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RDPM - Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (Lei Complementar Estadual nº 893, de 09MAR01)

Com as orientações da portaria do Cmt G nº CORREGPM-001/305/01 (BOL G 52/01), e as seguintes alterações:


Das Disposições Gerais
A hierarquia e a disciplina são as bases da organização da Polícia Militar. (conforme art. 42 da CF/88.)
Aplica-se o RDPM: os militares do serviço ativo, da reserva remunerada,os reformados e os agregados (inatividade
temporária), nos termos da legislação vigente.
Quanto aos inativos, observar o §4º do artigo 8º: "É assegurado ao militar inativo o direito de opinar sobre assunto
político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo a matéria pertinente ao interesse
público, devendo observar os preceitos da ética policial-militar e preservar os valores policiais-militares em suas
manifestações essenciais".
não se aplica o RDPM:
aos militares ocupantes de cargos públicos ou eletivos; (Incluem-se os militares colocados à disposição de outros
órgãos.)
aos Magistrados (oficiais nomeados) da Justiça Militar.(exceto aos 4 oficias da ativa que atuam nos conselhos da
1º Instância, estes respondem sim!)
tácitos (não escrito)
reserva não remunerada
exonerados (ex-oficio ou a pedido)
Hierarquia (um valor policial-militar) é a ordenação progressiva da autoridade, em graus diferentes, culminando
no Governador do Estado, Chefe Supremo da Polícia Militar.
A ordenação da autoridade se faz por postos e graduações, de acordo com o escalonamento hierárquico, a
antiguidade e a precedência funcional.
Posto =  grau hierárquico dos oficiais, conferido por ato do Governador do Estado e confirmado em Carta
Patente ou Folha de Apostila.
Graduação =  grau hierárquico das praças, conferida pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
Postos e Graduações conferem superioridade hierárquica:
a antiguidade e a superioridade funcional (ou precedência funcional) pressupõe igualdade de posto ou graduação,
não havendo igualdade de posto, logo será superioridade hierárquica e não funcional.
A antiguidade, em igualdade de posto ou graduação , será definida pela:
data da última promoção;
prevalência sucessiva dos graus hierárquicos anteriores;
classificação no curso de formaçao ou habilitação;
data de nomeação ou admissão; (tempo de serviço)
maior idade.
E a antiguidade do civil quando ingressar na PM ou quando ser formar no curso de formação?
Resp.: § único - a antiguidade se dará, respectivamente, na classificação do concurso e na classificação do curso -
prevalece a ordem da classificação obtida.
A precedência funcional ocorrerá quando, em igualdade de posto ou graduação, o oficial ou praça:
ocupar cargo ou função que lhe atribua superioridade funcional;
estiver no serviço ativo, em relação aos inativos.
A DEONTOLOGIA (ciência do dever) = soma dos valores (princípios) + deveres (regras que traduzem esses
princípios)
Os deveres decorrem dos valores.
Deveres traduzem normas de conduta
existem para que o exercício da profissão atinga plenamente os ideais de realização do bem comum , mediante a
preservação da ordem 
deveres + valor reúnem valores úteis e lógicos a valores espirituais superiores. - "coisa do além!"   
aplicada independente de posto ou graduação;
Os deveres são assumidos mediante juramento, quando presta compromisso de honra, em caráter solene, firmando
a consciente aceitação dos valores e deveres policiais-militares e a firme disposição de bem cumpri-los.
ATENÇÃO NO DIFERENCIADOR ENTRE OS VALORES E DEVERES
Dos Valores Policiais-Militares
Artigo 7º - Os valores fundamentais, determinantes da moral policial-militar, são os seguintes: 
Obs.: São substantivos precedidos de artigos o ou a.
o patriotismo;
o civismo;
a hierarquia;
a disciplina;
o profissionalismo;
a lealdade;
a constância;
a verdade real;
a honra;
a dignidade humana;
a honestidade;
a coragem.
Dos Deveres Policiais-Militares
Artigo 8º - Os deveres éticos (são verbos), emanados dos valores policiais-militares e que conduzem a atividade
profissional sob o signo da retidão moral, são os seguintes. São vários o deveres, por isso, atente-se na indicação
acima que vc não erra na prova.
Os alguns deveres: (leia o RD para conhecer os todos)
cultuar os símbolos e as tradições da Pátria, do Estado e da PM e zelar por sua inviolabilidade;
cumprir os deveres de cidadão; (como votar e pagar impostos)
preservar a natureza e o meio ambiente;
servir à comunidade, promover o bem estar comum, observância das normas etc;
atuar com devotamento ao interesse público, colocando-os acima dos anseios particulares;
atuar de forma disciplinada e disciplinadora, respeito mútuo a superiores e subordinados, preocupação com a
integridade física e psíquica de todos os PM.
ser justo na apreciação de atos e méritos dos subordinados
ligados ao princípio da eficiência: (já foram objetos de prova em direito administrativo, e correspondem ao princípio
constitucional da administração pública: princípio da eficiência - "E" do LIMPE)
dedicar-se integralmente ao serviço policial-militar, buscando, com todas as energias, o êxito e o aprimoramento
técnico-profissional e moral;
estar sempre preparado para as missões que desempenhe;
exercer as funções com integridade e equilíbrio, segundo os princípios que regem a administração pública, não
sujeitando o cumprimento do dever a influências indevidas;
proceder de maneira ilibada na vida pública e particular; (cuidado: adultério = transgressão disciplinar, responde a
um PD)
manter ânimo forte e fé na missão policial-militar;
prestar assistência moral e material ao lar, conduzindo-o como bom chefe de família;
atuar com prudência nas ocorrências policiais, evitando exacerbá-las;
respeitar a integridade física, moral e psíquica da pessoa do preso ou quem seja objeto de incriminação;
observar as normas de boa educação e ser discreto nas atitudes, maneiras e na linguagem escrita ou falada;
observar os direitos e as garantias fundamentais;
não abusar dos meios do Estado postos à sua disposição; nem distribuí-los a quem quer que seja, em detrimento
dos fins da administração pública, coibindo a transferência, para fins particulares, de tecnologia própria das funções
policiais; (infringe, por exemplo, quem dá aulas de técnicas policiais a empresas particulares de segurança)
proteger as pessoas, o patrimônio e o meio ambiente com abnegação e desprendimento pessoal;
atuar onde estiver, mesmo não estando de serviço, para preservar a ordem pública ou prestar socorro, desde que
não exista, naquele momento, força de serviço suficiente; (é daqui que vem a ideia de que o policial atua 24
horas por dia, mesmo de folga), a atuação desejada é o aviso as autoridades pedindo apoio.
Atividade EXTRA corporação
A lei salarial  (Lei do RETP) veda atividade extra corporação, exceto:
difusão cultural
ensino (privado, pois militar não pode acumular cargo técnico de professor.)
atividade delegada (a Lei do RETP foi alterada para incluir a atividade delegada)
Como violação de dever:
Artigo 8º § 1º - Ao militar do Estado em serviço ativo é vedado exercer atividade de segurança
particular, comércio ou tomar parte da administração ou gerência de sociedade comercial ou delaser sócio ou
participar, exceto como acionista, cotista ou comandatário.
Como falta disciplinar específica:
Artigo 13º § único: (aplica-se, apenas ao militar da ativa)
 Nº 26: exercer ou administrar, o militar, a função de segurança particular ou qualquer atividade estranha à
Instituição PM com prejuízo do serviço ou com emprego de meios do Estado (G)
Esse Nº 26 é bipartido, porque proíbe segurança particular de qualquer forma e atividade estranha à PM desde
que prejudique o serviço ou use os meios do Estado (aqui inclui atransferência tecnológica - cursos de
especialização). Ex.: Ensinar Rapel em ecoturismo e o policial fez curso de salvamento em altura na PM.
Nº 27: exercer ou administrar, o comércio ou sociedade comercial com fins lucrativo ou dela ser sócio, exceto
como acionista, cotista ou comanditário (G)
Artigo 8º § 2º - É dever do Comandantes de Unidade e de Subunidade destacada fiscalizar os subordinados que
apresentarem sinais exteriores de riqueza, incompatíveis com a remuneração do respectivo cargo, fazendo-os
comprovar a origem de seus bens, mediante instauração de procedimento administrativo, observada a legislação
específica.
A legislação específica é a Lei Federal 8.429,  de 02 de junho de 1992, que trata da improbidade
administrativa . O artigo 9° da mencionada lei define o ato de improbidade administrativa, que significa,
importando enriquecimento ilícito, auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1° da mesma
lei. É destacado, a seguir, no inciso VII, o comportamento de adquirir, para si ou para outrem, no exercício de
mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à
evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
A forma da apuração desta espécie de infração administrativa está prevista no § 3º do artigo 14, e seguintes, da
mencionada lei, a qual remete para os termos processuais do RDPM.
O comandante que deixar de fiscalizar incorre em falta grave no Artigo 13º § único: Nº 28.
Artigo 8º § 3º - Aos militares do Estado da ativa (Atentar-se p/ o § 4º mencionado acima ) são proibidas
manifestações coletivas sobre atos de superiores, de caráter reivindicatório e de cunho político-partidário,
sujeitando-se as manifestações de caráter individual aos preceitos deste Regulamento.
A manifestação do pensamento
Ao militar da Ativa é proíbido as manifestações:
individuais e coletivas sobre ato de superior
de caráter reivindicatório
politico-partidário
O miliar INATIVO pode, mas deve observar os preceitos da ética policial-miliar, opinar:
O inativo tem direito a manifestação política, ideológica e filosófica.
Ativo e Inativo devem preservar a hierarquia e a disciplina (preservar os valores policiais-militares em suas
manifestações essenciais)
Da Disciplina Policial-Militar (Obs: Atentar-se também p/ os artigos)
Artigo 9º - A disciplina policial-militar é o exato cumprimento dos deveres, traduzindo-se na rigorosa observância e
acatamento integral das leis, regulamentos, normas e ordens, por parte de todos e de cada integrante da Polícia
Militar.
A ordem legal deve ser executada e a responsabilidade é de quem a determinou. Se o subordinado exorbitar,
responderá pelo excesso e se tem dúvidas deve solicitar esclarecimentos.
Manifesta-se pela civilidade (via de mão dupla), não só do subordinado para o superior, mas também de superior
para o subordinado.
São manifestações essenciais da disciplina:
a observância rigorosa das prescrições legais e regulamentares;
a obediência às ordens legais dos superiores;
o emprego de todas as energias em benefício do serviço;
a correção de atitudes;
as manifestações espontâneas de acatamento dos valores e deveres éticos;
a colaboração espontânea na disciplina coletiva e na eficiência da Instituição.
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos , permanentemente,tanto no serviço ativo, quanto na
inatividade.
A camaradagem é indispensável à formação e ao convívio na Polícia Militar, incumbindo aos comandantes
incentivar e manter a harmonia e a solidariedade entre os seus comandados, promovendo estímulos de
aproximação e cordialidade.
A civilidade é parte integrante da educação policial-militar, cabedo a superiores e subordinados atitudes de
respeito e deferência mútuos.
Artigo 11 - A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina policial-militar, constituindo infração
administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente.
§ 1º - O militar do Estado é responsável pelas decisões ou atos que praticar, inclusive nas missões expressamente
determinadas, bem como pela não-observância ou falta de exação no cumprimento de seus deveres.
§ 2º - O superior hierárquico responderá solidariamente, na esfera administrativa disciplinar, incorrendo nas
mesmas sanções da transgressão praticada por seu subordinado quando:
1 - presenciar o cometimento da transgressão deixando de atuar para fazê-la cessar imediatamente;
2 - concorrer diretamente, por ação ou omissão, para o cometimento da transgressão, mesmo não estando presente
no local do ato.
Para caracterização do disposto no § 2º do artigo 11, não há necessidade de que haja vinculação funcional,
bastando a existência de superioridade hierárquica, conforme definição do artigo 3º do RDPM. (Obs: foi questão da
prova do CHQAOPM 2009).
§ 3º - A violação da disciplina policial-militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de
quem a cometer.
O RD não só bate, como também assopra, divide-se em
Transgressões:
taxativas (art. 13) que são específicas.
genéricas, que não estão no art. 13, mas violam algum valor ou dever policial-militar (DEONTOLOGIA)
Recompensas:
elogio
cancelamento de punições
ATENÇÃO: Dispensa do serviço, está no RD, mas não é recompensa.
Tanto as transgressões especificas (art. 13) quanto as genéricas (nº 2 do art. 12) serão classificadas como graves
quando:
atentarem contra:
as instituições e o Estado;
os direitos Humanos;
quando forem desonrosas.
As genéricas que não se enquadrem nestas 3 situações serão classificadas como leves ou médias pela autoridade
disciplinar conforme as circunstâncias do fato.
Artigo 14 - As sanções disciplinares aplicáveis aos militares do Estado, independentemente do posto, graduação ou
função que ocupem, são:
ADVERTÊNCIA; verbal, particular ou ostensivo, não publica em Boletim, não consta no A.I. (mas), Não altera o
comportamento. Só p/ Faltas Leves.
Não consta no A.I, mas constará no registro de informações de punições para os oficiais e na nota de corretivo das
praças. )
Mediante PD,
Obrigatório elaborar o enquadramento disciplinar, tomando a ciência do acusado.
REPREENSÃO; escrita, todas abaixo publicam em Boletim Ost/Res, averba em A.I., altera o
comportamento. Faltas Medias e Leves, exceto se for reincidência específica.
PERMANÊNCIA DISCIPLINAR (Prisão FAZENDO); de Cap p/ cima podem aplicar.
Fica na OPM s/ restrição em compartimento + comparece a todos os serviços internos e externos e a todas as
instruções. 
Deve haver fiscalização permanente de superior hierárquico em obediência aos princípios de hierarquia e
disciplina.
Faltas Medias e Graves
Admite conversão em serviço extraordinário a pedido: LIMITE máximo de conversão é 5 DIAS - pode ser parcial
(somente alguns dias)
Prazo para pedir a conversão: 3 dias da publicação da sanção.
Quem concede: autoridade que aplicou a punição, juízo devidamente motivado. (autoridade que aplicou é aquela
que elaborou o enquadramento disciplinar) ;
Vedação: se prejudicar Hierarquia e Disciplina.
a decisão da autoridade competente, nos termos do artigo 18 do RDPM, ficará condicionada ao limite do pedido.
Efeito: O pedido de conversão, sendo autorizado, elide (impede) o pedido de reconsideração de ato.
Executado na folga e nunca inferior 6 ou superior a 8 horas, observando o descanso (mínimo de 8 hs de descanso
entre o serviço ordinário e início do serviço extraordinário).
sequencial = sem interrupção.
somente ao final dos período de cumprimento da sanção.
Se o militar for transferido para outra OPM, seu novo comandante é quem decidirá sobre a conversão. (Atenção! Foi
objeto da prova DE 2009 DO CHQAOPM).
Quando for reincidente específico em alguma falta médiatem que aplicar permanência. Atenção: se
cometer reincidência genérica de falta média ainda caberá repreensão.
DETENÇÃO; (Prisão s/ FAZER serviço) Só de Cel PM p/ cima pode aplicar. 
Retenção na OPM s/ participar de serviço, instrução ou atividade;
Deve haver fiscalização permanente de superior hierárquico em obediência aos princípios de hierarquia e
disciplina.
nos dias de detenção perde direitos, vantagens e não conta para qualquer fim.
A detenção somente poderá ser aplicada quando da reincidência no cometimento de transgressão disciplinar de
natureza grave (genéricas ou específicas). A reincidência, prevista neste dispositivo, não é a específica, uma vez que,
nos casos em que se exigiu a especificidade, isto expressamente foi ressaltado pelo legislador (inciso III e § 2º do
artigo 36 e inciso III do artigo 42). Em assim sendo, quando aplicada esta sanção, os órgão diretamente afetados
pela aplicação da sanção terão de adotar, principalmente, as seguintes providências administrativas, dentre outras:
1 - exclusão do valor dos dias de sanção na folha de pagamento; e
2 - desconto no tempo de serviço, com os necessários reflexos deste período debitado de seu tempo de serviço para
a aposentação e outros benefícios.
Quem aplica:
SSP, Cmt G e oficiais ocupantes de funções privativas do posto Cel PM
Ao Governador do Estado compete conhecer desta sanção disciplinar em grau de recurso, quando tiver sido
aplicada pelo Secretário da Segurança Pública.
Autoridade INcompetente NÃO pune e encaminha para a que tem a função de Cel PM
Se o Coronel entende que não é o caso de detenção, ele não devolve e aplica a permanência.
REFORMA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR; Mediante Proc Regular (CD, CJ ou PAD) - ∄∄ PD
Efeito: Reforma com proventos proporcionais para oficias e praças.
Oficial: considerado incompatível ou indigno após sentença transitada em julgado e não é o caso de demissão.
Praça: declarada incompatível ou nociva à disciplina. Seja passível de reforma.∄
DEMISSÃO; Mediante Proc Regular (CD, CJ ou PAD) - ∄∄ PD
doOficiais (exige o devido processo legal) ato do Governador após sentença do TJM, se condenado:
a PPL + 2 anos
a perda da função pública
for considerado inidôneo (moral ou profissionalmente) para a promoção
revelar incompatível
da Praça: ato do Cmt Geral, ná casos que exigem processo regular e outros não.:
EXIGE processo regular
condenado a PPL + 2 anos
revelar incompatibilidade com a função
cometer transgressão grave estando a + de 2 anos consecutivos ou 4 alternativos no mal comportamento.
SEM processo regular, é um dos efeitos da sentença)
a perda da função pública
cumprido a pena de deserção
for desertor capturado ou que se apresenta e é considerado inapto (incapaz definitivamente). 
Efeitos: Oficial perde o Posto e a Praça perde a graduação.
EXPULSÃO; Só p/ praça e Não p/ Oficiais (oficial SÓ DEMISSÃO).
Mediante processo regular (CD ou PAD)
Em regra, quando a praça atentar contra falta desonrosa ou decoro (comportamento) profissional;
segurança das instituições nacionais.
Quando a praça for condenada criminalmente e o delito configura transgressão grave e denote incapacidade moral.
PROIBIÇÃO DO USO DO UNIFORME. Só p/ INATIVO
Temporáriamente e mediante PD
Ao militar que atentar contra o decoro (comportamento) ou dignidade policial-militar até o limite de 1 (um) ano.
Parágrafo único - Todo fato que constituir transgressão deverá ser levado ao conhecimento da autoridade
competente para as providências disciplinares.

SANÇÕES
Sanções disciplinares serão proporcionais à gravidade e a natureza da infração, observado os seguites limites:
Faltas Leves são puníveis com
 advertência ou repreensão
na reincidência específica (mesmo número) de falta leve, permanência disciplinar de até 5 (cinco)
dias ∄∄ advertência ou repreensão.
na reincidência genérica: advertência ou repreensão.
Faltas Médias são puníveis com
repreensão, exceto se for reincidência específica de falta média.
permanência disciplinar
na reincidência
genérica até 8 (oito) dias
específica até 15 (quinze) dias
Faltas Graves são puníveis com
cabe permanência de até 10 (dez) dias ou detenção até 8 (oito) dias
na reincidência específica: permanência de até 20 (vinte) dias ou detenção até 15 (quinze) dias
aplicação será de forma mais servera, quer em relação ao tipo de sanção, quer em relação à quantidade de dias.
Competência para sancionar
 A competência disciplinar é inerente ao cargo, função ou posto, sendo autoridades competentes para aplicar
sanção disciplinar:
Governador: a todos os militares + todas as sanções
SSP e o Cmt Geral: a todos os militares, exceto ao Ch da CMil (só governador) + todas as sanções, exceto demissão
de oficial;
SSP conhecer (receber), em grau de recurso, a punição de oficial inativo, Só Cmt Geral pune Oficial Inativo.
Cmt Geral: recebe em grau de recurso punição de praça Inativo e Só Scmt PM pune Praça Inativa.
SSP não pode punir o Cmt Geral.
Scmt PM: a todos os integrantes de seu comando e unidades subordinadas + praça inativa;
Aplica: Advertência, Repreensão, Permanência Disciplinar, Detenção e ∄∄ uso de uniforme,
só para praça inativo, se for oficial inativo será o Cmt G.
no gráu máximo.
Não aplica: Reforma Administrativa Disciplinar, Demissão e Expulsão.
oficiais da ativa do posto de coronel a capitão: só militares sob seu comando ou das OPM subordinadas.
Coronel: Advertência, Repreensão, Permanência Disciplinar até 20 dias e Detenção até 15 dias.
TenCel: Advertência, Repreensão, Permanência Disciplinar até 20 dias (detenção não).
Maj PM: Advertência, Repreensão, Permanência Disciplinar até 15 dias (detenção não).
Cap PM: Advertência, Repreensão, Permanência Disciplinar até 10 dias (detenção não).
Quais são os dois requisitos para o cumprimento de uma sanção:
Aprovação do ato sancionatório pelo Cmt (Cmt para fins disciplinares é TenCel e Cel)
Publicação do Ato
E se o comandante da unidade foi quem aplicou a sanção? Apesar dele ter poder de aprovação, como foi ele quem
aplicou ele não pode aprovar, devendo remeter à autoridade superior para a aprovação do ato sancionatório. Mas
atenção: isso não se aplica a SCmt PM e Cmt G, cujos atos não precisam de aprovação. Ex.: Maj PM em sua função
aplica sanção e encaminha para aprovação do Cmt, que entra em férias tendo este mesmo major assumido esta
função, quem aplica não pode aprovar, ou ele aguarda ou manda para o Cmt do CPA.
Quem pode, exercendo função, exercer os atos
Art. 21:
A detenção só é aplicavél pelo SSP, Cmt G e oficiais ocupantes de funções privativas do posto de coronel.
TenCel na função de Cel aplica Detenção.
Art. 43:
O inicio do cumprimento de sanção depende de aprovação pelo cmt de Unidade (art. 86) e publicação.
Art. 82.: Para fins disciplinares, cmt de Unidade é quem está exercendo as funções próprias de TenCel e Cel.
Maj, Cap na função de Cmt de Unidade podem aprovar sanção.
Art 62:
Autoridades competentes para aplicar sanção, exceto os ocupantes do posto de Cap e Maj podem realizar atos de
revisão
anular
agravar
atenuar
retificar.
Cap e Maj exercendo função de TenCel para cima NÃO podem revisar os atos disciplinares.
petências no exercico de função ou posto em relação as sanções

ação de Sanção Aprovação de sanção Revisão de sanção

Gov (Autoridades disciplinares do Art. Cmt de Unidade (inclui oficia que exerce a Quem aplica Não pode.
função de TenCel ou Cel) Quem aprova Não pode.
nte na função de Capitão pode aplicar Quem aplica Não aprova. Deve encaminhar TenCel para cima é quem pode revisar, n
para Superior. incluíndo Cap e Maj quando exerce funçã
Os atos de Scmt PM e Cmt PM não precisam TenCel.
de aprovação (precinde de aprovação)
Medidas cautelares
São medidas que ocorrem antes da aplicação da sanção
Com ou sem processo:
RECOLHIMENTO DISCIPLINAR (é a Prisão Administrativa)
Havendo necessidade de preservação da integridade física do recolhido ou de terceiros, atendidas as demais
características estipuladas na Portaria do Cmt G nº CORREGPM-001/305/01, poderá ser dotada de grades.
É o recolhimento à prisão, sem nota de punição publicada em boletim, poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
houver indício de autoria de infração penal e for necessário para as investigações;
para a preservação da ordem e da disciplina policial-militar (hierárquica e disciplina), especialmente se o militar está
agressivo, embriagado ou sob ação de substância entorpecente.
Local:  fechado, tipo alojamento, com acesso restrito e identificado na entrada com placa contendo a denominação
"prisão" seguida do posto ou graduação do recolhido, destinada ao cumprimento do recolhimento disciplinar. 
Se não há local que atenda aos requisitos da "prisão”, a autoridade que determinou o recolhimento deverá designar
OPM que possa dar atendimento ao previsto, mediante prévio entendimento.
Os Cmt Unidades que possuam "prisão”, deverão recolher presos de outras Unidades, bem como manter registro e
controle próprios.
Os cuidados no recolhimento:
As autoridades que encaminha o "preso", deverão providenciar roupa de cama, vales de alimentação, bem como
prestar-lhes a assistência necessária, inclusive médica.
Caso queira realizar a alimentação por meios próprios, deverá manifestar-se por escrito, assumindo tal encargo,
expondo seus motivos e indicando o modo pelo qual se alimentará, sendo certo que todas as refeições deverão ser
realizadas no local determinado para o cumprimento da medida.
Visitas: disciplinada pelos Cmt de Unidades os dias, horários, locais e condições, consideradas as peculiaridades de
cada Unidade, respeitando o intervalo máximo de 02 (dois) dias e mínimo de 02 (duas) horas.
Assegurado: as garantias constitucionais, assistência de advogado, independente do horário, ainda que este não
esteja de posse de procuração.
O executor do recolhimento, logo ao efetuá-lo, indagará a quem deseja comunicar sobre sua situação, e
providenciará o aviso solicitado, no mais breve prazo.
Competência para determinar o recolhimento disciplinar são aquelas elencadas no artigo 31 deste Regulamento (ou
seja, de Cap a Governador)
Prazo:  pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias. Deve-se considerar o horário em que se iniciou o recolhimento para
contagem do tempo em dias, por períodos de 24 (vinte e quatro) horas. 
O tempo de recolhimento disciplinar não será descontado da sanção aplicada ao final da apuração.
 O recolhimento disciplinar será sempre fundamentado e comunicado ao Juiz Corregedor da polícia judiciária militar
(ATENÇÃO!)
No decorrer do processo regular:
Designação para exercício de outra função
∄∄ uso de uniforme;
AGREGAÇÃO DISCIPLINAR (Só para oficial)
Aplicado ao oficial que no CJ for de forma unânime (3 votos a 0) considerado indigno.
Prazo é até a decisão do TJM
Quem decreta é o Cmt G.
Efeitos:
recebe 1/3 dos vencimentos;
∄∄ uso de uniforme;
Afasta-se das funções (fica atido a OPM designada);
Não concorre a promoção (fica no quadro sem número);
Procedimento Disciplinar
ORIGEM:
Comunicação DISCIPLINAR: (do Superior x Subordinado) - A autoridade competente para a aplicação da sanção
disciplinar que presenciar o cometimento de transgressão ou a transgressão for praticada contra si pode, por
despacho fundamentado, formalizar a acusação, observando o disposto no "caput” e §§ 3º e 5º do artigo 28.
(Atenção!).
Destinada: à autoridade policial-militar competente.
no caso de PM inativo, via Correg PM, se
oficial, será destinada ao Cmt G PM
praça, será destinada ao SCmt PM
Meio: comunicação disciplinar ou qualquer documento legal não autônomo que noticie a prática de transgressão
disciplinar.
Dispensável: será dispensado a comunicação disciplinar, quando a falta ocorrer na presença da autoridade, for
contra esta ou a ela chegar ao conhecimento por qualquer meio inidôneo de comunicação social.
Contém: a expressão da verdade (clara, concisa e precisa) , as circunstância da falta (transgressão disciplinar) e os
motivos do faltoso. Tem que ser objetiva (sem comentários pessoais).
Prazo: prazo de 5 (cinco) dias, contados do fato ou do conhecimento do fato. (é mero expediente, acarreta sanção
ao superior que não cumprir o prazo).
exceto no caso de recolhimento disciplinar, que deverá ser feita imediatamente.
Manifestação Preliminar:
o acusado, por escrito, manifesta-se preliminarmente sobre os fatos, no prazo de 3 (três) dias.
O Inativo também terá colhida sua manifestação preliminar pelo Cmt da OPM Territorial.
pode ser dispensado não é um direito. Será dispensado quando houver elementos de convicção suficientes para
adoção desse procedimento, devendo tal circunstância ser objeto de registro no Termo Acusatório.
Autoridade disciplinar (autoridade competente). Conhecendo a manifestação preliminar e
Análise do fato, no prazo de 5 (cinco) dias e:
vislumbre que não há elementos suficientes.
Restitui para complementação, o comunicador tem prazo de 3 dias.
Envia para manifestação preliminar, o acusado tem prazo de 3 dias.
Arquiva, caso conclua que não houve transgressão, motivadamente e com a ciência do acusado.
considerando praticada a transgressão,
Instaura o PD , com sua atuação e a elaboração do Termo acusatório, no prazo de 3 (três) dias, com as razões de
fato e de direito, claro e preciso, indicando o rol de testemunhas no máximo 3 (três), se houver.
Apresentação de defesa, em audiência de instrução e julgamento designada num prazo de 10 (dez)
dias, oralmente, é o direito a ampla defesa e ao contraditório .
Audiência de instrução e julgamento poderá ser delegada, por despacho motivado, após a elaboração do Termo
Acusatório (A OFICIAIS, PRAÇAS ESPECIAIS E SUBTEN ou SGT, NESSE CASO, SE O ACUSADO FOR CB OU SD PM). A solução
do procedimento disciplinar (PD) é da inteira responsabilidade da autoridade competente, que deverá aplicar
sanção ou justificar o fato. A autoridade designada consigna no referito termo de audiência, sua conclusão acerca
da procedência ou não da falta, contudo, será meramente opinativa.
Enquadramento disciplinar (é uma sentença) que pode ser para punir ou arquivar.
Solução do PD será dada no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir dorecebimento da defesa do
acusado, prorrogável no máximo por mais 15 (quinze) dias, mediante declaração de motivos no próprio
enquadramento.
A prorrogação independe de aprovação ou autorização. Os motivos que geraram a prorrogação do prazo deverão
ser expostos no enquadramento.
O descumprimento dos prazos estipulados neste artigo constitui infração disciplinar do responsável, mas não gera
nulidade do procedimento.
Ciência do Resultado:
o comunicador deve ser cientificado do resultado em até 90 dias.
se não for avisado, pode pedir o resultado.
Falta na presença da autoridade disciplinar (Cap a Gov)
dispensa a comunicação e instaura, de imediato, o termo acusatório.
Representação: (do Subordinado x Superior)
é dever do subordinado notificar falta do superior hierárquico ou funcional, que se reputeirregular, ofensivo,
injusto ou ilegal. 
utilizada exclusivamente para assuntos que versem sobre matéria disciplinar. Contra outras espécies de atos
administrativos, reputados pelo representante como ilegais, irregulares, ofensivos ou injustos, deve-se observar o
disposto na legislação específica.
Destinada: à autoridade funcional imediatamente superior àquela que está sendo representada.
DUPLA FUNÇÃO:
Notificar falta do superior
Prazo : 5 (cinco) dias contados da data do  conhecimento do ato ou fato que a motivar. (D. O.E de 11Mar01).
Recurso disciplinar impróprio na aplicação de sanção  (representação contra sanção disciplinar)
o recurso disciplinar é a forma pela qual o militar poderá interpor recurso contra superior hierárquico por ato
que considerar a si próprio, a subordinado seu ou a serviço sob sua responsabilidade prejudicado, ofendido ou
injustiçado. (Capítulo X, artigos 56 a 61).
somente após solucionados (esgotados) os recursos disciplinares (próprios)
Reconsideração de Ato
Recurso Hierárquico.
O prazo para representação contra sanção disciplinar que contenha ilegalidade será de 5 (cinco) anos a contar
dadata da publicação da sanção.
O prazo de prescrição para ação disciplinar da administração é de 5 (cinco) anos a contar da data do fato que
resultou na sanção (art. 85).
Não tem efeito suspensivo.
JULGAMENTO:
Julgamento diferente de aplicação

Julgamento (Art 33) Aplicação de sanção (art. 37)

Na aplicação das sanções serão sempre A aplicação da sanção abrange: 


considerados: a análise do fato (julgamento, art. 33)
a natureza da falta, + análise das circunstâncias que a
a gravidade determinaram 
os motivos determinantes atenuantes e agravantes
os danos causados, + enquadramento
a personalidade, + publicação
os antecedentes,
a intensidade do dolo ou grau da culpa
Causas de Justificação - Justificantes (não haverá sanção)
Caso Fortuito, Força Maior, Legitima Defesa, Benefício do Serviço, Benefício da Ordem ou Interesse
Público, Cumprimento de Ordem Superior e Uso de Força de Superior para compelir subordinado a cumprir o dever (
= no CPM como excludente de ilicitude)
I - motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente comprovados;
II - benefício do serviço, da preservação da ordem pública ou do interesse público;
III - legítima defesa própria ou de outrem;
IV - obediência a ordem superior, desde que a ordem recebida não seja manifestamente ilegal;
V - uso de força para compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no caso de perigo, necessidade
urgente, calamidade pública ou manutenção da ordem e da disciplina.
Circunstâncias
 atenuantes:
I - estar, no mínimo, no bom comportamento;
II - ter prestado serviços relevantes;
III - ter admitido a transgressão de autoria ignorada ou, se conhecida, imputada a outrem; (A atenuante diz respeito
à apuração da autoria da transgressão.)
IV - ter praticado a falta para evitar mal maior;
V - ter praticado a falta em defesa de seus próprios direitos ou dos de outrem;
VI - ter praticado a falta por motivo de relevante valor social;
VII - não possuir prática no serviço;
VIII - colaborar na apuração da transgressão disciplinar. (A atenuante diz respeito à materialidade da transgressão.)
agravantes:
I - mau comportamento;
II - prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;
III - reincidência específica; (considerar somente falta praticada num mesmo item dos previstos no parágrafo único
do artigo 13 ou no item 2 do § 1º do artigo 12)
exceto falta punida com advertência, que não publica e nem registra em A.I., e faltas na vigência dos regulamentos
Disciplinares anteriores.
Para efeito de aferição da reincidência disciplinar será considerado o prazo máximo de 5 (cinco) anos contados entre
a data da publicação da sanção anteriormente imposta e a data da nova transgressão.
IV - conluio de duas ou mais pessoas;
V - ter sido a falta praticada durante a execução do serviço; (exceto quando, pela sua natureza, a transgressão seja
inerente à execução do serviço).
VI - ter sido a falta praticada em presença de subordinado, de tropa ou de civil;
VII - ter sido a falta praticada comabuso de autoridade hierárquica ou funcional.
Aplicação: serão rigorosamente observados os seguintes limites, quando as circunstâncias:
I atenuantes preponderarem, a sanção não será aplicada em seulimite máximo;
II agravantes preponderarem, poderá ser aplicada a sanção até o seu limite máximo;
III - pela mesma transgressão não será aplicada mais de uma sanção disciplinar.
Concurso de transgressões, pessoas e conhecimento:
Diferenças entre concursos de

Concurso de transgressões Concurso de agentes conhecimento da transgressão

2 ou + transgressões desconexas: aplica 2 ou + militares de OPMs diferentes: ao 2 autoridades de nível hierárquico


sanção isoladamente a cada uma. Cmt Territorial CABE apurar ou diferentes (Cap e Maj), ambas com ação
2 ou + transgressões conexas: pune a + determinar (sindicância ou Invest. disciplinar sobre o transgressor toma
grave e as menos graves serão Preliminar) e, ao final, se necessário, conhecimento da falta, cabe a de maior
agravantes da + grave encaminhar ao superior comum aos hierarquia apurar ou determinar
envolvidos. (delegar) a menos graduada o faça,
que pode vincular à sua aprovação.

Entende-se por envolvidos os eventuais autores da transgressão. Nas situações previstas no presente dispositivo,
a apuração deverá limitar-se à coleta preliminar de provas, antes da instauração do Procedimento Disciplinar, visto
que este só pode iniciar-se com a formulação do termo acusatório, ato de competência exclusiva da autoridade que
disponha de poder disciplinar sobre o envolvido. Na apuração preliminar, caracterizada pela celeridade e informalidade,
dispensa-se a formalização dos depoimentos.
Quando a apuração ficar sob a incumbência da autoridade menos graduada, a punição resultante será aplicada após a
aprovação da autoridade superior, se esta assim determinar.
Neste caso, a apuração será efetivada com a elaboração do Procedimento Disciplinar, decorrendo de determinação de
autoridade disciplinar competente e iniciada com a formal acusação, eventualmente embasada nas informações obtidas na
coleta preliminar de provas.
Conteúdo do enquadramento = ação ou omissão que deu origem a transgressão (resumidamente e
obrigatoriamente).
+ a data exata do cometimento da falta, ou o período: inicio e fim, fundamentada nos autos;
+ artigos e incisos da falta, das atenuantes e agravantes
+ decisão da autoridade (impondo ou não a sanção)
+ classificação do comportamento em que permanece ou ingresse
+ alegações do acusado
+ observações, tais como: data de inicio e local do cumprimento
+ assinatura
PUBLICAÇÃO (divulgação oficial do ato administrativo)
refere-se à aplicação de sanção ou as causas justificativas, e dá inicio a seus efeitos.
Advertência não publica!
Inexistência de falta não precisa publicar, basta aprovação do Cmt da Unidade e ciência do acusado e do
comunicador.
Sanções de Sgt para cima: Em nota reservada (Bol Res PM), salvo se as circunstâncias ou a natureza da transgressão
e o bem da bem da disciplina
CUMPRIMENTO DE SANÇÃO: Em regra o local é a OPM do punido, mas pode ser em outra
Entende-se como aplicação da o cumprimento da reprimenda.
Local: Quando não for a respectiva OPM, a autoridade indicará o local designado para a apresentação do punido.
Militar a serviço ou à disposição de outra OPM: a autoridade requisita para cumprimento (diferente de adição)
Militar embriagado = Não cumprirá a sanção (deve estar sóbrio)
não será interrogado.
deve, se necessário, usar o recolhimento disciplinar (art. 22, II)
Militar afastado: só cumpri após fruir o afastamento
exceção: a bem da disciplina, Cmt G, SSP ou Gov, interrompe (suspende, pois não será necessário o reinício da
contagem) e após cumprir a sanção volta a fruir.
Inicio do cumprimento:
no prazo de 5 dias após a ciência, pelo punido, da publicação.
a ciência deve ser lançada nos autos do procedimento.
só começa a cumprir a partir do momento em que ocorrer a decadência (perda) dos prazos recursais.
no caso de interposição de recurso disciplinar, o prazo para início do cumprimento é de 3 (tres) dias.
da solução do pedido de Reconsideração de Ato, se não interposto Recurso Hierárquico.
após a solução do Recurso Hierárquico.
o inicio do cumprimento da sanção disciplinar dependerá deaprovação do ato pelo Comandante da
Unidade ou pela autoridade funcional imediatamente superior, quando a sanção for por ele aplicada, e prévia
publicação em boletim, salvo a necessidade de recolhimento disciplinar previsto neste
Regulamento. ATENÇÃO!! CAIU NA PROVA DE 2010 DO CHQAOPM.
Os atos praticados pelo Comandante Geral e pelo Subcomandante PM não precisam ser aprovados, tendo em vista
o disposto nos incisos II e III do artigo 31.
quem aplica sanção, não pode aprovar, mesmo que esteja exercendo função privativa de Cel ou Ten Cel.
(O ato sancionatório não poderá ser aprovado pela mesma pessoa que o aplicou , mesmo tendo sido praticado no
exercício de função distinta. - ATENÇÃO P/ ESSE DETALHE)
Todo oficial que exercer funções privativas de Coronel ou Tenente Coronel (Chefes de Departamento, de Seção do
EM/PM, de Estado Maior de Unidade Operacional etc.) tem competência para prática dos atos próprios de
Comandante de Unidade.
não deverá ser aprovado previamente, no entanto depende ele da aprovação da reprimenda e de sua publicação, o
que significa a aprovação total do ato.
Contagem de Tempo:
Computa-se cada dia como período de 24 (vinte e quatro) horas. (também se aplica ao Recolhimento Disciplinar)
Não conta o tempo de afastamentos regulamentares (deve ter publicação), interrompendo-se a contagem e
retomando no retorno do afastamento.
LEMBRE-SE:
A sanção disciplinar não exime o punido da responsabilidade civil e criminal emanadas do mesmo fato.
A instauração de inquérito ou ação criminal não impede a imposição, na esfera administrativa, de sanção pela
prática de transgressão disciplinar sobre o mesmo fato.
COMPORTAMENTO (Oficial Não tem, só a praça)
O comportamento demonstra o procedimento na vida profissional e particular, sob o ponto de vista disciplinar.
A base para classificar ou alterar comportamento é a data da publicação e não do cumprimento.
como a advertência não publica, logo não será computada para alterar comportamento.
Para efeitos de classificação de comportamento: 2 repreensões = 1 permanência disciplinar.
Classificação:
I - EXCELENTE: no período de 10 (dez) anos, sem sanção disciplinar;
II - ÓTIMO: no período de 5 (cinco) anos, com até 2 repreensões (ou 1 (uma)permanência);
III - BOM: no período de 2 (dois) anos, com até 2 (duas) permanências disciplinares;
Ao ser admitida a praça será classificada no comportamento "bom".
IV - REGULAR: no período de 1 (um) ano, com até 2 (duas) permanências disciplinares ou 1 (uma) detenção;
V - MAU: no período de 1 (um) ano, tenha mais de 2 (duas) permanências disciplinares oumais de 1 (uma)
detenção. ATENÇÃO!! CAIU NA PROVA DE 2004 DE CABO.
A contagem de tempo para melhora do comportamento se fará automaticamente.
Bastará uma única sanção disciplinar acima dos limites estabelecidos para alterar a categoria do comportamento.
Aferição do comportamento:
deve-se iniciar a verificação da situação do militar  pelo melhor comportamento, ou seja, pelo excelente. Caso não se
enquadre nesse, deve-se seguir a verificação pelas classificações seguintes, até atingir o primeiro
comportamento que se enquadre ao caso analisado, no qual será classificado.
observar-se-á a escala de rigor das sanções previstas no artigo 14 (repreensão, permanência, detenção, reforma
administrativa disciplinar, demissão, expulsão, proibição do uso de uniforme, exceto a advertência) e no § 2º do
artigo 54 (Basta uma única sanção disciplinar acima dos limites estabelecidos para alterar a categoria do
comportamento). Isso significa que ao aferir o comportamento ótimo, por exemplo, uma detenção extrapolaria o
limite previsto no inciso II do artigo 54, remetendo a situação do militar a comportamento imediatamente inferior
(bom). Em outra hipótese, a existência de pelo menos uma detenção no período de 2 (dois) anos também refutaria
(negaria) a classificação no comportamento bom, sendo classificado no regular.
RECURSOS DISCIPLINARES
O militar, que considere a si próprio, a subordinado seu ou a serviço sob sua responsabilidade prejudicado, ofendido
ou injustiçado por ato de superior hierárquico, poderá interpor recursos disciplinares, que podem ser:
Próprios (versam apenas sobre a aplicação de sanção disciplinar, o mérito da falta, se o fato ocorreu ou não, se
houve ou não a falta) - tem efeitos devolutivos e suspensivos
Pedido de Reconsideração de Ato
Recurso Hierárquico.
Impróprios (versam sobre outros casos, atacam as irregularidades no feito, as nulidades, a validade, os vícios) - só
efeito devolutivo, pode iniciar o cumprimento enquanto está sendo processado.
Representação contra sanção disciplinar.
Efeitos: suspendem a prescrição até que sejam julgados.
competência: decidido pela autoridade que aplicou a sanção, ou por seu substituto legal no exercício da função.
ainda que seja movimentado, os recursos são julgados pela autoridade que aprovou e seu superior.
no caso de movimentação deverá ser encaminhado pelo canal hierárquico-funcional.
PD em instrução: será a nova autoridade que aplicará e o novo Cmt de Unidade aprovará.
Reconsideração de Ato é diferente de Recurso Hierárquico

Reconsideração de Ato Recurso Hierárquico

diretamente à autoridade que praticou ou aprovou o ato. no diretamente à autoridadeimediatamente superior àquela
caso de aprovação desnecessária (Cmt G ou SCmt PM) será que não reconsiderou (indeferiu) o ato.
quem praticou, ou seja, elaborou o enquadramento É protocolado na OPM da autoridade destinatária.
disciplinar. deverá ser precedida de pedido de reconsideração do ato,
Visando a agilização da decisão, éentregue diretamente prazos:
a autoridade, sem obediência ao canal hierárquico ou para interpor: 5 dias da data da solução ou 30 dias sem
funcional. (exceto se o militar foi transferido) resposta da solução do reconsideração do ato.
prazos: para comunicação: 3 dias a contar do protocolo da OPM
para interpor: 5 dias da data que o acusado tomou ciência da para decidir: 10 dias do protocolo na OPM
decisão. (Não é da publicação, pois esta só ocorre quando os a autoridade que recebe o recurso hierárquico, deve
recursos próprios forem julgados ou esgotaram-se os prazos informar, por escrito, àquela contra a qual esta sendo
recursais e o punido não recursou. No RD consta: "A ciência interposto recurso.
deverá ser procedida após a publicação da sanção em não poderá tratar de assunto estranho ao ato ou fato que o
boletim". tenha motivado, nem versar sobre matéria impertinente ou
para decidir: 10 dias do recebimento das razões. fútil.
ciência ao acusado mediante despacho fundamentado que solucionado o recurso, encerra-se para o recorrente
deverá serpublicado. a possibilidadeadministrativa de revisão do ato
se o acusado não tiver ciência da solução do pedido, disciplinar sofrido, exceto nos casos de representação contra
poderá, após 30 dias contados da data da solicitação, poderá sanção disciplinar que contenha ilegalidade, cujo prazo é de 5
interpor recurso hierárquico. anos, a contar da data de publicação do ato que se pretende
invalidar.

ambos são:
contra ato disciplinar que se reputa irregular, ofensivo, injusto ou ilegal, para que seja reexaminado;
mediante parte ou ofício;
interposto uma única vez;
tem efeito suspensivo;
No caso de transferência e apresentação do militar do Estado em outra Unidade, o recurso disciplinar deverá ser
encaminhado pelo canal hierárquico-funcional e decidido pela autoridade que aplicou ou aprovou a sanção, ou por seu
substituto legal no exercício da função..
redigido de forma respeitosa, precisando o objetivo e as razões que o fundamentaram, podendo ser acompanhado de
Reconsideração de Ato é diferente de Recurso Hierárquico

Reconsideração de Ato Recurso Hierárquico

documentos comprobatórios.
não será conhecido o pedido intempestivo, procrastinador ou que não apresente fatos novos que modifiquem a decisão
anterior.
novo prazo para o cumprimento da sanção: Solucionados os recursos disciplinares e havendo sanção disciplinar a
ser cumprida, iniciará o seu cumprimento dentro do prazo de 3 (três) dias:
desde que não interposto recurso hierárquico, no caso de solução do pedido de reconsideração;
após solucionado o recurso hierárquico.
Exemplo
somente reconsideração de ato + 3 dia para inicio do cumprimento.
reconsideração de ato + recurso hierárquico (5 dias) + 3 dias para cumprir.
Os prazos para a interposição dos recursos de que trata este Regulamento são decadenciais.
É possível a "Reformatio in pejus" na esfera recursal? NÃO, ou mantém a sanção, melhora ou absorve, prejudicar
não.
Da Revisão dos Atos Disciplinares
As autoridades competentes para aplicar sanção disciplinar, exceto as ocupantes do posto de major e
capitão, quando tiverem conhecimento, por via recursal ou de ofício, da possível existência de irregularidade ou
ilegalidade na aplicação da sanção imposta por elas ou pelas autoridades subordinadas, podem praticar um dos
seguintes atos, devidamente motivados e publicados:
I - retificação; - Corrigir defeito (irregularidade) sanável de natureza formal
II - atenuação; - é a redução da sanção para outra menos rigorosa ou a redução no número de dias.
nos limites do artigo 42, se assim o exigir o interesse da disciplina e a ação educativa sobre o militar.
III - agravação; - é o aumento da sanção para outra mais rigorosa ou o aumento no número de dias.
nos limites do artigo 42, se assim o exigir o interesse da disciplina e a ação educativa sobre o militar.
Não caberá agravamento da sanção em razão da interposição de recurso disciplinar.
IV - anulação. - Ato ilegal - ausência de COFIFOMOOB.
A anulação de sanção administrativa disciplinar somente poderá ser feita no prazo de 5 (cinco) anos, a contar
da data da publicação do ato que se pretende invalidar.
Exercendo a função é diferente de Ocupante do posto

Exercendo a função do posto Opupante do posto

aprovação de sanção: Maj, na função de Ten Cel pode. Revisão de ato disciplinar: Maj e Cap na função de Ten Cel
aprovação de detenção: TenCel na função de Cel pode. NÃO PODE.
Cmt de Unidade = ocupante de função de Ten Cel / Cel.
Das Recompensas Policiais-Militares
Constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelo militar e consubstanciam-se em prêmios concedidos
por atos meritórios e serviços relevantes. São recompensas
I - elogio. - O elogio individual, ato administrativo que coloca em relevo as qualidades morais e profissionais do
militar, poderá ser formulado independentemente da classificação de seu comportamento e será registrado nos
assentamentos.
prescinde (independe, não precisa) de aprovação por autoridade superior que o formulou. 
São autoridades competentes para a concessão as especificadas no artigo 31 (CAPITÃO até GOVERNADOR).
II - cancelamento de sanções. - retirada dos registros realizados nos A.I do militar, relativos às penas disciplinares
que lhe foram aplicadas.
As punições canceladas deverão ser retiradas do A.I., da Nota de Corretivo e do Registro de Informações de Punições
de Oficiais, e não poderão ser utilizadas para nenhum fim.
é ato do Comandante Geral, praticado a pedido do interessado.
Requisitos:
10 (dez) anos de efetivo serviço, sem sanção, a contar da data da última pena imposta.
ter bons serviços prestados, comprovados em seus assentamento, que significa:
ausência de punições e a existência de elogios,
+ cursos, láureas, medalhas, condecorações, participação em comissões entre outros atos meritórios.
não terá efeito retroativo e não motivará o direito de revisão de outros atos administrativos decorrentes das sanções
canceladas.
ATENÇÃO: 
A dispensa do serviço não é uma recompensa policial-militar e somente poderá ser concedidaquando houver, a
juízo do Cmt da Unidade, motivo de força maior.
A DS fica limitada ao máximo de 6 (seis) dias por ano, sendo sempre publicada em boletim.
A dispensa do serviço não poderá ser concedida para gozo oportuno.
A Dispensa Recompensa foi revogada, porém as concedidas e publicadas até 9 de março de 2001 (data de
publicação do RD) poderão ser usufruídas normalmente.
Do Processo Regular
I - o Conselho de Justificação; (CJ), para oficiais:
destina-se a apurar, na forma da legislação específica, a incapacidade do oficial para permanecer no serviço ativo ou
presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade.
Legislação específica: Lei Federal 5836/72 e Lei Estadual 186/73.
Em 2 (duas) hipóteses de incapacidade para permanecer:
no serviço ativo;
na situação de inativo;
Cabe ao Cmt G indicar ao SSP
o nome do Oficial a ser submetido
os nomes dos Oficiais integrantes:
Decisão  do TJM
O oficial submetido a CJ e considerado culpado, por decisão unânime (3 a 0), poderá ser agregadodisciplinarmente
mediante ato do Comandante Geral, até decisão final do tribunal competente, ficando:
I - afastado das suas funções e adido à Unidade que lhe for designada;
II - proibido de usar uniforme;
III - percebendo 1/3 (um terço) da remuneração;
IV - mantido no respectivo Quadro, sem número, não concorrendo à promoção.
O presidente do CJ, ao final deve remeter cópia do Relatório ao Cmt G, via Correg PM para subsídio de eventual
agregação.
Ao CJ aplica-se o previsto na legislação específica, complementarmente ao disposto no RD.
II - o Conselho de Disciplina; (CD), para praças com mais de 10 (dez) anos de serviço:
será instaurado:
por portaria do Cmt da Unidade a que pertence o acusado, ou superior.
pode ser instaurado durante do cumprimento de sanção disciplinar.
o CD deve ter fato gerador diverso daquele, cujo cumprimento está ocorrendo.
Composto:
por 3 (três) oficiais da ativa:
o mais antigo: mínimo capitão é o presidente
o próximo mais moderno é o interrogante.
o mais moderno é o escrivão.
entendendo necessário o presidente pode nomear um Subtent ou Sgt como escrivão, mas esse não integra o
conselho.
As autoridades podem, com base na natureza da falta ou na inconsistência dos fatos apontados,
considerar insuficiente a acusação e deixar de instaurar o CD, sem prejuízo de novas diligências
Em 1 (uma) hipótese:
declarar a incapacidade moral da praça para permanecer na ativa (não há previsão para praça inativa). Se a praça
inativa não pode ter contra si um CD, na inatividade pode perder a graduação? SIM, via processo autônomo de perda
de graduação no TJM, desde que seja condenada a PPL > 2 anos o TJM verificará se o ato é indigno.
Efeitos automáticos da demissão ou expulsão: são a perda do posto ou graduação.
é instaurado por Cmt da Unidade ou superior.
Concurso de agentes: apenas um processo
PM de várias unidades: autoridade imediatamente superior comum aos comandantes dos envolvidos.
Concurso de transgressões: Se todas forem conexas, todas constarão na portaria (constituir o libelo acusatório da
portaria).
Surgindo, após a elaboração da portaria, elementos de autoria e materialidade de infração disciplinar conexa, em
continuidade ou em concurso, esta poderá ser aditada, abrindo-se novos prazos para a defesa
CD contra agregado: a instauração é pelo Cmt da Unidade e NÃO pelo SCmt PM (Não confunda instaurar para
punir)
Fluxo dos procedimentos:
Cmt Unidade instaura
CD instrui
Relatório de solução pelo Cmt da Unidade
Decisão Cmt G.
cabe recurso contra a decisão do Cmt G? NÃO, exceto se a falta é atrelada a crime e na justiça criminal o militar foi
absolvido (por inexistência do fato ou negativa de autoria).
A decisão da autoridade instauradora, devidamente fundamentada, será aposta nos autos, após a apreciação do
Conselho (QUE É DE 75 DIAS, PRORROGAVEIS POR MAIS 15) e de toda a prova produzida, das razões de defesa e do
relatório, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do seu recebimento.
A autoridade instauradora, na sua decisão, considerará a acusação procedente, procedente em
parte ou improcedente, devendo propor ao Comandante Geral, conforme o caso, a aplicação das sanções
administrativas cabíveis.
A decisão da autoridade instauradora será publicada em boletim.
Recebidos os autos, o Comandante Geral, dentro do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, fundamentando seu
despacho, emitirá a decisão final, da qual não caberá recurso, salvo na hipótese do que dispõe o § 3º do artigo 138
da Constituição do Estado.
O rito, prazos e regras de funcionamento do CD deverão atender ao disposto nas I-16-PM.
O Conselho poderá ser instaurado, independentemente da existência ou da instauração de inquérito policial
comum ou militar, de processo criminal ou de sentença criminal transitada em julgado. ( ATENÇÃO!).
Se no curso dos trabalhos do Conselho surgirem indícios de crime comum ou militar, o presidente deverá extrair
cópia dos autos, remetendo-os por ofício à autoridade competente para início do respectivo inquérito policial ou da
ação penal cabível.
Aplicam-se, supletivamente, ao CD as disposições do Código de Processo Penal Militar.
III - o Processo Administrativo Disciplinar. (PAD), para praças com menos de 10 (dez) anos de serviço:
Segue regras do CD, porém apenas 1 (um) oficial que instrui.
Na hipótese de o militar do Estado completar 10 (dez) anos de serviço durante a instrução do PAD, deve-se dar
continuidade ao processo já instaurado, sem qualquer prejuízo para a sua validade. (ATENÇÃO!)
Concurso de praças com + e - de 10 anos serão todas levadas para o CD.
Concurso de Oficial e Praça, instaura-se separadamente CJ e CD, respectivamente.
O militar do Estado submetido a processo regular deverá, quando houver possibilidade de prejuízo para a hierarquia,
disciplina ou para a apuração do fato, ser designado para o exercício de outras funções, enquanto perdurar o
processo, podendo ainda a autoridade instauradora proibir-lhe o uso do uniforme, como medida cautelar (não é
pena).
Prescrição da ação disciplinar
 
ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!
 
A ação disciplinar da Administração prescreverá em 5 (cinco) anos, contados da data do fato.
Data exata desconhecida: tomar como data inicial do prazo prescricional o último dia do período em que teria sido
praticado o fato.
A punibilidade da transgressão disciplinar também prevista como crime prescreve nos prazos estabelecidos para o
tipo previsto na legislação penal, salvo se esta prescrição ocorrer em prazo inferior a 5 (cinco) anos.
Suspensão do prazo: com a interposição de recurso, reiniciando a contagem com a decisão do recurso (não zera, o
que o militar estava conquistando de prescrição) disciplinar interrompe (suspende) a prescrição da punibilidade até
a solução final do recurso.
A Representação sobre sanção disciplinar tem efeitos de recurso disciplinar, portanto, também interrompe a
prescrição.
A instauração de processo regular, procedimento disciplinar ou sindicância não interrompe a prescrição.
Para os efeitos deste Regulamento, considera-se Comandante de Unidade o oficial que estiver exercendo funções
privativas dos postos de coronel e de tenente-coronel.
Todo oficial que exercer funções privativas de Coronel ou Tenente Coronel (Chefes de Departamento, de Seção do
EM/PM, de Estado Maior de Unidade Operacional etc.) tem competência para prática dos atos próprios de
Comandante de Unidade.
diretor, corregedor e chefe = Comandante de Unidade.
O Comandante Geral baixará instruções complementares, necessárias à interpretação, orientação e fiel aplicação do
disposto neste Regulamento.
Todos os prazos previstos pelo RDPM contam-se de modo contínuo, atendidas as seguintes regras:
o cumprimento de sanção (§ 1o do artigo 52 do RDPM) e recolhimento disciplinar (§ 4º do artigo 26 do RDPM)
começam a contar a partir do momento em que houver o início do cumprimento ou recolhimento;
os demais prazos, começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento; e
considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o vencimento cair em dia em que não houver
expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
Quais os dois requisitos  para punir um militar e faze-lo cumprir uma sanção? Não basta a aplicação de sanção, ela
deve ser aprovada pelo Cmt Unidade e publicada. E a publicação só ocorre quando não houver mais possibilidade de
recursos.
A NOTA CORREGPM-337/330/16, BOL G PM 211, de 09NOV16 determinou que a contagem dos prazos
processuais de todas as espécies de processos administrativos existentes na Polícia Militar do Estado de São
Paulo seja feita em dias corridos.
Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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