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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL

EDITAL PARA PREGÃO ELETRÔNICO – COMPRAS

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 057/GAP-NT/2019


Processo Administrativo n° 67302.023410/2019-13

Torna-se público, para conhecimento dos interessados, que o GRUPAMENTO DE APOIO DE


NATAL, por meio da Seção de Análise e Elaboração de Documentos, sediado na Rua do
Especialista, s/nº, Emaús, na cidade de Parnamirim/RN, realizará licitação, para registro de
preços, na modalidade PREGÃO, na forma ELETRÔNICA, com critério de julgamento menor
preço, por item nos termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, do Decreto nº 10.024, de
20 de setembro de 2019, do Decreto nº 7.746, de 05 de junho de 2012, do Decreto nº 7892, de
23 de janeiro de 2013, da Instrução Normativa SLTI/MP nº 01, de 19 de janeiro de 2010, da
Instrução Normativa SEGES/MP nº 03, de 26 de abril, de 2018, da Lei Complementar n° 123,
de 14 de dezembro de 2006, da Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, do Decreto n° 8.538, de
06 de outubro de 2015, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
e as exigências estabelecidas neste Edital.

Data da sessão: 27 de NOVEMBRO de 2019


Horário: 09 : 00 (nove horas – horário de Brasília)
Local: Portal de Compras do Governo Federal – www.comprasgovernamentais.gov.br

1. DO OBJETO
1.1. O objeto da presente licitação é a escolha da proposta mais vantajosa para a aquisição
de insumos para o projeto de restauração dos pavimentos do aeródromo SBNT - ALA 10,
conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos.
1.2. A licitação será dividida em itens, conforme tabela constante do Termo de Referência,
facultando-se ao licitante a participação em quantos itens forem de seu interesse.
1.3. O critério de julgamento adotado será o menor preço por item, observadas as exigências
contidas neste Edital e seus Anexos quanto às especificações do objeto.

2. DO REGISTRO DE PREÇOS
2.1. As regras referentes aos órgãos gerenciador e participantes, bem como a eventuais
adesões são as que constam da minuta de Ata de Registro de Preços.

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3. DO CREDENCIAMENTO
3.1. O Credenciamento é o nível básico do registro cadastral no SICAF, que permite a
participação dos interessados na modalidade licitatória Pregão, em sua forma eletrônica.
3.2. O cadastro no SICAF deverá ser feito no Portal de Compras do Governo Federal, no sítio
www.comprasgovernamentais.gov.br, por meio de certificado digital conferido pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP - Brasil.
3.3. O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a responsabilidade do licitante
ou de seu representante legal e a presunção de sua capacidade técnica para realização das
transações inerentes a este Pregão.
3.4. O licitante responsabiliza-se exclusiva e formalmente pelas transações efetuadas em seu
nome, assume como firmes e verdadeiras suas propostas e seus lances, inclusive os atos
praticados diretamente ou por seu representante, excluída a responsabilidade do provedor do
sistema ou do órgão ou entidade promotora da licitação por eventuais danos decorrentes de uso
indevido das credenciais de acesso, ainda que por terceiros.
3.5. É de responsabilidade do cadastrado conferir a exatidão dos seus dados cadastrais no
SICAF e mantê-los atualizados junto aos órgãos responsáveis pela informação, devendo
proceder, imediatamente, à correção ou à alteração dos registros tão logo identifique incorreção
ou aqueles se tornem desatualizados.
3.5.1. A não observância do disposto no subitem anterior poderá ensejar desclassificação no
momento da habilitação

4. DA PARTICIPAÇÃO NO PREGÃO.
4.1. Poderão participar deste Pregão interessados cujo ramo de atividade seja compatível com
o objeto desta licitação, e que estejam com Credenciamento regular no Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, conforme disposto no art. 9º da IN
SEGES/MP nº 3, de 2018.
4.1.1. Os licitantes deverão utilizar o certificado digital para acesso ao Sistema.
4.2. Será concedido tratamento favorecido para as microempresas e empresas de pequeno
porte, para as sociedades cooperativas mencionadas no artigo 34 da Lei nº 11.488, de 2007,
para o agricultor familiar, o produtor rural pessoa física e para o microempreendedor individual
- MEI, nos limites previstos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
4.3. Não poderão participar desta licitação os interessados:
4.3.1. proibidos de participar de licitações e celebrar contratos administrativos, na forma da
legislação vigente;
4.3.2. que não atendam às condições deste Edital e seu(s) anexo(s);
4.3.3. estrangeiros que não tenham representação legal no Brasil com poderes expressos para
receber citação e responder administrativa ou judicialmente;
4.3.4. que se enquadrem nas vedações previstas no artigo 9º da Lei nº 8.666, de 1993;
4.3.5. que estejam sob falência, concurso de credores, concordata ou em processo de dissolução
ou liquidação;
4.3.6. entidades empresariais que estejam reunidas em consórcio;
4.3.7. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, atuando nessa condição
(Acórdão nº 746/2014-TCU-Plenário).
4.4. Como condição para participação no Pregão, a licitante assinalará “sim” ou “não” em
campo próprio do sistema eletrônico, relativo às seguintes declarações:
4.5. que cumpre os requisitos estabelecidos no artigo 3° da Lei Complementar nº 123, de
2006, estando apta a usufruir do tratamento favorecido estabelecido em seus arts. 42 a 49;

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4.5.1. nos itens exclusivos para participação de microempresas e empresas de pequeno porte, a
assinalação do campo “não” impedirá o prosseguimento no certame;
4.5.2. nos itens em que a participação não for exclusiva para microempresas e empresas de
pequeno porte, a assinalação do campo “não” apenas produzirá o efeito de o licitante não ter
direito ao tratamento favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006, mesmo que
microempresa, empresa de pequeno porte.
4.5.3. que está ciente e concorda com as condições contidas no Edital e seus anexos;
4.5.4. que cumpre os requisitos para a habilitação definidos no Edital e que a proposta
apresentada está em conformidade com as exigências editalícias;
4.5.5. que inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no certame, ciente da
obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores;
4.5.6. que não emprega menor de 18 anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não
emprega menor de 16 anos, salvo menor, a partir de 14 anos, na condição de aprendiz, nos
termos do artigo 7°, XXXIII, da Constituição;
4.5.7. que a proposta foi elaborada de forma independente, nos termos da Instrução Normativa
SLTI/MP nº 2, de 16 de setembro de 2009.
4.5.8. que não possui, em sua cadeia produtiva, empregados executando trabalho degradante ou
forçado, observando o disposto nos incisos III e IV do art. 1º e no inciso III do art. 5º da
Constituição Federal;
4.5.9. que os serviços são prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de
cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e
que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação, conforme disposto no art. 93
da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
4.5.10. A declaração falsa relativa ao cumprimento de qualquer condição sujeitará o licitante às
sanções previstas em lei e neste Edital.

5. DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E DOS DOCUMENTOS DE


HABILITAÇÃO
5.1. Os licitantes encaminharão, exclusivamente por meio do sistema, concomitantemente
com os documentos de habilitação exigidos no edital, proposta com a descrição do objeto
ofertado e o preço, até a data e o horário estabelecidos para abertura da sessão pública, quando,
então, encerrar-se-á automaticamente a etapa de envio dessa documentação.
5.2. O envio da proposta, acompanhada dos documentos de habilitação exigidos neste
Edital, ocorrerá por meio de chave de acesso e senha.
5.3. Os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que constem
do SICAF, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados constantes dos
sistemas.
5.4. As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte deverão encaminhar a documentação
de habilitação, ainda que haja alguma restrição de regularidade fiscal e trabalhista, nos termos
do art. 43, § 1º da LC nº 123, de 2006.
5.5. Incumbirá ao licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão
pública do Pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios, diante da
inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão.
5.6. Até a abertura da sessão pública, os licitantes poderão retirar ou substituir a proposta e
os documentos de habilitação anteriormente inseridos no sistema;
5.7. Não será estabelecida, nessa etapa do certame, ordem de classificação entre as
propostas apresentadas, o que somente ocorrerá após a realização dos procedimentos de
negociação e julgamento da proposta.
5.8. Os documentos que compõem a proposta e a habilitação do licitante melhor classificado

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somente serão disponibilizados para avaliação do pregoeiro e para acesso público após o
encerramento do envio de lances.

6. DO PREENCHIMENTO DA PROPOSTA
6.1. O licitante deverá enviar sua proposta mediante o preenchimento, no sistema eletrônico,
dos seguintes campos:
6.1.1. Valor unitário do item;
6.1.2. Marca;
6.1.3. Fabricante;
6.1.4. Descrição detalhada do objeto, contendo as informações similares à
especificação do Termo de Referência: indicando, no que for aplicável, o modelo, prazo de
validade ou de garantia, número do registro ou inscrição do bem no órgão competente, quando
for o caso;
6.2. Todas as especificações do objeto contidas na proposta vinculam a Contratada.
6.3. Nos valores propostos estarão inclusos todos os custos operacionais, encargos
previdenciários, trabalhistas, tributários, comerciais e quaisquer outros que incidam direta ou
indiretamente no fornecimento dos bens.
6.4. Os preços ofertados, tanto na proposta inicial, quanto na etapa de lances, serão de
exclusiva responsabilidade do licitante, não lhe assistindo o direito de pleitear qualquer
alteração, sob alegação de erro, omissão ou qualquer outro pretexto.
6.5. O prazo de validade da proposta não será inferior a 60 (sessenta) dias, a contar da data
de sua apresentação.
6.6. Os licitantes devem respeitar os preços máximos estabelecidos nas normas de regência
de contratações públicas federais, quando participarem de licitações públicas;
6.6.1. O descumprimento das regras supramencionadas pela Administração por parte dos
contratados pode ensejar a fiscalização do Tribunal de Contas da União e, após o devido
processo legal, gerar as seguintes consequências: assinatura de prazo para a adoção das
medidas necessárias ao exato cumprimento da lei, nos termos do art. 71, inciso IX, da
Constituição; ou condenação dos agentes públicos responsáveis e da empresa contratada ao
pagamento dos prejuízos ao erário, caso verificada a ocorrência de superfaturamento por
sobrepreço na execução do contrato.

7. DA ABERTURA DA SESSÃO, CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS E


FORMULAÇÃO DE LANCES
7.1. A abertura da presente licitação dar-se-á em sessão pública, por meio de sistema
eletrônico, na data, horário e local indicados neste Edital.
7.2. O Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando desde logo aquelas
que não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos neste Edital, contenham
vícios insanáveis ou não apresentem as especificações técnicas exigidas no Termo de
Referência.
7.2.1. Também será desclassificada a proposta que identifique o licitante.

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7.2.2. A desclassificação será sempre fundamentada e registrada no sistema, com
acompanhamento em tempo real por todos os participantes.
7.2.3. A não desclassificação da proposta não impede o seu julgamento definitivo em
sentido contrário, levado a efeito na fase de aceitação.
7.3. O sistema ordenará automaticamente as propostas classificadas, sendo que somente
estas participarão da fase de lances.
7.4. O sistema disponibilizará campo próprio para troca de mensagens entre o Pregoeiro e os
licitantes.
7.5. Iniciada a etapa competitiva, os licitantes deverão encaminhar lances exclusivamente
por meio do sistema eletrônico, sendo imediatamente informados do seu recebimento e do
valor consignado no registro.
7.5.1. O lance deverá ser ofertado pelo valor unitário e total do item.
7.6. Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observando o horário fixado para
abertura da sessão e as regras estabelecidas no Edital.
7.7. O licitante somente poderá oferecer lance de valor inferior ao último por ele ofertado e
registrado pelo sistema.
7.8. O intervalo mínimo de diferença de valores entre os lances, que incidirá tanto em
relação aos lances intermediários quanto em relação à proposta que cobrir a melhor oferta
deverá ser de R$ 0,01(um centavo).
7.9. O intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser inferior a
vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser inferior a três (3) segundos, sob
pena de serem automaticamente descartados pelo sistema os respectivos lances.
7.10. Será adotado para o envio de lances no pregão eletrônico o modo de disputa “aberto”,
em que os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com prorrogações.
7.11. A etapa de lances da sessão pública terá duração de dez minutos e, após isso, será
prorrogada automaticamente pelo sistema quando houver lance ofertado nos últimos dois
minutos do período de duração da sessão pública.
7.12. A prorrogação automática da etapa de lances, de que trata o item anterior, será de dois
minutos e ocorrerá sucessivamente sempre que houver lances enviados nesse período de
prorrogação, inclusive no caso de lances intermediários.
7.13. Não havendo novos lances na forma estabelecida nos itens anteriores, a sessão pública
encerrar-se-á automaticamente.
7.14. Encerrada a fase competitiva sem que haja a prorrogação automática pelo sistema,
poderá o pregoeiro, assessorado pela equipe de apoio, justificadamente, admitir o reinício da
sessão pública de lances, em prol da consecução do melhor preço.
7.15. Em caso de falha no sistema, os lances em desacordo com os subitens anteriores
deverão ser desconsiderados pelo pregoeiro, devendo a ocorrência ser comunicada
imediatamente à Secretaria de Gestão do Ministério da Economia;
7.15.1. Na hipótese do subitem anterior, a ocorrência será registrada em campo próprio do
sistema.
7.16. Não serão aceitos dois ou mais lances de mesmo valor, prevalecendo aquele que for
recebido e registrado em primeiro lugar.

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7.17. Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real,
do valor do menor lance registrado, vedada a identificação do licitante.
7.18. No caso de desconexão com o Pregoeiro, no decorrer da etapa competitiva do Pregão, o
sistema eletrônico poderá permanecer acessível aos licitantes para a recepção dos lances.
7.19. Quando a desconexão do sistema eletrônico para o pregoeiro persistir por tempo
superior a dez minutos, a sessão pública será suspensa e reiniciada somente após decorridas
vinte e quatro horas da comunicação do fato pelo Pregoeiro aos participantes, no sítio
eletrônico utilizado para divulgação.
7.20. O Critério de julgamento adotado será o menor preço, conforme definido neste Edital e
seus anexos.
7.21. Caso o licitante não apresente lances, concorrerá com o valor de sua proposta.
7.22. Em relação a itens não exclusivos para participação de microempresas e empresas de
pequeno porte, uma vez encerrada a etapa de lances, será efetivada a verificação automática,
junto à Receita Federal, do porte da entidade empresarial. O sistema identificará em coluna
própria as microempresas e empresas de pequeno porte participantes, procedendo à
comparação com os valores da primeira colocada, se esta for empresa de maior porte, assim
como das demais classificadas, para o fim de aplicar-se o disposto nos arts. 44 e 45 da LC nº
123, de 2006, regulamentada pelo Decreto nº 8.538, de 2015.
7.22.1. Nessas condições, as propostas de microempresas e empresas de pequeno porte que se
encontrarem na faixa de até 5% (cinco por cento) acima da melhor proposta ou melhor lance
serão consideradas empatadas com a primeira colocada.
7.23. A melhor classificada nos termos do item anterior terá o direito de encaminhar uma
última oferta para desempate, obrigatoriamente em valor inferior ao da primeira colocada, no
prazo de 5 (cinco) minutos controlados pelo sistema, contados após a comunicação automática
para tanto.
7.24. Caso a microempresa ou a empresa de pequeno porte melhor classificada desista ou não
se manifeste no prazo estabelecido, serão convocadas as demais licitantes microempresa e
empresa de pequeno porte que se encontrem naquele intervalo de 5% (cinco por cento), na
ordem de classificação, para o exercício do mesmo direito, no prazo estabelecido no subitem
anterior.
7.25. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de
pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos subitens anteriores, será
realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar
melhor oferta.
7.26. Quando houver propostas beneficiadas com as margens de preferência em relação ao
produto estrangeiro, o critério de desempate será aplicado exclusivamente entre as propostas
que fizerem jus às margens de preferência, conforme regulamento.
7.27. A ordem de apresentação pelos licitantes é utilizada como um dos critérios de
classificação, de maneira que só poderá haver empate entre propostas iguais (não seguidas de
lances), ou entre lances finais da fase fechada do modo de disputa aberto e fechado.
7.28. Havendo eventual empate entre propostas ou lances, o critério de desempate será aquele
previsto no art. 3º, § 2º, da Lei nº 8.666, de 1993, assegurando-se a preferência,
sucessivamente, aos bens produzidos:

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7.28.1. no pais;
7.28.2. por empresas brasileiras;
7.28.3. por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;
7.28.4. por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para
pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação.
7.29. Persistindo o empate, a proposta vencedora será sorteada pelo sistema eletrônico dentre
as propostas empatadas.
7.30. Encerrada a etapa de envio de lances da sessão pública, o pregoeiro deverá encaminhar,
pelo sistema eletrônico, contraproposta ao licitante que tenha apresentado o melhor preço, para
que seja obtida melhor proposta, vedada a negociação em condições diferentes das previstas
neste Edital.
7.30.1. A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada pelos
demais licitantes.
7.30.2. O pregoeiro solicitará ao licitante melhor classificado que, no prazo de 02 (duas) horas,
envie a proposta adequada ao último lance ofertado após a negociação realizada, acompanhada,
se for o caso, dos documentos complementares, quando necessários à confirmação daqueles
exigidos neste Edital e já apresentados.
7.31. Após a negociação do preço, o Pregoeiro iniciará a fase de aceitação e julgamento da
proposta.
8. DA ACEITABILIDADE DA PROPOSTA VENCEDORA.
8.1. Encerrada a etapa de negociação, o pregoeiro examinará a proposta classificada em
primeiro lugar quanto à adequação ao objeto e à compatibilidade do preço em relação ao
máximo estipulado para contratação neste Edital e em seus anexos, observado o disposto no
parágrafo único do art. 7º e no § 9º do art. 26 do Decreto n.º 10.024/2019.
8.2. O licitante qualificado como produtor rural pessoa física deverá incluir, na sua proposta,
os percentuais das contribuições previstas no art. 176 da Instrução Normativa RFB n. 971, de
2009, em razão do disposto no art. 184, inciso V, sob pena de desclassificação.
8.3. Será desclassificada a proposta ou o lance vencedor, apresentar preço final superior ao
preço máximo fixado (Acórdão nº 1455/2018 -TCU - Plenário), ou que apresentar preço
manifestamente inexequível.
8.3.1. Considera-se inexequível a proposta que apresente preços global ou unitários
simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de
mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não
tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de
propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da
remuneração.
8.4. Qualquer interessado poderá requerer que se realizem diligências para aferir a
exequibilidade e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indícios que
fundamentam a suspeita;
8.5. Na hipótese de necessidade de suspensão da sessão pública para a realização de
diligências, com vistas ao saneamento das propostas, a sessão pública somente poderá ser

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reiniciada mediante aviso prévio no sistema com, no mínimo, vinte e quatro horas de
antecedência, e a ocorrência será registrada em ata;
8.6. O Pregoeiro poderá convocar o licitante para enviar documento digital complementar,
por meio de funcionalidade disponível no sistema, no prazo de 02 (duas) horas, sob pena de
não aceitação da proposta.
8.6.1. O prazo estabelecido poderá ser prorrogado pelo Pregoeiro por solicitação escrita e
justificada do licitante, formulada antes de findo o prazo, e formalmente aceita pelo Pregoeiro.
8.6.2. Dentre os documentos passíveis de solicitação pelo Pregoeiro, destacam-se os que
contenham as características do material ofertado, tais como marca, modelo, tipo, fabricante e
procedência, além de outras informações pertinentes, a exemplo de catálogos, folhetos ou
propostas, encaminhados por meio eletrônico, ou, se for o caso, por outro meio e prazo
indicados pelo Pregoeiro, sem prejuízo do seu ulterior envio pelo sistema eletrônico, sob pena
de não aceitação da proposta.
8.7. Se a proposta ou lance vencedor for desclassificado, o Pregoeiro examinará a proposta
ou lance subsequente, e, assim sucessivamente, na ordem de classificação.
8.8. Havendo necessidade, o Pregoeiro suspenderá a sessão, informando no “chat” a nova
data e horário para a sua continuidade.
8.9. O Pregoeiro poderá encaminhar, por meio do sistema eletrônico, contraproposta ao
licitante que apresentou o lance mais vantajoso, com o fim de negociar a obtenção de melhor
preço, vedada a negociação em condições diversas das previstas neste Edital.
8.9.1. Também nas hipóteses em que o Pregoeiro não aceitar a proposta e passar à
subsequente, poderá negociar com o licitante para que seja obtido preço melhor.
8.9.2. A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada
pelos demais licitantes.
8.10. Nos itens não exclusivos para a participação de microempresas e empresas de pequeno
porte, sempre que a proposta não for aceita, e antes de o Pregoeiro passar à subsequente,
haverá nova verificação, pelo sistema, da eventual ocorrência do empate ficto, previsto nos
artigos 44 e 45 da LC nº 123, de 2006, seguindo-se a disciplina antes estabelecida, se for o
caso.
8.11. Encerrada a análise quanto à aceitação da proposta, o pregoeiro verificará a habilitação
do licitante, observado o disposto neste Edital.

9. DA HABILITAÇÃO
9.1. Como condição prévia ao exame da documentação de habilitação do licitante detentor
da proposta classificada em primeiro lugar, o Pregoeiro verificará o eventual descumprimento
das condições de participação, especialmente quanto à existência de sanção que impeça a
participação no certame ou a futura contratação, mediante a consulta aos seguintes cadastros:
9.1.1. SICAF;
9.1.2. Consulta Consolidada de Pessoa Jurídica do Tribunal de Contas da União
(https://certidoes-apf.apps.tcu.gov.br/)
9.1.2.1. A consulta aos cadastros será realizada em nome da empresa licitante e também
de seu sócio majoritário, por força do artigo 12 da Lei n° 8.429, de 1992, que prevê, dentre as

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sanções impostas ao responsável pela prática de ato de improbidade administrativa, a proibição
de contratar com o Poder Público, inclusive por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário.
9.1.2.2. Caso conste na Consulta de Situação do Fornecedor a existência de Ocorrências
Impeditivas Indiretas, o gestor diligenciará para verificar se houve fraude por parte das
empresas apontadas no Relatório de Ocorrências Impeditivas Indiretas.
9.1.2.2.1. A tentativa de burla será verificada por meio dos vínculos societários, linhas de
fornecimento similares, dentre outros.
9.1.2.2.2. O licitante será convocado para manifestação previamente à sua
desclassificação.
9.1.2.2.3. Constatada a existência de sanção, o Pregoeiro reputará o licitante inabilitado,
por falta de condição de participação.
9.1.2.2.4. No caso de inabilitação, haverá nova verificação, pelo sistema, da eventual
ocorrência do empate ficto, previsto nos arts. 44 e 45 da Lei Complementar nº 123, de 2006,
seguindo-se a disciplina antes estabelecida para aceitação da proposta subsequente.
9.2. Caso atendidas as condições de participação, a habilitação do licitantes será verificada
por meio do SICAF, nos documentos por ele abrangidos em relação à habilitação jurídica, à
regularidade fiscal e trabalhista, à qualificação econômica financeira e habilitação técnica,
conforme o disposto na Instrução Normativa SEGES/MP nº 03, de 2018.
9.3. O interessado, para efeitos de habilitação prevista na Instrução Normativa SEGES/MP
nº 03, de 2018 mediante utilização do sistema, deverá atender às condições exigidas no
cadastramento no SICAF até o terceiro dia útil anterior à data prevista para recebimento das
propostas;
9.3.1. É dever do licitante atualizar previamente as comprovações constantes do SICAF para
que estejam vigentes na data da abertura da sessão pública, ou encaminhar, em conjunto com a
apresentação da proposta, a respectiva documentação atualizada.
9.3.2. O descumprimento do subitem acima implicará a inabilitação do licitante, exceto se a
consulta aos sítios eletrônicos oficiais emissores de certidões feita pelo Pregoeiro lograr êxito
em encontrar a(s) certidão(ões) válida(s), conforme art. 43, §3º, do Decreto 10.024, de 2019.
9.4. Havendo a necessidade de envio de documentos de habilitação complementares,
necessários à confirmação daqueles exigidos neste Edital e já apresentados, o licitante será
convocado a encaminhá-los, em formato digital, via sistema, no prazo de 02 (duas) horas, sob
pena de inabilitação.
9.5. Somente haverá a necessidade de comprovação do preenchimento de requisitos
mediante apresentação dos documentos originais não-digitais quando houver dúvida em
relação à integridade do documento digital.
9.6. Não serão aceitos documentos de habilitação com indicação de CNPJ/CPF diferentes,
salvo aqueles legalmente permitidos.
9.7. Se o licitante for a matriz, todos os documentos deverão estar em nome da matriz, e se o
licitante for a filial, todos os documentos deverão estar em nome da filial, exceto aqueles
documentos que, pela própria natureza, comprovadamente, forem emitidos somente em nome
da matriz.

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9.7.1. Serão aceitos registros de CNPJ de licitante matriz e filial com diferenças de números
de documentos pertinentes ao CND e ao CRF/FGTS, quando for comprovada a centralização
do recolhimento dessas contribuições.
9.8. Ressalvado o disposto no item 5.3, os licitantes deverão encaminhar, nos termos deste
Edital, a documentação relacionada nos itens a seguir, para fins de habilitação:
9.9. Habilitação jurídica:
9.9.1. No caso de empresário individual: inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis, a cargo da Junta Comercial da respectiva sede;
9.9.2. Em se tratando de microempreendedor individual – MEI: Certificado da Condição de
Microempreendedor Individual - CCMEI, cuja aceitação ficará condicionada à verificação da
autenticidade no sítio www.portaldoempreendedor.gov.br;
9.9.3. No caso de sociedade empresária ou empresa individual de responsabilidade limitada -
EIRELI: ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado na Junta
Comercial da respectiva sede, acompanhado de documento comprobatório de seus
administradores;
9.9.4. inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis onde opera, com averbação no
Registro onde tem sede a matriz, no caso de ser o participante sucursal, filial ou agência;
9.9.5. No caso de sociedade simples: inscrição do ato constitutivo no Registro Civil das
Pessoas Jurídicas do local de sua sede, acompanhada de prova da indicação dos seus
administradores;
9.9.6. No caso de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País: decreto de
autorização;
9.9.7. No caso de exercício de atividade de fornecimento e comercialização de insumos
asfálticos: autorização para funcionamento expedido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis - ANP, nos termos da Resolução ANP nº 2/2005.
9.9.8. Os documentos acima deverão estar acompanhados de todas as alterações ou da
consolidação respectiva;
9.10. Regularidade fiscal e trabalhista:
9.10.1. prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ou no Cadastro de
Pessoas Físicas, conforme o caso;
9.10.2. prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional, mediante apresentação
de certidão expedida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), referente a todos os créditos tributários
federais e à Dívida Ativa da União (DAU) por elas administrados, inclusive aqueles relativos à
Seguridade Social, nos termos da Portaria Conjunta nº 1.751, de 02/10/2014, do Secretário da
Receita Federal do Brasil e da Procuradora-Geral da Fazenda Nacional.
9.10.3. prova de regularidade com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
9.10.4. prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho,
mediante a apresentação de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa, nos termos do
Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º
de maio de 1943;

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9.10.5. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual, relativo ao domicílio
ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;
9.10.6. prova de regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede do
licitante, relativa à atividade em cujo exercício contrata ou concorre;
9.10.7. caso o licitante seja considerado isento dos tributos estaduais relacionados ao
objeto licitatório, deverá comprovar tal condição mediante declaração da Fazenda Estadual do
seu domicílio ou sede, ou outra equivalente, na forma da lei;
9.10.8. caso o licitante detentor do menor preço seja qualificado como microempresa ou
empresa de pequeno porte deverá apresentar toda a documentação exigida para efeito de
comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição, sob pena de
inabilitação.
9.11. Qualificação Técnica
9.11.1. Comprovação de aptidão para o fornecimento de bens em características,
quantidades e prazos compatíveis com o objeto desta licitação, ou com o item pertinente, por
meio da apresentação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou
privado.
9.11.1.1. Para fins da comprovação de que trata este subitem, os atestados deverão dizer
respeito a contratos executados com as seguintes características mínimas:
9.11.1.1.1. entrega dos bens com as características e prazos compatíveis com os solicitados
no Termo de Referência.
9.12. O licitante enquadrado como microempreendedor individual que pretenda
auferir os benefícios do tratamento diferenciado previstos na Lei Complementar n. 123, de
2006, estará dispensado (a) da prova de inscrição nos cadastros de contribuintes estadual e
municipal e (b) da apresentação do balanço patrimonial e das demonstrações contábeis do
último exercício.
9.13. A existência de restrição relativamente à regularidade fiscal e trabalhista não
impede que a licitante qualificada como microempresa ou empresa de pequeno porte seja
declarada vencedora, uma vez que atenda a todas as demais exigências do edital.
9.13.1. A declaração do vencedor acontecerá no momento imediatamente posterior à fase de
habilitação.
9.14. Caso a proposta mais vantajosa seja ofertada por licitante qualificada como
microempresa ou empresa de pequeno porte, e uma vez constatada a existência de alguma
restrição no que tange à regularidade fiscal e trabalhista, a mesma será convocada para, no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a declaração do vencedor, comprovar a regularização. O
prazo poderá ser prorrogado por igual período, a critério da administração pública, quando
requerida pelo licitante, mediante apresentação de justificativa.
9.15. A não-regularização fiscal e trabalhista no prazo previsto no subitem anterior acarretará
a inabilitação do licitante, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital, sendo facultada a
convocação dos licitantes remanescentes, na ordem de classificação. Se, na ordem de
classificação, seguir-se outra microempresa, empresa de pequeno porte ou sociedade
cooperativa com alguma restrição na documentação fiscal e trabalhista, será concedido o
mesmo prazo para regularização.

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9.16. Havendo necessidade de analisar minuciosamente os documentos exigidos, o Pregoeiro
suspenderá a sessão, informando no “chat” a nova data e horário para a continuidade da
mesma.
9.17. Será inabilitado o licitante que não comprovar sua habilitação, seja por não apresentar
quaisquer dos documentos exigidos, ou apresentá-los em desacordo com o estabelecido neste
Edital.
9.18. Nos itens não exclusivos a microempresas e empresas de pequeno porte, em havendo
inabilitação, haverá nova verificação, pelo sistema, da eventual ocorrência do empate ficto,
previsto nos artigos 44 e 45 da LC nº 123, de 2006, seguindo-se a disciplina antes estabelecida
para aceitação da proposta subsequente.
9.19. O licitante provisoriamente vencedor em um item, que estiver concorrendo em outro
item, ficará obrigado a comprovar os requisitos de habilitação cumulativamente, isto é,
somando as exigências do item em que venceu às do item em que estiver concorrendo, e assim
sucessivamente, sob pena de inabilitação, além da aplicação das sanções cabíveis.
9.19.1. Não havendo a comprovação cumulativa dos requisitos de habilitação, a inabilitação
recairá sobre o(s) item(ns) de menor(es) valor(es) cuja retirada(s) seja(m) suficiente(s) para a
habilitação do licitante nos remanescentes.
9.20. Constatado o atendimento às exigências de habilitação fixadas no Edital, o licitante será
declarado vencedor.

10. DO ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA VENCEDORA


10.1. A proposta final do licitante declarado vencedor deverá ser encaminhada no prazo de 24
(vinte e quatro) horas, a contar da solicitação do Pregoeiro no sistema eletrônico e deverá:
10.1.1. ser redigida em língua portuguesa, datilografada ou digitada, em uma via, sem
emendas, rasuras, entrelinhas ou ressalvas, devendo a última folha ser assinada e as demais
rubricadas pelo licitante ou seu representante legal.
10.1.2. conter a indicação do banco, número da conta e agência do licitante vencedor, para fins
de pagamento.
10.2. A proposta final deverá ser documentada nos autos e será levada em consideração no
decorrer da execução do contrato e aplicação de eventual sanção à Contratada, se for o caso.
10.2.1. Todas as especificações do objeto contidas na proposta, tais como marca, modelo, tipo,
fabricante e procedência, vinculam a Contratada.
10.3. Os preços deverão ser expressos em moeda corrente nacional, o valor unitário em
algarismos e o valor global em algarismos e por extenso (art. 5º da Lei nº 8.666/93).
10.3.1. Ocorrendo divergência entre os preços unitários e o preço global, prevalecerão os
primeiros; no caso de divergência entre os valores numéricos e os valores expressos por
extenso, prevalecerão estes últimos.
10.4. A oferta deverá ser firme e precisa, limitada, rigorosamente, ao objeto deste Edital, sem
conter alternativas de preço ou de qualquer outra condição que induza o julgamento a mais de
um resultado, sob pena de desclassificação.

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10.5. A proposta deverá obedecer aos termos deste Edital e seus Anexos, não sendo
considerada aquela que não corresponda às especificações ali contidas ou que estabeleça
vínculo à proposta de outro licitante.
10.6. As propostas que contenham a descrição do objeto, o valor e os documentos
complementares estarão disponíveis na internet, após a homologação.
11. DOS RECURSOS
11.1. Declarado o vencedor e decorrida a fase de regularização fiscal e trabalhista da licitante
qualificada como microempresa ou empresa de pequeno porte, se for o caso, será concedido o
prazo de no mínimo trinta minutos, para que qualquer licitante manifeste a intenção de
recorrer, de forma motivada, isto é, indicando contra qual(is) decisão(ões) pretende recorrer e
por quais motivos, em campo próprio do sistema.
11.2. Havendo quem se manifeste, caberá ao Pregoeiro verificar a tempestividade e a
existência de motivação da intenção de recorrer, para decidir se admite ou não o recurso,
fundamentadamente.
11.2.1. Nesse momento o Pregoeiro não adentrará no mérito recursal, mas apenas
verificará as condições de admissibilidade do recurso.
11.2.1. A falta de manifestação motivada do licitante quanto à intenção de recorrer
importará a decadência desse direito.
11.2.2. Uma vez admitido o recurso, o recorrente terá, a partir de então, o prazo de três
dias para apresentar as razões, pelo sistema eletrônico, ficando os demais licitantes, desde logo,
intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões também pelo sistema eletrônico, em
outros três dias, que começarão a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes
assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa de seus interesses.
11.3. O acolhimento do recurso invalida tão somente os atos insuscetíveis de aproveitamento.
11.4. Os autos do processo permanecerão com vista franqueada aos interessados, no endereço
constante neste Edital.
12. DA REABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA
12.1. A sessão pública poderá ser reaberta:
12.1.1. Nas hipóteses de provimento de recurso que leve à anulação de atos anteriores à
realização da sessão pública precedente ou em que seja anulada a própria sessão pública,
situação em que serão repetidos os atos anulados e os que dele dependam.
12.1.2. Quando houver erro na aceitação do preço melhor classificado ou quando o licitante
declarado vencedor não assinar o contrato, não retirar o instrumento equivalente ou não
comprovar a regularização fiscal e trabalhista, nos termos do art. 43, §1º da LC nº 123/2006.
Nessas hipóteses, serão adotados os procedimentos imediatamente posteriores ao encerramento
da etapa de lances.
12.2. Todos os licitantes remanescentes deverão ser convocados para acompanhar a sessão
reaberta.
12.2.1. A convocação se dará por meio do sistema eletrônico (“chat”), e-mail, ou, ainda, fac-
símile, de acordo com a fase do procedimento licitatório.
12.2.2. A convocação feita por e-mail ou fac-símile dar-se-á de acordo com os dados contidos
no SICAF, sendo responsabilidade do licitante manter seus dados cadastrais atualizados.

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13. DA ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO
13.1. O objeto da licitação será adjudicado ao licitante declarado vencedor, por ato do
Pregoeiro, caso não haja interposição de recurso, ou pela autoridade competente, após a regular
decisão dos recursos apresentados.
13.2. Após a fase recursal, constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade
competente homologará o procedimento licitatório.
14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO
14.1. Não haverá exigência de garantia de execução para a presente contratação.
15. DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS
15.1. Homologado o resultado da licitação, terá o adjudicatário o prazo de 05 (cinco) dias,
contados a partir da data de sua convocação, para assinar a Ata de Registro de Preços, cujo
prazo de validade encontra-se nela fixado, sob pena de decair do direito à contratação, sem
prejuízo das sanções previstas neste Edital.
15.2. Alternativamente à convocação para comparecer perante o órgão ou entidade para a
assinatura da Ata de Registro de Preços, a Administração poderá encaminhá-la para assinatura,
mediante correspondência postal com aviso de recebimento (AR) ou meio eletrônico, para que
seja assinada e devolvida no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da data de seu recebimento.
15.3. O prazo estabelecido no subitem anterior para assinatura da Ata de Registro de Preços
poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, quando solicitado pelo(s) licitante(s)
vencedor(s), durante o seu transcurso, e desde que devidamente aceito.
15.4. Serão formalizadas tantas Atas de Registro de Preços quanto necessárias para o registro
de todos os itens constantes no Termo de Referência, com a indicação do licitante vencedor, a
descrição do(s) item(ns), as respectivas quantidades, preços registrados e demais condições.
15.5. Será incluído na ata, sob a forma de anexo, o registro dos licitantes que aceitarem cotar
os bens ou serviços com preços iguais aos do licitante vencedor na sequência da classificação
do certame, excluído o percentual referente à margem de preferência, quando o objeto não
atender aos requisitos previstos no art. 3º da Lei nº 8.666, de 1993;
16. DO TERMO DE CONTRATO OU INSTRUMENTO EQUIVALENTE
16.1. Após a homologação da licitação, em sendo realizada a contratação, será firmado Termo
de Contrato ou emitido instrumento equivalente.
16.2. O adjudicatário terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de sua
convocação, para assinar o Termo de Contrato ou aceitar instrumento equivalente (Nota de
Empenho), sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas
neste Edital.
16.2.1. Alternativamente à convocação para comparecer perante o órgão ou entidade para a
assinatura do Termo de Contrato ou aceite do instrumento equivalente, a Administração poderá
encaminhá-lo para assinatura ou aceite da Adjudicatária, mediante correspondência postal com
aviso de recebimento (AR) ou meio eletrônico, para que seja assinado ou aceito no prazo de 05
(cinco) dias, a contar da data de seu recebimento.
16.3. O prazo previsto no subitem anterior poderá ser prorrogado, por igual período, por
solicitação justificada do adjudicatário e aceita pela Administração.

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16.4. O Aceite da Nota de Empenho ou do instrumento equivalente, emitida à empresa
adjudicada, implica no reconhecimento de que:
16.4.1. referida Nota está substituindo o contrato, aplicando-se à relação de negócios ali
estabelecida as disposições da Lei nº 8.666, de 1993;
16.4.2. a contratada se vincula à sua proposta e às previsões contidas no edital e seus anexos;
16.4.3. a contratada reconhece que as hipóteses de rescisão são aquelas previstas nos artigos 77
e 78 da Lei nº 8.666/93 e reconhece os direitos da Administração previstos nos artigos 79 e 80
da mesma Lei.
16.5. O prazo de vigência da contratação é de 60 (sessenta) dias, prorrogável conforme
previsão no instrumento contratual ou no termo de referência.
16.6. Previamente à contratação a Administração realizará consulta ao SICAF para identificar
possível suspensão temporária de participação em licitação, no âmbito do órgão ou entidade,
proibição de contratar com o Poder Público, bem como ocorrências impeditivas indiretas,
observado o disposto no art. 29, da Instrução Normativa nº 3, de 26 de abril de 2018, e nos
termos do art. 6º, III, da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, consulta prévia ao CADIN.
16.6.1. Nos casos em que houver necessidade de assinatura do instrumento de contrato, e o
fornecedor não estiver inscrito no SICAF, este deverá proceder ao seu cadastramento, sem
ônus, antes da contratação.
16.6.2. Na hipótese de irregularidade do registro no SICAF, o contratado deverá regularizar a
sua situação perante o cadastro no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, sob pena de aplicação das
penalidades previstas no edital e anexos.
16.7. Na assinatura do contrato ou da ata de registro de preços, será exigida a comprovação
das condições de habilitação consignadas no edital, que deverão ser mantidas pelo licitante
durante a vigência do contrato ou da ata de registro de preços.
16.8. Na hipótese de o vencedor da licitação não comprovar as condições de habilitação
consignadas no edital ou se recusar a assinar o contrato ou a ata de registro de preços, a
Administração, sem prejuízo da aplicação das sanções das demais cominações legais cabíveis a
esse licitante, poderá convocar outro licitante, respeitada a ordem de classificação, para, após a
comprovação dos requisitos para habilitação, analisada a proposta e eventuais documentos
complementares e, feita a negociação, assinar o contrato ou a ata de registro de preços.
17. DO REAJUSTAMENTO EM SENTIDO GERAL
17.1. As regras acerca do reajustamento em sentido geral do valor contratual são as
estabelecidas no Termo de Referência, anexo a este Edital.
18. DO RECEBIMENTO DO OBJETO E DA FISCALIZAÇÃO
18.1. Os critérios de recebimento e aceitação do objeto e de fiscalização estão previstos no
Termo de Referência.
19. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA CONTRATADA
19.1. As obrigações da Contratante e da Contratada são as estabelecidas no Termo de
Referência.
20. DO PAGAMENTO
20.1. As regras acerca do pagamento são as estabelecidas no Termo de Referência, anexo a
este Edital.

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21. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS.
21.1. Comete infração administrativa, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, o
licitante/adjudicatário que:
21.1.1. não assinar o termo de contrato ou aceitar/retirar o instrumento equivalente,
quando convocado dentro do prazo de validade da proposta;
21.1.2. não assinar a ata de registro de preços, quando cabível;
21.1.3. apresentar documentação falsa;
21.1.4. deixar de entregar os documentos exigidos no certame;
21.1.5. ensejar o retardamento da execução do objeto;
21.1.6. não mantiver a proposta;
21.1.7. cometer fraude fiscal;
21.1.8. comportar-se de modo inidôneo;
21.2. As sanções do item acima também se aplicam aos integrantes do cadastro de reserva,
em pregão para registro de preços que, convocados, não honrarem o compromisso assumido
injustificadamente.
21.3. Considera-se comportamento inidôneo, entre outros, a declaração falsa quanto às
condições de participação, quanto ao enquadramento como ME/EPP ou o conluio entre os
licitantes, em qualquer momento da licitação, mesmo após o encerramento da fase de lances.
21.4. O licitante/adjudicatário que cometer qualquer das infrações discriminadas nos subitens
anteriores ficará sujeito, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes
sanções:
21.4.1. Advertência por faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem
prejuízos significativos ao objeto da contratação;
21.4.2. Multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor estimado do(s) item(s) prejudicado(s) pela
conduta do licitante;
21.4.3. Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade ou unidade
administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente, pelo prazo de até
dois anos;
21.4.4. Impedimento de licitar e de contratar com a União e descredenciamento no SICAF, pelo
prazo de até cinco anos;
21.5. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre
que a Contratada ressarcir a Contratante pelos prejuízos causados;
21.6. A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com as demais sanções.
21.7. Se, durante o processo de aplicação de penalidade, se houver indícios de prática de
infração administrativa tipificada pela Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, como ato lesivo
à administração pública nacional ou estrangeira, cópias do processo administrativo necessárias
à apuração da responsabilidade da empresa deverão ser remetidas à autoridade competente,
com despacho fundamentado, para ciência e decisão sobre a eventual instauração de
investigação preliminar ou Processo Administrativo de Responsabilização – PAR.

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21.8. A apuração e o julgamento das demais infrações administrativas não consideradas como
ato lesivo à Administração Pública nacional ou estrangeira nos termos da Lei nº 12.846, de 1º
de agosto de 2013, seguirão seu rito normal na unidade administrativa.
21.9. O processamento do PAR não interfere no seguimento regular dos processos
administrativos específicos para apuração da ocorrência de danos e prejuízos à Administração
Pública Federal resultantes de ato lesivo cometido por pessoa jurídica, com ou sem a
participação de agente público.
21.10. Caso o valor da multa não seja suficiente para cobrir os prejuízos causados pela conduta
do licitante, a União ou Entidade poderá cobrar o valor remanescente judicialmente, conforme
artigo 419 do Código Civil.
21.11. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo
administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa ao licitante/adjudicatário,
observando-se o procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente na Lei nº
9.784, de 1999.
21.12. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade
da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à
Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
21.13. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.
21.14. As sanções por atos praticados no decorrer da contratação estão previstas no Termo de
Referência.
22. DA FORMAÇÃO DO CADASTRO DE RESERVA
22.1. Após o encerramento da etapa competitiva, os licitantes poderão reduzir seus preços ao
valor da proposta do licitante mais bem classificado.
22.2. A apresentação de novas propostas na forma deste item não prejudicará o resultado do
certame em relação ao licitante melhor classificado.
22.3. Havendo um ou mais licitantes que aceitem cotar suas propostas em valor igual ao do
licitante vencedor, estes serão classificados segundo a ordem da última proposta individual
apresentada durante a fase competitiva.
22.4. Esta ordem de classificação dos licitantes registrados deverá ser respeitada nas
contratações e somente será utilizada acaso o melhor colocado no certame não assine a ata ou
tenha seu registro cancelado nas hipóteses previstas nos artigos 20 e 21 do Decreto n°
7.892/213.

23. DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL E DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO


23.1. Até 03 (três) dias úteis antes da data designada para a abertura da sessão pública,
qualquer pessoa poderá impugnar este Edital.
23.2. A impugnação poderá ser realizada por forma eletrônica, pelo e-mail
licita.gapnt@gmail.com, ou por petição dirigida ou protocolada no endereço Rua do
Especialista, s/nº - Emaús - Parnamirim/RN, Seção De Protocolo da Divisão Administrativa
do GAP-NT.

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23.3. Caberá ao Pregoeiro, auxiliado pelos responsáveis pela elaboração deste Edital e seus
anexos, decidir sobre a impugnação no prazo de até dois dias úteis contados da data de
recebimento da impugnação.
23.4. Acolhida a impugnação, será definida e publicada nova data para a realização do
certame.
23.5. Os pedidos de esclarecimentos referentes a este processo licitatório deverão ser
enviados ao Pregoeiro, até 03 (três) dias úteis anteriores à data designada para abertura da
sessão pública, exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço indicado no
Edital.
23.6. O pregoeiro responderá aos pedidos de esclarecimentos no prazo de dois dias úteis,
contado da data de recebimento do pedido, e poderá requisitar subsídios formais aos
responsáveis pela elaboração do edital e dos anexos.
23.7. As impugnações e pedidos de esclarecimentos não suspendem os prazos previstos no
certame.
23.7.1. A concessão de efeito suspensivo à impugnação é medida excepcional e deverá ser
motivada pelo pregoeiro, nos autos do processo de licitação.
23.8. As respostas aos pedidos de esclarecimentos serão divulgadas pelo sistema e vincularão
os participantes e a administração..
24. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
24.1. Da sessão pública do Pregão divulgar-se-á Ata no sistema eletrônico.
24.2. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a
realização do certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o
primeiro dia útil subsequente, no mesmo horário anteriormente estabelecido, desde que não
haja comunicação em contrário, pelo Pregoeiro.
24.3. Todas as referências de tempo no Edital, no aviso e durante a sessão pública observarão
o horário de Brasília – DF.
24.4. No julgamento das propostas e da habilitação, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas
que não alterem a substância das propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante
despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e
eficácia para fins de habilitação e classificação.
24.5. A homologação do resultado desta licitação não implicará direito à contratação.
24.6. As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da
Administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.
24.7. Os licitantes assumem todos os custos de preparação e apresentação de suas propostas e
a Administração não será, em nenhum caso, responsável por esses custos, independentemente
da condução ou do resultado do processo licitatório.
24.8. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital e seus Anexos, excluir-se-á o dia do
início e incluir-se-á o do vencimento. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente
na Administração.

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24.9. O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará o afastamento do
licitante, desde que seja possível o aproveitamento do ato, observados os princípios da
isonomia e do interesse público.
24.10. Em caso de divergência entre disposições deste Edital e de seus anexos ou demais peças
que compõem o processo, prevalecerá as deste Edital.
24.11. O Edital está disponibilizado, na íntegra, no endereço eletrônico
www.comprasnet.gov.br, e também poderão ser lidos e/ou obtidos no endereço: Rua do
Especialista, s/nº - Emaús - Parnamirim/RN, de segunda-feira a quinta-feira, das 13:00
horas às 16:00 horas e na sexta-feira das 08:00 horas ás 12:00 horas, mesmo endereço e
período no qual os autos do processo administrativo permanecerão com vista franqueada aos
interessados ou solicitados através do e-mail licita.gapnt@gmail.com.
24.12. Integram este Edital, para todos os fins e efeitos, os seguintes anexos:
24.12.1. ANEXO I - Termo de Referência
24.12.2. ANEXO II – Minuta de Ata de Registro de Preços.
24.12.3. ANEXO II – Minuta de Termo de Contrato.
CORRESPONDÊNCIAS:
- GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL: SEÇÃO DE PROTOCOLO – RUA DO
ESPECIALISTA, S/N, BAIRRO: EMAÚS, CIDADE: PARNAMIRIM, ESTADO: RIO
GRANDE DO NORTE, CEP: 59.148-900.
E-MAIL: licita.gapnt@gmail.com

Parnamirim, 13 de novembro de 2019.

____________________________________________
PAULA SEVERO SEGUINS 1° Ten Int
Pregoeira
Conferido:
___________________________________________
JOSÉ ALFREDO REZENDE SILVA Maj Int
Agente de Controle Interno do GAP-NT
Aprovo o Edital.
Dê-se-lhe a divulgação prevista no art. 17 do Dec. Nº 5.450, de 31 de maio de 2005.

______________________________________
ELÉSIO MARTINS FERREIRA Cel Int
Ordenador de Despesas do GAP-NT

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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL

TERMO DE REFERÊNCIA

COMPRAS

Pregão Eletrônico nº_____/2019

Processo Administrativo nº 67302.021992/2019-01

1. DO OBJETO
1.1. Aquisição de insumos para o projeto de restauração dos pavimentos do aeródromo
SBNT – ALA 10, de conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste
instrumento:
ITE REQUISI DESCRIÇÃO/ IDENTIFI UNIDA REQUI QUANTI VALOR VALOR
M ÇÃO ESPECIFICAÇÃO CAÇÃO DE DE SIÇÃO DADE UNITÁRI TOTAL
SILOMS CATMAT MEDI MÍNIM O
DA A
RDM31600 CONCRETO BETUMINOSO 66354
2AU USINADO A QUENTE (CBUQ) PARA
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA R$
1 T 15 99.630 R$ 475,00
MODIFICADO POR POLÍMERO 47.324.250,00
(65/90-E) COM PG 82-10. O objeto será
fornecido em Tonelada.
RDM31600 CONCRETO BETUMINOSO 66354
6AU USINADO A QUENTE (CBUQ) PARA
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
2 MODIFICADO POR POLÍMERO T 15 370 R$ 475,00 R$ 175.750,00
(65/90-E) COM PG 82-10 COTA
RESERVADA DO ITEM 1 PARA ME
E EPP
RDM31600 EMULSÃO ASFÁLTICA CATIÔNICA 45179
3 1AU RR-1C-E PARA USO EM KG 7900 117.371 R$ 2,13 R$ 250.000,23
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
RDM31600 EMULSÃO ASFÁLTICA CATIÔNICA 45179
5AU RR-1C-E PARA USO EM
4 PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA KG 7900 82.629 R$ 2,13 R$ 175.999,77
RESERVADA DO ITEM 3 PARA ME
E EPP
RDM31600 CONCRETO USINADO, CLASSE DE 66354
4AU RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
5 M3 8 2.066 R$ 332,57 R$ 687.089,62
AXIAL DE 35,0MPA E NA TRAÇÃO
NA FLEXÃO DE 5,0MPA
6 RDM31600 CONCRETO USINADO, CLASSE DE 66354 M3 8 529 R$ 332,57 R$ 175.929,53

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8AU RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
AXIAL DE 35,0MPA E NA TRAÇÃO
NA FLEXÃO DE 5,0MPA COTA
RESERVADA DO ITEM 5 PARA
ME E EPP
RDM31600 ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO
3AU R$
7 CM-30 45179 KG 7500 754.405 R$ 3,86
2.912.003,30
RDM31600 ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO
8 7AU CM-30 COTA DO ITEM 7 45179 KG 7500 45.595 R$ 3,86 R$ 175.996,70
RESERVADA PARA ME E EPP
TOTAL R$
51.877.019,15

1.2. Na hipótese de não haver vencedor para a cota reservada, esta poderá ser adjudicada
ao vencedor da cota principal ou, diante de sua recusa, aos licitantes remanescentes,
desde que pratiquem o preço do primeiro colocado da cota principal.
1.3. Se a mesma empresa vencer a cota reservada e a cota principal, a contratação das cotas
deverá ocorrer pelo menor preço.
1.4. Será dada a prioridade de aquisição aos produtos das cotas reservadas quando forem
adjudicados aos licitantes qualificados como microempresas ou empresas de pequeno
porte, ressalvados os casos em que a cota reservada for inadequada para atender as
quantidades ou as condições do pedido, conforme vier a ser decidido pela
Administração, nos termos do art. 8º, §4º do Decreto n. 8.538, de 2015.

1.5. O prazo de vigência de eventual contratação é de 60 (sessenta) dias contados da


emissão da Ordem de Serviço prorrogável na forma do art. 57, § 1°, da Lei n°
8.666/93.

1.6. Pesquisa de preço e custo estimado


A pesquisa de preços para formar o valo r máximo estimado pela
Administração e embasar a presente aquisição foi realizada seguindo a
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 5/2014, alterada pela Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 3, de 20 de abril de 2017, Incisos III e IV. Em
complemento, adotou-se como critério mercadológico para definição de limite
máximo admissível de preços, a tabela de preços divulgada pela ANP
referente a setembro/2019, para os insumos asfálticos, conforme disposto na
Portaria n° 1.977/2017 do DNIT (DOU n° 206, de 26/10/2019, Seção 1, pág
174), a qual trata dos preços de referência dos produtos asfálticos, constantes
na mencionada tabela da ANP. Para os insumos não asfálticos a pesquisa se
baseou na tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil (SINAPI), referente ao mês de setembro/2019, ferramenta
pela qual a Administração Pública Federal define os valores dos insumos e
serviços necessários às obras e serviços de engenharia. Para os itens não
encontrados no Banco de Preços do Governo, nem em Tabelas de referência
(SINAPI, ANP e SICRO) foi realizada pesquisa local, até se obter, no mínimo,
três orçamentos por item, buscando-se sempre realizar a pesquisa de forma
mais ampla possível.

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1.6.1. O custo estimado total da presente aquisição é de R$ 51.877.019,15
(cinquenta e um milhões, oitocentos e setenta e sete mil, dezenove reais e quinze
centavos).

1.7. Critérios Ambientais e Sustentabilidade


1.7.1. Nas aquisições e contratações governamentais, é dada prioridade para
produtos reciclados e recicláveis e para bens que considerem critérios
compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis,
conforme artigo 7º, XI, da Lei nº 12.305, de 2010 – Política Nacional de
Resíduos Sólidos, sendo observadas, ainda, as Instruções Normativas
SLTI/MPOG ns. 01/2010 e 01/2014, bem como os atos normativos editados
pelos órgãos de proteção ao meio ambiente, no que se refere a:
1.7.1.1. que os bens sejam constituídos, no todo ou em parte, por
material reciclado, atóxico, biodegradável, conforme ABNT
NBR – 15448-1 e 15448-2;
1.7.1.2. que sejam observados os requisitos ambientais para a
obtenção de certificação do Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO como
produtos sustentáveis ou de menor impacto ambiental em
relação aos seus similares;
1.7.1.3. que os bens devam ser, preferencialmente, acondicionados
em embalagem individual adequada, com o menor volume
possível, que utilize materiais recicláveis, de forma a garantir a
máxima proteção durante o transporte e o armazenamento; e
1.7.1.4. que os bens não contenham substâncias perigosas em
concentração acima da recomendada na diretiva RoHS
(Restriction of Certain Hazardous Substances), tais como
mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cromo hexavalente (Cr(VI)),
cádmio (Cd), bifenil-polibromados (PBBs), éteres difenil-
polibromados (PBDEs).
1.8. As empresas vencedoras de itens derivados do petróleo deverão atender a
resolução da ANP nº 02 de 14 de janeiro de 2005, no artigo 3º que diz: “A
atividade de distribuição de asfaltos somente poderá ser exercida por pessoa
jurídica, constituída sob as leis brasileiras, que possuir autorização da ANP.”
1.9. A empresa vencedora deverá ainda obedecer a Lei 6.938 de 31 de agosto de
1981, Art. 17, parágrafo II que institui o Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro
obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades
potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e
comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim
como de produtos e subprodutos da fauna e flora. (Incluído pela Lei nº 7.804, de
1989). E no anexo VII, item 15, da Instrução Normativa n 01 de 03/01/2019,
IBAMA, que alterou a da Instrução Normativa nº 06, de 24 de março de 2014 ,
define que é atividade potencialmente poluidora a “produção de substâncias e
fabricação de produtos químicos, fabricação de produtos derivados do
processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da madeira.”

2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO


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2.1. A Comissão de Aeroportos da Região Amazônica – COMARA, Organização Militar
do Comando da Aeronáutica com experiência em obras complexas de pavimento
rígido e flexível de aeródromos em regiões de difícil acesso, foi demandada a executar
um projeto de restauração dos pavimentos do aeródromo, elaborado pelo Centro de
Estudos e Projetos de Engenharia – CEPE, subordinado à Diretoria de Infraestrutura
da Aeronáutica (DIRINFRA).
Para subsidiar essa obra, a DIRINFRA requisitou ao Grupamento de Apoio de Natal
(GAP-NT) a presente aquisição, após o CEPE ter realizado estudo preliminar do
supracitado projeto e identificado os principais insumos necessários à execução da
obra. Dessa forma, a quantidade de cada um dos materiais foi estimada com base nas
áreas em que se pretende realizar algum tipo de intervenção: recapeamento, reparos na
estrutura do pavimento, construção de pavimento de concreto e implantação de
elementos de drenagem, conforme Anexo B .
Por outro lado, há que se destacar o caráter de urgência e de extrema necessidade da
presente aquisição, notadamente no que se refere à segurança das atividades
operacionais dos Esquadrões de voo da ALA 10. É que os esquadrões aéreos 1º/5º
GAV, 1°/11 GAV, 1º/8º GAV e 2º/5 GAV e 2º ETA, realizam diariamente suas missões
na estrutura do aeródromo SBNT – ALA 10, de acordo com diretrizes, planos e ordens
dos comandos superiores, aí incluída a especialização de aspirantes a oficiais
aviadores, no emprego do poder aéreo.
Sendo assim, é evidente que a estrutura a ser restaurada deve estar em permanente
condição de suportar, com segurança absoluta, o intenso tráfego de aeronaves que ali
operam, sob pena de virem a ocorrer graves danos à integridade física dos militares,
além de danos materiais irreparáveis a aeronaves da Força Aérea Brasileira.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS BENS COMUNS


3.1. Os bens a serem adquiridos enquadram-se na classificação de bens comuns, nos
termos da Lei n° 10.520, de 2002, do Decreto n° 3.555, de 2000, e do Decreto 5.450,
de 2005.

4. ENTREGA E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DO OBJETO.


4.1. Os prazos para entrega e critérios de aceitação dos itens seguirão conforme
descriminado a seguir:
4.1.1. QUANTO AO ITEM 1: CONCRETO BETUMINOSO USINADO A
QUENTE (CBUQ) PARA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA MODIFICADO
POR POLÍMERO (65/90-E) COM PG 82-10
4.1.1.1. A entrega dos materiais deverá ser realizada por demanda da
fiscalização, de acordo com andamento das atividades de campo. A
fiscalização informará com até dois dias de antecedência do dia em
que houver carregamento a programação de quantitativos a seres
utilizados. O cronograma de fornecimento do material será definido
pela fiscalização, no ato da emissão da ordem de serviço ou termo
de contrato que vierem a ser emitidos, de acordo com os
quantitativos demandados.

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4.1.1.2. O local de fornecimento do material pela contratada deverá
viabilizar o transporte do material ao local da obra em até 1 hora
após a produção do mesmo. Tal necessidade se deve ao processo de
cura que, quando iniciado, leva até 2 horas para o endurecimento da
mistura e inviabilidade de sua aplicação.
4.1.1.3. Frisa-se que este é o único item que será transportado pela
Guarnição da Aeronáutica de Natal.
4.1.1.4. Os materiais deverão estar rigorosamente de acordo com as
respectivas especificações de referência, conforme anexo A.
Deverão ser apresentados laudos técnicos de ensaios dos materiais,
e quando necessário, conforme especificação, os ensaios deverão
ser realizados no momento da entrega do produto, na presença da
equipe de fiscalização.
4.1.1.5. A autoridade competente da Administração pública poderá, antes
da adjudicação, solicitar visita na usina da proposta vencedora a fim
de verificar se esta possui os requisitos mínimos necessários, assim
como todas as licenças ambientais e de funcionamento previstas nas
legislações em vigor.
4.1.2. QUANTO AO ITEM 2: EMULSÃO ASFÁLTICA CATIÔNICA RR-1C-E
PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
4.1.2.1. A entrega dos materiais deverá ser realizada por demanda da
fiscalização, de acordo com andamento das atividades de campo. A
fiscalização informará com até dois dias de antecedência do dia em
que houver carregamento a programação de quantitativos a seres
utilizados. O cronograma de fornecimento do material será definido
pela fiscalização, no ato da emissão da ordem de serviço ou termo
de contrato que vierem a ser emitidos, de acordo com os
quantitativos demandados.
4.1.2.2. Os materiais deverão estar rigorosamente de acordo com as
respectivas especificações de referência, conforme anexo A.
Deverão ser apresentados laudos técnicos de ensaios dos materiais,
e quando necessário, conforme especificação, os ensaios deverão
ser realizados no momento da entrega do produto, na presença da
equipe de fiscalização.
4.1.2.3. Os produtos deverão ser entregues na ALA 10, localizada na
Estrada do Especialista, s/n – Emaús – Parnamirim/RN, no horário
dos dias úteis: de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 16:00 horas.
4.1.3. QUANTO AO ITEM 3: CONCRETO USINADO, CLASSE DE
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DE 35,0MPA E NA TRAÇÃO NA
FLEXÃO DE 5,0MPA

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4.1.3.1. A entrega dos materiais deverá ser realizada por demanda da
fiscalização, de acordo com andamento das atividades de campo. A
fiscalização informará com até dois dias de antecedência do dia em
que houver carregamento a programação de quantitativos a seres
utilizados. O cronograma de fornecimento do material será definido
pela fiscalização, no ato da emissão da ordem de serviço ou termo
de contrato que vierem a ser emitidos, de acordo com os
quantitativos demandados.
4.1.3.2. O material deverá ser transportado em caminhão-betoneira e
entregue na ALA 10.
4.1.3.3. Os materiais deverão estar rigorosamente de acordo com as
respectivas especificações de referência, conforme anexo A.
Deverão ser apresentados laudos técnicos de ensaios dos materiais,
e quando necessário, conforme especificação, os ensaios deverão
ser realizados no momento da entrega do produto, na presença da
equipe de fiscalização.
4.1.3.4. Sempre que exigido, deverá ser verificado o “SLUMP”
(abatimento) do concreto usinado na obra, a ser realizado no ato da
entrega do concreto e em conformidade com a norma ABNT
12655/2006.
4.1.4. QUANTO AO ITEM 4: ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO CM-30
4.1.4.1. A entrega dos materiais deverá ser realizada por demanda da
fiscalização, de acordo com andamento das atividades de campo. A
fiscalização informará com até dois dias de antecedência do dia em
que houver carregamento a programação de quantitativos a seres
utilizados. O cronograma de fornecimento do material será definido
pela fiscalização, no ato da emissão da ordem de serviço ou termo
de contrato que vierem a ser emitidos, de acordo com os
quantitativos demandados.
4.1.4.2. Os materiais deverão estar rigorosamente de acordo com as
respectivas especificações de referência, conforme anexo A.
Deverão ser apresentados laudos técnicos de ensaios dos materiais,
e quando necessário, conforme especificação, os ensaios deverão
ser realizados no momento da entrega do produto, na presença da
equipe de fiscalização.
4.1.4.3. Os produtos deverão ser entregues na ALA 10, localizado na
Estrada do Especialista, s/n – Emaús – Parnamirim/RN, no horário
dos dias úteis: de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 16:00 horas.

4.2. Os bens serão recebidos provisoriamente no prazo de 5 (cinco) dias, pelo(a)


responsável pelo acompanhamento e fiscalização do contrato, para efeito de posterior
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verificação de sua conformidade com as especificações constantes neste Termo de
Referência e na proposta.
4.3. Os bens poderão ser rejeitados, no todo ou em parte, quando em desacordo
com as especificações constantes neste Termo de Referência e na proposta, devendo ser
substituídos no prazo de 10 (dez) dias, a contar da notificação da contratada, às suas
custas, sem prejuízo da aplicação das penalidades.
4.4. Os bens serão recebidos definitivamente no prazo de 10 (dez) dias, contados do
recebimento provisório, após a verificação da qualidade e quantidade do material e
consequente aceitação mediante termo circunstanciado.
4.4.1. Na hipótese de a verificação a que se refere o subitem anterior não ser
procedida dentro do prazo fixado, reputar-se-á como realizada, consumando-se o
recebimento definitivo no dia do esgotamento do prazo.
4.5. O recebimento provisório ou definitivo do objeto não exclui a responsabilidade
da contratada pelos prejuízos resultantes da incorreta execução do contrato.
4.6. Caso os produtos oferecidos sejam desconhecidos da contratante, tais
materiais deverão ser avaliados pela equipe técnica quanto à qualidade e
rendimento, devendo ser iguais ou superiores aos que sejam considerados de
renome no mercado nacional.
4.7. No preço proposto deverão estar inclusos todas as despesas para seu
fornecimento, como: transportes, carregadores, tributos e demais despesas que
agregam o fornecimento, conforme o caso.
4.8. Outras especificações técnicas do objeto constam no anexo A desse Termo
de Referência.

5. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
5.1. São obrigações da Contratante:
5.1.1. Receber o objeto no prazo e condições estabelecidas no Edital e seus
anexos;
5.1.2. Verificar minuciosamente, no prazo fixado, a conformidade dos bens
recebidos provisoriamente com as especificações constantes do Edital e da
proposta, para fins de aceitação e recebimento definitivo;
5.1.3. Comunicar à Contratada, por escrito, sobre imperfeições, falhas ou
irregularidades verificadas no objeto fornecido, para que seja substituído, reparado
ou corrigido;
5.1.4. Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das obrigações da Contratada,
através de comissão/servidor especialmente designado;
5.1.5. Efetuar o pagamento à Contratada no valor correspondente ao
fornecimento do objeto, no prazo e forma estabelecidos no Edital e seus anexos;

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5.2. A Administração não responderá por quaisquer compromissos assumidos pela
Contratada com terceiros, ainda que vinculados à execução do presente Termo de
Contrato, bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato da
Contratada, de seus empregados, prepostos ou subordinados.

6. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
6.1. A Contratada deve cumprir todas as obrigações constantes no Edital, seus
anexos e sua proposta, assumindo como exclusivamente seus os riscos e as despesas
decorrentes da boa e perfeita execução do objeto e, ainda:
6.1.1. Efetuar a entrega do objeto em perfeitas condições, conforme
especificações, prazo e local constantes no Termo de Referência e seus anexos,
acompanhado da respectiva nota fiscal, na qual constarão as indicações referentes
a: marca, fabricante, modelo, procedência e prazo de garantia ou validade;
6.1.2. responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes do objeto, de acordo
com os artigos 12, 13 e 17 a 27, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº
8.078, de 1990);
6.1.3. Substituir, reparar ou corrigir, às suas expensas, no prazo fixado neste
Termo de Referência, o objeto com avarias ou defeitos;
6.1.4. comunicar à Contratante, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas
que antecede a data da entrega, os motivos que impossibilitem o cumprimento do
prazo previsto, com a devida comprovação;
6.1.5. Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com
as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas
na licitação;
6.1.6. Indicar preposto para representá-la durante a execução do contrato.
6.1.7. A contratada será responsável pela observância das leis, decretos,
regulamentos, portarias e normas Federais, Estaduais e Municipais direta e
indiretamente, aplicáveis ao objeto em questão.

7. DA SUBCONTRATAÇÃO
7.1. Não será admitida a subcontratação do objeto licitatório.

8. DA ALTERAÇÃO SUBJETIVA
8.1. É admissível a fusão, cisão ou incorporação da contratada com/em outra pessoa
jurídica, desde que sejam observados pela nova pessoa jurídica todos os requisitos de
habilitação exigidos na licitação original; sejam mantidas as demais cláusulas e condições
do contrato; não haja prejuízo à execução do objeto pactuado e haja a anuência expressa
da Administração à continuidade do contrato.

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9. DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO
9.1. Nos termos do art. 67 Lei nº 8.666, de 1993, será designado representante para
acompanhar e fiscalizar a entrega dos bens, anotando em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução e determinando o que for necessário à
regularização de falhas ou defeitos observados.
9.1.1. O recebimento de material de valor superior a R$ 176.000,00 (cento e
setenta e seis mil reais) será confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três)
membros, designados pela autoridade competente.
9.2. A fiscalização de que trata este item não exclui nem reduz a responsabilidade
da Contratada, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que
resultante de imperfeições técnicas ou vícios redibitórios, e, na ocorrência desta, não
implica em corresponsabilidade da Administração ou de seus agentes e prepostos, de
conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.
9.3. O representante da Administração anotará em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução do contrato, indicando dia, mês e ano, bem
como o nome dos funcionários eventualmente envolvidos, determinando o que for
necessário à regularização das falhas ou defeitos observados e encaminhando os
apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis.
9.4. Quanto ao item CONCRETO USINADO, CLASSE DE RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO AXIAL DE 35,0MPA E NA TRAÇÃO NA FLEXÃO DE
5,0MPA, sempre que exigido pela fiscalização, a contratada deverá colher
“corpos de prova” antes e durante concretagem e providenciar às suas expensas a
realização de ensaios laboratoriais de resistência à compressão aos 7 (sete) e 28
(vinte e oito) dias corridos, os quis deverão ser entregues à Fiscalização tao logo
da obtenção dos resultados.
9.5. Quando exigido, a contratada deverá apresentar atestados de ensaios
laboratoriais atualizados (prazo não superior a 30 dias dos materiais
componentes do concreto (cimento, pedra e areia) em conformidade com as
normas da ABNT.

10. DO PAGAMENTO
10.1. O pagamento será realizado no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, contados a
partir do recebimento da Nota Fiscal ou Fatura, através de ordem bancária, para
crédito em banco, agência e conta-corrente, indicados pelo contratado.
10.1.1. Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não ultrapassem o limite
de que trata o inciso II do art. 24 da Lei 8.666, de 1993, deverão ser efetuados no
prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da data da apresentação da Nota Fiscal,
nos termos do art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.666, de 1993.
10.2. Considera-se ocorrido o recebimento da nota fiscal ou fatura no momento em
que o órgão contratante atestar a execução do objeto do contrato.

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10.3. A Nota Fiscal ou Fatura deverá ser obrigatoriamente acompanhada da
comprovação da regularidade fiscal, constatada por meio de consulta on-line ao
SICAF ou, na impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante consulta aos
sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no art. 29 da Lei nº 8.666,
de 1993.
10.3.1. Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade do fornecedor
contratado, deverão ser tomadas as providências previstas no do art. 31 da Instrução
Normativa nº 3, de 26 de abril de 2018.
10.4. Havendo erro na apresentação da Nota Fiscal ou dos documentos pertinentes à
contratação, ou, ainda, circunstância que impeça a liquidação da despesa, como, por
exemplo, obrigação financeira pendente, decorrente de penalidade imposta ou
inadimplência, o pagamento ficará sobrestado até que a Contratada providencie as medidas
saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da
regularização da situação, não acarretando qualquer ônus para a Contratante.
10.5. Será considerada data do pagamento o dia em que constar como emitida a
ordem bancária para pagamento.
10.6. Antes de cada pagamento à contratada, será realizada consulta ao SICAF para
verificar a manutenção das condições de habilitação exigidas no edital.
10.7. Constatando-se, junto ao SICAF, a situação de irregularidade da contratada,
será providenciada sua notificação, por escrito, para que, no prazo de 5 (cinco) dias
úteis, regularize sua situação ou, no mesmo prazo, apresente sua defesa. O prazo
poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da contratante.
10.8. Previamente à emissão de nota de empenho e a cada pagamento, a
Administração deverá realizar consulta ao SICAF para identificar possível suspensão
temporária de participação em licitação, no âmbito do órgão ou entidade, proibição de
contratar com o Poder Público, bem como ocorrências impeditivas indiretas,
observado o disposto no art. 29, da Instrução Normativa nº 3, de 26 de abril de 2018.
10.9. Não havendo regularização ou sendo a defesa considerada improcedente, a
contratante deverá comunicar aos órgãos responsáveis pela fiscalização da
regularidade fiscal quanto à inadimplência da contratada, bem como quanto à
existência de pagamento a ser efetuado, para que sejam acionados os meios pertinentes
e necessários para garantir o recebimento de seus créditos.
10.10. Persistindo a irregularidade, a contratante deverá adotar as medidas necessárias
à rescisão contratual nos autos do processo administrativo correspondente, assegurada
à contratada a ampla defesa.
10.11. Havendo a efetiva execução do objeto, os pagamentos serão realizados
normalmente, até que se decida pela rescisão do contrato, caso a contratada não
regularize sua situação junto ao SICAF.
10.11.1.Será rescindido o contrato em execução com a contratada inadimplente no
SICAF, salvo por motivo de economicidade, segurança nacional ou outro de interesse
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público de alta relevância, devidamente justificado, em qualquer caso, pela máxima
autoridade da contratante.
10.12. Quando do pagamento, será efetuada a retenção tributária prevista na
legislação aplicável.
10.12.1. A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional, nos termos
da Lei Complementar nº 123, de 2006, não sofrerá a retenção tributária quanto aos
impostos e contribuições abrangidos por aquele regime. No entanto, o pagamento
ficará condicionado à apresentação de comprovação, por meio de documento
oficial, de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei
Complementar.
10.13. Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não
tenha concorrido, de alguma forma, para tanto, fica convencionado que a taxa de
compensação financeira devida pela Contratante, entre a data do vencimento e o efetivo
adimplemento da parcela, é calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula:
EM = I x N x VP, sendo:
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela a ser paga.
I = Índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:
I = 0,00016438
I = (TX) I=
(6 / 100) TX = Percentual da taxa anual = 6%
365

11. DO REAJUSTE
11.1. Os preços são fixos e irreajustáveis no prazo de um ano contado da data limite
para a apresentação das propostas.
11.1.1. Dentro do prazo de vigência do contrato e mediante solicitação da
contratada, os preços contratados poderão sofrer reajuste após o interregno de um
ano, aplicando-se o índice INCC exclusivamente para as obrigações iniciadas e
concluídas após a ocorrência da anualidade.
11.2. Nos reajustes subsequentes ao primeiro, o interregno mínimo de um ano será
contado a partir dos efeitos financeiros do último reajuste.
11.3. No caso de atraso ou não divulgação do índice de reajustamento, o
CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a importância calculada pela última variação
conhecida, liquidando a diferença correspondente tão logo seja divulgado o índice
definitivo. Fica a CONTRATADA obrigada a apresentar memória de cálculo referente ao
reajustamento de preços do valor remanescente, sempre que este ocorrer.
11.4. Nas aferições finais, o índice utilizado para reajuste será, obrigatoriamente, o
definitivo.

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11.5. Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de
qualquer forma não possa mais ser utilizado, será adotado, em substituição, o que vier a
ser determinado pela legislação então em vigor.
11.6. Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão
novo índice oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente, por meio de
termo aditivo.
11.7. O reajuste será realizado por apostilamento.

12. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS


12.1. Comete infração administrativa nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, a
Contratada que:
12.1.1. Inexecutar total ou parcialmente qualquer das obrigações assumidas em
decorrência da contratação;
12.1.2. Ensejar o retardamento da execução do objeto;
12.1.3. Falhar ou fraudar na execução do contrato;
12.1.4. comportar-se de modo inidôneo;
12.1.5. Cometer fraude fiscal;
12.2. Pela inexecução total ou parcial do objeto deste contrato, a Administração pode
aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções:
12.2.1. Advertência, por faltas leves, assim entendidas aquelas que não
acarretem prejuízos significativos para a Contratante;
12.2.2. multa moratória de 4% (quatro décimos por cento) por dia de atraso
injustificado sobre o valor da parcela inadimplida, até o limite de 60 (sessenta)
dias;
12.2.3. multa compensatória de 10% (dez por cento) sobre o valor total do
contrato, no caso de inexecução total do objeto;
12.2.4. Em caso de inexecução parcial, a multa compensatória, no mesmo
percentual do subitem acima, será aplicada de forma proporcional à obrigação
inadimplida;
12.2.5. Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão, entidade
ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua
concretamente, pelo prazo de até dois anos;
12.2.6. Impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da União
com o consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos;
12.2.6.1. A Sanção de impedimento de licitar e contratar prevista neste
subitem também é aplicável em quaisquer das hipóteses previstas
como infração administrativa no subitem 13.1 deste Termo de
Referência.

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12.2.7. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a
Contratante pelos prejuízos causados;
12.3. As sanções previstas nos subitens 13.2.1, 13.2.5, 13.2.6 e 13.2.7 poderão ser
aplicadas à CONTRATADA juntamente às de multa, descontando-a dos pagamentos a
serem efetuados.
12.4. Também ficam sujeitas às penalidades do art. 87, III e IV da Lei nº 8.666, de
1993, as empresas ou profissionais que:
12.4.1. Tenham sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos,
fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
12.4.2. Tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da
licitação;

12.4.3. Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a


Administração em virtude de atos ilícitos praticados.
12.5. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo
administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa à Contratada, observando-
se o procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente a Lei nº 9.784, de
1999.
12.6. As multas devidas e/ou prejuízos causados à Contratante serão deduzidos dos
valores a serem pagos, ou recolhidos em favor da União, ou deduzidos da garantia, ou
ainda, quando for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa da União e cobrados
judicialmente.
12.6.1. Caso a Contratante determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo
de 20 (vinte) dias, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela
autoridade competente.
12.7. Caso o valor da multa não seja suficiente para cobrir os prejuízos causados pela
conduta do licitante, a União ou Entidade poderá cobrar o valor remanescente
judicialmente, conforme artigo 419 do Código Civil.
12.8. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a
gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano
causado à Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
12.9. Se, durante o processo de aplicação de penalidade, se houver indícios de
prática de infração administrativa tipificada pela Lei nº 12.846, de 1º de agosto de
2013, como ato lesivo à administração pública nacional ou estrangeira, cópias do
processo administrativo, necessárias à apuração da responsabilidade da empresa
deverão ser remetidas à autoridade competente, com despacho fundamentado, para

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ciência e decisão sobre a eventual instauração de investigação preliminar ou Processo
Administrativo de Responsabilização – PAR.
12.10. A apuração e o julgamento das demais infrações administrativas não
consideradas como ato lesivo à Administração Pública nacional ou estrangeira nos
termos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, seguirão seu rito normal na unidade
administrativa.
12.11. O processamento do PAR não interfere no seguimento regular dos processos
administrativos específicos para apuração da ocorrência de danos e prejuízos à
Administração Pública Federal resultantes de ato lesivo cometido por pessoa jurídica,
com ou sem a participação de agente público.
12.12. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF.
12.13. Todos os critérios, procedimentos e prazos específicos para notificação,
abertura de processo apuratório e aplicação de sanções estão detalhados na ICA
12-23/2019 (Instrução de Fiscalização e Recebimento de Bens e de Serviços e de
Aplicação de Sanções Administrativas) do COMAER, a qual deve ser do
conhecimento da contratada, podendo ser obtida no site da Secretaria de
Economia e Finanças do Comando da Aeronáutica ( www.sefa.aer.mil.br, no link
“legislações”) ou solicitada pela contratada à contratante.

13. ESTIMATIVA DE PREÇOS E PREÇOS REFERENCIAIS.

13.1. O custo estimado da contratação é de R$ 51.877.019,15 (cinquenta e um


milhões, oitocentos e setenta e sete mil, dezenove reais e quinze centavos).

São Paulo/SP, 12 de novembro de 2019.

_________________________________________________
RAFAEL MARQUES ALVES Cap QOENG CIV

Nos termos do Art. 50 da Lei 9.784/99 e do Art. 9º do Decreto 5.450, de 31 de maio de


2005, concordo com as justificativas apresentadas no presente Temo de Referência, por
incluir os elementos técnicos previstos na Instrução Normativa nº 1 e 5, da Secretaria de
Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, de 19 de janeiro de 2010 e de 26 de
maio de 2017, respectivamente, e por cumprir os requisitos legais previstos na legislação
vigente, aprovo o presente Termo de Referência

_______________________________________________
Ordenador de Despesas da DIRINFRA

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Câmara Nacional de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Termo de Referência - Modelo para Pregão Eletrônico – Compras
Atualização: Outubro/2019
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA
ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

04.05.610 – CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE

1 – OBJETIVO
Esta Especificação fixa as condições de execução de camadas de
revestimento, de base ou de nivelamento em concreto betuminoso usinado a quente,
sobre camadas de pavimento preparadas.
A camada de concreto betuminoso é o produto resultante da mistura a quente,
em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento e
cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente, de forma que, após a conclusão
do serviço, as declividades, espessuras e propriedades da mistura definidas em
projeto sejam atendidas.

2 – MATERIAIS
2.1 – Material asfáltico
O cimento asfáltico deverá ser selecionado tendo em vista as condições
geográficas e climáticas do local da obra e as exigências requeridas em projeto.
Poderão ser utilizados os seguintes cimentos asfálticos:
Cimentos asfálticos classificados por penetração: CAP-30/45, CAP-50/60 e
CAP-85/100.
Cimentos asfálticos classificados por viscosidade: CAP-7, CAP 20 e CAP 40.
Cimentos asfálticos modificados por polímeros podem ser utilizados desde que
indicados no projeto e/ou previamente aprovados pela Fiscalização.

2.2 – Agregados
Os agregados que compõem a mistura do concreto asfáltico consistem de
pedra britada, areia e material mineral fino e inerte. A porção de material retida na
peneira número 4 é denominada agregado graúdo, o que passa na peneira 4 e fica
retido na peneira 200, denomina-se agregado miúdo e a porção que passa na peneira
200 chama-se material de enchimento (filler).

2.2.1 – Agregado graúdo


O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado nas
Especificações Técnicas Complementares e previamente aprovado pela Fiscalização.
Deverá apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de
torrões de argila e de substâncias nocivas.
O agregado graúdo deverá ser submetido a ensaios de laboratório e ter suas
características enquadradas dentro dos limites estabelecidos abaixo:
a) o percentual de desgaste, determinado pelo ensaio de abrasão Los
Angeles (NBR NM51), não poderá ser superior a:
- 40%, quando a mistura for destinada a camadas de superfície ou
rolamento (capa); e
- 50%, para camadas de regularização ou binder;

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 1/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

b) o índice de forma, determinado pelo método DNER ME 086, deverá ser


superior a 0,6; e
c) nas regiões de clima frio, onde há ocorrência de geada ou congelamento,
os agregados graúdos deverão ser ensaiados quanto à durabilidade a
sulfatos (DNER ME 089), sendo toleradas perdas de até 10% em relação
ao sulfato de sódio e de até 13% em relação ao sulfato de magnésio.

2.2.2 – Agregado miúdo


O agregado miúdo deverá ser constituído de materiais provenientes da
britagem de rocha, tais como pó-de-pedra, e que sejam resistentes e possuam
moderada angulosidade. Deverão ser isentos de torrões de argila ou silte e de
materiais pulverulentos.
Areia natural poderá ser utilizada como parte do agregado miúdo para ajustar a
granulometria ou para melhorar a trabalhabilidade do concreto asfáltico. No entanto, o
total em peso de areia em relação ao total em peso do agregado não poderá exceder
em 20%.
O agregado miúdo deverá apresentar um índice de plasticidade inferior a 6%,
um limite de liquidez inferior a 25% e um equivalente de areia, determinado pelo
método de ensaio NBR 12052, igual ou superior a 35%.

2.2.3 – Material de enchimento (Filler)


Quando a presença de finos nos agregados for insuficiente para enquadrar a
granulometria do concreto asfáltico, poderão ser utilizados materiais específicos de
enchimento, chamados de filler.
O filler deverá ser constituído de materiais minerais finamente divididos,
inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos (IP<6), tais
como o cimento Portland, cal extinta, pós calcários, cinza volante e similares, desde
que atendam a seguinte granulometria:
PENEIRAS Porcentagem Mínima
Abertura (mm) N o Passando
0,42 40 100%
0,18 80 95%
0,074 200 65%

No momento da aplicação, o filler deverá estar seco e isento de grumos.

2.2.4 – Melhorador de adesividade


Quando necessário deverá ser utilizado melhorador de adesividade. A
verificação da adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados graúdo e miúdo
deverá ser realizada, antes do estudo do traço, conforme as normas NBR 12583 –
verificação da adesividade ao ligante betuminoso ao agregado graúdo e NBR 12584 –
verificação da adesividade ao ligante betuminoso ao agregado miúdo.
A quantidade de melhorador de adesividade a ser misturado no cimento
asfáltico deverá ser determinada em laboratório e aprovada pela Fiscalização.

2.3 – Definição da composição da mistura betuminosa


A mistura betuminosa deverá ser composta de uma mistura de agregados bem
graduados, cimento asfáltico e, se necessário, material de enchimento. Os diversos

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 2/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

agregados deverão ser divididos por tamanho e combinados em proporções em que a


mistura resultante atenda aos requisitos da mistura de projeto.

2.3.1 – Granulometria da mistura de projeto


Deverá corresponder, conforme a espessura da camada a executar, a uma das
faixas indicadas no quadro 2.1. A faixa adotada não deverá conter partículas com
diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada de revestimento.
O diâmetro máximo corresponde à abertura da malha quadrada da peneira, em
milímetros, a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou inferior a
5% em massa.
Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não
deverá ser inferior a 4% do total.

Quadro 2.1. – Granulometria das misturas de projeto.


PENEIRA PERCENTUAL PASSANDO (%)
ABERTURA Faixa Faixa Faixa Faixa
No
(mm) 1 2 3 4
1½” 38,1 100 - - -
1” 25,4 86 - 98 100 - -
¾” 19,1 68 - 93 76 - 98 100 -
½” 12,7 57 - 81 66 - 86 79 - 99 100
⅜” 9,5 49 - 69 57 - 77 68 - 88 79 - 99
4 4,8 34 - 54 40 - 60 48 - 68 58 - 78
10 2,0 19 - 40 23 - 43 29 - 49 35 - 55
40 0,42 7 - 20 9 - 22 11 - 24 15 - 29
80 0,18 4 - 13 6 - 17 6 - 17 9 - 19
200 0,074 3-6 3-6 3-6 3-6
Teor de asfalto (%) 4,5 - 7,0 4,5 - 7,0 5,0 - 7,5 5,5 - 8,0
Espessura mínima da
6,0 4,0 3,0 2,0
camada (cm)

2.3.2 – Requisitos da mistura de projeto


A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica de projeto
deverão ser determinadas pelo Método Marshall (NBR 12891) e satisfazer aos
requisitos indicados no quadro 2.2.
Deverão satisfazer aos requisitos do “Tipo A” os seguintes pavimentos:
- aqueles que se destinam a operações de aeronaves de massa bruta
superior a 27.300kgf ou dotadas de pneus de pressões superiores a
0,70MPa;
- aqueles que se destinam ao tráfego de viaturas com carga de eixo superior
a 10.000kgf ou com tráfego superior a 10.000 repetições anuais;

Deverão satisfazer aos requisitos do “Tipo B” os seguintes pavimentos:


- aqueles que se destinam a operações de aeronaves de massa bruta inferior
a 27.300kgf, ou dotadas de pneus de pressões iguais ou inferiores a
0,70MPa;
o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 3/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

- aqueles que se destinam ao tráfego de viaturas com carga de eixo inferior a


10.000kgf ou com tráfego inferior a 10.000 repetições anuais;

Quadro 2.2. – Requisitos a serem satisfeitos pela mistura asfáltica.

Tipos
Características
“A” “B”
mín: 9.500 mín: 6.000
Estabilidade (N)
máx: 16.000 máx: 9.000

Fluência Máxima (0,25 mm) 10-14 10-18

Vazios da Mistura (V.V., %) 2,8 a 4,2 2,8 a 4,2


Relação Betume-Vazios
70 - 80 75 - 82
(R.B.V.,%)
No de Golpes em cada face
75 50
dos Corpos de Prova

Os agregados minerais utilizados na mistura de projeto deverão atender aos


valores mínimos de vazios no agregado mineral (VAM) indicados no quadro 2.3.

Quadro 2.3.

Tamanho máximo do Mínimo Vazios


agregado (VAM)
in mm %
½” 12,5 16
¾” 19,0 15
1” 25,0 14
1½” 38,1 13

Os valores de estabilidade obtidos no ensaio Marshall deverão ser corrigidos


em função da espessura dos corpos de prova (h) ensaiados para a espessura padrão
de 6,35cm. A correção é realizada multiplicando o valor encontrado pelo fator de
correção (fcorreção) obtido a partir da equação 2.1.

 7 ,90
 h − 1,12 para 2 ,5 ≤ h < 3,6 cm

f correção = equação 2.1
 4 ,00
 para 3,6 ≤ h < 7 ,6 cm
 h − 2 ,35
Onde h é a espessura dos corpos de prova em cm.

O traço da mistura deverá ser submetido, com a necessária antecedência, à


apreciação da Fiscalização. Para tanto, deverá conter todos os elementos
necessários, tais como granulometria, densidades reais, cálculo das características
dos corpos de prova, curva destes valores, etc.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 4/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

2.3.3 – Trecho experimental


Dependendo do projeto, a Fiscalização poderá exigir a execução de um trecho
experimental, com a finalidade de:
a) avaliar o fator de empolamento da mistura a ser lançada na pista;
b) calibrar os controles eletrônicos de greide da acabadora;
c) avaliar a necessidade ou não de calibragens da usina e dos demais
equipamentos; e
d) verificar a qualidade da mistura que a usina irá produzir.

O trecho experimental deverá ser executado após a aprovação do traço da


mistura, nas dimensões mínimas de 90m de comprimento e de 6m a 9m de largura, a
ser realizado em duas faixas com junta longitudinal fria.
O trecho deverá ser executado com a mesma espessura da camada prevista e
os equipamentos deverão ser os mesmos destinados à construção da referida
camada.
Deverão ser moldados pelo menos três corpos de prova com o material
coletado na usina para a determinação, em laboratório, de todas as características da
massa usinada (volume de vazios, estabilidade, fluência, R.B.V. etc.) e pelo menos
dois para análise de teor de betume e granulometria.
Após a compactação do trecho experimental, três corpos de prova deverão ser
extraídos no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da
junta longitudinal para a determinação da densidade de campo.
O trecho experimental será considerado aceito quando:
a) os resultados da estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade
da junta e volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação
exigidos no item 5.5 desta especificação para o tipo de mistura definido em
projeto;
b) os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com
os valores exigidos no item 5.6 desta especificação para o tipo de mistura
definido em projeto; e
c) o resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo
com o exigido no quadro 2.3.

A liberação para a construção ocorrerá somente quando o trecho experimental


for considerado aceito pela Fiscalização.
Caso o trecho experimental não seja aceito, correções no projeto de mistura
asfáltica ou alteração nos equipamentos deverão ser realizadas e um novo trecho
experimental deverá ser construído.
Será medido e pago apenas o trecho experimental que for considerado aceito
pela Fiscalização.

3 – EQUIPAMENTOS
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado
pela Fiscalização e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não poderá
ser iniciado o serviço.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 5/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

3.1 – Depósitos de material asfáltico


Os depósitos para o ligante asfáltico deverão ser capazes de aquecer o
material às temperaturas fixadas nesta Especificação. O aquecimento deverá ser feito
por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver
contato direto de chamas com o ligante asfáltico. Deverá ser instalado um sistema de
circulação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o
período de operação. Todas as tubulações e acessórios deverão ser dotadas de
isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser
dimensionada para atender, no mínimo, três dias de serviço.

3.2 – Usinas
As usinas deverão estar preparadas para produzir, uniformemente, as misturas
asfálticas dentro das exigências requeridas por esta especificação e para o tipo de
mistura definida em projeto.
Além dos dispositivos de segurança e de controle de emissão de partículas, as
usinas deverão possuir os seguintes dispositivos:
a) Silos de estocagem dispostos de modo a separar e armazenar,
adequadamente, as frações apropriadas dos agregados. Cada silo deverá
possuir dispositivos adequados de descarga para o alimentador do tambor
secador;
b) Silo adequado para estocagem do material de enchimento (filler) e
dispositivos alimentadores para dosagem da mistura de projeto, na
quantidade requerida;
c) Tambor secador destinado a secagem e aquecimento dos agregados nas
temperaturas exigidas nesta especificação;
d) Filtros de forma a reduzir os índices de emissão de partículas no ar
provenientes do processo de mistura e secagem dos agregados.

Poderão ser utilizadas usinas dos tipos gravimétrica ou volumétrica.

3.2.1 – Requisitos para usinas gravimétricas


Deverão estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após
o secador, e dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um
termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (±1ºC) deverá ser fixado
no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto, em local adequado,
próximo à descarga do misturador. A usina deverá ser equipada, além disso, com um
termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros
instrumentos termelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para
registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ±5ºC.

3.2.2 – Requisitos para usinas volumétricas


Equipadas com tambor secador / misturador, as usinas volumétricas deverão
possuir um sistema de descarga da mistura betuminosa com comporta ou em silos de
estocagem. Os silos de agregados deverão possuir sistema de pesagem dinâmica
(com precisão de 5%) de forma a garantir uma granulometria homogênea da mistura
dos agregados.
Os silos de estocagem da mistura betuminosa podem ser utilizados para o
armazenamento desde que o silo possua isolamento térmico e o período não exceda
24 horas. Mesmo assim, a mistura betuminosa só será liberada para utilização se
estiver dentro da faixa de temperatura especificada.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 6/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

3.3 – Veículos de transporte da mistura


Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deverão
ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e
sabão, óleo vegetal fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a
aderência da mistura às chapas.
O pára-choque traseiro e o chassi dos caminhões deverão ser adaptados de
forma que não haja contato entre estas peças com a vibro-acabadora durante o
serviço de espalhamento da massa asfáltica.

3.4 – Acabadoras
O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de
pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no
alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão estar
equipadas com parafusos sem-fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e
possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e
para trás.
As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para
aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem
irregularidades, bem como dotadas de equipamentos de controle de greide
longitudinal eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

3.5 – Equipamentos de compressão


Deverão ser constituídos por: rolo pneumático e rolo metálico vibratório liso,
tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos
compressores, tipo tandem, deverão ter uma massa de 8t a 12t. Os rolos pneumáticos
autopropulsores deverão ser dotados de pneus que permitam a calibragem de
0,25MPa a 0,84MPa.
O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à
densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

4 – EXECUÇÃO
4.1 – Preparação do material betuminoso
O material betuminoso deverá ser aquecido até atingir uma temperatura
adequada e homogênea que permita um suprimento contínuo e uniforme de ligante no
misturador da usina, evitando-se superaquecimentos localizados, de forma a permitir o
recobrimento adequado dos agregados.
A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada
para cada tipo de cimento asfáltico, em função da relação temperatura / viscosidade. A
temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade
situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (ABNT MB 517) (150cS
a 300cS) indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 ± 10 segundos
Saybolt-Furol (170cS ± 20cS).
O material betuminoso não poderá ser aquecido a temperaturas superiores a
160ºC.

4.2 – Preparação do agregado mineral


Os agregados deverão ser previamente aquecidos e secados antes de
entrarem no misturador da usina. A máxima temperatura deverá ser tal que não
ocorram danos aos agregados. Quando em contato com material betuminoso, dentro
do misturador da usina, a temperatura dos agregados não poderá ser superior a

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 7/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

175ºC. Em geral, os agregados minerais são aquecidos de 10ºC a 15ºC acima da


temperatura do ligante asfáltico.

4.3 – Produção do concreto asfáltico


Os agregados e o material betuminoso deverão ser pesados e/ou medidos na
proporção definida pela mistura de projeto antes de entrarem no misturador da usina.
Os materiais combinados deverão ser misturados até que todo o agregado
fique uniformemente envolvido com material betuminoso.
Misturas fabricadas a temperaturas inferiores a 107ºC ou superiores a 177ºC
serão rejeitadas pela Fiscalização e não serão utilizadas, devendo ser retiradas do
canteiro de obras.
A umidade da mistura na descarga da usina não poderá ser superior a 0,5%. A
produção da mistura deverá ser suficiente para evitar interrupções no espalhamento
com a vibro-acabadora.

4.4 – Preparação da superfície


Antes da aplicação da camada de concreto asfáltico, a superfície que irá
recebê-la deverá estar imprimada (com imprimação ou pintura de ligação), limpa e
isenta de materiais soltos.
Se decorrerem mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do
revestimento, ou no caso de ter ocorrido tráfego sobre a superfície imprimada, ou,
ainda, de ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra etc., deverá ser
executada uma pintura de ligação por conta da Contratada.

4.5 – Transporte do concreto asfáltico


O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado, da usina até o ponto
de aplicação, nos veículos basculantes especificados no item 3.3 desta especificação.
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura
especificada, cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material
aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura contra a queda excessiva de
temperatura.
A quantidade de veículos utilizados deverá ser suficiente para que não ocorram
interrupções no espalhamento executado pela vibro-acabadora.

4.6 – Distribuição da mistura


O processo envolvendo a produção e a aplicação da mistura betuminosa
deverá ser coordenada de forma que a distribuição e a compactação do concreto
asfáltico seja feita de forma contínua e com o mínimo de paralisações da vibro-
acabadora.
A largura das faixas a ser executada pelas máquinas acabadoras para a
aplicação da mistura betuminosa deverá ser dimensionada de forma a minimizar o
número de juntas longitudinais.
As juntas longitudinais deverão estar afastadas pelo menos 30cm das juntas
longitudinais da camada subjacente. Da mesma forma, as juntas transversais deverão
estar afastadas pelo menos 3m da camada inferior.
Além disso, as juntas transversais deverão estar deslocadas também pelo
menos 3m das camadas adjacentes.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 8/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

4.7 – Compressão da mistura


Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, a mistura deverá ser
uniformemente compactada por rolagem. A seqüência de rolagem e o tipo de rolo a
ser utilizado deverão ser definidos a critério do Construtor.
Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões
bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento
recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, com óleo
vegetal, de modo a evitar a aderência da mistura.
Como norma geral, a temperatura de rolagem deverá ser a mais elevada que a
mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, para
cada caso.
A temperatura recomendável de compressão da mistura é aquela para a qual o
cimento asfáltico apresenta uma viscosidade (Saybolt-Furol), de 140 ± 15 segundos
(280cSt ± 30cSt). Em nenhum caso será permitida a compactação de misturas com
temperaturas inferiores a 107ºC.
Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a
rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo
comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.
Em áreas não acessíveis aos rolos compactadores, a compactação deverá ser
realizada com compactadores manuais.
Ao final da compactação, a camada de concreto betuminoso aplicada deverá
apresentar uma textura uniforme e possuir a espessura, greide, contorno geométrico,
densidade e volume de vazios requeridos em projeto.

4.8 – Juntas frias


Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido
compactada, as juntas, tanto longitudinais quanto transversais, deverão ser serradas
com auxílio de uma serra de disco diamantado, lavadas com água e secas com jatos
de ar comprimido.
As faces serradas das juntas deverão receber uma camada de pintura de
ligação antes da aplicação da faixa adjacente.
As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência
entre as camadas adjacentes e se obter a densidade requerida no quadro 5.2 desta
especificação.
Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de
juntas frias longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre
juntas frias transversais.

4.9 – Rampas de concordância


Rampas para concordância entre as camadas de concreto betuminoso novo e
a camada inferior serão executadas para que não ocorra comprometimento da
segurança das operações das aeronaves durante o rolamento.
Deverão ser executadas quando o serviço estiver sendo realizado em pistas de
pouso, rolamento ou pátios, que devam ser liberados ao tráfego de aeronaves ao
longo da intervenção.
As rampas de concordância deverão possuir as seguintes dimensões mínimas:
- no sentido do rolamento das aeronaves: 2,50m de comprimento para
cada 5cm de espessura de camada; e

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 9/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

- paralelamente ao sentido de rolamento das aeronaves: 1,0m para


cada 5cm de espessura de camada.
Depois de compactada a rampa deverá ser limpa e não possuir agregados
soltos, principalmente na concordância com o pavimento existente, onde a espessura
se anula.
Não deverá ser aplicada a pintura de ligação sob a rampa de transição para
facilitar sua futura remoção.

4.10 – Abertura ao tráfego


O tráfego de aeronaves e/ou veículos sobre um revestimento recém-construído
somente deverá ser autorizado após o resfriamento deste até a temperatura ambiente.

4.11 – Limitações Climáticas


A mistura betuminosa não poderá ser aplicada quando estiver chovendo,
quando a superfície que irá recebê-la estiver úmida ou quando a temperatura da
superfície for inferior a 10ºC.
Quando ocorrer uma chuva sobre uma camada que estiver sendo executada, a
Fiscalização irá avaliar as condições da mistura aplicada para exigir ou não a sua
substituição.

5 – CONTROLE
5.1 – Controle de qualidade dos materiais
5.1.1 – Cimento asfáltico
Deverá constar dos seguintes ensaios:
a) um ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (NBR 5847), quando o cimento
asfáltico for classificado por viscosidade, para todo o carregamento que
chegar à obra; ou
b) um ensaio de penetração a 25ºC (NBR 6576), quando o cimento asfáltico
for classificado por penetração, para todo o carregamento que chegar à
obra;
c) um ensaio de ponto de fulgor (NBR 11341) para todo carregamento que
chegar à obra;
d) um índice de Suscetibilidade Térmica, para cada 100t, calculado pela
expressão:
500 ⋅ log( PEN ) + 20 ⋅ tC − 1951
IS = ; Limites: (-1,5 ≤ IS ≤ 1,0)
120 − 50 ⋅ log( PEN ) + tC
onde PEN é a penetração a 25ºC (NBR 6576) e tC é a temperatura do
ponto de amolecimento (NBR 6560).

e) um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;


f) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), para todo carregamento
que chegar à obra; e
g) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 517), a diferentes
temperaturas, para a determinação da curva viscosidade x temperatura,
para cada 100t.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 10/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

O material asfáltico será considerado aceito se os resultados dos ensaios


relacionados acima atenderem aos limites estipulados no regulamento técnico número
01/92, rev. 02, do Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, para o asfalto
especificado no projeto.

5.1.2 – Agregados
Deverá constar dos seguintes ensaios:
a) dois ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia
(NBR 7217). A curva granulométrica deverá manter-se contínua e
obedecer às tolerâncias apresentadas no quadro 5.1.
b) um ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver
variação da natureza do material (NBR NM 51);
c) um ensaio de índice de forma, para cada 900m³ (DNER-ME 086/94);
d) um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia (NBR
12052); e
e) um ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia
(NBR 7217).

Os agregados serão aceitos se os resultados dos ensaios relacionados acima


se enquadrarem nos limites estabelecidos no item 2 desta Especificação.

5.2 – Controle de temperatura


Deverão ser efetuadas constantemente medidas de temperatura, ao longo da
jornada de trabalho, de cada um dos itens abaixo discriminados:
a) do agregado, no silo quente da usina;
b) do ligante, na usina;
c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;
d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem de pista.
Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma
leitura da temperatura.
As temperaturas deverão satisfazer às temperaturas especificadas
anteriormente, com uma tolerância de ±5ºC.

5.3 – Controle de qualidade da mistura


5.3.1 – Mistura produzida
A mistura deverá ser ensaiada para a verificação de suas características
através de amostras que representarão um lote de material.
Um lote de material será considerado como:
a) um dia de produção inferior a 2.000t; ou
b) meio dia de produção, quando se espera uma produção diária entre
2.000t e 4.000t.
Quando existir mais de uma usina produzindo misturas asfálticas
simultaneamente para o serviço, deverão ser considerados lotes de material
separados para cada usina.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 11/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

Deverá constar dos seguintes ensaios:


- três extrações de betume (DNER-ME 053/94) de amostras coletadas na
saída da usina, no caminhão ou na pista, para a realização dos ensaios de
granulometria dos agregados (NBR 7217) e de determinação da
quantidade de ligante (DNER ME 053/94) presente na mistura, para cada
lote de material;
- dois ensaios Marshall (NBR 12891) com três corpos de prova retirados
após a passagem da acabadora e antes da compressão para a verificação
dos valores especificados no quadro 2.2 para estabilidade mínima, fluência
máxima, volume de vazios da mistura de projeto e relação betume-vazios,
para cada lote de material.

A qualidade da mistura produzida será considerada aceita quando os


resultados dos ensaios acima atenderem aos requisitos descritos nos itens 5.5.1 e
5.5.2 desta especificação.

5.4 – Controle de qualidade da mistura aplicada


Deverá constar dos seguintes ensaios:
- uma determinação da densidade aparente (NBR 8352) a cada 500m² ou,
no mínimo, quatro medições por dia de serviço;
- uma determinação da densidade aparente nas juntas (NBR 8352) a cada
100m de junta construída ou, no mínimo, quatro medições por dia de
serviço.
Os corpos-de-prova deverão ser extraídos da mistura comprimida, por meio de
sondas rotativas, em pontos escolhidos aleatoriamente pela Fiscalização.
A qualidade da mistura aplicada será considerada aceita quando os resultados
dos ensaios acima atenderem aos requisitos descritos no item 5.5.3 desta
especificação.

5.5 – Critérios para aceitação


5.5.1 – Granulometria e teor de asfalto
Os resultados dos ensaios de granulometria e de determinação do teor de
asfalto realizados deverão atender aos limites exigidos no quadro 5.1.
Quadro 5.1
PENEIRAS
Limites
NÚMERO ABERTURA (mm)
¾” 19 -
½” 12,5 ± 6,0%
⅜” 9,5 ± 6,0%
4 4,75 ± 6,0%
10 2,0 ± 5,0%
40 0,42 ± 4,0%
80 0,18 ± 3,0%
200 0,074 ± 2,0%
Teor de asfalto ± 0,45%
Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica da mistura de
projeto, a qual é fixada com base nas faixas especificadas no quadro 2.1.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 12/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

5.5.2 – Estabilidade, fluência e volume de vazios


O critério para a aceitação das características de estabilidade, fluência e
volume de vazios, para cada lote de mistura produzida, será baseado no método da
Percentagem Dentro dos Limites – PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de
tolerância os valores apresentados no quadro 5.2. A Contratada deverá atingir um
valor de PDL superior a 85%.
Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em
corpos-de-prova moldados com mistura recém-usinada.

Quadro 5.2. Limites de tolerância para aceitação da estabilidade, fluência, e volume de


vazios

Tipo “A” Tipo “B”


Características
I S I S
Estabilidade Mínima (N) 8.000 16.000 4.500 9.000
Fluência Máxima (0,25 mm) 8 16 8 20
Vazios da Mistura (V.V., %) 2,0 5,0 2,0 5,0

Onde I é o limite inferior de tolerância e S o limite superior de tolerância.

5.5.3 – Densidade da mistura compactada e das juntas


O critério para a aceitação das características de densidade, para cada lote de
mistura compactada, será baseado no método da Percentagem Dentro dos Limites –
PDL (DIRENG-MC 01), tendo como limites de tolerância os valores apresentados no
quadro 5.3. A Contratada deverá atingir um valor de PDL superior a 85%.
Os ensaios para a determinação das características acima serão realizados em
corpos-de-prova extraídos no campo, com auxílio de sondas rotativas.

Quadro 5.3. Limites de tolerância para aceitação da densidade da mistura aplicada e


da densidade das juntas

Tipo “A” Tipo “B”


Características
I S I S
Densidade da mistura (%) 96,3 - 96,3 -
Densidade da mistura nas
93,3 - 93,3 -
juntas (%)

Onde I é o limite inferior de tolerância e S o limite superior de tolerância.

5.5.4 – Espessura e greide


A superfície da camada acabada não deverá variar em relação às cotas de
projeto mais do que 10,0mm. O greide acabado será determinado após o nivelamento
dos pontos apresentados nas notas de serviço de campo.
Quando mais de 15% dos pontos nivelados de uma determinada área
estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser removida e reconstruída.
A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se reconstruir uma camada
betuminosa com pelo menos 3cm de espessura.

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 13/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

5.5.5 – Irregularidades
A superfície final do revestimento deverá satisfazer os alinhamentos, perfis e
seções do projeto. As irregularidades serão medidas com auxílio de uma régua de
3,60m de comprimento, paralela e perpendicularmente ao eixo da pista, a cada metro.
Os locais a serem medidos serão definidos pela Fiscalização.
Os desníveis medidos com a régua de 3,60m não poderão variar mais que
10,0mm nas camadas intermediárias ou 7,0mm na camada superficial. Quando mais
de 15% das medições estiverem fora desta tolerância, a área deficiente deverá ser
removida e reconstruída. A remoção deverá ser feita de forma que seja possível se
reconstruir uma camada betuminosa com pelo menos 3cm de espessura.

5.5.6 – Controle complementar de acabamento da superfície das pistas de


pouso
Quando solicitado nas Especificações Técnicas do projeto, ou quando o
serviço estiver sendo executado em Bases Aéreas que operem aeronaves do tipo
Caça, deverá também ser efetuado o seguinte controle, no sentido longitudinal:
Escolhem-se dois alinhamentos paralelos ao eixo longitudinal, um de cada
lado, e distantes dele 4 m, no máximo. Sobre cada alinhamento faz-se um nivelamento
topográfico, de metro em metro.
Os desvios absolutos entre as cotas obtidas no nivelamento topográfico e as
cotas de projeto deverão atender às seguintes condições:
a) haver, no mínimo, 80 (oitenta) desvios absolutos menores que 6 mm para
cada 120 m de pista analisados, considerando-se cada alinhamento isoladamente;
b) o máximo desvio absoluto permitido deverá ser de 8 mm;
c) os desvios absolutos entre 6 mm e 8 mm deverão ser aleatórios, não se
permitindo mais do que duas repetições consecutivas destes valores.

6 – MEDIÇÃO
O concreto asfáltico usinado a quente será medido por volume de mistura
aplicada, após a compressão do material.
Não será descontado volume algum se os pontos executados estiverem dentro
da tolerância prevista nesta especificação em relação às cotas de projeto.
Deverão ser descontados os volumes executados a menor, no caso de haver
ocorrência de pontos executados abaixo da tolerância das espessuras de projeto.

7 – PAGAMENTO
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade
com a medição referida no item anterior, que remuneram o fornecimento de todos os
materiais, o preparo, o transporte, o espalhamento e a compressão da mistura, os
custos referentes à utilização dos equipamentos e todos os custos diretos e indiretos
de todas as operações, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à
completa execução dos serviços.

REFERÊNCIAS
ABNT NBR NM 51 – Agregado graúdo - Ensaio de abrasão “Los Angeles”
ABNT NBR 5847 – Materiais betuminosos - Determinação da viscosidade
absoluta

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 14/15
Especificações Gerais 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente

ABNT NBR 6560 – Materiais betuminosos - Determinação do ponto de


amolecimento - Método do anel e bola;
ABNT NBR 6576 – Materiais betuminosos - Determinação da penetração;
ABNT NBR 7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;
ABNT NBR 8352 – Mistura betuminosa - determinação da densidade aparente
ABNT NBR 11341 – Produtos de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor
e de combustão em vaso aberto Cleveland;
ABNT NBR 12052 – Solo ou agregado miúdo - Determinação de
equivalente de areia
ABNT NBR 12583 – Agregado graúdo - Verif. da adesividade ao ligante
betuminoso
ABNT NBR 12584 – Agregado miúdo - Verif. da adesividade ao ligante
betuminoso
ABNT NBR 12891 – Dosagem de misturas pelo método Marshall
ABNT MB 517 – Material betuminoso - determinação da viscosidade Saybolt-
Furol a alta temperatura.
DIRENG-MC 01 – Método de controle – Método para estimar a percentagem
de material dentro dos limites da especificação
DNER ES 313/97 – Pavimentação - Concreto betuminoso
DNER ME 053/94 – Misturas betuminosas - percentagem de betume
DNER ME 086/94 – Agregado - determinação do índice de forma
DNER ME 089/94 – Agregados - avaliação da durabilidade pelo emprego
de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio
FAA – AC 150.5370-10A – Standards for specifying construction of airports –
Item P-401 Plant mix bituminous pavements

*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*

o
Aprovada pela Portaria n 08/DIR de 28 de novembro de 2002 15/15
DIRENG ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA OBRAS DE N°
INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA DATA:
REVESTIMENTO DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND FOLHA: 1
SDE

1-OBJETIVO

Esta Especificação fixa as condições de execução de pavimentos de Concreto de Cimento Portland, constituídos de
placas de concreto não armadas, ou eventualmente armadas, desempenhando simultaneamente as funções de base e de
revestimento.

As placas de concreto constituintes do pavimento devem ser assentes sobre uma sub-base estabilizada com material
granular de jazida, de solo melhorado com cimento ou outra indicada em projeto, a fim de que sejam evitados os efeitos
de bombeamento e seja assegurado às placas um suporte uniforme ao longo do tempo.

2-MATERIAIS

2.1 - CIMENT0

Não havendo indicação em contrário, o cimento a empregar será o Portland comum ou de alto forno, devendo
satisfazer às prescrições das EB-1 e EB-208, da ABNT. Caberá à Fiscalização aprovar o cimento a ser empregado,
podendo exigir a apresentação de certificado de qualidade quando julgar necessário. Todo cimento deverá ser entregue
no local da obra em sua embalagem original. O cimento deverá ser armazenado em local seco e abrigado por período de
tempo e forma de empilhamento que não comprometam a sua qualidade. Será permitido o uso de cimento a granel,
desde que, em cada silo, seja depositado o cimento de uma única procedência. O cimento em silo só poderá ficar
armazenado por período tal que não venha a comprometer a sua qualidade.

2.2 - AGREGADOS

Os agregados para a confecção de concreto ou argamassa deverão ser materiais sãos, resistentes e inertes, de
acordo com as definições seguintes. Os mesmos deverão ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural
por assoalho de madeira ou camada de concreto de cimento.

2.2.1 - Agregado Miúdo

O agregado miúdo deve ser areia natural quartzosa de diâmetro máximo igual a 4,8 mm. Deve ser limpo e não
apresentar substâncias nocivas tais como torrões de argila, matéria orgânica e outras, obedecendo ao prescrito nas
Especificações da ABNT. Somente mediante autorização da Fiscalização, poderão ser empregadas areias artificiais
provenientes de rocha sadia.

2.2.2 - Agregado Graúdo

Consistirá de pedra britada, seixo rolado britado ou não, de diâmetro máximo superior a 4,8 mm e inferior a 76
mm, isento de partículas aderentes, e não podendo apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria
orgânica e outras, obedecendo ao prescrito nas Especificações da ABNT.

O agregado graúdo será constituído pela mistura de partículas de diversos diâmetros, em proporções
convenientes, de acordo com os traços indicados.

2.3 - ÁGUA

A água para a preparação do concreto deverá ser razoavelmente clara e isenta de óleos, ácidos, álcalis, matéria
orgânica, etc, e obedecer às Especificações da ABNT.

2.4 - ADITIVOS

O uso de aditivos, dispersantes, arejadores, aceleradores, retardadores de pega, etc., só será permitido mediante
autorização expressa da Fiscalização.
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2.5 - AÇO PARA LIGADORES, PASSADORES E ARMADURAS

O aço para ligadores (barra de ligação) será de categoria CA-50 e para os passadores (barra de transferência), da
categoria CA-25. O aço para eventuais armaduras será o especificado em projeto.

Em qualquer dos casos, o aço deverá atender às características prescritas nas EB-3-65 e EB-3A-65, da ABNT.

2.6 - MATERIAL IMPERMEABILIZANTE

A impermeabilização da superfície em que se assentam as placas de concreto deverá ser feita com manta plástica
flexível de polietileno, com espessura de 0.20 mm a 0.30 mm.

2.7 - MATERIAL PARA ENCHIMENTO DE JUNTAS

A madeira para o enchimento da parte inferior das juntas de dilatação será o pinho do Paraná, sem nós e partes
duras, ou outras madeiras moles.

Outros materiais, tais como fibras tratadas, papelões e feltros impregnados de betume, borracha, neoprene, etc,
poderão ser usados, desde que explicitamente indicado no projeto.

2.8 - MATERIAL PARA A CALAFETAÇÃO DAS JUNTAS

O material para a calafetação das juntas deverá ser suficientemente adesivo ao concreto, impermeável à água,
dúctil e pouco extrusível, não devendo fluir nos dias mais quentes nem tornar-se quebradiço nas ocasiões de frio intenso.

Recomendam-se misturas aplicadas a quente de alcatrão RT-12 com material inerte, tais como cimento Portland ou
calcários finamente pulverizados, sendo vedada a utilização de cimento asfáltico, bem como quaisquer materiais
solúveis em derivados de petróleo. O material inerte deverá apresentar uma finura tal que o resíduo deixado na peneira
de 0,075 mm não exceda a 35% em peso.

Sempre que possível, a mistura deverá ser dosada em laboratório, podendo-se, entretanto, na impossibilidade de
dosagem, recomendar a utilização de 50% de material inerte quando o ligante empregado for um alcatrão RT-12.

2.9 - MATERIAL PARA A CURA DO CONCRETO

Os materiais usados na cura do concreto serão, normalmente, tecidos de juta, cânhamo ou algodão, mantidos
permanentemente molhados.

Os tecidos empregados deverão absorver prontamente a água, não apresentar furos nem conter terra ou qualquer
outra substância que prejudique a absorção ou que tenha algum efeito nocivo sobre o concreto. Quando limpos e secos,
estes não deverão pesar menos de 200 g/m2. Pinturas especiais, lâminas d'água ou outros materiais que mantenham a
superfície permanentemente úmida poderão ser empregados, a critério da Fiscalização.

2.10 – CONCRETO

O concreto será dosado racionalmente de modo a obter-se, com os materiais disponíveis, uma mistura de
trabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado e a satisfazer às condições de resistência mecânica
impostas nestas Especificações.

As tensões mínimas de ruptura, para projeto, aos 28 dias, deverão ser de:

a) Compressão axial (DNER-ME 91-64) .....340 Kg/cm2;

b) Tração na flexão (ABNT-MB 127 R) ......50 Kg/cm2.


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A dosagem racional do concreto, para o início da obra, será realizada para tensões de ruptura, por compressão
axial ou por tração de flexão, de acordo com o padrão de execução constante do quadro seguinte:

TENSÃO DE DOSAGEM AOS 28 DIAS


C.V. (Kg / cm2)
CONDIÇÕES (%)
σc σtf
Presença permanente de engenheiro na
obra, todos os materiais medidos em
peso, umidade dos materiais compensada
freqüentemente por métodos precisos. 15 390 55

OBS.: As correlações entre as tensões de tração e compressão foram obtidas utilizando-se a fórmula:

σ)0,5 - 14
σtf = 3,5 x (σ

Quando o Executante apresentar certificados oficiais de controle de qualidade de execução de concreto, com
coeficientes de variação diferentes daquele fixado no quadro anterior, a tensão de ruptura para a dosagem inicial do
traço será determinada pela seguinte expressão:

σc 28 340
1 - 0,84 x C.V.
100

onde: σc 28 - tensão média de ruptura, por compressão, para a dosagem aos 28 dias;
CV. - coeficiente de variação (em %).

Recomenda-se que a granulometria da mistura dos agregados seja contínua e esteja compreendida entre os
seguintes limites:

PENEIRAS PORCENTAGENS ACUMULADAS, RETIDAS


PLACAS COM ESPESSURAS PLACAS COM ESPESSURAS
ABERTURAS de 0,150 a 0,225 m MAIORES QUE 0,225 m
NOMINAIS D = 38 mm D = 76 mm
mm máx máx
76 - 0
38 0 21 - 29
19 10 - 21 37 - 50
9,5 29 - 49 50 - 65
4,8 43 - 64 60 - 75
2,4 57 - 77 69 - 83
1,2 70 - 87 76 - 89
0,6 81 - 94 82 - 94
0,3 89 - 97 87 - 97
0,15 95 - 99 91 - 99
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3-EQUIPAMENTO

Todo equipamento a ser usado na obra deve ser previamente aprovado pela Fiscalização, estar em perfeito estado de
funcionamento e ser mantido nestas condições. O Executante deverá dispor, na obra, do equipamento necessário ao
andamento dos serviços previstos no cronograma.

3.1 - FÔRMAS

As fôrmas laterais de concretagem, que servem também de apoio e guia ao equipamento espalhador e de
acabamento, deverão ser metálicas e suficientemente rígidas, de modo a suportarem, sem deformação apreciável, as
solicitações do serviço.

As mesmas deverão guiar as máquinas empregadas e permitir o seu perfeito rolamento. A superfície em que se
apoiam sobre o terreno deverá ter a largura de 20 cm para as fôrmas de mais de 20 cm de altura. No caso de fôrmas de
menor altura, a largura mínima da base de assentamento será a altura da fôrma. As fôrmas deverão possuir, a intervalos
de 1,00 m, no máximo, dispositivos que garantam sua perfeita fixação ao solo e posterior remoção sem prejuízo para o
pavimento executado. O sistema de união destas deve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça qualquer
desnivelamento ou desvio.

Fôrmas torcidas, empenadas ou amassadas não poderão ser usadas. Verificadas com uma régua de 3,00m, nenhum
ponto da face superior poderá apresentar flecha com mais de 3 mm e, da face lateral, com mais de 6 mm. Fôrmas curvas
ou flexíveis deverão ser usadas nas curvas de raio inferior a 30 m.

O Executante deverá manter no canteiro gabaritos que permitam a verificação dos perfis transversais de projeto.

3.2 - DISPOSITIVOS DE PESAGEM

Os dispositivos de pesagem dos materiais, quer sejam unidades autônomas, quer façam parte dos silos dosadores,
não deverão permitir erros superiores a 2%.

3.3 - EQUIPAMENTO PARA PREPARO E TRANSPORTE DE CONCRETO

3.3.1 - Centrais de Concreto

O preparo do concreto será efetuado em centrais de concreto propriamente ditas, onde se preparam
completamente as misturas, ou em centrais dosadoras, onde o concreto é dosado a seco, para posterior mistura e
amassamento. Quando preparado em centrais de concreto propriamente ditas, o material será transportado ao local da
obra em caminhões basculantes com carroceria metálica, apropriada para concreto, quando o intervalo de tempo entre o
fabrico e o lançamento na pista não ultrapassar 30 minutos, ou em caminhões-betoneira, para transportes de até 90
minutos.

3.3.2 - Betoneiras

As betoneiras empregadas devem produzir um concreto homogêneo e realizar sua descarga sem segregação dos
componentes. As mesmas devem possuir reservatório de água, com medidores automáticos de carga, que permitam a
medida de água com um erro inferior a 0,5 %. Estes dispositivos devem ser constantemente aferidos.

3.4 – PAVIMENTADORAS

Exige-se que tenham largura suficiente para a concretagem desde uma junta longitudinal à borda.

Deverá ser realizado o espalhamento do concreto sem segregação dos materiais, com perfeito adensamento em
toda a espessura da camada, e deixar a superfície do pavimento no greide e no perfil transversal do projeto, pronta para
as operações de acabamento final.
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Deverá ser dada preferência à alisadora mecânica para o acabamento final da superfície, podendo-se trabalhar com
cinta de lona, com deslocamento transversal.

Vibradores de imersão deverão ser usados paralelamente à vibro-acabadora para prover um melhor adensamento
nas bordas. O equipamento para vibração do concreto deverá operar em freqüência nunca inferior a 5.000 ciclos por
minuto.

3.5 - EQUIPAMENTO PARA EXECUÇÃO DE JUNTAS

Devem existir, em número suficiente, réguas de aço para a moldagem das juntas de dilatação, ferramentas para
arredondamento das arestas, desempenadeiras e pontes de serviço.

Máquinas especiais para serrar juntas deverão ser utilizadas na execução das juntas de retração.

3.6 - APETRECHOS PARA O ACABAMENTO FINAL DA SUPERFÍCIE

Deverão existir, em número suficiente, desempenadeiras para o acerto longitudinal e tiras de lona ou vassouras de
fios duros para dar acabamento ao pavimento.

As tiras de lona deverão ser dotadas de punhos e deverão ter, no mínimo, 20 cm de largura e comprimento não
inferior à largura da faixa concretada, mais um metro.

3.7 - EQUIPAMENTO PARA CALAFETAÇÃO DE JUNTAS

O Executante deverá estar provido de todos os apetrechos necessários à limpeza e calafetação das juntas, a saber:
vassouras de fios duros; ferramentas com ponta em cinzel que penetrem nas ranhuras das juntas; compressor de ar e
mangueira dotada de bocal capaz de soprar no interior da junta; caldeira para aquecimento do material betuminoso com
termômetro (de 50° a 200°C) e dispositivo para aplicação de material de vedação.

Poderá ser empregado equipamento mecânico para calafetação de juntas, a critério da Fiscalização.

4-EXECUÇÃO

4.1 - ASSENTAMENTO DAS FÔRMAS E PREPARO PARA A CONCRETAGEM

As fôrmas serão assentadas de acordo com os alinhamentos indicados no projeto, uniformemente apoiadas sobre o
leito e fixadas com ponteiros de aço, de modo a suportarem, sem deformação ou movimentos apreciáveis, as solicitações
inerentes ao trabalho. O topo das fôrmas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista. O material em que as
mesmas se apoiam deverá estar compactado numa faixa de 1,00 m de largura, tendo a fôrma por eixo. Os ponteiros
serão espaçados de, no máximo, 1,00 m, cuidando-se para a perfeita fixação das extremidades na junção das fôrmas.

O alinhamento e o nivelamento das fôrmas deverão ser verificados e, se necessário, corrigidos antes do
lançamento do concreto quando se verificarem erros superiores a 3 mm em relação à cota e 6 mm em relação ao
alinhamento. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de qualquer fôrma, esta será removida e
convenientemente reassentada.

Uma vez assentadas, proceder-se-á à verificação do fundo da caixa com um gabarito nelas apoiado. A correção das
depressões só será permitida em camadas mínimas de 8 cm de espessura. Após o acerto do fundo da caixa, de
conformidade com o perfil transversal do projeto, a superfície será coberta com manta plástica especificada no item 2.6,
observada a superposição das mantas com um recobrimento de, no mínimo, 10 cm. Por ocasião da concretagem, as
fôrmas deverão estar limpas e untadas com óleo, a fim de facilitar a desmoldagem.

O Executante deverá ter fôrmas assentadas em uma extensão mínima de 100 m, a contar do ponto em que estiver
sendo lançado o concreto e, sobre a superfície pronta para receber o concreto, não será permitido o tráfego de veículos
ou equipamentos.
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4.2 - PREPARO E LANÇAMENTO DO CONCRETO

O cimento deverá ser medido em peso, o que pode ser feito pela contagem de sacos inteiros, não se tolerando,
neste caso, o aproveitamento de sacos avariados.

Os agregados de tipos diferentes, miúdo e graúdo, deverão ser medidos separadamente e em peso, considerando-se
sempre, nestas operações, a influência da umidade. O agregado graúdo deverá ser molhado antes de ser utilizado.

A mistura e o amassamento do concreto deverão ser feitos sempre mecanicamente com o equipamento
especificado no item 3. O amassamento deverá ser contínuo e durar, pelo menos, um minuto a contar do momento em
que todos os componentes do concreto estiverem na betoneira.

O tempo exato de amassamento será determinado em cada caso, tendo em vista a homogeneidade requerida para a
mistura.

O concreto deverá ser transportado para o local de lançamento de modo que não acarrete a segregação ou a perda
de qualquer de seus componentes. No caso de serem utilizadas instalações centrais fixas de dosagem, ou para transporte
superior a 30 minutos (no máximo 90 minutos), o concreto deverá ser transportado ao local de lançamento em caminhão
betoneira com velocidade de agitação de 2 a 6 r.p.m. . O intervalo máximo de tempo permitido entre o fabrico e o
lançamento do concreto transportado em caminhões basculantes será de 30 (trinta) minutos.

A produção de concreto deverá ser regulada de acordo com a marcha das operações de concretagem, num ritmo
que garanta a necessária continuidade do serviço, e o lançamento do concreto deverá ser feito de modo a reduzir o
trabalho de espalhamento, evitando-se a segregação de seus componentes.

4.3 - ESPALHAMENTO E ASSENTAMENTO DO CONCRETO - ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE

O espalhamento do concreto deverá ser executado com máquina autopropulsora e, quando necessário, auxiliado
por ferramentas manuais, evitando-se sempre a segregação dos materiais. Este deverá ser distribuído em excesso por
toda a largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que, após as operações de adensamento e
acabamento, tenha a placa, em qualquer ponto, a espessura de projeto.

O adensamento do concreto deverá ser feito por vibração, com o emprego da máquina autopropulsora, exigindo-
se, entretanto, o emprego de vibradores de imersão, especialmente próximos às fôrmas, na execução de juntas ou
quando a espessura do pavimento assim o exigir. O acabamento mecânico da superfície será feito, igualmente, por
máquina autopropulsora e realizado imediatamente após o adensamento do concreto.

O equipamento vibro-acabador deverá passar em um mesmo local tantas vezes quantas forem necessárias ao
perfeito adensamento do concreto, e para que a superfície do pavimento fique no greide e no perfil transversal de
projeto, pronta para o acabamento final. As depressões observadas à passagem da máquina serão imediatamente
corrigidas com concreto fresco, sendo vedado o emprego de argamassa para esse fim.

Em sua última passagem, o equipamento acabador deverá deslocar-se, continuamente, numa distância mínima de 2
vezes o comprimento da placa.

As superfícies em que se apoia o equipamento vibro-acabador devem ser mantidas limpas, de modo a permitir o
perfeito rolamento das máquinas e a garantir a obtenção de um pavimento sem irregularidades superficiais.

4.4 - IDENTIFICAÇÃO NO CAMPO E CADASTRO

Todas as faixas de concreto deverão receber, no campo, inscrições identificadoras, no que se refere às datas de
moldagem e outras convenções indicadas pela Fiscalização. Idêntico cuidado deverá ser tomado no escritório, em
relação ao cadastro de execução.
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4.5 - JUNTAS

As juntas longitudinais e transversais têm por finalidade facilitar a construção e evitar as imperfeições que se
produziriam em um pavimento rígido e contínuo. Estas devem estar em conformidade com as posições indicadas no
projeto, não se permitindo desvios de alinhamento ou de posição superiores a 2 mm por metro.

4.5.1 - Juntas Longitudinais

O pavimento será executado em faixas longitudinais, devendo a posição das juntas de construção coincidir com a
das juntas longitudinais indicadas no projeto.

Quando a junta de construção coincidir com uma junta de encaixe tipo macho-fêmea, a borda da placa será
pintada com betume, servindo de molde, na execução da placa adjacente. A junta enfraquecida, executada em
decorrência da concretagem simultânea de mais de uma faixa, será do tipo serrada, garantida a articulação da junta
através dos demais dispositivos.

4.5.2 - Juntas de Dilatação

O assentamento de barras e fôrmas das juntas de dilatação deverá ser iniciado à frente do ponto em que estiver
sendo lançado o concreto, com antecedência suficiente para a sua perfeita execução. Deverão ser empregados sistemas
de fixação que assegurem a permanência das barras de transferência em sua posição correta durante a concretagem e o
adensamento. A parte superior da junta, destinada a receber o material de vedação, será moldada com o emprego de uma
peça adicional, cujo topo deverá ficar cerca de 5 mm abaixo da superfície do pavimento. O lançamento do concreto
adjacente à junta deverá ser feito com cuidados especiais e simultaneamente de ambos os lados de modo a não deslocar
os dispositivos instalados para a confecção da mesma. O adensamento será feito cuidadosamente, ao longo de toda a
junta, com vibradores de imersão. Os vibradores não deverão entrar em contato com as peças de moldagem nem com as
barras de transferência e seus respectivos capuzes. Adensado o concreto adjacente à junta, proceder-se-á ao acabamento
mecânico da superfície com as necessárias precauções para que, à passagem do equipamento, a junta não seja deslocada.

4.5.3 - Juntas Transversais de Retração tipo Seção Enfraquecida

Serão do tipo serradas e executadas após o conveniente endurecimento do concreto, em espessura máxima de
6 mm e profundidade mínima igual a 1/4 da espessura da placa.

As juntas, espaçadas a cada 4 placas, deverão ser serradas até 8 horas após o lançamento do concreto; as
espaçadas a cada 2 placas, serradas até 24 horas após o lançamento do concreto; e as intermediárias, serradas até 7 dias
após aquele lançamento. A Fiscalização poderá alterar para menos tais intervalos de tempo em casos especiais.

4.5.4 - Juntas Transversais de Construção

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida por mais de 30
minutos, será executada uma junta de construção, cuja posição deverá coincidir com a de uma junta transversal indicada
no projeto. Quando a coincidência se verificar numa junta de retração, esta deverá ser substituída por uma junta
transversal de construção, do tipo indicado no projeto.

4.5.5 - Juntas de Dilatação na Face de Contato do Pavimento com estruturas

Sempre que uma placa do pavimento encontrar a face de uma obra de arte, ou outro pavimento, haverá, neste
contato, uma junta transversal especial, de acordo com o projeto.
4.5.6 - Barras de Ligação (Ligadores)

As barras de aço utilizadas como ligadores, de diâmetro e comprimento indicados no projeto, devem estar
limpas, antes de sua colocação, isentas de óleo ou qualquer substância que prejudique sua aderência ao concreto. Serão
colocadas nas posições indicadas, cuidando-se para que não sejam deslocadas ao ser executado o serviço.
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4.5.7 - Barras de Transferência (Passadores)

Os passadores, de diâmetro e comprimento indicados no projeto, serão barras lisas, retas, sem qualquer
deformação que possa prejudicar ou impedir o seu deslizamento no interior do concreto. Serão instalados nas posições
indicadas, devendo o sistema de fixação empregado mantê-los, durante a concretagem, rigorosamente normais ao plano
das juntas. A metade livre de cada barra deverá estar isenta de ferrugem e deverá ser previamente pintada à base de
zarcão. Imediatamente antes da colocação das barras em posição, esta metade será untada com graxa ou óleo grosso.

O capuz que recobre a extremidade deslizante dos passadores das juntas de dilatação deve ser suficientemente
resistente para não se deixar amassar durante a concretagem. A folga estabelecida no projeto, entre a extremidade
fechada do capuz e a ponta livre do passador, deverá ser garantida, durante a concretagem, por processo aprovado pela
Fiscalização.

4.6 - ACABAMENTO FINAL

Imediatamente após a passagem do equipamento vibroacabador, será executado um desempenamento longitudinal


com uma desempenadeira autopropulsora, disposta transversalmente ao eixo longitudinal do pavimento.

Antes de terminada a pega, será procedida a verificação da superfície, em toda a largura da faixa, com uma régua
de 3,00 m, disposta paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento, e avançando, a cada vez, no máximo metade de
seu comprimento. Qualquer depressão encontrada será imediatamente preenchida com concreto fresco, devidamente
adensado, devendo ficar a superfície adequadamente acabada. Qualquer saliência deverá ser cortada e igualmente
acabada.

Após essas correções, logo que a água superficial tiver desaparecido, proceder-se-á ao acabamento final, de
preferência com desempenadeira autopropulsora. Em casos especiais, poderá ser usada uma tira de lona, que será
colocada na direção transversal e operada num movimento rápido de vai e vem, deslocando-se ao mesmo tempo na
direção longitudinal do pavimento.

Executado o acabamento, antes do início da pega, as peças usadas na moldagem superior das juntas de dilatação
deverão ser retiradas e, com ferramentas adequadas, adoçadas todas as arestas, de acordo com o projeto.

Junto às bordas, o acabamento obtido deverá ser igual ao do restante da superfície.

Qualquer porção de concreto que caia no interior das juntas deverá ser prontamente removida.

4.7 - CURA

O período de cura deverá ser de, no mínimo, 7 dias corridos, comportando duas fases distintas.

4.7.1 - Período Inicial

Após o acabamento final da superfície do pavimento, deverá ser procedida a cura, podendo ser empregado lençol
plástico, papel impregnado de betume ou pinturas impermeabilizantes, sendo admitido o emprego de tecidos de juta,
cânhamo ou algodão, mantidos permanentemente molhados. As tiras devem ser cuidadosamente colocadas, com uma
superposição mínima de 10 cm, tão logo seja possível colocá-las sem danificar a superfície, lá permanecendo, no
mínimo, até 48 horas após o acabamento da superfície.

4.7.2 - Período Final

Decorridas as primeiras quarenta e oito horas do período de cura, é facultativo ao Executante alterar o processo
de cura inicial, utilizando um lençol d'água ou uma camada de, pelo menos, 3 (três) centímetros de areia ou outro
material terroso, mantida permanentemente molhada, completando o período total de cura previsto de 7 dias.
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4.8 - DESMOLDAGEM

As fôrmas só poderão ser retiradas, pelo menos, 12 horas após a concretagem. A Fiscalização poderá, entretanto,
fixar prazos maiores, até um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem, serão tomados os necessários cuidados para
evitar o esborcinamento das placas.

As faces laterais das placas, expostas pela remoção das fôrmas, deverão ser imediatamente protegidas de modo a
terem condições de cura análogas às da superfície do pavimento.

A desmoldagem da peça superior da junta de dilatação se processará durante o período de pega do concreto.

4.9 - CALAFETAÇÃO DAS JUNTAS

O material de vedação só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem secos.

Preliminarmente, os sulcos destinados a receber o material vedante devem ser completamente limpos empregando-
se, para isso, ferramentas com pontas em cinzel que penetrem na ranhura das juntas, vassouras de fios duros e jato de ar
comprimido. O material de vedação, obedecendo às condições do item 2.7, quando for o betuminoso filerizado, será
aplicado a quente, devendo a operação de aquecimento ser cuidadosamente controlada com termômetro, a fim de que a
temperatura não se eleve a ponto de prejudicar suas propriedades.

A temperatura de aquecimento do ligante betuminoso, situada entre os limites especificados pelo ensaios de
laboratório, deve apenas permitir que o mesmo apresente consistência adequada à aplicação, não devendo ultrapassar
175° C.

O material de vedação deve ser cautelosamente vertido no interior dos sulcos, sem respingar na superfície, e em
quantidades suficientes para encher a junta até 0,5cm abaixo da superfície da placa. Qualquer excesso deverá ser
prontamente removido com ferramentas aquecidas e a superfície limpa de todo o material respingado. Após o
resfriamento, será completado o enchimento onde for constatada insuficiência da quantidade de material aplicado.

5-CONTROLE

5.1 - CONTROLE TECNOLÓGICO

A resistência do concreto à tração na flexão será verificada em corpos de prova prismáticos, moldados no local da
concretagem e submetidos à cura até o momento da determinação de sua resistência, de acordo com os métodos MB-
126R e MB-127R, da ABNT.

A resistência à tração na compressão diametral será determinada em corpos de prova cilíndricos moldados no local
da concretagem, de acordo com o método DNER-ME 46-64, e submetidos à cura até o momento da determinação de
sua resistência, de acordo com o método MB-212-58, da ABNT.

A resistência do concreto à compressão simples será verificada em corpos de prova cilíndricos moldados no local
da concretagem e submetidos à cura até o momento da determinação de sua resistência, de acordo com os métodos
DNER-ME 46-64 e ME 91-64.

Devem ser moldados, no mínimo, 4 (quatro) corpos de prova para cada 150 m2 de pavimento ou para cada jornada
de trabalho, retirado o concreto de pontos escolhidos, de modo a bem caracterizar a área concretada.
Cada grupo de 4 (quatro) corpos de prova caracterizará uma amostra.

Para trechos correspondentes a, no mínimo, 32 corpos de prova ou, no máximo, 2.500 m2 de pavimento, será
efetuado um estudo estatístico para a aceitação tecnológica dos mesmos, de acordo com o que se estabelece a seguir.
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O valor mínimo de resistência será calculado estatisticamente com os valores obtidos pela expressão:

0,84CV
σ = σ .(1 − )
100
r min m 28

onde: σm28 = tensão média do trecho, aos 28 dias;


CV = coeficiente de variação (em %).

Serão aceitos os trechos que, simultaneamente:

a) apresentarem, no máximo, 20 % dos valores das amostras rompidas inferiores à resistência (rmín);

b) não apresentarem nenhum valor de tensão inferior às tensões mínimas de ruptura para aceitação, aos 28 dias, a
saber:
Compressão simples ............ 250 Kgf/cm2
Tração na flexão ................... 41 Kgf/cm2

Dos subtrechos que apresentarem amostras de resistências inferiores aos valores especificados anteriormente, a
Fiscalização fará extrair, por placa, às expensas do Executante, no mínimo 2 corpos de prova cilíndricos, de geratrizes
normais à superfície do pavimento, para serem submetidos a ensaio de ruptura.

Os trechos que apresentarem valores médios de tensões inferiores aos de aceitação serão considerados suspeitos.
Destes trechos, serão extraídos, no mínimo, 2 corpos de prova cilíndricos com 15 cm de diâmetro, por placa, às
expensas do Executante, e ensaiados por compressão simples até 60 dias de idade.

Quando a relação entre a altura e o diâmetro desses corpos de prova for inferior a 2, a resistência à compressão
obtida deve ser multiplicada por um fator de correção, dado no quadro que se segue, a fim de ser comparável à
resistência obtida em corpos de prova normais (15 cm x 30 cm).

RELAÇÃO ENTRE
ALTURA E DIÂMETRO FATOR DE CORREÇÃO
DOS CORPOS DE PROVA
1,75 0,98
1,50 0,96
1,25 0,94
1,10 0,90
1,00 0,85
0,75 0,70
0,50 0,50

NOTA 1 - Outros valores poderão ser obtidos por interpolação.

NOTA 2 - Antes do ensaio de compressão, os topos de prova deverão ser adequadamente capeados.

Toda placa, correspondente a corpos de prova extraídos que apresentarem valor médio de resistência à compressão
inferior a 250 Kgf/cm2, deverá ser reconstruída às expensas do Executante.

Os corpos de prova extraídos das placas serão rompidos após 48 horas de imersão em água, sendo os ensaios
executados de acordo com o método DNER-ME 91-64.
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Quando a resistência média dos corpos de prova extraídos de uma placa for igual ou superior à resistência mínima
já estabelecida, a placa será aceita quanto a esta exigência, impondo-se, contudo, que, nos ensaios mecânicos realizados
com os corpos de prova extraídos, para efeito de aplicação do critério descrito, a idade dos mesmos, na ocasião da
ruptura, seja no máximo de 90 dias; a conversão à idade de 28 dias se fará pelo uso de coeficientes experimentais.

5.2 - CONTROLE GEOMÉTRICO

O pavimento de concreto pronto deverá ter a forma definida pelo alinhamentos, perfis, dimensões e seção
transversal estabelecidos no projeto.

A tolerância de cotas, para efeito de aceitação ou rejeição dos serviços, será de 10 mm, para mais ou para menos,
das do projeto, em cada ponto.

As depressões na superfície, quando verificadas com uma régua de 3,00 m de comprimento, deverão ser inferiores
a 3 mm.

Serão demolidas, às expensas do Executante, as placas necessárias ao atendimento do Controle Geométrico.

5.3 - ABERTURA AO TRÁFEGO

O pavimento pronto só será aberto ao tráfego quando atingida a resistência mínima de aceitação, 28 dias após a
concretagem da última placa, e depois de ser verificado e recebido pela Fiscalização.

Quando houver necessidade de se antecipar a abertura ao tráfego, a Fiscalização poderá autorizá-la desde que as
tensões de ruptura dos corpos de prova ensaiados com menos de 28 dias de idade tenham atingido as resistências
especificadas com a antecipação pretendida.

Satisfeitas as condições anteriores, a Fiscalização deverá levar em conta, antes da abertura ao tráfego, a
necessidade do subtrecho estar dotado dos dispositivos indispensáveis à sua operação.

6-MEDIÇÃO

Os pavimentos de Concreto de Cimento Portland serão medidos em volume de pavimento executado.

No cálculo do volume, deverá ser considerada a espessura de projeto.

As telas soldadas, utilizadas em placas armadas, caso sejam empregadas, serão medidas separadamente, por área de
placa armada.

7-PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com as medições referidas no item
anterior, que remuneram, além dos materiais (concreto, fôrmas, manta plástica, ligadores, passadores, selantes de juntas,
etc.), os serviços de serragem e selagem de juntas, transporte, cura e acabamento superficial das placas, os custos diretos
e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa
execução dos serviços.
ANEXO II

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL

MINUTA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº XX.X/GAP-NT/2019

O Grupamento de Apoio de Natal, com sede na Rua do Especialista, s/n – Emaús, na cida
de de Parnamirim/RN, inscrito(a) no CNPJ/MF sob o nº 00.394.429/0185-81, neste ato
representado pelo Sr. Sr. ELÉSIO MARTINS FERREIRA Cel Int, CHEFE DO GRUPAMENTO
DE APOIO DE NATAL, nomeado pela Portaria nº 1.347/GC1, de 30/AGO/2018, publicada na
página 11, do Diário Oficial da União Nº 169, Seção 2, de 31/AGO/2018, inscrito no CPF sob o nº
034.122.777-38, portador da Carteira de Identidade nº 460.719/CAER, considerando o julgamento
da licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, para REGISTRO DE PREÇOS
nº ......./200..., publicada no ...... de ...../...../200....., processo administrativo n.º
67302.023410/2019-13, RESOLVE registrar os preços da(s) empresa(s) indicada(s) e
qualificada(s) nesta ATA, de acordo com a classificação por ela(s) alcançada(s) e na(s)
quantidade(s) cotada(s), atendendo as condições previstas no edital, sujeitando-se as partes às
normas constantes na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações, no Decreto n.º 7.892,
de 23 de janeiro de 2013, e em conformidade com as disposições a seguir:

1. DO OBJETO
1.1. A presente Ata tem por objeto o registro de preços para a eventual aquisição de insumos para
o projeto de restauração dos pavimentos do aeródromo SBNT - ALA 10, especificado(s) no(s) item
1.1 do Termo de Referência, anexo I do Edital, que é parte integrante desta Ata, assim como a
proposta vencedora, independentemente de transcrição.

2. DOS PREÇOS, ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS


2.1. O preço registrado, as especificações do objeto, a quantidade, fornecedor(es) e as demais
condições ofertadas na(s) proposta(s) são as que seguem:
Item
Fornecedor (razão social, CNPJ/MF, endereço, contatos, representante)
do
TR

Espe Marca Modelo Unidade Quantida Valor Prazo


cifica (se exigida (se exigido de Un garant
X ção no edital) no edital) ia ou
valida
de

3. ÓRGÃO(S) GERENCIADOR E PARTICIPANTE(S)


3.1. O órgão gerenciador será o GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL.
____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Ata de Registro de Preços – modelo – pregão compras
Atualização: Dezembro/2018
3.2. SUPRESSÃO São órgãos e entidades públicas participantes do registro de preços:

Item nº Órgãos Unidade Quantidade


Participantes

4. DA ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS


4.1 Não será permitida Adesão à Ata de Registro de Preços.
5. VALIDADE DA ATA
5.1. A validade da Ata de Registro de Preços será de 12 meses, a partir da assinatura, não
podendo ser prorrogada.
6. REVISÃO E CANCELAMENTO
6.1. A Administração realizará pesquisa de mercado periodicamente, em intervalos não
superiores a 180 (cento e oitenta) dias, a fim de verificar a vantajosidade dos preços registrados
nesta Ata.
6.2. Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução dos
preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo do objeto registrado, cabendo à
Administração promover as negociações junto ao(s) fornecedor(es).
6.3. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por motivo
superveniente, a Administração convocará o(s) fornecedor(es) para negociar(em) a redução dos
preços aos valores praticados pelo mercado.
6.4. O fornecedor que não aceitar reduzir seu preço ao valor praticado pelo mercado será
liberado do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.
6.4.1. A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços aos valores de
mercado observará a classificação original.
6.5. Quando o preço de mercado tornar-se superior aos preços registrados e o fornecedor não
puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador poderá:
6.5.1. liberar o fornecedor do compromisso assumido, caso a comunicação ocorra antes do pedido
de fornecimento, e sem aplicação da penalidade se confirmada a veracidade dos motivos e
comprovantes apresentados; e
6.5.2. convocar os demais fornecedores para assegurar igual oportunidade de negociação.
6.6. Não havendo êxito nas negociações, o órgão gerenciador deverá proceder à revogação desta
ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para obtenção da contratação mais
vantajosa.
6.7. O registro do fornecedor será cancelado quando:
6.7.1. descumprir as condições da ata de registro de preços;
6.7.2. não retirar a nota de empenho ou instrumento equivalente no prazo estabelecido pela
Administração, sem justificativa aceitável;
6.7.3. não aceitar reduzir o seu preço registrado, na hipótese deste se tornar superior àqueles
praticados no mercado; ou
6.7.4. sofrer sanção administrativa cujo efeito torne-o proibido de celebrar contrato
administrativo, alcançando o órgão gerenciador e órgão(s) participante(s).
6.8. O cancelamento de registros nas hipóteses previstas nos itens 6.7.1, 6.7.2 e 6.7.4 será
formalizado por despacho do órgão gerenciador, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Ata de Registro de Preços – modelo – pregão compras
Atualização: Dezembro/2018
6.9. O cancelamento do registro de preços poderá ocorrer por fato superveniente, decorrente de
caso fortuito ou força maior, que prejudique o cumprimento da ata, devidamente comprovados e
justificados:
6.9.1. por razão de interesse público; ou
6.9.2. a pedido do fornecedor.
7. DAS PENALIDADES
7.1. O descumprimento da Ata de Registro de Preços ensejará aplicação das penalidades
estabelecidas no Edital.
7.2. É da competência do órgão gerenciador a aplicação das penalidades decorrentes do
descumprimento do pactuado nesta ata de registro de preço (art. 5º, inciso X, do Decreto nº
7.892/2013), exceto nas hipóteses em que o descumprimento disser respeito às contratações dos
órgãos participantes, caso no qual caberá ao respectivo órgão participante a aplicação da
penalidade (art. 6º, Parágrafo único, do Decreto nº 7.892/2013).
7.3. O órgão participante deverá comunicar ao órgão gerenciador qualquer das ocorrências
previstas no art. 20 do Decreto nº 7.892/2013, dada a necessidade de instauração de procedimento
para cancelamento do registro do fornecedor.
8. CONDIÇÕES GERAIS
8.1. As condições gerais do fornecimento, tais como os prazos para entrega e recebimento do
objeto, as obrigações da Administração e do fornecedor registrado, penalidades e demais
condições do ajuste, encontram-se definidos no Termo de Referência, ANEXO AO EDITAL.
8.2. É vedado efetuar acréscimos nos quantitativos fixados nesta ata de registro de preços,
inclusive o acréscimo de que trata o § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, nos termos do art. 12, §1º
do Decreto nº 7892/13.
8.3. A ata de realização da sessão pública do pregão, contendo a relação dos licitantes que
aceitarem cotar os bens ou serviços com preços iguais ao do licitante vencedor do certame, será
anexada a esta Ata de Registro de Preços, nos termos do art. 11, §4º do Decreto n. 7.892, de 2014.

Para firmeza e validade do pactuado, a presente Ata foi lavrada em 02 (duas) vias de igual teor,
que, depois de lida e achada em ordem, vai assinada pelas partes.

Parnamirim, _____ de _________________ de 2019.

PELO GAP-NT: TESTEMUNHA:

ELÉSIO MARTINS FERREIRA Cel Int JOSÉ ALFREDO REZENDE SILVA Maj Int
Ordenador de Despesas do GAP-NT Agente de Controle Interno do GAP-NT
CPF.: 034.122.777-38 CPF.: XXX.XXX.XXX-XX

Pela FORNECEDORA:

REPRESENTANTE
CPF

____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Ata de Registro de Preços – modelo – pregão compras
Atualização: Dezembro/2018
ANEXO III

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL

TERMO DE CONTRATO
COMPRA
PROCESSO Nº 67302.023410/2019-13
Modalidade de Licitação:...........PREGÃO ELETRÔNICO SRP Nº ________/GAP-
NT/2019, publicado no DOU nº ____, de __/____/2019 - Seção III – PAG. ___
Parecer jurídico:......................... Nº ____/2019/CJU-RN/CGU/AGU, de __/__/2019

TERMO DE CONTRATO DE COMPRA


Nº ......../...., QUE FAZEM ENTRE SI
O(A).......................................................... E A
EMPRESA ..................................................

A União, por intermédio do Grupamento de Apoio de Natal, com sede na Rua do


Especialista, s/n, Emaús, na cidade de Parnamirim/RN, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
00.394.429/0185-81, neste ato representada pelo Sr. ELÉSIO MARTINS FERREIRA Cel
Int, CHEFE DO GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL, nomeado pela Portaria nº
1.347/GC1, de 30/AGO/2018, publicada na página 11, do Diário Oficial da União Nº 169,
Seção 2, de 31/AGO/2018, inscrito no CPF sob o nº 034.122.777-38, portador da Carteira de
Identidade nº 460.719/CAER, doravante denominada CONTRATANTE, e o(a)
.............................. inscrito(a) no CNPJ/MF sob o nº ............................, sediado(a) na
..................................., em ............................. doravante designada CONTRATADA, neste
ato representada pelo(a) Sr.(a) ....................., portador(a) da Carteira de Identidade nº
................., expedida pela (o) .................., e CPF nº ........................., tendo em vista o que
consta no Processo nº .............................. e em observância às disposições da Lei nº 8.666,
de 21 de junho de 1993, da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 e na Lei nº 8.078, de 1990
- Código de Defesa do Consumidor, do Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, resolvem
celebrar o presente Termo de Contrato, decorrente do Pregão nº ........../20...., por Sistema de
Registro de Preços nº ....../20..., mediante as cláusulas e condições a seguir enunciadas.

____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Termo de Contrato – Modelo para Pregão Eletrônico – Compras
Atualização: Dezembro/2018
1. CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO
1.1. O objeto do presente Termo de Contrato é a aquisição de insumos para o projeto de
restauração dos pavimentos do aeródromo SBNT - ALA 10, conforme especificações e
quantitativos estabelecidos no Termo de Referência, anexo do Edital.
1.2. Este Termo de Contrato vincula-se ao Edital do Pregão, identificado no preâmbulo e à
proposta vencedora, independentemente de transcrição.
1.3. Discriminação do objeto:

ITEM DESCRIÇÃO/ IDENTIFICAÇ UNIDADE QUANTIDAD VALOR


ESPECIFICAÇÃO ÃO CATMAT DE MEDIDA E

1
2

2. CLÁUSULA SEGUNDA – VIGÊNCIA


2.1. O prazo de vigência deste Termo de Contrato é aquele fixado no Termo de Referência,
com início na data de ____/____/______ e encerramento em ____/____/______, prorrogável
na forma do art. 57, §1º, da Lei nº 8.666, de 1993.

3. CLÁUSULA TERCEIRA – PREÇO


3.1. O valor do presente Termo de Contrato é de R$ ............ (...............).
3.2. No valor acima estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas
decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais,
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, taxa de administração, frete,
seguro e outros necessários ao cumprimento integral do objeto da contratação.

4. CLÁUSULA QUARTA – DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA


4.1. As despesas decorrentes desta contratação estão programadas em dotação orçamentária
própria, prevista no orçamento da União, para o exercício de 2019, na classificação abaixo:
Gestão/Unidade:
Fonte:
Programa de Trabalho:
Elemento de Despesa:
PI:

5. CLÁUSULA QUINTA – PAGAMENTO


5.1. O prazo para pagamento e demais condições a ele referentes encontram-se no Termo de
Referência.

6. CLÁUSULA SEXTA – REAJUSTE


6.1. As regras acerca do reajuste do valor contratual são as estabelecidas no Termo de
Referência, anexo a este Contrato.

____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Termo de Contrato – Modelo para Pregão Eletrônico – Compras
Atualização: Dezembro/2018
7. CLÁUSULA SÉTIMA – GARANTIA DE EXECUÇÃO
7.1. Não haverá exigência de garantia de execução para a presente contratação.

8. CLÁUSULA OITAVA - ENTREGA E RECEBIMENTO DO OBJETO


8.1. As condições de entrega e recebimento do objeto são aquelas previstas no Termo de
Referência, anexo ao Edital.

9. CLAÚSULA NONA - FISCALIZAÇÃO


9.1. A fiscalização da execução do objeto será efetuada por Comissão/Representante
designado pela CONTRATANTE, na forma estabelecida no Termo de Referência, anexo do
Edital.

10. CLÁUSULA DÉCIMA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE E DA


CONTRATADA
10.1. As obrigações da CONTRATANTE e da CONTRATADA são aquelas previstas no
Termo de Referência, anexo do Edital.

11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – SANÇÕES ADMINISTRATIVAS


11.1. As sanções referentes à execução do contrato são aquelas previstas no Termo de
Referência, anexo do Edital.

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – RESCISÃO


12.1. O presente Termo de Contrato poderá ser rescindido:
12.1.1. por ato unilateral e escrito da Administração, nas situações previstas nos incisos I a
XII e XVII do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993, e com as consequências indicadas no art. 80
da mesma Lei, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas no Termo de Referência,
anexo ao Edital;
12.1.2. amigavelmente, nos termos do art. 79, inciso II, da Lei nº 8.666, de 1993.
12.2. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados, assegurando-se à
CONTRATADA o direito à prévia e ampla defesa.
12.3. A CONTRATADA reconhece os direitos da CONTRATANTE em caso de rescisão
administrativa prevista no art. 77 da Lei nº 8.666, de 1993.
12.4. O termo de rescisão será precedido de Relatório indicativo dos seguintes aspectos,
conforme o caso:
12.4.1. Balanço dos eventos contratuais já cumpridos ou parcialmente cumpridos;
12.4.2. Relação dos pagamentos já efetuados e ainda devidos;
12.4.3. Indenizações e multas.

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – VEDAÇÕES


13.1. É vedado à CONTRATADA:
13.1.1. caucionar ou utilizar este Termo de Contrato para qualquer operação financeira;
13.1.2. interromper a execução contratual sob alegação de inadimplemento por parte da
CONTRATANTE, salvo nos casos previstos em lei.

____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Termo de Contrato – Modelo para Pregão Eletrônico – Compras
Atualização: Dezembro/2018
14. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – ALTERAÇÕES
14.1. Eventuais alterações contratuais reger-se-ão pela disciplina do art. 65 da Lei nº 8.666,
de 1993.
14.2. A CONTRATADA é obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, até o limite de 25% (vinte e cinco por
cento) do valor inicial atualizado do contrato.
14.3. As supressões resultantes de acordo celebrado entre as partes contratantes poderão
exceder o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato.

15. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DOS CASOS OMISSOS.


15.1. Os casos omissos serão decididos pela CONTRATANTE, segundo as disposições
contidas na Lei nº 8.666, de 1993, na Lei nº 10.520, de 2002 e demais normas federais de
licitações e contratos administrativos e, subsidiariamente, segundo as disposições contidas na
Lei nº 8.078, de 1990 - Código de Defesa do Consumidor - e normas e princípios gerais dos
contratos.

16. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – CORRESPONDÊNCIA


16.1. Todas as comunicações, solicitações e correspondências, relativas ao presente
contrato, serão trocadas, entre as PARTES, através de protocolo, nos seguintes
endereços:

CONTRATANTE CONTRATADA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GRUPAMENTO DE APOIO DE NATAL
Rua do Especialista, s/n.º - Emaús
Parnamirim - RN - C E P : 59148-900
Telefone: (084) 3644-7520

16.2. As comunicações de caráter técnico serão veiculadas e tratadas pela


FISCALIZAÇÃO e as de caráter administrativo pela Divisão de Contratos do GAP-
NT.
15.3. As comunicações poderão ser tratadas via e-mail com o fiscal do contrato através
do endereço eletrônico: contratosgapnt@gmail.com. Todas as mensagens deverão ser
enviadas com confirmação de leitura, sendo considerado como comprovante de
recebimento.

17. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – PUBLICAÇÃO


17.1. Incumbirá à CONTRATANTE providenciar a publicação deste instrumento, por
extrato, no Diário Oficial da União, no prazo previsto na Lei nº 8.666, de 1993.

18. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – FORO


18.1. É eleito o Foro da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, em Natal - Justiça
Federal para dirimir os litígios que decorrerem da execução deste Termo de Contrato que
não possam ser compostos pela conciliação, conforme art. 55, §2º da Lei nº 8.666/93.
____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Termo de Contrato – Modelo para Pregão Eletrônico – Compras
Atualização: Dezembro/2018
Para firmeza e validade do pactuado, o presente Termo de Contrato foi lavrado em duas
(duas) vias de igual teor, que, depois de lido e achado em ordem, vai assinado pelos
contraentes.

Parnamirim, de de 2019.

PELA CONTRATANTE: PELA CONTRATADA:

_______________________________________ ______________________________
ELÉSIO MARTINS FERREIRA Cel Int Representante da CONTRATADA
Ordenador de Despesas do GAP-NT CPF.:

TESTEMUNHAS:

_________________________________________ ___________________________
JOSÉ ALFREDO REZENDE SILVA Maj Int Fiscal do Contrato
Agente de Controle Interno do GAP-NT CPF

____________________________________________________________________
Comissão Permanente de Modelos de Licitações e Contratos da Consultoria-Geral da União
Termo de Contrato – Modelo para Pregão Eletrônico – Compras
Atualização: Dezembro/2018

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