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1)

Considera-se fonte do direito penal o lugar de onde as normas penais provêm. No


que concerne às fontes formais mediatas, é correto afirmar que:

a)

Remetem ao órgão encarregado de produzir a lei penal.

Resposta incorreta

As fontes formais mediatas correspondem aos costumes e aos princípios gerais de


direito – dizem respeito ao modo do direito apresentar-se externamente. As fontes que
remetem ao órgão criador das leis são as fontes materiais, também chamadas de fontes
de produção ou substanciais. Além disso, leis são fontes formais são imediatas e têm
como características a anterioridade e a imperatividade, bem como são consideradas
como disposições impessoais, genéricas e abstratas, emanadas pelo Poder Legislativo e
impostas coativamente a todos.

b)

São consideradas como disposições impessoais, genéricas e abstratas, emanadas pelo


Poder Legislativo e impostas coativamente a todos – são as leis.

Resposta incorreta

As fontes formais mediatas correspondem aos costumes e aos princípios gerais de


direito – dizem respeito ao modo do direito apresentar-se externamente. As fontes que
remetem ao órgão criador das leis são as fontes materiais, também chamadas de fontes
de produção ou substanciais. Além disso, leis são fontes formais são imediatas e têm
como características a anterioridade e a imperatividade, bem como são consideradas
como disposições impessoais, genéricas e abstratas, emanadas pelo Poder Legislativo e
impostas coativamente a todos.

c)

São também chamadas de fontes de produção ou substanciais;

Resposta incorreta

As fontes formais mediatas correspondem aos costumes e aos princípios gerais de


direito – dizem respeito ao modo do direito apresentar-se externamente. As fontes que
remetem ao órgão criador das leis são as fontes materiais, também chamadas de fontes
de produção ou substanciais. Além disso, leis são fontes formais são imediatas e têm
como características a anterioridade e a imperatividade, bem como são consideradas
como disposições impessoais, genéricas e abstratas, emanadas pelo Poder Legislativo e
impostas coativamente a todos.
d)

Correspondem aos costumes e aos princípios gerais de direito.

Resposta correta

As fontes formais mediatas correspondem aos costumes e aos princípios gerais de


direito – dizem respeito ao modo do direito apresentar-se externamente. As fontes que
remetem ao órgão criador das leis são as fontes materiais, também chamadas de fontes
de produção ou substanciais. Além disso, leis são fontes formais são imediatas e têm
como características a anterioridade e a imperatividade, bem como são consideradas
como disposições impessoais, genéricas e abstratas, emanadas pelo Poder Legislativo e
impostas coativamente a todos.

Enviada em

01/05/2020 04:35
e)

Possuem como características a anterioridade e a imperatividade.

Resposta incorreta

As fontes formais mediatas correspondem aos costumes e aos princípios gerais de


direito – dizem respeito ao modo do direito apresentar-se externamente. As fontes que
remetem ao órgão criador das leis são as fontes materiais, também chamadas de fontes
de produção ou substanciais. Além disso, leis são fontes formais são imediatas e têm
como características a anterioridade e a imperatividade, bem como são consideradas
como disposições impessoais, genéricas e abstratas, emanadas pelo Poder Legislativo e
impostas coativamente a todos.

Quanto às características da lei penal, está certo o que se afirma em:

a)

É um conjunto de normas de comportamento praticado pelas pessoas de maneira


constante, mas sem obrigatoriedade social reconhecida.

Resposta incorreta

A abstração da lei penal afasta a possibilidade de ela ser publicada para conformar caso
concreto específico. Dirige-se a todo caso que se conformar à lei. O conjunto de normas
de comportamento praticado pelas pessoas de maneira constante, mas sem
obrigatoriedade social reconhecida, no máximo, poderá ser considerado um hábito e,
sendo assim, sequer será fonte de lei penal. A lei impessoal é a que não se aplica a um
sujeito determinado. A exclusividade diz respeito ao fato de apenas a lei, em sentido
estrito, poder dispor de matéria penal. Por fim, a generalidade da lei penal representa
sua eficácia erga omnes, e não à anterioridade da lei penal.
b)

É abstrata, pois não se aplica a um caso concreto específico, mas a toda e qualquer
situação que preencher a tipicidade legal.

Resposta correta

A abstração da lei penal afasta a possibilidade de ela ser publicada para conformar caso
concreto específico. Dirige-se a todo caso que se conformar à lei. O conjunto de normas
de comportamento praticado pelas pessoas de maneira constante, mas sem
obrigatoriedade social reconhecida, no máximo, poderá ser considerado um hábito e,
sendo assim, sequer será fonte de lei penal. A lei impessoal é a que não se aplica a um
sujeito determinado. A exclusividade diz respeito ao fato de apenas a lei, em sentido
estrito, poder dispor de matéria penal. Por fim, a generalidade da lei penal representa
sua eficácia erga omnes, e não à anterioridade da lei penal.

c)

É impessoal, pois se impõe coativamente a todos.

Resposta incorreta

A abstração da lei penal afasta a possibilidade de ela ser publicada para conformar caso
concreto específico. Dirige-se a todo caso que se conformar à lei. O conjunto de normas
de comportamento praticado pelas pessoas de maneira constante, mas sem
obrigatoriedade social reconhecida, no máximo, poderá ser considerado um hábito e,
sendo assim, sequer será fonte de lei penal. A lei impessoal é a que não se aplica a um
sujeito determinado. A exclusividade diz respeito ao fato de apenas a lei, em sentido
estrito, poder dispor de matéria penal. Por fim, a generalidade da lei penal representa
sua eficácia erga omnes, e não à anterioridade da lei penal.

d)

É exclusiva, de modo que ordens do Poder Executivo podem criar crimes.

Resposta incorreta

A abstração da lei penal afasta a possibilidade de ela ser publicada para conformar caso
concreto específico. Dirige-se a todo caso que se conformar à lei. O conjunto de normas
de comportamento praticado pelas pessoas de maneira constante, mas sem
obrigatoriedade social reconhecida, no máximo, poderá ser considerado um hábito e,
sendo assim, sequer será fonte de lei penal. A lei impessoal é a que não se aplica a um
sujeito determinado. A exclusividade diz respeito ao fato de apenas a lei, em sentido
estrito, poder dispor de matéria penal. Por fim, a generalidade da lei penal representa
sua eficácia erga omnes, e não à anterioridade da lei penal.

e)
É geral, pois só incidirá sobre a conduta se já estava em vigor na data do fato delitivo.

Resposta incorreta

A abstração da lei penal afasta a possibilidade de ela ser publicada para conformar caso
concreto específico. Dirige-se a todo caso que se conformar à lei. O conjunto de normas
de comportamento praticado pelas pessoas de maneira constante, mas sem
obrigatoriedade social reconhecida, no máximo, poderá ser considerado um hábito e,
sendo assim, sequer será fonte de lei penal. A lei impessoal é a que não se aplica a um
sujeito determinado. A exclusividade diz respeito ao fato de apenas a lei, em sentido
estrito, poder dispor de matéria penal. Por fim, a generalidade da lei penal representa
sua eficácia erga omnes, e não à anterioridade da lei penal.

Enviada em

01/05/2020 04:39
3)

A interpretação corresponde a uma técnica utilizada para extrair o significado e o


alcance da norma em relação à realidade. No que tange às espécies de
interpretação da lei penal, pode-se aduzir que:

a)

A interpretação gramatical ocorre quando o próprio órgão que elabora a lei realiza sua
interpretação (pode ser feita no próprio texto legal ou em outra lei interpretador.

Resposta incorreta

A interpretação analógica é o método de interpretação que se faz necessário quando


uma cláusula genérica se segue a uma fórmula casuística. Assim, a interpretação
analógica extrai o sentido da norma por meio de uma comparação interna dos seus
próprios termos. Na interpretação gramatical, leva-se em conta o sentido literal, ou
gramatical, das palavras. Na autêntica ou legislativa, o próprio órgão que elabora a lei
realiza sua interpretação. Na restritiva, por lógico, a lei escrita disse mais do que deveria
e, portanto, a intepretação tem o intuito de restringir o significado da lei. Por fim, na
declarativa, como o nome já faz intuir, não há necessidade de ampliar ou restringir o
significado da lei, pois haverá perfeita correspondência entre a palavra da lei e a
vontade do legislador.

Enviada em

01/05/2020 04:41
b)

A interpretação autêntica ou legislativa ocorre quando se leva em conta o sentido literal,


ou gramatical, das palavras.

Resposta incorreta
A interpretação analógica é o método de interpretação que se faz necessário quando
uma cláusula genérica se segue a uma fórmula casuística. Assim, a interpretação
analógica extrai o sentido da norma por meio de uma comparação interna dos seus
próprios termos. Na interpretação gramatical, leva-se em conta o sentido literal, ou
gramatical, das palavras. Na autêntica ou legislativa, o próprio órgão que elabora a lei
realiza sua interpretação. Na restritiva, por lógico, a lei escrita disse mais do que deveria
e, portanto, a intepretação tem o intuito de restringir o significado da lei. Por fim, na
declarativa, como o nome já faz intuir, não há necessidade de ampliar ou restringir o
significado da lei, pois haverá perfeita correspondência entre a palavra da lei e a
vontade do legislador.

c)

A interpretação restritiva ocorre quando há necessidade de ampliar ou restringir o


significado da lei, pois haverá perfeita correspondência entre a palavra da lei e a
vontade do legislador.

Resposta incorreta

A interpretação analógica é o método de interpretação que se faz necessário


quando uma cláusula genérica se segue a uma fórmula casuística. Assim, a
interpretação analógica extrai o sentido da norma por meio de uma comparação
interna dos seus próprios termos. Na interpretação gramatical, leva-se em conta
o sentido literal, ou gramatical, das palavras. Na autêntica ou legislativa, o
próprio órgão que elabora a lei realiza sua interpretação. Na restritiva, por
lógico, a lei escrita disse mais do que deveria e, portanto, a intepretação tem o
intuito de restringir o significado da lei. Por fim, na declarativa, como o nome já
faz intuir, não há necessidade de ampliar ou restringir o significado da lei, pois
haverá perfeita correspondência entre a palavra da lei e a vontade do legislador.

d)

A interpretação declarativa ocorre quando a lei escrita disse mais do que deveria - tem o
intuito de restringir o significado da lei.

Resposta incorreta

A interpretação analógica é o método de interpretação que se faz necessário quando


uma cláusula genérica se segue a uma fórmula casuística. Assim, a interpretação
analógica extrai o sentido da norma por meio de uma comparação interna dos seus
próprios termos. Na interpretação gramatical, leva-se em conta o sentido literal, ou
gramatical, das palavras. Na autêntica ou legislativa, o próprio órgão que elabora a lei
realiza sua interpretação. Na restritiva, por lógico, a lei escrita disse mais do que deveria
e, portanto, a intepretação tem o intuito de restringir o significado da lei. Por fim, na
declarativa, como o nome já faz intuir, não há necessidade de ampliar ou restringir o
significado da lei, pois haverá perfeita correspondência entre a palavra da lei e a
vontade do legislador.

e)
A interpretação analógica ocorre quando o conteúdo da norma não é adequadamente
preciso, de modo que essa interpretação extrai o sentido da norma por meio de uma
comparação interna dos seus próprios termos.

Resposta correta

A interpretação analógica é o método de interpretação que se faz necessário quando


uma cláusula genérica se segue a uma fórmula casuística. Assim, a interpretação
analógica extrai o sentido da norma por meio de uma comparação interna dos seus
próprios termos. Na interpretação gramatical, leva-se em conta o sentido literal, ou
gramatical, das palavras. Na autêntica ou legislativa, o próprio órgão que elabora a lei
realiza sua interpretação. Na restritiva, por lógico, a lei escrita disse mais do que deveria
e, portanto, a intepretação tem o intuito de restringir o significado da lei. Por fim, na
declarativa, como o nome já faz intuir, não há necessidade de ampliar ou restringir o
significado da lei, pois haverá perfeita correspondência entre a palavra da lei e a
vontade do legislador.

4)

É correto o que se afirma sobre a integração da norma penal, na alternativa:

a)

A analogia não é método de interpretação, mas processo de integração do direito,


visando à supressão de lacunas.

Resposta correta

A analogia, como processo de integração da norma penal, visa a suprimir lacunas, não
sendo método de interpretação da lei penal. Quando se extrai o sentido da norma por
meio de uma comparação interna dos seus próprios termos, realiza-se interpretação
analógica e não analogia. Fora isso, a analogia in bonam partem tem como escopo atuar
em benefício do acusado, enquanto que a analogia in malam partem atuará piorando a
situação do acusado, o que ferirá, frontalmente, o princípio da reserva legal.

Enviada em

01/05/2020 04:44
b)

A integração por analogia se dá quando se extrai o sentido da norma por meio de uma
comparação interna dos seus próprios termos.

Resposta incorreta
A analogia, como processo de integração da norma penal, visa a suprimir lacunas, não
sendo método de interpretação da lei penal. Quando se extrai o sentido da norma por
meio de uma comparação interna dos seus próprios termos, realiza-se interpretação
analógica e não analogia. Fora isso, a analogia in bonam partem tem como escopo atuar
em benefício do acusado, enquanto que a analogia in malam partem atuará piorando a
situação do acusado, o que ferirá, frontalmente, o princípio da reserva legal.

c)

Analogia in malam partem é a aplicação por similitude de determinada norma penal,


suprindo lacuna existente, para absolver ou beneficiar o acusado.

Resposta incorreta

A analogia, como processo de integração da norma penal, visa a suprimir lacunas, não
sendo método de interpretação da lei penal. Quando se extrai o sentido da norma por
meio de uma comparação interna dos seus próprios termos, realiza-se interpretação
analógica e não analogia. Fora isso, a analogia in bonam partem tem como escopo atuar
em benefício do acusado, enquanto que a analogia in malam partem atuará piorando a
situação do acusado, o que ferirá, frontalmente, o princípio da reserva legal.

d)

A aplicação da analogia em norma penal incriminadora não fere o princípio da reserva


legal, uma vez que um fato não definido em lei como crime poderia passar a ser, por
meio da integração da norma penal.

Resposta incorreta

A analogia, como processo de integração da norma penal, visa a suprimir lacunas, não
sendo método de interpretação da lei penal. Quando se extrai o sentido da norma por
meio de uma comparação interna dos seus próprios termos, realiza-se interpretação
analógica e não analogia. Fora isso, a analogia in bonam partem tem como escopo atuar
em benefício do acusado, enquanto que a analogia in malam partem atuará piorando a
situação do acusado, o que ferirá, frontalmente, o princípio da reserva legal.

e)

Analogia in bonam partem é a aplicação por similitude de determinada norma penal,


suprindo lacuna existente, para punir o acusado ou atribuir-lhe pena mais grave.

Resposta incorreta

A analogia, como processo de integração da norma penal, visa a suprimir lacunas, não
sendo método de interpretação da lei penal. Quando se extrai o sentido da norma por
meio de uma comparação interna dos seus próprios termos, realiza-se interpretação
analógica e não analogia. Fora isso, a analogia in bonam partem tem como escopo atuar
em benefício do acusado, enquanto que a analogia in malam partem atuará piorando a
situação do acusado, o que ferirá, frontalmente, o princípio da reserva legal.

5)

De acordo com o princípio da anterioridade da lei penal, diz-se que:

a)

É vedada a criação de crimes e penas pelos costumes.

Resposta incorreta

O princípio da anterioridade impõe ao ordenamento jurídico-penal a segurança e a


previsibilidade necessárias aos destinatários da norma – dispondo que não há crime sem
lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. As funções de
proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; proibir o emprego de analogia para
criar crimes, fundamentar ou agravar penas; e proibir incriminações vagas e
indeterminadas estão mais vocacionadas ao princípio da reserva legal ou estrita
legalidade do que ao princípio da anterioridade da lei penal. Fora isso, a retroatividade
da lei penal não é regra, mas exceção e apenas se autoriza quando utilizada para
beneficiar a situação do acusado.

b)

É vedada a analogia para criar crimes ou agravar penas.

Resposta incorreta

O princípio da anterioridade impõe ao ordenamento jurídico-penal a segurança e a


previsibilidade necessárias aos destinatários da norma – dispondo que não há crime sem
lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. As funções de
proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; proibir o emprego de analogia para
criar crimes, fundamentar ou agravar penas; e proibir incriminações vagas e
indeterminadas estão mais vocacionadas ao princípio da reserva legal ou estrita
legalidade do que ao princípio da anterioridade da lei penal. Fora isso, a retroatividade
da lei penal não é regra, mas exceção e apenas se autoriza quando utilizada para
beneficiar a situação do acusado.

c)

Pela anterioridade, determina-se que, para haver a condenação e a punição pela prática
de um crime, a conduta delitiva e sua sanção correspondente necessitam estar
anteriormente previstas em lei.
Resposta correta

O princípio da anterioridade impõe ao ordenamento jurídico-penal a segurança e a


previsibilidade necessárias aos destinatários da norma – dispondo que não há crime sem
lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. As funções de
proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; proibir o emprego de analogia para
criar crimes, fundamentar ou agravar penas; e proibir incriminações vagas e
indeterminadas estão mais vocacionadas ao princípio da reserva legal ou estrita
legalidade do que ao princípio da anterioridade da lei penal. Fora isso, a retroatividade
da lei penal não é regra, mas exceção e apenas se autoriza quando utilizada para
beneficiar a situação do acusado.

Enviada em

01/05/2020 04:45
d)

É permitida a criação de normas vagas e indeterminadas, desde que anteriormente


previstas em lei.

Resposta incorreta

O princípio da anterioridade impõe ao ordenamento jurídico-penal a segurança e a


previsibilidade necessárias aos destinatários da norma – dispondo que não há crime sem
lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. As funções de
proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; proibir o emprego de analogia para
criar crimes, fundamentar ou agravar penas; e proibir incriminações vagas e
indeterminadas estão mais vocacionadas ao princípio da reserva legal ou estrita
legalidade do que ao princípio da anterioridade da lei penal. Fora isso, a retroatividade
da lei penal não é regra, mas exceção e apenas se autoriza quando utilizada para
beneficiar a situação do acusado.

e)

Permite-se a retroatividade da lei penal, inclusive, para prejudicar a situação do


acusado.

Resposta incorreta

O princípio da anterioridade impõe ao ordenamento jurídico-penal a segurança e a


previsibilidade necessárias aos destinatários da norma – dispondo que não há crime sem
lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. As funções de
proibir a criação de crimes e penas pelos costumes; proibir o emprego de analogia para
criar crimes, fundamentar ou agravar penas; e proibir incriminações vagas e
indeterminadas estão mais vocacionadas ao princípio da reserva legal ou estrita
legalidade do que ao princípio da anterioridade da lei penal. Fora isso, a retroatividade
da lei penal não é regra, mas exceção e apenas se autoriza quando utilizada para
beneficiar a situação do acusado.

Olá!

Seja bem-vindo!

Um dos temas mais instigantes do Direito Penal é a Teoria do Crime. Crime, sob uma
perspectiva formal, pode ser descrito como qualquer conduta colidente com a lei penal
editada pelo Estado. Assim, se a lei proíbe o homicídio, quem cometê-lo e não estiver
amparado por alguma causa de exclusão da ilicitude, é considerado criminoso. Sob uma
perspectiva material, crime pode ser descrito como a conduta violadora dos bens
jurídicos eleitos como os mais relevantes pelo Estado, tais como a vida, a integridade
física, etc. Mas, do ponto de vista analítico, crime pode ser compreendido como fato
típico, ilícito e culpável.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprofundar seus conhecimentos sobre a


tipicidade, a ilicitude e a culpabilidade do agente que comete o ilícito penal.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes


aprendizados:

 Analisar as teorias, as características, as formas e os elementos da conduta, bem


como as causas de exclusão.
 Definir ilicitude, explicando as causas excludentes.
 Reconhecer as teorias acerca da culpabilidade.

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