Bairros do Tamanduateí
Projeto de Lei Nº 723/2015
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015
Sumário Introdução
OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA
BAIRROS DO TAMANDUATEÍ
INTRODUÇÂO Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí P.03 MAPAS
A Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí (OUCBT) celebra, com este
A cidade que queremos P.05 MAPA I Plano Urbanístico Específico P.62 nome, um dos principais rios da cidade de São Paulo e os bairros que se desenvolveram
ao longo de seu curso como o Cambuci, a Mooca, o Ipiranga, a Vila Carioca e a Vila
ESTRATÉGIAS Socializar os ganhos de produção na região P.06 MAPA II Perímetro de adesão e perímetro expandido P.63
Prudente, abrangendo quase a totalidade do setor Arco Tamanduateí, da Macroárea
Assegurar o direito a moradia digna para quem precisa P.07 MAPA III Subsetores, Eixos de Qualificação e Corredores de Centralidade P.64 de Estruturação Metropolitana (MEM).
Melhorar a mobilidade urbana P.08 MAPA IV Parâmetros Urbanísticos P.65 Operação Urbana Consorciada é um instrumento de intervenção pública, previsto
pelo Plano Diretor Estratégico (PDE) e aprovado mediante uma lei municipal, que
Qualificar a vida urbana dos bairros P.09 MAPA V Compartimentos ambientais P.66
estabelece regulamentação urbanística específica, contrapartidas financeiras, incen-
Orientar o crescimento da cidade nas MAPA VI Bens protegidos por legislação municipal, estadual e federal P.67 tivos ao adensamento populacional e construtivo para um perímetro previamente
proximidades do transporte público P.10 definido. Tem por objetivos alcançar metas de qualificação para os bairros, por meio
MAPA VII Favelas existentes, ZEIS e perímetros de ZEIS atingidos por
de um conjunto de diretrizes urbanísticas, como estabelece o Estatuto da Cidade (Lei
Reorganizar as dinâmicas metropolitanas promovendo melhoramentos públicos na área da OUCBT P.68
Federal nº 10.257 de 2001).
o desenvolvimento econômico da cidade P.11
MAPA VIII Áreas protegidas e áreas verdes na OUCBT P.69
A proposta da OUCBT tem origem nos primeiros estudos da Operação Urbana
Incorporar a agenda ambiental ao
MAPA IX Plano de melhoramentos viários P.70 Diagonal Sul, prevista pelo Plano Diretor Estratégico de 2002 (Lei nº 14.430/2002),
desenvolvimento da cidade P.12
desenvolvidos pela antiga Secretaria Municipal de Planejamento. A partir de 2012,
Fortalecer a participação popular nas decisões novos estudos urbanísticos, já sob as premissas da Operação Consorciada Urbana
PROGRAMA DE Regramento Urbanístico da OUCBT P.72
dos rumos da cidade P.13 Mooca-Vila Carioca, foram elaborados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento
INTERVENÇÕES
Cambuci P.76 Urbano e subsidiaram o projeto que aqui se apresenta. Rebatizado de Operação
Preservar o patrimônio e valorizar as iniciativas culturais P.14 POR SETOR
Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí e desenvolvido entre 2012 e 2015, o
Mooca P.78
projeto consubstancia-se em um conjunto de ações e estratégias urbanísticas, sociais,
CONTEXTUALIZAÇÃO Perguntas frequentes P.15 Ipiranga P.80 ambientais e econômicas formatadas sob as orientações do PDE. Aliados a uma
estratégia ambiental aprovada pela LAP Nº 01/SVMA.G/2015, o projeto se completa
O processo participativo da OUCBT P.16 Henry Ford P.82
com inovadores instrumentos de gestão territorial e participativa, atestando sua
Plano Diretor Estratégico - Macroáreas e Macroárea Parque da Mooca P.84 viabilidade e assegurando seu controle social.
de Estruturação Metropolitana P.18
Vila Carioca P.86 Por meio de um Projeto de Intervenção Urbana que parte do conceito de cida-
Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo - Zoneamento de compacta, a proposta pretende equilibrar a oferta de empregos e de moradias
Vila Prudente P.88
proposto, Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), na região, promovendo o adensamento populacional e construtivo, além de uma
Zonas Especiais de Preservação Cultural (ZEPEC's) e maior diversidade dos serviços e do comércio local. Esta ação reduzirá o tempo de
Zonas Predominantemente Industriais (ZPI's) P.20 deslocamento entre o trabalho e a habitação e promoverá maior integração social
e oportunidades para a população. Este projeto é composto por um programa de
Contexto metropolitano, ilhas de calor
intervenções públicas e por parâmetros urbanísticos que geram a requalificação das
e áreas de alagamento P.22
orlas fluviais, o atendimento habitacional, a melhoria das conexões entre os bairros
O projeto de intervenção urbana e a e a qualificação do ambiente urbano. Pretende-se ampliar a arborização da região
operação urbana consorciada P.24 implantando uma rede de parques e espaços livres públicos vinculado ao incremento
do sistema de drenagem. Associados a este programa de intervenções e parâmetros
TEXTO DO PL
urbanísticos , encontramos a proposta de preservação dos territórios produtivos
CAPÍTULO I Disposições gerais P.30 NOTA INTRODUTÓRIA da região ao longo da ferrovia e das zonas industriais, assim como a valorização do
O Projeto de Lei da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí
patrimônio cultural e arquitetônico da cidade, voltadas à preservação da memória
CAPÍTULO II Regras de uso e ocupação do solo P.34 foi elaborado durante a tramitação do Projeto de Lei nº 272/15 , que trata do
Zoneamento da Cidade, encaminhado pelo Executivo à Câmara Municipal de
e da história da cidade.
CAPÍTULO III Do programa de intervenções P.42 São Paulo, em 2015.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e a São Paulo Urbanismo lançam
Assim, mapas e disposições do Projeto de Lei da Operação Urbana
CAPÍTULO IV Da outorga onerosa de potencial adicional de construção, esta nova versão da publicação a partir das contribuições do debate público ocorri-
Consorciada Bairros do Tamanduateí estão referenciados a essa versão do
da emissão de Certificados de Potencial Adicional de PL de 2015. do nas audiências, em reuniões específicas e no processo participativo da minuta
Construção (CEPAC) e da sua vinculação P.44 O Zoneamento foi por fim aprovado pela Lei nº 16.402 de 22 de março de colaborativa, para que se possa conhecer com os detalhes necessários o Projeto de
2016, na forma do Substitutivo do Legislativo Municipal e contém alterações Lei 723/2015 que estabelece objetivos, diretrizes, estratégias e mecanismos para a
CAPÍTULO V Da gestão P.45
em relação à versão que referenciou a elaboração do Projeto de Intervenção implantação da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, define o
Urbana Bairros do Tamanduateí.
CAPÍTULO VI Das disposições finais e transitórias P.48 Projeto de Intervenção Urbana para a área da Operação Urbana e autoriza a cria-
Tais alterações não foram transpostas ao PL nº 723/15 da Operação Urbana
ção da empresa Bairros do Tamanduateí S/A. O intuito é informar e democratizar
Bairros do Tamanduateí, aqui apresentado tal como encaminhado ao Legisla-
tivo Municipal enquanto ainda tramitava a Lei de Zoneamento.
o debate entre os cidadãos para que possam, agora junto ao processo legislativo,
QUADROS P.50
aprimorar ainda mais as propostas aqui descritas, promovendo o desenvolvimento
No curso da aprovação deste projeto de lei na Câmara de São Paulo, haverá
oportunidade de ajustar pontos necessários com a Lei de Zoneamento recen- sustentável e responsável de parte significativa dos bairros do Cambuci, Mooca,
temente aprovada. Ipiranga, Vila Carioca e Vila Prudente.
3
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Estratégias
CICLOVIAS
Conexão de parques e
equipamentos públicos
5
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Estratégias
$
POTENCIAL
CONSTRUTIVO
ADICIONAL
EQUIPAMENTOS
COEFICIENTE PÚBLICOS
BÁSICO = 1
(1 x área do terreno)
ÁREA DO TERRENO
2. ASSEGURAR O DIREITO recursos: recursos:
À MORADIA DIGNA 25% DESTINADOS PARA
HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL
15% DESTINADOS PARA
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
1. SOCIALIZAR OS GANHOS PARA QUEM PRECISA
DE PRODUÇÃO NA REGIÃO O projeto da OUCBT assegura a permanência da população atu-
almente residente nos bairros e moradia adequada àqueles de
A venda do potencial construtivo adicional de construção, por
baixa renda por meio da provisão de Habitação de Interesse
meio dos Certificados de Potencial Adicional de Construção
Social (HIS) e pela implantação de equipamentos sociais de
(CEPAC), é a forma pela qual são gerados os recursos para a
educação, esporte, lazer e cultura, qualificadores do desenvol-
implantação das melhorias na infraestrutura urbana propos-
vimento humano.
tas neste projeto. O potencial construtivo, a ser utilizado nos
lotes ou glebas com grandes possibilidades de transformação
com padrões urbanísticos inovadores, propiciará o surgimento Estratégias
de novas frentes urbanas, bairros desenvolvidos e compactos,
dotados de áreas públicas, parques e áreas verdes, servidos por
DESTINAR 25% DOS RECURSOS PARA
transporte público. PERÍMETRO DE ADESÃO PERÍMETRO EXPANDIDO ATENDIMENTO HIS
gera recursos e recebe melhorias não gera recursos mas recebe
do poder público melhorias do poder público
Estratégias DESTINAR 15% DOS RECURSOS PARA
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
INCREMENTAR O POTENCIAL CONSTRUTIVO
E A UTILIZAÇÃO DOS ESTOQUES PROMOVER CHAMAMENTO PÚBLICO PARA
DISPONÍVEIS AQUISIÇÃO DE TERRENOS PARA HIS E
PADRÕES URBANÍSTICOS
ESPECÍFICOS OUCBT
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
APLICAR OS RECURSOS NO PERÍMETRO CHAMAMENTO PÚBLICO
COTA
PARA DE SOLIDARIEDADE
AQUISIÇÃO DE TERRENOS
DE ADESÃO DA OPERAÇÃO E EM SEU INCENTIVAR A PRODUÇÃO DE EHIS FORA
PERÍMETRO EXPANDIDO DAS ZEIS
Tem
UTILIZAR PADRÕES URBANÍSTICOS >10.000m² >10.000m² REDUZIR O DEFICIT HABITACIONAL COM O
ESPECÍFICOS PARA EMPREENDIMENTOS EM ATENDIMENTO DE ATÉ 20.000 FAMÍLIAS
TERRENOS MAIORES DE 10.000M²
EMPREENDIMENTOS EM TERRENOS PROMOVER A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
INCENTIVAR O PARCELAMENTO DE MAIORES QUE 10.000m² DAS ÁREAS DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
TERRENOS MAIORES DE 10.000M² DA VILA PRUDENTE, VILA CARIOCA E
PADRÕES URBANÍSTICOS
ESPECÍFICOS CAMBUCI
Recebem
6 7
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AUMENTO DO
AV
D OE
COEFICIENTE DE
STA
DO
VIAD. C. PACHEC
APROVEITAMENTO
R LUÍS GA MA
O E CHAVES
R SI
L
DA V E I R A
3. MELHORAR A
RI
MO ESTAÇÃO
NÉ
TA IPIRANGA
NA
CALÇADAS
AA
MOBILIDADE URBANA 4. QUALIFICAR A VIDA
ON
COM NO
RD
MÍNIMO 5M
A região da OUCBT é bem atendida por transporte público de
Conexão Henry Ford
URBANA DOS BAIRROS
alta capacidade pelas linhas 2 do Metrô e 10 da CPTM. Para os MOOCA
CAMBUCI e rua Guamiranga A OUCBT celebra com esse nome o Rio Tamanduateí e os bairros
próximos anos, também está prevista a chegada das linhas 6, 15
que se alinham ao longo de seu curso como Mooca, Cambuci,
e 18 do Metrô e do trem regional da CPTM. Porém, as linhas de
Ipiranga, Vila Carioca e Vila Prudente. Esses bairros irão aco-
trem, que deram origem aos bairros e que os conectam à região U LO
ORATÓRIO D E SÃ
O PA modar um adensamento populacional significativo, distribuído
macrometropolitana (Campinas, Jundiaí e Baixada Santista), IPIRANGA VIA
D. G
ao longo dos anos de implantação do projeto, preservando as
tornaram-se barreiras aos deslocamentos locais. Essas barreiras AUMENTO DA
características culturais e a memória de cada um deles. Para
deverão ser superadas com a implantação de um amplo plano ARBORIZAÇÃO
AV
isso, foram propostas intervenções e diretrizes qualificadoras da
PR
viário e cicloviário que restabelece conexões entre os bairros, URBANA
ES
vida urbana. A constituição de um sistema de espaços públicos
.W
IL
garantindo melhor acessibilidade à região.
SO
qualificados e de uma rede de equipamentos sociais, articulados
N
PROIBIÇÃO DE
PQ DA MOOCA HENRI FORD pelo aumento da acessibilidade, o incremento da arborização MURO CONTÍNUO
Estratégias CAMBUCI VILA CARIOCA urbana e o incentivo do uso misto nas edificações e dos térreos LIMITE DE VEDAÇÃO
IPIRANGA / ativos são algumas das estratégias para essa qualificação. INCENTIVOS AO
AV
D
CONTROLE DA
D
ÃO
DS
O
V I A LOS
CONEXÃO ENTRE BAIRROS: C AR
Estratégias OFERTA DE VAGAS
AV DOM PEDRO
DE GARAGEM
. MOOCA / CAMBUCI INCENTIVAR AS FACHADAS ATIVAS COM
. ORATÓRIO / IPIRANGA
I
RU
SINALIZAÇÃO)
DE
MOURA
AV GENTIL DE
A Vila Carioca
RC
OC
C AR I
OM
AV
de 77 para 244hab/ha
TE
OS
TAY
DOS MENIN
RLO
AV
ALBERTI
CÓRREGO
AL PQ HELIÓPOLIS
M
DE
LA
Ampliação nas ruas Gentil de M
AUMENTAR A ARBORIZAÇÃO URBANA E QUALIFICAR OS
AV GUIDO
AR
E
Moura e Julia Cortines
CAMINHOS HISTÓRICOS JUNTO AOS RIOS E AVENIDAS
Prolongamento da avenida Nazaré
8 9
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Estratégias
6. REORGANIZAR AS
DINÂMICAS METROPOLITANAS
PROMOVENDO O INCENTIVO À ECONOMIA CRIATIVA
DESENVOLVIMENTO no setor Mooca
ECONÔMICO DA CIDADE
5. ORIENTAR O INCENTIVAR O ADENSAMENTO
e promover a qualificação com A Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí é a
CRESCIMENTO DA CIDADE recuo especial de APP primeira operação desenvolvida sob as diretrizes do novo Plano
Diretor Estratégico para a Macroárea de Estruturação Metropo-
NAS PROXIMIDADES DO litana (MEM), mais especificamente, o setor Orla Ferroviária e
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Estratégias
CONSELHO GESTOR
CONSELHO SÉ MOOCA
AMPLIAR AS ÁREAS VERDES COM ÁREAS DE VÁRZEA: Estratégias PARTICIPATIVO DAS MORADORES E
IMPLANTAÇÃO DE 11 NOVOS PARQUES, EM maior cobertura vegetal SUBPREFEITURAS IPIRANGA
VILA
PRUDENTE
TRABALHADORES
DA REGIÃO
ESPECIAL O PARQUE FOZ DO IPIRANGA, ÀS IMPLANTAR O CONSELHO GESTOR
MARGENS DO RIO PARITÁRIO FORMADO POR MEMBROS DO
GOVERNO E DA SOCIEDADE:
INCENTIVAR A PERMEABILIDADE NAS ÁREAS
. CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO
DE ENCOSTA E A COBERTURA VEGETAL NAS . CONSELHO PARTICIPATIVO MUNICIPAL DAS SUBPREFEITURAS
ÁREAS DE VÁRZEA . ENTIDADES ACADÊMICAS
. INSTITUIÇÕES EMPRESÁRIAIS
. ONGS
ATENUAR A ILHA DE CALOR COM A ADOÇÃO . MORADORES E TRABALHADORES DA REGIÃO
DA QUOTA AMBIENTAL INCENTIVADA
IMPLANTAR SISTEMA DE MONITORAMENTO,
APLICAR O INCENTIVO DE CERTIFICAÇÃO COM A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE, PARA
NOS NOVOS EMPREENDIMENTOS ACOMPANHAMENTO, APRIMORAMENTO E
+
CEPAC
CEPAC
SISTEMA DE MONITORAMENTO DAS
AÇÕES DA OUCBT PELA SOCIEDADE
INCENTIVO DE
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Perguntas frequentes
PERGUNTAS FREQUENTES
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
02set2015
Reunião Conselho Participativo Municipal (CPM) da Subprefeitura da Sé
Subprefeitura Sé
O PROCESSO PARTICIPATIVO DA OUCBT 12nov2014
Reunião da Comissão de
02abr2015
Visita à Comunidade da Vila Prudente
04set2015 03set2015
Política Urbana da Câmara Vila Prudente
Reunião com Subprefeitos Sé, Mooca, Ipiranga e Vila Prudente Reunião com Representantes dos
Durante os estudos desenvolvidos pela Prefeitura, Após este processo e a análise da Secretaria Municipal Municipal de São Paulo
SP-Urbanismo Movimentos de Moradia da região
por meio da SP Urbanismo, foram promovidos vários do Verde e Meio Ambiente, a Licença Ambiental Prévia Câmara Municipal
SP-Urbanismo
encontros com a população diretamente envolvida na (LAP) foi concedida e publicada no Diário Oficial da 08set2015 10set2015
transformação urbana pretendida para o território dos Cidade, em 22 de julho de 2015. Os trabalhos de desen- Audiência Pública: Minuta Reunião Conselho Participativo
Bairros do Tamanduateí. volvimento e ajustes às exigências ambientais foram do Projeto de Lei Municipal (CPM) da Subprefeitura
CEU Meninos da Vila Prudente
realizados pela equipe técnica, sendo elaborada minuta Subprefeitura Vila Prudente
Os encontros com a sociedade civil para o desenvolvi-
de Projeto de Lei para a Operação Urbana Consorciada
mento dos estudos ocorreram na Associação Comer-
proposta.
cial de São Paulo – Distrital Mooca, Subprefeitura da
Mooca, Subprefeitura do Ipiranga, Subprefeitura de Abriu-se nova agenda de debate, para a minuta do Pro-
Vila Prudente, Subprefeitura da Sé. Além disso, houve jeto de Lei, com a realização de mais três Audiências 17jun2015
169ª Reunião Plenária
reuniões temáticas sobre Habitação e sobre Equipa- Públicas, realizadas nos mesmos locais das audiên- 01dez2014 Ordinária do CADES/SVMA
mentos Públicos, reunião no CADES, na Associação dos cias anteriores, no CEU Meninos, no Clube Atlético Audiência Pública:
Licenciamento Ambiental Prévio
Amigos e Moradores do Cambuci (AMAC), na COVISA, Juventus e no Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Clube Atlético Juventus 22jul2015
uma Audiência na Câmara Municipal e visita à Comu- Vila Prudente, assim como diálogos adicionais com os Aprovação da LAP
Diário Oficial 14set2015
nidade da Vila Prudente. Foram realizadas também Conselhos Participativos Municipais das Subprefeitu- Audiência Pública: Minuta do Projeto de Lei
Clube Atlético Juventus
26 – São Paulo, 60 (133) Diário Oficial da Cidade de São Paulo quarta-feira, 22 de julho de 2015
três audiências públicas, para a emissão da Licença ras Sé, Mooca, Ipiranga e Vila Prudente, Movimentos INTERESSADO: TRANSAFONSO TRANSPORTES LTDA
PROCESSO N.° 2013-0.203.146-1
CIV3317
DJE6743
FFN3712
DTB7348
DJF6362
CZX3725
CRY6765
ELW6529
CMR2695 BWU0568 EFV3686
EFU1274
JXB0168
ELQ7684
DTD6338
CGR4189
ECT3896
EFV3919
BWL9359
ELQ2128
de Instalação e de Operação sob n° 058/2015, com validade
até: 13/07/2020, para Vittagraph Gráfica e Editora Ltda. - EPP,
CNPJ 20.444.430/0001-00.
2014-0.322.716-7
Assunto: Solicitação de Renovação de Licença Ambiental
de Operação
para reabilitação e reabilitada” pertencentes à Área Diretamen-
te Afetada que sofrerão interferência direta das obras, deverá
ser apresentada manifestação da CETESB, favorável à interven-
ção e/ou mudança de uso a ser realizada pela operação urbana.
Nas áreas com desapropriação, informar, quando possível, o
número do processo administrativo que trata da desapropriação
48. Aumentar a oferta de sistema de transporte coletivo por
meio de modais de média e alta capacidade, tendo em vista o
acréscimo de demanda resultante do adensamento populacio-
nal previsto.
49. Promover e consolidar o sistema de circulação e cone-
xão cicloviária por meio da implantação de ciclovias, ciclofaixas
FCB2197 ELQ3045 BYH5590 FFN3697 EXO0410 Empreendedor: MALHARIA BERLAN LTDA. do imóvel. e ciclorrotas, compatibilizados com outros modais de transpor-
Ambiental Prévia (LAP) no Clube Atlético Juventus, de Moradia da região Sudeste e Central, Associação
FRV1746 ELW6777 BWK3491 Local: Avenida Thomas Edson, n° 849/859 – Barra Funda 19. A aprovação de projeto de parcelamento do solo, edifi- te, visando ao conforto, à segurança dos usuários e ao aumento
Total de Placas Autorizadas: 28 – São Paulo/SP. cação, mudança de uso ou instalação de equipamentos que ne- da mobilidade e da qualidade de vida na região.
INTERESSADO: TRANSPORTADORA GRAÚNA LTDA I. À vista dos elementos constantes do P.A. 2014-0.322.716- cessitem de autorização especial, em imóveis públicos ou priva- 50. Promover a implantação de sinalização cicloviária,
PROCESSO N.° 2014-0.189.082-9 7 e no exercício de minhas atribuições legais, fundamentado no dos considerados contaminados, suspeitos ou com potencial de paraciclos e bicicletários integrando a rede cicloviária junto às
GKO9353 BUS2429 BWH3126 GMO9681 BSG6556 artigo 225 da Constituição Federal e inciso VI do artigo 23 da contaminação por material nocivo ao meio ambiente e à saúde áreas de parques e praças, terminais e estações de transporte
CNR7377 CNR7907 CNR8424 CNR8494 JRP8484 Constituição Federal, combinado com o parágrafo 3º do artigo pública, ficará condicionada à apresentação pelo empreende- público coletivo, visando ao conforto, à segurança dos usuários
BWS8894 AGN1024 CNR7195 CNR7095 DPE0545 183 da Lei Orgânica do Município, e em conformidade com o dor, de relatório técnico conclusivo de investigação ambiental e ao aumento da mobilidade e da qualidade de vida na região.
CLH0765 CQH6935 CNR8048 CNR8448 CLH0728 disposto na Lei nº 14.887/2009 e Resolução 170/CADES/2014, do imóvel para o uso existente ou pretendido, assinado por 51. Promover por meio das intervenções propostas a requa-
CNR8509 CNR7181 CNR8036 DJF4487 CNR7547 defiro o pedido de Renovação de Licença Ambiental de profissional habilitado, o qual será submetido à apreciação e lificação do passeio público, faixas de pedestre, transposições,
CNR7997 CNR7867 AID6093 EAW5792 CNR8412 Operação sob n° 044/2015, com validade até: 15/07/2019,
Círculo dos Trabalhadores Cristãos e CEU Meninos, Comercial – Distrital Mooca, SECOVI-SP e com o Con-
deliberação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente-SVMA, passarelas, visando a priorização do pedestre e seu pleno aces-
CNR7533 KCD7276 CNR8000 CNR7739 CNR7441 para Malharia Berlan Ltda., CNPJ 60.412.558/0001-06. através do Departamento de Controle da Qualidade ambiental so ao espaço urbano.
CNR7716 CNR7586 CNR8063 DGJ4916 CNR7875 2014-0.041.343-1 - DECONT, respeitada a legislação pertinente em vigor, por meio 52. Atender as diretrizes e legislações vigentes de garantia
CNR8455 DBM0733 DBM0744 BWM7491 CNR8511 Assunto: Solicitação da Licença Ambiental Prévia - LAP de autuação de Processo Administrativo em SVMA referente de acessibilidade universal, na implantação de equipamentos
ALS3281 CNR8491 CNR8262 CNR7562 CNR8452 Empreendimento: Operação Urbana Consorciada Bairros ao Acompanhamento dos Estudos de Investigação Ambiental. públicos e sociais, áreas verdes e equipamentos de infraestru-
CNR8522 CNR8492 CNR7721 BYE9843 BXC4660 do Tamanduateí 20. Perfazer, nos moldes do que estabelece o PDE, nos lotes tura urbana.
DKA0602 CNR7911 AJM3916 AEB2301 BTO1908 Empreendedor: Secretaria Municipal de Desenvolvimento dos novos empreendimentos ou reformas com acréscimo de 53. Promover o adensamento da área aproximando em-
Total de Placas Autorizadas: 60 Urbano - SMDU área no perímetro da Operação Urbana Bairros do Tamanduateí, pregos, moradias e infraestrutura, garantindo a aplicação do
INTERESSADO: TRANSPORTADORA H. F. CARGAS LTDA I. À vista dos elementos constantes do P.A. nº 2014- faixas de permeabilidade perimetrais contíguas ao lote, deven- modelo de cidade compacta.
PROCESSO N.° 2014-0.011.990-8 0.041.343-1, e no exercício de minhas atribuições legais, fun-
para que todo e qualquer interessado pudesse acompa- selho Municipal de Política Urbana. Além dos diversos
do estas serem arborizadas nos moldes da legislação municipal 54. Em relação às remoções e reassentamentos, deverá
CUB9706 damentado no artigo 225 da Constituição Federal e inciso VI do vigente a época.= distribuída em faixas perimetrais contíguas desenvolver:
Total de Placas Autorizadas: 1 artigo 23 da Constituição Federal, combinado com o Parágrafo ao lote, devendo estas serem arborizadas nos moldes da legis- a) Programa de Comunicação Social para todo o período de
INTERESSADO: TRANSPORTADORA TRANSBABI LTDA 3º do artigo 183 da Lei Orgânica do Município, e em conformi-
PROCESSO N.° 2015-0.145.046-4 lação municipal vigente à época. execução da OUC-BT;
dade com o disposto na Lei nº 14.887/2009 e Resolução 170/ 21. Perfazer, no mínimo, 30% de permeabilidade da área b) Programa de Atendimento Econômico e Social
CYN4484 CADES/2014, defiro o pedido de Licença Ambiental Prévia.
Total de Placas Autorizadas: 1 dos lotes dos novos empreendimentos com área igual ou su- c) Programa de Reassentamento da população diretamente
Extrato de Concessão de Licença Ambiental Prévia perior a 10.000 m² e possuam Coeficiente de CA-4 e superior, afetada pela OUC-BT;
INTERESSADO: UNIPETRO - TUPÃ TRANSPORTES LTDA – LAP N° 01/SVMA.G/2015, com as exigências técnicas
PROCESSO N.° 2015-0.020.149-5 inclusive as HIS e as HIS e as HMP edificadas em ZEIS, com d) Cadastramento Socioeconômico atualizado da popu-
constantes abaixo – P.A. nº 2014-0.041.343-1. Interes- arborização distribuída de forma que estas constituam área de lação moradora a ser removida para Habitação de Interesse
FTT2881 sado: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano convivência para a comunidade. Social, assegurando-se o reassentamento definitivo de todas as
nhar a apresentação e oferecer contribuições. encontros, foi disponibilizada a consulta eletrônica pelo
Total de Placas Autorizadas: 1 – SMDU. Empreendimento: Operação Urbana Consorciada 22. Proporcionar às vias de circulação interna de pedes- famílias atingidas pelas obras e outras intervenções
Bairros do Tamanduateí Validade: 07/07/2020. tres e veículos dos novos empreendimentos ou reformas com e) Previsão de glebas e terrenos para a produção Habitacio-
A Lei específica da Operação Urbana Consorciada Bairros acréscimo de área, maior permeabilidade por meio do uso de nal de Interesse Social dentro do seu perímetro de abrangência
VERDE E MEIO AMBIENTE do Tamanduateí deverá contemplar: pisos drenantes compostos, preferencialmente, de materiais de ou perímetro expandido.
1. Delimitar e descrever a abrangência territorial do períme- alta porosidade. f) Termo de Cooperação Técnica, definindo as responsabi-
DEPTO DE CONTROLE DA QUALIDADE tro da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, 23. Os lotes marginais aos cursos de água do Rio Tamandu- lidades institucionais para viabilizar a execução da Habitação
para cada um dos Setores nela inseridos.
AMBIENTAL 2. Delimitar e descrever o perímetro expandido proposto
ateí, Rio Ipiranga e Córrego do Moinho Velho deverão atender de Interesse Social, dentro do seu perímetro de abrangência ou
ao código Florestal contando com uma faixa de área permeável perímetro expandido.
2015-0.168.784-7 para a Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí. arborizada de amplo acesso ao público, promovendo assim uma g) Fluxo de informação contínuo com a Secretaria Muni-
03dez2014
Ambiental, no exercício de sua competência legal, à vista dos mesma, deverão ter um prazo estipulado pelo legislativo para I. À vista dos elementos constantes do P.A. nº 2015-
que regulará a matéria, visando melhoria das condições mi-
elementos informativos do processo administrativo n° 2015- adequação a mesma. 0.009.849-0, e no exercício de minhas atribuições legais, fun-
croclimáticas e mitigação gradual do efeito de “ilha de calor”.
0.167.024-3, especialmente as manifestações da Divisão Técni- 31. O projeto executivo das Praças, dos Parques e Pocket’s damentado no artigo 225 da Constituição Federal e inciso VI do
8. Nos projetos de construção de HIS adotar normas de
ca de Controle Ambiental, sob fl. 78 e 78-verso, da Assistência Parks a serem implantados na Operação Urbana Bairros do artigo 23 da Constituição Federal, combinado com o Parágrafo
Jurídica do DECONT-G; APROVA O PLANO DE ATENDIMENTO construções saudáveis e sustentáveis, considerando os impactos
positivos que essas normas aplicadas geram na qualidade de Tamanduateí deverão ser analisados e aprovados por órgãos 3º do artigo 183 da Lei Orgânica do Município, e em conformi-
À EMERGÊNCIA – PAE para os produtos constantes da tabela competentes ligados a autarquia municipal. dade com o disposto na Lei nº 14.887/2009 e Resolução 170/
vida e mitigação da ilha de calor.
Audiência Pública:
a seguir, apresentado pela empresa “Conecta Transportes Itau- 32. Implantar, nos primeiros ciclos da Operação Urbana, os CADES/2014, defiro o pedido de Licença Ambiental Prévia.
na Ltda” inscrita no CNPJ nº 13.175.897/0002-17, por atender 9. As novas construções ou reformas com acréscimo de
parques, praças e parques lineares propostos no projeto. Extrato de Concessão de Licença Ambiental Prévia
mai2014
o Decreto Municipal nº 50.446, de 20 de fevereiro de 2009 e área devem implantar sistemas de uso racional da água, reuso
da água, captação e utilização de água de chuva; e considerar a 33. Sujeitar parques e áreas verdes associadas às estruturas – LAP N° 02/SVMA.G/2015, com as exigências técnicas
Portaria SVMA nº 54, de 25 de março de 2009. de drenagem a normas que diminuam o risco a saúde pública. constantes abaixo – P.A. nº 2015-0.009.849-0. Interes-
instalação e utilização de equipamentos de geração de energia
N º . PRODUTO QUANTIDADE ESTADO TIPO elétrica fotovoltaica; telhados verdes; ventilação e luz natural; 34. Atender as diretrizes do GTAC/SVMA; inclusive novas sado: Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
ONU MÁXIMA FÍSICO praças, parques e áreas verdes de acordo com a Informação Obras – SIURB. Empreendimento: Obras de Controle de
calçadas permeáveis; e coleta seletiva.
1263 Tinta ou Material relacionado com tintas. 32.000 L Líquido Granel / Técnica nº 288/GTAC/2015. Inundações na Bacia do Córrego da Paciência - Validade:
10. Em razão da previsão de novas construções ou refor-
Reunião de apresentação dos estudos para as Subprefeitos Sé, Mooca, Ipiranga e Vila Prudente
2015-0.168.748-0 também HIS/HMP ou não residenciais, em quadras situadas alagáveis, cuja responsabilidade deverá ser delegada ao órgão A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –
INTERESSADO: Camargoil Comércio e Serviços Eireli. total ou parcialmente em Planícies Aluviais, e Áreas de Risco competente ligado a autarquia municipal. SIURB deverá atender às seguintes exigências:
ASSUNTO: Plano de Atendimento à Emergência. de Inundação, a Prefeitura Municipal deverá realizar gestões, 36. Implantar o parque proposto na Avenida Dianópolis 1. Apresentar o Projeto Executivo (planta e perfil) para
I – O Diretor do Departamento de Controle da Qualidade inclusive com propostas de parcerias com outros entes da com a garantia mínima de 90% de permeabilidade e arboriza- todas as intervenções previstas na implantação do empreen-
Ambiental, no exercício de sua competência legal, à vista dos federação, para a execução de obras de caráter estrutural de ção, e de acordo com as demais leis municipais vigentes. dimento.
37. Destinar às faixas verdes canteiros com dimensões 2. Apresentar a localização das áreas destinadas à implan-
17set2015 21set2015
Jurídica do DECONT-G; APROVA O PLANO DE ATENDIMENTO ciais, e assim HIS/HMP ou não residenciais, em quadras situadas 38. Incluir a previsão de obras de limpeza e revitalização mento atual das áreas dos canteiros, indicando os locais desig-
28set2015
À EMERGÊNCIA – PAE para os produtos constantes da tabela total ou parcialmente em Planícies Aluviais, Aluvião, deverá ser do rio Tamanduateí, desde os primeiros ciclos da Operação, de nados para cada tipo de serviço a ser instalado e descrevendo
a seguir, apresentado pela empresa “Camargoil Comércio e obtida preferencialmente por intermédio da taxa de permeabili- forma a promover uma melhoria na qualidade do curso d’água. as atividades previstas.
39. Os projetos de novas construções ou de reformas com 3. Apresentar a estimativa dos volumes de insumos, resídu-
07mai2014
2015-0.175.077-8 a pouca profundidade do lençol freático; os solos com baixa do reservatório proposto.
sos d’água existentes no perímetro da Operação Urbana Con-
Interessado: Secretaria Municipal de Infraestrutura Urba- capacidade de suporte; os sérios problemas de enchentes e 6. Apresentar qual Subprefeitura é responsável pela lim-
sorciada Bairros do Tamanduateí e em seu perímetro expandido.
e Administração de Imóveis de SP
Ambiental – RIMA elaborado pela empresa Ampliari Natureza
ser previsto o controle de vibrações, de modo a não provocar 41. Garantir a implantação de rede pública de equipamen- grada de Edificações e Parcelamento do Solo e Câmara Técnica
e Sociedade para o empreendimento denominado “Obras
alterações de estabilidade dos solos. tos de saúde, educação, cultura, esporte e assistência social, de Legislação Urbanística – CAIEPS/CTLU, tendo em vista que
de Controle de Inundações na Bacia do Córrego dos Freitas”
compatível com a demanda gerada pelo incremento populacio- o empreendimento prevê a implantação de um reservatório de
Distrital Mooca
(P.A. 2015-0.175.077-8 - Interessado: Secretaria Municipal de 16. Em todas as áreas identificadas como “potencialmente
contaminadas”, pertencentes à Área Diretamente Afetada que nal proposto para a região. A implantação destes equipamentos contenção de água.
Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB). O interessado deverá
sofrerão interferência direta das obras, deverá ser realizada deverá estar de acordo com o planejamento das Secretarias 9. Apresentar um Plano de Ataque das Obras, que deverá
Desenvolvimento Urbano
apresentar 3 (três) cópias do EIA e 10 (dez) cópias do RIMA,
responsáveis, plano diretor e lei municipal de uso e ocupação ser composto por um mapa contendo a localização do empre-
SECOVI
mapas e plantas em shapefile (georreferenciados em SAD 69). orientações contidas no Manual de Gerenciamento de Áreas
Extrato de Aceitação do EIA/RIMA elaborado pela em- Contaminadas (CETESB/2003), na Norma Técnica ABNT NBR 42. Conciliar os projetos da OUC-BT com a preservação da ção das intervenções previstas.
presa Ampliari Natureza e Sociedade para o empreendimento 15515-1:2007 Errata 1:2011 e demais legislações pertinentes. memória e a valorização arqueológica e histórica da região. 10. Apresentar a manifestação da SABESP, quanto à possi-
denominado “Obras de Controle de Inundações na Bacia do Os estudos deverão conter assinatura por responsável técnico 43. Obter a manifestação e anuência dos órgãos de pre- bilidade de inclusão dos Córregos da Paciência e Maria Paula
Córrego dos Freitas” (P.A. 2015-0.175.077-8 - Interessado: com registro no respectivo Conselho Profissional. Nas áreas servação do patrimônio arqueológico, histórico, cultural e no Programa Córrego Limpo.
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB), com desapropriação, informar, quando possível, o número do ambiental (CONDEPHAAT, CONPRESP e IPHAN), de acordo 11. Apresentar a Outorga do Departamento de Águas e
conforme Art. 9º da Resolução nº 170/CADES/2014. processo administrativo que trata da desapropriação do imóvel. com a legislação específica vigente e com as demais normas Energia Elétrica – DAEE para as obras e serviços de todo o
2014-0.286.908-4 17. Em todas as áreas identificadas como “suspeitas de complementares. empreendimento, que interfiram nos recursos hídricos superfi-
08mai2014
Assunto: Solicitação de Licença Ambiental Prévia, de Insta- contaminação” pertencentes à Área Diretamente Afetada que 44. Atender integralmente as diretrizes apresentadas pelo ciais e subterrâneos, conforme estabelecido na Portaria DAEE
24set2015 29set2015
lação e de Operação sofrerão interferência direta das obras, deverão ser realizadas CONDEPHAAT, CONPRESP e IPHAN para as intervenções conti- nº 717/96.
Empreendedor: VITTAGRAPH GRÁFICA E EDITORA LTDA. Avaliação Ambiental Preliminar e Investigação Confirmatória, das no perímetro da OUC-BT. 12. Apresentar a estimativa do volume de solo a ser es-
- EPP conforme orientações contidas no Manual de Gerenciamento 45. Incentivar a doação de parte de lotes particulares para cavado para a implantação do reservatório e indicar as áreas
Local: Rua Guaranésia, n° 207/219 – Vila Maria – São de Áreas Contaminadas (CETESB/2003), nas Normas Técnicas implantação de melhoramentos viários previstos, mediante utilizadas para disposição desse material.
Paulo/SP. ABNT NBR 15515-1:2007 Errata 1:2011, NBR 15492/2007, contrapartida de potencial construtivo. 13. Apresentar o Termo de Compromisso Ambiental firmado
Associação Comercial de São Paulo - Distrital Mooca Comercial de São Paulo Moradia da Área Central
Distrital Mooca (ACSP-DM) SP-Urbanismo
02jun2014 08ago2014 22ago2015 30set2015
Reunião de apresentação dos Reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente Diálogo com Reunião com Movimentos Sociais
estudos na Subprefeitura do Ipiranga e Desenvolvimento Sustentável (CADES) SECOVI SP-Urbanismo
Associação Comercial de São Paulo - Subprefeitura Mooca SECOVI: Sindicato
Distrital Mooca das Empresas out2015 15out2015
20ago2014 08dez2014 de Compra, Minuta Participativa Oficina do Conselho Municipal
04jun2014 Reunião com a Associação dos Amigos e Moradores Audiência Pública: Venda, Locação e
de Política Urbana
Reunião de apresentação dos Administração de
do Cambuci (AMAC) Licenciamento Ambiental Prévio SMDU: Secretaria Municipal de
estudos na Subprefeitura de Vila Imóveis Residenciais
Distrital Mooca CEU Meninos Desenvolvimento Urbano
e Comerciais de São
Prudente
Paulo
Subprefeitura Vila Prudente
26ago2015
09jun2014
Reunião de apresentação dos Divulgação da
estudos na Subprefeitura da Sé Minuta do PL
Biblioteca Mário de Andrade no Portal Gestão 17nov2015
Urbana Audiência Pública: Minuta do
16jun2014 Projeto de Lei - Devolutiva
Reunião Temática Habitação 27ago2015 Teatro Arthur Azevedo
SP-Urbanismo Reunião CMPU:
Conselho
Municipal de
Políticas Urbanas
SMDU: Secretaria
Municipal de
Desenvolvimento
Urbano
19set2014 17dez2015 23mar2016
25jun2014 Reunião de esclarecimentos Projeto de Lei nº 723/2015 Aprovação da Lei de
Reunião temática sobre para análise da Avaliação de Encaminhamento do PL para a Parcelamento e Uso
Equipamentos Públicos Impacto Ambiental à Saúde Câmara Municipal de São Paulo do Solo nº 16.402/2016
SP-Urbanismo COVISA
mai2014 jun2014 jul2014 ago2014 set2014 out2014 nov2014 dez2014 jan2015 fev2015 mar2015 abr2015 jun2015 jul2015 ago2015 set2015 out2015 nov2015 dez2015 jan2016 fev2016 mar2016 abr2016
Apresentação do PIU: Projeto de Intervenção Urbana LAP: Licença Ambiental Prévia Minuta Projeto de Lei
16 17
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
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0 10 25 50km 0 5 12,5 25km
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO
MACROÁREAS MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO
METROPOLITANA Perímetro de Adesão da OUCBT
Para garantir um desenvolvimento urbano sustentável equilibrado, o Plano Diretor Perímetro de Adesão da OUCBT Arco Tamanduateí
Para reorganizar a dinâmica metropolitana e melhorar a distribuição da oferta
Estratégico definiu os elementos estruturantes do ordenamento territorial, macrozo- Macroárea de Estruturação Metropolitana Setor Orla Ferroviária e Fluvial
de trabalho e moradia articulando os polos de emprego localizados nos diversos
nas e macroáreas, que são áreas homogêneas que orientam os objetivos específicos de Macroárea de Urbanização Consolidada Setor Central
municípios que compõem a região Metropolitana de São Paulo, o Plano Diretor
desenvolvimento urbano e a aplicação dos instrumentos urbanísticos e ambientais. Macroárea de Qualificação da Urbanização Setor Eixos de Desenvolvimento
reconhece como estratégico o território que conecta essas centralidades, definindo a
Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Viário estrutural
Macroárea de Estruturação Metropolitana. Nessa área, onde se localizam os sistemas
Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana e Recuperação Ambiental Rodoanel Planejado
de infraestruturas que permitem o deslocamento de pessoas e produtos - ferrovias,
Macroárea de Controle e Qualificação Urbana e Ambiental Município de São Paulo (MSP)
avenidas estruturais e rios - localiza-se o Arco Tamanduateí, que tem a Operação
Macroárea de Contenção Urbana e Uso Sustentável Mancha Urbana da RMSP
Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí como um instrumento urbanístico de
Macroárea de Preservação dos Ecossistemas Naturais Hidrografia
viabilização das transformações dessa região.
Área de Proteção e Recuperação de Mananciais
Limite das Subprefeituras
Mancha Urbana da RMSP
Hidrografia
Base Cartográfica: Mapa Digital de São Paulo, 2004. Base Cartográfica: Mapa Digital de São Paulo, 2004.
Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo. São Paulo Urbanismo. Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo. São Paulo Urbanismo.
Fonte: PDE Lei n° 16.050, de 31 de julho de 2014. Fonte: PDE Lei n° 16.050, de 31 de julho de 2014.
18 19
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
0 2 5 10km 0 2 5 10km
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
LEI Nº 16.402/2016 ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS), ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO
Perímetro de Adesão da OUCBT ZC3 | Zona Centralidade ZEIS-4 | Zona Especial de Interesse Social 4 ZEPAM | Zona Especial de Preservação Ambiental CULTURAL (ZEPECs) e ZONAS PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAIS (ZPIs)
Perímetro Expandido da OUCBT ZCa | Zona Centralidade Ambiental ZEIS-5 | Zona Especial de Interesse Social 5 ZEP | Zona Especial de Preservação A nova lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo - Lei nº 16.402, aprovada em 22 de As Zonas Especiais de Preservação Cultural são porções do território destinadas
ZC-ZEIS | Zona Centralidade lindeira à ZEIS ZDE-1 | Zona de Desenvolvimento Econômico 1 AC- 1 | Clube Atlético Social março de 2016 - divide o território municipal em zonas compatíveis com os objetivos à preservação, valorização e salvaguarda dos bens de valor histórico, artístico,
ZEU
ZCOR-1 | Zona Corredor 1 ZDE-2 | Zona de Desenvolvimento Econômico 2 AC- 2 | Clube de Campo e Clube Náutico e diretrizes das macrozonas e macroáreas definidas no Plano Diretor Estratégico. arquitetônico, arqueológico e paisagístico, podendo abranger edificações, conjun-
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana
ZCOR-2 | Zona Corredor 2 ZPI-1 | Zona Predominantemente Industrial 1 Perímetro vetado tos arquitetônicos, sítios urbanos ou rurais, sítios arqueológicos, áreas indígenas,
ZEUa Dentre elas, as ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social, são porções do território
Zona Eixo de Estruturação da
ZCOR-3 | Zona Corredor 3 espaços públicos, templos religiosos, elementos paisagísticos e espaços e estruturas
Transformação Urbana Ambiental
ZPI-2 | Zona Predominantemente Industrial 2 destinadas, predominantemente, à moradia digna para a população de baixa renda,
ZCORa | Zona Corredor Ambiental
que dão suporte ao patrimônio imaterial de valor socialmente atribuído.
ZEUP ZOE | Zona de Ocupação Especial por intermédio de melhorias urbanísticas, recuperação ambiental e regularização
Zona Eixo de Estruturação da
Transformação Urbana Previsto
ZM | Zona Mista ZPR | Zona Predominantemente Residencial fundiária de assentamentos precários e irregulares, bem como pela provisão de As Zonas Predominantemente Industriais delimitam áreas destinadas à implantação
ZMa | Zona Mista Ambiental ZER-1 | Zona Exclusivamente Residencial 1 Habitações de Interesse Social – HIS e Habitações de Mercado Popular – HMP, em de usos diversificados, com prevalência dos usos industriais e não residenciais
ZEUPa
Zona Eixo de Estruturação da Transformação ZMIS | Zona Mista de Interesse Social ZER-2 | Zona Exclusivamente Residencial 2 áreas dotadas de infraestrutura, equipamentos sociais, áreas verdes, comércio e incômodos, restringindo a localização de empreendimentos habitacionais.
Urbana Previsto Ambiental
ZMISa | Zona Mista de Interesse Social Ambiental ZERa | Zona Exclusivamente Residencial Ambiental serviços necessários à vida cotidiana.
ZEM
Zona Eixo de Estruturação da ZEIS-1 | Zona Especial de Interesse Social 1 ZPDS
Transformação Metropolitana ZEPEC Áreas Indicadas Para Tombamento Zonas Especiais de Interesse Social Zona Predominantemente Industrial
Zona de Preservação e Desenvolvimento Sustentável
ZEIS-2 | Zona Especial de Interesse Social 2 BIR | Bens Imóveis Representativos BIR ZEIS-1 | Zona Especial de Interesse Social 1 ZPI-1 | Zona Predominantemente Industrial 1
ZEMP Base Cartográfica: Mapa Digital de São Paulo, 2004.
Zona Eixo de Estruturação da Transformação ZPDSr
ZEIS-3 | Zona Especial de Interesse Social 3 Zona de Preservação e Desenvolvimento Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo. SMDU. AUE | Área de Urbanização Especial AUE ZEIS-2 | Zona Especial de Interesse Social 2 ZPI-2 | Zona Predominantemente Industrial 2
Metropolitana Previsto
Sustentável da Zona Rural Fonte: Lei nº 16.402/2016
APPa | Áreas de Proteção Paisagística ZEIS-3 | Zona Especial de Interesse Social 3 Perímetro vetado pela lei 16.402/2016
Território de Interesse da Cultura e da Paisagem
BIR / APPa ZEIS-4 | Zona Especial de Interesse Social 4
APC | Área de Proteção Cultural
ZEIS-5 | Zona Especial de Interesse Social 5
20 21
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
JUNDIAÍ /
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Perímetro de Adesão da OUCBT í
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Viário estrutural
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Rodoanel Planejado
Im i g
Hidrografia SANTOS
0 10 25 50km
CONTEXTO METROPOLITANO ILHAS DE CALOR ÁREAS DE ALAGAMENTO
A área da OUCBT tem seu processo de formação associado à passagem da Estrada A ocupação industrial promoveu a ocupação extensiva do solo, com poucas áreas Perímetro de Adesão da OUCBT Perímetro de Adesão da OUCBT
de Ferro Santos-Jundiaí em fins do século XIX e à abertura da Via Anchieta, ao sul verdes e permeáveis. Como consequência, a região apresenta temperaturas elevadas, Perímetro Expandido da OUCBT Perímetro Expandido da OUCBT
do perímetro, em meados do século XX. É considerada estratégica devido a sua que conformam uma de “ilha de calor”, de acordo com o Mapa de Temperatura Apa- Hidrografia Ferrovia
posição no eixo de conexão do centro de São Paulo com os municípios do ABC e a rente da Superfície. As áreas de várzea e os baixos terraços do Vale do Tamanduateí, Pontos de inundação
Baixada Santista. incluindo a área da Operação Urbana Consorciada, possuem temperaturas relati- Temperatura Aparente da Superfície Áreas de alagamento
vamente elevadas, justamente por se tratarem de áreas densamente urbanizadas, 31.5 o
Hidrografia
Este fator definiu o seu caráter de centralidade macrometropolitana que se mantém
pouco vegetadas, que recebem e absorvem maior quantidade de radiação solar.
até hoje. Além de sua geografia e sua posição estratégica dentro da RMSP, reforçam
Base Cartográfica: Mapa Digital de São Paulo, 2004.
a importância deste eixo o uso e as formas de ocupação de seu território. A região A impermeabilização do solo e a baixa vazão na várzea ainda contribuíram para a Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo. São Paulo Urbanismo.
abriga uma mescla de bairros residenciais e de atividades produtivas e de armazena- ocorrência de enchentes e inundações na área do baixo Tamanduateí. A retificação Fonte: CMVC - EIA-RIMA (R2.3)
gem, beneficiadas pela acessibilidade e por articulações inter-regionais criadas pela do rio acarretou o aumento da vazão das águas, ao eliminar os meandros naturais
ferrovia, pelo mini-anel viário e ligações com a zona leste. Tais atributos garantem do leito, acelerando a correnteza e favorecendo as enchentes e a formação de pontos
a oferta de empregos ainda significativa, neste território em transformação, que de alagamento.
27.0o
justifica a proposta da OUCBT de ampliar a oferta de habitações para as várias
A OUC BT pretende contribuir para a requalificação ambiental da área, mitigando os
faixas de renda. Fonte: Atlas Ambiental
efeitos da ilha de calor e contribuindo para o controle de cheias do Rio Tamanduateí. Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo. São Paulo Urbanismo.
0 2 5 10km
22 23
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
ÁGUA
Hidrografia existente Áreas verdes existentes Hidrografia proposta Áreas de Proteção Permantente Novos parques Canais de drenagem Corredores ecológicos Ambiental consolidado
MOBILIDADE VERDE
HISTÓRICO
HISTÓRICO HISTÓRICO HISTÓRICO HISTÓRICO
Sistema de transporte Transposições existentes Sistemas de transporte + Plano cicloviário Rio Tamanduateí tamponado Destaponamento do rio Conexões propostas Mobilidade consolidada
adensamento Tamanduateí + Binário
24 25
HISTÓRICO
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
TRABALHO
Concentração industrial 1930 Concentração industrial 1970 Concentração industrial 1997 Espaços produtivos
Polo logístico
O eixo ferroviário e as vias estruturais que fazem da novas infraestruturas na região. Trata-se de vocações O Polo Logístico da Vila Carioca foi expandido para
área localização excepcional para atividades produtivas econômicas incentivadas por parâmetros urbanísti- abarcar todo o perímetro da ZPI definido na Lei nº PATRIMÔNIO
provocam, na escala local, a fragmentação do território. cos estabelecidos para os setores de transformação da 16.402/2016 e, assim como no Setor Henry Ford, foi pre-
A circulação entre os bairros abrangidos no projeto, Operação, além de estratégias para o incremento das servado do uso residencial para atividades produtivas
comprometida pela ferrovia, pelas quadras extensas atividades de comércio e serviços já existentes na área exclusivamente.
e pelo viário truncado dos loteamentos originais, será do projeto, especialmente em relação aos corredores
Outro ponto a destacar, quanto aos incentivos para
melhorada por pequenas ligações, pela requalificação comerciais.
implantação de atividades produtivas e sua vinculação
e reconstrução de viadutos e por uma obra de grande
O Polo de Economia Criativa se estende para os dois com o regramento de uso do solo, é a articulação entre as
significado urbanístico: o destamponamento do Rio
lados da ferrovia e avança em direção ao centro, pela três camadas de regulação urbanística que disciplinam
Tamanduateí, que irá recuperar ligações históricas
Rua da Mooca, entendendo que propostas pioneiras – esse território: PDE, Zoneamento e Operação Urbana
entre Mooca e Cambuci, substituindo as pistas expres-
de iniciativa pública ou privada – possam influenciar Consorciada. Historicamente, atribuía-se ao regramen-
sas que correm sobre o canal por um sistema binário
a futura localização de atividades ligadas à economia to específico da Operação Urbana a possibilidade de
conformado por vias abertas nesses bairros a cada lado
criativa e deem nova utilização aos edifícios de inte- alterar as disposições relativas aos usos admitidos nas
do rio.
resse histórico. A proposta assinala imóveis que devem zonas. Presentemente, vigora o entendimento de que
Estabelecidas as infraestruturas territorial, econômica ser adquiridos pela Municipalidade para finalidades a OUC Bairros do Tamanduateí constitui uma camada
e de mobilidade, foi desenvolvido um modelo para o de empreendedorismo criativo, associadas à oferta de adicional de regulação urbana direcionada à concreti-
adensamento populacional. O Projeto incentiva o aden- amplos espaços públicos, ao mesmo tempo em que ini- zação de um Plano Urbanístico Específico para a área,
Patrimônio cívico Patrimônio industrial Áreas de interesse de preservação Patrimônio da OUCBT
samento pelo controle do número mínimo de habita- ciativas privadas relacionadas a serviços educacionais embasada nas disposições do PDE aprovado e do PL de
ções, através da instituição da cota parte de terreno nos e culturais possam compartilhar de um tecido urbano Zoneamento.
empreendimentos dos bairros do anel central Mooca e
Cambuci, favorecidos pela proximidade dos empregos
requalificado, preservando suas características histó-
ricas e culturais.
O regramento urbanístico da Operação Urbana não MORADIA
modificará a distribuição espacial das atividades pro-
dos distritos Sé e República, e também, em sintonia com
O Polo Produtivo e de Negócios, a leste da ferrovia, foi postas no Zoneamento, ou seja, não alterará disposi-
o PDE, nas áreas sob influência das estações das redes
reconfigurado para adequar-se ao Zoneamento proposto ções relativas às categorias de uso admitidas nas zonas.
de trem e metrô que servem a região. Como contraponto,
na Lei nº 16.402/2016, que redesenhou a ZPI e garantiu Estabelecerá, parâmetros específicos para o território
a proposta garante, junto aos já consolidados bairros do
a permanência de territórios produtivos na região. O estudado apenas em relação ao potencial construtivo
Parque da Mooca e do Ipiranga, o padrão urbanístico
Projeto considera a renovação gradual da zona indus- dos terrenos, às condições de parcelamento do solo, à
existente, definidos como áreas de adensamento cons-
trial, porém reservando-a para finalidades produtivas volumetria e à implantação das edificações no lote. A
trutivo não vinculado ao adensamento populacional.
que excluem o uso residencial e o consequente nível de proposta de desenvolvimento econômico e urbano, para
incomodidade e impacto na vizinhança. a área da OUCBT, é leitura combinada das disposições
OS INCENTIVOS AO DESENVOLVIMENTO do PDE, do Zoneamento e da Lei específica da Operação
A Oeste da ferrovia, nos perímetros de ZEIS assinalados
ECONÔMICO DA OUCBT Urbana consorciada.
no Setor Henry Ford, mantém-se a proposta de provisão
O Projeto de Intervenção Urbana traz consigo uma habitacional social e de implantação de equipamentos
proposta de incentivo ao desenvolvimento econômico públicos que tirem partido da proximidade com esta-
atrelado ao desenvolvimento urbano e à implantação de ções das redes de trem e metrô. Áreas atuais consolidadas Bairros centrais e entornos Adensamento junto aos eixos Áreas de adensamento
de estações
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BOM RETIRO PARI
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Contextualização
A CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DO PROJETO onde o desenvolvimento imobiliário em curso preten- construtiva equilibrada pelos aproximados 100.000m² BELÉM
de-se ser consolidado. A partir desta análise, o Projeto de espaços públicos promovidos pela implantação do
A concepção e o desenvolvimento do programa de inter-
determinou os seguintes parâmetros funcionais: parque;
venções e dos parâmetros urbanísticos deste Projeto
BRÁS TATUAPÉ
trataram da correspondência entre a densidade popu- • Os perímetros onde se pretende incentivar a produção • Os lotes lindeiros à Av. Paes de Barros possuem CAmáx
lacional desejada para cada setor de intervenção e as habitacional para as faixas de baixa e média rendas 04, para equiparação com o lado oposto da avenida,
respectivas destinações de faixas de renda da popula- estão próximos dos distritos Sé e República, que con- enquadrado numa Zona de Estruturação Urbana. Assim
ção moradora e usuária. Foram estas as premissas que centram a principal oferta de empregos do Município, também se aplica CAmáx 04 às glebas em torno da Praça
determinam o adensamento construtivo, a aplicação e da oferta de trem e metrô, excluídas as áreas da Zona Alberto Lion, para impulsionar o processo de transfor-
dos parâmetros urbanísticos, como coeficiente de apro- Predominante Industrial (ZPI); mação desses terrenos no primeiro ciclo de implantação
veitamento (CA) e gabarito. Soma-se o parâmetro da • Nos perímetros considerados para a localização habi- da OUC, e às áreas de provisão habitacional de interesse
cota parte máxima de terreno, que indica o número tacional de baixa e média rendas, propõe-se a utilização social ao sul da OUC, enquadradas em ZEIS.
mínimo de unidades residenciais necessárias a cada combinada de coeficientes de aproveitamento máximo
Estas são, portanto, as estratégias de elaboração do MOOCA
lote no perímetro de projeto. A caracterização funcional (CAmáx) igual a 04 vezes a área dos lotes a fim de favo-
tem por objetivo não apenas determinar a densidade recer o adensamento construtivo; e cota de terreno
Projeto de Intervenção Urbana do Arco Tamanduateí, a
serem viabilizadas pelo instrumento da Operação Urba-
CAMBUCI Plano Urbanístico Específico
e os parâmetros urbanísticos necessários ao projeto, máxima de 20 m² por apartamento, para garantir um
mas, e principalmente, determinar os parâmetros de número mínimo de unidades por empreendimento;
na Consorciada, concretizando o pacto social realizado BELA VISTA CAMBUCI MOOCA
renovação da infraestrutura de transporte, da oferta de
pelo PDE em busca do aperfeiçoamento e do equilíbrio OPERAÇÃO URBANA
• Na orla ferroviária e na ZPI, propõe-se CAmáx 02, con- no desenvolvimento da cidade de São Paulo.
espaços públicos e a definição qualitativa e quantitativa
siderando que são áreas de transformação controlada,
CONSORCIADA BAIRROS DO
ÁGUA RASA
dos equipamentos sociais necessários aos índices de
desenvolvimento humano da região.
orientadas para a manutenção de processos produtivos; TAMANDUATEÍ
• As áreas onde o mercado imobiliário já havia consoli-
LIBERDADE
Durante o processo de projeto e desenvolvimento da
dado um cenário de verticalização – Parque da Mooca e
proposta, o diagnóstico da área de intervenção revelou
Ipiranga – são enquadradas em perímetros de CAmáx
a existência da seguinte caracterização funcional: (i) HENRY FORD PQ. DA MOOCA
02, índice que permite a verticalização de lotes de maio-
Bairros com predominância de população de baixa e
res dimensões, gerando densidades compatíveis com
média renda no Setor Cambuci, parte noroeste do Setor
esses núcleos de bairro, porém não sujeitos ao gabarito
Mooca, Setor Vila Carioca exceto a orla ferroviária, e
controlado e com exceções a áreas computáveis;
Setor Vila Prudente; (ii) Bairros com predominância
de população de média e alta renda: Setores Ipiranga • Na área de influência do futuro Parque Foz do Ipiran-
e Parque da Mooca e parte nordeste do Setor Mooca, ga, propõe-se a aplicação de CAmáx 06, alta densidade
VILA
VILA MARIANA IPIRANGA
PRUDENTE
IPIRANGA
VILA PRUDENTE
VILA CARIOCA
SÃO CAETANO
SAÚDE CURSINO DO SUL
SACOMÃ
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei Ilustrações
Projeto de Lei Nº 723/15, do Executivo O PDE, O ARCO TAMANDUATEÍ E A OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA BAIRROS DO TAMANDUATEÍ
Estabelece objetivos, diretrizes, estratégias e mecanismos para a implantação da Operação A Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí (OUCBT) abrange quase a totalidade do setor Arco Tamanduateí, junto à Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM)
definida pelo novo Plano Diretor do Município (PDE) – Lei nº 16.050/2014
Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, define Projeto de Intervenção Urbana para a Macrocroárea de Estruturação
área da Operação Urbana e autoriza a criação da empresa Bairros do Tamanduateí S/A. Metrotropolitana (MEM)
XVI. Mapa I: Plano Urbanístico Específico - PUE; III. Compartimento Ambiental de Várzea: porção do Arco Tamanduateí
CAPÍTULO I XVII. Mapa II: Perímetro de Adesão, Perímetro Expan- território da OUCBT caracterizada como parcela das
DISPOSIÇÕES GERAIS dido e Setores da OUCBT; planícies aluviais que cortam o Perímetro de Adesão, OUCBT
Perímetro expandido
XVIII. Mapa III: Subsetores, Eixos de Qualificação e com baixa capacidade de infiltração de águas pluviais;
SEÇÃO I Corredores de Centralidade; Perímetro de adesão
IV. Corredores de Centralidade: trechos de logradou-
DO CONCEITO XIX. Mapa IV: Parâmetros Urbanísticos;
ros, destacados no Mapa III desta lei, nos quais os lotes
XX. Mapa V: Compartimentos Ambientais;
Art. 1º Fica aprovada a Operação Urbana Consorcia- confrontantes com as vias que caracterizam estes cor-
XXI. Mapa VI: Bens Protegidos por legislação munici-
da Bairros do Tamanduateí - OUCBT, compreendendo redores têm atividades não residenciais incentivadas
pal, estadual e federal;
um conjunto integrado de intervenções e medidas e para os quais são estabelecidos parâmetros de uso e
XXII. Mapa VII: Favelas Existentes, Zonas Especiais de
promovidas pela Prefeitura Municipal de São Paulo, ocupação do solo específicos;
Interesse Social - ZEIS e perímetros de ZEIS atingidos
com implantação coordenada pela empresa Bairros
por melhoramentos públicos na área da OUCBT; V. Cota Parte de Terreno: relação entre a área do terreno
do Tamanduateí S/A - BTSA e participação dos proprie-
XXIII. Mapa VIII: Áreas Protegidas e Áreas Verdes na e o número de unidades habitacionais em um determi-
tários, moradores, usuários e investidores, visando
OUCBT; nado empreendimento, calculada proporcionalmente
alcançar transformações urbanísticas estruturais e PERÍMETROS DE ADESÃO E EXPANDIDO
XXIV. Mapa IX: Plano de Melhoramentos Viários; em relação à área destinada ao uso residencial no caso
valorização ambiental. A Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí define dois perímetros Gestão financeira da OUCBT
XXV. plantas nº 26.983/01 a 24, Classificação T-1065, do dos empreendimentos de uso misto;
§ 1º A OUCBT é instrumento de ordenação e reestru- arquivo da Superintendência de Projetos Viários. BTSA
VI. Declaração de Conversão em CEPAC de Potencial
turação urbana, elaborada a partir do seu Projeto de Recursos
SEÇÃO II Construtivo Passível de Transferência: documento que
Intervenção Urbana - PIU, com propostas relativas a
DA ABRANGÊNCIA TERRITORIAL expressa a quantidade de CEPAC gerada pela aliena-
transformações urbanísticas, ambientais, sociais e
ção de um imóvel à Prefeitura ou pela transferência de o PERÍMETRO DE ADESÃO
econômicas do território, bem como a formas de finan- Art. 2º A OUCBT abrange as áreas delimitadas pelo gera recursos e recebe o PERÍMETRO EXPANDIDO
potencial construtivo de um imóvel tombado; melhorias do poder público não gera recursos mas recebe
ciamento e de gestão democrática, nos termos do Plano Perímetro de Adesão e pelos Perímetros Expandidos
melhorias do poder público Melhorias
Diretor Estratégico – Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014. I e II, assinalados no Mapa II e descritos no Quadro VII. Eixos de Qualificação: trechos de logradouros,
1A desta lei. destacados no Mapa III desta lei, para os quais os lotes
§ 2º Integram esta lei os mapas, quadros e plantas abai-
§ 1º O Perímetro de Adesão delimita o território no qual confrontantes com as vias caracterizadoras dos eixos
xo relacionados:
incidirá o regramento urbanístico específico previsto têm parâmetros de uso e ocupação do solo específicos,
I. Quadro 1A: Perímetros, Setores e Subsetores; nesta lei. visando a requalificação dos espaços públicos e a reno-
II. Quadro 1B: Corredores de Centralidade e Eixos de vação das edificações;
§ 2º Os Perímetros Expandidos delimitam áreas que SETORES E SUBSETORES DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA BAIRROS DO TAMANDUATEÍ
Qualificação;
poderão receber recursos da OUCBT para atendimen- VIII. Faixa de Serviço: faixa localizada nas calçadas,
III. Quadro 1C: Melhoramentos Viários; ÁREA TOTAL: 1668ha
to habitacional de interesse social, de drenagem e de com 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura,
IV. Quadro 1D: Áreas Públicas destinadas para Áreas SETOR Cambuci
mobilidade de média capacidade, bem como interven- medidos a partir da guia, reservada para o plantio de
Verdes, Parques e Equipamentos Públicos; 1.430.719.m² 143ha SETOR Parque da Mooca
ções complementares às ações propostas pelo PUE no espécimes arbóreos e implantação de canteiros em solo
V. Quadro 1E: Logradouros a Requalificar; SUBSETORES
1.706.227m² 171ha
âmbito do Perímetro de Adesão. natural, de mobiliário urbano e iluminação pública, Belém
VI. Quadro 1F: Favelas Existentes na área da OUCBT; Lavapés
acomodação de rampas de acesso de pedestres e veí- Alberto Lion
Brás
VII. Quadro 2: Parâmetros de Ocupação dos Lotes, exce- SEÇÃO III SETOR Heny Ford
culos e implantação de sinalização vertical; (porção leste) 2.021.020m² 202ha
to de Quota Ambiental; DAS DEFINIÇÕES Mooca
VIII. Quadro 3A: Quota Ambiental - Pontuação Mínima, IX. IND: instalação onde se desenvolvem atividades SETOR Mooca
Art. 3º Para fins do disposto nesta lei, consideram-se 2.946.826m² 295ha
Taxa de Permeabilidade Mínima e Fatores de Pondera- industriais, nos termos da Lei de Parcelamento, Uso e Liberdade
as seguintes definições:
ção segundo Compartimento Ambiental; Ocupação do Solo; SUBSETORES SETOR Vila Carioca
Alberto Lion Cambuci
IX. Quadro 3B: Composição da Pontuação da Quota I. Certificado de Potencial Adicional de Construção - 3.645.434m² 365ha
X. INFRA: edificação, equipamento ou instalação acima (porção leste)
Ambiental; CEPAC: título mobiliário comercializado em Bolsa de Hipódodromo
do nível do solo ou que tenha permanência humana SUBSETORES
X. Quadro 3C: Fator de Incentivo da Quota Ambiental; Valores ou Mercado de Balcão Organizado, utilizado Ana Nery Auriverde
necessária aos serviços de infraestrutura de utilidade Logístico
XI. Quadro 4: Distribuição dos Estoques de Potencial para pagamento do potencial adicional de constru-
pública relacionados ao saneamento básico, gestão de Ipiranga Heliópolis / COHAB
Adicional de Construção; ção, para edificar no espaço aéreo e subterrâneo, de
resíduos sólidos, transporte de passageiros e de carga, Vila Prudente
XII. Quadro 5: Fatores de Incentivo para as Alienações projetos, gerenciamentos, obras e desapropriações, SETOR Ipiranga
logística da cadeia de abastecimento, distribuição de
de Imóveis ao Poder Público; amigáveis ou judiciais, e aquisição de terrenos relativos 4.038.781m² 404ha
gás, produção e distribuição de energia elétrica, rede SETOR Vila Prudente
XIII. Quadro 6: Equivalência em CEPAC; ao Programa de Intervenções da OUCBT; SUBSETORES 880.397m² 88ha
de telecomunicação, rede de dados e fibra ótica e outros
XIV. Quadro 7: Valor Estimado de Metro Quadrado por Teresa Cristina
II. Compartimento Ambiental de Encosta: porção do serviços de infraestrutura de utilidade pública; Independência Sacomã SUBSETORES
Quadra Atingida pelo Programa de Intervenções no
território da OUCBT caracterizado como colinas e Sacomã Ibitirama
Momento da Entrada em Vigor da Lei da OUCBT; XI. Parcelamento Associado à Edificação: projeto de Anhaia Mello
morros baixos que circundam as planícies aluviais do
XV. Quadro 8: Exigências da Licença Ambiental Prévia parcelamento e edificação de gleba ou lote no qual a
Perímetro de Adesão;
da OUCBT;
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei Ilustrações
aprovação e execução do parcelamento e da edificação I. Setor Cambuci, dividido em: IV. melhorar a relação da Cidade com o Rio Tamandu-
são realizados concomitantemente; a) Subsetor Lavapés; ateí e com os Córregos do Moinho Velho e Ipiranga e PROJETO DE INTERVENÇÃO URBANA (PIU)
b) Subsetor Alberto Lion (porção oeste); com o Ribeirão dos Meninos, promovendo melhorias O PIU é elaborado pelo poder público com objetivo de promover transformações urbanísticas em perímetros específicos. O PIU apresenta propostas:
XII. Pavimento de Ingresso: pavimento com acesso
nas várzeas e Áreas de Preservação Permanente desses
direto ao logradouro público; II. Setor Mooca, dividido em:
cursos d’água;
a) Subsetor Hipódromo;
XIII. Perímetros Consolidados: regiões caracteriza-
b) Subsetor Ana Neri; V. requalificar as avenidas do Estado, das Juntas Pro-
das por padrão elevado de urbanização, formadas por
c) Subsetor Alberto Lion (porção leste); visórias e Alcântara Machado e as áreas contíguas a
bairros predominantemente residenciais que sofreram URBANÍSTICAS SOCIAIS ECONÔMICO-FINANCEIRAS AMBIENTAIS GESTÃO DEMOCRÁTICA
esses logradouros, sem prejuízo dos fluxos de circula- Elaboração de projetos urbanos Promoção de moradia social Estudos de viabilidade econômica Soluções para áreas de risco Mecanismos de participação
um forte processo de transformação, verticalização e III. Setor Parque da Mooca;
ção metropolitanos e preservando as características com etapas e fases das intervenções urbanas ambiental social
atração de usos não residenciais, sobretudo comércio Instalação de equipamentos
IV. Setor Henry Ford; da planície de aluvião em suas funções de drenagem;
e serviços; Definição de uso e ocupação públicos Elaborar estratégias de Melhorar condições ambientais e Instrumentos para o
de solo financiamento paisagísticas monitoramento e avaliação
V. Setor Ipiranga, dividido em: VI. requalificar urbanisticamente a Avenida Dom Pedro das ações
XIV. Perímetros Incentivados: regiões da OUCBT cuja
a) Subsetor Teresa Cristina; I, de forma a contribuir com o destaque e a visibilidade
transformação é prioritária e incentivada mediante
b) Subsetor Independência; do Monumento à Independência; A OUCBT, nos termos definidos em seu PIU, tem como objetivos gerais:
descontos na contrapartida financeira, condicionados
c) Subsetor Sacomã;
ao atendimento de parâmetros urbanísticos específicos VII. incentivar a preservação do patrimônio histórico,
estabelecidos nesta lei; VI. Setor Vila Carioca, dividido em: cultural e ambiental urbano;
a) Subsetor Auriverde;
XV. Plano Urbanístico Específico - PUE: plano de trans- VIII. implementar sistemas de infraestrutura de mobi-
b) Subsetor Logístico;
formação físico-territorial, compreendendo o Programa lidade, drenagem, áreas verdes e espaços públicos com-
c) Subsetor Heliópolis/COHAB;
de Intervenções e o regramento urbanístico definido patíveis com as características físicas e geomorfológicas
para a OUCBT; VII. Setor Vila Prudente, dividido em: de cada porção do território atingido;
a) Subsetor Anhaia Mello;
XVI. Projetos Estruturantes: projetos de infraestrutura IX. viabilizar a implantação dos empreendimentos
b) Subsetor Ibitirama.
sistêmica que transformam o território, como a implan- habitacionais de interesse social previstos na legisla- I. Promover o adensamento populacional e o II. Promover a reestruturação da orla ferroviária III. Melhorar as condições de acesso e mobilidade da
tação do transporte público de alta capacidade, a macro- § 1º Ficam criados os Eixos de Qualificação Tamandu- ção vigente na área de abrangência da OUCBT e, em incremento das atividades econômicas, com diversidade articulada com a preservação do patrimônio histórico região, especialmente por meio de transportes coletivos e
de faixas de renda e de atividades, de forma a aproveitar industrial da cidade, entendido como um ativo do não motorizados, e oferecer conforto, acessibilidade
drenagem do Rio Tamanduateí e a utilização de terras ateí, Moinho Velho, Alcântara Machado, Paes de Bar- particular, as disposições referentes à Gleba Petrobrás
a infraestrutura instalada e prevista, em especial o desenvolvimento urbano, permitindo melhores condições universal e segurança para pedestres e ciclistas
e serviços associados à faixa de domínio ferroviária; ros, Dom Pedro I e Rua dos Trilhos e os Corredores de assinalada no Mapa VII desta lei; transporte público de alta capacidade de inserção urbana e integração espacial com o entorno
Centralidade assinalados no Mapa III e descritos no
XVII. Programa de Intervenções: conjunto de inter- X. incrementar a oferta de espaços públicos e áreas
Quadro 1B desta lei.
venções públicas físico-territoriais previsto no PUE da verdes, com a possibilidade de implantação de equipa-
OUCBT, necessário ao alcance das melhorais sociais e § 2º Os Eixos de Qualificação Tamanduateí, Moinho mentos sociais;
ambientais na área; Velho e Alcântara Machado constituem os Perímetros
XI. implantar o Programa de Intervenções previsto nes-
Incentivados.
XVIII. Projeto de Intervenção Urbana - PIU: projeto que ta lei, atendidas as diretrizes da gestão democrática
subsidia e apresenta as estratégias de desenvolvimento § 3º O Setor Parque da Mooca, o Eixo de Qualificação das cidades.
urbano na área de abrangência da OUCBT, prevendo Paes de Barros e o Subsetor Independência constituem RECUO ESPECIAL DE APP RECUO ESPECIAL DE APP
Art. 6º A OUCBT tem as seguintes diretrizes específicas:
os objetivos prioritários da intervenção, as propostas os Perímetros Consolidados. IV. Melhorar a relação da cidade com o rio V. Requalificar a Av. do Estado, a Av. Juntas Provisórias e VI. Requalificar urbanisticamente a Av. Dom Pedro I, de
Tamanduateí e com os córregos do Moinho Velho e a Av. Alcântara Machado e as áreas contíguas a estes forma a contribuir com o destaque e a visibilidade do
relativas a transformações urbanísticas, ambientais, I. promover o adensamento populacional e o aumen-
Ipiranga e com o Ribeirão dos Meninos, promovendo logradouros, sem prejuízo dos fluxos de circulação Monumento à Independência
sociais e econômicas sobre o território, bem como as to dos postos de emprego, dinamizando as áreas com melhorias nas várzeas e Áreas de Proteção Permanente metropolitanos e preservando as características da planície
SEÇÃO IV
formas de financiamento e de gestão democrática da localização privilegiada, respeitadas as características desses cursos d’água de aluvião em suas funções de drenagem
DOS OBJETIVOS GERAIS, DIRETRIZES
Operação Urbana; originais dos bairros nos Subsetores Lavapés, Hipó-
ESPECÍFICAS E DAS ESTRATÉGIAS DE
dromo, Ana Neri, Sacomã, Auriverde e Anhaia Mello;
XIX. Quota Ambiental - QA: conjunto de regras de ocu- TRANSFORMAÇÃO URBANÍSTICA ÁREAS DE ENCOSTA:
MAIOR PERMEABILIDADE
pação dos lotes que tem por objetivo sua qualificação II. garantir a qualidade urbana no desenvolvimento de
ambiental, tendo como referência medidas da eficácia Art. 5º A OUCBT, nos termos definidos em seu PIU, tem novos empreendimentos por meio da integração com
ambiental para cada lote, expressas por índice que agre- como objetivos gerais: o tecido urbano e a volumetria compatível com edifica-
ga os indicadores Cobertura Vegetal (V) e Drenagem (D); ções já existentes no Setor Parque da Mooca, no Subsetor
I. promover o adensamento populacional e o incremento
Independência e no Eixo de Qualificação Paes de Barros; ÁREAS DE VÁRZEA:
XX. Quota de Garagem: relação entre a soma das áreas das atividades econômicas, com diversidade de faixas de MAIOR COBERTURA VEGETAL
destinadas a circulação, manobra e estacionamento de renda e de atividades, de forma a aproveitar a infraes- III. promover a transformação urbana e o desenvol- VII. Incentivar a preservação do patrimônio histórico, VIII. Implementar sistemas de infraestrutura de IX. Viabilizar a implantação dos empreendimentos
veículos e o número total de vagas de estacionamento, trutura instalada e a prevista, em especial o transporte vimento de novos empreendimentos no Subsetores cultural e ambiental urbano mobilidade, drenagem, áreas verdes e espaços públicos habitacionais de interesse social previstos na legislação
compatíveis com as características físicas e vigente para o perímetro da OUCBT e, em particular as
excluídos os espaços destinados a carga e descarga. público de alta capacidade; Auriverde e Ibitirama em padrões urbanísticos asseme-
geomorfológicas de cada porção do território atingido disposições referentes à Gleba Petrobrás, assinalada
lhados aos bairros do Ipiranga e Parque da Mooca, com no Mapa VII
Art. 4º Com o objetivo de tratar de forma específica as II. promover a reestruturação da orla ferroviária articu-
incentivos a implantação de usos mistos nas edificações;
particularidades do território abrangido no PIU desta lada com a preservação do patrimônio histórico indus-
Programa de
Operação Urbana e considerando a distribuição espacial trial da Cidade, entendido como um ativo do desenvol- IV. promover o incremento de atividades industriais no Intervenções
da população, das atividades econômicas e sociais, da vimento urbano, permitindo melhores condições de Setor Henry Ford, de centros de logística e distribuição
oferta de infraestrutura e de serviços urbanos em sua inserção urbana e integração espacial com o entorno; de cargas no Subsetor Logístico e de atividades ligadas
área de abrangência, o Perímetro de Adesão da OUCBT à economia criativa em imóveis de interesse histórico
III. melhorar as condições de acesso e mobilidade da
divide-se nos seguintes setores e subsetores, represen- dos Subsetores Hipódromo e Ana Neri;
região, especialmente por meio de transportes coletivos
tados no Mapa III e descritos no Quadro 1A desta lei: X. Incrementar a oferta de espaços públicos e áreas XI. Implantar o programa de Intervenções previsto na
e não motorizados, e oferecer conforto, acessibilidade V. incentivar o adensamento construtivo e a transfor- verdes, com a possibilidade de implantação de presente lei, atendidas as diretrizes da gestão democrática
universal e segurança para pedestres e ciclistas; mação das glebas dos grandes lotes e do entorno do equipamentos sociais das cidades
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei Ilustrações
Parque Linear Foz do Ipiranga em padrões urbanísticos apontados no “caput” deste artigo não integra o estoque
sustentáveis, minimizando a ilha de calor e aumentan-
CAPÍTULO II de potencial adicional de construção da OUBTC, deven- PARÂMETROS URBANÍSTICOS
do a arborização urbana nos Subsetores Alberto Lion REGRAS DE USO E do sua comercialização e a destinação do numerário CA - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO RECUOS TAXA DE PERMEABILIDADE
e Teresa Cristina; obtido obedecer às regras de legislação urbanística Todo terreno tem definido quanto poderá ser construí- A - Recuo de frente Taxa de Permeabilidade é a relação entre a parte
OCUPAÇÃO DO SOLO ordinária.
do em sua área. Existe o potencial construtivo básico Distância entre uma edificação e o alinhamento predial permeável, que permite a infiltração de água no solo,
VI. requalificar ambientalmente as Áreas de Preserva- e o máximo. O potencial construtivo básico na zona livre de qualquer edificação, e a área do lote
urbana é igual a 1, o que significa que é permitida a B - Recuo de fundos
ção Permanente do Rio Tamanduateí, Córrego Moinho SEÇÃO I Art. 11. Os empreendimentos sujeitos às disposições COTA AMBIENTAL
construção equivalente à 1x a área do terreno Distância entre uma edificação e a divisa dos fundos do
Velho e do Ribeirão dos Meninos; REGRA GERAIS previstas nesta lei deverão prever a doação à Prefeitura lote de propriedade Indicadores de cobertura vegetal e de drenagem
de faixa suplementar de terreno para ampliação das
VII. requalificar ambientalmente a Área de Preservação Art. 8º Para a implementação do Plano Urbanístico C - Recuo lateral
calçadas lindeiras. Distância entre uma edificação e a divisa lateral do lote
Permanente do Córrego do Ipiranga, com a criação de Específico - PUE da OUCBT, estão sujeitos ao atendimen-
parque e reconfiguração viária; to das disposições estabelecidas nesta lei os pedidos § 1º A calçada deverá ter largura final mínima de 5m H - Gabarito de altura
de licenciamento de construções protocolados para (cinco metros) e pavimento uniforme e desimpedido de COEFICIENTE COEFICIENTE É a dimensão vertical correspondente à diferença entre o
VIII. implantar melhorias na Praça Alberto Lion, na BÁSICO MÁXIMO nível do pavimento térreo e o nível da cobertura, excluído
imóveis contidos no Perímetro de Adesão que tenham quaisquer elementos na parcela situada entre a faixa
Avenida Dom Pedro I e na Praça do Monumento, para o ático
por objeto: de serviço e o alinhamento predial.
valorização do conjunto de bens tombados do Parque
I. novas edificações;
da Independência; § 2º Os empreendimentos que disponibilizarem a faixa
ÁREA PERMEÁVEL
II. reformas com mudança de uso em lotes com área suplementar de calçada nos termos previstos no “caput” SOBRE LAJE
IX. viabilizar a implantação de novos parques urbanos
superior a 500m² (quinhentos metros quadrados); deste artigo terão direito a calcular o potencial constru-
no Setor Parque da Mooca e nos Subsetores Lavapés, MURO VERDE
tivo resultante a partir dos coeficientes básico e máximo
Alberto Lion, Hipódromo, Teresa Cristina, Auriverde III. reformas com demolição ou ampliação de mais de
do lote considerando a área original de terreno. H
e Heliópolis/COHAB; 50% (cinquenta por cento) da área construída original; VEGETAÇÃO
Social – HIS, destinada a faixa 1, por meio de fomento OUCBT os parâmetros urbanísticos estabelecidos no Art. 13. São consideradas áreas não computáveis: At Área do terreno
às associações, cooperativas e demais entidades sem Quadro 2 desta lei.
I. as áreas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas CAmax Coeficiente de aproveitamento máximo
fins lucrativos.
§ 1º A taxa de ocupação máxima do lote não será apli- por circulação, manobra e estacionamento de veículos,
Quota máxima de terreno por unidade
Art. 7º Para atender as diretrizes previstas nesta lei, cada às áreas construídas em subsolos, devendo ser desde que o número de vagas, excetuadas as especiais Q
habitacional
deverão ser observadas, no mínimo, as seguintes estra- observada nos volumes aflorantes, independentemente de motocicletas e de bicicletas, não ultrapasse:
tégias de transformação urbanística: de sua destinação.
a) nos usos residenciais, 1 (uma) vaga por unidade habi-
DOAÇÃO DE FAIXA PARA AMPLIAÇÃO DA CALÇADA
I. orientação dos investimentos públicos pelos critérios § 2º Aplicam-se às ZEIS existentes no Perímetro de Ade- tacional, observada a quota de garagem máxima igual a
de maior possibilidade de transformação urbanística são da OUCBT os percentuais do Quadro 4 do Plano Dire- 32m² (trinta e dois metros quadrados) por vaga, compu- Todos os empreendimentos deverão doar faixa do terreno para ampliação da calçada. Os proprietários poderão calcular o potencial construtivo básico e máximo do lote
A calçada deverá ter largura final mínima de 5m considerando a área original do terreno
associada à melhor viabilidade econômica da inter- tor Estratégico – Lei nº 16.050, de 2014, e os Coeficientes tados os espaços de circulação e manobra de veículos;
Área remanescente
venção; de Aproveitamento do terreno do Quadro 3 do citado Área original do terreno do terreno
b) nos usos não residenciais, 1 (uma) vaga para cada
Plano quando maiores do que os estabelecidos nesta lei.
II. início das ações promovidas pelo Poder Público para 70m² (setenta metros quadrados) de área construída
a implantação do Programa de Intervenções priorizan- Art. 10. O atendimento das estratégias do PIU desta computável, observada a quota de garagem máxima
do-se as intervenções urbanísticas caracterizadas como Operação Urbana inclui a observância dos parâme- igual a 32m² (trinta e dois metros quadrados) por vaga,
projetos estratégicos vinculados a ações integradas, tros urbanísticos específicos previstos para o Subsetor computados os espaços de circulação e manobra de
capazes de desencadear o processo de transformação Lavapés pelos imóveis lindeiros às ruas do Lavapés e veículos;
territorial; da Independência, bem como dos previstos para o Eixo
II. as áreas ocupadas por vagas especiais destinadas
de Qualificação Dom Pedro I pelos imóveis lindeiros
III. atendimento às exigências previstas na Licença a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e
à Avenida Dom Pedro I, conforme Quadro 2 desta lei.
Ambiental Prévia da OUCBT, constantes no Quadro 8 idosos, vagas de motocicletas e vagas para carga e
desta lei. Parágrafo único. O potencial adicional de construção descarga, até o limite mínimo exigido pela legislação
utilizado em empreendimentos localizados nos imóveis pertinente; 5m 5m
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III. as demais áreas não computáveis previstas na legis- 10% (dez por cento) na área computável, obtida median- sendo:
lação edilícia. te o pagamento de contrapartida em CEPAC. IQA: Incentivo da Quota Ambiental, em CEPAC; COTA DE SOLIDARIEDADE
CAP: Coeficiente de Aproveitamento Pretendido no
Parágrafo único. A somatória das áreas construídas § 5º Caberá ao empreendedor a comercialização das Todo empreendimento com área
empreendimento;
não computáveis relacionadas neste artigo não poderá unidades habitacionais de interesse social produzidas computável acima de 20 mil m² deve
FQA: Fator de Incentivo da Quota Ambiental, em reais
ultrapassar a área construída computável da edificação. com área adicional nos termos do § 1º deste artigo,
(R$) por metro quadrado, conforme Quadro 3C desta lei;
competindo ao Executivo fiscalizar a destinação das Doar 10% de sua área construída
Art. 14. Na área do Perímetro de Adesão da OUCBT são At: área final do terreno, em metros quadrados;
unidades, garantido o atendimento da faixa de renda para produção de HIS
vedadas: V: valor unitário do título CEPAC, considerado o valor
nele prevista.
do mais recente leilão.
I. nos Corredores de Centralidade, indicados no Mapa ou Doar 10% do valor do terreno ao fundo da OUCBT,
SUBSEÇÃO I
III desta lei, a utilização das áreas livres do recuo fron- § 2º O Fator de Incentivo da Quota Ambiental poderá destinado à aquisição de terrenos ou subsídio à produção
Das regras referentes à Quota Ambiental - QA de HIS
tal, situadas no pavimento de ingresso, para estaciona- ser atualizado anualmente pelo Executivo.
Art. 16. A aplicação do parâmetro da Quota Ambiental
mento de veículos;
- QA ocorrerá, na OUCBT, de acordo com as seguintes Art. 18. Poderá ser concedido Incentivo de Certificação,
II. a utilização das áreas definidas no inciso II do “caput” disposições: sob a forma de desvinculação de parte dos CEPAC utili-
do artigo 22 desta lei para o estacionamento de veículos; zados, para novas edificações ou reformas com aumento No próprio local Em outro local Doar terreno equivalente
I. a área compreendida no Perímetro de Adesão fica ou ou
dentro da OUCBT dentro da OUCBT
de área construída que obtiverem certificação de sus-
III. a utilização de potencial adicional de construção nas dividida em Compartimento Ambiental de Encosta
tentabilidade por entidades amplamente reconhecidas.
áreas de terreno atingidas por melhoramentos públicos e Compartimento Ambiental de Várzea, delimitados
previstos no Plano de Melhoramentos Públicos, que no Mapa V desta lei, que expressam a prevalência, no § 1º O Incentivo de Certificação a ser concedido se dará
COMPARTIMENTO AMBIENTAL DE ENCOSTA E VÁRZEA
engloba o Plano de Melhoramentos Vários previsto no cálculo dos índices de eficácia ambiental dos empreen- de acordo com a seguinte equação:
A área compreendida no Perímetro de Adesão fica dividida em Compartimento Ambiental de Encosta e Compartimento Ambiental de Várzea, delimitados no Mapa V, que expressam a
Mapa IX desta lei e a implantação das Áreas Verdes dimentos, do indicador de Drenagem (D) para as áreas prevalência, no cálculo dos índices de eficácia ambiental dos empreendimentos, do indicador de Drenagem (D) para as áreas de encosta e do indicador de Cobertura Vegetal (V) para as
IC = (FC x At x CAP) / V
constantes de seu Mapa VIII. de encosta e do indicador de Cobertura Vegetal (V) para áreas de várzea
as áreas de várzea; sendo:
Art. 15. Na área do Perímetro de Adesão da OUCBT, a
IC: Incentivo de Certificação, em número inteiro de
aplicação da Cota de Solidariedade, prevista nos artigos II. a QA é calculada pela seguinte equação:
CEPAC a serem desvinculados; VOLUME DE ÁGUA
111 e 112 do Plano Diretor Estratégico – Lei nº 16.050, de QA = Vα x Dβ,
2014, observará as disposições, condições e parâmetros FC: Fator de Certificação, de acordo com o grau de cer-
sendo: VÁRZEA
estabelecidos nesta lei. tificação:
V: indicador Cobertura Vegetal, calculado a partir do
para o grau mínimo de certificação: FC = R$ 40/m²;
§ 1º Os empreendimentos com área construída compu- Quadro 3B desta lei;
para o grau máximo de certificação: FC = R$ 120/m²;
tável superior a 20.000m² (vinte mil metros quadrados) D: indicador Drenagem, calculado a partir do Quadro
At: área final do terreno em metros quadrados;
ficam obrigados a destinar 10% (dez por cento) da área 3B desta lei;
CAP: Coeficiente de Aproveitamento Pretendido no
construída computável para HIS, destinada a atender ENCOSTA
α (alfa): fator de ponderação dos indicadores de Cober- empreendimento;
famílias com renda entre 0 (zero) e 6 (seis) salários
tura Vegetal, definido no Quadro 3A desta lei; V: valor unitário do título CEPAC, considerado o valor
mínimos.
do mais recente leilão.
β (beta): fator de ponderação dos indicadores de Dre- RIO VÁRZEA ENCOSTA Fatores indicadores de
§ 2º A área construída destinada a HIS nos empreen-
nagem, definidos no Quadro 3A desta lei; § 2º A desvinculação não estará sujeita à incidência α = 70% α = 30% COBERTURA VEGETAL
dimentos a que se refere o “caput” deste artigo será
de multa. β = 30% β = 70%
considerada não computável. III. os empreendimentos situados no Compartimento DRENAGEM
Ambiental da Várzea poderão se beneficiar da redução § 3º Os empreendimentos que aderirem ao Incentivo de
§ 3º Alternativamente ao cumprimento da exigência α = Fator de ponderação dos indicadores de COBERTURA VEGETAL O Mapa V desta lei define os compartimentos de VÁRZEA e ENCOSTA
da Taxa de Permeabilidade fixada no Quadro 3A desta Certificação não estão dispensados do atendimento da
estabelecida no “caput” deste artigo, o empreendedor β = Fator de ponderação dos indicadores de DRENAGEM
lei, na proporção do incremento da QA adotada no proje- pontuação mínima da QA.
poderá:
to, desde que atinjam pontuação superior à QA mínima;
§ 4º O Incentivo de Certificação não será cumulativo ao
I. produzir Empreendimento de Habitação de Interesse
IV. os lotes com área total até 500m² (quinhentos metros Incentivo da Quota Ambiental. QUOTA AMBIENTAL / INCENTIVO DE QUOTA AMBIENTAL E INCENTIVO DE CERTIFICAÇÃO
Social – EHIS com, no mínimo, a mesma área constru-
quadrados) estão isentos de aplicação da QA.
ída exigida no “caput” desse artigo em outro terreno, Art. 19. Os procedimentos para obtenção do incentivo QUOTA AMBIENTAL INCENTIVO DA QUOTA AMBIENTAL INCENTIVO DA CERTIFICAÇÃO
desde que situado na área de abrangência da OUCBT; Parágrafo único. O Executivo disponibilizará em seu e a disponibilização das informações sobre incentivos A quota ambiental corresponde a uma pontuação mínima O proprietário que ultrapassar o valor mínimo da quota O proprietário de imóveis que obtiverem a certificação
de parâmetros de eficácia ambiental, expressa por ambiental poderá requerer o Incentivo da Quota Ambiental de sustentabilidade reconhecida em âmbito nacional ou
sítio eletrônico na Internet as planilhas eletrônicas e os procedimentos de fiscalização do atendimento à
II. doar terreno situado na área de abrangência da indicadores de Cobertura Vegetal (V) e Drenagem (D), que na forma de desconto na contrapartida em CEPAC internacional poderão solicitar a desvinculação de parte
para auxiliar os cálculos relativos à QA e aos respectivos QA serão regulamentados por decreto. deve ser atingida por todos os empreendimentos da contrapartida efetuada em CEPACs
OUCBT, de valor equivalente a 10% (dez por cento) do
indicadores do Quadro 3B desta lei, estando a pontua-
valor da área total do terreno do empreendimento, cal- Art. 20. Os empreendimentos sujeitos ao atendimento QA C.S
ção mínima exigida para os empreendimentos fixada
culado conforme Cadastro de Valor de Terreno para fins da QA mínima estão obrigados, nos termos da legislação
indicada no Quadro 3A desta lei, segundo a dimensão
de Outorga Onerosa; vigente, à instalação, cumulativamente, de: Requisição Certificado de
do lote. sustentabilidade
III. depositar no fundo específico da OUCBT o valor I. reservação de controle de escoamento superficial,
Art. 17. Atendida pontuação superior à mínima esta-
equivalente a 10% (dez por cento) do valor da área total independentemente da adoção de outros mecanismos
belecida no Quadro 3A desta lei, o interessado poderá
do terreno, calculado conforme Cadastro de Valor de de controle do escoamento superficial que impliquem
requerer a concessão de Incentivo da Quota Ambiental,
Terreno para fins de Outorga Onerosa, destinado à reservação, infiltração ou percolação; PROPRIETÁRIO PROPRIETÁRIO
sob a forma de desconto na contrapartida em CEPAC. DO IMÓVEL DO IMÓVEL
aquisição de terrenos ou subsídio à produção de HIS.
II. reservação para aproveitamento de águas pluviais
§ 1º O Incentivo da Quota Ambiental será calculado de OUCBT OUCBT
§ 4º Atendida a exigência estabelecida no § 1º deste arti- provenientes das coberturas das edificações para fins
acordo com a seguinte equação: D - Indicador de drenagem
go, inclusive pelas alternativas previstas em seu §3º, o não potáveis. CEPAC CEPAC
V - Indicador de cobertura vegetal
empreendimento poderá beneficiar-se de acréscimo de IQA = ((2 x (CAP - 1) / (CAP)) X FQA X At) / V
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Art. 21. A emissão do Alvará de Aprovação para empre- em outros terrenos, situados na área de abrangência § 3º Até 1/3 (um terço) da área de destinação compulsó-
endimentos situados no Compartimento Ambiental de da OUCBT, mas não demarcados originalmente como ria nos termos da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação ÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS INCENTIVADAS
Várzea está condicionada à apresentação, pelo empre- ZEIS, mantidos os percentuais de área construída total do Solo poderá ser utilizada pela Municipalidade para Na OUCBT, são consideradas áreas não computáveis incentivadas:
endedor, de parecer técnico favorável à execução das por usos residenciais e não residenciais do Quadro 4 fins de provisão habitacional de interesse social. I. Áreas comuns de circulação II. Pavimento de ingresso III. HIS fora de ZEIS IV. Áreas de lazer
obras, considerando: do Plano Diretor Estratégico - Lei nº 16.050, de 2014,
§ 4º As glebas e os lotes contidos no Setor Henry Ford
I. o risco de recalque das fundações; previstos para as ZEIS de origem.
e no Subsetor Logístico ficam dispensados do parcela- Soma das áreas comuns
II. a estabilidade das paredes de escavação e das mar- até 50% da área do lote
§ 1º As famílias afetadas pela implantação do Programa mento compulsório quando destinados às categorias
gens dos cursos d’água;
de Intervenções nas ZEIS indicadas no “caput” deste IND e INFRA.
III. a profundidade do lençol freático;
artigo serão atendidas nas novas áreas.
IV. a capacidade de suporte do solo; § 5º Os empreendimentos em imóveis tombados defini-
V. a suscetibilidade à ocorrência de alagamentos a par- § 2º Caberá ao Conselho Gestor e à SEHAB a aprovação tiva ou provisoriamente ficam dispensados do atendi-
20% da área total
tir da solução do projeto apresentado; da indicação dos terrenos destinados ao atendimento mento das exigências de parcelamento nos termos da comput[avel
VI. a implantação das obras de saneamento e sistema habitacional previsto no “caput” deste artigo. regra geral vigente.
viário, quando cabível.
Art. 24. Os proprietários de imóveis compreendidos Art. 26. Na hipótese do Programa de Intervenções pre-
Parágrafo único. Para os empreendimentos citados no no Perímetro de Adesão da OUCBT poderão solicitar a visto nesta lei determinar a utilização de percentuais Áres comuns de circulação até 20% da Áreas destinadas aos usos não residenciais Até 20% de área construída destinada a Nos edifícios residenciais, a soma das
“caput” deste artigo, os pavimentos em subsolo deverão cessão onerosa do espaço público aéreo ou subterrâneo de destinação que excedam os fixados na legislação de área construída computável de cada no pavimento de ingresso voltadas para Habitação de Interesse Social ou equipa- áreas comuns de qualquer pavimento
pavimento nos empreendimentos logradouro público, limitadas a 50% da área mentos públicos, fora de zonas ZEIS dedicada ao lazer, no máximo 50% da
ser implantados, no mínimo, a 1m (um metro) acima para a instalação de redes de infraestrutura e a circu- parcelamento, uso e ocupação do solo, será facultado ao residenciais sujeitos à observância de do terreno área do lote
do nível do lençol freático existente. lação de pessoas e veículos. proprietário da gleba ou lote pleitear, alternativamente: cota parte ou situados em ZEIS
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II. garantir que, ao menos, 50% (cinquenta por cento) Programa de Intervenções, oferecendo como contrapar- impossibilidade de remembramento com terrenos b) 15m (quinze metros) para os empreendimentos lin- II. fachada ativa em, no mínimo, 25% (vinte e cinco II. dispensa do atendimento ao artigo 11 desta lei;
da área de fruição pública seja implantada em área tida a transferência do potencial construtivo do bem confrontantes. deiros à Avenida das Juntas Provisórias; por cento) da testada voltada para os logradouros que
III. fruição pública obrigatória em empreendimentos
livre de edificações; alienado pelo valor equivalente em CEPAC. definem o referido Eixo de Qualificação;
Art. 36. No Subsetor Teresa Cristina, os empreendi- c) 15m (quinze metros) para os empreendimentos lin- com acesso a mais de um logradouro, para interligação
III. a manutenção das áreas franqueadas ao acesso de Art. 32. A quantidade de CEPAC correspondente ao mentos em terrenos resultantes de remembramento deiros à Avenida Alcântara Machado; III. limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação de faces de quadra;
pedestres em qualquer horário; potencial construtivo passível de transferência do de dois ou mais lotes existentes na data de entrada em da testada do lote com muros.
II. fruição pública obrigatória em empreendimentos IV. fachada ativa em, no mínimo, 25% (vinte e cinco
imóvel cedente no caso de alienação de imóveis para a vigor desta lei que atingirem o Coeficiente de Apro-
IV. ser averbadas em Cartório de Registro de Imóveis; com acesso a mais de um logradouro, para interligação Art. 41. O Eixo de Qualificação Dom Pedro I é definido por cento) da testada voltada para a Rua dos Trilhos.
BTSA será calculada pela seguinte fórmula: veitamento maior ou igual a 3,0 (três) terão direito ao
de faces de quadra; por uma faixa de 50m (cinquenta metros) de largura,
V. ter largura mínima de 4m (quatro metros) e trata- desconto na contrapartida igual a uma vez a área do § 1º Na hipótese de lotes enquadrados no Eixo de Quali-
QC = (VTcd x Atcd x Fi) / (V) medidos a partir do alinhamento predial da Avenida
mento paisagístico que atenda às normas técnicas terreno resultante. III. fachada ativa em, no mínimo, 25% (vinte e cinco ficação Rua dos Trilhos que contenham parcelas exce-
Dom Pedro I, aplicando-se aos lotes lindeiros a esse
pertinentes à acessibilidade universal. onde: por cento) da testada voltada para os logradouros que dentes da faixa de 25m (vinte e cinco metros) prevista
§ 1º O interessado em utilizar o incentivo previsto no logradouro, total ou parcialmente contidos na faixa,
QC: quantidade de CEPAC a serem recebidos; definem os Eixos de Qualificação referidos no “caput” no “caput” deste artigo, poderão ser aplicados os parâ-
§ 2º No Setor Henry Ford e no Subsetor Logístico: “caput” deste artigo deverá protocolar seu projeto no as seguintes disposições:
deste artigo; metros do Subsetor Hipódromo na parcela excedente.
VTcd: valor de 1m² (um metro quadrado) do terreno prazo máximo de 3 (três) anos após a contratação das
I. o atendimento às disposições deste artigo é facultativo I. gabarito obrigatório de altura da edificação de 28m
cedente, de acordo com o Cadastro de Valor de Terreno obras de implantação dos melhoramentos públicos IV. recuo obrigatório definido no Quadro 2 desta lei § 2º Não incidirá pagamento de contrapartida relativa
para as categorias INFRA e IND; (vinte e oito metros) na parcela do lote compreendida
para fins de Outorga Onerosa, vigente na data da cessão IP-19, IP-20 e IP-21, indicados no Mapa IX e descritos nivelado à calçada, arborizado e livre de fechamentos à utilização de potencial adicional de construção na
na faixa definida no “caput” deste artigo;
II. não se aplica a exigência de uso misto R e nR, exceto do terreno ao Poder Público, de acordo com o estabele- no Quadro 1C desta lei. nas divisas laterais, admitido o fechamento no alinha- parcela do lote compreendida na faixa de 25m (vinte e
em lotes compreendidos em ZEIS. cido nos termos estabelecidos nesta lei; mento do recuo; II. recuo frontal computado a partir do alinhamento cinco metros) do Eixo de Qualificação Rua dos Trilhos.
§ 2º O dia do início do triênio previsto no § 1º deste
original do lote, desconsiderando a faixa suplementar
Art. 28. Os empreendimentos cuja área de terreno seja Atcd: área do terreno cedente; artigo será definido por ato formal da BTSA, assim que V. limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação da Art. 43. É admitido o remembramento de lotes dos
eventualmente cedida para ampliação da calçada;
maior que 5.000m² (cinco mil metros quadrados) e implementado o termo nele previsto. testada do lote com muros; Corredores de Centralidade ou dos Eixos de Qualifica-
Fi: fator de incentivo à cessão, definido segundo a fina-
menor que 10.000m² (dez mil metros quadrados) deve- III. fruição pública obrigatória em empreendimentos ção, incluídos os lotes situados na área do Perímetro
lidade do imóvel; § 3º Não se aplica ao Subsetor Teresa Cristina o disposto VI. aprovação, pela BTSA, de diretrizes de projeto do
rão atender os incisos II, III e IV do “caput” do artigo com acesso a mais de um logradouro, para interligação Expandido, com quaisquer outros lotes confrontantes.
no artigo 15 desta lei. recuo inserido na faixa de Área de Preservação Perma-
27 desta lei. V: valor unitário do título CEPAC, considerado o valor de faces de quadra;
nente dos cursos d´água. Art. 44. No Subsetor Logístico poderão ser implantados
do mais recente leilão. Art. 37. Os lotes dos Corredores de Centralidade assi-
Parágrafo único. No Setor Henry Ford e no Subsetor IV. fachada ativa em, no mínimo, 25% (vinte e cinco empreendimentos enquadrados na subcategoria de uso
nalados no Mapa III desta lei atenderão às seguintes § 1º Os lotes indicados no “caput” deste artigo poderão
Logístico o atendimento às disposições deste artigo é § 1º Caso o imóvel objeto de transferência possua mais por cento) da testada voltada para os logradouros que INFRA.
disposições: computar a parcela compreendida nos recuos inseridos
facultativo para as categorias INFRA e IND. de uma face de quadra, prevalecerá no cálculo o maior definem o referido Eixo de Qualificação;
na faixa de Área de Preservação Permanente dos rios Art. 45. A definição dos parâmetros urbanísticos estabe-
valor constante do Cadastro de Valor de Terreno para I. volume inferior, limitado até a altura de 10m (dez
Art. 29. Os empreendimentos cuja área de terreno seja nos cálculos da Taxa de Permeabilidade e da Área de V. limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação da lecidos nesta lei para os Subsetores Hipódromo e Teresa
fins de Outorga Onerosa. metros), implantado no alinhamento predial do logra-
menor que 5.000m² (cinco mil metros quadrados) e que Fruição incidentes. testada do lote com muros. Cristina e Eixos de Qualificação Dom Pedro I e Rua dos
douro que define o Corredor, e fachada ativa em, no
destinarem à fruição pública área igual ou maior de § 2º Os valores do fator de incentivo, mencionado no Trilhos foi realizada observando-se os objetivos das
mínimo, 50% (cinquenta por cento) da testada; § 2º Não se aplica aos Eixos de Qualificação Tamandu- § 1º Não incidirá pagamento de contrapartida relativa a
250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) recebe- ”caput” deste artigo, estão fixados no Quadro 5 desta lei. resoluções de tombamento existentes para os imóveis
ateí, Moinho Velho e Alcântara Machado o disposto no utilização de potencial adicional de construção na par-
rão desconto na contrapartida correspondente à metade II. fruição pública obrigatória em empreendimentos presentes no local, de acordo com o Mapa VI desta lei.
§ 3º Para a atualização do valor unitário do CEPAC, será artigo 15 desta lei. cela do lote compreendida na faixa de 50m (cinquenta
do potencial construtivo adicional correspondente à com acesso a mais de um logradouro, para interligação
considerada como data de referência o mês anterior a metros) do Eixo de Qualificação Dom Pedro I. SEÇÃO IV
área da fruição pública, atendidas as condições do § 1º de faces de quadra; Art. 39. Os empreendimentos localizados nos Eixos de
data da cessão do imóvel. DO LICENCIAMENTO DE INTERVENÇÕES DE
do artigo 27 desta lei. Qualificação Tamanduateí, Moinho Velho e Alcântara § 2º Na hipótese de lotes enquadrados no Eixo de Qualifi-
III. limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação IMPACTO AMBIENTAL E DE VIZINHANÇA
Art. 33. A Transferência de Potencial Construtivo dos Machado que utilizarem Coeficiente de Aproveitamento cação Dom Pedro I que contenham parcelas excedentes
Art. 30. Em contrapartida da alienação à Municipali- da testada do lote com muros;
bens tombados e classificados como ZEPEC-BIR locali- maior que 3,0 (três) receberão um desconto na contra- da faixa de 50m (cinquenta metros) prevista no “caput” Art. 46. O licenciamento de sistemas de transporte de
dade ou a BTSA, conforme o caso, de áreas ou imóveis
zados no Perímetro de Adesão da OUCBT será realizada IV. nos edifícios-garagem situados nas quadras lindei- partida em CEPAC, calculado de acordo com a seguinte deste artigo, poderão ser aplicados os parâmetros do média e alta capacidade na área de abrangência da
necessários à implantação do Programa de Interven-
nos termos do Plano Diretor Estratégico – Lei nº 16.050, ras ao Corredor de Centralidade, as áreas cobertas em fórmula: Subsetor Teresa Cristina na parcela excedente, com OUCBT deverá observar o PUE da Operação Urbana, nos
ções desta lei, ficam estabelecidos os seguintes incen-
de 2014. qualquer pavimento ocupadas por circulação, manobra pagamento de contrapartida pela utilização do poten- termos do Mapa I desta lei, e demonstrar a pertinência
tivos, não cumuláveis: IQFL = (T X P X 2,5) / FE
e estacionamento de veículos serão consideradas não cial adicional de construção em CEPAC. da intervenção sob os seguintes aspectos:
Parágrafo único. O potencial construtivo transferido
I. nos lotes com área inferior a 10.000m² (dez mil metros computáveis, desde que implantada fachada ativa nos sendo:
dos imóveis citados no “caput” deste artigo será utilizá- § 3º As disposições deste artigo e os parâmetros do I. inserção urbanística do equipamento e de quaisquer
quadrados), direito de calcular os potenciais construti- pavimentos de ingresso e cobertura verde em, no míni- IQFL: Incentivo de Qualificação de Frente de Lotes, em
vel somente no Perímetro de Adesão da OUCBT. Quadro 2 desta lei para o Eixo de Qualificação Dom edificações ou estruturas de apoio situadas acima e
vos básico e máximo do lote remanescente em função mo, 50% (cinquenta por cento) do plano de cobertura número de CEPAC que serão deduzidos da contrapartida
Pedro I serão aplicados à parcela dos lotes com frente no nível do solo, no que diz respeito aos impactos na
de área original do terreno; SEÇÃO III da edificação; devida, até o limite da mesma;
para a Avenida Dom Pedro I compreendida na faixa de paisagem, à convivência com as edificações do entorno
DAS REGRAS RELATIVAS A SETORES
II. pagamento da área ou imóvel alienado pelo valor V. os trechos dos Corredores de Centralidade seguirão T: extensão da testada do lote aberta ao publico, em 50m (cinquenta metros) a que se refere o “caput” deste e à formação de barreiras à circulação de pedestres,
E SUBSETORES ESPECÍFICOS
equivalente em CEPAC. os parâmetros de ocupação dos lotes constantes do Qua- metros; artigo, mesmo que contidos no Perímetro Expandido bicicletas e veículos;
Art. 34. As disposições das alíneas “a” e “b” do inciso dro 2 desta lei, conforme o subsetor onde se localizam. da OUCBT, devendo ser aplicados à parcela excedente
Art. 31. Na área do Perímetro de Adesão da OUCBT, a P: profundidade do recuo, determinada no Quadro 2 II. capacidade de atendimento dos sistemas às deman-
I do “caput” do artigo 13 desta lei não se aplicam nos os parâmetros da lei do zoneamento.
transferência de potencial construtivo observará as Art. 38. Sem prejuízo de observância dos demais parâ- desta lei; das de adensamento populacional e de atividades eco-
Perímetros Consolidados.
disposições, condições e parâmetros estabelecidos metros urbanísticos fixados no Quadro 2 desta lei, os Art. 42. O Eixo de Qualificação Rua dos Trilhos é defi- nômicas existentes e propostas;
FE: Fator de Equivalência, de acordo com o Quadro 6
nesta lei. Art. 35. Sem prejuízo da aplicação dos demais parâme- empreendimentos localizados nos Eixos de Qualifica- nido por uma faixa de 25m (vinte e cinco metros) de
desta lei. III. localização de estações e paradas de embarque e
tros do Quadro 2 desta lei, nos projetos apresentados ção Tamanduateí, Moinho Velho e Alcântara Machado largura, medidos a partir do alinhamento viário da
§ 1º A transferência do potencial construtivo poderá ser desembarque em função das características existentes
no Subsetor Hipódromo o lote mínimo será de 1.000m² atenderão ao seguinte: Art. 40. Sem prejuízo da observância aos demais parâ- Rua dos Trilhos, aplicando-se aos lotes lindeiros a esse
utilizada nos casos de alienação de imóveis para a BTSA e das planejadas para o uso do solo do entorno;
(mil metros quadrados) e o lote máximo de 2.500m² (dois metros urbanísticos fixados no Quadro 2 desta lei, os logradouro, total ou parcialmente contidos na faixa, as
e de indenização em sede de desapropriação amigável. I. frente mínima para os logradouros que definem os
mil e quinhentos metros quadrados). empreendimentos localizados no do Eixo de Qualifica- seguintes disposições: IV. acessibilidade de pedestres;
Eixos de Qualificação, a saber:
§ 2º Mediante chamamento por edital ou por livre inicia- ção Paes de Barros atenderão ao seguinte:
Parágrafo único. A exigência de lote mínimo não será I. gabarito máximo da edificação de 28m (vinte e oito V. integração com outros sistemas de transporte, inclu-
tiva do proprietário, ouvido o Conselho Gestor, poderá a) 25m (vinte e cinco metros) para os empreendimentos
aplicada nos casos em que a área construída total do I. fruição pública obrigatória em empreendimentos metros) na parcela do lote compreendida na faixa defi- sive não motorizados;
a BTSA receber propostas de alienação de imóveis para lindeiros às avenidas do Estado e Dr. Francisco Mes-
empreendimento proposto não ultrapassar o poten- com acesso a mais de um logradouro, para interligação nida no “caput” deste artigo;
finalidades específicas dentre aquelas relacionadas no quita; VI. compatibilidade com planos e projetos de âmbito
cial construtivo básico do lote ou houver comprovada de faces de quadra;
regional e metropolitano.
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei Ilustrações
Parágrafo único. A compatibilidade entre a interven- urbano, o reordenamento de sinalização viária hori- X. a aquisição de imóveis e implantação de projeto de
ção proposta e os elementos previstos neste artigo será zontal, vertical e semafórica, correções geométricas, equipamento público que contemple a transposição da ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) PLANO URBANÍSTICO ESPECÍFICO (PUE)
aferida pela BTSA, que expedirá certidão declarando ciclovias e ciclofaixas e soluções não estruturais de ferrovia no Setor Henry Ford (área formada pelo lote Áreas que devem ser protegidas para preservar recursos hídricos, paisagem, estabilidade geológica e
tal condição. drenagem, em especial nos Eixos de Qualificação, Cor- 0029 da quadra 105 do setor fiscal 032 e área formada biodiversidade, conforme as definições do código florestal brasileiro. Veja no esquema ao lado os tipos de APP:
redores de Centralidade e nos logradouros indicados no pelos lotes 0026 e 0027 da quadra 117 do setor fiscal 032,
$
Art. 47. A implantação de sistemas de macrodrenagem e
Mapa IX e descritos no Quadros 1E desta lei; excluída a faixa de servidão da ferrovia); TOPOS DE MORROS, MONTES,
de dispositivos de retenção de águas pluviais no Períme- MONTANHAS E SERRAS $
tro de Adesão e nos Perímetros Expandidos da OUCBT IV. a execução de obras de drenagem para contenção ou XI. a implantação de conexões da Avenida Henry Ford $
deverá observar o PUE da Operação Urbana, nos termos mitigação de alagamentos na área da Operação Urbana; à Avenida Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Melo e à Rua
do Mapa I desta lei, e fica condicionada à aprovação da Guamiranga;
V. o subsídio à ampliação e melhoria do sistema de NASCENTES $
BTSA que, mediante avaliação dos projetos, expedirá
transporte coletivo de média capacidade; XII. a implementação dos programas, ações e demais
a autorização para realização de tais obras, atendidos Raio de 50m ao redor das
exigências impostas na Licença Ambiental Prévia – nascentes $
os seguintes aspectos: VI. a provisão habitacional de interesse social, podendo
LAP Nº 01/SVMA.G/2015, excetuadas as medidas de
abranger:
I. inserção urbanística dos equipamentos e de quais- mitigação e de remediação de passivos ambientais de
a) a aquisição de terrenos para subsidio à produção
quer edificações ou estruturas de apoio situadas aci- empreendimentos privados.
habitacional de interesse social;
ma, abaixo ou no nível do solo no que diz respeito aos ENCOSTAS
§ 1º A execução das obras previstas no Programa de
impactos na paisagem, à convivência com as edificações b) a alienação gratuita ou onerosa de terrenos para
Intervenções estará sujeita ao desenvolvimento, pela Regiões com declividade superior a 45o
do entorno e à formação de barreiras à circulação de associações, cooperativas e demais entidades sem fins
BTSA, dos projetos necessários ao detalhamento do PUE
pedestres e veículos; lucrativos para a produção habitacional de interesse
constante do Mapa I desta lei e à aprovação de proje-
social;
II. compatibilidade com o uso do solo existente ou pla- tos nas instâncias cabíveis da Administração Pública,
nejado; c) a construção de unidades habitacionais; incluindo o licenciamento ambiental e a aprovação dos VÁRZEAS
Para a implementação do PUE da OUCBT, o Programa de Intervenções
órgãos de preservação do patrimônio histórico, cultural Área variável em função da largura do curso d’água compreende:
III. compatibilidade com planos e projetos de âmbito d) a regularização fundiária;
e ambiental, quando exigido pela legislação vigente.
regional.
e) a reurbanização de assentamentos precários;
§ 2º Nos termos previstos nesta lei poderão ser propos-
Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta
f) o atendimento habitacional temporário subsidiário tas, pelo Conselho Gestor da OUCBT, o aperfeiçoamento Melhoramentos públicos
a necessidade de licenciamento ambiental relativo a
às ações constantes do Programa de Intervenções da dos projetos constantes no Programa de Intervenções,
tais intervenções, para as quais deverá ser apresentado
OUCBT; quando de seu detalhamento.
estudo ambiental específico, com avaliação do regime
hidrológico e da situação atual de drenagem. g) a atualização do Sistema de Informações para Habi- Art. 50. Fica aprovado o Plano de Melhoramentos Públi- Obras de drenagem
tação Social - HABISP, limitada à área de abrangência cos previsto nesta lei, que engloba o Plano de Melho-
Art. 48. Os empreendimentos geradores de impactos de
da OUCBT; ramentos Vários indicado no Mapa IX e descrito no
vizinhança deverão elaborar o Estudo de Impacto de
Quadro 1C, bem como a implantação das Áreas Verdes
Vizinhança – EIV, conforme previsto pela Lei Geral de VII. a implantação e melhorias da rede de equipamentos Subsídio à ampliação e melhorias nos
indicadas no Mapa VIII e relacionadas no Quadro 1D,
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e em lei espe- públicos, incluindo: sistemas de transporte coletivo
todos desta lei. INCENTIVO DE QUALIFICAÇÃO DE FRENTE DE LOTES (IQFL)
cífica, quando houver. a) equipamentos sociais e urbanos necessários ao aden-
Os empreendimentos localizados nos Eixos de Qualificação Tamanduateí, Moinho Velho e Alcântara Machado
samento da região; § 1º Os melhoramentos viários de que trata o “caput”
Parágrafo único. Para a fixação das contrapartidas que utilizarem coeficiente de aproveitamento maior que 3,0 (três) receberão um desconto na contrapartida em
deste artigo estão configurados nas plantas nº 26.983/01 CEPAC, calculado de acordo com a seguinte fórmula: IQFL = (T X P X 2,5) / FE Requalificação Urbanística e
urbanísticas devidas pelo empreendedor em razão da b) a requalificação dos equipamentos existentes; implantação de parques
a 24, Classificação T-1065, do arquivo da Superintendên-
instalação de Polos Geradores de Tráfego – PGT deverão
c) a aquisição de terrenos para as finalidades previstas cia de Projetos Viários, mencionadas no inciso XXV do
ser consideradas, prioritariamente, as medidas inte- Edifício com CA>3
neste inciso; § 2º do artigo 1º desta lei.
grantes do Programa de Intervenções desta lei, ouvida
Edifício com
a BTSA. VIII. ações de preservação do patrimônio histórico, § 2º Fica o Poder Público autorizado a receber, a título contrapartidada Estabelece na lei a parcela mínima obrigatória dos recursos captados
ambiental e cultural, incluindo-se: de doação, as áreas necessárias à implantação do Plano IQFL
CAPÍTULO III a) a realização de inventário de bens de interesse de de Melhoramentos Públicos a que se refere o “caput”
preservação baseado em Projeto de Valorização da deste artigo, aplicando-se os incentivos compensatórios
DO PROGRAMA DE Paisagem Cultural da OUCBT; previstos nesta lei.
25% em Habitação de Interesse Social
INTERVENÇÕES b) subsídios à restauração e readequação de edificações § 3º Para atendimento das metas do Programa de Inter-
Art. 49. Para a implementação do PUE da OUCBT, o de interesse histórico públicas ou privadas, neste caso, venções, será admitida a destinação de parcela das áre-
15% em Equipamentos Sociais
Programa de Intervenções compreende: em parceria com os respectivos proprietários, atendido as assinaladas no Mapa VIII desta lei para uso institu- FAIXA DA APP Contrapartida IQFL dado por
o interesse público; cional, a partir de proposta do órgão ou instituição que
I. a execução do Plano de Melhoramentos Viários indi- IQFL = (T x P x 2,5) / FE
demandar essa destinação, mediante parecer favorável LIMITE DO LOTE
cado no Mapa IX e descrito no Quadro 1C desta lei; IX. a aquisição, restauração e reconversão das antigas
da BTSA e ouvido o Conselho Gestor da OUCBT. 4% em Patrimônio Cultural
instalações da Tecelagem Labor e imóveis adjacentes
II. a implantação da rede de parques e áreas públicas
(área formada pelos lotes 0002, 0043, 0044 e 0045 da
indicadas no Mapa VIII e relacionadas no Quadro 1D
quadra 045 do setor fiscal 003) e da Tipografia Casa P
desta lei; Profundidade
Vanorden e imóveis adjacentes (área formada pelos
do recuo
III. a requalificação de logradouros, compreendendo lotes 0048, 0049, 0134 e 0125 da quadra 046 do setor *
T = Extensão da testada aberta ao publico
melhorias de passeios, de pavimento, de arborização fiscal 028) para, prioritariamente, abrigar atividades T P = Profundidade do recuo
urbana e paisagismo, de acessibilidade e de mobiliário relacionadas à economia criativa; Testada FE = Fator de Equivalência
aberta ao público
42 43
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei
§ 4º A avaliação técnica prevista no § 3º deste artigo atualização de acordo com o IVG-R, cuja data de refe- a 10% (dez por cento) do valor do CEPAC no último leilão § 4º As ações elencadas no inciso I do “caput” deste arti- Parágrafo único. A anotação da nova distribuição do
CAPÍTULO IV será realizada pela BTSA, tendo por objeto o setor da rência será o mês anterior a alienação. por cada CEPAC desvinculado, atualizado de acordo go devem compreender a previsão de manutenção da capital social da empresa SP-Urbanismo e a alteração
DA OUTORGA ONEROSA OUCBT no qual restar, no máximo, 5% (cinco por cento)
§ 1º As quantidades de CEPACs e seus respectivos preços
com o IVG-R, tendo como data de referência o mês população moradora, inclusive através da promoção da de seu contrato social serão realizadas por decreto.
do estoque de potencial adicional de construção, defi- anterior ao pedido de desvinculação. urbanização e regularização fundiária de assentamen-
DE POTENCIAL ADICIONAL nindo-se a alocação da reserva técnica por subsetores,
mínimos para cada leilão serão definidos pela BTSA de
tos precários e irregulares ocupados pela população
Art. 63. A Empresa BTSA tem como principais atri-
acordo com condições de mercado e as necessidades § 1º O estoque em metros quadrados liberados pela des- buições:
DE CONSTRUÇÃO, DA caso existentes.
do Programa de Intervenções, devendo cada edital de vinculação dos CEPACs retornará ao saldo de estoque de
de baixa renda.
I. estruturar e realizar, de acordo com as prioridades
EMISSÃO DE CERTIFICADOS § 5º O potencial adicional de construção destinado a leilão prever mecanismos que garantam os princípios potencial adicional de construção da OUCBT, no mesmo
CAPÍTULO V estabelecidas nesta lei e deliberação do Conselho Ges-
Empreendimentos de Habitação de Interesse Social da ampla publicidade e livre concorrência entre os setor, após 90 (noventa) dias da decisão que autorizou
DE POTENCIAL ADICIONAL - EHIS será utilizado mediante autorização da BTSA. interessados. a sua desvinculação, quando poderá ser utilizado para DA GESTÃO tor, a gestão da implantação dos projetos, ações e obras
pertinentes ao Programa de Intervenções da OUCBT;
DE CONSTRUÇÃO (CEPAC) Art. 53. Fica o Executivo autorizado a emitir a quantida- § 2º Os CEPACs poderão ser negociados livremente,
vinculação a outro lote.
SEÇÃO I
II. instruir os processos de licenciamento dos melhora-
E SUA VINCULAÇÃO E DA de de 5.000.000 (cinco milhões) de CEPACs, convertidos salvo se estiverem vinculados a um lote específico. § 2º Os CEPACs desvinculados só poderão ser nova- DA EMPRESA BAIRROS DO TAMANDUATEÍ S/A
mentos urbanísticos definidos para a Operação Urbana;
de acordo com os critérios de equivalência constantes mente vinculados ou transferidos a terceiros após 180
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS do Quadro 6 desta lei.
§ 3º O Conselho Gestor receberá relatórios trimestrais
(cento e oitenta) dias da decisão que autorizou a sua
Art. 60. Fica o Poder Executivo autorizado a constituir
III. realizar a gestão dos ativos públicos incorporados
sobre a utilização dos CEPACs para o pagamento, no pessoa jurídica, sob a forma de sociedade anônima de
ARRECADADOS § 1º O valor mínimo estabelecido para cada CEPAC é todo ou em parte, de projetos, gerenciamentos, obras e
desvinculação.
economia mista, denominada Bairros do Tamandua-
ao capital da empresa;
de R$ 790,00 (setecentos e noventa reais), podendo ser desapropriações, amigáveis ou judiciais, e para a aqui- Art. 59. Tendo em vista os objetivos gerais desta lei teí S/A - BTSA, que será integrante da Administração IV. realizar a gestão do potencial adicional de cons-
Art. 51. Fica o Executivo autorizado a efetuar a outor-
atualizado pela BTSA por índice oficial, a ser definido sição de imóveis relativos ao Programa de Intervenções de Operação Urbana e o disposto no Plano Diretor Indireta Municipal e terá por finalidade a implantação trução previsto no projeto e seus respectivos estoques
ga onerosa de potencial adicional de construção para
em decreto. da OUCBT. Estratégico – Lei nº 16.050, de 2014, fica estabelecida a do PIU da OUCBT. e CEPACs;
os lotes contidos no Perímetro de Adesão da OUCBT,
destinação mínima obrigatória de parcela dos recursos
na conformidade dos valores, critérios e condições § 2º O pagamento do valor da venda dos CEPACs pode- Art. 55. A BTSA será responsável pelo controle dos § 1º Caberá à empresa BTSA realizar as ações públicas V. cooperar na implantação das infraestruturas neces-
captados em sua execução, deduzidas as taxas, emolu-
estabelecidos nesta lei, como forma de obtenção de rá ser recebido pela BTSA à vista ou parceladamente, CEPACs, dos estoques de potencial adicional de cons- concernentes ao desenvolvimento e implantação de sárias à transformação urbana, definidas pelos projetos
mentos e custos de administração, de acordo com os
recursos destinados à implantação do seu Programa sendo, neste caso, no mínimo 15% (quinze por cento) trução e de sua disponibilidade, respeitados os totais projetos e obras relativos ao Programa de Intervenções estruturantes indicados pelo PUE;
seguintes percentuais:
de Intervenções. à vista, e o saldo restante em até 10 (dez) prestações previstos nesta lei. da OUCBT, bem como a gestão dos seus ativos e recur-
I. 25% (vinte e cinco por cento) para provisão habi- VI. estruturar formas de financiamento e modelos jurí-
mensais, iguais e consecutivas, devidamente corrigi- sos e sua articulação com os projetos estruturantes de
Parágrafo único. A utilização do potencial adicional de Parágrafo único. Deverão ser publicados mensalmente tacional de interesse social, em ações vinculadas aos dicos para a execução de suas atribuições;
das por índice oficial a ser definido por decreto, desde diferentes esferas de governo, além da celebração de
construção ocorrerá nas seguintes hipóteses: no sítio eletrônico de acompanhamento da OUCBT os programas públicos de habitação, compreendidas no
que seja apresentada fiança bancária como garantia ajustes com o setor público e privado com o objetivo de VII. apresentar trimestralmente ao Grupo Gestor da
balanços referidos no ”caput” deste artigo. escopo estabelecido no Programa de Intervenções;
I. edificação de área construída computável acima do correspondente ao valor do saldo devedor. viabilizar a transformação urbanística, social, ambien- OUCBT relatório que demonstre o andamento das ações
Coeficiente de Aproveitamento básico do lote, até o Art. 56. O pagamento da contrapartida referente à II. 15% (quinze por cento) para melhorias da rede de tal e econômica definida pelo PIU para a OUCBT. previstas no Programa de Investimentos;
§ 3º Os critérios de equivalência constantes no Quadro
limite de seu Coeficiente de Aproveitamento máximo; aquisição de potencial adicional de construção não equipamentos públicos, em ações vinculadas aos pro-
6 desta lei poderão ser revistos, por meio de decreto, no § 2º A BTSA executará as ações públicas concernentes VIII. realizar demais atividades concernentes às suas
dependerá da existência prévia de requerimento de gramas de atendimento das Secretarias Municipais de
II. edificação autorizada mediante cessão de espaço mínimo a cada 5 (cinco) anos, mediante estudo realiza- ao desenvolvimento e implantação de projetos e obras funções.
licenciamento edilício, devendo ocorrer por meio de Educação, da Saúde, de Cultura, de Esportes, Lazer e
aéreo e subterrâneo. do pela BTSA, que considerará as condições de preços relativos ao Programa de Intervenções da OUCBT com
pedido de vinculação de CEPAC ao lote ou por auto- Recreação e de Assistência e Desenvolvimento Social, Art. 64. Para a implantação do Programa de Interven-
de terrenos e valores de venda de imóveis vigentes no a participação das empresas SP-Urbanismo e SP-Obras
Art. 52. Fica definido para o Perímetro de Adesão rização da cessão do espaço aéreo ou subterrâneo, preferencialmente, na aquisição de terrenos; ções previsto nesta lei, a empresa BTSA utilizará as
mercado à época da revisão, com apresentação de estu- no âmbito de suas atribuições.
da OUCBT o potencial adicional de construção de conforme procedimento regulamentado em decreto. seguintes formas de financiamento e controle de recur-
do econômico que observe a dinâmica da OUCBT por III. 4% (quatro por cento) para finalidades de preserva-
6.040.295m2 (seis milhões, quarenta mil, duzentos e § 3º A participação prevista no § 2º deste artigo será sos, dentre outras previstas na legislação empresarial:
subsetor, analisando como se comportou: § 1º A vinculação de CEPAC dependerá da existência de ção do patrimônio histórico, ambiental e cultural, em
noventa e cinco metros quadrados), dos quais 856.548m² realizada por intermédio de contratos ou instrumentos
estoque de potencial adicional de construção disponibi- ações vinculadas aos objetivos da OUCBT, ouvidos os I. negociar e aferir o valor dos CEPACs de acordo com o
(oitocentos e cinquenta e seis mil, quinhentos e qua- I. o consumo dos estoques de potencial construtivo jurídicos análogos.
lizado ao setor no qual se localize o imóvel, definido pelo órgãos de preservação. potencial de transformação e a valorização do territó-
renta e oito metros quadrados) serão distribuídos não adicional proporcionalmente a todo o perímetro da
Quadro 4 desta lei ou por alocação mediante utilização Art. 61. O capital social da empresa BTSA será composto rio, de modo a capturar de forma eficiente a mais valia
onerosamente e destinados exclusivamente para a Operação Urbana; § 1º Os recursos captados pela aplicação desta lei desti-
da reserva técnica pela BTSA. por ações ordinárias ou preferenciais nominativas, sem oriunda do desenvolvimento imobiliário;
implantação de Empreendimentos de Habitação de nam-se à execução do seu Programa de Intervenções,
II. a utilização dos recursos captados em relação à exe- valor nominal, e será integralizado com dinheiro, bens
Interesse Social - EHIS, nos termos do Plano Diretor § 2º O deferimento do pedido de vinculação de CEPAC sendo alocados em fundo específico da Prefeitura Muni- II. negociar a aquisição e alienação de terras destinadas
cução do Programa de Intervenções desta lei; ou direitos avaliados na forma da legislação pertinente.
Estratégico – Lei nº 16.050, de 2014. ao lote ou de autorização da cessão do espaço aéreo ou cipal de São Paulo sob a administração da BTSA, sendo à produção de habitação de interesse social como forma
III. a adesão à Operação Urbana em número de empre- subterrâneo implicará a expedição de Certidão de Paga- despesas elegíveis o pagamento de desapropriações, § 1º A integralização do capital social da BTSA será de preservação do custo da transformação relacionado
§ 1º Os estoques de potencial adicional de construção
endimentos. mento de Outorga Onerosa, a qual permitirá a utilização obras, serviços de apoio técnico e gerencial, desenvol- realizada por intermédio dos CEPACs a serem emitidos à valorização territorial;
comercializável por intermédio de CEPAC totalizam
do correspondente potencial adicional de construção vimento de estudos e projetos, despesas indenizatórias, na OUCBT, pelas glebas e lotes municipais dominiais
5.183.747m² (cinco milhões, cento e oitenta e três mil e § 4º A contrapartida financeira à aquisição de potencial III. regular as formas de utilização de terras perten-
nos pedidos de licenciamento edilício. contrapartidas em ajustes realizados com o setor públi- situados no Perímetro de Adesão da OUCBT existentes
setecentos e quarenta e sete metros quadrados). adicional de construção e à utilização dos incentivos centes ao seu patrimônio, inclusive com a instituição
co ou privado, remuneração da BTSA pelos serviços na data de entrada em vigor desta lei, bem como em
previstos nesta lei será realizada exclusivamente por Art. 57. O interessado deverá apresentar à BTSA a e participação em fundos de investimento para fins
§ 2º Os estoques de potencial adicional de construção executados no exercício das atribuições de coordenação dinheiro, bens ou direitos cedidos pelo Município ou
meio de CEPAC. memória de cálculo contendo a quantidade de CEPAC de desenvolvimento imobiliário e outras formas de
estão distribuídos nos termos do Quadro 4 desta lei. da Operação Urbana e demais despesas referentes à pela empresa SP-Urbanismo.
necessária para o pagamento da contrapartida financei- incorporação, a fim de financiar programas contidos
Art. 54. Os CEPACs deverão ser alienados em leilões implementação do Programa de Intervenções.
§ 3º O estoque de potencial adicional de construção ra relativa à utilização de potencial adicional de cons- § 2º A participação no capital social da empresa por no PIU da OUCBT;
públicos, na forma que venha a ser determinada pela
inicialmente não associado a qualquer setor será trução e à utilização dos incentivos previstos nesta lei, § 2º Os valores auferidos na implantação da OUCBT outras entidades públicas ou por particulares será regu-
BTSA, ou utilizados para o pagamento, no todo ou em IV. utilizar suas cotas de fundos de investimento como
alocado na reserva técnica de potencial adicional de conforme regulamentado em decreto. destinados ao cumprimento dos percentuais mínimos lamentada em seu estatuto, sendo garantido à empre-
parte, de projetos, gerenciamentos, obras e desapro- garantia no desenvolvimento de parcerias público-pri-
construção, a ser distribuída pela BTSA para fins de constantes deste artigo serão disponibilizados na forma sa SP-Urbanismo, no mínimo, a titularidade direta da
priações, amigáveis ou judiciais, e para a aquisição Parágrafo único. Somente serão expedidas as Certidões vadas de obras e serviços;
atendimento dos objetivos da OUCBT após avaliação do decreto específico. maioria das ações com direito a voto.
de terrenos relativos ao Programa de Intervenções da de Pagamento de Outorga Onerosa em CEPAC mediante
técnica do impacto urbanístico-ambiental da medida, V. alienar terrenos remanescentes de processos de desa-
OUCBT, inclusive para adimplemento de obrigações a disponibilização, pelo interessado, da quantidade de § 3º Os valores correspondentes aos CEPACs cedidos em Art. 62. As ações previstas no artigo 61 desta lei ficam
de sua responsabilidade, utilizando-se quaisquer dos propriação que não estejam afetos à função pública ou
decorrentes da utilização dos instrumentos previstos CEPAC suficiente para o pagamento. contrapartida à alienação de imóveis para atendimento conferidas, na qualidade de aumento de capital, à
Instrumentos de Gestão Ambiental previstos no Plano que sejam considerados inadequados ao Programa de
em lei, adotando-se como valor do CEPAC o preço de dos objetivos previstos nos incisos do “caput” deste empresa SP-Urbanismo, que passa a ter a empresa BTSA
Diretor Estratégico – Lei nº 16.050, de 2014, observando- Art. 58. Os CEPACs poderão ser desvinculados mediante Intervenções.
venda obtido no último leilão realizado, permitida a artigo serão considerados no cálculo dos percentuais como controlada.
se o disposto no Quadro 8 desta lei. o pagamento em dinheiro, à BTSA, de multa equivalente
finais correspondentes.
44 45
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei Ilustrações
Parágrafo único. Para fins de cumprimento do disposto arrecadados na forma de seu “caput” para a consecução SEÇÃO II
ESTOQUE DE CEPAC ESTOQUES
no inciso I do “caput” deste artigo, a aquisição de terras das atividades empresariais da BTSA. DA ATUAÇÃO CONCERTADA DOS
deve ocorrer na fase inicial da OUCBT, por intermédio ÓRGÃOS E ENTIDADES MUNICIPAIS Fica definido para o Perímetro de Adesão da OUCBT o potencial adicional de construção Após o esgotamento do estoque inicialmente associado a qualquer setor, a reserva técnica
§ 3º Ultrapassado o prazo trienal previsto no § 1º des- 6.040.295m2, dos quais 856.548m² serão distribuídos não onerosamente e destinados pode ser distribuída pela BTSA após avaliação do impacto urbanístico-ambiental
do instrumento do chamamento por edital previsto no
te artigo e demonstrada a inviabilidade financeira da Art. 69. As ações públicas concernentes à implanta- exclusivamente para implantação de Empreendimentos de Habitação de Interesse Social
§ 2º do artigo 31 desta lei.
manutenção da BTSA, fica autorizada a SP-Urbanismo ção de programas, projetos e intervenções relativas
Art. 65. Para a consecução de seus objetivos, a BTSA a deliberar acerca da sua incorporação, sendo transfe- à OUCBT serão realizadas pela empresa BTSA, com o 6.040.295m² Potencial Adicional - em m² -
BTSA
poderá: ridas as competências legais da empresa incorporada apoio da Administração Direta e Indireta Municipal
I. celebrar, participar ou intervir nos contratos que à incorporadora. nos programas e atividades fora de sua esfera de atri-
CEPAC
tenham por objeto a instituição de parcerias público buições. Avaliação
Art. 67. Para fins de implantação do PIU da OUCBT, o Técnica
-privadas; do Impacto
estatuto da empresa BTSA deverá prever, no mínimo: Parágrafo único. A empresa BTSA: 5.000.000 CEPAC Urbanístico
II. assumir, total ou parcialmente, direitos e obrigações I. a cada emissão de CEPAC, com base na quantidade de Ambiental
I. a possibilidade de realização de parcerias específi- 1.683.900
decorrentes dos contratos de que trata o inciso I do certificados lançados e da expectativa de arrecadação
cas por projeto, de modo a promover a diversidade de
“caput” deste artigo; de recursos, submeterá ao Conselho Gestor da OUCBT
soluções e de agentes durante o processo de desenvol- Estoque não oneroso
estudos técnicos que auxiliem a definição do plano de Estoque oneroso 1.083.900
III. contrair empréstimos e emitir títulos, ações e vimento da Operação Urbana; 5.183.747m² 856.548m²
prioridades e das ações necessárias para implementa- 777.647
debêntures, nos termos da legislação em vigor;
II. a estipulação de desenvolvimento de estratégias de ção do Programa de Intervenções estabelecido nesta lei; 562.600
IV. prestar garantias reais, fidejussórias e contratar estruturação dos projetos e seus respectivos licencia- 338.400 275.800 259.300
II. a cada emissão de CEPAC, poderá realizar contrato de 202.200
seguros; mentos ao longo do tempo, a fim de evitar anacronismo +
gestão com a Administração Direta para cumprimento
de soluções; CAMBUCI HENRI IPIRANGA MOOCA PARQUE DA VILA VILA RESERVA
V. explorar, gravar e alienar onerosamente os bens do plano de prioridades, com metas e prazos a serem Residencial (R) Não Residencial (nR) Reserva técnica FORD MOOCA CARIOCA PRUDENTE TÉCNICA
integrantes de seu patrimônio; III. sistema de criação de indexadores e acompanha- atingidos; 2.898.600 m² 1.507.500 m² 777.647 m²
implantação do Programa de Intervenções da OUCBT, IV. a constituição de banco de terras ou patrimônio denominada Bairros do Tamanduateí S/A (BTSA), que será integrante da administração indireta municipal e terá por
ção do Conselho Gestor, propostas de aperfeiçoamento finalidade de implantar o PIU da OUCBT. Esta empresa tem como principais atribuições:
incorporando, nesse caso, os imóveis desapropriados imobiliário para a viabilização da produção habita-
dos projetos constantes do Programa de Intervenções,
ao seu capital social; cional de interesse social, de equipamentos públicos
quando de seu detalhamento;
ou de políticas de desenvolvimento econômico, nos
IX. firmar compromissos de investimento, convênios,
termos do Programa de Intervenções, em parceria com V. deverá dar, trimestralmente, publicidade às infor- A BTSA terá um banco de terras ou
termos de parceria e outros ajustes;
a Administração Direta ou Indireta, associando-se a uti- mações sobre o andamento da Operação Urbana, em CEPAC patrimônio imobiliário
X. firmar contratos de gestão com a Administração lização dos recursos advindos da comercialização dos linguagem acessível à população, bem como implantar
Direta nos termos do § 8º do artigo 37 da Constituição CEPACs com os do Fundo de Desenvolvimento Urbano sistemática de indicadores, de modo a propiciar o ade-
Federal. – FUNDURB ou de quaisquer outras fontes disponíveis quado acompanhamento da execução do Programa de
I. estruturar e realizar, de II. instruir os processos de III. realizar a gestão dos IV. realizar a gestão do
para o desenvolvimento das unidades habitacionais e Intervenções da OUCBT pelo Conselho Gestor e pelos
Parágrafo único. Os contratos de gestão previstos no acordo com as prioridades licenciamento dos ativos públicos incorpora- potencial adicional de
equipamentos. demais órgãos da Administração Direta e Indireta. estabelecidas nesta lei e melhoramentos urbanísti- dos ao capital da empresa construção previsto no
inciso X do “caput” deste artigo poderão prever o aporte =
deliberação do Conselho cos definidos para a projeto e seus respecti-
de recursos da Administração Direta para obras e inter- Art. 68. A Administração da BTSA será definida pelo Art. 70. Caberá à Secretaria Municipal do Verde e do Gestor, a gestão da Operação Urbana vos estoques e CEPACs
implantação dos projetos, Patrimônio BTSA
venções capazes de desencadear e fomentar processos seu estatuto, o qual especificará a composição e as atri- Meio Ambiente a elaboração dos programas e o forneci-
ações e obras pertinentes
de desenvolvimento urbano pertinentes ao Programa buições da sua Diretoria Executiva e dos seus Conselho mento dos dados técnicos necessários à implementação ao Programa de
de Intervenções desta lei, podendo tais recursos ser de Administração e Conselho Fiscal, sem prejuízo da e ao acompanhamento das ações para atendimento aos Intervenções da OUCBT
posteriormente devolvidos ao erário nos moldes defini- existência de outros órgãos de administração, atendi- termos do licenciamento ambiental da OUCBT, bem
dos na avença firmada entre o Poder Público e a BTSA. dos os demais requisitos previstos no artigo 83 da Lei como o acompanhamento e orientação dos estudos pro- Nestas terras serão produzidos, em parceria
Orgânica do Município de São Paulo. movidos pela BTSA para intervenções urbanísticas em com a administração direta, equipamentos
Art. 66. O Poder Executivo fixará, por decreto, a remu- públicos e habitações sociais com recursos
que seja exigido licenciamento ambiental.
neração a ser paga à BTSA pelos serviços prestados no § 1º Sem prejuízo dos poderes previstos na legislação advindos da comercialização dos CEPAC e
Ações do do FUNDURB (Fundo de Desenvolvimento
âmbito da OUCBT, respeitado o percentual máximo de societária e da observância às políticas e diretrizes esta- Art. 71. Caberá ao Departamento do Patrimônio Histó- Programa de
Urbano)
Investimentos
4% (quatro por cento) do valor líquido arrecadado, dedu- belecidas por outros órgãos da Administração Muni- rico, da Secretaria Municipal de Cultura, a elaboração 3
meses
zidas as taxas, emolumentos e custos de administração. cipal com competência específica sobre a matéria, o de inventário de bens de interesse de preservação, bem BTSA
Conselho de Administração deverá aprovar previamen- como o acompanhamento e orientação dos estudos pro-
§ 1º Nos termos a serem definidos no decreto citado no
te os termos e condições das operações mencionadas movidos pela BTSA para intervenções urbanísticas em
“caput” deste artigo e pelo prazo máximo de 3 (três)
no artigo 65 desta lei. que seja necessária a valorização da paisagem cultural V. cooperar na implantação VI. estruturar formas de VII. apresentar trimestral-
anos a partir do primeiro leilão de CEPAC, fica a Muni- das infraestruturas financiamento e modelos mente ao Grupo Gestor da
ou a restauração e readequação de edificações de inte-
cipalidade autorizada a realizar aporte de capital para § 2º Ao menos uma cadeira do Conselho de Adminis- necessárias à transfor- jurídicos para a execução OUCBT relatório que
resse histórico, públicas ou privadas. mação urbana, definidas de suas atribuições demonstre o andamento das OUTROS RECURSOS
suporte das despesas pré-operacionais e de custeio da tração e uma cadeira do Conselho Fiscal da empresa da venda de CEPACs
pelos projetos estruturantes ações previstas no Programa
e FUNDURB
BTSA. serão ocupadas por representantes dos investidores Art. 72. Caberá a Secretaria Municipal de Habitação, em indicados pelo PUE de Investimentos
na OUCBT, eleitos nas condições previstas no estatuto até 180 dias da promulgação desta lei, elaborar a atuali-
§ 2º O aporte previsto no § 1º deste artigo será realizado
da BTSA. zação do Sistema de Informações para Habitação Social
mediante demonstração da insuficiência dos recursos
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Texto da Lei Ilustrações
na Cidade de São Paulo - HABISP na área de abrangência Municipal e 1 (um) representante do Conselho Muni- § 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, o numerário rece-
da OUCBT, incluindo favelas, loteamentos irregulares, cipal de Habitação;
CAPÍTULO VI bido em contrapartida da outorga onerosa do potencial ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO GESTOR
núcleos habitacionais vulneráveis e cortiços, especial-
c) 2 (dois) representantes dos moradores ou trabalha-
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E adicional de construção reverterá ao fundo específico
O Conselho Gestor da OUCBT realizará o controle social da Operação Urbana, cabendo-lhe:
mente as condições de moradia e renda. da OUCBT.
dores da área do Perímetro de Adesão da Operação TRANSITÓRIAS COTA DE SOLIDARIEDADE
Parágrafo único. A atualização do HABISP poderá ser Urbana. § 3º O estatuto da BTSA deverá prever as regras de des-
10% HIS
utilizada pelo Conselho Gestor para, juntamente com Art. 75. Fica autorizada a transformação da empresa tinação de seu patrimônio e pessoal à empresa SP-Ur-
§ 3º Os representantes mencionados na alínea “a” do
o Quadro 1F e o Mapa VII desta lei, auxiliar a definição SP-Urbanismo em sociedade anônima de economia banismo quando do encerramento da OUCBT.
inciso II do § 2º deste artigo serão eleitos por seus pares
da prioridade das intervenções referentes à provisão de mista, mantida a distribuição de seu capital social nas
em eleições diretas, organizadas a partir da inscrição Art. 79. Os lotes lindeiros à Avenida Alcântara Machado PROGRAMA DE
habitação de interesse social da OUCBT. proporções determinadas pela Lei nº 15.056, de 08 de INTERVENÇÕES
prévia de candidaturas. e contidos no Perímetro de Adesão da OUCBT deixam
dezembro de 2009, em forma de ações ordinárias, sem
SEÇÃO III de integrar a área de abrangência da Lei nº 12.349, de
§ 4º Os representantes mencionados na alínea “b” do valor nominal, devendo o estatuto da empresa ser ajus-
DO CONSELHO GESTOR 6 de junho de 1997 - Lei da Operação Urbana Centro.
inciso II do § 2º deste artigo serão indicados por seus tado para adaptar-se à alteração ora autorizada.
Art. 73. Fica instituído o Conselho Gestor da Operação respectivos conselhos, na forma de seus regimentos Art. 80. Os casos de dúvida e de omissão acerca dos
Art. 76. Os artigos 2º e 3º da Lei nº 15.056, de 2009, modi-
Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, coorde- específicos, devendo os representantes do Conselho dispositivos desta lei serão dirimidos pela BTSA, ouvido
ficada pela Lei nº 15.893, de 7 de novembro de 2013, I. Deliberar sobre as II. Propor programas e III. Acompanhar o IV. Acompanhar a aplicação
nado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Participativo Municipal ser, obrigatoriamente, perten- o Conselho Gestor. prioridades para estratégias que possam andamento dos projetos e da Cota de Solidariedade
passam a vigorar com as seguintes alterações:
Urbano, contando com a participação de órgãos muni- centes às Subprefeituras da Sé, Mooca, Ipiranga ou Vila implantação do Programa aprimorar os projetos obras relativas ao
Art. 81. Se houver divergência entre o perímetro delimi- de Intervenções previstos no Programa de Programa de Interveções
cipais e de entidades representativas da sociedade civil, Prudente e o representante do Conselho Municipal de “Art. 2º.........................................................................
tado graficamente nos mapas cartográficos integrantes Intervenções, respeitado o
visando à implantação do Programa de Intervenções e Habitação ser do segmento das entidades comunitárias § 4º Com a finalidade de promover o desenvolvimento PUE da OUCBT
desta lei e seus respectivos textos descritivos, prevale-
o monitoramento de seu desenvolvimento. e de organizações populares ligadas à habitação. urbano do Município, poderão ser criadas empresas
cerá a descrição cartográfica.
subsidiárias integrais da Empresa SP-Urbanismo.” (NR) COMPOSIÇÃO DO CONSELHO GESTOR
§ 1º O Conselho Gestor é um instrumento de gestão e § 5º Os representantes mencionados na alínea “c” do
Art. 82. Esta lei será regulamentada pelo Executivo no O Conselho Gestor terá a seguinte composição:
participação instituído para acompanhar a elaboração inciso II do § 2º deste artigo serão definidos por eleição “Art. 3º.........................................................................
prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de
e implantação do Programa de Intervenções da OUCBT. direta com regras definidas em decreto especifico.
I. da SP-Urbanismo, o suporte e desenvolvimento de sua publicação. X9 X9
§ 2º O Conselho Gestor, nos termos do inciso XIV do § 6º Caberá ao representante de cada órgão ou entidade ações governamentais voltadas ao planejamento urbano
Art. 83. As despesas decorrentes da execução desta lei 9 representantes do Poder Público, designados pelo 9 representantes de entidades da sociedade civil,
“caput” do artigo 141 do Plano Diretor Estratégico – Lei municipal informar ao Conselho Gestor, nas reuniões e à promoção do desenvolvimento urbano do Município Prefeito para um período de 2 anos, com a seguinte designados para um período de 2 anos, com a seguinte
correrão por conta dos recursos disponíveis no fundo
nº 16.050, de 2014, será designado pelo Executivo e terá do respectivo grupo, do andamento das ações e ativida- de São Paulo e de outros entes federativos, da adminis- distribuição: distribuição:
específico da OUCBT, de dotações próprias ou de apor-
a seguinte composição: des, relacionadas ao órgão ou entidade que representa, tração direta ou indireta, de acordo com as atribuições
te de capital nos termos previstos no § 1º do artigo 66
desenvolvidas na área de abrangência da OUCBT. definidas no estatuto da empresa;
I. 9 (nove) representantes do Poder Público, designados desta lei.
..........................................................................” (NR)
pelo Prefeito para um período de 2 (dois) anos, com a § 7º Cada representante contará com um suplente, indi-
Art. 84. Ficam revogados:
seguinte distribuição: cado ou eleito conjuntamente ao representante titular. Art. 77. Com fundamento na diretriz da recuperação SMDU SEHAB SVMA SGM SIURB DPH 1 representante 1 representante 1 representante
I - o Decreto-Lei nº 121, de 03 de outubro de 1.941;
da mais-valia advinda do processo de transformação de entidades de entidades de entidades
a) 1 (um) representante de cada um dos seguintes órgãos § 8º Caberá ao representante de SMDU o voto de desem- II - o Decreto nº 403, de 13 de abril de 1.943; 1 representante de cada um dos seguintes órgãos e
profissionais acadêmicas ou empresariais
urbana previsto nesta lei e de modo a privilegiar a fun- entidades municipais: Secretaria Municipal de
e entidades municipais: Secretaria Municipal de Desen- pate nas deliberações do colegiado. III - a alínea “d” do artigo 1º da Lei nº 3.876, de 20 de de pesquisa
ção social da propriedade urbana, o cálculo do valor a Desenvolvimento Urbano; Secretaria Municipal de
volvimento Urbano; Secretaria Municipal de Habitação; abril de 1.950; Habitação; Secretaria Municipal do Verde e do Meio
§ 9º Caberá à BTSA instituir a Secretaria Executiva do ser inicialmente ofertado como justa indenização pela Ambiente; Secretaria do Governo Municipal; Secretaria
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente; IV - os incisos XIII e XVIII do artigo 1º da Lei nº 4.787,
Conselho Gestor, responsável pelos serviços adminis- desapropriação dos imóveis necessários à implantação Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras;
Secretaria do Governo Municipal; Secretaria Munici- de 06 de setembro de 1.955; Departamento do Patrimônio Histórico, da Secretaria
trativos atribuídos ao colegiado. do Programa de Intervenções da OUCBT não poderá 1 representante de 2 representantes 1 representante
pal de Infraestrutura Urbana e Obras; Departamento V - a Lei nº 4.881, de 12 de janeiro de 1.956; Municipal de Cultura organizações não do Conselho do Conselho
incluir integralmente a excepcional valorização imo- governamentais Participativo Municipal de
do Patrimônio Histórico, da Secretaria Municipal de Art. 74. O Conselho Gestor da OUCBT realizará o con- VI - o alinhamento leste previsto na Lei nº 4.892, de 17
biliária advinda da implantação da Operação Urbana. Municipal Habitação
Cultura; trole social da Operação Urbana, cabendo-lhe: de maio de 1.956, no trecho entre as praças Heráclito
Parágrafo único. Para fins de aplicação do disposto no Correa Freitas Neto e Padre Lourenço Barendse;
b) 1 (um) representante da BTSA; I. deliberar sobre as prioridades para implantação do
“caput” deste artigo, a valorização imobiliária nele cita- VII - a Lei nº 5.774, de 22 de dezembro de 1.960;
Programa de Intervenções desta lei, observadas as suas 1 representante 2 representantes 2 representantes
c) 2 (dois) representantes indicados entre as subprefei- da deverá ser aferida usando como parâmetro o valor VIII - a Lei nº 6.830, de 29 de março de 1.966;
disposições, especialmente os seus artigos 1º, 7º, 25 da BTSA das subprefeituras da Sé, dos moradores ou trabalhadores da
turas integrantes do Perímetro de Adesão da OUCBT, estimado do metro quadrado nas quadras atingidas IX - a Lei nº 7.286, de 02 de abril de 1.969; Mooca, Ipiranga e Vila área do Perímetro de Adesão da
e 59, inclusive sobre a implantação e a aplicação dos Prudente Operação Urbana
a saber Subprefeitura da Sé, Mooca, Ipiranga e Vila pelos melhoramentos públicos no momento da entrada X - o inciso III do artigo 1º da Lei nº 7.717, de 04 de abril
recursos vinculados à Habitação de Interesse Social,
Prudente; em vigor da lei da OUCBT, conforme Quadro 7 desta lei, de 1.972;
a implantação de equipamentos públicos e a preser-
atualizado por índice oficial, a ser definido por decreto. XI - a Lei nº 7.850, de 12 de janeiro de 1.973;
II. 9 (nove) representantes de entidades da sociedade vação do patrimônio histórico, bem como acerca da ENCERRAMENTO DA OUCBT
XII - a Lei nº 7.892, de 17 de abril de 1.973;
civil, designados para um período de 2 (dois) anos, com destinação das terras, conforme inciso II do “caput” Art. 78. A OUCBT será considerada encerrada quando A OUCBT será considerada encerrada quando ocorrer:
XIII - a Lei nº 8.529, de 03 de janeiro de 1.977;
a seguinte distribuição: do artigo 64 desta lei; ocorrer, cumulativamente, o esgotamento do estoque
VX - os incisos I e II do artigo 1º da Lei nº 8.716, 10 de
de potencial adicional de construção previsto nesta lei
a) 1 (um) representante de entidades profissionais com II. propor programas e estratégias que possam aprimo- maio de 1.978; PIU BAIRROS DO
e a execução integral de seu Programa de Intervenções. TAMANDUATEÍ
atuação pertinente ao PIU da OUCBT; 1 (um) represen- rar os projetos previstos no Programa de Intervenções, XV - a Lei nº 10.711, de 14 de dezembro de 1.988.
tante de entidades acadêmicas ou de pesquisa com atu- respeitado o PUE da OUCBT; § 1º Esgotados os estoques de potencial adicional de
ação pertinente ao PIU da OUCBT; 1 (um) representante construção da OUCBT sem a execução integral de
Art. 85. Esta lei entrará em vigor na data de sua publi- +
III. acompanhar o andamento dos projetos e obras cação.
de entidades empresariais com reconhecida atuação no seu Programa de Intervenções, os empreendimentos
relativas ao Programa de Intervenções, por meio da
Perímetro de Adesão ou nas questões pertinentes ao PIU poderão utilizar o potencial adicional de construção
validação dos relatórios apresentados pela BTSA;
da OUCBT; 1 (um) representante de organizações não previsto na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do
governamentais com reconhecida atuação no Perímetro IV. acompanhar a aplicação da Cota de Solidariedade. Solo, mantendo-se os parâmetros urbanísticos previstos
de Adesão da OUCBT; para a OUCBT.
Parágrafo único. O plano de prioridades deverá ser I. Esgotamento do estoque de potencial adicional II. A execução integral do Programa de Intervenções
b) 2 (dois) representantes do Conselho Participativo definido previamente a cada leilão de CEPAC. de construção previsto Urbanas da OUCBT
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Quadros do Projeto de Lei
O Setor Henry Ford inicia-se na confluência da Rua Presidente Barão de Guajara com a Avenida do Estado, segue por esta avenida, Av. Luis Inácio de Anhaia Melo, deflete O Subsetor Ibitirama inicia-se na confluência da Rua Ernesto Franco com a Av. Dr. Francisco Mesquita, segue por esta e deflete à esquerda na Rua Ibitirama, segue até a Praça
SETOR HENRY FORD à esquerda na Rua Dianópolis, onde segue até a Rua Barão de Monte Santo, segue por esta rua até a Rua Sarapuí onde deflete à esquerda e segue por esta rua, Viaduto São SUBSETOR IBITIRAMA Padre Lourenço Barendse e Rua Tomás Izzo, segue pela Rua Tomás Izzo e deflete à esquerda na Rua Aníbal Pepi por onde segue até a Rua Ernesto Franco, onde deflete à
Carlos, deflete à direita na Av. Presidente Wilson, segue por esta e deflete à esquerda na Rua Presidente Barão de Guajara, onde segue até o ponto inicial. direita e segue até o ponto inicial.
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Quadros do Projeto de Lei
EXTENSÃO
CORREDORES DE CENTRALIDADE INÍCIO FIM SETOR ITEM DESCRIÇÃO LARGURA
APROXIMADA
(m)
(m)
Largo do Cambuci CA-01 abertura de rua entre a Rua Teixeira Leite e a Rua Leopoldo Miguez; 250 m 18 m
Rua Almirante Pestana Av. D. Pedro I Av. do Estado CA-02 alça de ligação do Viaduto Leste-Oeste a Av. Prefeito Passos; 150 m 18 m
Rua Aída Rua do Grito Av. Presidente Wilson CA-03 350 m 18 m
abertura de ruas no prolongamento da Praça Nina Rodrigues, entre a Praça e a Rua do Lavapés;
Rua Almirante Brasil Av. Alcântara Machado Rua dos Trilhos CA-04 350 m 18 m
Rua Auriverde Rua General Lecor Rua Leopoldo Figueiredo CA-05a abertura de rua no prolongamento da Rua Cesário Ramalho até a Rua Junqueira Freire e entre a Rua Ana Neri e 450 m 18 m
Rua Bom Pastor Rua Tabor Rua Greenfeld CA-05b a Rua Silva Freire; 200 m 18 m
Rua Canuto Saraiva Largo São Rafael Rua Sarapuí CA-06 alargamento da Rua Silveira da Mota, entre a Rua Justo Azambuja e a Rua Dona Ana Neri; 700 m 24 m - 33 m
Rua Capitão Pacheco Chaves Rua Dianópolis Av. Paes de Barros CA-07 abertura de rua entre a Rua Ana Neri e a Rua Serra de Paracaína; 150 m 18 m
Rua Carneiro Leão Av. Alcântara Machado Rua da Mooca CA-08 abertura de rua entre a Rua Ana Neri e a Rua Vicente de Carvalho; 150 m 18 m
Rua Celso de Azevedo Marques Rua Dom Joaquim de Melo Rua Juventus CA-09 abertura de rua entre a Rua Serra de Paracaína e a rua projetada CA-11; 100 m 16 m
Rua Clímaco Barbosa Largo do Cambuci Rua da Independência CA-10 abertura de rua entre a Rua Vicente de Carvalho e a rua projetada CA-11; 150 m 16 m
CAMBUCI
Rua Comandante Taylor Rua Bom Pastor Av. das Juntas Provisórias CA-11 abertura de rua entre a confluência das ruas projetadas CA-09 e CA-10 e a Praça Alberto Lion; 150 m 24 m
Rua da Independência Largo do Cambuci Av. D. Pedro I CA-12 reconfiguração geométrica da Praça Alberto Lion; - 43.000 m²
Rua da Mooca Rua da Figueira Rua Taquari CA-13 alargamento da Rua Independência entre a Rua Clímaco Barbosa e a Av. Dom Pedro I; 130 m 33 m
Rua do Grito Rua Bom Pastor Rua Amadis reconfiguração geométrica do entroncamento das ruas Clímaco Barbosa, Independência, Almirante Pestana,
CA-14 - 6.400 m²
Rua do Hipódromo Av. Alcântara Machado Rua dos Trilhos Leandro de Carvalho, Coronel Frias e Av. Dom Pedro I;
Rua do Lavapés Rua Teixeira Leite Largo do Cambuci CA-15 alargamento da Rua Almirante Pestana entre a Av. Dom Pedro I e a Av. do Estado; 150 m 33 m - 42 m
Rua do Manifesto Av. do Estado Av. Almirante Delamare CA-16 alargamento da Av. do Estado entre Rua Antonio de Sá e Praça Alberto Lion; 1.650 m 21 m(*)
Rua Dom Joaquim de Melo Rua Canuto Saraiva Rua Celso de Azevedo Marques CA-17 pontilhão sobre o Rio Tamanduateí para conexão da Rua Luís Gama; 40 m 18 m
Rua Dona Ana Nery Rua da Mooca Rua da Independência CA-18 pontilhão sobre o Rio Tamanduateí para conexão da Rua Ana Nery; 35 m 18 m
Rua dos Patriotas Rua Bom Pastor Av. do Estado CA-19 pontilhão sobre o Rio Tamanduateí para conexão da Rua Barão de Jaguara; 35 m 18 m
Rua General Lecor Av. das Juntas Provisórias Rua Auriverde CA-20 abertura de rua entre a Rua Barão de Jaguara e a Rua Dona Ana Neri; 260 m 12 m
Rua Gentil de Moura Av. Nazaré Rua Julia Cortines MO-01 alargamento da Rua dos Trilhos entre a Praça Presidente Kennedy e A Rua Acioly de Vasconcelos; 850 m 33 m
Rua Greenfeld Rua Bom Pastor Rua Silva Bueno MO-02 alargamento da Rua da Mooca entre a Rua Piratininga e a Av. Pres. Wilson; 400 m 44 m
Rua Ibitirama Rua Prof. Luis Inácio de Anhaia Mello Av. Dr. Francisco Mesquita MO-03 alargamento da Rua da Mooca entre a ferrovia e a Rua João Antonio de Oliveira; 350 m 44 m
Rua Ituverava Rua Prof. Luis Inácio de Anhaia Mello Rua Tomás Izzo MO-04 abertura de rua no prolongamento da Rua Odorico Mendes entre a Rua Ana Neri e a Rua Coronel João Dente; 250 m 18 m
Rua João Antonio de Oliveira Rua dos Trilhos Rua Sarapuí MO-05 abertura de rua entre a Rua Coronel João Dente e a Av. Arno; 950 m 18 m
Rua Julia Cortines Rua Gentil de Moura Rua Bom Pastor MO-06 450 m 18 m
abertura de ruas entre a Av. do Estado e a Av. Presidente Wilson;
Rua Jumana Rua Dom Joaquim de Melo Av. Paes de Barros MO-07 450 m 18 m
Rua Junqueira Freire Rua do Lavapés Praça Nina Rodrigues MO-08 novo Viaduto São Carlos; 450 m 33 m
Rua Juventus Rua Celso de Azevedo Marques Av. Paes de Barros MO-09 abertura de rua entre a Rua Coronel João Dente e a Rua da Mooca; 150 m 33 m
MOOCA
Rua Luis Gama Rua da Mooca Largo do Cambuci MO-10 prolongamento da Rua Sacramento Blake até a Rua dos Trilhos; 120 m 12 m
Rua Orville Derby Rua da Mooca Largo São Rafael MO-11 abertura de rua entre a rua Javari e a Rua dos Trilhos; 120 m 18 m
Rua Otto de Alencar Praça Nina Rodrigues Rua Justo Azambuja MO-12 abertura de rua entre a Rua Luís Gama e a Rua Dona Ana Neri; 650 m 12 m
Rua Piratininga Av. Alcântara Machado Rua da Mooca MO-13 abertura de rua entre a Rua Odorico Mendes e Av. do Estado; 150 m 12 m
Rua Projetada IP-12 e IP-13 Rua Gentil de Moura Rua Bom Pastor MO-14 abertura de rua entre a Rua Dona Ana Neri e o melhoramento viário MO-06; 320 m 12 m
Rua Projetada PM-04 Rua Saquarema Av. Paes de Barros MO-15 abertura de rua entre o melhoramento viário MO-05 e a Av. Presidente Wilson; 160 m 18 m
Rua Sarapuí Rua Borges de Figueiredo Rua Canuto Saraiva MO-16 abertura de rua entre o melhoramento viário MO-16 e a Praça Alberto Lion; 80 m 12 m
Rua Silva Bueno Rua do Manifesto Rua Greenfeld MO-17 abertura de rua entre a Praça Palmira Palmeira Teixeira e a Rua Presidente Barão de Guajara; 270 m 12 m
Rua Silveira da Mota Rua Justo Azambuja Rua Dona Ana Nery MO-18 prolongamento da Rua Oscar Horta até a Av. Alcântara Machado; 120 m 18 m
Rua Tabor Rua Bom Pastor Rua do Manifesto IP-01 pontilhão sobre o Rio Tamanduateí para conexão da Rua Cipriano Barata à Rua Presidente Costa Pereira; 35 m 23 m
Rua Taquari Rua dos Trilhos Rua da Mooca IP-02 abertura de rua para ligação da Rua Corá à Rua Coronel Frias; 65 m 8m
Rua Visconde de Laguna Rua dos Trilhos Rua da Mooca IP-03 prolongamento e alargamento da Rua Tatini, entre as ruas Lima Barreto e Ricardo Daunt; 100 m 18 m
IP-04 abertura de rua entre a Rua Dr. Ricardo Daunt e General Eugênio de Melo; 120 m 18 m
IP-05 alargamento da Travessa Maria Helena entre as ruas General Eugênio de Melo e Jorge Moreira; 150 m 18 m
EIXOS DE QUALIFICAÇÃO INÍCIO FIM
IP-06 alargamento e prolongamento da Rua Ricardo Daunt até a Rua Hipólito Soares; 400 m 18 m
Av. Alcântara Machado - lado par Rua da Figueira Rua Bresser
IP-07 prolongamento da Rua Guarda de Honra até a Rua Jorge Moreira; 120 m 18 m
Av. Dom Pedro I Rua Alexandrino Silveira Bueno Rua Tabor IPIRANGA
reconfiguração da Praça Ministro Fagundes de Almeida, na confluência das avenidas Nazaré, Ricardo Jafet,
Av. do Estado - lado par Rua Antônio de Sá Av. das Juntas Provisórias IP-08 - 25.000 m²
Dom Pedro I e Leais Paulistanos;
Av. do Estado - lado ímpar Rua da Figueira Rua Presidente Batista Pereira IP-09 abertura de rua entre a Rua dos Manifesto e a Av. do Estado; 120 m 18 m
Av. Dr.Francisco Mesquita - lado ímpar Av. Luiz Ignácio de Anhaia Mello Rua Ibitirama IP-10 abertura de rua entre a Rua Leais Paulistanos e a rua IP-09; 480 m 18 m
Av. das Juntas Provisórias Av. do Estado Av. Almirante Delamare IP-11 prolongamento da Rua Julia Cortines até a Rua Comandante Taylor; 100 m 18 m
Rua dos Trilhos Rua Bresser Rua Dr. Almeida de Lima IP-12 prolongamento da Rua Greenfeld até a Rua Julia Cortines; 75m 18 m
Av. Paes de Barros Rua Taquari Av. Luis Inácio de Anhaia Mello IP-13 alargamento da Rua Julia Cortines entre a Rua Baraúna e o prolongamento da Rua Greenfeld descrito na IP-12; 100 m 28 m
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Quadros do Projeto de Lei
QUADRO 1C – MELHORAMENTOS VIÁRIOS QUADRO 1D – ÁREAS PÚBLICAS DESTINADAS PARA ÁREAS VERDES, PARQUES E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Quadros do Projeto de Lei
QUADRO 1D – ÁREAS PÚBLICAS DESTINADAS PARA ÁREAS VERDES, PARQUES E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS QUADRO 2 – PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DOS LOTES, EXCETO DE QUOTA AMBIENTAL
RECUOS mínimos COTA PARTE
ÁREAS PÚBLICAS
CA TO GABARITO
ÁREA SETOR SUBSETOR máximo máxima de altura máxima de
SETOR PARQUES PROPOSTOS ITEM DESCRIÇÃO FRENTE FUNDO LATERAL
APROXIMADA (m²) máximo (m) terreno unid
(m) (m) (m)
(h)
HF.AP-07 6.200 m²
Hipódromo 42
HF.AP-08 1.600 m² MOOCA 4 0,70 5 (a) 5 LPUOS 20
Ana Neri NA
HF.AP-09 áreas delimitadas pela Av. do Estado e pelo melhoramentos viário HF-08; 5.100 m²
CAMBUCI Lavapés 4 0,70 NA 5 (a) 5 LPUOS 20
HF.AP-10 11.900 m² MOOCA / CAMBUCI Alberto Lion 4 0,70 NA 8 (b) 5 LPUOS NA
HENRY FORD HF.AP-11 3.800 m² Sacomã 4 5 (a) 20
HF.AP-12 5.400 m² IPIRANGA Independência 2 0,70 NA 5 5 LPUOS
NA
Teresa Cristina 6 5 (f)
HF.AP-13 6.700 m²
áreas delimitadas pela Av. do Estado e pelo melhoramentos viário HF-09; PQ DA MOOCA - 2 0,70 NA 5 5 LPUOS NA
HF.AP-14 1.300 m²
HENRY FORD - 2 0,85 28 NA 5 NA NA
HF.AP-15 4.700 m²
Auriverde 4 0,70 NA 5 (a) LPUOS 20
PARQUE DA área delimitada pela Rua Barão de Monte Santo, pela Rua Dianópolis, pela Rua Francisco Cipullo e VILA CARIOCA Logística 2 28 5
PARQUE DIANÓPOLIS PM.AP-01 37.800 m² 0,85 NA NA NA
MOOCA pelo melhoramento PM-01; Heliópolis/COHAB 4 NA
Anhaia Mello 20
área correspondente às quadras 009 e 010 do setor fiscal 302, incluído o trecho da Rua das VILA PRUDENTE 4 0,70 NA 5 (a) 5 LPUOS
PARQUE MOINHO VELHO VC.AP-01 16.700 m² Ibitirama NA
Municipalidades compreendido entre a Av. do Estado e a Rua Dom Lucas Obes;
PARQUE VILA CARIOCA VC.AP-02 área correspondente à quadra 024 do setor fiscal 050; 19.900 m²
Dom Pedro I (k) 2 28 (d) 10
área delimitada pela Av. Almirante Delamare, pelos melhoramentos VC-05 e VC-01 e pelos Tamanduateí (e) (k) 35 (j)
PARQUE HELIÓPOLIS VC.AP-03 41.800m²
segmentos AB, BC e CD; Moinho Velho (e) (k)
EIXOS DE QUALIFICAÇÃO 4 0,70 NA 15 (g) 5 LPUOS NA
área delimitada pelos melhoramentos VC-01 e VC-13, pela Rua Attilio Bartalini e pela divisa com o Alcântara Machado (k)
VC.AP-04 2.600 m²
VILA CARIOCA lote 101 da quadra 220 do setor fiscal 50;
Paes de Barros 5
área delimitada pelos melhoramentos VC-13, pela Rua Attilio Bartalini, pela divisa com o lote 101
VC.AP-05 1.100 m² Rua dos Trilhos 2 28 ( c ) 0 (i)
da quadra 220 do setor fiscal 50 e pela Rua Dr. José Costa;
OBSERVAÇÕES
área delimitada pelos melhoramentos VC-13, pela Rua Attilio Bartalini, pela divisa com o lote 101 a - recuo será dispensado, até o gabarito de 10m, desde que para uso de fachada ativa; áreas destinadas a estacionamento deverão observar recuo mínimo de 5m no nível do pavimento de ingresso.
VC.AP-06 900 m²
da quadra 220 do setor fiscal 50 e pela Rua Dr. José da Costa; b - recuo obrigatório até o gabarito de 10m, no mínimo 50% ajardinado, nivelado ao passeio, aberto para uso público, vetado o fechamento nas divisas laterais e no alinhamento frontal (gola verde).
c - gabarito máximo na faixa de 25m do alinhamento; no restante, gabarito máximo de 42m
d - gabarito obrigatório na faixa de 50m a partir do alinhamento predial
PARQUE LINEAR RIBEIRÃO área remanescente da APP do Ribeirão dos Meninos entre a Av. Dr. Francisco Mesquita e a Estrada e - os lotes atingidos pela áreas de preservação permanente dos rios Tamanduateí e Moinho Velho deverão solicitar diretrizes, a BTSA, de implantação da edificação no lote.
VC.AP-07 91.500 m²
DOS MENINOS das Lágrimas. f - para face dos imóveis lindeiras ao parque: obrigatória construção no alinhamento, fachada ativa em 25% da testada e fechamento com muro limitado à 25% da testada.
g - recuo nas testadas lindeiras à Av. Juntas Provisórias e à Av. Alcântara Machado; para testadas lindeiras a outros logradouros, seguir parâmetros do subsetor que contém o Eixo.
h - deverá ser atendido o disposto o Art. 79, §§ 1º e 2º da lei 16.050/14 - PDE.
i - obrigatória a construção no alinhamento predial, considerando o novo alinhamento da Rua dos Trilhos.
j - recuo nas testadas lindeiras à Av. do Estado e Dr. Francisco de Mesquita; recuo igual a zero nas testadas lindeiras à nova via projetada, paralela à Av. do Estado; demais testadas, atender o recuo do subsetor onde se localiza.
k - obrigatória a construção alinhada ao recuo frontal para a Av. D. Pedro I, Av. do Estado, Rua das Juntas Provisórias e Av. Alcântara Machado.
QUADRO 1E – LOGRADOUROS A REQUALIFICAR QUADRO 1F – FAVELAS EXISTENTES NA ÁREA DA OUCBT QUADRO 3A – QUOTA AMBIENTAL: PONTUAÇÃO MÍNIMA, TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA E FATORES DE PONDERAÇÃO SEGUNDO COMPARTIMENTO
AMBIENTAL
EXTENSÃO COMPARTIMENTOS FATORES DE
ITEM DESCRIÇÃO FAVELA PERÍMETRO SETOR SUBSETOR TAXA DE PERMEABILIDADE PONTUAÇÃO MÍNIMA
APROXIMADA AMBIENTAIS PONDERAÇÃO
1 Rua da Mooca entre Rua da Figueira e Rua Taquari 2.600 m Barão de Resende Adesão Henry Ford - LOTES > LOTES > LOTES > LOTES > COBERTURA
LOTES > 500 LOTES > DRENAGEM
Rua do Lavapés favela do Tamanduateí Adesão Henry Ford - LOTES ≤ 500 m² 500 E 1.000 m² E 2.500 m² E 5.000 m² E VEGETAL
2 2.250 m m² 10.000 m² (β)
≤ 1.000 m² ≤ 2.500 m² ≤ 5.000 m² ≤ 10.000 m² (α)
Rua da Independência Pacheco Chaves Adesão Henry Ford -
3 Av. Dom Pedro I 1.020 m Viela Sabesp Adesão Henry Ford - VÁRZEA 0,15 0,25 0,45 0,60 0,70 0,80 1,00 0,70 0,30
4 Largo do Cambuci e Rua Clímaco Barbosa 1.400 m Vila Prudente Adesão Henry Ford - ENCOSTA 0,15 0,25 0,45 0,60 0,70 0,80 1,00 0,30 0,70
Rua Bom Pastor Heliópolis Adesão Vila Carioca Logístico
5 3.300 m
Estrada das Lágrimas Heliópolis - L2 - Atílio Bartalini Adesão Vila Carioca Logístico
Rua Vasconcelos Drumond Willin Adesão Vila Carioca Logístico
6 400 m
Rua Tabor Ilha das Cobras Adesão Vila Prudente Anhaia Mello
7 Praça do Monumento 600 m Jacaraipe Adesão Vila Prudente Ibitirama
8 Rua Almirante Lobo 900 m Morro do Pel Adesão Vila Prudente Ibitirama
9 Rua Labatut 900 m Estado 20 Expandido - -
10 Rua Lima e Silva 880 m Heliópolis Expandido - -
11 Rua Amadis 800 m Heliópolis - Viela das Gaivotas Expandido - -
12 Av. do Estado/Av. Dr. Francisco Mesquita 7.800 m Jacinto Palhares Expandido - -
13 Av. das Juntas Provisórias 1.700 m Muniz de Souza Expandido - -
Rua da Figueira Rua dos Crespis Expandido - -
14 2.600 m
Av. Alcântara Machado São Francisco Expandido - -
Fonte: HABISP - consulta de 28/10/2015
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Quadros do Projeto de Lei
NOTAS EXPLICATIVAS:
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Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Quadros do Projeto de Lei
QUADRO 7 – VALOR ESTIMADO¹ DE METRO QUADRADO POR QUADRA ATINGIDA PELO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO URBANA NO MOMENTO DA ENTRADA QUADRO 8 – EXIGÊNCIAS DA LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA BAIRROS DO TAMANDUATEÍ
EM VIGOR DA LEI DA OUCBT
¹Valor médio de terreno da quadra dado pelo Cadastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa multiplicado por 1,25.
Fonte: Diário Oficial da Cidade de São Paulo - 22 julho 2015
²Fonte: Cadastro Territorial e Predial (TPCL) de 2012 - Município de São Paulo.
VALOR DE VALOR DE VALOR DE VALOR DE Diário Oficial da Cidade de São Paulo 1:2011 e demais legislações pertinentes. Os estudos deverão conter assinatura 39. Os projetos de novas construções ou de reformas com acréscimo de área,
SETOR QUADRA SETOR QUADRA SETOR QUADRA SETOR QUADRA
TERRENO/M² TERRENO/M² TERRENO/M² TERRENO/M² 26 – São Paulo, 60 (133) por responsável técnico com registro no respectivo Conselho Profissional. Nas incluindo usos residenciais, e assim também HIS / HMP ou não residenciais, em
áreas com desapropriação, informar, quando possível, o número do processo quadras situadas total ou parcialmente em Planícies Aluviais, Aluvião deverão
003 045 R$ 2.455,00 027 071 R$ 2.216,25 035 078 R$ 1.720,50 050 029 R$ 1.147,50 quarta-feira, 22 de julho de 2015 administrativo que trata da desapropriação do imóvel. comprovar previamente por meio de estudos com parecer contendo a garantia
003 061 R$ 2.356,75 027 074 R$ 2.684,00 035 079 R$ 2.061,25 050 030 R$ 1.005,00
2014-0.041.343-1 de que a obra considera o risco de recalque das
17. Em todas as áreas identificadas como “suspeitas de contaminação” perten-
Assunto: Solicitação da Licença Ambiental Prévia - LAP centes à Área Diretamente Afetada que sofrerão interferência direta das obras, fundações, a estabilidade precária das paredes de escavação; a possibilidade de
004 003 R$ 1.898,33 027 077 R$ 2.058,13 035 080 R$ 2.121,25 050 031 R$ 1.040,00
Empreendimento: Operação Urbana Consorciada Bairros do deverão ser realizadas Avaliação Ambiental Preliminar e Investigação Confir- solapamento das margens dos cursos d’água, a pouca profundidade do lençol fre-
004 005 R$ 1.754,11 027 079 R$ 2.077,00 035 084 R$ 1.951,25 050 032 R$ 1.000,94
Tamanduateí matória, conforme orientações contidas no Manual de Gerenciamento de Áreas ático; os solos com baixa capacidade de suporte; os sérios problemas de enchentes
004 006 R$ 1.698,13 027 087 R$ 1.587,50 035 085 R$ 1.789,69 050 033 R$ 1.191,25 Contaminadas (CETESB/2003), nas Normas Técnicas ABNT NBR 15515-1:2007 e dificuldades para a implantação das obras de saneamento e sistema viário.
Empreendedor: Secretaria Municipal de Desenvolvimento
004 007 R$ 2.006,56 028 005 R$ 3.066,25 035 088 R$ 2.354,25 050 035 R$ 1.107,50 Errata 1:2011, NBR 15492/2007, NBR 15495/2007 e demais legislações pertinentes. 40. As demolições deverão apresentar, na sua fase inicial, informações técnicas
Urbano - SMDU Os estudos deverão conter assinatura por responsável técnico com registro no
004 008 R$ 2.188,13 028 020 R$ 2.820,21 035 089 R$ 2.577,50 050 036 R$ 1.825,63 a respeito da composição, do volume a ser removido, dos locais de destinação
respectivo Conselho Profissional. Nas áreas com desapro- priação, informar, do entulho, dos métodos adotados para monitoramento do material particulado
004 009 R$ 1.902,08 028 025 R$ 2.471,00 035 090 R$ 2.605,00 050 037 R$ 1.153,75 quando possível, o número do processo admi- nistrativo que trata da desapro-
I. À vista dos elementos constantes do P.A. nº 2014-0.041.343-1, e no exercício de em suspensão, a serem apresentados ao Setor de Saúde Ambiental da Secretaria
004 012 R$ 1.753,50 028 037 R$ 2.253,13 035 098 R$ 2.718,44 050 038 R$ 1.130,25 minhas atribuições legais, fundamentado no artigo 225 da Constituição Federal priação do imóvel. Municipal de Saúde.
004 013 R$ 2.173,75 028 046 R$ 2.382,50 035 099 R$ 3.137,81 050 039 R$ 964,00 e inciso VI do artigo 23 da Constituição Federal, combinado com o Parágrafo 3º 18. Em todas as áreas identificadas como “contaminada, contaminada sob 41. Garantir a implantação de rede pública de equipamentos de saúde, educação,
do artigo 183 da Lei Orgânica do Município, e em conformidade com o disposto investigação, em processo de monitoramento para reabilitação e reabilitada”
004 014 R$ 1.963,50 028 063 R$ 2.594,38 040 003 R$ 2.935,63 050 040 R$ 960,94 cultura, esporte e assistência social, compatível com a demanda gerada pelo
na Lei nº 14.887/2009 e Resolução 170/ CADES/2014, defiro o pedido de Licença pertencentes à Área Diretamen- te Afetada que sofrerão interferência direta das
004 015 R$ 2.158,75 028 064 R$ 2.022,19 040 012 R$ 2.390,31 050 041 R$ 956,96 incremento populacional proposto para a região. A implantação destes equipa-
Ambiental Prévia. Extrato de Concessão de Licença Ambiental Prévia – LAP N° obras, deverá ser apresentada manifestação da CETESB, favorável à interven- mentosdeverá estar de acordo com o planejamento das Secretarias responsáveis,
004 016 R$ 1.750,00 028 065 R$ 1.897,92 040 019 R$ 1.245,31 050 043 R$ 2.965,94 01/SVMA.G/2015, com as exigências técnicas constantes abaixo – P.A. nº 2014- ção e/ou mudança de uso a ser realizada pela operação urbana. Nas áreas com plano diretor e lei municipal de uso e ocupação do solo vigentes.
0.041.343-1. Interessado: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – desapropriação, informar, quando possível, o número do processo administrativo
004 018 R$ 1.817,81 028 066 R$ 1.875,00 040 020 R$ 2.258,44 050 044 R$ 3.396,88 42. Conciliar os projetos da OUC-BT com a preservação da memória e a valorização
SMDU. Empreendimento: Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí que trata da desapropriação do imóvel.
004 025 R$ 1.906,56 028 068 R$ 1.952,92 040 150 R$ 2.023,75 050 045 R$ 3.065,31 Validade: 07/07/2020. arqueológica e histórica da região.
19. A aprovação de projeto de parcelamento do solo, edifi- cação, mudança de
004 026 R$ 1.915,00 028 069 R$ 2.151,04 040 157 R$ 1.470,94 050 046 R$ 2.861,25 A Lei específica da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí deverá uso ou instalação de equipamentos que ne- cessitem de autorização especial, 43. Obter a manifestação e anuência dos órgãos de preservação do patrimô-
004 027 R$ 1.876,25 028 072 R$ 1.549,06 043 034 R$ 3.429,69 050 049 R$ 2.814,06 contemplar: em imóveis públicos ou priva- dos considerados contaminados, suspeitos ou nio arqueológico, histórico, cultural eambiental (CONDEPHAAT, CONPRESP e
com potencial de contaminação por material nocivo ao meio ambiente e à saúde IPHAN), de acordo com a legislação específica vigente e com as demais normas
004 028 R$ 1.973,25 028 074 R$ 1.601,88 043 048 R$ 1.975,63 050 050 R$ 2.226,56 1. Delimitar e descrever a abrangência territorial do perímetro da Operação Urba-
pública, ficará condicionada à apresentação pelo empreende- dor, de relatório complementares.
004 032 R$ 1.952,92 028 076 R$ 1.935,63 043 049 R$ 1.649,17 050 052 R$ 1.988,75 na Consorciada Bairros do Tamanduateí, para cada um dos Setores nela inseridos.
técnico conclusivo de investigação ambiental do imóvel para o uso existente 44. Atender integralmente as diretrizes apresentadas pelo CONDEPHAAT,
004 033 R$ 1.547,29 029 002 R$ 2.834,38 043 050 R$ 1.303,00 050 056 R$ 1.030,00 2. Delimitar e descrever o perímetro expandido proposto para a Operação Urbana ou pretendido, assinado por profissional habilitado, o qual será submetido à CONPRESP e IPHAN para as intervenções contidas no perímetro da OUC-BT.
Consorciada Bairros do Tamanduateí. apreciação e deliberação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente-SVMA,
004 034 R$ 1.479,25 029 039 R$ 2.512,08 043 089 R$ 2.467,92 050 057 R$ 1.104,69 45. Incentivar a doação de parte de lotes particulares para implantação de melho-
3. A implantação das intervenções propostas, localizadas dentro do perímetro da através do Departamento de Controle da Qualidade ambiental
004 035 R$ 1.781,00 029 046 R$ 2.116,25 043 096 R$ 2.741,25 050 061 R$ 1.178,75 ramentos viários previstos, mediante contrapartida de potencial construtivo.
OUC Bairros do Tamanduateí e em seu perímetro expandido, ficará condicionada - DECONT, respeitada a legislação pertinente em vigor, por meio de autuação de
004 038 R$ 1.865,00 029 049 R$ 2.123,57 043 097 R$ 2.801,25 050 079 R$ 794,75 ao Licenciamento Ambiental por parte do Município, conforme disposições cons- 46. No caso de implantação das intervenções viárias, promover o enterramento
Processo Administrativo em SVMA referente ao Acompanhamento dos Estudos
004 042 R$ 1.614,06 029 051 R$ 2.285,63 043 098 R$ 2.332,32 050 081 R$ 410,00 tantes na Resolução nº 170/CADES/2014, ou na legislação que vier a substituí-la. das redes aéreas, de modo a garantir a melhora da paisagem urbana da região.
de Investigação Ambiental.
004 048 R$ 1.633,44 029 067 R$ 2.579,69 043 100 R$ 2.540,25 050 082 R$ 410,00 4. Fica mantida a necessidade de elaboração de EIV/RIVI para os empreendimen- 47. Garantir a utilização de calçadas permeáveis e de pa- dronização de passeios
20. Perfazer, nos moldes do que estabelece o PDE, nos lotes dos novos empreen-
tos, atividades e intervenções urbanísticas localizadas dentro do perímetro da públicos para implantação dos melho- ramentos viários, de acordo com as espe-
004 049 R$ 1.701,88 032 001 R$ 2.513,75 043 105 R$ 2.785,63 050 084 R$ 1.055,42 dimentos ou reformas com acréscimo de área no perímetro da Operação Urbana
OUC Bairros de Tamanduateí e em seu perímetro expandido, conforme §1º, Art. cificações da legislação vigente.
Bairros do Tamanduateí, faixas de permeabilidade perimetrais contíguas ao lote,
004 050 R$ 1.615,75 032 033 R$ 2.287,50 043 106 R$ 3.028,75 050 086 R$ 406,25 151 da Lei Municipal nº 16.050/2014. deven- do estas serem arborizadas nos moldes da legislação municipal vigente a 48. Aumentar a oferta de sistema de transporte coletivo por meio de modais de
004 051 R$ 1.761,56 032 039 R$ 2.470,63 043 107 R$ 1.872,50 050 101 R$ 587,92 5. Para os empreendimentos sujeitos à Licenciamento Ambiental, localizados época.= distribuída em faixas perimetrais contíguas ao lote, devendo estas serem média e alta capacidade, tendo em vista o acréscimo de demanda resultante do
004 052 R$ 1.682,92 032 072 R$ 2.519,00 043 108 R$ 1.934,69 050 103 R$ 605,63 dentro do perímetro da OUC e do perímetro expandido, deverá ser emitida pelo arborizadas nos moldes da legis- lação municipal vigente à época. adensamento populacio- nal previsto.
Conselho Gestor, manifestação favorável à sua implantação, descrevendo e deta- 21. Perfazer, no mínimo, 30% de permeabilidade da área dos lotes dos novos 49. Promover e consolidar o sistema de circulação e conexão cicloviária por meio
004 053 R$ 1.766,88 032 094 R$ 1.535,00 043 109 R$ 1.794,38 050 104 R$ 645,00
lhando as intervenções aprovadas. empreendimentos com área igual ou su- perior a 10.000 m² e possuam Coeficiente da implantação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, compatibilizados com
004 054 R$ 1.630,94 032 104 R$ 1.395,00 043 110 R$ 2.400,42 050 117 R$ 410,00
6. Implantar e executar os Programas Ambientais previstos, garantindo sua de CA-4 e superior, inclusive as HIS e as HIS e as HMP edificadas em ZEIS, com outros modais de transpor- te, visando ao conforto, à segurança dos usuários e
004 056 R$ 1.712,19 032 110 R$ 1.416,25 043 119 R$ 1.707,81 050 119 R$ 406,25 aplicação em todas as obras e intervenções, passíveis de Licenciamento Ambiental arborização distribuída de forma que estas constituam área de convivência ao aumento da mobilidade e da qualidade de vida na região.
004 057 R$ 1.504,69 032 140 R$ 2.260,31 043 120 R$ 1.718,75 050 120 R$ 425,31 ou não. para a comunidade. 50. Promover a implantação de sinalização cicloviária, paraciclos e bicicletários
004 058 R$ 1.589,38 032 190 R$ 1.628,75 043 121 R$ 1.625,83 050 121 R$ 625,00 7. As novas construções ou reformas com acréscimo de área devem atender a 22. Proporcionar às vias de circulação interna de pedes- tres e veículos dos novos integrando a rede cicloviária junto às áreas de parques e praças, terminais e
fatores de “eficácia ambiental” a partir de indicadores de cobertura vegetal e empreendimentos ou reformas com acréscimo de área, maior permeabilidade estações de transporte público coletivo, visando ao conforto, à segurança dos
004 060 R$ 1.647,81 032 191 R$ 1.613,44 043 130 R$ 1.830,00 050 124 R$ 688,75
de drenagem dos empreendimentos nos lotes, obedecendo à pontuação exigida por meio do uso de pisos drenantes compostos, preferencialmente, de materiais usuários e ao aumento da mobilidade e da qualidade de vida na região.
004 061 R$ 1.671,56 032 193 R$ 1.676,00 043 149 R$ 1.641,00 050 125 R$ 625,00 pela Quota Ambiental, parâmetro proposto em legislação vigente que regulará de alta porosidade. 51. Promover por meio das intervenções propostas a requa- lificação do passeio
004 062 R$ 1.755,94 032 194 R$ 1.642,19 043 196 R$ 1.714,69 050 126 R$ 470,31 a matéria, visando melhoria das condições microclimáticas e mitigação gradual 23. Os lotes marginais aos cursos de água do Rio Tamandu- ateí, Rio Ipiranga público, faixas de pedestre, transposições, passarelas, visando a priorização do
004 063 R$ 1.562,19 032 195 R$ 1.750,42 043 203 R$ 2.087,50 050 127 R$ 406,25 do efeito de “ilha de calor”. e Córrego do Moinho Velho deverão atender ao código Florestal contando com pedestre e seu pleno aces- so ao espaço urbano.
004 064 R$ 1.661,56 032 196 R$ 1.607,75 044 003 R$ 716,25 050 172 R$ 338,75 8. Nos projetos de construção de HIS adotar normas de construções saudáveis uma faixa de área permeável arborizada de amplo acesso ao público, promo- 52. Atender as diretrizes e legislações vigentes de garantia de acessibilidade
e sustentáveis, considerando os impactos positivos que essas normas aplicadas vendo assim uma recomposição da APP, podendo tal faixa perfazer integral ou universal, na implantação de equipamentos públicos e sociais, áreas verdes e
004 065 R$ 1.579,06 032 200 R$ 1.537,81 044 005 R$ 725,63 050 198 R$ 906,25 parcialmente a taxa de permeabilidade de cada lote.
geram na qualidade de vida e mitigação da ilha de calor. equipamentos de infraestru- tura urbana.
004 066 R$ 1.550,63 033 039 R$ 2.872,25 044 006 R$ 665,63 050 205 R$ 516,04 24. Incrementar a arborização urbana desde o primeiro ciclo da operação urbana.
9. As novas construções ou reformas com acréscimo de área devem implantar 53. Promover o adensamento da área aproximando em- pregos, moradias e infra-
025 054 R$ 3.488,75 033 046 R$ 2.747,78 044 010 R$ 595,00 050 206 R$ 1.045,94 sistemas de uso racional da água, reuso da água, captação e utilização de água Ações de plantio devem focar, priori- tariamente, as vias estruturais. estrutura, garantindo a aplicação do modelo de cidade compacta.
025 064 R$ 2.512,75 034 006 R$ 2.000,63 044 011 R$ 678,75 050 220 R$ 1.081,59 de chuva; e considerar a instalação e utilização de equipamentos de geração de 25. Realizar plantios de exemplares arbóreos de acordo com as normas de
energia elétrica fotovoltaica; telhados verdes; ventilação e luz natural; calçadas 54. Em relação às remoções e reassentamentos, deverá desenvolver:
025 065 R$ 2.387,81 034 007 R$ 1.909,69 044 016 R$ 1.162,08 050 225 R$ 723,13 arborização urbana vigentes à época, atu- almente a Lei Municipal nº 13.646 de
permeáveis; e coleta seletiva. 2003 que versa sob o plantio da arborização urbana e do Manual de Arborização a) Programa de Comunicação Social para todo o período de execução da OUC-BT;
025 066 R$ 2.209,69 034 008 R$ 2.412,19 044 017 R$ 1.233,13 050 226 R$ 588,75
10. Em razão da previsão de novas construções ou refor- mas com acréscimo de Urbana de 2015. b) Programa de Atendimento Econômico e Social
025 067 R$ 2.186,88 034 020 R$ 3.536,25 044 019 R$ 1.735,94 050 227 R$ 699,38 área, incluindo usos residenciais, e assim também HIS/HMP ou não residenciais, 26. Instalar os “parklets” de acordo com o Decreto nº 55.045, de 16 abril de 2014. c) Programa de Reassentamento da população diretamente afetada pela OUC-BT;
025 068 R$ 2.571,56 035 001 R$ 2.649,17 044 020 R$ 1.874,69 051 017 R$ 1.202,71 em quadras situadas total ou parcialmente em Planícies Aluviais, e Áreas de
Risco de Inundação, a Prefeitura Municipal deverá realizar gestões, inclusive 27. Implantar Pocket Parks ao longo da Rua Silva Bueno – Setor Ipiranga e demais d) Cadastramento Socioeconômico atualizado da população moradora a ser
026 025 R$ 1.746,25 035 002 R$ 2.588,75 044 021 R$ 2.057,32 051 023 R$ 1.369,38 setores que o adensamento venha assim justificar. removida para Habitação de Interesse Social, assegurando-se o reassentamento
com propostas de parcerias com outros entes da federação, para a execução de
026 027 R$ 1.840,31 035 003 R$ 2.250,00 044 038 R$ 1.147,50 051 067 R$ 1.190,31 obras de caráter estrutural de macrodrenagem para a solução das inundações 28. Implantar Boulevards com a maior fração possível de áreas permeáveis, definitivo de todas as famílias atingidas pelas obras e outras intervenções
026 028 R$ 2.000,94 035 004 R$ 2.382,81 044 057 R$ 831,56 051 080 R$ 1.387,50 em tais locais. passeios semipermeáveis, drenantes, além de obrigatória arborização. e) Previsão de glebas e terrenos para a produção Habitacional de Interesse Social
026 029 R$ 1.817,19 035 005 R$ 2.343,44 044 062 R$ 1.848,44 051 109 R$ 947,50 11. A eficácia ambiental de projetos de novas construções ou de reformas com 29. Condicionar o licenciamento de novos empreendimentos ao cumprimento dentro do seu perímetro de abrangência ou perímetro expandido.
026 030 R$ 1.967,19 035 006 R$ 2.811,61 044 085 R$ 1.879,69 051 155 R$ 1.053,75 acréscimo de área, incluindo usos residen- ciais, e assim HIS/HMP ou não residen- da Lei nº 13.119 de 2004 e seu Decreto regulamentador. f) Termo de Cooperação Técnica, definindo as responsabilidades institucionais
ciais, em quadras situadas total ou parcialmente em Planícies Aluviais, Aluvião, para viabilizar a execução da Habitação
026 035 R$ 2.286,75 035 013 R$ 2.504,25 044 089 R$ 1.859,75 051 176 R$ 1.039,06 30. Empreendimentos edificados após a Lei nº 13.119 de 2004, nas áreas da opera-
deverá ser obtida preferencialmente por intermédio da taxa de permeabili- dade
ção urbana e em desacordo com a mesma, deverão ter um prazo estipulado pelo de Interesse Social, dentro do seu perímetro de abrangência ou perímetro
026 048 R$ 2.460,63 035 015 R$ 2.591,56 044 124 R$ 1.115,00 051 258 R$ 1.264,17 do terreno, definida no PDE.
legislativo para adequação a mesma. expandido.
026 054 R$ 2.483,75 035 016 R$ 1.628,33 044 186 R$ 1.447,68 051 260 R$ 990,18 12. Para os empreendimentos situados no perímetro da OUC Bairros do Taman-
31. O projeto executivo das Praças, dos Parques e Pocket’s g) Fluxo de informação contínuo com a Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância
026 065 R$ 2.812,36 035 017 R$ 1.581,61 044 190 R$ 1.089,06 051 298 R$ 1.185,83 duateí localizados na várzea dos rios e córregos existentes, deverá ser restrito o
número de pavimentos subsolos, de modo a preservar o nível do lençol freático Parks a serem implantados na Operação Urbana Bairros do Tamanduateí deverão em Saúde Ambiental, informando-a sobre mudanças em situações de exposição da
027 001 R$ 2.400,83 035 024 R$ 2.634,46 044 193 R$ 1.425,18 051 306 R$ 1.125,00 e evitar o bombeamento de água. ser analisados e aprovados por órgãos competentes ligados a autarquia municipal. populaçãomoradora em área contaminada, bem como evitar futuras exposições,
027 019 R$ 1.474,06 035 030 R$ 1.258,54 049 078 R$ 1.551,61 051 319 R$ 1.246,00 incluindo a dos trabalhadores desta Operação Urbana.
13. Prever medidas estruturais de macrodrenagem, de modo a minimizar a 32. Implantar, nos primeiros ciclos da Operação Urbana, os parques, praças e
027 022 R$ 1.584,06 035 031 R$ 1.610,63 049 094 R$ 1.475,97 051 323 R$ 2.398,75 ocorrência de inundações ao longo dos cursos d’água existentes no perímetro parques lineares propostos no projeto. 55. Em relação aos processos desapropriatórios, deverá desenvolver:
027 023 R$ 1.613,75 035 042 R$ 2.956,56 049 229 R$ 1.333,75 051 351 R$ 1.012,50 da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí e em seu perímetro 33. Sujeitar parques e áreas verdes associadas às estruturas de drenagem a normas a) Definição de áreas pretendidas para a implantação de melhorias viárias, alar-
expandido. que diminuam o risco a saúde pública. gamento de vias existentes, implantação de novas áreas verdes, equipamentos
027 032 R$ 1.647,50 035 043 R$ 2.763,33 050 001 R$ 2.012,81 051 352 R$ 881,88 sociais, das estruturas de drenagem propostas e implantação de HIS inerentes
14. Para a implantação das intervenções propostas na Operação Urbana Consor- 34. Atender as diretrizes do GTAC/SVMA; inclusive novas praça s, parques e áreas
027 034 R$ 1.580,94 035 046 R$ 1.328,75 050 002 R$ 2.113,13 051 353 R$ 785,83 a Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí.
ciada Bairros do Tamanduateí, os níveis de ruído deverão estar de acordo com verdes de acordo com a Informação Técnica nº 288/GTAC/2015.
027 035 R$ 1.600,00 035 047 R$ 938,44 050 003 R$ 2.084,69 051 354 R$ 791,88 os parâmetros de incomodidade previstos no Plano Regional Estratégico – PRE b) Programa de Negociação do Processo de Desapropriação dos Imóveis Afetados.
e com as disposições constantes na NBR 10.151/2000 da ABNT, dependendo de 35. Realizar limpeza e manutenção periódica, das áreas alagáveis, cuja responsa-
027 036 R$ 1.716,00 035 048 R$ 2.401,56 050 004 R$ 595,63 052 108 R$ 2.311,88 bilidade deverá ser delegada ao órgão competente ligado a autarquia municipal. c) Posto de Atendimento à População Afetada pelas Desa propriações.
sua restrição.
027 037 R$ 1.673,13 035 059 R$ 3.089,00 050 005 R$ 917,81 100 038 R$ 2.435,31 d) Cadastramento Socioeconômico atualizado das Famílias Afetadas pelas Desa-
15. Para a implantação das intervenções propostas na Operação Urbana Consor- 36. Implantar o parque proposto na Avenida Dianópolis com a garantia míni-
027 038 R$ 1.572,19 035 061 R$ 2.792,19 050 011 R$ 1.065,63 102 119 R$ 1.403,75 ma de 90% de permeabilidade e arborização, e de acordo com as demais leis propriações.
ciada Bairros do Tamanduateí, deverá ser previsto o controle de vibrações, de
027 048 R$ 2.621,50 035 062 R$ 2.928,50 050 022 R$ 928,75 302 009 R$ 607,50 modo a não provocar alterações de estabilidade dos solos. municipais vigentes.
027 060 R$ 2.215,83 035 064 R$ 1.941,25 050 024 R$ 968,13 302 010 R$ 636,56 16. Em todas as áreas identificadas como “potencialmente contaminadas”, per- 37. Destinar às faixas verdes canteiros com dimensões que permitam o satisfatório
tencentes à Área Diretamente Afetada que sofrerão interferência direta das crescimento das espécies arbóreas plantadas nesses locais.
027 062 R$ 2.418,44 035 065 R$ 1.337,86 050 025 R$ 1.080,31 302 023 R$ 637,50
obras, deverá ser realizada Avaliação Ambiental Preliminar para cada área, 38. Incluir a previsão de obras de limpeza e revitalização do rio Tamanduateí,
027 063 R$ 2.542,50 035 067 R$ 911,25 050 026 R$ 1.099,00 302 032 R$ 753,75
conforme orientações contidas no Manual de Gerenciamento de Áreas Con- desde os primeiros ciclos da Operação, de forma a promover uma melhoria na
027 064 R$ 2.493,44 035 071 R$ 1.508,13 050 027 R$ 1.169,06 302 050 R$ 1.555,83 taminadas (CETESB/2003), na Norma Técnica ABNT NBR 15515-1:2007 Errata qualidade do curso d’água.
027 066 R$ 2.486,25 035 077 R$ 1.247,50 050 028 R$ 1.160,31
60 61
Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí | Projeto de Lei 273/2015 Mapas
PARQUE PARQUE
DA LUZ
BOM RETIRO PARI DA LUZ
BOM RETIRO PARI
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Áreas verdes
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1 Parque Lavapés .d de A .d de A
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2 Parque Silveira da Mota elo s elo s
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3 Parque Porto de Areia
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4 Parque São Carlos
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5 Parque Foz do Ipiranga
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ACLIMAÇÃO 16 ACLIMAÇÃO
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PARAÍSO7 Parque Moinho Velho PARAÍSO
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8 Parque Vila Carioca
R. Cel Diogo ato Av. V R. Cel Diogo ato Av. V
9 Parque Heliópolis
R. Ximbo R. fan ile ma R. Ximbo R. fan ile ma
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10 Parque Capão do Rêgo lD lD
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12 Parque Alberto Lion VILA PRUDENTE VILA PRUDENTE
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INDEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA
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ECOLÓGICO ECOLÓGICO
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Edíficios de Interesse
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Histórico
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R. Bom Pasto
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Antigas Officinas IPIRANGA IPIRANGA
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IMIGRANTES IMIGRANTES
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16 Edifícios de Transposição 8
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Estações CPTM
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SANTA CRUZ de nte Taylor SANTA CRUZ nte Taylor VILA CARIOCA
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Requalificação R. Comanda