DIRETORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA E MATERIAIS
índice
Apresentação....................................................................................................................1
Histórico...........................................................................................................................1
O que é Comando Numérico?..........................................................................................2
Vantagens do Comando Numérico............................................................................................3
Quadrantes.........................................................................................................................................................4
Sistema de Coordenadas...................................................................................................7
Sistema de Coordenadas Absolutas..................................................................................8
Sistema de Coordenadas Incrementais............................................................................9
Pontos de Referência.......................................................................................................10
Tipos de Função de Programação.........................................................................................................13
Funções Preparatórias "G"..............................................................................................14
Códigos de compensação do raio da ferramenta........................................................30
Funções de Posicionamento...................................................................................................................41
Funções Complementares.......................................................................................................................42
Funções Auxiliares...................................................................................................................................42
Funções Miscelâneas...............................................................................................................................45
composição de um Programa CNC............................................................................46
Ciclos Automáticos de Usínagem...........................................................................................................49
Ciclo básico de roscamento.......................................................................................................................49
Ciclo automático de roscamento.................................................................................53
Ciclo básico de desbaste longitudinal..........................................................................58
Ciclo básico de desbaste transversal............................................................................64
Ciclo automático de furação........................................................................................70
Ciclo automático de torneamento...............................................................................73
Ciclo automático de faceamento.................................................................................75
Ciclo automático de canais.........................................................................................77
Exercícios propostos...................................................................................................80
Potência de Corte.........................................................................................................90
Tabela..........................................................................................................................92
Bibliografia
1
Apresentação
HISTÓRICO
Em 1950, já se dizia em voz corrente, que a cibernética revolucionaria, completamente,
as máquinas ferramentas de usinagem, mas não se sabia exatamente como. Houve tendências
iniciais de aplicar o computador para comando de máquinas, o que, de certa forma, retardou o
aparecimento do CNC. Somente quando este caminho foi abandonado principalmente por
ordem econômica, abriu-se para a pesquisa e o desenvolvimento do que seria o "Comando
Numérico".
No conceito "Comando Numérico", devemos entender "numérico", como significando
por meio ou através de números. Este conceito surgiu e tomou corpo, inicialmente nos idos de
1949/50, nos Estados Unidos da América e, mais precisamente, no Massachussets Institute of
Technology, quando sob a tutela da Parsons Corporation e da Força Aérea dos Estados Unidos,
desenvolveu-se um projeto específico que tratava do "desenvolvimento de um sistema
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1-Comando Numérico
O C.N. é composto de uma unidade de assimilação de informações, recebidas através da leitora
de fitas, entrada manual de dados, micro e outros menos usuais.
Uma unidade calculadora, onde as informações recebidas são processadas e retransmitidas às
unidades motoras da máquina-ferramenta.
O circuito que integra a máquina-ferramenta ao C.N. é denominado de interface, o qual será
programado de acordo com as características mecânicas da máquina.
2-Máquina-Ferramenta
O projeto da máquina-ferramenta deverá objetivar os recursos operacionais oferecidos
pelo C.N. Quanto mais recursos oferecer, maior a versatilidade.
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Quadrantes
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Sistema de Coordenadas
Obedecendo a regra da mão direita, e uma origem determinada, tais retas representam os eixos de
movimento da máquina (X,Y, Z), através dos quais serão tomadas as medidas dimensionais das peças
utilizadas para a programação.
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Neste sistema, na origem pré-estabelecida como sendo X0, Z0, o ponto X0 é definida pela
linha de centro do eixo árvore, e Z0 é definida por qualquer linha perpendicular à linha de centro do
eixo árvore.
Este processo é denominado zero flutuante, ou seja, pode-se flutuar em relação ao eixo Z,
porém, uma vez definida a origem ela se torna uma Origem Fixa, ou seja, não muda mais.
Durante a programação normalmente a origem (X0, Z0), é pré-estabelecida no fundo da
peça (encosto da castanha) fig. 1, ou na face da mesma fig. 2, conforme ilustração abaixo:
Origem (X0, Z0).
Fig. 1 Fig. 2
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Pontos de Referência
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Ponto de Trajetória N
O ponto de trajetória "N" é um ponto no espaço (fig. 2). Porém, uma vez referenciada a
máquina suas coordenadas de posicionamento dentro da área de trabalho são reconhecidas pelo
comando, e servirá como referência na obtenção dos balanços das ferramentas (bX, bZ), quando
montadas na máquina durante a preparação da mesma, (ver ponta útil da ferramenta).
Fig 2
Fig 3 Fig 4
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Funções Preparatórias G
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A função G00 realiza movimentos nos eixos da máquina com a maior velocidade de
avanço disponível, portanto, deve ser utilizada somente para posicionamentos sem nenhum
tipo de usinagem.
A velocidade de avanço pode variar para cada modelo de máquina, e é determinada
pelo fabricante da mesma.
Sintaxe da sentença: G00 X... Z... (M...)#
Onde:
X... - Definição de posicionamento final no eixo X (diâmetro)
Z... - Definição de posicionamento final no eixo Z (comprimento)
M... - Definição de Função Miscelânea (opcional)
# - Fim de bloco ou sentença
Exemplo:
.
.
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Observações:
- A função G00 é Modal, portanto cancela (G01, G02, G03).
- Graficamente é representada por linhas tracejadas e é dada em metros por minuto.
- Utilizar a função G00 somente para posicionamentos sem nenhum tipo de
usinagem.
- Função entre parênteses é opcional.
onde:
X... Definição de posicionamento final no eixo
X (diâmetro)
Z... - Definição de posicionamento final no eixo Z (comprimento)
F... - Avanço programado
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Desenho da peça:
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Programa de Execução:
; EIXO # ( Nome ).
T0101 # Chamada da ferramenta e Corretores).
G54 # (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
G96 # (Programação em Velocidade de corte constante Vc)
S180. # (Valor de Vc)
G92 S1000 M03# (Limite máximo de rpm e sentido de giro do eixo árvore)
G00 X150. Z150. # (Ponto de troca inicial)
G00 X36. Z37. M08 # (Posicionamento para o 1° passe e liga refrigerante)
G01 X36. Z20.2 F.25 # (Primeira passada)
G00 X41. Z 37. # (Recuo angular)
G00 X31. Z37. # (Posicionamento para o 2° passe)
G01 X31. Z20.2 £ (Segunda Passada)
G00 X36. Z37. # (Recuo angular)
G00 X26. Z37. # (Posicionamento para o 3° passe)
G01 X26. Z20.2# (Terceira Passada)
G00 X31. Z37. # (Recuo angular)
G00 X21. Z37. # (Posicionamento para o 4° passe)
G01 X21. Z20. 2# (Quarta Passada)
G00 X26. Z37. # (Recuo angular)
G00 X0 Z37. # (Posicionamento para início do acabamento)
G01 X0 Z35. F.15# (Aproximação da ferramenta)
G01 X20. Z35. # (Faceamento)
G01 X20. Z20. # (Torneamento do rebaixo)
G01 X41. Z20. # (Faceamento do rebaixo)
G01 X41. Z12. # (Torneamento do diâmetro externo)
G01 X45. Z12. # (Afastamento da ferramenta)
G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante)
M30 # (Final de Programa)
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Torre dianteira
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C - Do ponto inicial (P1) até o ponto final (P2) descrevendo uma trajetória circular.
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Onde:
X Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento).
R Raio
# Fim de bloco
Exemplo:
N20G01 X30. Z25. # (Ponto inicial P1)
N25 G03 X40. Z30. R5. # (Ponto final P2)
Obs:
As funções G02 e G03 não são modais, cancelam a função G00 e só autorizam o código
G01 para movimentos subseqüentes.
Exemplo de fixação com R:
2- Através das coordenadas do centro do arco, pelas funções "I" e "K", de forma
Absoluta.
G01 X... Z... # (PontoinicialP1)
Sintaxe da Sentença: G02 / G03 X... Z... I... K... # (Ponto final P2)
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Onde:
X - Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z - Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento).
I - Coordenada do centro do arco, co-direcional paralela ao eixo X (em diâmetro).
K - Coordenada do centro do arco, co-direcional paralela ao eixo Z (em relação ao
Zero Peça).
# - Fim de bloco.
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A função G41 é Modal, portanto cancela G40 e seleciona o valor do raio do inserto para
os cálculos de compensação, estando à esquerda da peça a ser usinada, vista em relação ao
sentido de avanço de corte.
A função da compensação deve ser programada em um bloco separado e ser seguido
por um bloco de aproximação em movimento linear G01, para que o comando possa fazer a
compensação de raio da ferramenta dentro deste movimento, onde se recomenda que não haja
nenhum tipo de usinagem.
Exemplo:
N35 G41 #.
N40 G01 X... Z... F... #(Este bloco será utilizado para a compensação).
2. Nunca se deve usar o código G00 (avanço rápido) quando se estiver compensando
o raio da ferramenta (comando Mach 8L).
3. Os ciclos fixos não são possíveis quando estiver compensando o raio da
ferramenta.
4. A função "L" (lado de corte da ferramenta para compensação), e "R" (raio do
inserto), deverá ser informado ao comando pelo operador no Pre-Set da máquina.
Cancela a compensação do raio da ferramenta G40.
A função G40 é Modal e cancela as funções de compensação previamente
solicitadas G41 ou G42, e esta ativa quando a máquina é ligada.
A função G40 deve ser programada em um bloco separado, e quando solicitada
pode utilizar o bloco posterior com avanço linear G01 para efetuar a descompensação,
onde se recomenda que não haja nenhum tipo de usinagem.
Exemplo:
N35 G40 #
N40 G01 X... Z... F... # (Este bloco será utilizado para a descompensação)
Códigos de compensação do raio da ferramenta
Torre traseira
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Deslocamento de ponto zero "DPZ" G54, G55, G53 G54 (1°DPZ G55 (2°DPZ)
G53 Cancela).
A função G54, assim como G55, são funções que definem na programação a
origem Zero Peça. Na preparação da máquina, ela representa uma distância pré-
determinada por A (para G54), e B (paraG55), entre o ponto zero máquina "M", e o ponto
zero peça "W", e seus valores referem-se somente ao eixo "Z".
A função G53 cancela os valores determinados pelas funções G54 e G55,
retornando-os ao ponto zero máquina "M".
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O ponto zero peça "W" como origem do sistema de coordenadas da peça (X0,
Z0), pode ser definido na face de encosto da castanha (fig.1) ou na face da própria peça
(fig.2), sendo chamado no programa através das funções G54 ou G55 definido pelo
programador, e determinado na máquina pelo operador na preparação da mesma.
Observações:
Uma peça poderá ter mais que uma origem zero peça "W", conforme a
necessidade.
Os códigos G54 e G55, quando utilizados, devem ser programados para todas as
ferramentas do programa que exijam a confirmação da mudança do zero peça, a não
observância deste detalhe em certas condições, como por exemplo, uma usinagem
iniciando no meio do programa onde o comando levará em consideração o zero máquina
poderá acarretar em colisões indesejáveis.
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A função G73 informa aos eixos para se movimentarem ao longo de uma linha reta,
com uma velocidade específica programada com a função F. Ela é similar ao modo G01,
exceto que o Controle espera um sinal "em posição", antes de continuar com o próximo
movimento. Isto elimina o arredondamento de contorno, quando se deseja ter cantos vivos
em uma peça.
A função G73 é modal e cancela G00 e G01. Sintaxe da sentença: G73 X... Z... M... #.
Onde:
X... - Definição de posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z... - Definição de posicionamento final no eixo Z (comprimento).
M... - Definição de Função Miscelânea (opcional).
# - Fim de bloco ou sentença.
Exemplo:
.
.
N10 G73 X95. Z70. #.
.
.
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Observação:
As máquinas ao serem ligadas já assumem G90 como condição básica de
funcionamento.
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A função G92 é Modal e deve ser dada no início de cada programa podendo ser
cancelada pela função G99.
Os valores da função G92 podem ser positivos ou negativos, dependendo do
quadrante utilizado pela ferramenta.
2. G92 como: Limite máximo de rotação do eixo árvore G92.
Quando utilizarmos o código G92 junto com a função auxiliar S 4 (4 dígitos),
estaremos limitando a rotação do eixo-árvore.
Exemplo:
N40G92 S3000 M3 #
Estamos permitindo que o eixo-árvore gire até 3000 rpm no máximo.
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Fórmulas:
Vc.1000 π .D.N
N= Vc =
π .D 1000
Onde:
N = RPM
Vc = Velocidade de corte
D = Diâmetro usinado
Obs:
Quanto maior o diâmetro menor o rpm, e quanto menor o diâmetro maior o rpm.
A modificação manual da rpm poderá ser feita através do seletor de
variação da rpm do painel de comando da máquina, que varia de 50% até
125% da rpm programada.
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.
G97 Programação em RPM direta
Exemplo:
N65 G97# (Programação em rpm direta).
N70 S2500 M3 # (Valor da rpm e sentido de giro).
Esta função quando solicitada cancela o efeito de nova origem dada pela Função
G92, retornando a origem do sistema de coordenadas absolutas para o Zero Máquina.
A função G99 é Modal, porém, não é provida de movimentos nos eixos.
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Funções de Posicionamento.
Posicionamento Principal
Exemplo:
N40G00X100. Z80. #
Posicionamento Auxiliar
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.
Exemplo:
G02 X60. Z-5. I50. K-5. #
FUNÇÕES COMPLEMENTARES.
FUNÇÕES AUXILIARES:
As funções auxiliares formam um grupo de funções que completam as informações
transmitidas ao comando através das funções preparatórias e funções de posicionamento,
principalmente com informações tecnológicas.
Dentre as funções auxiliares podemos destacar as seguintes:
FUNÇÃO N
Cada bloco ou sentença de informação é identificado pela função "N", seguida de até 4
dígitos.
A função "N" deverá ser informada no início do bloco ou sentença.
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Se usada, esta função deveria ser incrementada com valores por exemplo, de 5 em 5 ou 10
em 10, deixando assim espaço para possíveis modificações no programa.
Exemplo:
.
N50G00993X130.Z140.#
N55 G01 X132. Z138. F.2#
.
Função # (EOB - END OF BLOCK)
A função auxiliar "EOB", é representado pelo caractere "#", e é utilizada no final de cada
bloco ou sentença com o intuito de finaliza-la para que outra possa ser aberta.
Exemplo:
.
N10G1X45.Z66. F.15#
.
N40T0101#
Onde: O primeiro numeral (01), representa qual ferramenta será usada.
O segundo numeral (01), representa o corretor usado para as medidas e desgaste
do inserto.
FUNÇÃO P
A função "P" identifica programas e sub-programas na memória do comando.
Todo programa existente no comando é identificado através da função auxiliar "P", pela qual
poderá ser chamado no diretório de programas, renumerados ou até mesmo apagados.
Nota: Se um sub-programa é renumerado, as referências a este programa contidas em outros,
não são automaticamente atualizadas.
FUNÇÃO F
Através da função "F" programa-se a velocidade de avanço para o trabalho em
usinagem. Este avanço poderá ser em pol/rot (quando utilizada as funções G70 com G94), com
formato de função f 2.4, ou em mm/rot (quando utilizada as funções G71 com G95), com
formato de função f 2.2
Nota: Na maioria dos comandos, ligou a máquina ela já assume G71 com G95
(mm/rot) como condição básica de funcionamento.
Exemplo:
N10G1 X45. Z66. F.15#
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FUNÇÃO L
A função "L" define o número de repetições que uma determinada operação deve ser
executado.
Exemplo:
N80 P10 L3 # (Esta sentença define que o subprograma 10 será repetido 3 vezes)
Pode-se chamar um sub-programa para múltiplas repetições, programando-se um
bloco contendo a função "P" (com o número do sub-programa) e "L" (com o número de
vezes que o sub-programa deverá ser executado).
FUNÇÃO H
A função auxiliar "H" precedida de um valor numérico, executa desvios
incondicionais no programa e deverá ser programado em um bloco separado.
Esta função deve ser usada em programas contendo números seqüenciais "N",
pois o desvio ocorre para um determinado bloco que contenha uma seqüência, onde "N"
tem um valor exatamente igual ao determinado na função "H".
Exemplo: N00; EIXO #
.
H70
N30 T0101; BROCA #.
N35 G54 #
N40 G00 X30. Z75.#
.
N70 T0202; DESBASTE INTERNO*
.
N200 M30 #
Portanto: O comando ao ler a função H70 desvia automaticamente para a sentença
N70.
FUNÇÃO / (Barra)
Utilizamos a função (/) barra quando for necessário inibir a execução de blocos
no programa, sem alterar a programação.
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Se o caractere "/" for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados
pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opção "INIBE BLOCOS" na
página de "REFERÊNCIAS DE TRABALHO".
Caso a opção INIBE BLOCOS não seja selecionado, o comando executará os
blocos normalmente, inclusive os que contiverem o caractere "/".
Exemplo:
/N90 M08 #
.
FUNÇÕES MISCELÂNEA
As funções Miscelâneas "M" formam um grupo de funções que abrangem os recursos
da máquina não cobertos pelas funções preparatórias, posicionamento, auxiliares e especiais, ou
seja, são funções complementares.
Estas funções têm formato M2 (2 dígitos), e são determinados de acordo com a
máquina.
As funções Miscelâneas estão definidas de acordo com a norma DIN 66025 dentre as
quais podemos destacar as seguintes:
M00 Parada programada
M02 Fim de programa
M03 Sentido horário de rotação do eixo-árvore
M04 Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore
M05 Desliga o eixo-árvore sem orientação (fuso para em qualquer posição)
M06 Libera o giro da Torre na troca automática de ferramentas
M07 Liga refrigerante de corte (alta pressão)
M08 Liga refrigerante de corte (baixa pressão)
M09. Desligai refrigerante de corte
M10 Faixa de Rotação
M11 Faixa de Rotação
M12 Faixa de Rotação
M13 Faixa de Rotação
M14 Faixa de Rotação
M24 Abre a Placa de Fixação
M25 Fecha a Placa de Fixação
M26 Recua o Mangote da contra ponta
M27 Avança o Mangote da contra ponta
M30 Fim de programa
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1. Cabeçalho
2. Comentários.
3. Chamada de ferramenta
A chamada das ferramentas operantes é feita através da função auxiliar "T" (formato
T4, quatro dígitos), cujos dígitos numéricos definem o número da ferramenta e corretor, e
também pelas instruções inerentes a sua utilização tais como definição de Zero Peça, Faixa
de rotação, Definição de rpm e Sentido de giro.
Lembramos que na troca de ferramenta automática é efetuada pela função "T",
seguida pela função miscelânea "M06" que libera o giro de Torre.
Tiago Neves
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Através da função preparatória G54 ou G55 define-se a origem zero (XO, ZO), do
sistema de coordenadas da peça.
Atenção: Este é um dado muito importante, pois caso queira iniciar uma
usinagem no meio do programa, por exemplo, para uma correção de medida, na falta da
origem G54 ou G55 a ferramenta procura o zero máquina, e ai a colisão é inevitável.
Tiago Neves
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4. Blocos de Usinagem
5. Ponto de troca
6. Final de Programa
Tiago Neves
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Tiago Neves
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Onde:
Z - Posição final do comprimento da rosca (absoluta). K - Passo da rosca
(milímetro ou polegada) (incremental).
Fórmulas:
H = Altura do filete.
H = (0,65 x Passo) x 2.
X = Diâmetro final.
X = Diâmetro inicial - Altura do filete.
Observação:
-O posicionamento inicial (Pt), é dado pelo programador.
-Optar pelo número de passadas.
-A altura do filete é dada em diâmetro.
Objetivo:
Usar na peça abaixo a função G33 como Ciclo de Roscamento Básico com 4 passadas.
1. DESENHO DA PEÇA: Material: Aço O 50mm X 80 mm.
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2. FERRAMENTAS:
Suporte: Rosca Externa Direita 60°.
OBSERVAÇÕES:
O posicionamento inicial em Z é o comprimento da peça mais 2 vezes o passo da rosca
e em X é o diâmetro inicia! da rosca mais 5 mm
O número de passadas é você quem estipula
CÁLCULOS:
H = Altura do Filete (em diâmetro)
H = (0.65 x P) x 2
H = (0.65 x 1.5)x 2
H = 1.95
X = Diâmetro Final
X = inicia! -Altura do filete (em diâmetro)
X = 30-1.95
X = 28.05
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Programa de Execução:
(Usinagem anterior)
T0404; Ferra.De.Roscar #
G54#
M13#
G97#
S1000 M03#
G00 X35. Z83. M08 #
G00 X29.51 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5# 1ª Passada
G00 X35. Z48.5#
G00 X35. Z83. #
G00 X29.02 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5# 2ª Passada
G00 X35. Z48.5#
G00 X35. Z83. #
G00 X28.53 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5# 3 Passada
G00 X35. Z48.5 #
G00 X35. Z83. #
G00 X28.05 Z83. #
G33 Z48.5 K1.5# 4 Passada
G00 X35. Z48.5#
G00 X35. Z83. M09 #
G00 XI50. Z150. #
M30#
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Onde:
X... - Profundidade final de roscamento (diâmetro) (absoluto).
X= Diâmetro Externo - Altura do filete H = Altura do filete (diâmetro).
H = (0,65 x passo) x 2.
Z... - Posição final do comprimento da rosca (absoluto)
(I...) - Conicidade incremental no eixo X para rosca cônica (diâmetro) (incremental).
Obs: No caso de rosca cônica interna, o valor da função "I" deverá ser negativo.
K... - Passo da rosca (incremental).
D... - Profundidade da 1a passada.
H
D=
nº passes
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Objetivo:
Usar na peça abaixo a função G37 como ciclo de roscamento com 11 passadas.
Desenho da peça:
Material: Aço O 40mm X 60 mm.
Ferramenta:
Suporte: Rosca Externa Direita 60°.
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Cálculos:
H = (0.65x 2.5) x 2 = 3.25
D = Profundidade da 1a passada = 3.25 / 3.31= 0.98
E = 25-20 = 5
X = 20 - 3.25 = 16.75 (Diâmetro interno)
Programa de Execução:
: (Usinagem anterior)
T0404 # (Chamada da ferramenta e Corretores).
G54 # (Origem Zero peça) M13 # (Faixa de rotação)
G97 # (Programação em rpm direto).
S700 M03# (rpm e sentido de giro do eixo árvore)
G00 X25. Z65. M08 # (Posicionamento inicial da rosca e liga refrigerante)
G37 X16.75 Z28.5 K2.5 D.98 E5. U.05 L2 # (Ciclo automático de rosca)
G00 X150. Z1SO. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante).
M30 (Final de Programa).
Usar na peça abaixo a função G37 como ciclo de roscamento com 11 passadas.
Desenho:
Material: Aço O 40mm X 60 mm.
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55
Programa de execução:
(Usinagem anterior)
.
.
T0404 (Chamada da ferramenta e Corretores) (Origem Zero peça).
G54 (origem zero peça).
M13 (faixa de rotação).
G97 # (Programação em rpm direto)
S700 M03 # (rpm e sentido de giro do eixo árvore)
G00 X31.75 Z45. M08 # (Posicionamento inicial da rosca e liga refrigerante)
G37 X40. Z-5. K2.5 D.98 E5. U.05 L2 # (Ciclo automático de rosca)
G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante).
M30# (Final de Programa).
.
.
G37 - Exemplo de fixação com Múltipla entrada
Objetivo:
Usar na peça abaixo a função G37 como ciclo de roscamento com 11 passadas.
Desenho da peça:
Material: Aço O 40mm X 60 mm.
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Ferramenta:
Suporte: Rosca Externa Direita 60°.
Cálculos:
H = (0.65x 2.5) x 2 = 3.25
D = Profundidade da 1a passada = 3.25 / 3.31= 0.98
E = 25-20 = 5
X = 20 - 3.25 = 16.75 (Diâmetro interno)
(K) Passo real = Passo nominal x n° de entradas
K= 2.5 x 2 = 5
Programa de Execução:
(Usinagem anterior).
.
.
T0404 # (Chamada da ferramenta e Corretores)
G54 # (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
G97 # (Programação em rpm direto)
S700 M03 # (rpm e sentido de giro do eixo árvore)
G00 X25. Z65. M08 # (Posicionamento inicial da rosca e liga refrigerante).
G37 X16.75 Z28.5 K5. D.98 E5. U.05 L2 A0 # (1a entrada)
G37 X16.75 Z28.5 K5. D.98 E5. U.05 L2 A180. # (2a entrada)
G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante)
M30 # (Final de Programa).
Tiago Neves
57
Onde:
X = Diâmetro de referência para início de torneamento (vide regra de
posicionamento)
Z = Comprimento de referência para início de torneamento (vide regra de
posicionamento)
l = Sobremetal para acabamento no eixo X K = Sobremetal para acabamento no
eixo Z
(U1) = Pré-alisamento paralelo ao perfil final, mantendo as dimensões pré-
estabelecidas.
W = Incremento por passada no diâmetro.
P = Sub-programa que contém as dimensões de acabamento do perfil final da peça
F = Avanço programado para desbaste.
Exemplo:
.
.
N50G66X75. Z82 11. K.2 U1 W3. P10 F.2 #
.
.
Notas:
- Na função G66 o sub-programa não aceita inversões de cotas nos eixos "X" e "Z".
Tiago Neves
58
Observações:
Para utilizarmos o mesmo sub-programa de desbaste, no acabamento da peça,
utilizando-se ferramentas diferentes, será necessário que ambas estejam no mesmo quadrante.
As funções "G" admissíveis no sub-programa são G1, G2, G3, G4 e G73.
Comportamento do ciclo G66
1- Partindo do posicionamento inicial (P1) o ciclo efetua passes de desbaste
Longitudinais respeitando os parâmetros programados na função.
Tiago Neves
59
Objetivo:
Usar a função G66 (ciclo de desbaste longitudinal), usando o seu sub-programa
para o acabamento com a mesma ferramenta.
Obs: material com 0,5mm sobre metal no comprimento.
1. DESENHO DA PEÇA: Material: Aço O 80mm x 70.5 mm.
2. FERRAMENTAS:
Suporte: PCLNR 2020 K-12.
Tiago Neves
60
Sub-programa (P 10).
Tiago Neves
61
Objetivo:
Aplicar a função G66 (ciclo de desbaste) internamente.
Considerar:
A peça já vem com o furo de 22 mm de diâmetro, por 25 mm de comprimento.
Usinar utilizando apenas 1 (uma ) ferramenta. Utilizar sub-programa para dar o
acabamento.
1. DESENHO DA PEÇA: Material: Aço O 65mm X 40 mm
2. FERRAMENTAS:
Suporte: S25T - PCLNR -12
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Programa de Execução:
PROGRAMA PRINCIPAL
; CANECA.
T0101; FERRAMENTA INTERNA #.
G54#
M13#
G96#
S180. #
G92 S1500 M03#
M08#
G66 X16. Z2. 11. K.2 U1 W1. P11 F.15#
G00 X46. Z2. #
G41#
P11 #
G40#
G01 X18. Z-21. #
G00 X18. Z50. #
G00 X100. Z50. M09#
M30#
SUB-PROGRAMA.
; CANECA SB #.
G01 X46. Z0 F.15#
G02 X42. Z-2. R2. #
G03 X32. Z-7. I32. K-2. #
G01 X32. Z-16. #
G01 X20. Z-21.#
M02 #
Tiago Neves
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Onde:
X = Diâmetro de referência para início de torneamento (vide regra de
posicionamento).
Z = Comprimento de referência para início de torneamento (vide regra de
posicionamento).
l = Sobremetal para acabamento no eixo X K = Sobremetal para acabamento no eixo
Z.
(U1) = Pré-alisamento paralelo ao perfil final, mantendo as dimensões pré-
estabelecidas.
W = Incremento por passada no comprimento.
P = Sub-programa que contém as dimensões de acabamento do perfil final da peça.
F = Avanço programado para desbaste Exemplo:
Tiago Neves
64
.
.
N50G67X75. Z82 11. K.2 U1 W1.5 P10 F.2 #
.
.
Notas:
Na função G67 o sub-programa não aceita inversões de cotas nos eixos "X" e "Z".
A função G67 não é Modal e requer um sub-programa com as dimensões de acabamento
da peça.
Sempre o último valor de “X” do sub-programa (Externo ou Interno), deverá
informar o diâmetro bruto do material, no caso de furos informar seu diâmetro.
Observações:
Para utilizarmos o mesmo sub-programa de desbaste, no acabamento da peça, utilizando-se
ferramentas diferentes, será necessário que ambas estejam no mesmo quadrante.
As funções "G" admissíveis no sub-programa são G1, G2, G3, G4 e G73.
Comportamento do ciclo G67
1- Partindo do posicionamento inicial (P1) o ciclo efetua passes de desbaste transversais
respeitando os parâmetros programados na função.
Tiago Neves
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Objetivo:
Usar a função G67 (Ciclo de desbaste Transversal), usando o seu sub-programa
para o acabamento com a mesma ferramenta.
Obs: material com 0,5 mm de sobre metal no comprimento.
1. DESENHO DA PEÇA: Material: Aço O
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PROGRAMA PRINCIPAL
; EIXO# Nome do programa.
T00; T0101 DESB./ACAB. # Cancela corretores
G54 # Origem zero peça
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
T0101; DESB. ACAB. # Selec. Ferr. e corretor
M13# Faixa de rotação
G96# Progr. em VC cte.
S180.# Valor de VC
G92 S1500 M03# rpm e sentido de giro
M08# Liga Refrigerante.
G67 X94. Z49. H. K.2 U1 W2. F.10 P10# Ciclo de desbaste
G00 X11. Z49.# Posicionamento rápido
G42# Compensação do raio da ferramenta
P10# Chama sub-programa
G40 # Descompensação do raio
G01 X94. Z15. M09# Descompensação
T00; T0101 DESB./ACAB. # Cancela corretores
G54 # Origem zero peça
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
M30 # Fim de programa
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Objetivo:
Aplicar a função G67 (ciclo de desbaste transversal) internamente.
Considerar:
A peça já vem com o furo de 28 mm. Usinar utilizando apenas 1 (uma ) ferramenta.
Utilizar sub-programa para dar o acabamento.
1. DESENHO DA PEÇA: Material: Aço O 65mm X 40 mm.
2. FERRAMENTAS:
Suporte: S25T - PCLNR - 12.
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PROGRAMA PRINCIPAL;
TAMPA #
T0101 #
G54 #
M14 #
G96 #
S180. #
G92 S1500 M03#
G00 X200. Z100. #
M08#
G67 X21. Z67. 11. K.2 U1 W2.5 P10 F.25 #
G00 X120. Z67. #
G42#
P10#
G40#
G01 X21. Z-2. #
G00 X21. Z100. #
G00 X200. Z100. M09#
M30#
SUB-PROGRAMA; TAMPA SB.
G01 X120 Z65. F.15#
G01 X102.68 Z50. #
G01 X60. Z50. #
G01 X60. Z30. #
G03 X40. Z20. R10. #
G01 X30. Z20. #
G01 X30. Z-2. #.
G01 X25. Z-2. #.
M02 #
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A aplicação da função G74 como ciclo de furacão, realiza furações com descarga de
cavacos, evitando com esse procedimento uma possível quebra da broca utilizada.
G0 X... Z.... # (Posicionamento inicial P1)
Sintaxe da função: G74 Z... ( W... ) F... #
Onde:
Z = Posição Final. (absoluto)
(W) = Distância para quebra de cavacos. (incremental)
F = Avanço programado para furacão.
Nota:
A função G74 não é MODAL.
Observação:
Na ausência da função W, o eixo Z avança para o ponto final em movimento contínuo.
Tiago Neves
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Objetivo:
Programação da função G74 (como ciclo de furacão).
Observação:
No último passe de penetração, a broca retorna ao ponto inicial.
2. FERRAMENTAS:
Broca de centro
Broca Helicoidal 15 mm.
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3. PROGRAMAÇÃO:
; BUCHA # Nome.
T0101; Broca centro* Selec.ferr./corretores
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G97 # Progr. Em rpm d i reta
S1000 M03 # rpm/sentido de giro
G00 X150. Z150. # Ponto de troca
G00 X0 Z75. M08 # Posic. Rápido
G01 X0 Z69. F.05# Ref. de centro
G04 D1.# Parada
G01 XO Z60. # Abre o furo de centro
G04 D1.# Parada
G00 X0 Z75. # Recuo
G00 X150. Z150. M09# Ponto de troca
M00 # ou M06# Parada no Programa para a troca de ferramenta T0202; Broca 15mm #
Selec.ferr./corretores.
G54 # Origem zero peça
M13 # Faixa de rotação
G97 # Progr.em rpm direta
S650 M03 # rpm/sentido de giro
G00 X0 Z75. M08 # Posic. inicial
G74 Z-5. W 15. F.15# Ciclo de furacão
G00 X150. Z150. M09# Ponto de troca
M30 # Fim de programa
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Tiago Neves
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Objetivo:
Usinar a peça abaixo usando a funções G74.
- Desbastar a peça com passes de 3 mm no diâmetro.
Desenho da peça:
Material: Aço O 60mm X 80 mm
2. FERRAMENTAS:
Suporte: PCLNR 2020 K-12.
Programa de Execução:
; EIXO # ( Nome).
T0101 # (Chamada da ferramenta e Corretores)
G54# (Origem Zero peça)
M13 # (Faixa de rotação)
G96 # (Programação em Velocidade de corte constante Vc)
S180. # (Valor de Vc)
G92 S1000 M03 # (Limite máximo de rpm e sentido de giro do eixo árvore)
G00 X150. Z150. # (Ponto de troca inicial)
G00 X57. Z82. M08 # (Posicionamento para o 1° passe e liga refrigerante)
G74 X33. Z28. l 3. U1 F.25 # (Ciclo automático de Desbaste).
G00 X150. Z150. M09# (Ponto de troca final e desliga refrigerante)
M30 # (Final de Programa).
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A função G75 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo X,
auxiliando nos trabalhos de desbaste como ciclo de faceamento.
G00 X... Z.... # (Posicionamento inicial P1)
Sintaxe da função: G75 X... Z... K... (U1) F... #
Onde:
X= Diâmetro final (absoluto)
Z= Posição final (absoluto)
K= Incremento por passada em Z (incremental)
(U1)= Recuo angular da ferramenta (incremental)
F= Avanço
Observação:
Se houver a função "U1" no ciclo de faceamento, então a cada passada o comando fará
um retorno no eixo Z, no sentido contrário à penetração, com valor da função K até a posição
inicial X.
Tiago Neves
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2. FERRAMENTAS:
Suporte: PCLNR 2020 K-12.
3. PROGRAMAÇÃO:
; TAMPA# Nome.
T0101; FACEAR# Selec.Ferr./corretores.
G54# Origem zero peça.
M13# Faixa de rotação.
G97# Progr.em rpm direta.
S800M03# rpm/sentido de giro
G00X150.Z150.# Ponto de troca
G00X95.Z28.M08# Posic.Inicial
G75 X25. Z15. K2. U1 F.2# Ciclo de faceamento.
M09 # Desliga refrigerante.
G00 X150. Z150. # Ponto de troca.
M30 # Fim de programa.
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Onde:
Notas:
A função G75 não é modal:
Na ausência do parâmetro “W”, o eixo “X” avança para o diâmetro final com movimento
contínuo.
Obs: Somente usar o ciclo para canais eqüidistantes.
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Objetivo:
Usar a função G 75 (como ciclo de canal).
2. FERRAMENTAS:
Observação: A largura da ferramenta de bedame deverá estar na medida.
3. Programação:
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Programar a rosca abaixo, sabendo-se que trará-se de uma rosca paralela métrica
M45x2, para isso temos: H = (0,65x2)x2; φ final = φ externo + H; E = φ posicionamento -
φ externo; nº de passadas = 9.
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Faça o programa de aplicação da função G66 (desb. externo paralelo ao eixo Z).
Faça o programa de aplicação da função G66 (desb. interno paralelo ao eixo Z).
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Parâmetros de corte
πDn
Vc =
1000
onde :
Vc = Velocidade de corte ( m/min)
D = Diâmetro ( mm)
n = Rotação de árvore (rpm)
Uma vez definido o valor da velocidade de corte para uma determinada ferramenta
efetuar uma usinagem, a rotação é dada pela fórmula:
Vc.1000
n=
π .D
Avanço ( f )
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Onde:
ks. f .a p .Vc
Nc =
4500.η
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Referências Bibliográficas
http://www.adiante.com.br/index.htm
Manual de programação ROMI