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AULA ATIVIDADE

Disciplina: Ética, política e sociedade


Unidade de Ensino: 2
Competência(s): Reconhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.
Conteúdos: A formação da moral ocidental. A ideia de dever em Agostinho e Descartes.
Individualidade e subjetividade. O aspecto histórico-cultural da moral na Modernidade.
Teleaula: 2

FORMAÇÃO DA MORAL OCIDENTAL


Prezado(a) tutor(a),
A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências e conteúdos
relacionados à Unidade de Ensino Formação da moral ocidental. Ela terá a duração de 1 hora e 20
minutos e está organizada em duas etapas: “Avaliação de resultados de aprendizagem” e “Questão
para reflexão”.
Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a interatividade
com o professor no Chat Atividade.
Bons estudos!
___________________**__________________

Avaliação de resultados de aprendizagem

O que devo conhecer Descrição dos conhecimentos prévios para realização das questões.
previamente para 1) Moral: conjunto de regras (ou deveres internalizados) que
fazer a atividade? visam a organização de um grupo social;
2) Ética: reflexão sobre noções e princípios que fundamentam a
vida moral;
3) Dever: atividades, atos e circunstâncias que envolvem uma
determinada obrigação moral ou ética;
4) Subjetividade: característica do sujeito; aquilo que é pessoal,
individual; interioridade.
O que farei? Resolução individual das 4 (quatro) questões objetivas indicadas a
seguir.
Em quanto tempo? 20 minutos.
Como farei? 1. Resolver as questões objetivas individualmente;
2. Comparar os meus resultados com o gabarito disponibilizado pelo
professor no Chat Atividade;
3. Registrar as respostas e/ou dúvidas pontuais no Chat Atividade
para mediação e ampliação comentada do gabarito pelo
professor.
Quando farei? No decorrer da aula atividade.
Por que devo fazer? Para avaliar os resultados de aprendizagem dos conteúdos
propostos na Unidade de Ensino.

Questão 1.
Considere as asserções a seguir:
I. Protágoras era um dos mais importantes sofistas na Grécia Antiga. Defendia que era preciso aprender
a argumentar pró e contra uma posição, já que ambas são verdadeiras. Essa habilidade, chamada de
antilógica, era um ótimo recurso para se preparar para debates.
PORQUE
II. Quando se conhece com profundidade os argumentos contra e a favor, é possível defender bem
qualquer posição e apontar objeções nos argumentos dos adversários.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

Questão 2.
Os dois filósofos que iniciaram o exame da capacidade humana para o erro e a verdade são o inglês
Francis Bacon e o francês René Descartes.
Com base no pensamento de Descartes, avalie as afirmações a seguir:
I. Está convencido de que é possível vencer os efeitos das origens dos erros ao apelar para uma reforma
do entendimento e das ciências.
II. É o próprio sujeito do conhecimento que vai agir contra os efeitos do erro ao decidir e optar pela
necessidade de encontrar fundamentos seguros para o saber. Para tal, Descartes criou um
procedimento: a dúvida metódica.
III. O conhecimento sensível – que é composto pela sensação, percepção, imaginação, memória e
linguagem –, é a causa do erro e deve ser afastado. Já o conhecimento verdadeiro é puramente
intelectual, parte das ideias inatas e controla, através de regras, as investigações filosóficas, científicas
e técnicas.
Agora, assinale a alternativa correta:
a) As afirmações I e II são corretas.
b) A afirmação I é correta.
c) A afirmação II é correta.
d) As afirmações I, II e III são corretas.
e) As afirmações II e III são corretas

Questão 3.
“Estado Violência”
Sinto no meu corpo
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria (...)
TITÃS. Estado Violência. In: Cabeça dinossauro. [S.L.] WEA, 1986,1 CD (ca. 35’97”). Faixa 5 (3’07”).
No trecho da música “Estado de Violência”, o grupo musical estabelece relações ente a violência e a
lei. No contexto filosófico do pensamento de Kant, o homem não necessita de leis, mas de vontade
ética que seria constituída pela obediência à lei moral, respeito pelo dever e pelos outros. Está em
total sintonia com o imperativo categórico elaborado por Kant.
Tendo como referência o conceito de imperativo categórico, avalie as afirmações a seguir.
I. Nos oferece a essência da honestidade, ao invés de nos dizer para sermos honestos, nos dá a
definição da essência da justiça, da verdade, da coragem ou da generosidade ao invés de nos dizer
para sermos justos, corajosos ou generosos.
II. Compõe-se de uma lista de ações determinadas indicando como devemos seguir cada uma.
III. Nos diz para sermos éticos cumprindo o dever, respeitando as três máximas morais.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmações I e III são corretas.
b) A afirmação II é correta.
c) A afirmação I é correta.
d) As afirmações I, II e III são corretas.
e) As afirmações II e III são corretas.

Questão 4.
Na obra “O existencialismo é um humanismo”, de 1946, Sartre defende as principais teses do seu
pensamento filosófico apoiado no existencialismo. Para Sartre, considerando a concepção
antropológica, o homem está condenado a ser livre. Isso significa que o homem faz escolhas e delibera
sobre seu próprio destino por uma razão básica, que se contrapõe à filosofia tradicional. (Fonte:
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1987. Coleção
Os Pensadores).
A razão básica para o existencialismo implica corretamente em:
a) Compreender que cada ser humano tem uma essência a realizar desde quando nasce.
b) Que a existência precede à essência e, por isso o ser humano não está predeterminado a nada.
c) Curvar-se ao contexto social que define o projeto de vida de cada pessoa.
d) Que o ser humano não pode mudar seu destino.
e) Aceitar a limitação da vida humana, sua finitude, compreendendo que o homem é um ser para a
morte.

GABARITO DAS QUESTÕES:


1) A
2) D
3) A
4) B

Questão para reflexão


O que farei? Realizar a leitura do material e responder às questões propostas.
Em quanto tempo? 60 minutos.
Quando farei? No decorrer da aula atividade.
Como farei? 1. Leia atentamente a questão reflexiva proposta pelo
professor.
2. Buscar esclarecimentos ou retirar possíveis dúvidas com
o professor no Chat Atividade;
3. Resolver a questão utilizando os conteúdos estudados
nas webaulas e no Livro didático.
4. Apresentar no Chat atividade um resumo do processo de
resolução para a mediação do professor.
5. Compare sua resposta com as contribuições do
professor.
Por que devo fazer? Para avaliar o nível de aprendizagem alcançado durante a TA.
Com quem irei fazer? Em grupos.
Onde registrarei? No Chat Atividade.

Questão para reflexão


É muito difícil decidir sobre a amplitude da gravidade de um ato, é muito difícil julgar a profundidade
das consequências de uma ação, é muito difícil apurar a magnitude da intenção do agente. E a essas
dificuldades soma-se a necessidade de se buscar a neutralidade. A justiça (institucionalizada) jamais
pode ser tendenciosa e muito menos injusta ou parcial. Quando a justiça de um país não cumpre com
a sua função, esse país chegou ao caos. E os parâmetros que possibilitam os julgamentos podem ser
bastante variados, dentre os quais podemos citar, por exemplo, o utilitarismo ético para quem a
função da ética, suscintamente falando, é proporcionar a maior felicidade possível para o maior
número possível de pessoas.
Dentro dessa perspectiva leia o texto O naufrágio do Mignonette, uma vida por três, disponível em
http://zeadir.blogspot.com/2018/12/o-naufragio-do-mignonette-uma-vida-por.html.
Após a leitura do texto organizem-se em três grupos e preparem-se para simular um tribunal do júri. Antes,
porém, estabeleçam estratégias e argumentações e escolham um juiz.
1. O primeiro grupo deverá argumentar a favor da inocência de todos os assassinos do jovem Parker.
2. O segundo grupo deverá argumentar a favor da condenação de todos os assassinos do jovem Parker.
3. O terceiro grupo deverá argumentar a favor da inocência apenas do marinheiro que se opôs à morte
do jovem Parker, embora tenha, posteriormente, se alimentado de seu corpo.
A finalidade primordial dessa atividade não é saber quem está certo ou errado, mas conseguir desenvolver
bons argumentos (convincentes, fundamentados, imparciais, racionais, claros, objetivos, etc.). Também é
importante aprender a se posicionar criticamente e respeitar opiniões divergentes. Deve-se evitar, se
possível, argumentos com base em valores religiosos e/ou culturais, pois eles não podem ser universalizados,
ou seja, embora possam ser muito bons, se restringem aos seus adeptos.

Preparando-se para a próxima teleaula


Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da seguinte forma:
1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias.
2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da teleaula.
3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na teleaula seja
proveitosa.

Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar sua
aprendizagem.

Bons estudos!

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