Você está na página 1de 79

UNIVERSIDADE PAULISTA

ARQUITETURA E URBANISMO

Juan Guillermo Estigarrbia Rojas


Centro de Reabilitação Psicossocial Masculino

Jundiaí-SP
2020
Juan Guillermo Estigarribia Rojas

Centro de Reabilitação Psicossocial Masculino

Trabalho Final de Graduação apresentado ao curso


de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Jundiaí-
UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel
em Arquitetura e Urbanismo.

Orientadora: Prof.ª Me. Flávia Tarricone Jimenez

Jundiaí-SP
2020
“Quando você cuida de alguém que realmente está precisando, você vira um
herói. Porque o arquétipo de herói é a pessoa que, se precisar, enfrenta a
escuridão e segue com amor e coragem porque acredita que algo pode ser
mudado para melhor.”

Patch Adams
AGRADECIMENTO

Agradeço a toda meu pai, Juan Angel, que me fez seguir seus passos na
carreira de arquiteto e que me ensinou tudo o que sabia, a minha mãe Lida, que fez
sempre de tudo por mim e me educou da melhor forma possível e meus irmãos: Juan
José, Maria Alejandra e Juan Gabriel, que embora não estejamos próximo um do outro
sempre me deram todo apoio possível, em especial ao Juan Gabriel que no presente
momento me acompanha na minha luta diária e me ajuda com os afazeres e me
alimentando com o necessário.

A Cida, João Paulo, Marcela, Carlos e Murilo, que foram mais do que uma
família para mim, fizeram de seu lar o meu e sempre me trataram da melhor forma
como se fosse da família.

Agradeço aos meus amigos que fiz durante o curso Lucas, Thaunay e Jéssica,
que sempre me ajudaram muito com meus trabalhos, na minha vida pessoal e
passamos por muitas coisas juntos.

Agradeço a todos os professores da faculdade que nos ensinaram tudo que


precisávamos para nos tornar bons profissionais.

Sou grato pelas pessoas que trabalham que já trabalharam comigo na Bottan
Brasil, empresa no qual estou de dos meus 16 anos de idade e que aprendi e aprendo
muito a cada dia que passa.

Em especial eu agradeço a minha melhor amiga que se tornou minha atual


namorada a Sara, que sempre acreditou em mim e que tem se oferecido sempre para
me ajudar e estar ao meu lado quando eu sempre preciso e a sua mãe a dona Telma,
que me sempre esteve fazendo minhas vontades, me ajudando com o que fosse
possível, o sr. Eduardo que me dá ótimas dicas e aprendizados que levarei para o
resto da vida e as suas irmãs a Sofia e a Duda que nos divertimos muitos desde
sempre com a companhia um do outro.

Agradeço a Deus por todo esforço e forma que me deu para prosseguir com o
termino do trabalho em questão.
RESUMO

O trabalho a seguir se trata de um projeto de uma Comunidade Terapêutica


Psicossocial Masculina, um local para abrigar pessoas que possuem dependência
química, tratando com a convivência de outros dependentes e profissionais da área.
O projeto será implantado no Centro de Jundiaí, um local com grande densidade de
comercio, serviços e instituições de saúde, sendo vantajoso tanto para emergências
médicas ocasionais quanto para o desenvolvimento da inclusão social do paciente. A
Arquitetura segue uma linha de raciocínio de um pátio de quartos e esquadrias amplas
e envidraçadas, facilitando o monitoramento dos internos, com estrutura de concreto
armado sendo utilizado por ser o sistema estrutural mais acessível da região, a
estética segue as formas arquitetônicas do local com grandes fechamentos de vidro.
A finalidade desse projeto além de criar um espaço para reabilitação é de também
diminuir o número de comunidades terapêuticas clandestinas em condições precárias
e de movimentar a economia local especializando os dependentes para serem aceito
no mercado de trabalho.

PALAVRA-CHAVE: Comunidade Terapêutica; Reabilitação; Dependência Química;


Sociedade.
ABSTRACT

The following work is a project of a Male Psychosocial Therapeutic Community, a place


to shelter people who have chemical dependency, dealing with the coexistence of
other dependents and professionals in the area. The project will be implemented in the
Center of Jundiaí, a place with a high density of commerce, services and health
institutions, being advantageous both for occasional medical emergencies and for the
development of the patient's social inclusion. The Architecture follows a line of
reasoning from a patio of rooms and large and glazed frames, facilitating the monitoring
of the interns, with reinforced concrete structure being used because it is the most
accessible structural system in the region, the aesthetic follows the architectural forms
of the place with large glass closures. The purpose of this project, in addition to creating
a space for rehabilitation, is also to reduce the number of clandestine therapeutic
communities in precarious conditions and to move the local economy by specializing
dependents to be accepted into the job market.

KEYWORDS: Therapeutic Community; Rehabilitation; Chemical Dependency;


Society.
LISTA DE IMAGENS

Figura 1- Vista principal Otxotorena ............................................................................................... 14


Figura 2- Demais Áreas Otxotorena ............................................................................................... 14
Figura 3- Implantação e Entorno Otxotorena ................................................................................ 15
Figura 4- Planta Baixa Otxotorena.................................................................................................. 15
Figura 5- Perspectiva Cidade Viva ................................................................................................. 16
Figura 6- Planta Baixa Cidade Viva ................................................................................................ 17
Figura 7- Cortes e Fachadas Cidade Viva .................................................................................... 17
Figura 8- Vista Principal Recanto Rosa dos Ventos .................................................................... 18
Figura 9- Demais Áreas Recanto Rosa dos Ventos .................................................................... 19
Figura 10- Planta e Corte Alojamento Principal Recanto Rosa dos Ventos ............................ 19
Figura 11- Localização do Terreno ................................................................................................. 21
Figura 12- Aglomerado Urbano de Jundiaí ................................................................................... 22
Figura 13- Região Metropolitana de Campinas ............................................................................ 23
Figura 14- Região Metropolitana de São Paulo............................................................................ 24
Figura 15- Mapa de Zoneamento de Jundiaí ................................................................................ 26
Figura 16- Aproveitamento máximo do terreno ............................................................................ 27
Figura 17- Aproveitamento máximo do terreno ............................................................................ 28
Figura 18- Viário Macro .................................................................................................................... 29
Figura 19- Viário Micro...................................................................................................................... 29
Figura 20- Uso Real do Solo............................................................................................................ 30
Figura 21- Golden Office – Business & Mall ................................................................................. 31
Figura 22- Hospital Regional de Jundiaí ........................................................................................ 31
Figura 23- Residências ..................................................................................................................... 31
Figura 24- Gabarito de Altura .......................................................................................................... 28
Figura 25- Topografia e Corte ......................................................................................................... 30
Figura 26- Orientação Solar............................................................................................................. 32
Figura 27- Temperaturas .................................................................................................................. 32
Figura 28- Sombras Projetadas ...................................................................................................... 33
Figura 29- Ventos Dominantes ........................................................................................................ 35
Figura 30- Grupo API ........................................................................................................................ 37
Figura 31- Implantação Grupo API ................................................................................................. 38
Figura 32- Demais Áreas Grupo API .............................................................................................. 38
Figura 33- Comunidade Terapêutica de Itatinga .......................................................................... 39
Figura 34- Implantação Comunidade Terapêutica Itatinga ......................................................... 40
Figura 35- Áreas Externas JCN ...................................................................................................... 41
Figura 36 - Situação JCN ................................................................................................................. 42
Figura 37- Áreas Internas JCN ........................................................................................................ 43
Figura 38- Fluxograma ..................................................................................................................... 48
Figura 39- Plano de Massas ............................................................................................................ 49
Figura 40- Estrutura Explodida ........................................................................................................ 51
Figura 41- Estrutura Completa ........................................................................................................ 51
Figura 42- Pilares de Concreto........................................................................................................ 52
Figura 43- Viga de Concreto ............................................................................................................ 53
Figura 44- Viga de Aço ..................................................................................................................... 53
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Normas do Plano Diretor de Jundiaí ............................................................................ 25


Tabela 2 - Alojamento ....................................................................................................................... 45
Tabela 3 - Apoio ................................................................................................................................. 46
Tabela 4 - Administração .................................................................................................................. 46
Tabela 5 - Reabilitação ..................................................................................................................... 47
LISTA DE SIGLAS

AA Alcoólicos Anônimos
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
API Assistência Psiquiátrica Integrada
AUJ Aglomerado Urbano de Jundiaí
CAPS Centro de Atenção Psicossocial
CAPS AD Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
CT Comunidade Terapêutica
CTR Centro de Reabilitação
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IT Instruções Técnicas
NBR Normas Brasileiras
PDU Plano Diretor Urbano
RMC Região Metropolitana de Campinas
RMSP Região Metropolitana de São Paulo
SPA Substâncias Psicoativas
ZRC Zona de Reabilitação Central
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 8
2.1 Objetivo geral: .................................................................................................... 9
2.2 Objetivos específicos: ........................................................................................ 9
3. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 8
4. METODOLOGIA .................................................................................................... 10
5. TEMA .................................................................................................................... 12
5.1 Histórico do tema ............................................................................................. 13
5.2 Exemplo de CTR no mundo ............................................................................. 14
5.2.1 Centro de Reabilitação Psicossocial / Otxotorena Arquitectos .................. 14
5.3 Exemplo de CTR no Brasil ............................................................................... 16
5.3.1 Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva .......... 16
5.4 Exemplo de CTR em Jundiaí ........................................................................... 18
5.4.1 Recanto Rosa dos Ventos ......................................................................... 18
6. SITIO ..................................................................................................................... 20
6.1 Leitura Urbana/ Apresentação da Região ........................................................ 21
6.1.1 Aglomerado Urbano de Jundiaí ................................................................. 21
6.1.2 Região Metropolitana de Campinas ........................................................... 22
6.1.3 Região Metropolitana de São Paulo .......................................................... 23
6.2 Análises dos Levantamentos ........................................................................... 25
6.2.1 Legislação Incidente .................................................................................. 25
6.2.2 Zoneamento ............................................................................................... 26
6.2.3 Aproveitamento Máximo do Terreno .......................................................... 27
6.2.4 Hierarquia Viária ........................................................................................ 28
6.2.5 Sistema de Circulação Macro .................................................................... 28
6.2.6 Sistema de Circulação Micro ..................................................................... 29
6.2.7 Uso Real do Solo ....................................................................................... 30
6.2.8 Edificações Existentes de Acordo com Uso do Solo.................................. 31
6.2.9 Gabarito de Altura ...................................................................................... 28
7. TOPOGRAFIA ....................................................................................................... 29
8. ORIENTAÇÃO SOLAR.......................................................................................... 31
9. VENTOS DOMINANTES ....................................................................................... 34
10. VISITA TÉCNICA ............................................................................................. 36
10.1 Grupo API – Assistência Psiquiátrica Integrada ............................................. 37
10.2 Comunidade Terapêutica da cidade de Itatinga-SP ....................................... 39
10.3 JCN Tratamentos Campinas-SP .................................................................... 41
10.4 Conclusão ...................................................................................................... 43
11. PROPOSTA ........................................................................................................ 45
11.1 Programa de Necessidades ........................................................................... 45
11.2 Fluxograma .................................................................................................... 48
11.3 Plano de Massas............................................................................................ 49
11.4 Partido Arquitetônico ...................................................................................... 50
11.5 Método Construtivo ........................................................................................ 51
12. PROJETO ........................................................................................................... 54
13. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 66
INTRODUÇÃO

6
1. INTRODUÇÃO

Em Jundiaí assim como em outros municípios da região há pouca estrutura


para pessoas que necessitam de ajuda com a dependência química, atualmente os
pacientes são tratados no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), local com pouca
estrutura, de difícil acesso e não havendo opção de um tratamento de casos graves e
de alta complexidade.

O local do projeto está inserido na área central de Jundiaí, com grande


diversidade de usos como comercial, de serviços e residencial, a ideia é de que o CTR
(Centro de Reabilitação) se integre com o desenho da cidade, facilitando o acesso e
circulação das pessoas seguindo os princípios da arquitetura contemporânea
caracterizada por não possuir uma linguagem única e a utilização de tecnologias
avançadas da construção civil.

A proposta do projeto será de criar um Centro de Reabilitação Psicossocial


Masculino, que se trata de um local de convivência entre pessoas que buscam ajuda
para o tratamento da dependência química, com atuação de profissionais e recepção
de visitantes, com grande permeabilidade visual, conforto termo acústico,
sustentabilidade e seguir as normas vigentes como o Plano Diretor de Jundiaí
atendendo a Norma Regulamentadora de Uso Não Residenciais para Serviços de
Saúde, NBR 9050:2015 nas categorias de Pessoas em Cadeira de Rodas, Acessos e
Circulação, Sanitários, Banheiros e Orientações Básicas de Comunidades
Terapêuticas (Vigilância Sanitária) seguindo rigorosamente que a instituição deve
estar em boas condições de higiene, conservação e organização.

7
OBJETIVOS E
JUSTIFICATIVA

8
2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral:

Criação de um Centro de Reabilitação Psicossocial em Jundiaí, localizada em


uma área central já bem estruturada, para atender pessoas que necessitem de
tratamentos e inseri-los na sociedade. No CTR (Centro de Reabilitação) será seguida
uma arquitetura contemporânea com aspectos clínicos humanizados para
comodidade dos pacientes e contara também com espaços para lazer, trabalho,
espiritualidade e cultura.

O local atendera os dependentes de Jundiaí e região, devido a sua localização


e a disponibilidade dos alojamentos.

2.2 Objetivos específicos:

• Diminuir o número de dependentes químicos nas ruas;


• Trazer um uso compatível ao terreno;
• Geração de emprego e serviços;
• Criar um local com comodidade para os frequentadores;
• Servir como modelo para aumento das CTRs na região;

3. JUSTIFICATIVA

A criação do Centro de Reabilitação Psicossocial traz uma oportunidade para


as pessoas que queiram receber o tratamento contra a dependência química , o
tratamento tem como terapia o convívio entre os pacientes, para poder inseri-los na
sociedade, o local proposto foi na área central de Jundiaí na Rua Professor Luiz Rosa
e a Anchieta, um local com grande variedade de usos.

9
METODOLOGIA

10
4. METODOLOGIA

Para Implantação do projeto da CTR, foram feitos os seguintes procedimentos:

• Pesquisa de referências projetuais, tanto em sites quanto em livros para


auxílios projetuais;
• Consultar legislação vigente, como a NBR 9050:2015, IT-02/2019-Conceitos
Básicos de Segurança Contra Incêndio, Código Sanitário Estadual Lei
10.083/98, Plano Diretor de Jundiaí Lei nº 8.683, de julho de 2016: Ocupação
de Solo, Uso do Solo e mapa de Zoneamento e Manual 2014 Comunidades
Terapêuticas;
• Pesquisa de materiais construtivos sustentáveis;
• Visita técnica em locais com o mesmo tema ou semelhante (alojamento);
• Uso dos programas e softwares como: AutoCAD, Sketchup, Lumion, Adobe
Photoshop CS6 e SOL-AR.

11
TEMA

12
5. TEMA

5.1 Histórico do tema

O processo histórico mundial da CT(Comunidade Terapêutica), surgiu em


Santa Monica na Califórnia, com o nome de Synanon, por Charles Dederich, um
dependente de álcool em recuperação, que utilizou sua experiência vinda do AA
(Alcoólicos Anônimos) e outras influencias filosóficas, programáticas e psicológicas
com o objetivo de desenvolver um programa com um ambiente residencial 24 horas,
para afastar as pessoas de locais que os influenciaram no uso das drogas. Esse tipo
de terapia deu uma alavancada a outras CTs com os mesmos conceitos da Synanon.
(FRACASSO,2010)

Referente ao tema DE LEON especifica as comunidades terapêuticas como:

“A CT é basicamente uma abordagem de autoajuda que

foi desenvolvida inicialmente fora das práticas médicas, psiquiátricas

e psicológicas tradicionais.” (DE LEON, 2003)

A primeira Comunidade Terapêutica no Brasil surgiu em Goiânia no ano de


1968, fundada por Ana Maria Brasil, Movimento Jovens Livres – MJL Bairro Feliz, mas
somente em Campinas no ano de 1978 na Fazenda do Senhor Jesus, fundada pelo
Padre Haroldo, foi que acelerou a qualificação e implementação de outras CTs no
Brasil. (ABERTA-SENAD,2017)

Em Jundiaí o que se tem próxima a uma CT, seria o CAPS AD (Centro de


Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas) que é um serviço comunitário que
atende e qualifica os usuários de SPAs, inserindo os na sociedade e direito à
cidadania. Até o presente, atende a 400 usuários por mês e 180 familiares, com uma
equipe de 60 funcionários desde psicólogos, terapeutas, assistente sociais,
enfermeiros, médicos, educador físico, artesão e outros. (CEAD,2017)
13
5.2 Exemplo de CTR no mundo

5.2.1 Centro de Reabilitação Psicossocial / Otxotorena Arquitectos

Figura 1- Vista principal Otxotorena

Arquitetura: Otxotorena Arquitectos


Local: Alicante, Espanha
Ano do Projeto: 2014
Área de construção: 16657m²

Fonte: ARCHDAILY, 2014

Figura 2- Demais Áreas Otxotorena

Fonte: ARCHDAILY, 2014

O centro de reabilitação do Otxotorana Arquitectos, é uma comunidade


residencial aberta e flexível que atende a pessoas com transtornos mentais que
necessitam de hospitalização ou não quanto os casos mais graves, contendo um
programa de reabilitação específico para cada caso e programa para integração
social. (ARCHDAILY,2014)
14
Figura 3- Implantação e Entorno Otxotorena

Fonte: ARCHDAILY, 2014

Figura 4- Planta Baixa Otxotorena

Fonte: ARCHDAILY, 2014

O projeto do Otxotorena Arctectos, possuí uma leitura que se destaca na


questão da relação com o entorno que concilia as formas orgânicas do paisagismo
com as praças em seu entorno, de suas formas minimalistas (paralelepípedo) e de
seu cuidado com o conforto térmico utilização na concepção dos brises. Contudo,
por se tratar de um local de maior permanência seria mais interessante a presença
de locais internos mais “humanizados” para um melhor tratamento e conforto aos
usuários.

15
5.3 Exemplo de CTR no Brasil

5.3.1 Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

O projeto do Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva,


foi idealizado em uma área agrícola com tratamento com princípios de uma missão
evangélica.

O projeto possuí três níveis de edificação conforme mostra nos cortes e


fachadas Figura 06, adequando-se ao perfil natural, possibilitando futuras
ampliações, contém grandes áreas sombreadas sobre o eixo norte e sul, com vãos
centrais abertos resultando em espaços bem ventilados, a identidade arquitetônica
está definida através do uso de materiais locais e suste tentáveis.
(MARTINSLUCENA, 2009)

Figura 5- Perspectiva Cidade Viva

Arquitetura: Antônio Cláudio Massa


e Kleimer Martins

Local: Conde, Paraíba

Ano do Projeto: 2006

Área de Construção: 1.465m²

Fonte: MARTINSLUCENA, 2009

O CTR Cidade Viva, possuí um projeto de fácil compreensão e de uma conexão


com acessos fluídos com uma geometria semelhante a um f espelhado que conta com
um paisagismo preenchendo o intervalo entre os setores. Possui uma questão que
poderia ter sido repensada na questão da hierarquia dos setores entre o setor de
alojamento e o de apoio, para que a logística da edificação tenha um melhor
funcionamento.

16
Figura 6- Planta Baixa Cidade Viva

Fonte: MARTINSLUCENA, 2009

Figura 7- Cortes e Fachadas Cidade Viva

Fonte: MARTINSLUCENA, 2009


17
5.4 Exemplo de CTR em Jundiaí

5.4.1 Recanto Rosa dos Ventos

Recanto Rosa dos Ventos é um CTR atuante em Jundiaí no bairro Medeiros,


possui um terreno com área de 16.489,00 metros quadrados, com a somatória de
613,35m² de área edificada. Está inserido em uma área rural isolada dos grandes
centros da região. Hoje ele se encontra em aprovação nos órgãos públicos, mas estão
atuando a cerca de 15 anos. O local possui uma arborização agradável e a construção
foi executada em tijolo aparente trazendo tranquilidade e aspectos residenciais e
rusticidade ao local.

Segundo informações o Recanto Rosa dos Ventos oferece tratamento com


área para oficina de trabalho, áreas para atividades esportivas, área de lazer e
religiosidade. A área de alojamento se encontra dispersa pelo terreno por se tratar de
um uso anterior como residência ou pousada.

Nas plantas a seguir podemos ver os fluxos e disposições dos setores, o acesso
principal está localizado na Avenida Hely Lopes Meirelles próximo a área
administrativa e área de estacionamento.

Figura 8- Vista Principal Recanto Rosa dos Ventos

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019


18
Figura 9- Demais Áreas Recanto Rosa dos Ventos

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

Figura 10- Planta e Corte Alojamento Principal Recanto Rosa dos Ventos

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019


De acordo com os fluxos da Figura 03, os internos possuem maior espaço de
atuação no local, contudo em áreas como caixa de energia, casa de gás e na cozinha
sempre tem a necessidade de acompanhamento ou apenas acesso restrito aos
funcionários.
19
SITIO

20
6. SITIO

Figura 11- Localização do Terreno

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

6.1 Leitura Urbana/ Apresentação da Região

6.1.1 Aglomerado Urbano de Jundiaí

A AUJ é formada pelos municípios de Cabreúva, Campo Limpo Paulista,


Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista e abriga 805 mil habitantes
segundo IBGE. Também é servido por um eixo de urbanização contínua entre a
Região Metropolitana de São Paulo e Campinas, é servida pelas principais vias que
dão acesso aos principais aeroportos do Estado e ao maior porto da América Latina,
o Porto de Santos. O aglomerado Urbano de Jundiaí é bastante industrializado e de
fácil deslocamento entre outras regiões, destaca-se no cenário Estadual pela sua
importância logística de distribuição e potencial industrial. A região registrou grande
ritmo de crescimento entre o ano de 2000 a 2010, ocasionando em crescimento
populacional de 1,88% ao ano. (GOVERNO DE SP,2019)
21
Figura 12- Aglomerado Urbano de Jundiaí

Fonte: GOVERNO DE SP, 2019

6.1.2 Região Metropolitana de Campinas

A RMC é a segunda maior região metropolitana do Estado de São Paulo em


população, com mais de 3,2 milhões de habitantes e conta com 20 municípios (IBGE).
Contém um parque industrial moderno e diversificado, possui estrutura agrícola e
agroindustrial muito importantes, centros inovadores no campo de pesquisa cientifica
além de possuir o segundo maior aeroporto do país em transporte de cargas que é o
Aeroporto de Viracopos conforme indicado na Figura 13. (GOVERNO DE SP, 2019)

22
Figura 13- Região Metropolitana de Campinas

Fonte: GOVERNO DE SP, 2019

6.1.3 Região Metropolitana de São Paulo

A RMSP concentra 39 municípios sendo o maior polo de riqueza nacional, é


composto pelas sub-regiões: Norte, Leste, Sudeste, Sudoeste e Oeste. Segundo o
IBGE a população é de 21,6 milhões de habitantes. A metrópole concentra
importantes complexo industriais, comerciais e principalmente financeiras de
grande importância para o país. A região Metropolitana de São Paulo também é o
centro de decisões políticas do Estado, além de concentrar serviços diversificados
e especializados, destacando-se na área de telecomunicações, cultura, transporte
e gastronomia. É também um dos principais polos de turismo de negócios da
América Latina e abriga sedes de empresas transnacionais. (GOVERNO DE SP,
2019)

23
Figura 14- Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: SCIELO, 2013

Pelo fato de o AUJ estar entre a RMSP e RMC, ocasiona na produção de


espaços de concentração e dispersão urbana. Sendo que os fluxos
intrametropolitanos de mobilidade referente a aspectos sociais, econômicos,
produtivos e tecnológicos, intensificam o espalhamento desses espaços, acarretando
em crescimento da mancha urbana para além das fronteiras administrativas das
cidades, tornando o aglomerado urbano de Jundiaí o principal estruturador das
conexões rodoviárias existentes para análise do crescimento urbano do aglomerado
entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes eixo São Paulo-Campinas. Com o
desenvolvimento do sistema de transportes havendo a substituição das linhas férreas
por novas rodovias, ocasionou no aumento da população das áreas centrais para as
áreas periféricas, constatando nas transformações visuais urbanísticas, atraindo a
localização de novos espaços comerciais e empresariais, possibilitando a capacidade
de integração entre diferentes redes da economia mundial. (Scielo, 2013)

24
6.2 Análises dos Levantamentos

6.2.1 Legislação Incidente

A Zona de Reabilitação Central de acordo com a Lei nº 8.683, de julho de 2016,


localizada na área central de Jundiaí, possui a ocupação mais antiga do município,
com grande taxa de urbanização, saturação viária e elevada concentração de
empregos, serviços e equipamentos. Os objetivos gerais estão focados no
fortalecimento econômico, valorização de patrimônios culturais, desenvolvimento
turístico, melhoria de mobilidade urbana e acessibilidade de pedestres, ciclistas e
portadores de necessidades especiais. (Prefeitura de Jundiaí, 2016)

Tabela 1 - Normas do Plano Diretor de Jundiaí

Normas
Terreno 2.302,96m²
Mínimo 0,1 230,29m²
Coeficiente de
Básico 1 2.302,96m²
aproveitamento
Máximo 3,5 8.060,36m²
Altura máxima da Vias de acesso ao lote 10,50m
edificação Demais categorias 17,50m
Taxa de ocupação máxima 0,70 1.612,07m²
Taxa mínima de permeabilidade do solo 20% 460,59
Frontal 2,00m
1,50m
(dispensada até
Lateral
Recuos mínimos para altura máxima de
pavimentos superiores 7,00)
(h<3,5m) 2,00m (até altura
máxima de 7,00) e
Fundo
3,00 (para altura
acima de 7,00)
Permeabilidade visual 50%

25
6.2.2 Zoneamento

Na Figura 15 a seguir podemos ver o zoneamento do terreno a ser trabalhado,


de acordo com o mapa podemos ver que a ZRC ocupa o centro em seu todo.

Figura 15- Mapa de Zoneamento de Jundiaí

Fonte: Prefeitura de Jundiaí (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

26
6.2.3 Aproveitamento Máximo do Terreno

Na imagem a seguir podemos ter a noção de quanto podemos ocupar o terreno por
completo, foi considerado a altura da edificação máxima de 17,50m, sem contar caixa
d’água ou outros equipamentos, que estão fora da jurisdição do PDU, o pé direito
utilizado foi utilizado o mínimo compatível para esse tema, segue na imagem recuos
mínimos utilizado para a ocupação.

Figura 16- Aproveitamento máximo do terreno

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019


27
6.2.4 Hierarquia Viária

De acordo com o mapa de Hierarquias Viárias do Plano Diretor de Jundiaí,


integrante da Lei nº 7.858/12, no local de estudo, podemos concluir que as vias
predominantes são as locais e em seguida as arteriais.

Figura 17- Aproveitamento máximo do terreno

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

6.2.5 Sistema de Circulação Macro

As vias de acesso macro de maior importância que estão próximos ao local a


ser trabalhado são a Rodovia Anhanguera, Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno
Couto e Rodovia Bandeirantes de acordo com a Figura 18. São vias de fácil acesso
aos demais municípios do Aglomerado Urbano, ajudando a economia local, através
da demanda de mercadorias e por estarem em um ponto privilegiado, possibilitando
um constante crescimento no comércio e serviços.

28
Figura 18- Viário Macro

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

6.2.6 Sistema de Circulação Micro

O local proposto para o projeto, está localizado de um lado em uma via local e
do outro em uma arterial, sendo elas respectivamente Rua Professor Luiz Rosa e Rua
Anchieta, próximos as principais avenidas da cidade, Avenida Nove de Julho, União
dos Ferroviários, e próximo a Terminal Central, local de acesso aos demais municípios
do Aglomerado Urbano, ou seja o local se encontra acessível tanto para pedestres
quando quanto os que utilizam transportes públicos.

Figura 19- Viário Micro

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)


29
6.2.7 Uso Real do Solo

O uso real do solo está equilibrado entre comércios, áreas institucionais e


residenciais, tendo em conta esses dados com a implantação do Centro de
Reabilitação, esse número provavelmente aumentaria, por contar com programas de
capacitação de formação técnicas aos pacientes e a integração dele na sociedade.

Figura 20- Uso Real do Solo

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

30
6.2.8 Edificações Existentes de Acordo com Uso do Solo

As imagens a seguir mostram exemplos de cada uso, o primeiro é o Golden


Office – Business & Mall, é um edifício comercial e de serviços, abrigando lojas e
escritórios, temos também o Hospital Regional de Jundiaí e a Rua Visconde de Mauá
que se trata de uma rua completamente residencial.

Figura 21- Golden Office – Business & Mall

Fonte: Nunes, 2019

Figura 22- Hospital Regional de Figura 23- Residências


Jundiaí

Fonte: Google Imagens, 2016 Fonte: Google Imagens, 2019

31
6.2.9 Gabarito de Altura

A altura predominante que se destaca são de 4 a 6 metros de altura, portanto


na Rua Anchieta e Rua Professor Luiz Rosa onde será implantado o projeto existem
edifícios com mais de 13 metros de altura, cobrindo parcialmente o terreno, sendo
assim necessário soluções de materiais e estratégias de localização na horada
concepção do projeto.

Figura 24- Gabarito de Altura


Legenda

Local

1-3 Metros

4-6 Metros

7-9 Metros

10-12 Metros

13 Metros

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

28
TOPOGRAFIA

29
7. TOPOGRAFIA

A topografia do local possui um desnível de 3,21 metros de altura da Rua


Professor Luiz Rosa até a Rua Anchieta, a cota em relação ao nível do mar está
respectivamente em 764 metros até alcançar 760,79 metros, um desnível
considerável pelas dimensões do lote, consequentemente fazendo com que se
trabalhe com desníveis que valorizem a arquitetura e o espaço em questão.

Figura 25- Topografia e Corte

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

30
ORIENTAÇÃO SOLAR

31
8. ORIENTAÇÃO SOLAR

De acordo com a Figura 26, a fachada que faz frente com a Rua Professor Luiz
Rosa (indicado em vermelho), está posicionado com a face em direção a Nordeste
(Azimute de 58º) do terreno e a fachada que faz frente com a Rua Anchieta (indicado
em verde), está posicionado com a face em direção a Sudoeste (Azimute de 238º).
Sendo assim haverá a necessidade de se projetar brises nas duas fachadas nos
horários das 8:00hrs da manhã até as 14:00hrs na fachada Nordeste e das 14hrs até
o final da tarde na fachada Sudoeste.

Figura 26- Orientação Solar

Figura 27- Temperaturas

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

32
O terreno onde será implantado a CTR, se encontra favorável em questão de
sombreamento projetado, como podemos ver na Figura 28, no mês de Janeiro se
encontra sombreado grande parte de sua área e gradualmente esse sombreamento
diminui chegando em Junho sem quase nenhum sombreamento no terreno, sendo
vantajoso logo que entra a época mais fria do ano e que necessita de insolação.

Figura 28- Sombras Projetadas

Janeiro, 12:00hrs

Junho, 12:00hrs

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

33
VENTOS DOMINANTES

34
9. VENTOS DOMINANTES

Os ventos dominantes estão na direção Sul que surge na época do Outono com
cerca de 6m/s de velocidade e no Sudeste que surge na Primavera também 6m/s. Um
dos fatores que não permitem que os ventos do Sudeste atinjam o local diretamente
são as construções do entorno como podemos observar na Figura 28 de sombras
projetas tendo apenas a preocupação dos ventos do Sul.

Figura 29- Ventos Dominantes

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

35
VISITA TÉCNICA

36
10. VISITA TÉCNICA

10.1 Grupo API – Assistência Psiquiátrica Integrada

Figura 30- Grupo API

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

Localizado na região rural de Cabreúva-SP, o grupo API é um Centro de


Reabilitação de álcool e drogas, com uma estrutura para abrigar cerca de 100
dependentes químicos, contendo espaço para profissionais da área da saúde e
psicologia, locais de lazer e esportes, reuniões e áreas para refeições. As
instalações se dividem por setor da seguinte maneira:

• Alojamento para funcionários;


• Alojamento para dependentes químicos anexo 01;
• Enfermaria e psicologia;
• Administração, recepção e reuniões;
• Almoxarifado e academia;
• Reuniões em grupo;
• Práticas esportivas
• Cozinha, refeitório, lavanderia e salão de jogos;
• Alojamento para dependentes químicos anexo 02.

37
Figura 31- Implantação Grupo API

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

Figura 32- Demais Áreas Grupo API

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

Para acessar o Grupo API é necessário passar por cerca de 1km de estrada
de terra partindo da estrada que faz acesso ao centro de Cabreúva-SP, sendo
inviável a chegada ao local utilizando meios de transportes alternativos. A
circulação do local é simples e harmônica, com a presença de áreas verdes e
arborizadas e com 2 lagos margeando as edificações, porém há locais com
barreiras físicas para portadores de necessidades especiais, com a presença de
escadas e superfícies inadequadas para a circulação.
38
10.2 Comunidade Terapêutica da cidade de Itatinga-SP

Figura 33- Comunidade Terapêutica de Itatinga

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

A Comunidade Terapêutica de Itatinga, é um local de tratamento para


dependentes químicos que faz a subutilização de um sítio para eventos, portanto
suas instalações foram adequadas aos cômodos existentes para atender cerca de
74 internos no total. Mesmo possuindo 4 hectares de área de terreno a construção
tem cerca de 1.200m² de construção. Os setores não possuem uma forma
harmônica ou logica, eles se dividem em:

• Administrativo e funcionários;
• Alojamento e recepção;
• Práticas esportivas;
• Nutrição e lavanderia

Em questão de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, o


local segue de acordo com as normas da NBR 9050:2015, por se tratar de uma
local sem desníveis ou barreiras físicas.

39
Figura 34- Implantação Comunidade Terapêutica Itatinga

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

A partir da Figura 34, pode-se observar os principais fluxos, contendo uma


hierarquia que utilizada como referência no para elaboração do Centro de
Reabilitação Psicossocial Masculino, de que a área administrativa seja a primeira
edificação a se ter acesso antes dos alojamentos por questões de se ter o
monitoramento dos internos.

40
10.3 JCN Tratamentos Campinas-SP

Figura 35- Áreas Externas JCN

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

Localizado na Rua Alessandro Payaro, Jardim Stª Candida em Campinas-SP,


a clínica de reabilitação de álcool e drogas JCN, conta com cerca de 700m² de
edificação separados em Área Administrativa, Alojamento e Refeitório em um setor,
Convivência e Área de Lazer. Trata-se de um local adaptado a atividades de clínica
de reabilitação, logo que anteriormente o mesmo era utilizado como residencial.
Em seu método de reabilitação está incluso: psicoterapia individual e em
grupo, terapia racional e emotiva, dinâmicas de grupo, educação física,
espiritualidade sem contextos religiosos, palestras sobre aspectos biológicos e
psicológicos da dependência químicas, entre outros métodos.

41
Figura 36 - Situação JCN

Fonte: Google Maps (Editado por Juan G. E. Rojas, 2019)

Em seu entorno está composto por áreas comerciais, residenciais e a 300m


próximo da Rodovia Dom Pedro I, umas das principais rodovias da região.
No setor de alojamento possui 10 quartos para internos com 3 beliches por
unidade, tendo capacidade de comportar 60 pacientes, com áreas de circulação de
acesso para as demais instalações.

42
Figura 37- Áreas Internas JCN

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019

10.4 Conclusão

A partir das visitas técnicas obteve-se uma base de como funciona o local de
reabilitação para dependentes químicos, desde a quantidade de internos até a
quantidade de funcionários que atuam no local. Os locais não possuem muita
sinalização para portadores de necessidades especiais, por se tratar de uma
subutilização de um local e por serem áreas rurais.

Os locais visitados eram áreas afastadas das áreas urbanas, contudo o projeto
de Centro de Reabilitação Psicossocial Masculina, está inserida em uma área urbana
e com predominância de institutos de saúde ao redor. Umas das premissas do projeto
da Centro de Reabilitação é de tentar reproduzir um ambiente rural em uma área
urbana para que sirva como uma terapia como tratamento.

43
PROPOSTA

44
11. PROPOSTA

11.1 Programa de Necessidades

O programa de necessidades foi criado a partir de visitas feitas a Comunidades


Terapêuticas, projetos em sites da web e das premissas dos Manuais de
Comunidades Terapêuticas, NBR 9050 e da Vigilância Sanitária (ANVISA). Sendo
assim constituída por quatro setores: Alojamento; Setor de reabilitação e convivência;
Administração; Setor de apoio.

O funcionamento do local gira em torno dos internos, funcionários e visitantes,


os funcionários são responsáveis em administrar o local e fiscalizar os internos, sendo
possível o alojamento do mesmo no local, os internos podem ser encarregados de
fazerem tarefas de manutenção e tarefas domésticas no local sendo que alguns locais
poderá ser acessado apenas por funcionários.

Na questão da acessibilidade, foi utilizado o máximo de rampas e todos


banheiros e dormitórios acessíveis para portadores de necessidades especiais para
garantir mais autonomia para todos.

Tabela 2 - Alojamento

ALOJAMENTO

COMPARTIMENTO QTD. m² TOTAL m² OBS.

DORMITÓRIO PINTERNOS COM


QUARTO P/ INTERNOS 10 30 300,00 BELICHES, ÁRMÁRIOS E MESA PARA
LEITURA

1 BANHEIRO A CADA 6 INTERNOSDE


BANHEIRO 9 2,5 22,50 ACORDO COM A CARTILHA DE
COMUNIDADES TERAPÊUTICAS

45
Tabela 3 - Apoio

APOIO
COMPARTIMENTO QTD. m² TOTAL m² OBS.
COZINHA COMUNITÁRIA
COZINHA 1 6,00 6,00 COM ACESSO DIRETO A
DESPENSA

LAVANDERIA COM LAVA


ROUPAS, TANQUE, TABUA DE
LAVANDERIA 1 2,50 2,50 PASSAR E MATERIAIS DE
LIMPEZA COM ACESSO
RESTRITO

BANHEIRO SEPARADO POR


BANHEIRO 2 2,50 5,00
SEXO
DESPENSA COM
DESPENSA 1 2,50 2,50 PRATELEIRAS ACIMA DE
10cm DO PISO
SALA COM MESA, ARMÁRIO
SALA DO NUTRICIONISTA 1 10,00 10,00
E LAVATÓRIO
MESAS P/ 4 PESSOAS E
REFEITÓRIO 1 54,00 54,00 ACESSO DIRETO PARA A
ACOZINHA

Tabela 4 - Administração

ADMINISTRAÇÃO
TOTAL
COMPARTIMENTO QTD. m² OBS.

RECEPÇÃO COM BAIAS DE
RECEPÇÃO 1 54,00 54,00
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
SENDO 2 BANHEIROS AO PÚBLICO E
BANHEIRO 4 4,50 18,00 2 P/ OS FUNCIONÁRIOS (SEPARADO
POR SEXO)
SALA COM ARQUIVS DOS INTERNOS
ADMINISTRATIVO 1 10,00 10,00
E MESA PARA O ADMINISTRADOR
SALA COM MESA AMPLA E LOCAL
SALA DE REUNIÕES 1 12,00 12,00
PARA APRESENTAÇÕES
LOCAL COM MESA, ASSENTO PARA
PSICOLOGIA 1 10,00 10,00 ATENDIMENTO, ARMÁRIO E
LAVATÓRIO
LOCAL COM PRATELEIRAS PARA
ARMAZENAMENTO DE
ALMOXARIFADO 1 4,00 4,00
FERRAMENTAS E MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO (ACESSO RESTRITO)

46
LOCAL PARA ARMAZENAGEM DE
DEPÓSITO DE MEDICAMENTOS 1 4,00 4,00 MEDICAMENTOS DOS INTERNOS
(ACESSO RESTRITO)
LOCAL PARA APLICAÇÃO DE
ENFERMARIA 1 10,00 10,00 MEDICAMENTOS E ATENDIMENTOS
CLÍNICOS
SENDO UMA ESPERA PARA
ESPERA 2 54,00 108,00 RECEPÇÃO E OUTRA PARA OUTRO
TIPO DE ATENDIMENTO
CADA DORMITÓRIO POSSUÍ
ARMÁRIOS P/ PERTENCES, MESA DE
QUARTO P/ FUNCIONÁRIOS 3 30,00 90,00
LEITURA, SENDO QUE EM CADA
QUARTO POSSUI UMA BELICHE
BANHEIRO COM ACESSO AO
BANHEIRO (SUPERIOR) 2 4,50 9,00
VESTIÁRIO
POSSUÍ ARMARIOS E ASSENTO PARA
VESTIÁRIO 2 6,00 12,00
TROCA DE ROUPAS
COPA PARA REFEIÇÕES RÁPIDAS
COPA 1 4,00 4,00
COM BANCADA
LAVANDERIA COMPACTA COM
LAVANDERIA 1 2,50 2,50
FECHAMENTO EM VIDRO

Tabela 5 - Reabilitação

REABILITAÇÃO
COMPARTIMENTO QTD. m² TOTAL m² OBS.

LOCAL COM CARTEIRAS,


TERAPIA OCUPACIONAL 1 64,8 64,8 MESAS E INTRUMENTOS
MUSICAIS PARA OS INTERNOS

LOCAL COM MESAS E


INFORMÁTICA 1 64,8 64,8
COMPUTADORES

LACAL PARA MANUSEIO DE


OFICINA DE TRABALHOS MANUAIS 1 54 54
FERRAMENTAS DE TRABALHO

ACADEMIA COM
ACADEMIA 1 80 80
EQUIPAMENTOS VARIADOS

LOCAL COM VARIOS TIPOS DE


JOGOS 1 72 72
JOGOS

BANHEIRO PÚBLICO COM


BANHEIRO 2 10 20
DUCHAS E VESTIÁRIOS

47
11.2 Fluxograma

Figura 38- Fluxograma

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019


48
11.3 Plano de Massas

A disposição do Plano de Massas se dá por conta da hierarquia do Comunidade


Terapêutica, que tem que haver um devido cuidado e observação aos internos,
formando um pátio de quartos completamente virado para a área administrativa onde
está concentrado maior quantidade de funcionários, e essa disposição é a que melhor
tira proveito das dimensões do terreno estudado. Uma das premissas de comunidades
terapêuticas são de que o alojamento não tenha desníveis de pavimento.

Figura 39- Plano de Massas

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2019


49
11.4 Partido Arquitetônico

O conceito partido do projeto está relacionado com o entorno, fazendo o uso


de grandes aberturas de vidro, volumetrias moderadas e a utilização de áreas verdes
para que o projeto se insira no local que é bem arborizada. Uma das peças chaves
para a elaboração do projeto foram os elementos fundamentais para o bom
funcionamento da Comunidade Terapêutica que são: o Convidativo, a Tolerância, a
Sustentabilidade, a Evolução, Tranquilidade e Conexão. Esses elementos se
encontram na direta ou indiretamente representados no projeto através do mobiliário
e jardinagem, por exemplo o Convidativo está representado pelo banco de concreto
projetado em forma de seta apontando para construção, a Tolerância se encontra na
praça se reuniões(que pode ser usados para prática da religiosidade) no formato dos
banco e na jardinagem formando o simbolismo da paz e do amor, a sustentabilidade
está localizado no terraço verde representando a folha também com o uso do
mobiliário e a vegetação e a evolução ao redor do setor de reabilitação com os bancos
formando algo crescente a partir da vista do observador e a Tranquilidade se encontra
indiretamente, por estar relacionado com a decoração, com o uso de revestimentos
de pedra e painéis de madeira e a vegetação colaboram para que o local seja mais
tranquilo e por último a conexão que está representado na acessibilidade do local, nas
rampas pintadas em uma cor vermelha simbolizando as artérias.

50
11.5 Método Construtivo

A escolha dos métodos construtivos foi baseada no que o mercado da região


de Jundiaí pode oferecer, com materiais de rápida e simples execução, exigindo
menos mão de obra especializada. Os materiais foram escolhidos no intuído de ser
uma construção sustentável e que tenha uma vida mais longa e útil e fornecer
conformo e bem-estar para as pessoas que fazem uso do local, logo se tratando de
um local de reabilitação.

Figura 40- Estrutura Explodida

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2020

Figura 41- Estrutura Completa

Fonte: Juan G. E. Rojas, 2020


51
O método construtivo foi pensado de maneira de procurar soluções simples
em questões estruturais (no caso dos pilares e vigas) mesclada a soluções usuais
nos dias de hoje tratando-se do bloco estrutural e as lajes treliçadas. Os materiais
utilizados na cobertura foram a telha metálica termoacústico, cobertura com vidro
temperado e insulado sobre estrutura metálica e a utilização de uma cobertura verde
com os devidos cuidados na impermeabilização, e no isolamento térmico.

Segue abaixo ábacos para pré-dimensionamento das estruturas das vigas e


pilares utilizados na concepção da estrutura.

Figura 42- Pilares de Concreto

Fonte: ARQCONCURSOS (Editado por Juan G. E. Rojas, 2020)

A partir do ábaco obteve-se a devida altura do pilar para 3 pavimentos


utilizado no projeto, porém os pilares foram recobertos com concreto em formato
tubular, para fins estéticos e de segurança para o local.
52
Figura 43- Viga de Concreto

Fonte: ARQCONCURSOS (Editado por Juan G. E. Rojas, 2020)

As vigas de concretos foram definidas com altura de 45cm para mais, a partir
do ábaco acima.

Figura 44- Viga de Aço

Fonte: ARQCONCURSOS (Editado por Juan G. E. Rojas, 2020)

A partir do ábaco obteve-se a altura mínima da viga de aço para a utilização


da conexão do refeitório ao alojamento.
53
PROJETO

54
763,38 766,19

762,27

766,25
772,37

RUA PROFESSOR LUIZ ROSA


766,02 i=5%
RUA ANCHIETA

766,02

i=8%

762,27

762,19 765,64

PROJETO: IMPLANTAÇÃO FOLHA: 1/8


ESC.: 1:250
5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00

RUA ANCHIETA
01 02 03 04 05 06 07

FACHADA LESTE

D
31 31 31
762,27

A 766,30
2,00

B
766,25
5,00

29
762,32
766,02
C SOBE
RAMPA i=8,33% 32 766,10
5,00

B B

RUA PROFESSOR LUIZ ROSA


27
F
762,94 26
FACHADA NORTE

30
5,00

FACHADA SUL
32
H
28 28
5,00

A A

J
2,00

L
762,27
D

761,59 FACHADA OESTE

LEGENDA
ALOJAMENTO APOIO ADMINISTRAÇÃO 18- ESPERA; REABILITAÇÃO
19- HALL DE ENTRADA; GERAL
1- QUARTO PARA INTERNOS; 4- COZINHA; 10- RECEPÇÃO; 20- QUARTO PARA FUNCIONÁRIOS; 26- TERAPIA OCUPACIONAL;
2- BANHEIRO; 5- LAVANDERIA; 11- BANHEIRO; 21 - VESTIÁRIO; 27- INFORMÁTICA; 35- CASA DE GÁS E DESCARTE DE LIXO;
3- CIRCULAÇÃO. 6- BANHEIRO; 12- ADMINISTRATIVO; 22- COPA; 28- OFICINA DE TRABALHOS MANUAIS; 36- ÁREA PARA VEÍCULOS;
7- DESPENSA; 13- SALA DE REUNIÕES; 23- LAVANDERIA; 29- ACADEMIA; 37- BICICLETÁRIO;
8- SALA DO NUTRICIONISTA; 14- PSICOLOGIA; 30- JOGOS;
24- ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS; 38- ACESSO PRINCIPAL.
9- REFEITÓRIO. 15- ALMOXARIFADO; 31- ÁREA DE VISITAS;
25- DESCANSO DOS FUNCIONÁRIOS.
16- DEPÓSITO DE MEDICAMENTOS; 32- BANHEIRO;
17- ENFERMARIA; 33- PRAÇA DE REUNIÕES;
34- TERRAÇO VERDE.

PROJETO: PAVIMENTO INFERIOR FOLHA: 2/8


ESC.: 1:250
RUA PROFESSOR LUIZ ROSA
5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00
RUA ANCHIETA
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

FACHADA LESTE

D
762,27

A
2,00

1 1 1 1
B

C
2 2 766,07 2 2
5,00

1,20 3 766,02 35

1,00
6,00 6,00 8,09
C 1
DESCE
36
766,02 C
RAMPA i=8,33%
4 8
D
33
5,00

3,00
B 6 6 5 766,07 7 B
i=5%
3 E
F 2 VAZIO 762,32
766,02

5,00
FACHADA NORTE

9 766,02
5,00

766,02

FACHADA SUL

1,00
SOBE
RAMPA i=8,33% 37
G
1
H H
3 766,07 13

3,00
766,07 11 11 10
5,00

12
A 2 2 2 2
A I
E 11 11

3,00
19
20 766,07 38 i=8%
J E
2,00

18
1 1 1 1 K
L

3,00
15 16
17

1,00
14
762,27 M
37
DESCE N
RAMPA i=8,33%

C
D

FACHADA OESTE

LEGENDA
ALOJAMENTO APOIO ADMINISTRAÇÃO 18- ESPERA; REABILITAÇÃO
19- HALL DE ENTRADA; GERAL
1- QUARTO PARA INTERNOS; 4- COZINHA; 10- RECEPÇÃO; 20- QUARTO PARA FUNCIONÁRIOS; 26- TERAPIA OCUPACIONAL;
2- BANHEIRO; 5- LAVANDERIA; 11- BANHEIRO; 21 - VESTIÁRIO; 27- INFORMÁTICA; 35- CASA DE GÁS E DESCARTE DE LIXO;
3- CIRCULAÇÃO. 6- BANHEIRO; 12- ADMINISTRATIVO; 22- COPA; 28- OFICINA DE TRABALHOS MANUAIS; 36- ÁREA PARA VEÍCULOS;
7- DESPENSA; 13- SALA DE REUNIÕES; 23- LAVANDERIA; 29- ACADEMIA; 37- BICICLETÁRIO;
8- SALA DO NUTRICIONISTA; 14- PSICOLOGIA; 30- JOGOS;
24- ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS; 38- ACESSO PRINCIPAL.
9- REFEITÓRIO. 15- ALMOXARIFADO; 31- ÁREA DE VISITAS;
25- DESCANSO DOS FUNCIONÁRIOS.
16- DEPÓSITO DE MEDICAMENTOS; 32- BANHEIRO;
17- ENFERMARIA; 33- PRAÇA DE REUNIÕES;
34- TERRAÇO VERDE.

PROJETO: PAVIMENTO TÉRREO FOLHA: 3/8


ESC.: 1:250
RUA PROFESSOR LUIZ ROSA
6,00 6,00 6,00 6,00 6,00

08 09 10 11 12 13

FACHADA LESTE

C
34 772,37

1,00
C
D

3,00
B B
766,02 i=5%
E
RUA ANCHIETA

VAZIO

5,00
FACHADA NORTE

766,02

FACHADA SUL

1,00
G
H

3,00
25 20 21 11 20

A VAZIO A I
E

3,00
19 24 i=8%
E
766,07 K

3,00
766,07 21 11 20

1,00
762,27 22 M
23
N

C
D

FACHADA OESTE

LEGENDA
ALOJAMENTO APOIO ADMINISTRAÇÃO 18- ESPERA; REABILITAÇÃO
19- HALL DE ENTRADA; GERAL
1- QUARTO PARA INTERNOS; 4- COZINHA; 10- RECEPÇÃO; 20- QUARTO PARA FUNCIONÁRIOS; 26- TERAPIA OCUPACIONAL;
2- BANHEIRO; 5- LAVANDERIA; 11- BANHEIRO; 21 - VESTIÁRIO; 27- INFORMÁTICA; 35- CASA DE GÁS E DESCARTE DE LIXO;
3- CIRCULAÇÃO. 6- BANHEIRO; 12- ADMINISTRATIVO; 22- COPA; 28- OFICINA DE TRABALHOS MANUAIS; 36- ÁREA PARA VEÍCULOS;
7- DESPENSA; 13- SALA DE REUNIÕES; 23- LAVANDERIA; 29- ACADEMIA; 37- BICICLETÁRIO;
8- SALA DO NUTRICIONISTA; 14- PSICOLOGIA; 30- JOGOS;
24- ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS; 38- ACESSO PRINCIPAL.
9- REFEITÓRIO. 15- ALMOXARIFADO; 31- ÁREA DE VISITAS;
25- DESCANSO DOS FUNCIONÁRIOS.
16- DEPÓSITO DE MEDICAMENTOS; 32- BANHEIRO;
17- ENFERMARIA; 33- PRAÇA DE REUNIÕES;
34- TERRAÇO VERDE.

PROJETO: PAVIMENTO SUPERIOR FOLHA: 4/8


ESC.: 1:250
776,87
775,52

772,37

766,07

762,32
CORTE A-A
ESC.: 1:250

776,87
775,52

772,37

766,07

762,32
CORTE B-B
ESC.: 1:250

PROJETO: CORTES FOLHA: 5/8


ESC.: 1:250
776,87
775,52

772,37

766,07

762,32
CORTE C-C
ESC.: 1:250

776,87
775,52

772,37

766,07

762,32

CORTE D-D
ESC.: 1:250

PROJETO: CORTES FOLHA: 6/8


ESC.: 1:250
776,87
775,52

772,37

766,07

FACHADA SUL
ESC.: 1:250
762,32

776,87
775,52

772,37

766,07

762,32

FACHADA NORTE
ESC.: 1:250

PROJETO: ELEVAÇÕES FOLHA: 7/8


ESC.: 1:250
776,87
775,52

772,37

766,07

FACHADA OESTE
762,32 ESC.: 1:250

776,87
775,52

772,37

766,07

FACHADA LESTE
ESC.: 1:250 762,32

PROJETO: ELEVAÇÕES FOLHA: 8/8


ESC.: 1:250
PERSPECTIVAS

PERSPECTIVAS DA FACHADA PRINCIPAL


PERSPECTIVAS PRAÇA DE REUNIÕES
PERSPECTIVA DO SETOR DE ALOJAMENTO

PERSPECTIVA DO REFEITÓRIO
PERSPECTIVA DO SETOR DE REABILITAÇÃO
REFERÊNCIAS

66
REFERÊNCIAS

ONLINE:

ABERTA-SENAD. Comunidades Terapêuticas: Histórico E Regulamentações.


Disponível em: <http://www.aberta.senad.gov.br/medias/original/201706/20170605-
134703-001.pdf>. Acesso em 24 set. 2019.

ARCHDAILY. Centro de Reabilitação Psicossocial/ Otxotorena Arquitectos.


Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625185/centro-de-reabilitacao-
psicossocial-otxotorena-arquitectos>. Acesso em 24 set. 2019.

ARQCONCURSOS. Estruturas > Análise Estrutural. Disponível em:


<https://planodiretor.jundiai.sp.gov.br/>. Acesso em 15 de mai. 2020.

CEAD. Centro Especializado no Tratamento de Dependências em Álcool e


Drogas Jundiaí (SP). Disponível em:<http://www.ceadjundiai.org.br/site/default.asp>.
Acesso em 05 fev. 2020.

GOVERNO DE SP. Comunidades Terapêuticas Manual 2014. Disponível em:


<http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/Manual%20Inteiro.pdf>. Acesso em 24 set. 2019.

GOVERNO DE SP. Aglomeração Urbana de Jundiaí. Disponível em:


<https://emplasa.sp.gov.br/AUJ>. Acesso em 15 mai. 2020.

GOVERNO DE SP. Região Metropolitana de Campinas. Disponível em:


<https://emplasa.sp.gov.br/RMC>. Acesso em 15 mai. 2020.

67
GOVERNO DE SP. Região Metropolitana de São Paulo. Disponível em:
<https://emplasa.sp.gov.br/RMSP>. Acesso em 15 mai. 2020.

MARTINSLUCENA. Centro de Recuperação para dependentes Químicos Cidade


Viva. Disponível em: <http://kmarquitetos.blogspot.com/2009/11/centro-de-
recuperacao-para-dependentes.html>. Acesso em 20 out. 2019.

NUNES. Golden Office – Business & Mall. Disponível em:


<https://www.imobiliarianunes.com.br/comprar/Jundiai>. Acesso em 20 nov. 2019.

PREFEITURA DE JUNDIAÍ. Plano Diretor Participativo. Disponível em:


<https://planodiretor.jundiai.sp.gov.br/>. Acesso em 01 set. 2019.

SCIELO. Aglomerado Urbano de Jundiaí (SP) e os desafios para mobilidade


metropolitana paulista. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-
99962013000200461>. Acesso em 15 de mai. 2020.

68

Você também pode gostar