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Nessa questão, não existe uma linguagem que seja superior à outra: ambas são
importantes e estão representadas pelos incontáveis gêneros textuais. As diferenças nos
tipos de linguagem estão ancoradas pela necessidade de adequação do discurso, pois
para cada situação escolhemos a maneira mais apropriada para elaborar um texto. Se a
intenção é comunicar ou informar, certamente adotaremos recursos de linguagem que
privilegiem o perfeito entendimento da mensagem, evitando assim entraves linguísticos
que possam dificultar o acesso às informações. Se a intenção é privilegiar a arte, através
da escrita de poemas, contos ou crônicas, estarão à nossa disposição recursos
linguísticos adequados para esse fim, tais como o uso da conotação, das figuras de
linguagem, entre outros elementos que confiram ao texto um valor estético.
Figuras de som
Aliteração
Constatamos que a repetição do fonema sonoro /v/ nos remete à ideia relacionada ao
sussurro do vento.
Assonância
Tal figura se caracteriza pela repetição de sons vocálicos em sílabas tônicas de palavras
distintas ou naquelas contidas numa mesma frase, cujo intuito é provocar efeitos de
estilo. Constatemos alguns exemplos:
Antífona
Notamos que as vogais “o”, “a” e “e” se repetem constantemente em todos os versos.
Um sonho
Paronomásia
Aquela cativa
Aquela cativa
que me tem cativo,
porque nela vivo
já não quer que viva.
[...]
Luís de Camões
Qualquer coisa
[...]
Berro pelo aterro
Pelo desterro
Berro por seu berro
Pelo seu erro
[...]
Caetano Veloso
Onomatopeia
Ode triunfal
Resumo:
a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
“Esperando, parada, pregada na pedra do porto.”
Figuras de construção
e) silepse: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se
subentende, com o que está implícito. A silepse pode ser:
• De gênero
Vossa Excelência está preocupado.
• De número
Os Lusíadas glorificou nossa literatura.
• De pessoa
“O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha
verde e mole que se derrete na boca.”
Figuras de pensamento
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese,
procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.
Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)
Figuras de palavras
Vícios de linguagem
Quando há uma ruptura dessa sequência lógica, materializada pela inversão de termos,
repetição ou até mesmo omissão destes, é justamente aí que as figura em questão se
manifestam. Desse modo, elas se encontram muito presentes na linguagem literária, na
publicitária e na linguagem cotidiana de forma geral. Vejamos, pois, acerca de cada uma
delas, de modo particular:
Elipse
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minhalma — anoitecendo!
Manuel Bandeira
Notamos que em todos os versos há a omissão do verbo estar, sendo este facilmente
identificado pelo contexto.
Zeugma
Ao contrário da elipse, na zeugma ocorre a omissão de um termo já expresso no
discurso. Constatemos, pois:
Anáfora
A Estrela
Polissíndeto
Assíndeto
Anacoluto
Notamos que o termo em destaque, que era para representar o sujeito da oração,
encontra-se desligado dos demais termos, não cumprindo, portanto, nenhuma função
sintática.
Inversão
Como bem nos revela o conceito, trata-se da inversão da ordem direta dos termos da
oração. Constatemos:
Pleonasmo
Figura que consiste na repetição enfática de uma ideia antes expressa, tanto do ponto de
vista sintático quanto semântico, no intuito de reforçar a mensagem. Observemos, pois,
alguns exemplos:
O termo em destaque reforça uma ideia antes ressaltada, uma vez que viver já diz
respeito à vida. Temos uma repetição de ordem semântica.
Observação importante: