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No presente trabalho iremos falar sobre a teoria do ciclo real de negócios. Que é uma
classe de modelos macroeconómicos na qual maior parte das flutuações no ciclo de
negócios são atribuídas a choques reais, em vez de nominais. A teoria dos ciclos reais
de negócios é um desenvolvimento da teoria novo-clássica, que por sua vez, é uma
evolução da economia clássica original. De facto, o ciclo real de negócios compartilha
muitas características importantes com os modelos novo-clássico e são, as vezes,
referidos como a segunda geração de modelos novo-clássicos.
Dada a importância deste ciclo na determinação das políticas económicas, gerou-se uma
discussão sobre as fontes das flutuações económicas, evidenciando duas correntes, os
teóricos dos ciclos reais do negócios e dos novos-keynesianos.
Prosperidade;
Recessão;
Depressão;
Recuperação.
Prosperidade
- O consumidor tende a gastar de forma mais acelerada, sem receios e está disposto a
pagar mais por versões premium de marcas famosas. Nesse contexto, profissionais de
marketing normalmente reagem expandindo linhas de produtos aumentando os esforços
promocionais e expandindo a distribuição para aumentar a participação no mercado, e
elevando preços para aumentar as margens de lucro;
Recessão
Depressão
- Os aspectos negativos são mais intensificados e o mercado tende a ficar mais retraído
do que já se encontra em recessão.
Recuperação
1. Decisões económicas “reais”- tais como consumo (C) e investimento (I) que são
baseadas em factores reais e não nominais ou monetários.
2. Optimizam com sucesso informação- Os agentes não cometem erros
sistemáticos na avaliação do ambiente, isto é, formam expectativas racionais.
3. O objectivo é construir um modelo que demonstre as características básicas dos
ciclos e no qual a origem base das flutuações do output (resultado no processo
de produção) sejam os choques na tecnologia.
4. Maximizar função- Em utilidade de cada período de sua vida. Ele obtém
utilidade de duas fontes: Lazer e Consumo.
t=u ( ct, le t )
Politica Orçamental
Politica Monetária
A política monetária é uma das políticas económicas que serve para o controle de
dinheiro em circulação, para taxas de juros e do crédito de um país. Esta política é feita
através de uma autoridade monetária.
A autoridade monetária responsável por esse controle e o Banco Central, que busca o
equilíbrio alterando a oferta de moeda e determina as taxas de juros, estimulando ou
reduzindo a economia. Os teóricos do modelo de equilíbrio do Ciclo real de negócios
consideram que a moeda não explica o ciclo económico e que a correlação moeda-
variáveis reais que em geral, se observa, revela causalidade em sentido oposto ao
previsto pelos modelos de equilíbrio monetário do ciclo. A moeda reagiria
endogenamente ao ciclo económico, não fazendo sentido falar-se nas não neutralidades
dos choques monetários. Estes defendem uma teoria não monetária do ciclo económico.
Explicam as flutuações económicas por choques imprevistos de natureza real,
particularmente na tecnologia, que se propagam na economia mediante vários
mecanismos, realçando porém a substituição intertemporal de trabalho-lazer.
No ano findo (2018) o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu que a economia
moçambicana poderia crescer acima dos 3,5% caso o país cumpra um conjunto de
condições e no ano de 2019 poderia crescer entre 4% e 4,7%. O FMI considerou que
Moçambique regista uma recuperação gradual da economia. E a inflação por sua vez
poderia atingir 6.5% em 2018 e descer para 5,5% em 2019.
Apesar de Moçambique ter um grande potencial e ser rico em recursos naturais como
também em diversos factores, como é o caso de terras férteis para a produção de
alimentos estes “recursos naturais podem não ser a solução, para acabar com a pobreza
em Moçambique”, esta foi a conclusão defendida por Salim Vala no seu livro
“Economia Moçambicana Numa Encruzilhada”, que efectuou um estudo sobre a
económica real de Moçambique.