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MONTAGEM E INSTALAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS DE RD
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
Programa de Formação e Certificação para Empresas
MONTAGEM E INSTALAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS DE RD
Programa de Formação e Certificação para Empresas
SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – RJ
Gerência de Educação Profissional – GEP
Rua Mariz e Barros, 678 – Tijuca
20270-903 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2587-1323 – Fax: (21) 2254-2884
gep@rj.senai.br
http://www.firjan.org.br
SENAI–RJ
Diretoria de Educação
Gerência de Educação Profissional – GEP
AMPLA
Diretoria de Recursos Humanos
Processo de Qualidade e Gestão de Serviços Contratados
FICHA CATALOGRÁFICA
Sumário
Apresentação ............................................................................................. 7
Aterramento básico.................................................................................. 9
Exercícios ................................................................................................ 99
Apresentação
Neste módulo serão apresentadas as estruturas básicas para montagem de equipamentos para
redes aéreas de distribuição na classe de tensão até 15 kV.
Na montagem das estruturas deverão ser observadas as distâncias mínimas de segurança entre
cruzetas, ferragens e condutores, indicadas nos desenhos, assim como todas as conexões,
materiais e ferramental necessários.
Ao término dos serviços, todos os itens da montagem devem ser conferidos e checados como,
por exemplo:
Os materiais utilizados nas montagens foram descritos no módulo “Noções de Padrão de RD”
e os equipamentos no módulo “Operação de Equipamentos de RD”.
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Aterramento básico
01. em metro (m) – para condutor coberto ou isolado, fita isolante e fita inoxidável;
03. em metro cúbico (m3) – para areia e pedra;
04. em quilograma (kg) – para condutores nus de cobre ou alumínio e grampo de cerca;
07. em peças (unidade) – para ferragens em geral, cruzetas, postes e equipamentos.
Recomendações gerais
Na instalação dos equipamentos você deve seguir estes procedimentos:
• posicionar a viatura;
• utilizar os EPIs e EPCs;
• sinalizar e isolar a área de trabalho;
• planejar a execução da tarefa;
• selecionar o material, o ferramental adequado e o equipamento necessário;
• examinar as condições do poste e estrutura;
• verificar se há aterramento adequado para instalação do equipamento.
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N
Onde não exista poste adequado para a instalação do equipamento,
proceder à instalação como indicado no módulo “Montagem e Instalação
de Estruturas de RD – Seção Postes”.
Caso já exista poste instalado com as especificações que comporte o equipamento, seguir com
os procedimentos de acordo com a NR-10.
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para tra-
balho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
• seccionamento;
• impedimento de reenergização;
• constatação da ausência de tensão;
• instalação de aterramento temporário com eqüipotencialização dos condutores dos
circuitos;
• proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); e
• instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reener-
gização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
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10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser
alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação,
por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente
formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
Importante
Lembrando que se deve proceder à montagem das estruturas no sentido do
topo do poste (–0,20 m) para baixo, de acordo com os afastamentos
indicados no desenho detalhado para montagem de cada equipamento,
consultar o módulo “Montagem e Instalação de Estruturas de RD”.
ATENÇÃO !
Todo equipamento deverá ser instalado com aterramento básico para
equipamentos.
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ITEM MATERIAIS
C7(6) Condutor de cobre NU 35mm2
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N
A carcaça dos equipamentos e as estruturas metálicas deverão ser ligadas ao
aterramento dos pára-raios e ao neutro da rede quando existente.
Seguir as orientações das normas de segurança.
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Detalhe do aterramento
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Detalhe 2 – COBRE
Detalhe 1 – ALUMÍNIO
Conector a compressão tipo estribo.
N
As ferragens das chaves religadoras devem ser aterradas.
Caso as chaves sejam instaladas em poste existente sem aterramento,
deverão ser previstos os seguintes materiais adicionais: moldura para fio
terra, fita para abraçadeira e trava para abraçadeira.
Utilizar o condutor de cobre 10mm2 (1Fio) para realizar a amarração
do taqueamento ao isolador de pino adicional.
No caso de instalação em rede com condutor de alumínio, utilizar 6 (seis)
conectores a compressão tipo estribo ao invés de 12 (doze) conectores
parafuso fendido (adequados a rede), conforme detalhes 1 e 2.
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Religador montagem nº 1
Detalhe do aterramento
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Seccionalizador/religador montagem nº 2
Detalhe do aterramento
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Religador montagem nº 3
Detalhe do aterramento
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Detalhe do aterramento
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Detalhe do aterramento
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Detalhe 1 – ALUMÍNIO
Detalhe 2 – COBRE
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n
1. No caso de rede de MT de cobre, prever a utilização adicional de
2 (dois) conectores parafuso fendido, conforme detalhe nº 2.
2. Todas as bases das chaves devem ser aterradas.
3. A caixa de controle, o suporte de fixação e o cabo de controle são
fornecidos com o religador.
4. No caso de inversão do fluxo de potência, prever a conexão do TP1
no lado da fonte.
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n
1. A ligação dos capacitores é estrela não aterrada.
2. O capacitor deverá ser obrigatoriamente fixado a estrutura com
parafusos.
3. A10 e E5 (da lista demateriais) varia conforme a capacidade do banco.
obs
Para potência superior a 600kVAr inclusive, deverão ser utilizadas chaves a
óleo para manobra do banco de capacitores.
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n
1. O capacitor deverá ser obrigatoriamente fixado a estrutura com parafusos.
2. O transformador de corrente deverá ser instalado na fase do lado da rua.
3. A ligação dos capacitores é estrela não aterrada.
4. O jumper a partir da rede, deverá passar primeiro pelo topo do
pára-raios (sem interrupção do condutor) e depois terminar no topo
da chave corta-circuito.
5. A10 e E5 varia conforme a capacidade do banco.
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N
1. O capacitor deverá ser obrigatoriamente fixado a estrutura com parafusos.
2. A ligação dos capacitores é estrela não aterrada.
3. O jumper a partir da rede, deverá passar primeiro pelo topo do
pára-raios (sem interrupção do condutor) e depois terminar no topo
da chave corta-circuito.
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N
1. Em postes de madeira duplo T (sem cinta) utilizar o mesmo parafuso,
porca e arruela existente de fixação da armação secundária.
2. Em postes de concreto circular ou duplo T (com cinta), utilizar arruela,
porca e parafuso de cabeça abaulada de 45mm.
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Notas:
1. O número de hastes de terra deverá ser definido por projeto.
2. Deverão ser aterradas as bases metálicas das chaves e as carcaças dos
reguladores.
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Vista A – A
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Obs.
Os parafusos de 16x45mm e as cintas de 230mm estão contempladas na
lista de materiais.
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Nota:
Deverá ser obrigatoriamente medida a resistividade do solo, a fim de se
calcular a quantidade adequada de hastes para o aterramento, cujo valor
não deverá ser maior que 10Ω. O número de hastes, independente do
valor encontrado, não deverá ser inferior a 5 hastes.
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Esquema de aterramento
Diagrama de ligação
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Corte A – A Corte B – B
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Os transformadores deverão ser instalados com chave corta circuito base tipo C (100 A), com
respectivos elos fusíveis, pára-raios, medidor, disjuntor para proteção de BT e aterramento.
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Detalhe
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Este tipo de montagem é aplicado nos casos em que necessitamos ligar
apenas 1 cliente em rede AMPLA, tendo esta carga instalada até 75 kVA,
e tendo certeza de que sua demanda não ultrapassará a 75 kVA, e caso
haja disponibilidade do medidor de 200 A.
O cabo pré-reunido 3x70+1x50 mm2 deverá sair da caixa de proteção,
subir até o isolador roldana fixado na cruzeta de 2,4 metros da rede de
MT e derivar até o ponto de consumo do cliente, sem emendas.
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Quando não houver certeza de que a demanda do cliente não ultrapassará
a 75 kVA, ou caso não haja disponibilidade do medidor de 200 A, deverá
ser prevista a instalação de um conjunto de TCs – 0,6 kV – Código SAP
6772447 em caixa para TC – Código SAP 4560281, conforme desenho
anterior.
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Quando a interligação citada acima for feita com cabo concêntrico, somente os conectores da
baixa tensão do transformador devem ser protegidos, da mesma forma descrita anteriormente.
Quando o transformador for instalado em estrutura do tipo M1T e M2T, o isolador de pino da
fase do lado da rua deverá ser instalado no 4º furo da cruzeta, ou seja, 450 mm da fase central,
para que se obtenha o afastamento mínimo de 800 mm entre a fase do lado da rua e o condu-
tor de BT que passa pela mão-francesa.
Quando o transformador for instalado em estrutura do tipo B1T, B2T, B1TE e B2TE, o cabo
que interliga o secundário do transformador à rede de BT deverá ter uma folga de forma a
sempre manter o afastamento mínimo de 800 mm entre a MT e a BT.
Em estrutura de média tensão com isolador de disco não se instala transformador, pois não se
obtém o afastamento mínimo de 800 mm especificado por norma entre a MT e a BT que passa
pela mão-francesa.
O cabo de interligação, após sair da caixa de proteção, deve subir pela mão-francesa que está
fixada no lado que tem somente uma chave fusível instalada.
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O cabo pré-reunido utilizado para interligação da BT do transformador ao
secundário da rede deve ser protegido por fita de autofusão coberta de fita
isolante, desde os conectores da baixa tensão do transformador, passando
pela medição, proteção, até a altura da cinta que fixa a mão-francesa. Quando
esta ligação for feita com cabo concêntrico, somente os conectores da baixa
tensão do transformador devem ser protegidos. Essas recomendações são
para coibir e dificultar o furto de energia neste local.
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Exercícios
1. Responda às questões:
c) Como é fixado o condutor de aterramento sob a(s) cruzeta(s) com pára-raios, corta-
circuitos e chaves faca unipolar?
d) Qual o tipo de parafuso utilizado nas extremidades da cruzeta dupla montada em postes
de concreto circular?
f) Na montagem do religador, por que a conexão do GLV às chaves facas só pode ser feita
com condutor de cobre NU e não com condutor de alumínio NU?
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Avaliação final
1. Responda às questões:
d) Quantos pára-raios a óxido com corpo polimérico, são utilizados na montagem da chave
de abertura em carga tripolar de 15 kV – 400 A com contatos aparentes?
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Referências bibliográficas
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Ficha técnica
SENAI–RJ
Produzido pela Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora de Educação
Luis Roberto Arruda
Gerente de Educação Profissional
Rosilene Ferreira Menezes
Rosemary Lomelino de Souza Xavier
Ricardo Gomes Rodrigues
Silvia Gondek
Equipe da Área de Negócios da Gerência de Educação Profissional
Maurício de Oliveira Branco
Elaboração
Roberto Azul
Revisão gramatical
Geferson Gomes Coutinho
Projeto gráfico
Exata Comunicação Integrada Ltda
Editoração eletrônica