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ISSN: 2358-3312

Volume II – nº 03 (jan/jul 2015)

ABORDAGENS CONCEITUAIS SOBRE ÉTICA: UM ESTUDO EM


UMA FRANQUIA DO RAMO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS NA
CIDADE DE PONTA GROSSA (PR)

Bruna Cristina Wergenski1


Maria Chiara Gomes2
Leozenir Mendes Betim3
Bruna Scheifer4

RESUMO

Diante de clientes exigentes as empresas têm pensado em uma maneira de


introduzir a ética no ambiente das organizações antes de oferecer seus serviços ou
produtos, sem que se crie uma imagem negativa. Diante deste contexto o presente
artigo tem como objetivo identificar como uma franquia no ramo de utilidades para o
lar na cidade de Ponta Grossa (Paraná) aplica a todos os envolvidos as reflexões
éticas no seu modus operandi. Quanto aos procedimentos metodológicos, a
pesquisa classifica-se como do ponto de vista do problema como sendo de natureza
qualitativa O presente artigo foi desenvolvido com base em uma entrevista
estruturada, composta de 9 questões aplicadas ao gestor da empresa. Para os
colaboradores foi aplicado um questionário contendo 11 questões. Os resultados da
pesquisa apontam a necessidade de estruturar juntamente com seus colaboradores
o código de ética, abordando as normas de condutas e regras a serem seguidas, a
fim de que os mesmos conheçam esses procedimentos.
Palavras-chaves: Ética, Código de Ética, Franquia.

ABSTRACT

Faced with demanding clients companies have thought of a way to introduce ethics
in organizations of environment before offering your services or products, without
creating a negative image. Given this context, this article aims to identify as a
franchise in the business of home utilities in the city of Ponta Grossa - Paraná
applies to all involved ethical considerations in their modus operandi. As for the

1
Acadêmica do Curso de Administração das Faculdades Ponta Grossa - FacPg
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Acadêmica do Curso de Administração das Faculdades Ponta Grossa - FacPg
3
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – (UTFPR)
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Mestre em História - (UNIOESTE)
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methodological procedures, the research is classified as the problem from the point
of view as qualitative nature This product was developed based on a structured
interview consists of 9 questions applied to the company manager. For employees
received a questionnaire containing 11 questions. The survey results point to the
need to structure together with its employees the code of ethics, covering standards
of conduct and rules to follow, so that they know these procedures.
Keywords: Ethics, Code of Ethics, Franchising.

1 INTRODUÇÃO

Diante de clientes exigentes as empresas têm pensado em uma maneira de


introduzir a ética no ambiente das organizações antes de oferecer seus serviços ou
produtos, sem que se crie uma imagem negativa.
Segundo Sá (2014. p.167), “Todas as capacidades necessárias ou exigíveis
para o desempenho eficaz da profissão são deveres éticos”, todos os envolvidos na
empresa, clientes, fornecedores, colaboradores devem atentar para estes deveres.
Muitas empresas procuram, na atualidade, criar seu próprio código de ética,
pois é fundamental que a empresa defina regras claras para a condução de seus
negócios e para que haja um bom relacionamento entre seu público alvo, como os
seus funcionários, clientes e fornecedores. Para isso é importante que se defina
sistemas de valores e padrões uniformes, assim todos os envolvidos saberão qual
conduta tomar e em qualquer circunstância (QUEIROZ, DIAS, PRADO, 2008).
Por outro lado, condutas que não são éticas podem prejudicar a imagem da
empresa através de notícias ruins na mídia ocasionando altos custos financeiros e
morais, por isso a importância de discutir e estudar o código de ética nas franquias.
Nesse sentido, a maioria das empresas usa o código de ética para se defender das
ações incorretas praticadas por seus funcionários, ao invés de usá-lo como
instrumento de conscientização de responsabilidade (NEVES, 2007).
Diante deste contexto o presente artigo tem como objetivo identificar como
uma franquia no ramo de utilidades para o lar na cidade de Ponta Grossa – Paraná
aplica a todos os envolvidos as reflexões éticas no seu modus operandi.

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2 O QUE É ÉTICA?

Para Vásquez (1982, apud SANTOS et al, 2011, p.3) “a ética é o conjunto
sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamento
humano, moral”. Portanto a ética significa a teoria ou ciência do comportamento
moral dos homens em sociedade. A ética é o aspecto científico da moral, onde
norteia uma maneira de viver bem, consigo próprio e com os outros.
Segundo Mansur (2007, apud SANTOS et al, 2011, p.3) “ética é o comportar-
se de forma individual ou coletiva por ações feitas e para o bem, no propósito de
ajudar o ser humano a conquistar seu apogeu”. Podemos assim definir ética, como
sendo o julgamento do que é certo ou errado, bom ou ruim.A ética refere-se
somente às ações humanas, pois os demais seres vivos agem por instinto.Ética é a
reflexão da conduta moral, sendo que a moral é a prática.
Vásquez (1986, p. 10) defende que:
Ética é a teoria, investigação ou explicação de um tipo de experiência
humana ou forma de comportamento dos homens, o da moral,
considerando, porém na sua totalidade, diversidade e variedade [...] O valor
da ética como teoria está naquilo que explica, e não no fato de prescrever
ou recomendar com vistas à ação em situações concretas.

A ética é a reflexão sobre a moral, questionando a origem e as circunstâncias


em que os atos morais se desenvolvem, o objetivo, a natureza e as diretrizes do
julgamento moral, além de investigar os motivos pelos quais ocorrem diferentes
sistemas morais. Segundo Srour (2003. p. 15) “a ética estuda os fenômenos morais,
e mais especificamente, as morais históricas [...] que identificam, [...] o que é certo
ou errado de fazer”.
Sendo assim constata-se que ética é uma reflexão sobre a moral.

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2.1 O QUE É ÉTICA EMPRESARIAL NO MUNDO DOS NEGÓCIOS?

Muitas organizações estão preocupadas com o retorno financeiro, mas


atualmente algumas estão focando nas questões éticas para um melhor
desempenho entre funcionário e empresa. Para Nash (1993, apud MURGEL; SILVA;
NEVES, 2006, p.3) a ética empresarial geralmente atua sobre três áreas de tomada
de decisão gerencial: escolhas quanto à lei (será comprida ou não), sobre os
assuntos econômicos e sociais que estão além do domínio da lei (chamados de
áreas cinzentas ou valores humanos) e sobre a preeminência do interesse próprio.
O primeiro passo para obter a ética empresarial é o interesse de obter uma moral
para a empresa, é o momento de pensar se o negócio é ético ou não, o momento de
se colocar no lugar do consumidor e de se perguntar se você mesmo faria um
negócio com a sua empresa.

Ética dos negócios é o estudo da forma pela qual normas morais, pessoais
se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa comercial. A ética nos
negócios reflete os hábitos e as escolhas que os administradores fazem no
que diz respeito as suas próprias atividades e às do restante da
organização. Essas atividades e escolhas são alimentadas pelo sistema
moral de valores pessoais próprios, mas este, com frequência, sofre uma
transformação em suas prioridades ou sensibilidades quando operado
dentro de um contexto institucional de severas restrições econômicas e
pressões, assim como pela possibilidade de se adquirir poder. (NASH,
1993, p.6).

Agindo com honestidade, respeito pelos outros, confiança e justiça, o


administrador obterá cada dia mais clientes e colaboradores para sua organização.
A ética empresarial no mundo dos negócios é muito importante, pois sem uma
conduta e organização na empresa o administrador terá problemas com funcionários
(aumento de rotatividade), fraudes, perda de confiança e baixa moral de todos e,
muitas vezes, perdas de clientes.
Para Murgel, Silva e Neves (2006, p.7) “A influência da ética nos negócios
consiste num diferencial competitivo de atuação das empresas no mercado”. Nesse
contexto, percebe-se que o mercado reconhece a atuação das organizações em

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geral que poderá permitir um ganho em relação à concorrência com empresas não
éticas.
Com esse pensamento afirma-se que a ética está associada à imagem e a
credibilidade da empresa. “Cada vez mais, a imagem que as empresas gostariam de
passar a seus clientes é a de empresas éticas” (SROUR, 2003, p. 14. grifo nosso).
Nesse sentido as organizações criam códigos de ética para introduzir no seu meio e
mostrar aos seus colaboradores a importância da ética e da moral, tanto na sua vida
profissional como também na pessoal, para a partir desse ponto começar a oferecer
seu produto ou serviço, sendo ético não apenas o dono da organização, mas ela
como um todo.

2.2 O QUE É FRANQUIA?

Podemos entender a franquia como uma grande marca ou serviço distribuído


em apenas um único lugar que, com o passar do tempo o dono do estabelecimento
desejando se tornar franqueador, passa a se associar com outras pessoas que
desejam ter seu negócio.

O surgimento da franquia deu-se após a Segunda Guerra Mundial quando


milhares de ex combatentes retornaram aos Estados Unidos com grande
capacidade de trabalhar, mas sem capital. O contrato conhecido como
franchising teve como origem no espírito empreendedor do empresário
norte-americano, o qual fundou a Singer Sewing Machine em 1860. Com a
finalidade de ampliar sua rede de distribuição, sem depender recurso
próprios, passou a credenciar agentes em diversos pontos do país,
franqueando-lhes a marca, produtos, publicidade, técnicas de vendas no
varejo e conhecimentos técnicos. (VENOSA, 2006, apud MACHADO et al.,
2010).

Assim, conclui-se que “Franquia empresarial é o sistema pelo qual o


franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao
direito de distribuição exclusiva de produtos ou serviços.” (BRASIL, 2006, p. 9). E
franqueador é a pessoa que autoriza o uso de sua marca ou serviço franqueado. É a

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pessoa que adquire o uso exclusivo da marca ou serviço do franqueador. Onde pode
implantar, operar e administrar o negócio franqueado.
Para obter uma franquia é necessário ter capital para o investimento e para
giro do empreendimento, assumir riscos, gostar de trabalhar com pessoas e seguir o
padrão da empresa que você está se tornando franqueado, pois as empresas
seguem uma linha que para obter o sucesso na marca ou serviço é necessário
segui-la.
Faz-se necessário também estudar a região onde será aberta a franquia,
quais pessoas ela irá atender, qual demanda terá do produto e em quanto tempo
terá o retorno financeiro esperado. Enfim fazer um plano de negócios completo.
O ramo de utilidades para o lar oferece várias soluções e novidades que
auxiliam no cotidiano das pessoas.

3 METODOLOGIA

O presente artigo foi desenvolvido com base em uma entrevista estruturada


composta de 9 questões aplicadas ao gestor de uma franquia de varejo. Segundo
Pádua (2004, p.67), “entrevista estruturada é quando o entrevistador usa um
esquema de questões sobre um determinado tema, a partir de um roteiro (pauta),
previamente preparado.”
Para os colaboradores dessa mesma empresa foi aplicado um questionário
contendo 11 questões. De acordo com Pádua (2000, p.69), “questionário é um
instrumento de coleta de dados que são preenchidos pelos informantes, sem a
presença dos pesquisador.”
A pesquisa realizada foi caracterizada do ponto de vista do problema como
sendo de natureza qualitativa. Segundo Marconi e Lakatos (2007, p.269), “a
pesquisa qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos,
descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornece análise mais

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detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento


etc.”
Do ponto de vista de seus objetivos a pesquisa classifica-se como
exploratória, o que na opinião de Tomasi e Yamamoto (1999, p.30) “trata-se de uma
pesquisa quase científica ou não, normalmente o passo inicial no processo de
pesquisa pela experiência e contribuição na formulação de hipóteses significativas
para posteriores pesquisas”.
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa classifica-se como
bibliográfica e estudo de caso. De acordo com Cervo e Bervian (2002, p.65),
“Pesquisa bibliográfica busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou
científicas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou problema.”
“Estudo de caso é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações
utilizando os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não
consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que
se deseja estudar.”(MARCONI; LAKATOS, 2007, p. 273).

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 BREVE HISTÓRICO DA FRANQUIA ENTREVISTADA

A empresa pesquisada é do ramo de varejo, criada em 1984, atuando na área


de utilidades, oferecendo soluções, reparos, acessórios e novidades para o cotidiano
das pessoas.
Em uma loja de aproximadamente 100m², são disponibilizados ao consumidor
cerca de 4.000 itens, distribuídos em 15 departamentos. Em 2010 a franquia
alcançou a marca de 100 lojas e seu plano de expansão tem como meta chegar a
500 lojas até 2021. Na cidade de Ponta Grossa – Paraná possui uma loja localizada
no Shopping Palladium. (MULTICOISAS, 2014).

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“A loja tem como missão fornecer soluções às necessidades de reparos,


acessórios e utilidades do cotidiano, buscando a excelência no atendimento aos
clientes, através de pessoas qualificadas". (MULTICOISAS, 2014).

4.2 ENTREVISTA COM GESTOR DA FRANQUIA DE PONTA GROSSA

Em entrevista com o gerente da empresa franqueada, o mesmo relatou que a


companhia possui um código de ética, mas que não foi criado com a participação
dos colaboradores. A conduta ética da empresa é repassada aos funcionários
através de treinamentos, programas de capacitação e conversa com psicólogo.
No transcorrer da entrevista, o respondente demonstrou clareza em suas
respostas, relatando que a empresa está comprometida com as práticas éticas no
mercado, na área educacional e responsabilidade social. As regras do código de
ética para orientar a conduta de todos os envolvidos no processo são do
conhecimento do gestor da empresa. O entrevistado relatou que quando há desvio
de conduta ética por parte de algum colaborador ocorrem sanções verbais,
advertências e dependendo do caso o funcionário é desligado da empresa.
Ao abordar o entrevistado se a empresa preocupa-se com a ética dos seus
fornecedores de produtos, a resposta foi que sim, mas não explicou como.

4.3 ENTREVISTA COM FUNCIONÁRIOS DA FRANQUIA DE PONTA GROSSA

Para levantamento dos dados foi aplicado um questionário respondido por


três dos seis colaboradores, onde se obteve as seguintes respostas:

4.3.1 Colaborador 1

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Com idade entre 18 a 24 anos, do gênero masculino, casado, trabalha há 2


anos na empresa. O entrevistado entende como ética ter respeito com os colegas.
Segundo o entrevistado, quando há algum problema na empresa o gestor deve
chamar atenção em particular para que o funcionário não fique constrangido perante
os colegas.
Foi relatado pelo respondente que a empresa não possui código específico,
mas que teve treinamento para normas de conduta através de capacitação.
O colaborador entrevistado nunca observou em seu ambiente de trabalho
algum tipo de punição para alguém que descumprisse alguma norma da empresa e
também nunca participou de elaboração de alguma regra da empresa. Não nos
relatou se já observou algum comportamento antiético de algum colega de trabalho.

4.3.2 Colaborador 2

Com idade acima de 45 anos, do gênero feminino, casada, trabalha menos de


um ano na empresa. A entrevistada entende que ética é ter um comportamento
adequado para com as pessoas, cumprir normas, respeitar as diferenças e não fazer
críticas pessoais.
A respondente nos relatou que a empresa possui um código de ética, mas
que não possui conhecimento do mesmo. No transcorrer da pesquisa, a entrevistada
nos contou que recebeu treinamentos para as normas de conduta da empresa, em
forma de capacitação, e que não participou em momento algum da criação das
regras usadas dentro da organização. Também nos relatou que não observou
nenhum tipo de punição para com seus colegas, caso alguém descumprisse alguma
norma da empresa. A colaboradora também relatou que nunca observou algum
comportamento antiético de seus colegas de trabalho.

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4.3.3 Colaborador 3

Com idade entre 18 a 25 anos, do gênero feminino, em união estável,


trabalha há 2 anos na empresa. A entrevistada entende que ética é cumprir as
normas estabelecidas pela empresa, ser coerente e ser verdadeiro com os colegas
de trabalho.
A respondente nos relatou que não tem conhecimento do código de ética da
empresa e nos disse que a empresa não possui um. No transcorrer da pesquisa, a
entrevistada nos contou que recebeu treinamentos para as normas de conduta da
empresa, em forma de capacitação, e que não participou em momento algum da
criação das regras usadas dentro da organização. Também relatou que não
observou nenhum tipo de punição para com seus colegas, caso alguém
descumprisse alguma norma da empresa. A colaboradora também relatou que
nunca observou o comportamento antiético de seus colegas de trabalho.

5 CONCLUSÃO

Este artigo teve como objetivo identificar como uma franquia no ramo de
utilidades para o lar, na cidade de Ponta Grossa (Paraná) aplica a todos os
envolvidos as reflexões éticas no seu modus operandi. Por tratar-se de uma
pesquisa de natureza exploratória constatou-se que a empresa pesquisada possui
um código de ética, que embora seus colaboradores não tenham um total
conhecimento sobre o mesmo, são repassadas a eles as normas de condutas a
serem seguidas. Percebemos através do questionário aplicado que a ética dentro da
organização não é compreendida por todos da mesma forma. Verificou-se através
dos dados coletados que a empresa preocupa-se com o comportamento ético de
seus colaboradores e fornecedores.
Sugere-se a partir dos resultados, que a empresa desperte a necessidade de
criar juntamente com seus colaboradores um novo código de ética, abordando as

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normas de condutas e regras a serem seguidas. O código deve fazer parte da


cultura da franquia e não apenas aparecer apenas em alguns momentos, como por
exemplo na entrevista de seleção ou em programas de capacitação. Por fim, o
código de ética na empresa deve ser vivenciado por todos dentro da organização.

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