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O microchip: era da informação


pequena invenção,
grande revolução No dia 16 de dezembro de 1947, nasceu a revolução digital. Foi em Murray
Hill, estado de New Jersey, EUA, quando dois cientistas do renomado Bell
Laboratories construíram um estranho dispositivo com alguns contatos de
ouro, um pequeno pedaço de material semicondutor e um clipe de metal
dobrado. A invenção era capaz de amplificar uma corrente elétrica ou ainda
ligá-la e desligá-la, como um interruptor. Nascia assim o transistor.

S em perceber, nossas vidas foram moldadas por esse estranho dispositivo que
a maioria de nós nem sabe como funciona. Mais ainda, hoje, milhões de
transistores podem ser construídos minuciosamente em pequeninas placas de
silício. São os circuitos integrados, ou microchips. Nos microchips, toda a
informação e entretenimento do mundo podem ser armazenados em formato
digital, processados e enviados a qualquer canto deste planeta interconectado.
Mas nem sempre as coisas foram assim…

A velocidade das transformações

página inicial Por milhares de anos, os homens pré-históricos viveram da caça de animais
referências selvagens e da coleta de plantas e frutas fornecidas pela Natureza. Não eram
créditos
tempos fáceis e cada refeição se transformava numa grande empreitada atrá
de alimento. A troca de experi ências (isto é, a velocidade de propagação de
(C) 2000 LSI
conhecimentos) entre os diversos indiv íduos ou entre grupos distintos era
incrivelmente lenta. Uma grande transformação veio mudar esse panorama
A Lei de Moore pré-histórico: a revolução agrícola. As mudanças resultantes desse processo
foram profundas, e dentre elas a domesticação de animais teve um significado
Em 1965, Gordon Moore, um dos fundadores da Fairchild Semiconductor essencialmente importante: o deslocamento humano por longas distâncias foi
e mais tarde da Intel, publicou em uma edição da revista Electronics um
gráfico semi-log com o número de transistores em um chip de silício em
enormemente facilitado. A velocidade de propagação de conhecimentos
função da data de seu lançamento no mercado. O resultado foi uma linha começava a se acelerar.
reta, indicando que o número de transistores dobrava a cada ano -- o
que corresponde a um crescimento exponencial. Nos anos seguintes, o
número passou a dobrar a cada dezoito meses, taxa que, de certa Muitos milhares de anos depois, uma nova revolução, iniciada em algumas
maneira, é observada at é hoje. poderosas nações da época, assolou o mundo: a revolução industrial. O
advento das máquinas a vapor e um pouco mais tarde dos trens e em seguida
Uma projeção feita pela Semiconductor Industry Association (SIA), dos automóveis consolidaram o domínio dos homens sobre as máquinas. Um
baseada na Lei de Moore, indicou que se alcançará alguns limites físicos pouco mais tarde, desvendado o eletromagnetismo, a velocidade de
por volta de 2005 -- quando o transistor completar á 60 anos. Naquele
ano, os transistores ter ão dimensão da ordem de 0,1 mícron e chips propagação de informações atingiu níveis impressionantes, gra ças, sobretudo,
conterão sozinhos de 5 a 10 bilhões de transistores. Os chips terão por ao tel égrafo e ao telefone.
volta de 10 centímetros quadrados de área e serão fabricados em wafers
de 12 a 16 centímetros de diâmetro.
Mais recentemente, o surgimento de computadores pessoais relativamente
O duradouro progresso exponencial da microeletr ônica, com chips baratos e de redes de comunicação globais como a Internet colocam a
dobrando de capacidade a cada 18 meses, é um evento único no humanidade frente a uma nova onda de transformações. As luzes que se
desenvolvimento tecnológico da humanidade. A única outra tecnologia acendem são de uma era em que bits valem mais que átomos e que bens
que vem se desenvolvendo com tamanha velocidade é a comunicação
por fibra óptica -- a qual d á-se o nome de fotônica. Essas duas materiais n ão são mais garantia de poder e riqueza. Hoje, expressões como
tecnologias é que constituem os alicerces da “era da informa ção”. “tempo real” e “sob demanda” nos dão idéia de quão rápido corre a informaçã
através dos canais de comunicação que envolvem o globo.
Sobre a Lei de Moore

(no site da Intel) Depois da revolu ção agrícola e da revolução industrial, o homem vive a
http://www.intel.com/intel/museum/25anniv/hof/moore.htm revolução do conhecimento. Não há atividade humana que resista a esse
/museum/25anniv/hof/moore.htm
período de transição; o impacto das redes de computadores, da
microeletrônica, da nanotecnologia, das telecomunicações é total, pode ser
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Andrew Grove e a Intel sentido no trabalho, na educação, no entretenimento, nas artes. O homem,
inabalável, segue como parte integrante e atuante neste cenário de
Em 1957, o jovem Andr ás Gróf deixou sua cidade natal, Budapeste, singularidade e de intensas mudanças tecnológicas. A sociedade é agora “pó
capital da Hungria, então sob o domínio comunista e ocupada por tropas industrial” e vive-se o que é chamado de “era da informação”.
soviéticas. Primeiro foram os horrores da Segunda Guerra Mundial
(1939-1945). Agora era a ameaça de um governo totalitário. Muitas
pessoas desapareciam sem deixar rastro. O jovem sabia que era hora de O microchip marcou -- assim como a m áquina a vapor, a eletricidade e a
fugir: “Eu poderia ficar aqui sentado, e um dia, quando sa ísse para
comprar pão, nunca mais seria visto”.
linha de montagem em outros tempos -- um avanço singular no
desenvolvimento tecnológico da humanidade. Na nova economia, sai a linha de
produção, os carros, o aço, a produção em massa, o marketing de massa e a
mídia de massa que distribuíam seus produtos provenientes de grandes
indústrias, est údios e editoras. Entram os websites, rápidos como a luz numa
fibra óptica, provendo conteúdo especializado e customizável, milhares deles, a
poucos cliques do mouse de distância. É a informação em estado puro, na
forma de bits -- intangível, inodoro, incolor, invis ível, mas mensurável (não em
volts, mas em milh ões de dólares!).

The Information Society Journal


Grove: capa da Time em 1997 http://www.slis.indiana.edu/TIS/

Acabou indo para Nova York, onde adaptou seu nome para Andrew
Grove. A partir daí, sua carreira foi mete órica. Formou-se brilhantemente The Mind, Culture, and Activity Homepage
em engenharia química na City College de Nova York e mais tarde http://communication.ucsd.edu/MCA/index.html
obteve seu Ph.D. pela Universidade da Calif órnia. Trabalhou algum
tempo na Fairchild Semiconductors, mas a empresa n ão ia bem na
época. Foi então que dois de seus chefes -- Gordon Moore e Robert Information Technology an People Journal
Noyce -- o convidaram para fundar uma nova empresa. Alguém sugeriu
http://www.mcb.co.uk/cgi-bin/journal1/itp
Integrated Electronics, o que foi logo abreviado para Intel.

A Intel percorreu um longo caminho at é tornar-se o que é hoje: líder no Journal of Computer Mediated Communication
mercado de microprocessadores para PCs. Os microprocessadores s ão http://www.ascusc.org/jcmc/
superchips contendo milh ões de transistores que funcionam como
cérebro dos computadores. Sem os chips, a chamada Revolução Digital
seria impossível. Para atender à demanda crescente de processamento, Phil Agre’s Home Page
todo m ês são produzidos pela Intel 4 quatrilhões
(4.000.000.000.000.000) de transistores, mais do que meio milhão para http://dlis.gseis.ucla.edu/people/pagre/
cada habitante do planeta. Um único chip Pentium II carrega mais de 7
milhões deles e é capaz de realizar 588 milhões de c álculos por segundo. Discussões sobre a revolução digital e a sociedade do
conhecimento
Mas os chips não estão só nos computadores. Eles estão em todo lugar:
aparelhos de som, r ádios, calculadoras, relógios digitais, vídeo games,
http://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac333/
elevadores, etc. Dominando hoje um dos produtos mais importantes no
mundo – o microchip – a Intel é responsável por cerca de 90% dos
microprocessadores para computadores pessoais do planeta. Em 1997, A Infoera: O Imenso Desafio do Futuro
chegou a valer mais de US$ 115 bilhões de d ólares (mais do que a IBM), http://www.lsi.usp.br/~infoera/
alcançando um rendimento anual de US$ 5,1 bilhões (sétima empresa
mais rentável do mundo).

O futuro dos microchips


Eniac, o primeiro

Nos domínios da microeletrônica, nenhuma previsão ficou tão conhecida (e


Uma revolução silenciosa iniciou -se cinqüenta anos atrás na
Universidade da Pensilv ânia. Finalizado em 1946, o Eniac (Electronic vem perdurando tanto) como a “Lei de Moore ”. Em meados da década de 60,
Numerical Integrator and Computer) foi o primeiro computador digital Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, previu que o poder de
totalmente eletrônico. processamento dos microchips dobraria a cada 18 meses, enquanto que, ao
mesmo tempo, seus custos cairiam pela metade.
Pesava trinta toneladas e tinha 18 mil v álvulas. Funcionários
trabalhavam ininterruptamente trocando válvulas que se queimavam. A
luz e o calor atraíam insetos, que acabavam morrendo em seu interior --
originando o termo “bug” (inseto em inglês).
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O Eniac ocupava uma sala inteira

O Eniac inaugurou a era da computação eletrônica, mas não foi criado


por razões comerciais. Ele serviria como uma poderosa “calculadora
eletrônica” de trajetórias balísticas para uso do exército norte -americano
durante a Segunda Guerra. Até então, o exército utilizava equipamentos
pouco sofisticados que apenas auxiliavam no cálculo de trajetórias
balísticas. Esses mecanismos não eram suficientes, alguns c álculos ainda
não podiam ser feitos. Como conseq üência, cerca de duzentas mulheres Gordon Moore, co-fundador da Intel
trabalhavam com cálculadoras manuais completando os cálculos -- o que
geralmente consumia meses.
O sucesso da “Lei de Moore ” deve-se, em parte, às pr óprias características
A demanda por cálculos balísticos aumentava cada vez mais e alguma da microeletrônica -- pelo menos em seu estágio atual. A fabricação de
providência deveria ser tomada. Três homens prontificaram -se a resolver microchips hoje, por mais complexos que venham se tornando, n ão foge à
o problema: Herman H. Goldstine, capitão do ex ército, e John W. receita simples do “wafer” (lâmina em forma de disco que se assemelha a uma
Mauchly e J. Presper Eckert Jr., da Escola de Engenharia El étrica Moore
bolacha redonda) de silício coberto de microcomponentes eletrônicos.
da Universidade da Pensilv ânia.
Simplesmente ainda n ão se descobriu maneira melhor de colocar tamanho
número de componentes num espaço tão diminuto.
Eles propuseram a criação de uma máquina calculadora eletrônica
batizada de Eniac. A máquina utilizava v álvulas montadas em blocos de
dez unidades, cada bloco com mais de um metro de comprimento. Havia
200 blocos, o que dava ao Eniac uma memória capaz de armazenar 20
Mas o futuro do silício pode ter seus dias contados. Outros materiais com
números de 10 dígitos cada (era, portanto, uma máquina de 2 décimos propriedades dos semicondutores, capazes de desempenhar funçõ es de
de Kb). transistores, já estão sendo pesquisados: s ão polímeros condutores, estruturas
cristalinas orgânicas, materiais cerâmicos, entre outros.
A esposa do capitão Goldstine, Adele, foi a primeira “programadora” do
Eniac. Os programas eram literalmente diagramas de conexão que
ligavam os blocos de válvulas a barramentos. Para “instalar” um Cada um desses materiais oferece uma determinada vantagem em relaçã
programa, um complicado diagrama feito à mão guiava Adele, e assim ao silício (como maior velocidade, menor consumo de energia, etc.). Essas
ela ligava interruptores e cabos de conex ão. O Eniac podia calcular em
20 segundos a trajetória de um míssil que levaria 30 segundos para
novas técnicas abrem novas perspectivas para a microeletrônica e para a
atingir seu alvo (o mesmo cálculo feito numa calculadora manual levaria computação, e podem um dia vir a substituir o atual paradigma -- baseado na
2 dias). tecnologia CMOS VLSI -- que tornou populares as arquiteturas Pentium, da
Intel, PowerPC, da Motorola, IBM e Apple, e também Alpha, da Digital.
Durante a década de 40, outras iniciativas para a constru ção de
computadores eletr ônicos surgiram e tomaram diversos caminhos. Mas
foi um matemático, John von Neumann, no Instituto de Estudos Essas arquiteturas encontram suas raízes nas idéias do matemático John
Avançados da Universidade de Princeton, que deu o grande passo no von Neumann, um dos pioneiros no projeto de computadores durante as
projeto e construção de computadores. Ele percebeu que enquanto uma décadas de 40 e 50. O próprio microprocessador é um exemplo do sucesso da
máquina computacional não pudesse modificar seu pr óprio processo, ela
não teria a habilidade de realizar escolhas lógicas e consequentemente arquitetura digital von Neumman: uma seqüência de operações acessa dados
mudar suas próprias instru ções. de uma mem ória central, processa-os e em seguida retorna os resultados.

Para responder a essa quest ão, ele projetou o Edvac (Electronic Discrete
Variable Automatic Computer) que formalizou o conceito de programa
armazenado. Essa foi a primeira vez em que alguém propôs um máquina
cujas instruções fossem armazenadas como números numa memória
eletrônica. Muitas das id éias e conceitos concebidos por von Neumann
são empregados at é hoje no campo da computação.

Página da PBS sobre o ENIAC

http://www.pbs.org/wgbh/aso/databank/entries/dt45en.html

/databank/entries/dt45en.html
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A invenção do ENIAC (no site About.com)

http://inventors.about.com/education/inventors/library/weekly/aa060298.htm

education/inventors/library/
weekly/aa060298.htm

John von Neumann e sua segunda esposa

Outras abordagens para projeto e construção de circuitos capazes de


processar informação já estão em desenvolvimento. Uma dessas abordagens
a utilização de sistemas analógicos como as redes neurais -- inspiradas no
modo como alguns sistemas biológicos processam informação. Para alguns
pesquisadores, sistemas neurais/analógicos representam o futuro da
computação.

Independentemente da arquitetura adotada, um passo certo em direção ao


futuro é certamente a flexibilidade dos microchips de amanh ã. Chips
configur áveis, customizáveis, capazes de rodar os principais sistemas
operacionais serão características importantes num futuro pr óximo -- haja
vista os recentes investimentos do multimilionário e co-fundador da Microsoft
Paul Allen na empresa Transmeta (em que trabalha também Linus Torvalds),
dedicada ao desenvolvimento de novos tipos de chips e processadores.

John von Neumann na Time


http://www.time.com/time/magazine/articles/
0,3266,21839,00.html

Visionários da computação
http://home.cnet.com/category/topic/0,10000,
0-3805-7-273927,00.html

Pioneiros da computação
http://ei.cs.vt.edu/~history/people.html
people.html

Chronology of Events in the History of Microcomputers


http://www.islandnet.com/~kpolsson/comphist/

Uma linha do tempo da computação


http://www.tcm.org/html/history/timeline/

The Computer Museum History Center


http://www.computerhistory.org/
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Novos paradigmas computacionais

Mas existem limites para a computação? Até onde vai o sonho humano de
computar? É certo que, teoricamente, não existem limites. Tudo depende da
tecnologia em que se baseiam os sistemas computacionais. A computação
baseada em chips de silício certamente encontrará seus limites. Empecilhos de
natureza física e tecnológica tornarão inviável a evolução ad infinitum dos
chips de silício.

Nada, porém, parece ser capaz de frear a vontade do homem de construir


máquinas cada vez mais "poderosas". Embora os custos e dificuldades
tecnológicas tornem proibitivo construir “superchips” para
“supercomputadores”, a supercomputação tornou-se realidade de forma
engenhosa: utilizando dezenas ou até centenas de chips convencionais e
realizando o que ficou conhecido como “processamento paralelo distribuído”.
computação de alto desempenho e o processamento paralelo é que permitem,
por exemplo, criar efeitos especiais para o cinema cada vez mais realistas
(como os do filme “Titanic”) e simular sistemas cada vez mais complexos
(como reações químicas nucleares ou até o “Big Bang”).

Além disso, formas revolucionárias de computação vem sendo pesquisadas,


como a computação quântica e a computação biológica com DNA. Embora
experimentais, estas pesquisas vêm mostrando-se bastante promissoras.
Talvez possam substituir os chips de sil ício na próxima década. No caso da
computação quântica, os cientistas esperam conseguir manipular átomos,
moléculas e suas partículas subatômicas para processar informações. A
eletr ônica molecular ( “moletronics”, como está ficando conhecida) promete
construir superchips do tamanho de grãos de areia cem bilh ões de vezes mais
rápidos que um processador Pentium.

Artigos sobre computação quântica e biológica


http://www.nytimes.com/library/tech/99/07/biztech/
articles/16compute.html
http://www.nytimes.com/library/tech/99/11/biztech/
articles/01nano.html
http://www.idg.net/idgns/1999/07/16/Scientists
MakeAdvancesOnMolecularChips.shtml
http://www.sciam.com/1998/0698issue/0698gershenfeld.html
http://www.sciam.com/explorations/091696explorations.html

Centre for Quantum Computation


http://www.qubit.org/

Stanford-Berkeley-MIT-IBM NMR Quantum Computation Project

http://squint.stanford.edu/

Com a miniaturização cada vez mais acelerada dos microchips, será


possível embutir esses dispositivos em todo tipo de objeto -- e também no
corpo humano! Em agosto de 1998, o professor Kevin Warwick, da
Universidade de Reading, na Inglaterra, implantou cirurgicamente um
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microchip em seu braço esquerdo. Ondas eletromagn éticas geravam corrente


el étrica em uma pequena bobina acoplada ao microchip. Warwick podia entã
andar pelo seu laboratório e interagir com as coisas ao seu redor (portas eram
abertas. O próximo passo de Warwick é implantar um novo chip, mais
sofisticado, que seja capaz de “monitorar” seus impulsos nervosos. O
pesquisador quer identificar os impulsos nervosos correspondentes às diversas
sensações e sentimentos humanos. Em seguida, quer gerar esses impulsos em
um computador e introduzi-los em seu sistema nervoso por meio do microchip.

O professor Kevin Warwick em reportagem da revista Wired

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