobre os vinoulos e as remuneragdes dos segurados, para fins de caloulo do salario-de-beneficio, comprovagao de filiagao ao Regime Geral de Previdéncia Social, tempo de contribuigao e relagao de emprego, _(Redaco dada pela Lei Complementar n° 128, de 2008) § 12.0 INSS tera até 180 (cento ¢ citenta) dias, contados a partir da solicitagao do pedido, para fomecer a0 segurado as informagées previstas no caput deste artigo. _(Incluido pela Lei n® 10.403, de 8.1.2002) 2 ” 4 sel iicagde-c a ret 40:403,-de-8-4-2002) § 22 O segurado poderd solicitar, a qualquer momento, a incluso, exclusdo ou retificagao de informagées. constantes do CNIS, com a apresentacdo de documentos comprobatérios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS. (Redacdo dada pela Lei Complementar n® 128, de 2008) § 32 A aceitagao de informagées relativas a vinculos e remuneragées inseridas extemporaneamente no CNIS, inclusive retificagdes de informagées anteriormente inseridas, fica condicionada a comprovacao dos dados ou das divergéncias apontadas, conforme critérios definidos em regulamento. (ncluido pela Lei Complementar n? 128, de 2008 § 42 Considera-se extempordnea a insergao de dados decorrentes de documento inicial ou de retificagao de dados anteriormente informados, quando o documento ou a retificagao, ou a informagao retificadora, forem apresentados apés os prazos estabelecidos em regulamento. Incluido pela Lei Complementar n® 128, de 2008) § 52. Havendo diivida sobre a regularidade do vinculo incluido no CNIS e inexisténcia de informagées sobre remuneragdes e contribuigdes, o INSS exigiré a apresentagao dos documentos que serviram de base a anotagao, sob pena de exclusao do periodo, —_(Incluido pela Lei Complementar n® 128, de 2008: Art. 29-B. Os salétios-de-contribui¢ao considerados no calculo do valor do beneficio seréo corrigidos més a més de acordo com a variagao integral do Indice Nacional de Pregos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundagao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica -IBGE. _(Incluido pela Lei n® 10.877, de 2004) itpitwwu planeta gov.biecvi_O31LEISI.8213cons. rim 1988 osovzo16 Ls2tdconsol Medide-Proviséria-n® 676--de-2045) Art, 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuigao poder optar pela ndo incidéncia do fator previdenciario no cdlculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuicdo, incluidas as fragées, na data de requerimento da aposentadoria, for: (ncluido pela Lei n® 13.183, de 2015) | - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando 0 tempo minimo de contribuigao de trinta e cinco anos; ou Inciuido pela Lei n® 13.183, de 2015) I - igual ou superior a citenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo minimo de contribuigao de trinta anos. Incluido pela Lei n? 13.183, de 2015) § 12 Para os fins do disposto no caput, serdo somadas as fragdes em meses completos de tempo de contribuigao e idade. Incluido pela Lei n? 13,183, de 2015) § 2° As somas de idade e de tempo de contribuigdo previstas no caput seréo majoradas em um ponto em: Incluido pela Lei n® 13.183, de 2015) 1 - 31 de dezembro de 2018; Incluido pela Lei n® 13,183, de 2015) Il - 31 de dezembro de 2020; Incluido pela Lei n® 13,183, de 2015) Ill - 31 de dezembro de 2022; ncluido pela Lei n® 13,183, de 201 IV - 31 de dezembro de 2024; Incluido pela Lei n® 13.183, de 2015) V - 31 de dezembro de 2026 Incluido pela Lei n® 13.183, de 2015) § 32 Para efeito de aplicagao do disposto no caput e no § 22, 0 tempo minimo de contribuigéo do professor @ da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercicio de magistério na educagao infantil no ensino fundamental e médio sera de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serao acrescidos cinco pontos a soma da idade com 0 tempo de contribuigao. (ncluido pela Lei n® 13.183, de 2015) § 42 Ao segurado que alcangar o requisito necessario ao exercicio da opgao de que trata o caput e deixar de requerer aposentadoria serd assegurado 0 direito & op¢ao com a aplicagao da pontuagao exigida na data do cumprimento do requisito nos termos deste artigo. {Incluido pela Lei n® 13.183, de 2015) § 58 (VETADO).” Incluido pela Lei n® 13.183, de 2015) —_{Vigéneia) Art. 29:D. (VETADO) Incluido pela Lei n® 13.183, de 201 respective, sent-caleulade combasena-médiaartmétieasimples- (Revogado pela Lei n® 9.032, de 1995) eoniribuigées- _(Revogado pola Lei n® 9.032, de 1995) go compoonia 4 Pe F * S 6 e-seis}ou-menes-contribuigdes-nesse-periode- _ (Revogado pela Lei n® 9.032, de 1995) éo-a-més_de-acord a I-de_ Indice Nacional-de-P idor ANPG),-caleulads Feais-(Revogado pela Lei n® 8.880, de 1994 bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 20186 osovz016 L22tdconeal Art, 31, O valor mensal do auxilio-acidente integra o salario-de-contribuigao, para fins de calculo do salério- de-beneficio de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, 0 disposto no art. 29 € no art. 86, § 5°. Restabelecido com nova redacdo pela Lei n? 9.528, de 1997) Art, 32. O salério-de-beneficio do segurado que contribuir em razéo de atividades concomitantes sera caloulado com base na soma dos salérios-de-contribuigao das atividades exercidas na data do requerimento ou do dbito, ou no periodo basico de calculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes: I - quando 0 segurado satisfizer, em relagao a cada atividade, as condigées do beneficio requerido, 0 salério-de-beneficio seré calculado com base na soma dos respectivos salarios-de-contribuigao; Il - quando no se verificar a hipétese do inciso anterior, 0 salério-de-beneficio corresponde & soma das seguintes parcelas: a) 0 saldrio-de-beneficio calculado com base nos salarios-de-contribuigao das atividades em relagao as quais so alendidas as condigdes do beneficio requerido; b) um percentual da média do salério-de-contribuigdo de cada uma das demais atividades, equivatente relacdo entre 0 niimero de meses completo de contribuigao e os do periodo de caréncia do beneficio requerido; IIL - quando se tratar de beneficio por tempo de servigo, 0 percentual da alinea “b* do inciso I! seré 0 resultante da relacao entre os anos completos de atividade e 0 niimero de anos de servigo considerado para a concessao do beneficio. § 1° O disposto neste artigo ndo se aplica ao segurado que, em obediéncia ao limite maximo do salario-de- contribuigao, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes. § 2° Nao se aplica 0 disposto neste artigo ao segurado que tenha softido redugao do salério-de- contribuigao das atividades concomitantes em respeito ao limite maximo desse salério. Subsegao Il Da Renda Mensal do Beneficio Art. 33. A renda mensal do beneficio de prestagéo continuada que substituir 0 salério-de-contribuigao ou 0 rendimento do trabalho do segurado nao teré valor inferior ao do salério-minimo, nem superior ao do limite maximo do salério-de-contribuigdo, ressalvado o disposto no art, 45 desta Lei. Art, 34, No calculo do valor da renda mensal do beneficio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serio computados: _(Redaco dada pela Lei Complementar n° 150, de 2015] | - para 0 segurado empregado, inclusive o doméstico, ¢ o trabalhador avulso, os salarios de contribuigéo referentes aos meses de contribuigdes devidas, ainda que néo recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejulzo da respectiva cobranga e da aplicagao das penalidades cabiveis, observado o disposto no § 5° do art. 28-4; (Redaco dada pela Lei Complementar n° 150, de 2015) II - para 0 segurado empregado, inclusive 0 doméstico, 0 trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxilio-acidente, considerado como salario de contribuicao para fins de concessao de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; (Redaco dada pela Lei Complementar n° 150, de 2015) bepitwww planeta gov.briecvil_O31LE181.8213cons. rim 21186 osovzo16 Ls2tdconsol Il - para os demais segurados, os salérios-de-contribuigdo referentes aos meses de contribuicdes efetivamente recolhidas. _(Incluido pela Lei n® 9.528, de 1997} ‘Art, 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, © ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condigées para a concessao do beneficio pleiteado, mas ndo possam comprovar o valor de seus salarios de contribuigao no periodo basico de célculo, serd concedido o beneficio de valor minimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentacao de prova dos saldrios de contribuigéo. (Redacao dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) Art, 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condigdes exigidas para a concessao do beneficio requerido, néo comprovar o efetivo recolhimento das contribuigdes devidas, seré concedido 0 beneficio de valor minimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentagao da prova do recolhimento das contribuigées. Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto no art. 35, deve ser reajustada como a dos beneficios corespondentes com igual data de inicio e substituird, a partir da data do requerimento de revisdo do valor do beneficio, a renda mensal que prevalecia até entdo. (Redacdo dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) 8 Pre P 36-226, 6 Art. 38. Sem prejulzo do disposto no art. 35, cabe A Previdéncia Social manter cadastro dos segurados com todos os informes necessérios para 0 célculo da renda mensal dos beneficios. _ (Redacao dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) Art, 38-A, O Ministério da Previdéncia Social desenvolvera programa de cadastramento dos segurados especiais, observado 0 disposto nos §§ 42 e 5° do art. 17 desta Lei, podendo para tanto firmar convénio com 6rga0s federais, estaduais ou do Distrito Federal © dos Municipios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederagées ou federagées. _(Incluido pela Lei n® 11.718, de 2008) § 12 0 programa de que trata o caput deste artigo deverd prever a manutengao ¢ a atualizagao anual do cadastro @ conter todas as informagées necessérias caracterizagao da condigo de segurado especial. Redaco dada pela Lei n? 13.134, de 2015) § 22 Da aplicagao do disposto neste artigo néo poderd resultar nenhum énus para os segurados, sejam eles filiados ou nao as entidades conveniadas. (Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) § 32 © INSS, no ato de habilitagao ou de concessao de beneficio, devera verificar a condigéo de segurado especial e, se for 0 caso, 0 pagamento da contribuigdo previdenciaria, nos termos da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991, considerando, dentre outros, 0 que consta do Cadastro Nacional de Informagdes Sociais (CNIS) de que trata 0 art. 29-A desta Lei. _({ncluido pela Lei n® 13.134, de 2015 Art. 38-8. © INSS utilizar as informagdes constantes do cadastro de que trata o art. 38-A para fins de comprovagao do exercicio da atividade e da condicéo do segurado especial e do respective grupo familiar. Incluido pela Lei n® 13.134, de 2015) Paragrafo unico, Havendo divergéncias de informages, para fins de reconhecimento de direito com tas & concessao de beneficio, o INSS poderd exigir a apresentagao dos documentos previstos no art. 106 desta Lei. _{Incluldo pela Lei n° 13.134, de 201 hepitwwn planeta gout OBL FISI8213cons.em 2288 osovzo16 Ls2tdconsol Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessao: | - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxilio-doenga, de auxilioreclusdo ou de penséo, no valor de 1 (um) salario minimo, @ de auxilio-acidente, conforme disposto no art, 86, desde que comprove o exercicio de atividade rural, ainda que de forma descontinua, no periodo, imediatamente anterior ao requerimento do beneficio, igual ao nimero de meses correspondentes caréncia do beneficio requerido; ou Redacao dada pela Lei n® 12.873, de 2013) I= dos beneficios especificados nesta Lei, observados os ctitérios e a forma de calculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdéncia Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social Paragrafo tinico. Para a segurada especial fica garantida a concessdo do salario-matemidade no valor de 4 (um) salério minimo, desde que comprove o exercicio de atividade rural, ainda que de forma descontinua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do inicio do beneficio, _(Incluido pela Lei n° 8.861, do 1994) Art, 40, & devido abono anual ao segurado e a0 dependente da Previdéncia Social que, durante 0 ano, recebeu auxilio-doenga, auxilio-acidente ou aposentadoria, pensdo por morte ou auxilio-reclusao. (Vide Decreto n° 6.927, de 2009) (Vide Decreto n° 6.525, de 2008) (Vide Decreto n° 6.927, de 20089) (Vide Decreto n* 7.782, de 2012) (Vide Deoreto n° 8,064, de 2013) Paragrafo tinico. © abono anual sera calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificagao de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da ronda mensal do beneficio do més de dezembro de cada ano. ‘Segao IV Do Reajustamento do Valor dos Beneficios 6 TOUR Prov 6 6 ido pela Lei n° 11.43 (Revogado pela Lei n? 8.542, de n Hizaga n 22-48; Medide Proviséria-n° 346-de-2006) Revogado pela Loi n° 11.430, de 2006) . F °F os par Medide Proviséria-n® 346,-de-2006) Revogado pela Lei n° 11.430, de 2006) Mide Medida Provisdria-n? 346, de 2006) Revogado pela lei n° 11.430, de 2006) Nectone sLENSS-poderé prop juste 7 Pe 1 wy hi petigde_das_fabxas-o-i deep arios 4 “ ey bitpitwwu planeta gov.briecvil_O31LEISI.8213cons. rim 23188 osovzo16 Ls2tdconsol Revogado pela lei n® 11,430, de 2006) °-Nenhum_benefi dep a si P Revogado pela lei n® 11.430, de 2006 eM DEER ° & (Revogado pela lei n® 11.430, de 2006 a 2 a - "i ‘e Lel-n?-8-44d det deiclin optomitcee wee ceprate are : : Seer ee ee eee 2 = e. 2 6} (Revogado pela lei n® Sconce car tercon re senha sehide mejoreete de ore Sess ’ ‘balxadas- pele Ministério-da Provide a Hl , 03-48; evened ‘Bevocads ool Lei 11430 de 2006) Brasileire-d rafia-e Estatistica IBGE-ou-de Je-congénere-de-reconheeid dade, ne forma-d Proviséria n° 316_-de 2006) (Revogado pela Lei n° 11.430, de 2006) Art. 41-A. © valor dos beneficios em manutengao serd reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salério minimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de inicio ou do uitimo reajustamento, com base no Indice Nacional de Pregos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundago Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE. (Vide Medida Proviséria n° 316, de 2006) (Vide Lei n? 12.254, de 2010) —_(Incluido pela Lei n® 11.430, de 2006) § 12 Nenhum beneficio reajustado podera exceder o limite maximo do salario-de-beneficio na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos. Incluido pela Lei n® 11,430, de 2006) eoaenineene’ Proper Po pag Kebne-44-430,-de-2006) Z 2 Sass bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 24188 osovzo16 Ls2tdconsol Redaes § 22 Os beneficios com renda mensal superior a um salério minimo seréo pagos do primeiro ao quinto dia itil do més subsegiiente ao de sua competéncia, observada a distribuigao proporcional do numero de beneficidrios por dia de pagamento, —_(Redago dada pelo Lei n® 11,665, de 2008). § 32 Os beneficios com renda mensal no valor de até um salario minimo serdo pagos no periodo compreendido entre o quinto dia util que anteceder o final do més de sua competéncia e o quinto dia util do més subseqiiente, observada a distribuigao proporcional dos beneficiarios por dia de pagamento. Redac&o dada pelo Lei n® 11,665, de 2008) § 42 Para os efeitos dos §§ 22 e 32 deste artigo, considera-se dia util aquele de expediente bancério com hordrio normal de atendimento. (Redacdo dada pelo Lei n° 11,665, de 2008) § 52 © primeiro pagamento do beneficio serd efetuado até quarenta e cinco dias apés a data da apresentagao, pelo segurado, da documentacao necessaria a sua concessao. Incluido pelo Lei n® 11,665, de 2008) § 62 Para os beneficios que tenham sido majorados devido @ elevagdo do salério minimo, 0 referido aumento deverd ser compensado no momento da aplicacéo do disposto no caput deste artigo, de acordo com normas a serem baixadas pelo Ministério da Previdéncia Social. Incluido pelo Lei n® 11,665, de 2008), Seco V Dos Beneficios Subsegao | Da Aposentadoria por Invalidez ‘Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for 0 caso, a caréncia exigida, sera devida ao segurado que, estando ou ndo em gozo de auxilio-doenga, for considerado incapaz e insusceptivel de reabilitagdo para o exercicio de atividade que Ihe garanta a subsisténcia, e ser-he-é paga enquanto permanecer nesta condigéo § 1° A concessao de aposentadoria por invalidez dependeré da verificagao da condigao de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdéncia Social, podendo o segurado, as suas expensas, fazer- se acompanhar de médico de sua confianga § 2° A doenga ou lesdo de que o segurado jé era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdéncia Social nao Ihe conferird direito & aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progress ou agravamento dessa doenca ou lesao. Art, 43. A aposentadoria por invalidez serd devida a partir do dia imediato ao da cessagao do auxilio- doenga, ressalvado 0 disposto nos §§ 1°, 2° ¢ 3° deste artigo. 4° Concluindo a pericia médica inicial pela existéncia de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 2558 osovzo16 Ls2tdconsol aposentadoria por invalidez sera devida: _ (Redaco dada pela Lei n® 9,032, de 1995) a) ao segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias; (Redacdo Dada pela Lei n® 9.876, de 26,11,99) b) a0 segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do inicio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. (Redago Dada pela Lei n? 9.876, de 26.11.99) & > § 22 Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberd a empresa pagar ao segurado empregado o salério. _(Redaco Dada pela Lei n? 9.876, de 26.11.99 © 7 Previdéneie- Social, a Revogado pela Lei n® 9,032, de 1995} Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistiré numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salario-de-beneficio, observado 0 disposto na Segao Ill, especialmente no art. 33 desta Lei. _(Redaoao dada pela Lei n° 9.032, de 1995 40Ne lod a 4 ” iodo a peen-g 1p -* (Revogado pela Lei n? 9.528, de 1997) § 2° Quando 0 acidentado do trabalho estiver em gozo de auxilio-doenga, o valor da aposentadoria por invalidez sera igual ao do auxilio-doenga se este, por forga de reajustamento, for superior ao previsto neste artigo. Art. 45, © valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assisténcia permanente de outra pessoa sera acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) Paragrafo tinico. O acréscimo de que trata este artigo: a) serd devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite maximo legal; b) sera recalculado quando o beneficio que the deu origem for reajustado; ©) cessaré com a morte do aposentado, ndo sendo incorporével ao valor da penséo. Art. 46. O aposentado por invalidez que retomar voluntariamente a atividade teré sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retomno. Art. 47. Verificada a recuperagao da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, sera observado o bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 2858 osio12016 Ls2'cconso seguinte procedimento | - quando a recuperagao ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do inicio da aposentadoria por invalidez ou do auxilio-doenga que a antecedeu sem interrupgao, o beneficio cessara: a) de imediato, para 0 segurado empregado que tiver direito a retornar a fungao que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislagao trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fomecido pela Previdéncia Social; ou b) apés tantos meses quantos forem os anos de duragéo do auxilio-doenga ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; Il- quando a recuperacao for parcial, ou ocorrer apés o perfodo do inciso |, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercicio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria serd mantida, sem prejuizo da volta a atividade: a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperagao da capacidade; b) com redugao de 50% (cingtienta por cento), no periodo seguinte de 6 (seis) meses; ©) com redugao de 75% (setenta ¢ cinco por cento), também por igual perfodo de 6 (seis) meses, a0 término do qual cessard definitivamente. ‘Subsegao Il Da Aposentadoria por Idade Art. 48. A aposentadoria por idade serd devida ao segurado que, cumprida a caréncia exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Redacdo dada pela Lei ni 9,032, de 1995) § 12 Os limites fixados no caput so reduzidos para sessenta e cingiienta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alinea @ do inciso I, na alinea g do inciso Ve nos incisos Vie Vil do art. 11. (Redacdo Dada pela Lei n° 9.876, de 26,11,99) § 22 Para os efeitos do disposto no § 12 deste artigo, 0 trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercicio de atividade rural, ainda que de forma descontinua, no periodo imediatamente anterior ao requerimento do beneficio, por tempo igual ao nimero de meses de contribuigéo comespondente a caréncia do beneficio pretendido, computado 0 perfodo a que se referem os incisos III a Vill do § 92 do art, 11 desta Lei, (Redacdo dada pela Lei n® 11,718, de 2008) § 3° Os trabalhadores rurais de que trata 0 § 12 deste artigo que ndo atendam ao disposto no § 22 deste artigo, mas que satisfagam essa condigao, se forem considerados periodos de contribuigao sob outras calegorias do segurado, fardo jus ao beneficio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, 60 (sessenta) anos, se mulher. _(Incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 27188 osovzo16 Ls2tdconsol § 42 Para efeito do § 32 deste artigo, o calculo da renda mensal do beneficio serd apurado de acordo com © disposto no inciso I! do caput do art. 29 desta Lei, considerando-se como salério-de-contribuigaéo mensal do periodo como segurado especial o limite minimo de salério-de-contribuigao da Previdéncia Social. —_(incluido pela Lei n® 11,718, de 2008) Art. 49. A aposentadoria por idade sera devida: | - a0 segurado empregado, inclusive 0 doméstico, a partir: a) da data do desiigamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou b) da data do requerimento, quando nao houver desligamento do emprego ou quando for requerida apés 0 prazo previsto na alinea "a", I - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Se¢do Ill deste Capitulo, especialmente no art, 33, consistiré numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salério-de-beneficio, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuigdes, no podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salario-de- beneficio. ‘Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que 0 segurado empregado tenha cumprido 0 periodo de caréncia © completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulséria, caso em que sera garantida ao empregado a indenizagao prevista na legislagao trabalhista, considerada como data da rescisdo do contrato de trabalho a imediatamente anterior & do inicio da aposentadoria, Subsegao III Da Aposentadoria por Tempo de Servigo ‘Art, 52. A aposentadoria por tempo de servigo sera devida, cumprida a caréncia exigida nesta Lei, ao segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de servigo, se do sexo feminino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo masculino, Art. 53. A aposentadoria por tempo de servigo, observado o disposto na Segao Ill deste Capitulo, especialmente no art. 33, consistiré numa renda mensal de: | - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salério-de-beneficio aos 25 (vinte e cinco) anos de servigo, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o maximo de 100% (cem por cento) do salario-de-beneficio aos 30 (trinta) anos de servigo; Il para 0 homem: 70% (setenta por cento) do salario-de-beneficio aos 30 (trinta) anos de servigo, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o maximo de 100% (cem por cento) do salétio-de-beneficio aos 35 (trinta e cinco) anos de servico, Art. 54. A data do inicio da aposentadoria por tempo de servigo serd fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. ‘Art. 55. © tempo de servigo sera comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente as atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior & perda da qualidade de segurado: I - 0 tempo de servigo militar, inclusive 0 voluntério, e o previsto no § 1° do art. 143 da Constituicéo Federal, ainda que anterior & fiiagao ao Regime Geral de Previdéncia Social, desde que ndo tenha sido contado para inatividade remunerada nas Foreas Armadas ou aposentadotia no servigo publica; Il -0 tempo intercalado em que esteve em gozo de auxilio-doenga ou aposentadoria por invalidez; IL-0 tempo de contribuigao efetuada como segurado facultative; _(Rediao dada pela Lei n° 9.032, de 1995) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 28186 osovzo16 Ls2tdconsol we a fe .cereisio-de-mandate_cletive-federal_estadual I-desd pablico: IV - 0 tempo de servigo referente ao exercicio de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que nao tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdéncia social; (Redacéo dada pela Lei n® 9.506, de 1997) V - 0 tempo de contribuigao efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava no art. 11 desta Lei; VI -- 0 tempo de contribuigao efetuado com base nos artigos 8° e 9° da Lei n® 8.162, de 8 de janeiro de 1991, pelo segurado definido no artigo 11, inciso |, alinea "g", desta Lei, sendo tais contribuigées computadas para efeito de caréncia, —_(Incluido pela Lei n® 8.647, de 1993) § 1° A averbago de tempo de servicgo durante o qual o exercicio da atividade nao determinava filiagao obrigatéria ao anterior Regime de Previdéncia Social Urbana sé serd admitida mediante 0 recolhimento das contribuigdes correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no § 2°. (Vide Lei n? 8.212, de 1991 § 2 O tempo de servigo do segurado trabalhador rural, anterior & data de inicio de vigéncia desta Lei, seré computado independentemente do recolhimento das contribuigées a ele correspondentes, exceto para efeito de caréncia, conforme dispuser o Regulamento, § 3° A comprovago do tempo de servico para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificagao administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, s6 produzira efeito quando baseada em inicio de prova material, nao sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocoréncia de motivo de fora maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento, § 42. Nao serd computado como tempo de contribuigdo, para efeito de concessao do beneficio de que trata esta subsegdo, o periodo em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuido na forma do § 2° do art, 21 da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se tiver complementado as contribuigdes na forma do § 32 do mesmo artigo. (Incluido pela Lei Complementar n° 123, de 2006) ‘Art. 56. © professor, apés 30 (trinta) anos, e a professora, apés 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercicio em fungdes de magistério poderdo aposentarse por tempo de servico, com renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salério-le-beneficio, observado 0 disposto na Segdo Ill deste Capitulo. Subsegao IV Da Aposentadoria Especial Art. 57. A aposentadoria especial seré devida, uma vez cumprida a caréncia exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condigdes especiais que prejudiquem a satide ou a integridade fisica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redacdo dada pela Lei n? 9.032, de 1995) § 1° A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistira numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salério-de-beneficio. (Ri Lei n° 9,032, de 4 § 2° A data de inicio do beneficio serd fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme © disposto no art. 49. bitpitwww planeta gov.briecvil_O31LE1SN.8213cons. rim 23186 osovzo16 Ls2tdconsol § 3° A concessao da aposentadoria especial dependerd de comprovagao pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, do tempo de trabalho permanente, nao ocasional nem intermitente, em condigdes especiais que prejudiquem a satide ou a integridade fisica, durante o periodo minimo fixado. Redacao dada pela Lei n? 9.032, de 1995) § 4° 0 segurado deverd comprovar, além do tempo de trabalho, exposigao aos agentes nocivos quimicos, fisicos, biolégicos ou associagéo de agentes prejudiciais A satide ou a integridade fisica, pelo periodo equivalente ao exigido para a concessao do beneficio. _ (Redacao dada pela Lei n? 9.032, de 1995) § 5° O tempo de trabalho exercido sob condigdes especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais & satide ou @ integridade fisica seré somado, apés a respectiva conversdo ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdéncia e Assisténcia Social, para efeito de concessao de qualquer beneficio. _(Incluido pela Lei n® 9.032, de 1995) geet vedad e-ap ” 4 - worefelo-de-atividad a 8. pele-Lei-n?-9.032-de-49065) § 6° O beneficio previsto neste artigo sera financiado com os recursos provenientes da contribuigao de que trata o inciso II do art, 22 da Lei n® 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas aliquotas serdo acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a servigo da empresa permita concesséo de aposentadoria especial apés quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuigao, respectivamente. (Redagdo dada pela Lei n® 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei n® 9.732, de 11.12.98) § 7° O acréscimo de que trata o pardgrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneragao do segurado sujeito as condigdes especiais referidas no caput. _Incluido pela Lei n® 9.732, de 11.12.98) § 8° Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercicio de atividade ou operago que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relagao referida no art. 58 desta Lei. (Incluido pela Lei n? 9.732, do 11.12.98 8. a °F i i i i especifioa: Art. 58, A relagéo dos agentes nocivos quimicos, fisicos e bioldgicos ou associagdio de agentes Prejudiciais a satide ou a integridade fisica considerados para fins de concesséo da aposentadoria especial de que trata 0 artigo anterior seré definida pelo Poder Executive. (Redaco dada pela Lei n® 9.528, de 1997) § 1° A comprovagao da efetiva exposigao do segurado aos agentes nocivos serd feita mediante formulario, a forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condig&es ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de seguranga do trabalho nos termos da legislagdo trabalhista. (Redacéio dada pela Lei n? 9.732, de 11.12.98) § 2° Do laudo técnico referido no paragrafo anterior deverdo constar informagao sobre a existéncia de tecnologia de protecao coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerancia e recomendagao sobre a sua adogo pelo estabelecimento respective. (Redacao dada pela Lei n® 9.732, de 11.12.98) btpitwwu planeta gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 30186 osovzo16 Ls2tdconsol § 3° A empresa que ndo mantiver laudo técnico atualizado com referéncia aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovagao de efetiva exposigao em desacordo com o respectivo laudo estara sujeita & penalidade prevista no art. 133 desta Lei Incluido pela Lei n® 9.528, de 1997) § 4° A empresa devera elaborar © manter atualizado perfil profissiogréfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fomecer a este, quando da resciséo do contrato de trabalho, cépia auténtica desse documento. _(ncluido pela Lei n® 9.528, de 1997) Subsecdo V Do Auxilio-Doenca Art. 59. O auxilio-doenga seré devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o perfodo de caréncia exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Paragrafo tinico. Nao sera devido auxilio-doenga ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdéncia Social jé portador da doenga ou da lesdo invocada como causa para o beneficio, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressao ou agravamento dessa doenga ou lesdo. Art. 60. © auxiliodoenca seré devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, ©, no caso dos demais segurados, a contar da data do inicio da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. (Redaco dada pela Lei n? 9.876, de 26.11.99) § 1° Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxilio-doenga serd devido a contar da data da entrada do requerimento. Revogado pela Lei n° 9,032, de 1995} ‘sue-romuneragée: § 32 Durante 0s primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doenga, incumbiré a empresa pagar ao segurado empregado o seu salério integral. (Redacéio Dada pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) § 4° A empresa que dispuser de servico médico, préprio ou em convénio, teré a seu cargo o exame médico e 0 abono das faltas correpondentes ao periodo referido no § 3°, somente devendo encaminhar o segurado @ pericia médica da Previdéncia Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias. § 52 Nos casos de impossibilidade de realizado de pericia médica pelo érgao ou setor proprio competente, assim como de efetiva incapacidade fisica ou técnica de implementagao das atividades © de atendimento adequado a clientela da previdéncia social, o INSS poderd, sem énus para os segurados, celebrar, hos termos do regulamento, convénios, termos de execucdo descentralizada, termos de fomento ou de colaboragao, contratos ndo onerosos ou acordos de cooperagao técnica para realizagao de pericia médica, por delegacao ou simples cooperagao técnica, sob sua coordenagao ¢ supervisdo, com’ (ncluido pela Lei n? 13.135, de 2015) | - érgaos e entidades puiblicos ou que integrem o Sistema Unico de Satide (SUS); (incluido pela Lei bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 31186 osovzo16 Ls2tdconsol n? 13,135, de 2015) = (VETADO); Incluido pela Lei n® 13,135, de 2015) Ill - (VETADO). Incluido pela Lei n® 13.135, de 2015) See See eae ee eee eee oe ec cobons de-2044) § 62 © segurado que durante 0 gozo do auxilic-doenca vier a exercer atividade que Ihe garanta subsisténcia podera ter 0 beneficio cancelado a partir do retomo a atividade, ncluido pela Lei n® 13,135, de 2015) § 7° Na hipétese do § 62, caso 0 segurado, durante 0 gozo do auxilio-doenga, venha a exercer atividade diversa daquela que gerou o beneficio, deverd ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas. Incluido pela Lei n? 13.135, de 2015) 6: re 7 Pe a pituloesp eonsistivé- numa rende-menceleorteependente-e 20%feitenta-p de salérie-de-b - 4 p deste,_por gripe-de-42 4 Art. 61. O auxilio-doenga, inclusive 0 decorrente de acidente do trabalho, consistiré numa renda mensal correspondente a 91% (noventa ¢ um por cento) do saldrio-de-beneficio, observado o disposto na Segao Ill, especialmente no art, 33 desta Lei. (Redaco dada pela Lei n? 9.032, de 1995) Art, 62, O segurado em gozo de auxilio-doenga, insusceptivel de recuperagao para sua atividade habitual, deverd submeter-se a processo de reabilitagao profissional para 0 exercicio de outra atividade. Nao cessara 0 beneficio até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que the garanta a subsisténcia ou, quando considerado nao-recuperdvel. for aposentado por invalidez. ce a ¢ ole—em beenuiade: Art. 63. O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxilio-doenga sera considerado pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado. Redacéo dada pela Lei Complementar n® 150, de 2015) Paragrafo tinico. A empresa que garantir ao segurado licenga remunerada ficaré obrigada a pagarthe durante 0 periodo de auxilio-doenga a eventual diferenga entre o valor deste e a importéncia garantida pela licenga. * ve a Revogado pela Lei n® 9.032, de 1995) Subsegao VI Do Salario-Familia ‘Art. 65. © salério-familia sera devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, @ ao segurado trabalhador avulso, na proporgao do respectivo ntimero de filhos ou equiparados nos termos do § 2° do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. (Redacdo dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) Paragrafo tinico. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terdo hepitwwn planeta goutrleiil_ OAL FISI8213cons.em 3288 osovzo16 Ls2tdconsol direito ao salério-familia, pago juntamente com a aposentadoria. Art, 66. O valor da cota do salério-familia por filho ou equiparado de qualquer condicdo, até 14 (quatorze) anos de idade ou invalido de qualquer idade é de: | - Cr$ 1.360,00 (um mil trezentos © sessenta cruzeiros) , para 0 segurado com remuneracao mensal nao superior a Cr$ 51.000,00 (cingiienta e um mil cruzeiros); AtualizagSes decorrentes de normas de hierarauia inferior I - Cr$ 170,00 (cento e setenta cruzeiros), para o segurado com remuneracéio mensal superior a CrS 51,000,00 (cingiienta e um mil cruzeiros). izacé i i ebagatcne-dotthe- Art. 67. © pagamento do salério-familia 6 condicionado apresentagao da certidao de nascimento do filho ou da documentagao relativa ao equiparado ou ao invalido, e A apresentagao anual de atestado de vacinagao obrigatéria e de comprovagao de freqiiéncia a escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento, Redacdo Dada pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) Paragrafo Unico, O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidéo de nascimento referida no caput. (Incluido pela Lei Complementar n® 150, de 2015) Art. 68. As cotas do salérioamilia seréo pagas pela empresa ou pelo empregador domeéstico, mensaimente, junto com o salério, efetivando-se a compensa¢ao quando do recolhimento das contribuigées, conforme dispuser o Regulamento. (Redacdo dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015 § 12 A empresa ou 0 empregador doméstico conservardo durante 10 (dez) anos os comprovantes de Pagamento e as cépias das certidées comespondentes, para fiscalizagao da Previdéncia Social. (Redacdo dada pela Lei Complementar n? 150, de 2015) § 2° Quando 0 pagamento do salério nao for mensal, 0 salariofamilia sera pago juntamente com o tiltimo pagamento relativo ao més. Art. 69. O salériofamilia devido ao trabalhador avulso podera ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbira de elaborar as folhas correspondentes e de distribui-lo, Art. 70. A cota do salériosfamilia ndo sera incorporada, para qualquer efeito, ao salario ou ao beneficio. Subsecao VII Do Salario-Maternidade bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 3366 osovzo16 Ls2tdconsol Art. 71, O salério-matemidade 6 devido a segurada da Previdéncia Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com inicio no periodo entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorréncia deste, observadas as situages e condigdes previstas na legislacao no que conceme a protegao & malemidade. _(Redacdo dada pala Lei n® 10.710, de 5.8.2003 (Revogado pela Lei n® 9.528, de < a ne S pelo Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdéncia Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adogao de crianga é devido saldrio-matemidade pelo periodo de 120 (cento e vinte) dias. (Redacdo dada pela Lei n? 12.873, de 2013} § 12 © saldriomatemidade de que trata este artigo serd pago diretamente pela Previdéncia Social. (Redacdo dada pela Lei n® 12,873, de 2013 § 22 Ressalvado 0 pagamento do salétio-matemidade & mae biolégica e o disposto no art. 71-B, ndo Poderd ser concedido 0 beneficio a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adogao ou guarda, ainda que os cénjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Proprio de Previdéncia Social. (incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) ‘Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salério- matemidade, o beneficio seré pago, por todo 0 periodo ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cdnjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicdveis ao saldrio-matemidade. (Incluldo pela Lei n° 12.873, de 2013) (Vigéncia) § 12.0 pagamento do beneficio de que trata o caput deverd ser requerido até o ultimo dia do prazo previsto para o término do saldrio-matemidade originario. (Incluido pela Lei n® 12,873, de 2013) (Vigéncia) § 22 0 beneficio de que trata o caput serd pago diretamente pela Previdéncia Social durante 0 periodo entre a data do ébito e 0 ultimo dia do término do salario-matemidade origindrio e sera calculado sobre: (Incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) (Vigéncial | - a remuneragao integral, para o empregado e trabalhador avulso; (Incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) (Vigénci Il 0 titimo salério-de-contribuigao, para o empregado doméstico; (Incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) (Vigénci Il - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) tltimos salérios de contribuigao, apurados em um periodo nao superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e (Incluido pela Lei n? 12.873, de 2013) (Vigéncial IV - 0 valor do salario minimo, para o segurado especial. (Incluido pela Lei n® 12.873, de 2013) (Vigéncia| § 32 Aplica-se 0 disposto neste artigo a0 segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adogo.(incluido pela Lei n® 12,873, de 2013) (Vigéncia) Art. 71-C. A percepgao do saldrio-matemidade, inclusive o previsto no art. 71-B, esta condicionada ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensdo do beneficio. Incluido pela Lei n® 12,873, de 2013) (Vigéncia) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 34188 osovzo16 Ls2tdconsol Art. 72. O salério-matemidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistiré numa renda mensal igual a sua remuneragdo integral. (Redacao Dada pela Lei n® 9.876, de 26.11.99) § 12 Cabe & empresa pagar o salério-matemidade devido a respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensagao, observado o disposto no art. 248 da Constituicéo Federal, quando do recolhimento das contribuigdes incidentes sobre a folha de salérios e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer titulo, & pessoa fisica que Ihe preste servico, _(Incluido pela Lei n° 10,710, de 5.8,2003) § 22 A empresa deverd conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e os atestados correspondentes para exame pela fiscalizagao da Previdéncia Social. (Incluido pela Lei n® 10,710, de 5.8.2003 Hneluide-pela-Lei-n® 40-740-de 6-8-2003) § 3° O salério-matemidade devido a trabalhadora avulsa e & empregada do microempreendedor individual de que trata o art_18-A da Lei Complementar n® 123. de 14 de dezembro de 2006, sera pago diretamente pela Previdéncia Social. (Redacdo dada pela Lei n® 12.470, de 2011 cbeorvede-c-di if i Redagie dk Ja bein®-8.064-de1994 Art. 73. Assegurado o valor de um salario-minimo, o salario-materidade para as demais seguradas, pago diretamente pela Previdéncia Social, consistira: _ (Redacdo dada pela Lei n® 10.710, de 5.82003 I - em um valor correspondente ao do seu ultimo salério-de-contribuicéo, para a segurada empregada doméstica; _{Incluido pela lei n® 9.876, de 26.11.99) Il_- em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua ultima contribuigo anual, para a segurada especial; (Incluido pela lei n® 9,876, de 26.11.99) IIL - em um doze avos da soma dos doze tltimos salérios-de-contribuigao, apurados em um periodo nao superior a quinze meses, para as demais seguradas. _(Incluido pela lei n® 9.876, de 26.11.99) Subsegao VIII Da Pensao por Morte Art. 74. A penséo por morte seré devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou nao, a contar da data’ Redaca la Lei n? 9.528, de 1997} a Pe qi ee | - do dbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Incluido pela Lei n® 13.183, de 2015) I - do requerimento, quando requerida apés 0 prazo previsto no inciso anterior; (Incluido pela Lei n° 9.528, de 1997; II - da decisao judicial, no caso de morte presumida, _(Incluido pela Lei n® 9.528, de 1997) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 3568 osovzo16 Ls2tdconsol § 12 Perde o direito & pensdo por morte, apds 0 transito em julgado, o condenado pela pratica de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. Incluido pela Lei n® 13,135, de 2015) § 22 Perde 0 direito & penséo por morte o cénjuge, 0 companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulago ou fraude no casamento ou na unido estavel, ou a formalizagao desses com o fim exclusivo de constituir beneficio previdencidrio, apuradas em proceso judicial no qual seré assegurado o direito a0 contraditério © a ampla defesa. Incluido pela Lei n® 13,135, de 2015) Art. 75. O valor mensal da pensdo por morte sera de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado 0 disposto no art. 33 desta lei. (Redacdo dada pela Lei n° 9.528, de 1997) Art. 76. A concessdo da pensao por morte ndo sera protelada pela falta de habilitagao de outro possivel dependente, qualquer inscrigéo ou habilitagao posterior que importe em excluso ou incluso de dependente sé produziré efeito a contar da data da inscrigao ou habilitagao. § 1° O cénjuge ausente ndo exclui do direito @ pensao por morte o companheiro ou a companheira, que somente fara jus ao beneficio a partir da data de sua habilitagdo e mediante prova de dependéncia econémica. § 2 O cénjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia penséo de alimentos concorrera em igualdade de condigdes com os dependentes referidos no inciso | do art. 16 desta Lei Art. 77. A pensdo por morte, havendo mais de um pensionista, sera rateada entre todos em parte iguais. (Redacao dada pela Lei n° 9.032, de 1995) § 1° Revertera em favor dos demais a parte daquele cujo direito & penséio cesar. _(Redaoo dada pela Lein’ 9.032, de 1995) op J-da-pensa a r 29.03% § 22 O direito 4 percepgao de cada cota individual cessaré: (Redacao dada pela Lei n® 13.136, de 2015) bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 2868 osovzo16 Ls2tdconsol |= pela morte do pensionista; _(Incluido pela Lei n® 9.032, de 1995) I- para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o imo, de ambos os sexos, ao completar vinte ¢ um anos de idade, salvo se for invalido ou tiver deficiéncia intelectual ou mental ou deficiéncia grave; (Redacdo dada pela Lei? 13,183, de 2015) 4 élido,-pek do-de-invalid Jnoluide-pele-Lei-n?-9.032--de-4996) pelo ae: 3 : 2 664, IIL - para filho ou irmao invélido, pela cessagao da invalidez: (Redacdo dada pela Lei n? 13.135, de 2015) IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensdo pelo cénjuge, companheiro ou companheira, nos termos do § 5°. {Incluido pela Medida Proviséria n° 664, de 2014) (Vigéncia) (Vide Lei n? 13.135, de 2015) \V - para cénjuge ou companheiro: Incluido pela Lei n® 13,135, de 2015) a) se invalido ou com deficiéncia, pela cessagao da invalidez ou pelo afastamento da deficiéncia, respeitados os periodos minimos decorrentes da aplicagao das alineas "b” e “c"; (ncluido pela Lei n® 13.135, de 2015) b) em 4 (quatro) meses, se o bito ocomer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuiges mensais ou se 0 casamento ou a unido estdvel tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do obito do segurado; Incluido pela Lei n® 13.135, de 2015) ©) transcorridos os seguintes periodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficidrio na data de 6bito do segurado, se o ébito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuigdes mensais € pelo menos 2 (dois) anos apés 0 inicio do casamento ou da unio estavel: Incluido pela Lei n? 13.1 201 1) 3 (trés) anos, com menos de 21 (vinte ¢ um) anos de idade; (Inclufdo pela Lei n® 13.135, de 2015) 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; Incluido pela Lei n? 13.136, de 2015) 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; (ncluido pela Lei n® 13.135, de 2015) 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade: Incluido pela Lei n? 13.135, de 2015) 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta ¢ trés) anos de idade; Inctuido pela Lei n? 13,135, de 2015) 6) vitalicia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. Incluido pela Lei n° 13,135, de bitpitwww planata gov.briecvi_O3ILEISI.8213cons. rim 37188 osovzo16 Ls2tdconsol 2015) § 2A. Serdo aplicados, conforme o caso, a regra contida na alinea “a” ou os prazos previstos na alinea ", ambas do inciso V do § 22, se o dbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doenca profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuigdes mensais ou da comprovagao de 2 (dois) anos de casamento ou de unido estavel (incluido pela Lei n? 13.135, de 2015) § 22B. Apés 0 transcurso de pelo menos 3 (trés) anos e desde que nesse periodo se verifique o incremento minimo de um ano inteiro na média nacional inica, para ambos os sexos, corespondente a expectativa de sobrevida da populagao brasileira ao nascer, poderdo ser fixadas, em niimeros inteiros, novas idades para os fins previstos na alinea °c” do inciso V do § 22, em ato do Ministro de Estado da Previdéncia Social, limitado o acréscimo na comparagao com as idades anteriores ao referido incremento. (Uneluido pela Lei n® 13.135, de 2015) § 3° Com a extingao da parte do ultimo pensionista a pensao extinguirsexs (ncluido pela Lei n® 9.032, de 1995) Paz, mente, que—ex 2 § 42 (Revoaado). (Redacao dada pela Lei n? 13.135, de 2015) SO< Ee 55 Moe kip ds Ebpegs § 52. © tempo de contribuigéo a Regime Préprio de Previdéncia Social (RPPS) ser considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuigées mensais de que tratam as alineas "b” e “c” do inciso V do § 2% Incluido pela Lei n® 13,135, de 2015) § 62 O exercicio de atividade remunerada, inclusive na condigéo de microempreendedor individual, nao impede a concessao ou manutengao da parte individual da pensdo do dependente com deficiéncia intelectual ou mental ou com deficiéncia grave. (ncluido pela Lei n® 13.183, de 2015) Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de auséncia, sera concedida pensdo proviséria, na forma desta Subse¢ao. § 1° Mediante prova do desaparecimento do segurado em consegiiéncia de acidente, desastre ou catastrofe, seus dependentes fardo jus a pensdo provisoria independentemente da declaragao e do prazo deste artigo. \ediatamente, § 2 Verificado 0 reaparecimento do segurado, o pagamento da penséo cessard i desobrigados os dependentes da reposi¢do dos valores recebidos, salvo mé-f6 Art. 79. Nao se aplica 0 disposto no art. 103 desta Lei ao pensionista menor, incapaz ou ausente, na forma da lei bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim osovzo16 Ls2tdconsol Subsegao IX Do Auxilio-Reclusio Art, 80. O auxilio-reclusao seré devido, nas mesmas condiges da pensao por morte, aos dependentes do segurado recolhido a prisdo, que nao receber remuneracao da empresa nem estiver em gozo de auxilio-doenca, de aposentadoria ou de abono de permanéncia em servigo. Pardgrafo Unico. O requerimento do auxilic-reclusao deverd ser instruldo com certidéo do efetivo recolhimento prisdo, sendo obrigatéria, para a manutengao do beneficio, a apresentago de declaragao de permanéncia na condigao de presidiario. Subsegao X Dos Pectlios Ad 84 Serie devides pectlios— (Revogado dada pela Lei n® 9.129, de 1995 Revogado dada pela Lei n® 9.129, de 1995) Revoaado pela Lei n? 8.870, trabalho: Revogado dada pela Lei n? 9.129, de 1995 2K o oi Snico_de_vak 828i Stop . i: pole-Lein8870-de 1994) (Revogado pela Lei n® 9.032, de 1995 Ne -8-peett & page + porconte}- desse- mesme-limite-ne-case-de-morte: tevoaado pela Lei n° 9.032, de 1995) pele R de-Previdé ped pectiie-apés a 8 “ a Revogado pela Lei n.2.032, de 1995) Subsegéo XI Do Auxilio-Acidente Art. 86. © auxilio-acidente sera concedido, como indenizagéo, ao segurado quando, apés consolidagao das lesées decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqlielas que impliquem redugao da capacidade para 0 trabalho que habitualmente exercia, _ (Redaco dada pela Lei n® 9.528, de 1997) bs ont - Pr a bitpitwww planata gov.briecvi_O31LEISI.8213cons. rim 33168 osovz016 L22tdconeal § 12 0 auxilio-acidente mensal correspondera a cingiienta por cento do salério-de-beneficio e serd devido, observado 0 disposto no § 5°, até a véspera do inicio de qualquer aposentadoria ou até a data do

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