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2020
NOME: ________________________________________________________________
Turma de laboratório_______________________Bancada nº ( )
BIOQUÍMICA PRÁTICA
Professora
Maria Perpétua Oliveira Ramos
0
TABELA PERÍODICA DOS ELEMENTOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
IA IIA IIIB IVB VB VIB VIIB VIII IB IIB IIIA IVA VA VIA VIIA VIIIA
1 2
H He
1,0 4,0
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
6,9 9,0 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
23,0 24,3 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83,8
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 95,9 97,9 101,1 102,9 106,4 107,9 112,4 114,8 118,7 121,8 127,6 126,9 131,3
55 56 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba a Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
132,9 137,3 71 178,5 180,9 183,9 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0 200,6 204,4 207,2 209,0 209,0 210,0 222,0
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
No ATÔMICO La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
SÍMBOLO 138,9 140,1 140,9 144,2 144,9 150,4 152,0 157,2 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
MASSA 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
ATÔMICA Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
227,0 232,0 231,0 238,0 237,0 244,1 243,1 247,1 247,1 251,1 252,1 257,1 258,1 259,1 260,1
“Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida.”
1
SUMÁRIO
2
GENERALIDADES SOBRE O CURSO DE BIOQUÍMICA PRÁTICA APLICADA
____/____/2020
1 OBJETIVOS
O curso prático tem como objetivo:
I. Desenvolver habilidades para manipulação de reagentes e equipamento utilizado em bioquímica.
II. Manipular material biológico.
III. Reconhecer por meio de reações efetuadas, propriedades químicas das substâncias que compõem os
organismos vivos.
IV. Ler instruções, executá-las e interpretar resultados experimentais.
2 INTRODUÇÃO
Planifique a experiência e economize tempo
Antes de qualquer prática será feita uma exposição do assunto. Pede-se que o estudante leia e estude o roteiro em
casa, antes de iniciar o seu dia no laboratório. Caso contrário perderá o seu tempo executando experiências
mecanicamente, sem entendê-las, isto acarretando um baixo aproveitamento na aula prática.
I. Anote os dados experimentais no relatório enviado previamente pelo portal. Faça o seu relatório de tal maneira
que outras pessoas que não executaram as experiências possam entendê-lo facilmente.
II. Cada aluno deverá ter o seu relatório, não será permitido assistir as aulas o aluno que não o possui.
III. Anote alterações da cor da solução, formação de precipitados, emanação de gases e o tempo necessário para
a ocorrência do fenômeno.
IV. Procure esquematizar em tabelas curtas em lugar de descrever longamente as experiências.
V. Todos os relatórios deverão ser entregues ao final da aula ou segundo orientação do professor.
Reagentes
I. Ao iniciar uma experiência, verifique no rotulo o nome, concentração e demais informações da
solução/substância.
II. Verifique em que temperatura a experiência deverá ser executada e em que ordem adicionados os reagentes.
III. Após o uso, cada reagente deverá ser recolocado no seu lugar, para que outro colega possa utilizá-lo.
IV. Devem-se tomar alguns cuidados com os vidros de reagentes e as soluções neles contidas, a fim de se evitar
contaminações e estragos.
a) não trocar as tampas;
b) não introduzir pipetas nas soluções padrões (transferir um pouco da solução para um tubo e depois pipetar);
c) não devolver ao frasco original as soluções retiradas em excesso.
Material do estudante
Cada estudante deverá trazer para os trabalhos práticos:
I. Jaleco: Não será permitida a presença do aluno sem jaleco - Utilize jaleco de algodão.
II. Óculos e máscara de proteção
III. Relatório: sem o qual o aluno não executará as experiências.
IV. Pincel adequado para identificar a vidraria.
V. Lápis, borracha, calculadora etc.
3
c) Cálculos e anotações devem ser efetuados no relatório, já mencionado.
d) Finalizados os trabalhos práticos, o aluno deverá proceder à limpeza do seu lugar e material, deixando-o limpo
e em condições de ser utilizado novamente.
e) A vidraria deverá ser imediatamente lavada após o seu uso.
Prevenção de acidentes
a) Não é permitido fumar no laboratório
b) Usar avental de algodão
c) Não utilizar substâncias inflamáveis (álcool, éter, etc.) nas proximidades de uma chama: apague-a antes .
d) Ao abrir a torneira do bico de gás já ter à mão a chama com que vai acende a.
e) Reagentes corrosivos e tóxicos concentrados não deverão ser pipetados e sim medidos em cilindros graduados,
ou retirados com pipetas automáticas.
f) Certifique-se do lugar onde se encontra o extintor de incêndio.
g) Ao aquecer um tubo de ensaio, certifique-se de que a solução, ao sofrer um superaquecimento, não será
projetada na direção do seu rosto ou no rosto do seu colega. Para evitar superaquecimento da parte inferior da
solução, agite-a fortemente durante o aquecimento.
Material de Laboratório:
Alguns dos materiais usados em laboratório de bioquímica são béqueres, erlenmeyer, pipetas, buretas balão
volumétrico....
É necessário ainda o conhecimento de alguns procedimentos comuns em um laboratório. Segundo o exposto e
com base na literatura, responda o relatório a seguir.
4
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
____/____/2020
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO
Trabalhando-se com prudência o laboratório de bioquímica é um local seguro. As causas principais de acidentes
em laboratório são: descuidos, faltas de atenção ao trabalho e desconhecimento sobre possíveis perigos. Para
evitar tais situações deve-se dar importância às instruções, contidas no roteiro de cada aula, acerca das
precauções que devem ser tomadas no laboratório.
3 NORMAS
5
6
7
8
9
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS USADOS EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
____/____/____
1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
Chama-se material de laboratório os instrumentos e equipamentos utilizados para realização de experimentos
para obter dados. A seguir têm-se o nome, a função e o desenho de alguns.
Aro de metal:
Bastão de vidro:
Sustentar o funil analítico.
Agitar ou transferir líquidos de um
recipiente a outro.
Vidro relógio:
Pesar pequenas quantidades de sólido;
Pinças:
evaporar pequenas quantidades de líquidos
Manipular objetos aquecidos.
e cobrir recipientes.
10
Condensador: Cadinho:
Condensar vapores do líquido devido à Aquecer e fundir sólidos a altas
refrigeração promovida pela água. temperaturas.
Funil de decantação:
Balão de fundo chato:
Separar líquidos imiscíveis.
Aquecer e realizar reações.
Funil analítico:
Transferir líquidos e realizar filtração. Funil de Bucher:
Realizar filtrações a vácuo.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Materiais
11
3.1 Ler atentamente
os rótulos dos frascos
dos reagentes antes de utilizá-los, lembrando-se que:
➢ PA: Pureza Analítica;
➢ ACS: American Chemical Society.
a) (24,0) Consultando os rótulos a seguir preencha os quadros.
12
Nome: Fórmula molecular:
13
3.1.1 Para medidas grosseiras de volumes (medidas não quantitativas) usar a proveta, o béquer ou outro
instrumento graduado.
(6,0) Faça desenhos esquemáticos dos seguintes instrumentos:
Proveta Béquer Erlenmeyer
3.1.2 Para medidas exatas de grandes volumes inteiros, usar um balão volumétrico.
(3,0) Faça desenho esquemático do balão volumétrico:
3.1.3 Para medidas exatas de pequenos volumes de substâncias tóxicas ou voláteis, utilizar
preferencialmente uma bureta disponibilizada na capela.
a) (3,0) Faça desenho esquemático da bureta:
3.1.4 Para medidas exatas de pequenos volumes de substâncias utilizar uma pipeta graduada ou uma pipeta
volumétrica acoplada ao pipetador ou à pera de borracha.
a) (6,0) Faça desenhos esquemáticos das pipetas:
Pipeta graduada Pipeta volumétrica
3.1.5 Para diluir um ácido concentrado, nunca adicionar água ao ácido. O calor desenvolvido é tão forte que
podem se formar bolhas de vapor que são expelidas.
(5,0) Observe a figura e escreva uma explicação para os fatos
ocorridos.
3.1.6 Medir 10 mL de água de torneira em uma pipeta graduada de 10 mL. Em seguida transferir o líquido
para uma proveta de 10 mL. Finalmente transferir o líquido para um béquer de 50 mL.
(3,0) Coloque essas vidrarias em ordem crescente de confiabilidade quanto às suas medidas escrevendo
seu nome e elaborando desenhos esquemáticos.
___________________ < ___________________ < ___________________
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3.1.7 Para o aquecimento de líquidos não inflamáveis o mais usado é o bico de Bunsen, associado a um tripé
de ferro e uma tela de amianto. Neste caso, nunca acender o bico com a janela aberta. Para aquecimento
de líquidos inflamáveis, usar a chapa aquecedora.
a) (4,0) No bico de Bunsen apresentado, identifique as indicações por setas.
3.1.8 Saber a localização da caixa de primeiros-socorros e conhecer previamente seu conteúdo é importante
desde a primeira aula prática. Não deixe para fazer isto no momento de um acidente.
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a) (7,0) Relacione os itens da caixa de primeiros socorros e suas utilidades.
Itens da caixa Utilidade
Soro fisiológico
Etanol a 70%
Curativos
Algodão
Papel toalha
Luvas descartáveis
Compressa de gaze
Atadura
17
PREPARO DE SOLUÇÕES
___/___/___
1 OBJETIVOS
Preparar soluções de uso em atividades de laboratório de Bioquímica.
2 INTRODUÇÃO
SOLUÇÕES
Solução é um material homogêneo constituído de soluto e solvente em proporções bem definidas.
Para as soluções um fator essencial é o conhecimento da relação entre as quantidades de soluto e da
solução. Esta relação é denominada concentração, existindo várias maneiras de expressá-la, sendo mais comum
a concentração em quantidade de matéria e a concentração em massa.
A concentração em quantidade de matéria consiste na relação entre a quantidade de matéria (em mols)
do soluto e o volume da solução (em litros). Sua unidade é mol/L. Exemplo: 100 mL de solução de tetraborato
de sódio decaidratado (Na2B4O7.10H2O) 0,1 mol/L.
A concentração em massa consiste na relação entre a massa do soluto (em gramas) e o volume da
solução (em litros). Sua unidade é g/L. Exemplo: 100 mL de solução de hidróxido de potássio (KOH) 56 g/L.
PARA SUA SEGURANÇA, NUNCA PIPETE REAGENTE LÍQUIDO CONCENTRADO COM A BOCA!
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3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
De uso geral EPIs
Na2HPO4 PA anidro Jaleco
NaOH PA anidro Máscara
Balanças Luvas
Espátulas Óculos de proteção
Frascos rotulados para reagentes
Para cada bancada da direita e esquerda do laboratório
Pisseta Balão volumétrico de 100 mL
Balão volumétrico de 50 mL Bastão de vidro
Béquer de 50 mL Conta-gotas
3.2 Procedimentos
3.2.1 Preparo de soluções sólido/líquido.
OBS.: É preciso fazer os cálculos e descrever os procedimentos utilizados em cada um dos itens a seguir.
4 RELATÓRIO
4.1. Prepare 50 mL de solução de NaOH 0,5 mol/L (20,0 pontos)
Cálculos Procedimentos (metodologia)
19
4.2. Prepare 50 mL de solução de Na2HPO4 0,1mol/L (20,0 pontos)
Cálculos Procedimentos (metodologia)
4.3. As prescrições nem sempre condizem com a medicação adotada como padrão. No dia a dia o médico
veterinário deve estar preparado para adequar essas dosagens, o objetivo é preparar uma solução cujo volume
e concentração sejam o mais próximo do prescrito. Existem algumas maneiras de facilitar essas adequações
através da diluição da solução.
Sendo a prescrição: 500 mL de soro glicosado (SG) 10% e tendo disponível: 500 mL de SG 5% e 50%
responda:
a) Quantos gramas de glicose há no frasco de 500 mL de SG 5%? (5,0 pontos)
20
c) Quantos gramas de glicose há no frasco de 500 mL de SG 10%? (5,0 pontos)
d) Qual é a diferença, em gramas, entre o SG disponível (5%) e o SG solicitado (10%)? (5,0 pontos)
e) Quantos mL de SG 50% são necessários para obter 25g de glicose? (5,0 pontos)
4.4 Consulte a FISPQ dos reagentes a seguir e complete o quadro. (20 ptos)
Reagentes Medidas de primeiros socorros Manuseio e armazenamento
Na2HPO4
PA anidro
Nome:
NaOH PA
anidro
Nome:
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, P.G.V. (Org.). Química Geral (Práticas Fundamentais). 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1998. 111
p.
BRAATHEN, P. C. Química Geral. Viçosa-MG: Editora UFV/CRQ-MG, 2009. 623 p.
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2001. 275 p.
21
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO pH
____/____/____
1 OBJETIVOS
Determinar o pH de soluções utilizando os métodos colorimétricos (indicadores de pH) e
potenciométrico. Entender o pH como medida de concentração. Familiarização com o uso de
indicadores de pH.
2 INTRODUÇÃO
A massa corporal humana é formada por vários elementos químicos (oxigênio, carbono, hidrogênio,
cálcio, fósforo, etc.) os quais desempenham individualmente uma função em específico. Dentre eles, o íon H+
apresenta-se em quantidades reduzidas, determinando um valor de pH característico para os fluidos biológicos,
e qualquer alteração neste, pode provocar grandes alterações funcionais (acidose, alcalose respiratória).
Variações nos valores de pH podem ocorrer pela adição de um ácido ou base à solução. No entanto, o
organismo consegue em condições normais manter este pH constante ou dentro de certos limites pela ação dos
tampões biológicos.
As soluções aquosas podem ser ácidas, básicas ou neutras. De acordo com a teoria de Brönsted e Lowry,
o que causa a acidez é a espécie H3O+(aq) produzida pela reação do soluto cm a própria água. Já a basicidade
pode ser causada pelos íons -OH presentes na dissociação de certos compostos (Arrhenius) ou então pela
capacidade de receber H+ (Brönsted e Lowry).
A grandeza que permite avaliar a acidez ou a basicidade de uma solução aquosa é o K a. No entanto, por
apresentar-se com números muito pequenos, ela costuma ser avaliada pelo seu inverso logarítmico, o pH. A
determinação experimental do pH pode ser feita por dois processos, obedecendo como padrão uma escala de
0 a 14: pH < 7 = solução ácida; pH = 7 = solução neutra; pH > 7 = solução básica.
O primeiro processo utiliza um potenciômetro dotado de um eletrodo de vidro, o qual, neste caso,
costuma ser chamado de pH metro. Este instrumento funciona com base na diferença do potencial
eletroquímico entre uma solução de referência (padrão) e a solução analisada, medindo com precisão o pH das
soluções.
O segundo método (visual) permite avaliar o intervalo de pH de uma solução aquosa com o uso de
indicadores ácido-base. Neste caso, é preciso conhecer a seguinte tabela:
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3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Óculos de proteção Jaleco
Luvas (opcional) Máscara (opcional)
Para cada bancada da direita e esquerda do laboratório
Tubos de ensaio Suco de um limão preparados em béquer
Pipetas graduadas Água destilada
Solução de HCl 0,1 mol/L Ração para animais. Já preparadas em béqueres.
Solução de NaOH 0,1 mol/L Solução de Na2HPO4 0,1 mol/L
Leite Solução de NaHCO3 0,1 mol/L
Potenciômetro com eletrodo de vidro Indicadores citados na tabela anterior para cada duas bancadas
Saliva, preparada pelo aluno.
3.2 Procedimentos
3.2.1. Triture 2g da ração em 20 mL de água. Promova a filtração e separe 4 tubos com cerca de 2 mL do
filtrado em cada. Adicione a cada tubo algumas gotas dos indicadores azul-de-timol, alaranjado-de-metila,
azul-de-bromofenol e verde-de-bromocresol, respectivamente. Anote as cores observadas e determine a faixa
provável do pH da solução. (9,0 pontos)
Resultados do pH pelos indicadores
3.2.2. Repita o procedimento do item 3.2.1, usando limão e os mesmos indicadores. (9,0 pontos)
Resultados do pH pelos indicadores
23
Conclusão: Valor no pH metro =
3.2.3. Repita o procedimento do item 3.2.1. usando leite de vaca e os mesmos indicadores. (9,0 pontos)
Resultados do pH pelos indicadores
24
3.2.6. Repita o procedimento do item 3.2.1. usando solução de bicarbonato de sódio 0,1 mol/L e os mesmos
indicadores. (9,0 pontos)
f) Resultados do pH pelos indicadores
25
4 RELATÓRIO
4.1 Por que é importante para um médico veterinário saber sobre o balanceamento ácido-básico? (14,0 pontos)
4.2 Consulte a FISPQ dos reagentes a seguir e complete o quadro. (14 ptos)
Reagentes Medidas de primeiros socorros Manuseio e armazenamento
HCl
Nome
NaHCO3
Nome
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, P.G.V. (Org.). Química Geral (Práticas Fundamentais). 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1998. 111
p.
BRAATHEN, P. C. Química Geral. Viçosa-MG: Editora UFV/CRQ-MG, 2009. 623 p.
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2001. 275 p.
26
SOLUÇÃO TAMPÃO
___/___/____
1 OBJETIVOS
Manusear e compreender o funcionamento de um medidor de pH.
Estudar o efeito tamponante de misturas contendo proporções e concentrações diferentes de um ácido fraco e
sua base conjugada.
2 INTRODUÇÃO
Soluções-tampão
As substâncias consideradas ácidos ou bases fortes são aquelas que tendem a se dissociar totalmente quando
em solução, diminuindo ou aumentando o pH do meio, respectivamente. Assim, o pH de uma solução 0,1
mol/L de HCl é praticamente 1,0 (pH = -log [0,1]) enquanto o pH de uma solução 0,1 mol/L de NaOH é
praticamente 13,0 (pOH = -log [0,1] e pH = 14 - 1).
O pH dos fluidos biológicos mantém-se mais ou menos constantes em valores próximos de 7,0 devido à
presença de um grande número de substâncias capazes de captar ou liberar prótons. Nas células e nos fluidos
biológicos predominam ácidos e bases fracos, que não são completamente ionizáveis em solução (alguns
ionizam-se menos que 1 %). Sendo assim, a relação entre pH e o grau de dissociação de um ácido fraco não é
direta como nos ácidos fortes. No entanto, ela pode ser analisada através da equação de Henderson-Hasselbach.
Considere a reação de dissociação de um ácido fraco em solução aquosa:
HA → H+ + A-
Aplicando a lei de ação de massas temos:
A equação mostra que o pH de qualquer solução aquosa que contenha uma quantidade significativa de um
ácido fraco dependerá da proporção (E NÃO DA QUANTIDADE ABSOLUTA) das formas dissociadas e não
dissociadas do ácido e do pKa deste mesmo ácido. Se H+ ou OH- forem adicionados a uma solução contendo
uma proporção adequada destas formas, a razão [base]/[ácido] será alterada ao consumir esses [H +] ou [OH-],
sem variar o pH do meio e, é claro, mantendo-se inalterada a constante de ionização, Ka Assim, o
TAMPONAMENTO DE UMA SOLUÇÃO é a capacidade desta em resistir a variações de pH. Substâncias
cuja presença na solução são responsáveis por este efeito são conhecidas como TAMPÕES.
O fenômeno do tamponamento é um dos fatores que possibilitou o surgimento da vida. Em organismos
vivos o pH dos diferentes ambientes é mantido estável, mesmo após a “adição” de ácidos ou bases.
Em laboratórios pode-se preparar uma solução tampão utilizando-se uma base fraca ou um ácido fraco
(ex.: ácido acético) e sua base conjugada na forma de um sal (ex.: acetato de sódio). Em pesquisa científica os
tampões são essenciais para a manutenção do pH em uma grande variedade de procedimentos, por exemplo,
cultura de células e tecidos, medida de atividade enzimática, purificação de proteínas, etc... Normalmente
27
utiliza-se um tampão para manutenção de um valor de pH que se encontre uma unidade acima ou abaixo de
seu valor de pK, pois dentro desta faixa o seu efeito tamponante é muito mais eficiente.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Óculos de proteção Jaleco
Luvas (opcional) Máscara (opcional)
Para cada bancada da direita e esquerda do laboratório
NaOH 1 mol/L em béqueres Suporte universal, haste e garras para bureta
HCl 0,1 mol/L em béqueres Extrato de repolho roxo
CH3COOH 0,2 mol/L em bequeres Peagâmetro
CH3COONa 0,2 mol/L Conta gotas
Água destilada
28
Cor da solução no béquer 6: (2 pontos)
Antes de adicionar a base___________________ Após adicionar a base ___________________
pH Soluções
Analisando os valores de pH obtidos defina como funciona uma
1 extrato + HCl solução-tampão. (5,0 pontos)
2 extrato ________________________________________________________
3 extrato +NaOH
4 tampão + HCl
5 tampão
6 tampão + NaOH
RELATÓRIOS:
4.1 Você pode utilizar um aminoácido para fazer uma solução-tampão? Justifique. (5,0 pontos)
4.2 Escreva as fórmulas moleculares dos exemplos de soluções tampões citadas a seguir. (10,0 pontos)
4.2 Como a concentração de um tampão afeta a sua capacidade tamponante? (10,0 pontos)
29
4.3 A eficiência de um tampão mante o pH de um meio indefinidamente? (5,0 pontos)
4.4 O valor do pH do rumem é muito importante para o bom processo fermentativo. Quais fatores
influenciam na regulação do pH no rumem? Qual a principal consequência de um desequilíbrio do pH?
((10,0 pontos)
4.5 Consulte a FISPQ dos reagentes a seguir e complete o quadro. (20 ptos)
Reagentes Medidas de primeiros socorros Manuseio e armazenamento
CH3COOH
Nome
CH3COONa
Nome
BIBLIOGRAFIA
01. ALMEIDA, P.G.V. (Org.). Química Geral (Práticas Fundamentais). 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 2000.
111 p.
02. BRAATHEN, P. C. Química Geral. Viçosa-MG: Editora UFV/CRQ-MG, 2009. 623 p.
03. CISTERNAS, Jose Raul. ; VARGA, Jose ; MONTE, Osmar . Fundamentos da bioquímica
experimental. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 276 p.
30
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
_
_____/_____/____
1 OBJETIVOS
• Determinar a composição elementar das proteínas.
• Métodos de análise e identificação de aminoácidos e proteínas.
• Identificar soluções de proteínas, avaliar a desnaturação frente a diversas condições e a solubilidade
em relação à solventes orgânicos.
• Construir a curva de titulação e determinar o pK1, o pK2 e o ponto isoelétrico (pI) do aminoácido
Glicina.
2 INTRODUÇÃO
As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50%
ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais
sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada
uma especializada para uma função biológica diversa. Além disso, a maior parte da informação genética é
expressa pelas proteínas.
Pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações
peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila
(-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1Material
31
Caixa com ponteiras para pipetas frasco para descarte da água de Solução tampão acetato 0,2 mol/L
automáticas de 1.000 μL lavagem do eletrodo.
frasco contendo solução de glicina Solução de HCℓ 0,5 mol/L Papel absorvente macio para
0,02 M. limpar o eletrodo de pH
pHmetro por bancada pipeta de 20 mL e pipetador becker de 50 mL para receber a
solução de glicina e ser titulada.
pipetador automático de 1,000 μL pisseta com água deionizada vermelho de metila ou azul de
bromotimol
3.2 Procedimento
1ª PARTE
3.2.1 Teste da composição elementar das proteínas.
As proteínas são sempre compostas por Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio e geralmente
Enxofre. Através da pesquisa destes elementos pode-se determinar a composição elementar das proteínas.
a) Adicione em um tubo de ensaio (1), uma pitada de caseína em pó (o pó e o tubo devem estar bem
secos).
b) Suspender na boca do tubo uma tira de papel tornassol vermelho umedecido em água destilada, e um
pedaço de papel filtro umedecido em solução de acetato de chumbo.
c) Aquecer o tubo diretamente na chama e observar.
d) Assinalar no quadro abaixo os resultados observados. (10 pontos)
Papel de tornassol
32
3.2.2 Reações de coloração
• Reação da Ninidrina
As reações orgânicas características dos aminoácidos são aquelas de seus grupamentos funcionais, isto
é, os grupos carboxílicos, os grupos amino, e os grupos funcionais presentes nas diversas cadeias laterais. Essas
reações permitem, por exemplo, a identificação de aminoácidos nos hidrolisados proteicos, identificação da
sequência de aminoácidos de uma proteína, identificação de aminoácidos essenciais para a atividade de uma
enzima.
Uma reação bastante utilizada para verificar a presença de aminoácidos em pequenas amostras é a
Reação da Ninidrina, devido à sua elevada sensibilidade.
Princípio da reação da ninidrina: pelo aquecimento, o grupo α-amino de um aminoácido reage com duas
moléculas de ninidrina, produzindo um complexo de cor azul, denominado “Púrpura de Ruhemann”. A cor
azul é obtida na reação da ninidrina para todos os aminoácidos que apresentam um grupo α-amino livre.
Enquanto a prolina e a hidroxiprolina, em que o grupo α-amino está substituído, produzem derivados com uma
cor amarela característica.
Fonte http://www.cromlab.es/REAC_DER_AA_NINHYDRIN.htm
(10,0 ponto)
TUBOS 2 ( H2O) 3 (Glicina) 4 (Caseína) 5 (a.a livres) 6 (ração)
Cor observada após adição de ninidrina
33
Ausência ou presença de aminoácidos
livres
Conclusão:(Quais são ou possuem aminoácidos livres?)
• Reação do Biureto
Em meio moderadamente alcalino, os íons Cu2+ do reagente de Biureto interagem com átomos de
nitrogênio das ligações peptídicas das proteínas, formando complexos de cor violeta.
Para a formação do complexo são necessárias quatro ligações peptídicas para cada íon Cu 2+, conforme
ilustrado na figura a seguir.
A Reação do Biureto pode ser empregada também para determinar a concentração de proteínas em uma
amostra, pois a intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração de proteínas.
Para que a reação do Biureto seja positiva há necessidade da presença de pelo menos duas ligações
peptídicas na molécula. Portanto, aminoácidos e dipeptídios não dão reação do Biureto positiva.
a) Separe mais 5 tubos de ensaio;
b) No tubo 7 adicione 2 mL de H2O;
c) No tubo 8 adicione 2 mL de solução de albumina;
d) No tubo 9 adicione 2 mL de glicina;
e) No tubo 10 adicione 2 mL de aminoácidos livres;
f) No tubo 11 adicione 2 mL de ração;
g) Acrescente reagente de biureto gota a gota até o aparecimento de uma cor lilás em cada um dos
tubos acima.
h) Indique no quadro a seguir se ocorreu o aparecimento da cor violeta, isso indicará teste positivo
para proteínas e peptídeos com mais de 2 ligações peptídicas (10,0 pontos)
34
proteínas,
peptídios, ...
Conclusão: (são ou possuem proteínas)
2ª PARTE
3.2.3 Testar o potencial desnaturante de alguns reagentes químicos e a solubilidade da o albumina em relação
à solventes orgânicos.
As proteínas são formadas por aminoácidos unidos um ao outro através de ligações peptídicas (estrutura
primária), que conferem à mesma a capacidade de enovelamento (estrutura secundária, terciária e
provavelmente a quaternária). Uma vez que qualquer uma destas estruturas seja desfeita, a proteína perde a
capacidade de desempenhar sua função, seja ela qual for. Existem inúmeros agentes desnaturantes, como por
exemplo, a temperatura excessiva, ácidos, bases, ureia, dentre outros.
Fonte: https://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/704.htm
➢ Preparar uma solução de clara de ovo (2 claras para 200 mL) de água destilada;
➢ Identifique 5 tubos de ensaio;
TUBO 12: colocar 5mL de solução de ovoalbumina, em seguida, adicionar gota a gota ácido clorídrico
até aparecer precipitado. (10 pontos)
a) Quais mudanças foram observadas:
35
a) Quais mudanças foram observadas:
TUBO 14: colocar 2 mL da solução de ovoalbumina, em seguida aquecer em banho Maria por 3
minutos. (10 pontos)
a) Quais mudanças foram observadas:
TUBO 15: colocar 2 mL da solução de ovoalbumina, em seguida adicionar 2mL de solução de ureia.
Misturar bem, deixar em repouso por 3 minutos. (10 pontos)
a) Quais mudanças foram observadas:
TUBO 16: colocar 2mL da solução de ovoalbumina, em seguida adicionar 1mL de etanol. Misturar
bem, deixar em repouso por 3 minutos. (10 pontos)
a) Quais mudanças foram observadas:
36
Conclusão:
A solubilidade das proteínas globulares depende, entre vários fatores, do pH do meio, concentração e pI
da proteína. No ponto isoelétrico (pI), as proteínas apresentam menor solubilidade, pela tendência em formar
agregados (maiores ou menores) que podem precipitar, como exemplo, a caseína, cujo pI =4,6.
Intervalo de pH Cor
0-2 Vermelho
2 - 4,8 Laranja
4,8 - 7 Amarelo
7 Esverdeado
7 - 7,5 Verde
7,5 - 11 Azul
11 - 14 Lilás
Conclusão:
37
3ª PARTE
3.2.5 Titulação da glicina
A curva de titulação de um aminoácido indica a reação de cada grupo funcional com o íon hidrogênio.
Se partirmos de pH bem ácido (em torno de 1) as moléculas desse aminoácido se apresentarão sob a forma
catiônica. Nessa forma iônica todos os grupos que podem receber hidrogênio estão ligados esse átomo. Se
formos adicionando gradativamente quantidade pequenas de NaOH sobre o aminoácido medindo a cada adição
o pH e se construirmos um gráfico relacionando o pH da solução em função do número de equivalente de OH
adicionados, obteremos uma curva como três regiões definidas: AB, BC e CD, conforme demonstrado na
figura 1 para titulação do aminoácido alanina.
Essas regiões representam as transformações iônicas que a molécula de alanina pode sofrer pela
alteração do pH a que são submetidas a partir da adição de equivalentes em OH adicionados a um meio
extremamente ácido.
A região AB apresenta uma região de tamponamento e um ponto de inflexão onde encontraremos 50%
da alanina totalmente protonada e 50% de alanina sem o próton do grupo carboxila, o pH nesse ponto
representa o pK1 do aminoácido.
Na região BC pode ser observado o ponto de inflexão em pH = 6,02 que representa o ponto isoelétrico
(pI) do aminoácido. Nesse ponto 100% das moléculas de alanina encontram-se sem o próton da carboxila,
portanto pI é o pH onde a carga elétrica da molécula é nula.
Continuando a adição do NaOH, encontraremos uma nova região CD com uma área de e um novo ponto
de inflexão (pK2), onde 50% da alanina encontram-se sem o próton do grupo carboxila e sem o próton do grupo
amina, portanto na forma aniônica, com carga elétrica negativa. A titulação é finalizada quando toda a alanina
(100%) se encontra totalmente sem próton nos dois grupamentos ionizáveis da molécula (amina e carboxila).
A titulação de um aminoácido permite encontrar os pKa’s e o seu ponto isoelétrico, o que é característico de
cada molécula.
A determinação da forma iônica dos aminoácidos é importante em processos técnicos de separação e
purificação dessas moléculas. Além disso, a forma iônica de um aminoácido é fundamental para a estrutura e
atividade biológica das proteínas (polímeros de aminoácidos), principalmente aqueles aminoácidos que
possuem grupo da cadeia lateral ionizável, além do grupamento amino e carboxila descritos anteriormente.
38
1- Coloque a barra magnética em um becker de 50 mL.
2. Utilizando a pipeta de 20 mL, transfira 20 mL da solução de glicina para o Becker de 50 mL (contendo a
barra).
3. Coloque o becker sobre o agitador magnético e regular a velocidade da barra magnética (não muito forte).
4. Adicione 1 mL de HCl para que a glicina assuma sua forma totalmente protonada (acida) e cinco gotas do
indicador (vermelho de metila ou azul de bromotimol)
5. Limpe a sonda de pH com água deionizada.
6. Coloque a sonda de pH no becker.
CUIDAR PARA NÃO BATER A SONDA NA BARRA EM MOVIMENTO.
7. Anotar o valor do pH
8. Adicionar 1 mL de NaOH 0,1 mol/L, esperar misturar e medir o pH.
9. Anotar em uma tabela o valor pH em função do volume de NAOH adicionando.
10. Repetir o item anterior até que o pH chegue ao valor de 12.
11. Antes de descartar a solução voltar o pH dela para a neutralidade (6,5 a 7,5) pela adição de ácido clorídrico.
0 15
1 16
2 17
3 18
4 19
5 20
6 21
7 22
8 23
9 24
10 25
11 26
12 27
13 28
14 29
Descrever os resultados obtidos através da construção de uma tabela relacionando o pH observado após o volume
de NaOH adicionado.
39
b) A partir dessa tabela (obtida na aula) construa o gráfico da titulação da glicina (volume de NaOH usado no
eixo x e pH observado no eixo y).
40
c) Usando o gráfico construído determine os valores de pK1 e pK2. Coloque na figura as formas iônicas em
cada região do gráfico construído valores observados e compare os valores da literatura
d) Calcule o pI usando a regra matemática e os dados de pK obtidos na aula, compare com o pI informado
na literatura.
4. RELATÓRIO
4.1 a) Em que se fundamenta a reação da ninidrina. (10 pontos)
b) Indique 2 classes de substâncias que reagem positivamente com ninidrina? (10 pontos)
41
4.3 Apresente os 2 dos principais aspectos nutricionais da utilização da proteína pelos ruminantes. (20 pontos)
4.4 a) Durante o processo de desnaturação, provocado pelos vários agentes acima, o que acontece com a
estrutura nativa da proteína? (5,0 pontos)
4.5 Que mudanças ocorrem com uma proteína quando em contato com o etanol? (5,0 pontos)
4.6 Você dispõe num laboratório de dois frascos idênticos, porém, não rotulados. Um deles contém solução
de aminoácidos e, o outro, contém uma solução de proteínas. Qual seria o seu procedimento para identificar
as duas soluções e rotular os frascos? (15,0 pontos)
42
4.7 Consulte a FISPQ dos reagentes a seguir e complete o quadro. (20 ptos)
Reagentes Medidas de primeiros socorros Manuseio e armazenamento
Ninidrina
Fórmula
Glicina
Fórmula
CHCℓ3
Nome
(CH3COO)2Pb
Nome
Ureia
Fórmula
BIBLIOGRAFIA
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2001. 275 p.
43
EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ENZIMA
___/____/____
1ª ETAPA
1 OBJETIVOS
• estudar a natureza das enzimas
• reconhecer as principais características das enzimas
• conhecer a maneira através da qual é possível determinar qualitativamente a atividade enzimática
2 INTRODUÇÃO
As reações enzimáticas são muito importantes em alimentos, podendo ser tanto benéficas, quanto
prejudiciais. O amaciamento da carne, promovido pela enzima bromelina do abacaxi, e o aroma da cebola,
proporcionado pela alinase, são bons exemplos de efeitos interessantes dessas macromoléculas. A mesma
coisa não pode ser dita quando tratamos do escurecimento de frutas como banana ou maçã, quando expostas
ao ar. Esse escurecimento enzimático é causado pela polifenoloxidase e também pode ser observado na batata
e outros vegetais de cor clara.
As enzimas catalase e peroxidase também são exemplos de enzimas de grande interesse na área de
alimentos. Elas ocorrem em plantas, animais e microrganismos. Nos animais e vegetais, acredita-se que a
função delas é proteger os tecidos contra os efeitos tóxicos da água oxigenada (H 2O2) formada durante o
metabolismo celular, uma vez que aceleram a decomposição dessa substância em H 2O e O2. A diferença entre
elas está no mecanismo de ação. Enquanto a catalase reduz diretamente a água oxigenada a água e gás oxigênio,
a peroxidase o faz acelerando a reação da água oxigenada com um substrato específico,por exemplo,o
guaiacol, formando um composto marrom escuro. Os esquemas abaixo representam essas reações:
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Materiais
EPIs
Máscara jaleco óculos
Uso Geral
H2O2 20 V (preparado da 200V) solução de guaiacol 0,5% reagente de biureto
Em cada bancada
Maçã Tubos de ensaio
3.2 Procedimento
3.2.1 Preparo do extrato enzimático (PREPARADO PELO ESTAGIÁRIO)
44
• Lave e descasque uma maçã de tamanho médio;
• triture no liquidificador com 250 mL de água destilada;
• filtre, através de uma gaze, e armazene o filtrado.
Além das enzimas catalase e peroxidase, a maçã, assim como a banana e a batata, possui a enzima
polifenoloxidase, responsável pelo escurecimento de frutos e vegetais depois de cortado e expostos ao ar. A
esse processo dá-se o nome de escurecimento enzimático. O mecanismo através do qual essa enzima atua
baseia-se na oxidação de compostos difenólicos (que possuem dois radicais hidroxila, -OH, ligado ao anel
benzênico) e monofenólicos (que possuem um único radical hidroxila, -OH, ligado ao anel benzênico)
presentes nas frutas e nos vegetais. A ação mais comum é sobre os difenóis, dentre os quais destaca-se o
catecol, cuja oxidação está representada na figura a seguir
45
Deixe em repouso por alguns minutos;
Observe e explique os resultados.
1 OBJETIVOS
• Demonstrar a natureza proteica da enzima.
• Determinar quantitativamente a atividade enzimática.
• Exemplificar inibição enzimática.
• Mostrar desnaturação proteica.
• Demonstrar a especificidade da ação enzimática.
2 INTRODUÇÃO
Urease
Urease ocorre em algumas bactérias e plantas e pode facilmente ser extraída da soja (Glycine max). A uréase
catalisa a hidrolise da ureia em amônia e dióxido de carbono.
Em meio aquoso, a amônia e o dióxido de carbono, produtos da reação catalisada pela urease, formam
carbonato de amônio a partir de três reações espontâneas
46
Hidróxido de amônio
A atividade da enzima pode ser verificada pela formação de carbonato de amônio, que é um sal de caráter
básico e cuja presença pode ser revelada por meio de um indicador ácido-básico como vermelho de fenol. O
indicador passa de cor amarela em meio ácido ou neutro para cor vermelho em meio básico.
A enzima é específica para o substrato ureia, um composto estruturalmente análogo como a tiouréia, pode ser
utilizada pela urease, formando amônia, porem a eficiência catalítica é pelo menos seis vezes menor. A
interação da urease com a uréia é mais forte que a da tiuréia, devido a participação de uma ligação de
hidrogênio com o oxigênio da ureia com o sitio ativo da enzima, tornando a ureia o substrato preferencial.
Como a uréase contém grupos sulfidrila, a enzima é inibida por íons de metais pesados como sais de mercúrio
em concentrações reduzidas (10-4 mmol/L).
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Jaleco Máscara óculos
Uso geral
Cloreto mercurico a 0,01% Ácido nítrico concentrado Vermelho de fenol
Por bancada
Solução de uréase Tubos de ensaio
Tampão fosfato 1mmol/L, pH 7 Tampão fosfato 1 mmol/L pH 7, contendo 1% de ureia
Água destilada Tampão fosfato 1 mmol/L pH 7, contendo 1% de tioureia
Reativo de biureto
3.2 Procedimento
47
Pesar 15 g de farinha de soja e colocar em Erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 100 mL de glicerol a 75% em
água. Arrolhar o Erlenmeyer e agitar a suspensão com a mão por 15 minutos. Colocar no refrigerador até o dia
seguinte. Filtrar o extrato glicerinado através de gaze espremendo levemente com um bastão. A solução de
uréase assim obtida é estável por cerca de seis anos quando conservado em refrigerador.
3.2.4 Reação do biureto
Em um tubo marcado “1”, colocar 2 gotas solução de uréase e juntar 2 mL de água destilada. Agitar e adicionar
2 mL do reativo de biureto. Misturar. Em um tubo marcado “2”, colocar 2 mL de água destilada e 2 mL do
reativo de biureto. Misturar. Comparar a cor nos dois tubos e concluir o resultado.
48
3.2.8 Efeito de sais de mercúrio
Em um tubo de ensaio marcado como “8” colocar 2 mL de água destilada, 2 gotas da solução de uréase. Agitar
e juntar cuidadosamente 1 gota de cloreto de mercúrio a 0,01%. Agitar e adicionar 3 mL de tampão fosfato
1mmol/L, pH 7, contendo 1% de ureia, e uma gota da solução de vermelho de fenol. Misturar e aguardar por
5 minutos.
Observar, comparar e descrever o resultado com o tubo 4. (5,0)
4 RELATÓRIO
4.1 Qual é a reação catalisada pela uréase? (5,0)
4.4 Como é a utilização da ureia na alimentação de bovinos, onde é encontrada a uréase e qual a sua função.
(10,0)
49
4.5 Que fatores podem influenciar o aproveitamento da ureia pelos ruminantes? (10,0)
4.6 Quais os riscos de intoxicação pelo uso da ureia na alimentação animal. (10,0)
BIBLIOGRAFIA
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2001. 275 p.
50
CARBOIDRATOS
___/___/___
1 OBJETIVOS
Análise qualitativa carboidratos referentes à presença destes glicídios em solução (reação de Molisch), à
presença de açúcares redutores (reação de Benedict), à presença de monossacarídeos (reação de Barfoed), à
presença de cetoses (reação de Seliwanoff).
2 INTRODUÇÃO
Figura 1. Exemplos de aldose (D-glucose) e cetose (D-frutose) com seis átomos de carbono,
mostradas em fórmulas estruturais de cadeia aberta.
Os sacarídeos cujo grupo hidroxila ligado ao carbono anomérico está livre (ou seja, não está envolvido
em ligações químicas), possuem a capacidade de reduzir íons metálicos, tais com: Cu2+, Ag+ ou ferricianeto,
em meio alcalino. Os açúcares capazes de reduzir tais agentes são denominados açúcares redutores. De modo
geral, os monossacarídeos são açúcares redutores, enquanto que os sacarídeos de cadeia maior nem sempre
apresentam essa propriedade. O dissacarídeo lactose é encontrado no leite, não tendo outra ocorrência na
natureza e sua hidrólise produz galactose e glucose. A lactose é um dissacarídeo redutor, uma vez que possui
um carbono anomérico livre na unidade de glucose.
A sacarose, ou açúcar de cana, é um dissacarídeo de glucose e frutose, sendo extremamente abundante
no reino vegetal e é conhecida como açúcar de mesa. Em contraste com a maioria dos dissacarídeos e
oligossacarídeos, a sacarose não possui átomos de carbono anomérico livres, uma vez que os átomos de
carbono anoméricos de ambos os monossacarídeos estão ligados entre si e não podem sofrer oxidação. Por
esta razão, a sacarose não age como açúcar redutor.
51
O amido e a sacarose são açúcares não-redutores, cujas ligações glicosídicas são hidrolisadas pelo
tratamento com ácidos fortes à quente, produzindo monossacarídeos. Estes produtos, por sua vez, são açúcares
redutores, pois possuem uma hidroxila livre no carbono anomérico. A comprovação da hidrólise ácida do
amido e da sacarose se dá pela positividade da reação de Benedict.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Máscara Jaleco óculos
Em cada bancada
Água destilada Reagente de Benedict Solução de sucralose
Algodão Tubos de ensaio Reagente Seliwanorff
Solução de amido 2% Soluções de carboidratos Solução de iodo
Reagente de molisch Solução de sucralose reagente de Barfoed
HCL 3 mol/L NaOH 3 mol/L H2SO4 conc
3.2 Procedimentos
Adicione 10 gotas das soluções 1 a 10 em tubos de ensaio distintos. Dilua cada solução com 2 mL de água.
Adicione duas gotas de solução de α-naftol em cada um dos tubos e agite. Incline o tubo de ensaio e adicione
lenta e cuidadosamente 3 mL de ácido sulfúrico concentrado para formar uma fase abaixo da solução de açúcar.
Não agite o tubo de ensaio! A formação de um anel púrpura na interface indica a presença de carboidrato.
a) Resultados (5 pontos)
52
b) Desenhe as estruturas dos compostos que apresentaram resultado positivo para carboidratos. (5 pontos)
Adicione 2,5 mL do reagente de Barfoed a diferentes tubos de ensaio e junte a estes tubos 2,5 mL de
solução 1% dos carboidratos identificados no item anterior. Agite e coloque os tubos (todos ao mesmo tempo)
em banho de água fervente! Aqueça os tubos por cerca de 3 min. Durante este tempo observe os tubos e anote
qualquer mudança de cor. Teste positivo para monossacarídeos indica a formação de precipitado vermelho
tijolo de Cu2O dentro de 1 a 2 min! A não formação de precipitado neste tempo indica a presença de
dissacarídeo. Anote os tempos em que as mudanças 1 de coloração aconteceram!
Preparação do reagente de Barfoed: dissolva 66,5 g de acetato de cobre II em 800 mL de água, adicione
6,0 mL de ácido acético glacial e complete, com água destilada, o volume até 1000 mL.
Cor
Tempo
+ ou -
1ª parte: Faça os testes usando soluções de carboidrato a 1%. Adicione 2,5 mL do reagente de Benedict e
1 mL da solução de cada carboidrato em diferentes tubos de ensaio e agite. Coloque os tubos em banho-maria
(todos ao mesmo tempo). Após 5-6 min observe o que aconteceu. Anote qualquer mudança de coloração
(turbidez) ou formação de precipitado.
2ª parte: Adicione 4-5 gotas de solução de HCl 3 mol/L a 5 mL de solução de sacarose e aqueça em banho-
maria por 5 min, a seguir adicione 4-5 gotas de NaOH 3 mol/L. Faça o mesmo com uma solução 1% de amido
53
mas deixe aquecer por cerca de 30 min. Faça o teste de Benedict usando 1-2 mL das soluções acidificadas
(sacarose e amido) e compare os resultados obtidos com as soluções sem a adição de ácido.
A ação redutora de açúcares em meio alcalino é bastante utilizada para a determinação quantitativa e
qualitativa de açúcares. Com o aquecimento do açúcar com aumento redutor, em presença dos íons Cu 2+ e OH-
, o Cu2+ é reduzido a Cu+ e o açúcar é oxidado, e ocorre a formação de recipitados de Cu2O (óxido cuproso).
A cor do precipitado depende do conteúdo de açúcar redutor.
1ª parte (8 pontos)
Amostras Lactose Maltose Amido Sacarose Frutose Dextrose Sorbitol Ração
Cor
+ ou -
2ª parte (3 pontos)
Amostras Amido Sacarose Ração
Cor
+ ou -
Coloque 2-3 gotas de soluções de carboidratos em diferentes tubos de ensaio. Adicione 5 mL de solução
de resorcinol. Coloque todos os tubos em banho-maria. Anote a cor em cada tubo de ensaio após 1 min e após
4 min. O desenvolvimento de cor vermelha após 4 min constitui teste positivo para cetoses. Aldoses reagem
mais lentamente.
Ceto-hexoses: solução vermelho-cereja
Cetopentoses: solução azul esverdeada.
Aldoses: não há desenvolvimento de cor.
54
Essa prática segue os mesmos princípios teóricos que embasam a reação de Molisch, onde há formação
defurfural e hidroximetilfurfural (HMF). Esses dois produtos, isoladamente, são incolores. Assim, adiciona-
se um composto fenólico ao meio para que seja desenvolvida coloração visível (nesse caso, vermelha). A
reação de Seliwanoff só diferencia-se da reação de Molisch nos reagentes utilizados: o ácido que causará a
desidratação do carboidrato é o ácido clorídrico (HCl) e o fenol que reage como o furfural e HMF é o resorcinol
Esse teste permite diferenciar aldoses de cetoses porque a reação com a cetose é mais rápida e mais
intensa. Isso porque a formação do furfural é mais fácil que a formação do hidroximetilfurfural.
Preparo do reagente de Seliwanoff: dissolver 0,05g de resorcinol em 100 mL de HCl diluído (na proporção
1:2).
Resultados (8 pontos)
Amostras Lactose Maltose Amido Sacarose Frutose Dextrose Sorbitol Ração
Cor
+ ou -
Conclusão (5 pontos)
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Em um tubo de ensaio colocar 5,0 ml de água destilada, 10 gotas de amido 1% e uma gota de Lugol
Verificar o aparecimento de uma intensa coloração azul, que desaparece pelo aquecimento brando (banho
maria), e reaparece, porém, mais fraca, pelo resfriamento rápido.
55
Preparo da reação com iodo (Lugol): dissolvem-se 2 g de iodeto de potássio (KI) em 100 ml de água destilada. 2.
Acrescentar 1 g de cristais de iodo. 3. Completar a 300 ml de água destilada. Manter em frasco âmbar ou coberto com
papel alumínio.
Procure na literatura, a estrutura do glicogênio, e responda se o teste daria positivo ou negativo, justificando
sua resposta. (5 pontos)
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56
4 RELATÓRIO
4.2 Identifique a fórmula cíclica em que se encontram normalmente as aldohexoxes e as cetohexoses. (5 pontos)
4.3 Na reação de SELIWANOFF a sacarose reage é mais rápidamente por quê? (5 pontos)
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4.4 Por que a sacarose não é um açúcar redutor? E a lactose é um açúcar redutor? Justifique usando suas
estruturas. (5 pontos)
Bibliografia
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2001. 275 p.
57
PROPRIEDADES GERAIS DOS LIPÍDIOS
____/____/____
2 INTRODUÇÃO
Lipídios
São substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água e outros solventes polares e alta solubilidade
em solventes apolares. São vulgarmente conhecidos como gorduras e suas propriedades físicas estão
relacionadas com a natureza hidrófoba das suas estruturas. Na verdade, todas a relevância do metabolismo
lipídico advém desta característica hidrófoba das moléculas, que não é uma desvantagem biológica (mesmo o
corpo possuindo cerca de 60% de água). Justamente por serem insolúveis, os lipídios são fundamentais para
estabelecer uma interface entre o meio intracelular e o extracelular, francamente hidrófilos. São saponificáveis,
pois reagem com bases formando sabões. São as biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil-coA para o
Ciclo de Krebs.
Função
· Componentes das membranas celulares, juntamente com as proteínas;
· Reserva de energia;
· Combustível celular;
· Funcionam como isolante térmico sobre a epiderme de muitos animais (tecido adiposo);
· Isolamento e proteção de órgãos;
· Funções especializadas como hormônios e vitaminas;
· Sinalização intra e intercelulares
Classificação
A. Ácidos Graxos Saturados :
· Não possuem duplas ligações
· São geralmente sólidos à temperatura ambiente
· Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados
Propriedades
· O ponto de fusão dos ácidos graxos aumenta com o aumento da cadeia, mas diminui com o aumento do
número de insaturações. Isso ocorre porque a configuração "cis" das duplas ligações provoca uma dobra de
30º na cadeia, o que dificulta a agregação das moléculas.
Hidrogenação: é a reação do ácido graxo insaturado + H2, formando ácido graxo saturado.
Halogenação : é a reação do ácido graxo insaturado com um halogênio, formando ácido graxo saturado
58
halogenado.
Saponificação : é a reação de um ácido graxo + base, formando sal (sabão).
3 DESENVOLVIMENTO
3.1.1.Material: óleo vegetal, álcool etílico (etanol), éter, água, tubos de ensaio com tampa, conta-gotas
3.1.2 Procedimento:
• Enumere 3 tubos de ensaio;
• Adicione no tubo 1, 1 mL de água e 1 mL de óleo vegetal;
• Adicione no tubo 2, 1 mL de etanol e 1 mL de óleo vegetal;
• Adicione no tubo 3, 1 mL de éter e 1 mL de óleo vegetal;
• Tape-os com uma rolha de cortiça e agite-os vigorosamente;
• Deixe-os em repouso por 1 minuto e observe a solubilidade o óleo nos solventes em cada um dos tubos.
• Anote o observado
Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de
finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos de emulsões
incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos. As emulsões mais conhecidas
consistem de água e óleo.
3.2.1 Material: óleo vegetal, solução de Na2CO3 a 2%; tubos de ensaio com tampa.
3.2.2 Procedimentos:
• Enumere 2 tubos de ensaio;
• Acrescente no tubo 1, 5 gotas de óleo vegetal e 5 mL de água;
• Acrescente no tubo 2, 5 gotas de óleo vegetal e 5mL de Na2CO3 a 2 %;
• Agite vigorosamente os tubos e observe se ocorreu formação de emulsão e seu tempo de duração;
(4,0)
Reativos Ocorreu formação de emulsão Tempo de duração da emulsão (aprox.)
Água
Na2CO3
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3.2.3 - Teste do Iodo
Este teste identifica a presença de ácido graxo insaturado. Ocorre uma reação de halogenação, em que o iodo
reage com as duplas ligações do ácido graxo insaturado. Se houver dupla ligação, o iodo será consumido e a
coloração característica da solução de iodo diminuirá de intensidade.
Material: Solução de iodo a 1% em clorofórmio (lugol), Clorofórmio, óleo de soja, óleo de linhaça tubos de
ensaio, reagente de Bayer.
Procedimentos:
• Enumere 6 tubos de ensaio;
• Acrescente no tubo 1, 1 mL de óleo de soja e 2 mL de clorofórmio;
• No tubo 2, acrescente 1 mL de óleo de linhaça e 1 mL de clorofórmio;
• No tubo 3, acrescente 1 mL de azeite de oliva e 1 mL de clorofórmio;
• Acrescente nos tubos 1, 2 e 3 simultaneamente 5 gotas de solução de iodo (lugol) e agite vigorosamente,
observa a mudança de cor e deixe em repouso na estante.
• Acrescente no tubo 4, óleo de soja; no tubo 5, óleo de linhaça; no tubo 6, azeite de oliva;
• Acrescente nos tubos 4, 5 e 6 2 mL de reagente de Bayer e observe a mudança de cor. (Compostos insaturados
apresentaram uma cor marrom)
(10,0)
Resultados observados Cor observada em Cor observada no Tipo de cadeia
solução de iodo reagente de Bayer carbônica
Óleo de soja
Óleo de linhaça
Azeite de oliva
4 RELATÓRIO
3 - Após um teste de saponificação, observou-se formação de bolhas. O que se pode concluir? Explique.
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5 - Em que consiste o teste do iodo?
8 - O teste da solubilidade de lipídeos quando realizado com KOH é positivo ou negativo? Justifique.
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CONSTRUÇÃO DO MAPA METABOLICO
___/___/____
1 OBJETIVOS
• Compreender o metabolismo geral;
• Habituar com os nomes das vias metabólicas
• Entender as aulas de metabolismo;
• Discutir com colegas os conhecimentos aprendidos;
• Entender textos técnicos e trabalhos científicos;
• Reconhecer os pontos chaves no metabolismo.
2. INTRODUÇÃO
Todo alimento depois que é digerido e suas unidades absorvidas e metabolizadas, a energia produzida
é aproveitada na forma de ATP. Metabolismo é o conjunto de reações químicas que ocorrem nas células e que
lhe permitem manter-se viva.
A via metabólica é uma série de reações químicas onde uma reação fornece o substrato da reação
seguinte sendo a reação seguinte dependente da anterior e em cada via deve haver no mínimo uma reação
irreversível, se não houver essa etapa irreversível a via é considerada um ciclo fútil onde só há dissipação de
energia. Em cada via, um composto químico é modificado por reações químicas. Estas reações são aceleradas
por enzimas. Minerais, vitaminas e outros cofatores são muitas vezes necessários para que a enzima execute a
sua atividade. Muitas vias são complexas. Várias vias metabólicas formam uma rede metabólica. As vias são
necessárias para que o organismo mantenha a sua homeostase. Toda via possui uma etapa limitante, que é a
reação mais lenta do processo.
O metabolismo é a modificação passo a passo da molécula inicial, com vista a modificá-la até um
outro produto. O resultado pode ser utilizado de diversas formas:
• Armazenando na célula.
• Uso imediato, como produto metabólico.
• Dar início a outra via metabólica.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
3.2 Procedimentos
1,25 pontos para cada via completa
Construa o mapa metabólico, ligando as vias:
a) Glicólise;
b) Gliconeogenese;
c) Glicogenolise;
d) Ciclo de krebs;
e) Cadeia transportadores de elétrons;
f) Oxidação dos aminoácidos;
g) Ciclo da ureia;
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h) Beta-oxidação dos ácidos graxos
1- Cada via deve ser construída com cor diferente;
2- As enzimas devem ser identificadas em cada reação;
3- As substâncias consumidas e produzidas em cada processo devem estar sinalizadas. Utilize setas-curva para
indicar o consumo e produção.
4. Construa as vias nas organelas. (onde ocorre cada via)
5. Use setas para indicar se as reações são reversíveis ou irreversíveis.
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