Quase tudo que você deve saber sobre sua peneira vibratória.
By Zamboni
Introdução
O termo "telas sintéticas " vem sendo utilizado com frequência para designar as telas de
borracha e poliuretano.
O uso destas telas no peneiramento para a produção de agregados vem crescendo de
forma acelerada nos últimos anos.
Segundo especialista, na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, já se pode
afirmar que mais da metade das pedreiras já usam total ou parcialmente estas telas nas
suas peneiras.
Uma das maiores vantagens das telas sintéticas sobre as telas de aço é a longa vida útil.
Apesar do alto investimento inicial, somente este fator justifica a sua utilização, na
maioria das vezes.
A vida útil típica das telas de aço situa-se na faixa de 300h - 600h, ao passo que nas
telas sintéticas fica na faixa de 2.000h - 5.000h, dependendo basicamente do tamanho e da
abrasividade do material.
Além da qualidade do composto utilizado na fabricação das telas, um fator que influi
decisivamente na vida útil é a espessura da tela. Entretanto, deve-se tomar muito cuidado
ao se optar por uma espessura maior, pois isto afetará negativamente todos os outros
parâmetros de desempenho, como mostra a ilustração abaixo:
TELAS - SELEÇÃO GERAL DO MATERIAL
TELAS - COMO COMBATER PROBLEMAS DE ENTUPIMENTO?
TELAS - ABERTURA REAL / APARENTE
A questão da área livre tem contribuído para impedir uma maior difusão das telas
sintéticas. A crença geral é de que o uso das telas sintéticas reduz significativamente a
capacidade de peneiramento em função da área livre muito menor, quando comparada às
telas de aço.
Definitivamente, trata-se de um paradigma que vem sendo quebrado, pois comprova-se
na prática que a redução da capacidade, quando ocorre, é muito pequena, considerando a
diferença de proporção da área livre entre os tipos de tela.
Cabe destacar que, se uma peneira opera constantemente com tela entupida, situação
frequente em telas de aço, é comum um aumento na capacidade quando esta tela é
substituída por uma tela sintética. Isto geralmente acontece com telas de borracha que,
por terem maior flexibilidade, apresentam níveis de entupimento muito menores.
Um aspecto pouco conhecido e que tem maior potencial de risco no uso de telas
sintéticas é relacionado à possibilidade de incêndio. Tem-se conhecimento de alguns
acidentes que ocasionaram não só a perda das telas, mas também da própria peneira.
A fonte de ignição das telas são principalmente os pingos de solda, aço derretido e
peças incandecentes originados do uso de maçarico, seja na manutenção da própria
peneira ou de elementos externos, como os chutes de alimentação.
Para manutenção, é recomendável retirar as telas ou no mínimo cobrir toda a área com
manto anti-chamas. Além disso, recomenda-se ter à mão uma mangueira pronta para
jogar a água ou um extintor de incêndio.
Trincas em equipamentos vibratórios. (Peneiras,
alimentadores e calhas).
A clara identificação da causa não é uma tarefa fácil para os usuários, pois as trincas
podem surgir em consequência de desgaste, solicitação excessiva, falta de espaço livre
entre partes vibrantes e fixas, altura de queda do material de alimentação, falha de
fabricação, dimensionamento errado, acidente, etc.
Antigamente uma das principais causas de trincas em equipamentos novos era o fato
da rotação de operação do equipamento estar muito próxima da frequência natural ou
crítica da estrutura.
Hoje, com os modernos recursos de análise de vibração, é possível fazer a prevenção
através da identificação destas frequências nas bancadas de teste na linha de fabricação,
evitando surpresas desagradáveis durante a operação nas plantas de britagem e
consequentes danos.
COMO RESOLVER ESTE PROBLEMA?
Uma vez detectada a trinca, deve-se fazer o máximo para encontrar a causa, incluindo
recorrer ao fabricante para auxiliar na eliminação do problema. Caso contrário, a
experiência mostra que mesmo recuperando a região da trinca, o problema voltará a
ocorrer e os danos normalmente serão maiores.
Comissionamento.
Localize e siga a trinca até seu final, vc pode utilizar liquido penetrante.
“Faça um furo de 1/4” nas duas extremidades para impedir o aumento da trinca.
“Prepare uma chapa de reforço de 1/2” para cobrir completamente a trinca.
(evite cantos vivos para chapa de reforço)
Serão necessários mais furos para instalar e parafusar a placa na posição correta
A placa deve ser parafusada sobre a área trincada.
Se a causa principal da trinca for eliminada, o conserto pode ser definitivo.
Vale lembrar que toda solda realizada no corpo do equipamento podem gerar pontos
de concentração de tensões, causando a diminuição da resistência à fadiga e
consequentemente se tornando a causa de novas trincas.
Por este motivo, soldas são recomendadas somente como um recurso temporário para
reparos de trincas no corpo, até que a peça de reposição seja adquirida, no caso outra
chapa lateral.
Quais inspeções são recomendadas?
Para que equipamento, sua peneira não acabe assim, em um canto como sucata, é
importantes nas plantas de britagem / Mineração, as mesmas terem um atenção especial
para garantir sua disponibilidade operacional.
Para obtermos maior disponibilidade operacional, boa eficiência de peneiramento e
aumento na vida útil do equipamento, segue algumas dicas de inspeções quase q diária, e
fundamentais.
NIVELAMENTO
As bases de apoio das molas traseiras e dianteiras deverão estar niveladas em ambos os
lados da peneira. Pode ser utilizado um nível de mangueira com água para esta inspeção.
MOLAS
É importante garantir que as molas dianteiras de ambos os lados estejam com a mesma
altura.
O mesmo deve ocorrer com as traseiras, pois não guardam relação entre si.
Com a peneira em operação, verifique como está a distribuição do material sobre a tela.
A alimentação deve ser uniforme em toda largura, utilizando o máximo de área
disponível e evitando movimentos irregulares.
FORMA DO MOVIMENTO
Efeitos da Camada Baixa: o material passa muito rápido sobre a área de peneiramento,
deixando de passar por uma das aberturas.
Efeitos da Camada Muito Alta: não permite que as partículas menores atravessem a
camada de material, caminhando assim para a saída de descarga sem entrar em contato
com a abertura da tela.
Isso pode sobrecarregar a peneira, ocasionando batimento das espiras das molas, e
causar danos mecânicos como trincas, por exemplo. E entre outros problemas.
A altura da camada ideal é de três a quatro vezes a abertura da tela, medida na saída da
peneira.
Definições:
Abertura equivalente > Tamanho de produto: por motivos práticos, considera-se que
um produto poderá conter de 3 a 5% de material com dimensões ligeiramente superiores
ao tamanho especificado. Isto já é considerado em fatores de determinação de capacidade
de peneiras vibratórias.
Existe uma relação ideal entre rotação de operação, amplitude e ângulo de inclinação do
equipamento em função da abertura das malhas instaladas nas peneiras.
A rotação nominal é determinada observando-se as condições operacionais ideais e
também para garantir que o equipamento opere longe da frequência crítica da estrutura
vibrante.
Atenção: Nunca altere a rotação dos equipamentos vibratórios sem consultar o
fabricante do seu equipamento.
A amplitude de vibração pode ser alterada mudando a posição do contrapeso móvel. O
ajuste é feito em função da aplicação.
O croqui abaixo ilustra como é feito o ajuste dos contra peso das maiorias das peneiras
vibratórias usadas no mundo da britagem e mineração, salvo algumas exceções consultar
manual do seu equipamento.
Para outros modelos de equipamento vibratório, como alimentadores, calhas, etc., seus
respectivos manuais deverão ser consultados.
É importante frisar que, quanto maior a amplitude de operação do equipamento
vibratório, menor será a vida útil dos rolamentos dos mancais.
A vida útil dos rolamentos terá um valor satisfatório mesmo usando toda massa excêntrica
disponível originalmente fornecida com o equipamento.
Perigo: Nunca utilizar massas excêntricas maiores que as originais. Isso implicará em
redução considerável na vida útil dos rolamentos, assim como no possível
desbalanceamento do equipamento vibratório.
Como já é sabido, a vibração ocorre mediante a excitação, causada por forças centrifugas,
gerada pelas rotações das massas excêntricas, e vou mostrar matematicamente , que a amplitude
não tem relação alguma com a rotação do equipamento, como já citado no texto acima.
A amplitude em conjunto com a rotação confere ao equipamento vibratório uma
aceleração, (aceleração relativa à gravidade), também conhecida por alguns engenheiros projetista
por Kv, ou G –Força, essa aceleração é a responsável pelo transporte do material sobre o
equipamento.
Para o bom funcionamento da peneira é necessário ter uma relação certa entre a amplitude
e a rotação.
kv (Varia entre 3 a 7, nas peneiras eficientes, um valor de Kv muito baixo, a peneira terá
um rendimento baixo, por outro lado um Kv demasiadamente auto, a peneira terá outros
problemas, por exemplo, esforços dinâmicos muito altos, em caso extremo podendo
causar quebra dos mecanismos, estrago nos rolamentos).
axW2
Kv =
g
a = amplitude em ( mm )
W= 0,105 x n ( RPM )
g= 1000 x 9,81 m/s2 ( mm / s2 )
Na pratica, é desejável que a partícula do material a ser classificado se desloque em relação a tela,
de maneira que a mesma não caia mais na mesma abertura, mas também é desejável que a
partícula não voe, ultrapassando varias aberturas, ou seja tenha oportunidades perdidas de
passar por essa abertura, ai tem-se a conclusão :
A tabela abaixo pode ser usada para selecionar amplitude, velocidade e inclinação
para peneiras vibratórias inclinadas.
Importante :
A lubrificação mais comum para vibrador usado hoje em dia, é por banho de óleo.
O equipamento é dotado de um visor transparente (vigia) para verificação do nível de
óleo. Ele é posicionado conforme o ângulo de instalação do equipamento.
Caso seja necessário modificar a inclinação de montagem do equipamento no campo, o
nível de óleo deverá ser imediatamente corrigido. Para obter o nível de óleo, deve-se
traçar uma linha horizontal afastada “X” do centro do rolamento (conforme ilustração
abaixo). As distâncias (X) e capacidades de óleo aproximadas para cada tamanho de
vibrador se encontram na tabela ao lado.
Vale lembrar que essa distancia “X”, varia de acordo com o tamanho do seu
equipamento e fabricante, o ideal é consultar o manual para de operação e manutenção
onde com certeza você vai encontrar essa informação.
Os equipamentos saem geralmente da fábrica com óleo adequado para as primeiras 40
horas de operação. Após este período, deve-se efetuar a primeira troca de óleo. As trocas
subsequentes devem ser efetuadas a cada 1000 horas de operação, executando-se análise
do óleo a cada 500 horas. Havendo contaminação, deve ser realizada a troca urgente
independentemente do período de uso.
Recomendações quanto ao óleo lubrificante
Quando o equipamento funcionar em local cuja temperatura ambiente for entre 2ºC e
40ºC, o óleo lubrificante deve obedecer às seguintes especificações para extrema pressão
e alta qualidade:
Recomendações:
Nunca ultrapassar os níveis de óleo definidos pelo projeto do equipamento.
A temperatura do óleo lubrificante não deverá exceder a temperatura ambiente em
mais de 50ºC após 100 horas de funcionamento.
Nas primeiras 100 horas de funcionamento a diferença entre a temperatura do óleo
lubrificante e a temperatura ambiente poderá ser de até 60ºC.
Labirintos
Os labirintos têm a função de evitar a penetração de pó nos retentores.
Deve-se injetar graxa até que ela saia limpa pelo labirinto a cada 100 horas.
Vai partir sai seu equipamento? Segue Dicas gerais para um
start-up seguro
Em todos os casos, uma boa operação começa com a correta instalação do equipamento.
E uma correta instalação começa com uma estrutura suporte devidamente projetada para
suportar os esforços dinâmicos e estáticos provenientes da peneira.
Peneiras maiores devem ter uma base extremamente forte e rígida! Se a estrutura
apresentar falta de rigidez, a peneira irá dissipar seu movimento vibrando a estrutura
suporte e apresentando diferenças de amplitude e fase entre o lado direito e o esquerdo.
Caso o seu equipamento não tenha bica de alimentação ( Existem vários fabricantes de
peneira sem a bica de alimentação, evite – os ), o ideal é ter uma mante de borracha para o
material ser despejado sobre o o mesmo e evitar a alimentação sobre a tela diretamente,
conforme foto abaixo.
Dicas gerais para projetos de chutes de alimentação e instalações
1) Sempre que possível instale defletores internos no chute para diminuir a velocidade de
alimentação do material sobre o equipamento. Menor velocidade de alimentação minimiza
desgastes e melhora a eficiência de classificação.
Veja a lista:
Mas a peneira pode ser vibratória e horizontal, com grau de inclinação entre 0 e 5
graus. Com movimento linear, esse tipo de peneira é usado geralmente para uma etapa
final ou para separação de finos.
4. Como se mede o desempenho de uma peneira?
A partir de duas variáveis: capacidade (toneladas por hora, por exemplo) e eficiência,
que varia quase sempre inversamente à carga. Geralmente, quanto maior o volume de
alimentação menor será a eficiência. Uma eficiência comercial pode variar entre 15% e
95%, mas o percentual geralmente aceito está entre 85% e 90%.
Esse tipo de mecanismos conforme mostrado na foto acima , contém dois rolamentos,
lubrificados independentemente por graxeiras, geralmente localizadas a aproximadamente
180 graus uma da outra. A graxa injetada passa através dos rolamentos, e expulsa a graxa
interna pelos labirintos formados entre as flanges dinâmicas e estáticas. A graxa a partir
deste ponto é eliminada pelas fendas contidas na proteção dos contrapesos, conforme
figura abaixo
Quais são os tipos e as especificações das graxas que posso utilizar?
Geralmente para esse tipos de mecanismos tipo bolsa podem ser utilizadas graxas
sintéticas ou minerais. O fabricantes recomendam a utilização da sintética pelo
melhor desempenho, menores temperaturas de operação e estabilização e maior
intervalos de relubrificação.
Graxa sintética:
Graxa mineral:
Notas importantes :
IÇAMENTO
Olhais nas extremidades dianteira e traseira da caixa do mecanismo são projetados com a
finalidade de manusear um mecanismo de cada vez. É recomendado o uso apropriado de
ganchos, manilhas, cabos ou outros dispositivos de elevação aprovados. Jamais faça o
içamento do vibrador pelos contrapesos devido ao alto risco de danos e ferimentos.
Durante o içamento, toda precaução deve ser tomada para evitar bater o mecanismo
vibratório em outras estruturas para prevenir danos aos rolamentos e / ou outras peças do
mecanismo vibratório.
OPERAÇÃO
Para garantir a vida útil dos mecanismos vibratórios de engrenagens é necessário seguir à
risca a frequencia de troca do óleo lubrificante.
Quando se trata de uma máquina nova que está entrando em operação, o óleo deve ser
trocado após as primeiras 40 horas de operação e, posteriormente, a intervalos conforme
especificado para o equipamento.
A troca do óleo lubrificante também deve ser realizada se a máquina permanecer ociosa
por mais de 4 meses. Trocas regulares de lubrificante devem ser agendadas de acordo
com o programa abaixo:
Com dito anteriormente o vibrador tipo caixa de engrenagem é para o movimento linear
possui dois eixos é equipados com massas externas e um par de engrenagens que fica
dentro da caixa, que tem a responsabilidade de fazer com que os contra pesos girem em
direções opostas, com a mesma velocidade, conforme esquema abaixo.
Nomenclatura básica Mecanismo vibratório.
Para manutenção...
Limpe / lave muito bem externamente o mecanismo para remover poeira, graxa, etc.;
Drene todo o óleo interno da carcaça.
Para montagem...
Faça a limpeza absoluta das peças antes de iniciar a montagem dos mecanismos.
Qualquer sujeira restante pode contaminar o lubrificante, levando a falhas prematuras nos
rolamentos.
Prepare a caixa / carcaça para montagem, limpeza total e remoção de rebarbas, se
necessário;
Limpe todos os componentes e remova o revestimento protetor;
Cubra as peças levemente com óleo de máquina de viscosidade média facilitar a
montagem de peças com ajuste apertado;
Com um medidor de folga, meça e registre a folga inicial dos rolamentos (estes devem
sempre ser C3 ou C4);
Coloque as engrenagens em um banco com os dentes engrenados e os rasgos das
chavetas direcionadas exatamente para o exterior, conforme croqui abaixo.
Faça uma linha através do centro das engrenagens onde os dentes se engrenam. Esta será
a posição de montagem das engrenagens no mecanismo.
A montagem das engrenagens nos eixos curtos e longos, bem como a rolamentos na
carcaça, são feitos com interferência dimensional.
Desta forma, devemos realizar uma expansão térmica dos alojamentos localizado na caixa
e das engrenagens para continuar com a montagem.
Existem três maneiras de realizar essas dilatações:
Posicione uma engrenagem na carcaça e pressione o eixo longo com o chaveta, ate a
engrenagem para a posição até que a engrenagem chegue ao limite do eixo, no topo.
Alinhe o rolamento fixo na posição e pressione devagar o mesmo sobre a carcaça e eixo.
Mantenha pressão constante nos anéis internos e externos para impedir que os rolos
marquem a pista. O rolamento deve repousar na parte superior do alojamento;
Siga o mesmo procedimento para o rolamento livre.
Repita as etapas acima para montar o eixo curto. Certifique-se de que as marcas de
posição / sincronismo das engrenagens estão coincidindo.
Coloque os 4 defletores de óleo em cada extremidade do eixo
Monte o labirinto estático, sem esquecer-se de instalar a junta entre o mesmo e a carcaça;
Monte o retentor sobre o labirinto estático;
Coloque o anel "O" na ranhura interna do labirinto dinâmico e continue com a montagem
do mesmo no eixo. CUIDADO na deformação do lábio retentor !!!
E logo em seguida monte os espaçadores.
Componente básico no processo de classificação, a tela pode ser fabricada com diferentes
tipos de materiais. No passado, por exemplo, todo peneiramento era feito com telas
metálicas, mas com o tempo surgiram outras opções, como as telas de borracha,
poliuretano ou mistas. Com tanta variedade, a tarefa de escolher qual tipo de tecnologia
deve ser usada na classificação do seu material parece ser difícil, não é mesmo? Por isso, o
mais importante nesta hora é saber identificar qual tipo de tela é a ideal para determinada
aplicação.
TELAS DA HAVER
Alguns especialista comentam o seguinte “Não podemos dizer que um desses tipos de
telas é o melhor. Que o correto é sempre fazermos uma investigação do processo
para concluir qual configuração de telas é a ideal”.
Especialistas ressaltando que todas podem ser fabricadas em módulos com encaixe rápido
e também tensionadas, que podem incorporar o sistema de tensão rápida Ty-Rail™, que
melhora a produtividade, reduzindo o tempo de troca de tela pela metade e as paradas de
máquina.
Para garantir a definição correta das telas, o primeiro passo adotado é solicitar uma visita
técnica dos engenheiros da Haver & Boecker Niagara para a análise física e dinâmica do
equipamento. Para identificar o status atual, levantar informações sobre o processo do
cliente para entender qual o objetivo do peneiramento, e qual a ordem prioritária das
variáveis do processo.
“Por exemplo, um peneiramento com objetivo de escalpe não tem como prioridade a
curva granulométrica do produto, ou uma peneira que está superdimensionada para a
função atual não exige uma tela que promete a melhor eficiência, podendo priorizar a vida
útil”.
Com todas essas informações em mãos, a equipe da empresa passa a ter condições de
fazer simulações do processo de peneiramento e das telas, para chegar na melhor solução
e assim otimizar os resultados. Este trabalho permite uma série de benefícios, como
adequação granulométrica do produto, aumento de produtividade, melhora no
rendimento operacional, redução de custos, entre outros.
.
ATX TREFILADOS
Particularidades dos tipos de telas mais utilizados, sob o ponto de vista de alguns
fabricantes
Você sabia que as telas metálicas possuem maior área aberta e, consequentemente,
apresentam maior eficiência se comparadas com os módulos de poliuretano ou de
borracha? Em contrapartida, as opções de borracha e poliuretano oferecem excelente
resistência ao impacto e à abrasão.
A ATX Trefilados fabrica suas telas metálicas com o aço ARTELOY, que foi desenvolvido
para suportar peneiramentos agressivos, com alto teor de carbono em sua composição. Já
nas telas de poliuretano, a composição química é tratada de maneira com que o produto
aguente processos bem abrasivos. Vale ressaltar que as telas são fabricadas com teares
novos importados que dão maior precisão nas aberturas das malhas, algo essencial para
um peneiramento adequado e sem reprocessamento.
Importante : As telas de aço são mais indicadas para operações focadas na alta
eficiência do peneiramento; as de borracha para aplicações a seco e com fortes impactos;
e as de poliuretano em operações focadas na vida útil das telas ou na produção de areias
finas
As telas de borracha são muito boas em malhas maiores, acima de 50 mm, por exemplo,
ou quando recebem blocos de grandes dimensões, algo como 300 mm.
“As maiores restrições estão no custo de aquisição. Consequentemente, qualquer mudança
de faixa granulométrica de produtos torna-se onerosa, o que implica em peneiras maiores
para compensar”,
RACTELAS
Essa empresa é uma emergente no mundo das telas. Usurários relatam que suas telas
metálicas ,desse caras podem ser consideradas um produto artesanal, uma vez que cada
cliente possui uma característica diferente. Especialistas da empresa comentam que por
esse motivo, um produto nunca será idêntico ao outro.
Esses caras tem como politica, o investimento em funcionários capacitados, com certeza é
fator mais importante para a qualidade dos produtos.
METSO
As telas em borracha Metso se destacam por sua função autolimpante, uma característica
exclusiva da matéria prima TRELLEX de alta resiliência, propriedade que garante o máximo
em flexibilidade e a desobstrução durante o processo de peneiramento.
Este é o sistema modular ideal que se adapta a qualquer peneira, estabelecendo um novo
padrão para a relação custo-benefício, proporcionando 3 grandes vantagens na
classificação de materiais finos e médios:
Um pouco sobre os dois modelos de telas pertencentes a esta linha de produtos Metso
Intercambiabilidade:
Como as telas Trellstep e Stepflex utilizam o mesmo sistema de fixação composto por Start
Channel e Snap-On, podemos dizer que são
intercambiáveis.
Esse dois modelos de telas são fixadas ao quadro da peneira por meio de um perfil
especial, chamado snap-on, conforme figura abaixo:
Esse perfil deve ser checado a cada troca de telas, para verificar se há desgaste.
A medida mínima é 12,7 mm.
Caso necessário, o Snap-on deverá ser substituído.
Importante : Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas telas de borracha para
facilitar a montagem.
Essa solução busca combinar as vantagens dos movimentos Circular e Linear, ou seja, a
melhor classificação e ação de desentupimento do movimento Circular com a maior
capacidade de transporte do Linear.
Como surgiu esse tipo de movimento?
Essa solução, veio da necessidade de se resolver um problema de utilização de peneiras
em plantas móveis, quando era usado um material que exigia uma abertura maior de
separação, ou seja, acima de 50 mm.
As plantas móveis são concebidas para serem as mais compactas possíveis e em função
disso utilizava peneiras com movimento Linear, lembrando que o Movimento Livre Linear
por si só transporta o material e, portanto permite a construção da peneira na horizontal,
fazendo com que a altura da planta móvel seja menor, conforme foto abaixo, com a
utilização da peneira com Movimento Livre Circular que necessita de inclinação para que o
material seja transportado, já que esse movimento vibratório por si só não o faz.
O primeiro projeto de acionamento para gerar o movimento elíptico foi concebido com
três eixos e sincronizados com engrenagens, dispostos de maneira a trabalhar no centro
de gravidade da peneira. O conceito é que dois eixos giram em um sentido (horário, por
exemplo) e o outro em sentido contrário (anti-horário). Isso faz com que não se forme um
movimento circular correto, bem como um movimento linear definido, gerando assim um
movimento de forma elíptica.
Lembrando que, cada eixo tem em suas extremidades massas centrífugas que tem a
função de desbalancear o conjunto gerando um movimento vibratório circular enquanto o
eixo estiver girando na rotação determinada em projeto.
Com o tempo foram sendo desenvolvidos outros sistemas. Entre eles está o com três eixos
mecanicamente independentes que são sincronizados eletronicamente, figura abaixo.
Outra maneira de gerar esse tipo de movimento é com a utilização de dois eixos conforme
mostrado abaixo, ao invés de usar três eixos, nesse caso cada eixo gira em um sentido, e
um dos eixos tem maior massa centrifuga (M.r) que o outro, conforme mostrado na figura
abaixo.
Neste caso, os dois eixos se auto sincronizam, desenvolvendo um movimento elíptico
como pode ser visto na figura acima, ou seja, no momento 1 da rotação representado na
figura, existe uma coincidência de massas dos dois eixos se somam, assim como no
momento 3, formando a maior amplitude de trabalho (1 e 3) enquanto que
nos momentos 2 e 4 as massas estão em posição oposta e não se anulam (nos
movimentos lineares eles se anulam, não é o caso aqui) em função de serem diferentes,
gerando assim um resultado que é a menor amplitude de trabalho do movimento elíptico
(2 e 4).
Com essa configuração os dois eixos estão dispostos de maneira a trabalhar fora de centro
de gravidade da peneira possibilitando o auto sincronismo, dispensando a obrigatoriedade
de um mecanismo sincronizador (ex: caixas sincronizadoras, engrenagem ou encoder).
Nessa situação o ângulo do movimento vibratório (elíptico) se mantem constante. Em
caso de necessidade, é possível utilizar do mesmo sistema de sincronismo eletrônico
permitindo assim variação do ângulo do movimento vibratório com a peneira em
funcionamento.
Mecanismo pesado com engrenagens
Utilizando o mesmo princípio de dois eixos para gerar o movimento elíptico, é possível
alcança-lo também com a utilização de vibradores do tipo pesado, utilizados em peneiras
para mineração e algumas desaguadoras, como todos já sabem, esse mecanismos diferem
dos sistemas acima mencionados, por serem construídos em caixa fechada com um par de
engrenagens de sincronismo, lubrificadas em banho de óleo. Com isso, apenas um motor
aciona um dos eixos e transfere o movimento para o outro eixo por meio das
engrenagens.
Da mesma maneira, como a maioria das peneiras disponíveis (com exceção às peneiras
com acionamento circular excêntrico), a peneira com esse tipo de acionamento é
livremente apoiada em molas, ou seja, a estrutura vibrante, também chamada de caixa,
está apoiada em molas por meio de suportes acoplados nas paredes laterais das peneiras.
Isso permite, dependendo das características do material, como curva granulométrica, ou
tamanho de partícula, densidade e/ou aplicação, que com a variação da alimentação,
numa sobrecarga ou numa sub carga, varie a amplitude de trabalho que foi determinada
em projeto e possivelmente uma perda de eficiência de peneiramento, com isso uma
classificação inadequada.
Com relação a ajustes das condições dinâmicas o equipamento é bastante versátil
permitindo mudar a amplitude de vibração (aumentando ou diminuindo o peso
centrífugo) e/ou mudando a frequência, ou seja, a rotação por meio de troca de polias ou
com utilização de inversores de frequência.
Lembrando sempre que essas mudanças requerem o cuidado para que as condições
dinâmicas não ultrapassem o limite para o qual o equipamento foi projetado, portanto
recomendamos contato com o fabricante antes de qualquer modificação.
Conjuntos móveis
Caso o sistema eletrônico apresente alguma falha, os mecanismos vibratórios não serão
sincronizados.
Essa falha pode ser causada por problemas nos encoders ou no inversor de frequência que
controlam esse sincronismo, causando problemas de transporte e classificação do material.
Para manter o equipamento em funcionamento, enquanto se aguarda a chegada de novos
componentes para substituição, pode-se utilizar um recurso alternativo de instalação do
sistema de sincronismo mecânico que é feito através de engrenagem engrenagens ou
outros sistemas, conforme fotos abaixo.
Substituindo o sincronismo eletrônico pelo mecânico forçado.
A face da engrenagem que possui uma seta indicadora do sentido de rotação deve ficar
sempre voltada para o lado de fora da peneira.
3. Girar o mecanismo de menor M.r, aproximadamente 90°. Para isso utilizar a
alavanca especial (geralmente enviada com o equipamento). Esta alavanca deverá
ser fixada na própria engrenagem através de parafusos:
Atenção:
Vamos falar de mais um sistema de acionamento utilizado nas peneiras vibratórias: o que
gera o movimento ou a vibração de Alta Frequência.
Este é outro movimento vibratório importante para a classificação de diversos materiais
nos mais variados processos, principalmente quando é necessária uma classificação mais
fina.
A principal característica desse tipo de acionamento, como o próprio nome já diz, é
trabalhar com uma alta frequência e em contrapartida, pequenas amplitude, diferente das
utilizadas em outros movimentos vibratórios.
Para esse tipo de movimento existem várias alternativas de solução tanto com relação às
tecnologias, como na configuração dos equipamentos, como será mostrado logo abaixo.
Um dos primeiros sistemas utilizados para gerar esse tipo de vibração foi com a utilização
de cabeçotes eletromagnéticos. Esses cabeçotes são dispostos na parte superior da
peneira em número suficiente para cobrir toda a área de peneiramento, já que eles têm
um campo de ação limitado.
Uma das soluções de montagem desse tipo de acionamento é fazer com que cada eixo de
cada cabeçote eletromagnético atravesse a tela da peneira e fique fixado por meio de
arruelas e porcas.
Outra configuração no tipo de montagem para essa solução de vibração, está nos
cabeçotes eletromagnéticos não ficarem solidários, ou seja, fixados na tela, mas sim sobre
a tela.
Nesse caso cada eixo atua em um disco fixado na tela. Dessa maneira cada eixo trabalha
golpeando um disco ao invés de levar e trazer a tela em cada movimento como na solução
anteriormente descrita.
Uma das primeiras soluções com o uso de motovibradores foi a utilização com o mesmo
conceito de montagem descrito anteriormente, ou seja, instalados na parte superior da
peneira, veja na foto abaixo.
Nesse caso a caixa da peneira também se mantem estática, e por meio de coxins
posicionados entre a estrutura vibrante e a caixa da peneira as vibrações são minimizadas.
Normalmente para manter a tela metálica tensionada se utiliza molas prato que absorvem
o movimento da tela com a vibração, mantendo-a em contato com as travessas evitando
golpes ou batimentos indesejados.
Mais uma possibilidade com o mesmo tipo de estrutura montada sob as telas, é a
utilização de motovibradores montados na lateral da peneira para vibrar essa estrutura.
A vibração de Alta Frequência por si só não transporta o material, então para isso é
necessário que a peneira tenha inclinação suficiente para que a ação da gravidade exerça
essa função.
O ajuste dessa inclinação é fundamental para obter a velocidade ideal que permita a
combinação entre capacidade e eficiência de classificação. Em função disso, muitos
fabricantes oferecem o equipamento com inclinação ajustável
Algumas soluções com motovibradores ou com vibradores eletro-hidráulicos vibram a
peneira toda e não somente a tela. Essa solução é mais usada para peneiramento a úmido
(com polpa) e pode ter diferentes configurações construtivas.
Como a água utilizada nessas peneiras ajuda no transporte, uma diferença entre peneiras
de classificação a seco e a úmido está na inclinação do equipamento.
As peneiras de classificação a seco podem variar de inclinação entre 30 e 40º, enquanto as
peneiras de classificação a úmido podem ficar em torno dos 20 a 25º.
Obs: Outro ponto importante para conseguir a melhor eficiência de classificação é
utilizar a tela correta para cada aplicação, tanto com relação ao material como ao tipo de
abertura.