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Introdução

No presente trabalho iremos falar sobre a teoria do ciclo real de negócios. Que é uma
classe de modelos macroeconómicos na qual maior parte das flutuações no ciclo de
negócios são atribuídas a choques reais, em vez de nominais. A teoria dos ciclos reais
de negócios é um desenvolvimento da teoria novo-clássica, que por sua vez, é uma
evolução da economia clássica original. De facto, o ciclo real de negócios compartilha
muitas características importantes com os modelos novo-clássico e são, as vezes,
referidos como a segunda geração de modelos novo-clássicos.

Dada a importância deste ciclo na determinação das políticas económicas, gerou-se uma
discussão sobre as fontes das flutuações económicas, evidenciando duas correntes, os
teóricos dos ciclos reais do negócios e dos novos-keynesianos.

 Objectivo geral: Contribuição do modelo de ciclo de negócios no pensamento


macroeconómico.
 Objectivo específicos: Implicações do modelo para a economia
moçambicana.
Ciclo de negócios
São flutuações de actividade económica medidas pelas pessoas desempregadas ou pela
produção de bens e serviços.

O ciclo de negócios influencia o comportamento de compra do consumidor, que


adopta posturas diferenciadas em função desses ciclos. Para autores como Boone e
Kurtz, são ciclos de negócios:

 Prosperidade;
 Recessão;
 Depressão;
 Recuperação.

Prosperidade

- O consumidor tende a gastar de forma mais acelerada, sem receios e está disposto a
pagar mais por versões premium de marcas famosas. Nesse contexto, profissionais de
marketing normalmente reagem expandindo linhas de produtos aumentando os esforços
promocionais e expandindo a distribuição para aumentar a participação no mercado, e
elevando preços para aumentar as margens de lucro;

Recessão

- Os consumidores tendem a modificar seus padrões de consumo, optando normalmente


por produtos mais básicos e funcionais. Eles limitam viagens, refeições em restaurantes,
entretenimento e compras de conveniência, como férias caras, preferindo gastar dinheiro
com aluguel de DVDs e comida feita em casa.

Depressão

- Os aspectos negativos são mais intensificados e o mercado tende a ficar mais retraído
do que já se encontra em recessão.

Alternativas utilizadas por profissionais de marketing para enfrentar a depressão são:


baixar os preços, eliminar produtos marginais, melhorar o serviço ao cliente e aumentar
os gastos promocionais de modo a estimular a demanda podendo também lançar
produtos que apresentem alta relação custo benefício e que terão apelo junto aos
consumidores.

Recuperação

Caracteriza-se pelo período pós-recessão, e depressão e costuma ser difícil as


organizações, em função das adaptações que são necessárias e das incertezas que lhes
são apresentadas. As empresas precisam buscar lucratividade, inclusive para se
ajustarem financeiramente apos a recessão e ao mesmo tempo defrontam-se ainda com
uma realidade de demanda incerta, que começa a se manifestar de forma mais positiva,
mas nada comparada ao ritmo dos ciclos de prosperidade. Para lidar com a recuperação,
algumas empresas optam por manter uma política de baixo custo, outras por reduzires
folhas de pagamento e número de filias, entre outras acções.

Objectivos das Teorias dos Ciclos Reais de Negocio


O objectivo dos teóricos dos ciclos de negócios reais tem sido desenvolver uma teoria
de flutuações que pudesse explicar as grandes regularidades empíricas do ciclo,
mantendo no entanto, os seguintes pressupostos a nova macroeconomia clássica:

1. Decisões económicas “reais”- tais como consumo (C) e investimento (I) que são
baseadas em factores reais e não nominais ou monetários.
2. Optimizam com sucesso informação- Os agentes não cometem erros
sistemáticos na avaliação do ambiente, isto é, formam expectativas racionais.
3. O objectivo é construir um modelo que demonstre as características básicas dos
ciclos e no qual a origem base das flutuações do output (resultado no processo
de produção) sejam os choques na tecnologia.
4. Maximizar função- Em utilidade de cada período de sua vida. Ele obtém
utilidade de duas fontes: Lazer e Consumo.

O agente representativo tem a seguinte função utlizada:

t=u ( ct, le t )

(1) Onde “c” é o consumo e “le” é lazer. Há um trade-off, trabalho-lazer.

O subscrito “t”denota que a variável pode mudar ao longo do tempo.

Choques Reais Temporários e Permanentes


Um ciclo consiste em expansões que ocorrem ao mesmo tempo em muitas
atividades econômicas seguidas por recessões, contrações e recuperações igualmente
generalizadas que se fundem com a fase de expansão do ciclo seguinte.
A hipótese inicial é de que a produção e o emprego tem um padrão de
crescimento básico (tendência) e que os ciclos de negócios representam as flutuações
em torno da tendência.
Pesquisas recentes definem uma distinção entre tendência e ciclo no sentido de que
parte significativa das flutuações na produção originam-se em choque permanentes e
não desvios temporários em torno da tendência constante. O mecanismo que gera os
ciclos de negócios assume que existem choques e formas de propagação destes choques.
Portanto as teorias que detém atenção aos ciclos de negócios procuram entender os
mecanismos que determinam os choques e como se dá a propagação destes.
Variações no emprego e na atividade econômica pode ser vistas com respostas
eficientes numa economia competitiva a tais choques. E estes choques podem ser:

a) Choques de tecnologia: Funções de produção no mundo real se


modificam. A crescente utilização de computadores por exemplo
representou um choque tecnológico sem precedentes. Instalações e
métodos de produção no entanto podem não funcionar tão bem quanto
espera-se levando a interrupções na produção. De uma maneira geral
modificações na tecnologia aparecem na forma de choques na produção
b) Choques Climáticos e Desastres Naturais: Muitos setores da economia
dependem do clima. Atividades agrícolas são extremamente dependentes
das condições de chuva-seca.

c) Choques Monetários: Variações nas taxas de juros e na inflação


produzem efeitos diversos na economia. A política monetária possui
efeitos reais no curto prazo pelo menos que podem produzir variações no
produto.

d) Choques Políticos: Governo através de mudanças na política antitruste,


legislação tributária, política de gastos provoca alterações na produção.

e) Mudanças de Hábito: Mudanças de hábito e preferência dos


consumidores provoca o fechamento/abertura de indústrias numa cadeia
produtiva provocando alterações na produção. Individualmente fica
improvável atribuirmos números de crescimento/decréscimo no PIB aos
choques sem considerarmos que existem mecanismos que possivelmente
propaguem os choques dando a magnitude observada nos dados.

f) Substituição Intertemporal: Na presença de um choque com um impacto


negativo sobre a produtividade diminui o retorno marginal do trabalho. Se
o produto marginal do trabalho cai reduzem-se os salários reais e os
trabalhadores podem optar por reduzir a oferta de trabalho. Ao mesmo
tempo se os agentes preferem suavizar o consumo ao longo do tempo eles
podem decidir diminuir as suas poupanças quando reduzem a oferta de
trabalho diminuindo portanto o estoque de capital no futuro. Os
mecanismos magnificam e propagam o efeito do choque.

g) Rigidez de Preços: Se o choque reduz a produto marginal do trabalho os


salários reais devem cair para manter o mesmo nível de emprego. Caso
exista rigidez nos salários nominais o ajuste se dá via desemprego e
redução na produção magnificando o efeito do choque.

h) Fricções no Setor Financeiro: Choques adversos podem levar firmas ou


indústrias inteiras à insolvência o que afeta o setor financeiro e a
capacidade de gerar crédito na economia. Ex: Grande depressão e a crise
na Ásia em 1998-1999.

Esta abordagem tem como base a decisão do individuo entre o consumo e


lazer. Verifica-se, por exemplo, um choque positivo temporário sobre a tecnologia, o
indivíduo deverá decidir o que fazer com a quantidade aumentada de output.
No caso de um choque temporário, assume-se que o indivíduo ira poupar para permitir o
que consumo também seja maior em períodos futuros. Por outro lado, quanto ,maior for
a poupança, maior será o investimento, maior será também o stock de capital no período
seguinte, por essa razão o output no período seguinte, tal como, noutros períodos
futuros, será mais alto do que teria sido se tivesse acontecido o choque na tecnologia.
No caso de um choque permanente, as acções do individuo seriam diferentes,
neste caso ele saberia que o output será alto por um longo período, o seu incentivo a
poupar diminuirá e o seu incentivo a consumir aumentará. O individuo tendo
consciência de que a sua produtividade seria alta por muitos períodos, devido aos efeitos
directos do choque, ele reduziria cada vez mais o seu esforço de trabalho a cada período
que ia passando.
Deste modo conclui-se que os efeitos dos choques tecnológicos duram por
muitos períodos, e as respostas dinâmicas, dos agentes optimizadores as variações
económicas, terão como causa efeitos a longo prazo. Estas respostas podem explicar
períodos persistentes de alta ou baixa actividade económica.
Este é um exemplo que se foca no choque tecnológico, porém é importante
salientar que outros factores como variações nas condições ambientais, preços relativos
das matérias-primas, também são causas adicionais aos movimentos cíclicos no output e
no emprego.

Implicações da Politica económica

Politica Orçamental

A política orçamental é uma das políticas económicas ao dispor do Estado, e refere-se,


sobretudo, a gestão pelos decisores políticos dos ganhos, gastos e financiamento do
sector público. Esta politica tem como objectivo Incentivar e facilitar o bom
desempenho da economia para atingir níveis aceitáveis e sustentados de crescimento
económico, uma baixa taxa de inflação e bons níveis de desemprego, entre outras
variáveis. Igualmente, também procura evitar flutuações económicas na economia,
adoptando medidas de amortecimento e acomodação de desvios conjunturais.

Para os defensores do modelo Ciclo Real de Negócios, choques na política orçamental


teriam efeitos reais. Um aumento imprevisto nas despesas públicas, por exemplo, ao
aumentar as taxas de juros reais, aumentaria a oferta de trabalho (porque o trabalho se
tornaria mais atractivo que o lazer) e os níveis de emprego e produto. No entanto, os
defensores deste modelo do ciclo real de negócios opõem-se à intervenção do governo
no sentido de estabilizar a economia. As flutuações económicas resultam de decisões
óptimas, logo eficientes, dos agentes económicos. Não há desemprego involuntário. O
desemprego existente resulta de uma escolha dos desempregados que, face ao salário
real ou à taxa de juro real em vigor decidiram substituir lazer futuro por lazer presente,
porque esperam no futuro salários reais mais altos. Em períodos de recessão (quando a
contracção ocorre por 6 meses ou mais), os trabalhadores teriam optado por mais lazer
no presente porque esperam no futuro salários reais mais altos. Em períodos de recessão
(quando a contracção ocorre por 6 meses futuro, porque interpretavam a descida nos
salários reais como transitória (o oposto em período de expansão ou mais)

Politica Monetária
A política monetária é uma das políticas económicas que serve para o controle de
dinheiro em circulação, para taxas de juros e do crédito de um país. Esta política é feita
através de uma autoridade monetária.
A autoridade monetária responsável por esse controle e o Banco Central, que busca o
equilíbrio alterando a oferta de moeda e determina as taxas de juros, estimulando ou
reduzindo a economia. Os teóricos do modelo de equilíbrio do Ciclo real de negócios
consideram que a moeda não explica o ciclo económico e que a correlação moeda-
variáveis reais que em geral, se observa, revela causalidade em sentido oposto ao
previsto pelos modelos de equilíbrio monetário do ciclo. A moeda reagiria
endogenamente ao ciclo económico, não fazendo sentido falar-se nas não neutralidades
dos choques monetários. Estes defendem uma teoria não monetária do ciclo económico.
Explicam as flutuações económicas por choques imprevistos de natureza real,
particularmente na tecnologia, que se propagam na economia mediante vários
mecanismos, realçando porém a substituição intertemporal de trabalho-lazer.

Os choques reais, por hipótese seriamente correlacionados, como choques na


produtividade, gerariam alterações nos salários reais e na medida em que estas fossem
entendidas pelos trabalhadores como transitórias, levariam à substituição
inter33343333333333333333

Moçambique e a sua economia

A economia de moçambicana independente passou por diversas fases,


inicialmente socialista, pois teve influencia e ajuda da URSS no processo de
independência nacional, o que levou o pais a adoptar o sistema da URSS( socialismo) e
depois adoptou o capitalismo como resposta /fuga à crise que afectou o pais.
Moçambique após a independência herdou uma estrutura económica colonial
caracterizada por uma assimetria entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a
cidade; O Sul mais desenvolvido que o Norte e a cidade mais desenvolvida que o
campo, assim como no tempo colonial que se fazia sentir esta diferença; o governo
colonial Português naquele tempo que deu a arrendar cerca de ⅓ (Norte e Centro) das
terras Moçambicanas à companhias estrangeiras, pela sua incapacidade de gerência, e o
sul ficou como o principal foco económico, onde se encontrava a população Rica.

A ausência duma integração económica e a opressão extrema da mão-de-obra


constituíam as características mais dominantes dessa assimetria. A estratégia de
desenvolvimento formulada para inverter esta assimetria apostou numa economia
socialista centralmente planificada (socialismo). No entanto, as conjunturas regionais e
internacionais desfavoráveis, as calamidades naturais e um conflito militar interno de 16
anos inviabilizaram a estratégia. O endividamento externo (cerca de 5,5 biliões em
1995) obrigou o País a uma mudança radical para uma estratégia de desenvolvimento do
mercado filiando-se à instituições Capitalistas como as Instituições de Bretton Woods e
a consequente adoptação dum Programa de Ajustamento Estrutural, a partir de 1987.
Desde então, o País tem registado um crescimento económico significativo. O Produto
Interno Bruto (PIB) tem estado a crescer numa média acima de 7-8% ao ano, chegando
mesmo a atingir níveis de 2 dígitos; Moçambique possui um dos regimes cambiais mais
liberalizados de África em termos monetários. O Governo, através da execução da sua
política orçamental regula e dinamiza as áreas sócio- económicas mais importantes e
cria um bom ambiente de negócios muito favorável ao desenvolvimento da iniciativa
privada. As reformas jurídicas no âmbito da legislação financeira, fiscal, laboral,
comercial e da terra levadas acabo pelo Governo contribuem significativamente para
fortalecer esse bom ambiente com a respectiva atracção do investimento privado
nacional e externo. O potencial económico do País para a atracção de investimentos na
agro-indústria, agricultura, turismo, pesca e mineração é enorme. Projectos como o da
Mozal, Barragem de Cahora Bassa, Corredores Ferro- Portuários e Complexos
Turísticos ao longo de todo o País têm contribuído significativamente para colocar
Moçambique na rota dos grandes investimentos regional e internacional. Apesar do
notável crescimento económico que o País vem registando, muitos moçambicanos
continuam vivendo abaixo da linha da pobreza.

Implicação do modelo de ciclo de negócios para a economia


moçambicana
No nosso país, já é considerado algo normal haver mudanças anuais ou periódicas
notórias na economia. É dito que estas variações seriam consequência dos diversos
avanços tecnológicos, das políticas macroeconómicas, entre outros aspectos que lidam
directamente com a economia do nosso país.

É nesta vertente que os diversos agentes da economia moçambicana devem sempre


procurar evidenciar as causas de certo desequilíbrio económico e manipular as subidas e
descidas do mesmo e só desta forma haveria um controlo da velocidade das taxas de
emprego e desemprego, controlo da renda, dos factores de produção e da própria
produtividade e dos diversos factores que não foram aqui mencionados mas que estão
relacionados com a nossa economia.
Perspectiva económica
Após o endividamento do país, em 2016 Moçambique sofreu graves efeitos dessa crise,
que culminou com a desaceleração do produto interno bruto (PIB) de 7% alcançada em
2011 para 3,7 % em 2017.

No ano findo (2018) o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu que a economia
moçambicana poderia crescer acima dos 3,5% caso o país cumpra um conjunto de
condições e no ano de 2019 poderia crescer entre 4% e 4,7%. O FMI considerou que
Moçambique regista uma recuperação gradual da economia. E a inflação por sua vez
poderia atingir 6.5% em 2018 e descer para 5,5% em 2019.

O PIB de Moçambique este ano tem enfraquecido drasticamente. O pesado fardo da


divida oculta e os impactos dos desastres naturais são apontados como factores por
detrás da má performance da economia. No entanto, segundo o INE a economia
moçambicana ao longo do II semestre do ano em curso face ao período homólogo do
ano transacto registou um crescimento em cerca de 2,3%.
Estima-se que a divida do sector publico no final de 2018 tenha chegado a 110,5% do PIB mais
0,1 que em 2017 evoluindo para 117% em 2019 e 111,4% em 2020, sobretudo devido aos
encargos do Estado entrar como sócio nos consórcios de petrolíferas internacionais que vão
explorar o gás natural.

Desafios da Economia de Moçambique


As reformas políticas e macroeconómicas têm sido factores importantes para incentivar
o desenvolvimento económico de Moçambique ao longo dos anos, especificamente ao
longo dos últimos 15 anos.

Desafortunadamente, em particular, a economia de Moçambique está ainda muito longe


do seu potencial. Esta perdeu três (3) posições no Índice de Competitividade Global
(ICG) 2017-2018, ou seja, a economia moçambicana não é competitiva, o que
demonstra uma serie de problemas estruturais a todos os níveis.

Apesar de Moçambique ter um grande potencial e ser rico em recursos naturais como
também em diversos factores, como é o caso de terras férteis para a produção de
alimentos estes “recursos naturais podem não ser a solução, para acabar com a pobreza
em Moçambique”, esta foi a conclusão defendida por Salim Vala no seu livro
“Economia Moçambicana Numa Encruzilhada”, que efectuou um estudo sobre a
económica real de Moçambique.

Sobre os desafios que a Economia de Moçambique apresenta temos de entre elas a


inadequação das instituições, corrupção, insuficiente ou inadequada democracia,
limitação dos recursos disponíveis, a cultura de pobreza ou egocentrismo e a adopção de
meios transparentes para resolução de problemas do estado que por sua vez abrangem a
sociedade em geral. Pode ser o caso de dívidas.

A desigualdade é inerente ao um tipo de estratégia económica e padrão de crescimento


que nos remete ao desequilíbrio na distribuição da renda.

Sobre a inadequação das instituições refere-se a falta de concentração no investimento


em capital humano em construção de escolas, centros de saúde, rede sanitária.

O que aplica-se também na falta de investimento no desenvolvimento agrário e rural,


com destaque nos pequenos produtores.

A mudança de administração dessas áreas, ou seja, a melhoria na educação, nos sectores


agrários, nos serviços de saúde, para uma economia competitiva e diversificada daria
um impulso na melhoria dos indicadores socias e económicos (indicadores de
desempenho sobre o desenvolvimento ou o decréscimo de um país).

Outro factor seria da adopção e imposição rígida de politicas estruturalistas e ortodoxas


e abordagens económicas.

Possíveis implicações para a economia de Moçambique


Pode perceber-se que a medida que o tempo passa, ocorrem variações nas actividades
económicas de Moçambique, variando desta feita os preços dos produtos. Para
Moçambique, aspectos como inovações tecnológicas e política económica (política
monetária), podem dar origem aos ciclos de negócios.

Em caso do Governo e os economistas moçambicanos focarem-se nas identificações das


causas e monitorar oscilações ou flutuações controlariam deste modo vários factores
económicos como o ritmo de emprego, o ritmo de produção, o ritmo da renda, entre
outros.
Conclusão
O grupo conclui que os ciclos reais de negócio ou ciclos de negócio são choques de
produtividade que atingindo uma economia onde os mercados tendem sempre ao
equilíbrio, criam os ciclos, ou seja, esta teoria nega nega qualquer papel causal da
moeda non ciclo económico. Contrariamente, o ciclo deve ver-se como resultado de
choques reais que atingem a economia e que depois se propagam para os outros
mercados o longo do tempo. Os mais importantes choques reais são os choques nos
gostos públicos e na produtividade.

Segundo o modelo real de ciclo económico ou de negócio os agentes económicos


reagem de modo que a economia se encontre em equilíbrio ao longo do ciclo, ou seja, os
agentes económicos estão sempre sobre as suas curvas de procura e da oferta. Ao longo
do ciclo há equilíbrio contínuo dos mercados.
Referências Bibliográficas
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<https://www.worldbank.org/pt/country/mozambique/overview>.

FERRAZ, António. Análise Macroeconómica: Teoria e Prática. Braga: CEEG, 2002.

THE WORLD BANK. Mozambique Economic Update: A Two-Speed Economy. New


York, 1 Julho 2017. Website.
<https://www.worldbank.org/pt/country/mozambique/publication/mozambique-
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TRAGAKES, Ellie. Economics for the IB Diploma. Second Edition. Edinburgh :


Cambridge University Press, 2012. Document. <www.cambridge.org>.

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