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MCILC – MANUAL DE COMBATE A INCÊNDIO EM LOCAL CONFINADO 73

dormitório de uma residência uni familiar, com uma linha de 63 mm descarregando 940 litros por
minuto, ou ainda, armar essa mesma linha não havendo reserva de incêndio.
Na seleção de linhas e jatos a serem empregados, as equipes deverão observar a taxa de
aplicação de água recomendada pelo esquema tático assumido no combate às chamas, considerando os
fatores exemplificados no item 6.4.

6.5 O consumo de ar

Em atividades de combate a incêndios em locais confinados, a quantidade de oxigênio


requerida pelo corpo humano se eleva em razão de inúmeros fatores:

a. O sobrepeso ocasionado pelo próprio EPI (equipamento de proteção individual)


e EPR (equipamento de proteção respiratória);
b. O desconhecimento do local a ser acessado, acentuando a tensão do bombeiro;
c. As temperaturas ambientais elevadas agindo no sistema fisiológico;
d. A dificuldade de visibilidade no interior da edificação em chamas;
e. A possibilidade de eventuais vítimas a serem localizadas ou resgatadas;
f. O risco iminente a integridade física do bombeiro;
g. A possibilidade de efeitos secundários do incêndio (“flashover” e “backdraft”);e
h. Efeito psicológicos e outros.
Nestas situações extremas encontradas, no combate a incêndio em local confinado,
verificou-se na prática que o consumo de oxigênio quase sempre ultrapassa os limites do
trabalho pesado, em razão do agravamento e somatória dos riscos e condições psicológicas e
ambientais. Portanto:

Fórmula do consumo de ar:

C = P x V ou T=PxV

T C

C = Consumo (lpm)

P = Pressão (psi/bar)

T = Tempo (min)

Exemplo: um cilindro de 200 bar, com volume de 07 L (litros), supondo consumo


individual do bombeiro de 100 lpm e aplicando a fórmula acima, teremos:

T = 200 x 7 / 100

COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS

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