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Espécies que só se adaptam fora de Casa, com incidência de sol acima de seis horas
diárias são: Os Pinheiros e Coníferas. Exemplo: Cipreste, Gincko biloba, Juniperus,
Metasequoia, Pinheiro Branco, Pinheiro Negro, etc...
2 - Rega
Os bonsai devem ser regados. Eles são plantas. Sem água morreriam. As plantas que vivem no
campo, alcançam com suas raízes a água armazenada no solo mais profundo. As que vivem num
vaso só encontram a água que está na terra do próprio vaso. Por isto os bonsai precisam ser
regados com maior ou menor frequência dependendo da situação do Clima. Mas aqui no Brasil, no
geral, devemos regá-los todos os dias.
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que o cloro evapore. Mas a cal fica na água e não se elimina. Como a água das
cidades não é muito calcária podendo-se usá-la normalmente. Se tivermos que regar
com água que contenha cal, será necessário transplantar o bonsai mais vezes. E não
devemos borrifar as folhas muito frequentemente com essa água, pois as folhas
ficariam com manchas da cal.
O que é pulverização ?
Devemos pulverizar os bonsai ?
Pulverizar é borrifar as folhas dos bonsai com água dispersa à pressão na forma de uma chuva
muito fina. As árvores que vivem no campo recebem muitas vezes o orvalho da manhã, o que
representa uma fonte de vitalidade importante para as plantas. Nos vales agrestes das montanhas a
quantidade de água recebida através do orvalho chega a ser superior à água recebida pela chuva, o
que nos pode dar ideia da importância do orvalho para essas plantas. O bonsai que vive em cidades
ou os que passam grandes temporadas no interior das casas, quase nunca recebem esse benéfico
orvalho. Também não recebem água da chuva e suas folhas
enchem-se pouco a pouco de pó. Pulverizar é importante para a
limpeza das folhas e para vitalizar as árvores que vivem em
ambientes secos. Faça-o periodicamente.
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3 – Adubação
Todos nós nos alimentamos diariamente. Os alimentos são imprescindíveis para a vida. As plantas
alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo. Como os bonsai vivem em vasos pequenos, a
árvore depois de algum tempo poderá ter consumido todos os nutrientes da terra. Teremos então de
ir repondo esses nutrientes por meio de adubos.
É preciso adubar principalmente nas épocas de crescimento mais acelerado das plantas ( Primavera
e Verão ). Entretanto a adubação deve ser feita sem exageros. É melhor adubar em pequenas
quantidades e com maior frequência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades.
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Quais são os principais nutrientes e suas funções ?
Mostramos aqui os principais nutrientes e suas principais funções no metabolismo de um vegetal:
PRINCIPAIS NUTRIENTES
Macro nutrientes Principais:
Micronutrientes
Cl – Cloro. Decomposição da água na fotossíntese.
Cu – Cobre. Respiração e síntese da clorofila.
Co – Cobalto. Absorção do Nitrogênio na fixação simbiótica.
B – Boro. Desenvolvimento de Raízes, frutos e sementes.
Mn – Manganês. Absorção do CO2 na fotossíntese.
Mo – Molibdênio. Fixação do nitrogênio.
Zn – Zinco. Produção e Maturação de Sementes.
Fe – Ferro. Respiração, síntese da Clorofila e fixação do nitrogênio.
E muitos outros....
Dicas para uma correta adubação:
Somente adubar bonsai sadios.
Nunca adubar plantas debilitadas ou doentes.
Sem experiência é muito melhor ser moderado na adubação.
Não adubar árvore recém transplantada. Esperar de um a dois meses para adubá-la.
Os adubos de boa qualidade sempre trazem descritos em sua embalagem a dosagem
correta para cada tipo de uso, composição e maneira de uso.
Cuidado com adubos orgânicos do tipo "Torta de Mamona" ou "Farinha de osso" ou
"Estercos", É muito fácil errar na quantidade adequada, Isso pode ser fatal para os bonsai
Os adubos orgânicos são tóxicos. O uso de luvas é recomendado.
Cada espécie de árvore possui uma época certa para ser adubada. Veja no Guia de
Cuidados da espécie de seu bonsai.
Se o adubo não for de uso específico para bonsai, devemos usar metade da dosagem
recomendada para plantas envasadas.
O adubo líquido geralmente requer disciplina em sua aplicação pois tem efeito por curto
período de tempo.
Espalhe os adubos sólidos nos cantos dos vasos, evitando colocar junto ao tronco.
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Para árvores de bonsai que produzam flores e frutos use adubos com maior concentração de
Fósforo. Ex: 4-14-8 ou 8-12-10.
Para árvores de bonsai que não produzam flores e nem frutos use adubos com maior
concentração de Nitrogênio. Ex: 10-10-10 ou 8-4-6.
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3. Pesar o solo seco ( Ex.: 8 Kg )
4. Calcular (10 - 8)/10 = 2/10 = 20/100 = 20%.
5. Em nosso exemplo a umidade deste solo naquele momento seria de 20%.
Umidade = Peso do Solo úmido - Peso do Solo Seco Peso do Solo úmido
Obs.: A umidade é uma MEDIDA INSTANTÂNEA, logicamente variará com o tempo, pois a água vai
se evaporando.
As árvores em geral necessitam de uma umidade entre 15% (Quinze por cento) e 25% (Vinte e
Cinco por cento) para realizarem a fotossíntese com eficiência máxima. Com essa umidade as
células das raízes podem bombear os nutrientes juntamente com a água para a alimentação e
hidratação das folhas.
Se pudéssemos manter essa umidade permanentemente no solo dos bonsai forneceríamos uma
condição de alimentação ideal para nossas árvores. Essa umidade é chamada: "Umidade Ótima".
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É possível elaborarmos uma mistura de solo que providencie a manutenção da umidade dentro da
faixa ideal por um período longo, normalmente de 12 a 24 horas, onde a planta possa se alimentar e
manter-se plenamente sadia até uma nova rega.
Obviamente nos atentaremos para as condições adversas do normal.
Solo - Definição - Podemos definir como solo a camada existente na superfície da terra resultante
da decomposição e desintegração das rochas pela ação de agentes atmosféricos. Este constitui o
meio para o desenvolvimento das plantas, fornecendo ar, água, nutrientes e sustentação. Sua
composição deriva das rochas (Matéria Inorgânica) e da desintegração de vegetais e animais
(Matéria Orgânica). Os microrganismos (Bactérias e Fungos...) e pequenos animais (Minhocas...)
presentes no solo, alimentam-se de matéria orgânica transformando-a em húmus. A decomposição
do húmus produz nutrientes minerais que são absorvidos pelas plantas. O solo é composto
basicamente de Areia, Silte, Argila e Matéria orgânica:
Argila: Composta de partículas microscópicas (menores que 0,002mm) em
forma de bastões, com grande poder de retenção de água. Quando moldada
com água se a jogarmos no chão ela não se desagrega.
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A saúde dos bonsai depende das raízes, que por sua vez dependem do substrato (Mistura de solo).
Logo devemos escolher muito bem a mistura que usaremos para nossa árvore. As raízes fixam a
planta no vaso, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível
lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto se a planta é regada em excesso, ou se o solo é
impermeável, as raízes podem morrer ou apodrecer.
Como sugestão fizemos uma relação da mistura de solo mais adequada para a maioria das espécies
usadas para bonsai. Esta proporção varia de acordo com a região do país, já que nosso pais tem
dimensão continental e climas bem diferentes:
Sugestão para mistura de solo para confecção de Substrato de Bonsai por Espécie
Considerando as regiões do Brasil
Região Região Região Região Região
Espécie do Bonsai
Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
AreiaArgila CS Areia Argila CS Areia Argila CS Areia Argila CS Areia Argila CS
Acer Palmatum 60% 10% 30% 60% 10% 30% 50% 20% 30% 50% 20% 30% 50% 20% 30%
Acer Tridente 60% 10% 30% 60% 10% 30% 50% 20% 30% 50% 20% 30% 50% 20% 30%
Acerola 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Amoreira 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Azálea 40% 25% 35% 40% 25% 35% 30% 35% 35% 30% 35% 35% 30% 35% 35%
Buxinho 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Cajá do Rio Grande 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Caliandra 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Cambuí 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Camélia 40% 20% 40% 40% 20% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40%
Carmona 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Cedro 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Celtis 50% 25% 25% 50% 25% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25%
Cerejeira 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Cerejeira do Japão 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Cipreste 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Cotoneaster 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Crássula 40% 30% 30% 40% 30% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30%
Criptoméria Japônica 50% 25% 25% 50% 25% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25%
Eleagnus 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Érica 30% 50% 20% 30% 50% 20% 20% 60% 20% 20% 60% 20% 20% 60% 20%
Pimenteira 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Eugênia 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Ficus 50% 25% 25% 50% 25% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25%
Figo 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Ginkgo 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Glauca 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Glicínia 40% 20% 40% 40% 20% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40%
Ilex 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Ipê 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Jabuticabeira 30% 30% 40% 30% 30% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40%
Jasmim 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Juniperus 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Kaizuka 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Lantana 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Ligustrum 40% 30% 30% 40% 30% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30%
Liquidambar 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Loropetalum 40% 20% 40% 40% 20% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40%
Macieira 50% 30% 20% 50% 30% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20% 40% 40% 20%
Madressilva 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
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Sugestão para mistura de solo para confecção de Substrato de Bonsai por Espécie
Considerando as regiões do Brasil
Região Região Região Região Região
Espécie do Bonsai
Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
AreiaArgila CS Areia Argila CS Areia Argila CS Areia Argila CS Areia Argila CS
Metasequoia 30% 50% 20% 30% 50% 20% 20% 60% 20% 20% 60% 20% 20% 60% 20%
Oliveira 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Pêssego 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Picea 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Pingo de Ouro 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Pinheiro Branco 80% 10% 10% 80% 10% 10% 70% 20% 10% 70% 20% 10% 70% 20% 10%
Pinheiro Negro 80% 10% 10% 80% 10% 10% 70% 20% 10% 70% 20% 10% 70% 20% 10%
Piracanta 50% 25% 25% 50% 25% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25% 40% 35% 25%
Pitanga 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Podocarpo 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Portulacária 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Primavera 30% 50% 20% 30% 50% 20% 20% 60% 20% 20% 60% 20% 20% 60% 20%
Ptecolobium 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Reseda 30% 60% 10% 30% 60% 10% 30% 60% 10% 30% 60% 10% 30% 60% 10%
Romã 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Roseira 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Sagerétia 50% 40% 10% 50% 40% 10% 40% 50% 10% 40% 50% 10% 40% 50% 10%
Salix 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Serissa 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Shimpaku 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Tuia Prata 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Tuia Azul 60% 20% 20% 60% 20% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20% 50% 30% 20%
Ulmus 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Umê 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Uvaia 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Videira 50% 20% 30% 50% 20% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30% 40% 30% 30%
Zelkova 60% 30% 10% 60% 30% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10% 50% 40% 10%
Antes de fazer a transplantação recomendamos a leitura do Guia disponível em nosso site sobre
este tema.
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3. Levantar a árvore do vaso, tirar a terra velha (no Máximo 70% do total) desembaraçando as raízes
com a ajuda de um Raque (ferramenta de ferro com aparência de garfo).
4. Com a maior parte das raízes livres de terra velha, cortar aproximadamente um
terço de todas as raízes. Este procedimento estimula uma nova brotação. Use
uma tesoura para cortar as mais finas. Não poupe as raízes
mais grossas, pois estas só ocupam o espaço das raízes de alimentação que são
as mais finas.
5. Replantar a árvore com terra nova, fazendo uma compactação leve por meio de
pauzinhos (talher japonês por exemplo) para que o solo penetre entre as raízes,
sem deixar bolsas de ar. Segurar de leve com movimentos
circulares.
6. Submergir o vaso dentro de uma bacia com água, de preferência com algum
tipo de hormônio enraizador, para que saia todo o ar da terra. Deixar pausar
por uma hora dentro da bacia.
IMPORTANTE:
Após a transplantação são necessários alguns cuidados com o Bonsai, pois acabamos de cortar o
órgão com que o mesmo absorve água (Raízes) para hidratar-se. São Eles:
Reduza o metabolismo da árvore poupando-a do sol até que ela volte
a brotar, geralmente não mais do que 10 dias.
Proteja-a também do Vento.
Borrife as folhas do bonsai durante esse período, o maior número de
vezes possível para que não se desidratem.
Continue regando normalmente.
7. Escorrer.
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As Raízes e a grossura do tronco na base da árvore.
Altura.
Posição dos galhos no tronco.
Largura da copa.
As árvores mais antigas na natureza são normalmente encontradas, onde as condições de
temperatura e pressão são relativamente baixas. Isso acontece no alto das montanhas, onde as
temperaturas permanecem abaixo de zero a maior parte do ano. Essa condição nos mostra árvores
com troncos impressionantemente retorcidos, copas das mais diferentes formas, devido à ação do
tempo. O vento, temperatura, umidade, além de outras condições formam verdadeiras esculturas
vivas, que nos encantam por sua beleza e diferenciação estética.
Os galhos mais antigos têm sua inclinação voltada para baixo, pois é a ação
do peso que provoca este efeito. Imitaremos isso nos bonsai. A forma cônica
das copas são fatores estéticos coletados por observação que devem ser
levados em conta na elaboração do bonsai. Se ainda pormenorizar nossa
atenção e nos atentarmos as características de texturas e cor da casca dos
troncos poderemos projetar modelos ou réplicas das formas das árvores mais
antigas criando assim a impressão visual de tensão que são transmitidas
através da estética natural e captada pela sensibilidade do homem.
Na composição do bonsai inclui-se logicamente o vaso, que deve adequar-se
ao conjunto, de maneira que sua massa visual ( Razão entre a área do vaso e área total do conjunto
) não seja superior a 25% ( Vinte e cinco por cento ). Esta preocupação aliada com a escolha de
uma forma e textura adequadas, fará com que o vaso não se evidencie mais do que a própria
árvore, pois é o conjunto arvore-vaso que cabe a proeminência estética.
II - REGRAS DE PROPORÇÃO
Nossa preocupação é a de dar ao artista a noção de análise de um bonsai esteticamente atraente.
As regras que serão expostas são baseadas em formas de árvores centenárias. Estas podem ser
divididas em dois grandes grupos: As árvores masculinas onde o movimento da linha do tronco e
sua esbelteza são mais contidos. As árvores femininas possuem completa liberdade em seu
desenho.
As regras que se seguirão são aplicáveis às árvores masculinas:
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Como então poderemos transformar uma muda em bonsai?
Para isso, precisaremos aumentar o volume de copa e raízes
suficientemente para aumentarmos o fluxo de seiva entre eles. Dessa
maneira precisaremos de condutores de seiva, ramos, galhos e tronco,
maiores para suprir essa demanda.
2. Altura da Árvore
A altura da árvore será seis vezes o diâmetro do tronco na base do bonsai.
É de suma importância que se observe esta regra em uma análise
qualitativa. As árvores que possuam altura maior que seis vezes o diâmetro
do tronco, deverão sofrer uma poda de galhos de maneira a se
aproximarem dessa relação. Isso será mais fácil do que esperarmos
engrossar o tronco, o que levaria muito tempo.
Apesar da paciência ser uma virtude indispensável na arte do bonsai, é
desejável e inteligente usar os recursos disponíveis pela ciência e pelas
tecnologias modernas. Elas nos ajudarão na formação estrutural e na
proporcionalidade, no adensamento da copa, e na escolha de um vaso
"definitivo" para que o trabalho, inicialmente visualizado, ganhe o mais belo acabamento estético. Já
nas árvores em que observarmos que a altura da árvore é menor do que seis vezes a largura do
tronco na base, poderemos trabalhar no desenvolvimento de sua altura.
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4. Altura da Primeira Massa foliar do bonsai
O primeiro galho do bonsai deverá ser o mais grosso e nascer preferivelmente
a um terço da altura da árvore. Isso fará com que a primeira massa verde se
localiza no primeiro terço da altura do bonsai. É bom salientar que a regra
fundamental é a localização da primeira massa foliar a um terço da altura e
não o nascimento do primeiro galho nessa altura. Logo, o galho poderá nascer
mais alto, mas a primeira massa foliar deverá ser fixada à altura de um terço
da altura do bonsai.
Outra regra importante com relação ao primeiro galho é que este nunca deverá
apontar para o observador ou para a frente do bonsai. O mesmo deverá se
direcionar para um dos lados do bonsai, facilitando triangulação do conjunto e
tornando mais evidente o tronco.
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A melhor época para podar é geralmente no final do inverno, quando as árvores,
então em repouso, não perderão seiva pela ferida da poda.
Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas de corte
côncavo e tesouras bem afiadas. O Alicate côncavo realiza um
corte limpo penetrante na casca favorecendo uma cicatrização
melhor além produzir um efeito estético adequado. Em
algumas espécies como as coníferas podemos fazer antecipadamente um pré-
corte para depois, quando a madeira secar, executarmos o acabamento. Quando as feridas da poda
forem de grande tamanho (maior que o diâmetro de um cigarro), é conveniente cobri-las com pasta
de selagem para garantir sua perfeita cicatrização. Pode-se usar clara de ovo, tinta PVA, massinha
de modelar, graxa de sapato ou cera de abelha.
2. Pinçagem / Poda de Manutenção
Chamamos de pinçagem ao corte da ponta das novas brotações. A
pinçagem é feita para conseguirmos aumentar a densidade das folhagens e
diminuir o tamanho de suas folhas ajudando na formação da copa do
bonsai. É feita em época de grande crescimento da árvore. Como as
árvores tem diferentes formas de crescimento, não devemos pinçar todas as
árvores da mesma maneira. Devemos então conhecer como as árvores
crescem para sabermos como podá-las melhor:
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2.2 Pinçagem de "Árvores de Folhagem Perene - em Escamas"
1 2
2 – Vigor Brotação da
Regular da Gemas
Gema
1 - Gema com o crescimento muito debilitado; neste caso, não devemos cortá-la.
2 - Vigor médio no crescimento, neste caso cortar apenas a metade da gema.
3 - Crescimento é muito intenso, podar dois terços do comprimento das gemas
4 - As velas podem ser pinçadas até com as mãos na maioria dos pinheiros.
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Na verdade, a brotação das velas nos pinheiros não se dá unitariamente.
O que acontece é que na ponta dos galhos há uma brotação de várias
velas (a quantidade varia de acordo com a espécie do pinheiro), e uma
delas contém uma grande quantidade de hormônio de crescimento que
as outras não possuem. Assim a poda da vela que possui muito
hormônio provocará a brotação das outras velas com menor poder de
crescimento, gerando assim entrenós (distância entre ramificações de
galhos) menores e criando maior densidade de folhas. É preciso atentar
que nos bonsai de Pinheiros existem zonas de Brotação mais e menos
intensas. No exemplo ao lado podemos classificar três zonas de vigor de
crescimento: Vigor Intenso (Em Vermelho), Médio Vigor (Em Verde) e Pouco Vigor (Em amarelo).
2.4 Pinçagem de árvores de folhas Caducas de um único crescimento anual Forte (Acer palmatum,
Fagus,...)
Estas Árvores perdem as folhas no inverno e também tem seu
crescimento praticamente paralisado após a época de sua
brotação intensa na Primavera. Estas podem ser desfolhadas
no meio do verão para forçarmos uma segunda brotação anual,
mas somente se a árvore estiver sadia. Na época de sua
brotação intensa (Primavera) devemos cortar as gemas
terminais, Pinçagem propriamente dita, o que proporcionará maior ramificação. Durante o período
vegetativo de pouco crescimento (do Verão ao Outono) não deixar galhos com mais de dois ramos
para aumentar a densidade de galhos.
2.5 Poda de árvores de folhas Caducas de crescimento ativo durante todo o período vegetativo
(Ulmus, Celtis, Ligustrum, Romã, Maça, Acer Tridente, Piracantha e Cotoneaster)
Crescimento vigoroso durante Devemos podar deixando no Depois
todo período vegetativo geral 2 pares de folhas da Poda
Cerca de
15 dias
após a
poda
Estas Árvores perdem as folhas no inverno e, geralmente apresentam crescimento intenso durante
todo período vegetativo (Da primavera ao Outono). São muito fáceis de se podar devendo-se deixar
em cada ramo no máximo dois ou três pares de folhas, aumentando assim a quantidade de ramos.
Deixar crescer alguns ramos podando-os ainda na época de brotação, assim sairão novas gemas
aumentando a densidade de folhas.
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3. Aramação
A utilização dos arames na estilização de um bonsai apresenta as seguintes funções:
Corrigir a inclinação de ramos, permitindo assim utilizar ramos que, de outra maneira,
teríamos que podar. De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes
galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
Direcionar o crescimento de galhos na direção onde a copa do bonsai se encontre vazia.
Direcionar o crescimento de galhos para a formação de uma copa triangular.
O Arame deve ser colocado nos galhos de maneira a não estrangular ou
bloquear a circulação periférica da árvore. Se o colarmos de maneira
incorreta, ele poderá deixar marcas na casca da árvore, eliminando sua
estética natural. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento,
devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Devemos usar arames
de alumínio ou cobre, o de alumínio é mais flexível que o de cobre, em
compensação o de cobre é mais resistente (Duro). A grossura do arame
dependerá da força necessária para se vergar o ramo. Não esqueça que é de suma importância que
os arames não deixem marcas na casca. Estes arames geralmente ficam na árvore por um período
não superior a oito meses.
A regra mais importante é aramar evitando-se castigar a árvore. Para isso o conhecimento de
técnicas de aramação é fundamental:
1 – Proteção
Proteja a casca da árvore, principalmente em suas regiões mais importantes,
onde o arame será colocado. Faça isso com
uma tira de borracha ou com filme plástico de
cozinha.
2 - Bitola do arame
Devemos escolher a menor bitola que fará o
serviço com eficiência.
3 - Colocação do Arame
O arame deve ser colocado usando-se
as duas mãos. Cada uma terá a sua
função. Para destros, por exemplo: A
mão direita será responsável para fazer
com que o arame envolva o galho com
movimentos espiralados.
E a mão esquerda irá absorver a maior parte da força exercida nesta
operação.
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Devemos ainda nos preocupar em deixar uma distância mínima
entre a casca e o arame, esta folga será a garantia de que não
estamos machucando a árvore.
Observe que a mão esquerda segura o arame junto ao tronco
evitando que a força no processo de aramação seja descarregada
nos galhos. A utilização incorreta da mão
esquerda poderá acarretar marcas
instantâneas na casca.
O arame deverá ter uma das extremidades escoradas em alguma parte do
bonsai que não se movimente (um galho grosso ou tronco); a outra,
envolveremos no galho que pretendemos mudar de direção e/ou de
movimento. Com o arame escorado os movimentos serão mais precisos.
Poderemos colocar mais de um arame no mesmo galho se for preciso. E
este deverá estar paralelo ao já colocado, caso contrário iremos impedir a circulação da seiva que
corre pela casca, com irreparáveis consequências para a árvore.
Na imagem à direita podemos ver uma forma mais
aprimorada de aramação. O mesmo arame é aproveitado
para o direcionamento de dois galhos. Este
aproveitamento beneficia a árvore que ficará menos
sobrecarregada.
Devemos podar os galhos que não forem importantes
esteticamente, mesmo que estes já estejam bem
crescidos. O galho neste caso estava impedindo a
visualização da frente do bonsai.
4 - Retirada do Arame
O artista só estará preparado realmente para aramar um bonsai quando tiver
plena consciência que a retirada dos arames é tão importante quanto a sua
colocação. Isto porque se adiantarmos a sua retirada os galhos voltarão um
pouco para a posição anterior e se atrasarmos, os galhos crescerão sendo
espremidos e marcarão a casca.
A retirada deve ser feita no momento em que o arame já esteja apertando o
galho, mas ainda sem marcá-lo. Retire o arame com um alicate próprio, nunca
desenrolando o arame, pois assim você fatalmente poderá quebrar algum galho importante.
A informação da época adequada para a colocação do arame e tempo de permanência na árvore
variará de acordo com a espécie. Consulte sempre o guia de cuidados da espécie de seu bonsai.
Geralmente poderemos obedecer a seguinte regra:
Permanência
Classificação de Árvores Colocação
média
Frutíferas (Macieira, Romã, Amora, Piracantha, Ameixeiras,...) Verão 3 a 4 meses
Início da
”Bonsai de Interior” (Buxus, Carmona, Ficus, Serissa,...) 1 a 2 meses
Primavera
Caducas (Acer palmatum, Acer tridente, Celtis, Ulmus,...) Primavera 4 a 6 meses
Coníferas (Cedros, Gincko, Juniperus, Pinheiros,...) Inverno 8 a 10 meses
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