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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA:
Filosofia da Psicanálise

CURSO:
Filosofia Contemporânea

PROF. (A):
Luis Flávio Silva Couto (Lattes: http://lattes.cnpq.br/2183453024105767)

CARGA HORÁRIA TOTAL (sala de aula + trabalho orientado): 30h/a + 6h/a

OBJETIVOS:

Apresentar e aprofundar as diferenças nas elaborações conceituais na psicanálise


freudiana e na psicanálise lacaniana.

MÉTODOS DIDÁTICOS:

Leituras de textos
Aulas expositivas
Seminários
Discussões em sala de aula sobre os textos indicados na bibliografia

EMENTA (Projeto Pedagógico):

Influências filosóficas e científicas na fundação da psicanálise. O estatuto de


cientificidade da psicanálise. Origem e desenvolvimento dos conceitos fundamentais
da psicanálise freudiana e da psicanálise lacaniana. A psicanálise e as ciências
humanas hoje. Sentido e abrangência do programa metapsicológico.
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UNIDADES DE ENSINO (Conteúdo Programático):

1. Introdução sobre a Filosofia da Psicanálise: origens e caminhos


2. Questão da cientificidade da psicanálise
3. A metapsicologia freudiana
4. Os conceitos básicos da psicanálise freudiana e da psicanálise lacaniana
5. As distinções dos conceitos em Freud e Lacan
6. A psicanálise e as ciências humanas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Itens que serão considerados pelo professor na


avaliação da disciplina):

Artigo – 100 pontos

TRABALHO ORIENTADO (descrição das atividades extracurriculares): 6h/a

A carga horário externa registrada na disciplina compreende o trabalho acadêmico


efetivo realizado pelo discente, sob a supervisão do professor, realizado no próprio
âmbito da disciplina, na forma de: atividade em biblioteca, iniciação científica,
trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino, práticas de extensão,
laboratórios, entre outras. Nessa perspectiva, ao professor caberá estabelecer os
termos da operacionalização dessas atividades, assim como as necessárias formas de
avaliação, no âmbito de suas atividades normais e rotineiras em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLIKSTEIN, Izidora. Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade. São Paulo:


Cultrix/ EDUSP, 1983.

COELHO, Carolina Marra S. Psicanálise e laço social: uma leitura do Seminário 17.
Mental, Barbacena, v. 4, n. 6, p. 107-121, jun. 2006.

DOSSE, F. História do estruturalismo, v. 1: o campo do signo. Tradução A. Cabral.


São Paulo: Ensaio; Campinas: Unicamp, 1993.

FREUD, Sigmund. Além do princípio de prazer (1920). In: FREUD, Sigmund.


Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud, v. 18. Rio de
Janeiro: Imago, 1977, p. 12-85.

FREUD, S. (1896). Carta 52. In: FREUD, S. Edição standard brasileira


das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v. 1. Rio de Janeiro:
Imago, 1990, p. 317-324.

FREUD, S. (1915). O instinto e seus destinos. In: FREUD, S. Obras Completas,


volume 12 – Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos.
(1914-1916). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras,
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1996, p. 38-60.

FREUD, S. (1914a). Recordar, repetir e elaborar. In: FREUD, S. Edição


standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v.
12. Rio de Janeiro: Imago, 1990, p. 189-203.

LACAN, Jaques. O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da


psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

MILAN, Betty. O inconsciente. Conferência ministrada no Colégio Freudiano do Rio


de Janeiro, 1984.

PLATÃO. Banquete, Fédon, Sofista e Político. [Tradução José Cavalcante


de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz Costa]. Coleção Os Pensadores. São Paulo:
Nova Cultural, 1991.

QUINET, A. As 4+1 condições da análise. 9. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,


2002.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. 26. ed. São Paulo: Cultrix, 2004.

SIMANKE, Richard Theisen. O que a filosofia da psicanálise é e o que ela não é.


Educação Temática Digital, Campinas, v.11, n.esp., p.189-214, mar. 2010.
Disponível em:
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/906/921>. Acesso
em: 16 out. 2019.

VAZ, H. C. de Lima. Senhor e Escravo: Uma Parábola da Filosofia Ocidental,


Síntese, n.21, 1981, p.7-29.

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