Resumo
Abstract
Introdução
1
Global Entrepreneurship Monitor GEM foi criado em 1997 como uma iniciativa consorciada entre o
Babson College e a London Business School e apoio do Kauffman Center for Entrepreneurial Leadership, com
o objetivo de pesquisar as taxas de empreendedorismo no mundo. www.emkf.org
empreendedora promovida por instituições de ensino como as escolas de ensino
fundamental e médio, além das universidades, a fim de promover o
empreendedorismo no Brasil. Num ambiente de aprendizado, tanto dos
conhecimentos gerais como de valores, se poderá criar o ambiente necessário para
romper paradigmas e promover uma mudança para uma cultura empreendedora.
O objetivo deste trabalho é entender e conceituar um ambiente
empreendedor, criando formas de inserir dentro das universidades formas de
estimular os cidadãos a terem o espírito e a iniciativa empreendedora.
Parte-se do pressuposto de que o ambiente em que o indivíduo esta inserido,
seja no âmbito da cultura de uma sociedade, ou no âmbito familiar, induz a um
comportamento empreendedor.
Em fins de 1968, Segundo Plonski (1998), foi proposto um modelo para que a
América Latina superasse o subdesenvolvimento e ascendesse à condição de
sociedade moderna. Este modelo deveria ter como meta a inserção da ciência e da
tecnologia para alavancar o desenvolvimento. Os estudos resultaram no chamado
"Triângulo de Sábato": governo, estrutura produtiva e infra-estrutura científico-
tecnológica. Esta última refere-se à universidade, que é a responsável pela geração
do conhecimento.
Entretanto, além da geração tecnológica, a universidade também representa
a socialização, a vida em grupo, o aprendizado do "ser humano". Segundo Siqueira
(apud ALMEIDA, 2001, p.283), "cabe à universidade levar adiante o projeto de
humanização à sociedade, pois dela surgiram profissionais que construirão o futuro".
Para Drucker (1998), até o século XIX, o contato entre conhecimento e ação é
praticamente nulo. O conhecimento fazia parte do "intelecto", a ação era baseada
apenas na experiência. Na era do conhecimento esta distância não é mais possível.
Para o autor a universidade deverá assumir seu papel na formação de indivíduo:
Os conceitos tradicionais de instrução já não são suficientes. Ler,
escrever e calcular serão tão necessários como hoje, mas a
instrução deverá ir muito além dessas bases. Ela exige que se saiba
usar números, que se tenha uma compreensão básica da ciência e
da dinâmica da tecnologia. (p.544)
2
Inscrição encontrada a entrada de um universidade na Itália citado por Sadlak , in fórmica p. 252
Figura 1 Hipótese sobre a Relação entre o Motivo e a ação para empreender
3
The association of regional development agencies de 25 paises da união européia e centro oeste da
Europa. www.eurada.org
de tecnologia, a economia inteligente e o serviço de proteção tecnológica. A
experiência italiana4 com clusters mostrou excelentes resultados para a
competitividade regional.
Segundo Kouriloff (2000), autores como GARTNER, 1988; PORTER, 1990;
GNYAWALI & FOGEL, 1994, se dedicaram ao estudo dos fatores externos do
ambiente que afetam o nível de empreendedorismo.
Para Porter (1987) o empreendedorismo é responsável pelo crescimento do
país, como neste exemplo da Alemanha:
na Alemanha (..), o evento isolado mais importante , entre
1873 e 1914 foi seguramente a criação do banco universal. O
primeiro destes, o Deutsche bank, foi fundado em 1870 por
Georg Siemens com a missão especifica de encontrar
empreendedores , financiar empreendedores e focá-los a uma
administração organizada e disciplinada. P.17
4
The association of regional development agencies - EURADA 2003
como a infra-estrutura, instituições públicas e empresas privadas que podem se
combinar dentro avançado sistema produtivo.
Bygrave (2003) diz que os fatores críticos para a criação de empreendimentos
são três: o individual, sociológico e o ambiental. Na figura 2 este fatores são
esquematizados para entendimento do que o autor chama de processo
empreendedor.
Organizacional
Sociológico Individual
Individual
Ambiente Ambiente
Ambiente
Suporte
Capital
Suporte
Gestão
Universidade
Suporte
Inovação Suporte
Psicológico
Indivíduo
empreendedor
Considerações Finais
Referências Bibliográficas