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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

IDENTIFICAÇÃO – Natalia Cristina Sampaio de Jesus RA: 2418326401


Rafaela da Silva Gomes dos Santos RA: 2425852701

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

A GAMIFICAÇÃO EM PROPOSTA DE EDUCAÇÃO


INFANTIL

ITAGUAÍ
2020

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IDENTIFICAÇÃO – Natalia Cristina Sampaio de Jesus RA: 2418326401
Rafaela da Silva Gomes dos Santos RA: 2425852701

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA


DE AULA

Produção Textual em grupo apresentado ao


Curso de Pedagogia da UNOPAR -
Universidade Norte do Paraná, para as
disciplinas Avaliação na Educação; História da
Educação; Teoria e Práticas do Currículo;
Sociologia da Educação; Educação Formal e
Não Formal; Didática; Práticas Pedagógicas da
Sala de Aula
Tutora eletrônica: Lilian Sayuri Yauda Silva
Tutora de sala: André Almeida Monteiro

ITAGUAÍ
2020

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO ..........................................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................10

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho, o eixo temático é a Relação Teórica e a prática da aplicação dos


métodos de ensino de cada um, Tendências Pedagógicas e analise das concepção teórica que
embasa em referências teóricas e estudo de casos, que dá subsidio não apenas da perspectiva
epistemológica, mas também ressaltam práticas presentes no nosso cotidiano escolar nas ações
de ensinar, aprender e avaliar em sala de aula.
O trabalho irá relatar as tendências pedagógicas, e métodos tradicionais de ensino,
quais foram suas vantagens e desvantagens, e qual a necessidade de se ter um método
especifico ou não. Podemos afirmar que educar é uma ação intencional, isto é exige todo um
processo de atividades que são desenvolvidas acerca de teorias, tendências pedagógicas que
norteiam a prática docente, logo torna-se necessário planejar, traçar os objetivos, selecionar os
conteúdos, métodos, recursos e pensar como será avaliado essas ações ou refletir sobre a
relação teoria e prática no cotidiano escolar.
Objetivo é entender e analisar a importância da educação na vida do aluno as
diferentes concepções de aprendizagem, metodologia e ensinamentos teóricos, não significa
apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores falaram ou escreveram sobre o ensino e a
aprendizagem, significa também buscar melhor compreender a prática educativa vigente de
forma que ao refletir sobre a mesma possamos discutir e agir para transformá-la. Este trabalho
deverá construir a importância das concepções entre a teoria e a prática sobre a real
necessidade dos alunos que frequentam o ensino fundamental em nossas escolas, e promover
assim um pensamento crítico acerca de como o ensino é desencadeado nas escolas.
O educador somente poderá ensinar quando aprender e, para isso, é preciso ter
conhecimento, que é adquirido com diálogo, troca de experiência e pesquisa científica. Para
tanto, é necessário ter humildade para admitir que não sabe tudo e avaliar atitudes positivas e
negativas.

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2. DESENVOLVIMENTO

A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização


do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estreitamento “pedagógico”, já que a
escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, apresenta-
se como constituída por classes sociais com interesses antagônicos. A prática escolar assim,
tem atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem
e de sociedade e, consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola,
aprendizagem, relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Fica claro que o modo como
os professores realizam seu trabalho, selecionam e organizam o conteúdo das matérias, ou
escolhem técnicas de ensino e avaliação tem a ver com pressupostos teórico- metodológicos,
explicita ou implicitamente. ( José Carlos Libâneo )
Partindo nesse pensamento, fica claro que é dever da instituição escolar e de nós
futuros educadores, promover medidas que estimulem os nossos alunos ao aprendizado de
forma dinâmica e participativa e que dessa forma possa desenvolver seu potencial de
socialização, indo além somente das próprias avaliações, mas como um preparo para vida
social. A língua e a linguagem são entendidas a partir da LDB/1971 como uma forma de
comunicação entre o individuo e deve ser iniciada a partir de um mecanismo de alfabetização
viável.
Sabendo que as tendências não aparecem em sua forma pura, nem sempre são
mutuamente exclusivas, nem conseguem captar toda riqueza da prática escolar. São aliás, as
limitações de qualquer tentativa de classificação. De qualquer modo, a classificação e
descrição das tendências poderão funcionar como instrumento de analise para o professor
avaliar sua prática de sala de aula.
Dessa forma pode se afirmar que as tendências pedagógicas estão embasadas na
prática de ensinar de cada educador e surgiram dos diferentes pensamentos filosóficos e os
autores de forma geral que concordam em classificar em dois grupos: Tendência Pedagógica
Liberal e Tendência Pedagógica Progressista.
Na Tendência Pedagógica Liberal tradicional a escola prepara o individuo para
sociedade, no entanto possui uma forma de organização baseada na propriedade privada dos
meios de produção, denominada sociedade de classe, método tradicional. A escola prepara o
aluno para perpetuar a divisão de classes sociais, são exposição e demonstração verbal da
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matéria e o docente é a autoridade maior, não questiona. A aprendizagem é receptiva e
mecânica, como na situação problema, em que a aluna Carolina vivenciou com a professora
Lourdes que segue essa concepção, onde o método de aprendizagem coloca o aluno a
memorizar os conteúdos, sem ter troca de experiência, argumentação, e ao final de cada
bimestre aplica uma avaliação dos conteúdos memorizados. Deixando claro para o aluno que
é o professor que transmite o conhecimento de modo mecanizado, impedindo qualquer
comunicação do professor e aluno no decorrer da aula. Não proporcionou a oportunidade de
vivenciar suas experiências com a futura colega de trabalho.
Já o aluno Pedro vivenciou uma situação bem diferente a situação de Carolina, onde
pode ter a oportunidade de ver um a aula voltada mais para a Tendência Progressista
Libertadora. Na qual o papel da escola é se organizar de forma a retratar o quanto possível a
vida, e os conteúdos em sala de aula com os alunos. Os conteúdos são construídos através das
experiências, descobertas, convivência, em fim por meio de motivação e estimulação de
problemas, o professor atua como auxiliador no desenvolvimento. Como é a atuação da
professora Mellissa, onde sua aula parte de forma dinâmica a partir da realidade da criança, a
arrumação da sala de aula muda de acordo com a dinâmica da aula , deixando o aluno mas
receptivo o conhecimento, busca atividades de acordo com a vivência da criança estimulando
os conceitos individuas e coletivos de maneira mais dinâmica partindo do ponto de vista da
criança. A avaliação e feita de forma continua e se precisar irá fazer prova para saber dos
conhecimentos adquiridos pelos alunos das diversas áreas do conhecimento. A relação entre
professor e aluno e de diálogo de ambas as partes. Proporcionou ainda a oportunidade de troca
de experiência com seu futuro colega de trabalho.
Diante do observado, fica claro que a professora Lourdes usa do método tradicional
( educação formal) de ensino onde concretiza por meio da exposição de conteúdo, o
desenvolvimento cognitivo, se dá por assimilação e acomodação. Ela verbaliza e escreve os
saberes a serem adquiridos. Aprender significa memorizar o conteúdo, a avaliação se dá por
meio de verificação a curto prazo ( interrogatório, orais, exercício de casa) e de prazo mais
longo( provas escritas, trabalho de casa).O reforço é, em geral, negativo ( punição, notas
baixas, apelos aos pais); às vezes, é positivo ( emulação, classificatórios). Servindo para
comparar os alunos entre si de acordo com critério único, criando competição, inveja e
frustação.
Quanto aos pressupostos de aprendizagem, a ideia de que o ensino consiste em
repassar os conhecimentos para o espírito da criança é acompanhada de outra: a de que a

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capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, sem levar em conta as
características próprias para cada idade. A criança é vista, assim, como um adulto em
miniatura, apenas menos desenvolvida. “O professor não ensina, mas arranja modos de a
própria criança descobrir. Cria situações-problema.” (Jean Piaget)
Já a professora Melissa busca do método de Paulo Freire, tem por principio a certeza
de que a educação é um ato político, de construção do conhecimento e de criação de outra
sociedade mais ética, mais justa, mais humana, mais solidária. Os conteúdos são
administrados a partir da vivencia dos alunos, envolvendo o aluno nas realizações de projetos,
realização de situação problema... O aprendizado se dá através de codificação-decodificação
do conteúdo, o educador já não é o que apenas educa, mas o que enquanto educa, é educado.
Tornando-se ambos os sujeitos do processo da construção do conhecimento. A avaliação é
continua, onde o aluno é avaliado por inteiro, ou seja, a avaliação não deve acontecer somente
ao final de um bimestre. É preciso que o processo de avaliação seja constante. Essa avaliação
pode ser feita na forma de auto-avaliação, por meio da observação permanente do professor...
Os pressupostos de aprendizagem baseiam na pedagogia de Paulo Freire, acredita na
construção dos conhecimentos adquiridos pelo o individuo durante sua vida e em torno do seu
cotidiano onde a apreensão da realidade é colocada pela práxis pedagógica do educador que
passa a ser motivador de debates, discussões, entrevistas e seminários.
Para compreender as implicações da avaliação educacional na sala de aula, na escola
e no sistema de ensino, é importante resgatar e compreender suas origens históricas e sua
fundamentação teórica. Como a avaliação é parte do processo educacional, não podemos
esquecer que ela também se relaciona com a função social que a escola deve cumprir e que,
portanto, o conceito de avaliação é historicamente construído. È um ato inerente à vida de
todo ser humano. Estamos o tempo todo avaliando. Quando saímos de casa pela manhã, para
passar o dia todo fora, escolhemos uma roupa, um sapato, decidimos se levamos, de acordo
com o clima, um abrigo ou um guarda-chuva.
Para Paro (2001,p.34) “O homem precisa averiguar permanentemente se o processo
está de acordo com os objetivos que pretende atingir. É nisso que consiste a avaliação, que
assim, se mostra ao mesmo tempo como algo específico do ser humano e como processo
imprescindível à realização do projeto de existência do mesmo.”
“ A característica que de imediato se evidenciava na nossa prática é de que a
avaliação da aprendizagem ganhou um espaço tão amplo nos processos de ensino que nossa
prática educativa escolar passou a ser direcionada por uma pedagogia do exame[...] pais,

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sistema de ensino profissionais da educação, todos têm suas atenções centradas na promoção
ou não do estudante de uma série de escolaridade para outra.”( LUCKES,1999,p.17-18)
Quanto á avaliação no contexto da pedagogia tecnicista, LUCKESI( 1992,p.447)
dique ela “ serve como diagnóstico da situação possibilitando decisões de controle sobre a
realidade de tal forma que possa ser guiada conforme decisões previamente tomadas: passa a
ser, então, um instrumento subsidiário do controle de eficiência.”
Já Franco (2008, p.25-26), nesse modelo, a escola e os professores devem esclarecer.
“[os] alunos a respeito da força das ideias, do pensamento e da linguagem, que constituem a
expressão da prática social, coloca-se ainda como meta um trabalho orientado para
desmisticar ficção dos meios- verdades ideológicas, que servindo ao poder, para a
manutenção, escamoteiam as reais contradições sociais.”
Esse “modelo” pode ser relacionado a uma concepção de ensino-aprendizagem
socioconstrutivista. Fundamenta-se em conhecimentos de diferentes áreas e em teóricos como
Kal Marx e Antônio Gramsci, apropriando-se do pensamento de Paulo Freire e de Moacir
Gadotti, no Brasil, de uma pedagogia mais libertadora e de concepções de desenvolvimento e
aprendizagem de Piaget e Vygotsky. De certa forma, a ideia de uma educação e de uma escola
transformadora vai se constituindo ao método que recuperam e interpretam ideias anteriores,
mas que dão outro significado para o ensino, a aprendizagem e para a avaliação.
Encontramos em Luckise (1998), algumas pontes que pode auxiliar a compreender
questões, o ato de avaliar tem sido utilizado por meio classificatório e não como meio de
diagnóstico, sendo isto péssimo para a nossa prática pedagógica. “A avaliação envolve a
necessidade de coletar informação sobre o objeto de avaliação, a fim de analisar essa
informação a partir de determinados parâmetros. Também envolve a ideia de julgamento,
quando indica a necessidade de se atribuir um valor ou qualidade. Porém, para que a
avaliação não se restrinja apenas à medida, o resultado obtido exige uma tomada de decisão
em relação ao objeto avaliado.
Vimos que a avaliação é uma atividade inerente ao ser humano e que estamos
avaliando a todo instante. Porém, a avaliação realizada no interior das escolas é extremamente
complexa e envolve ideias, procedimentos e técnicas que o professor necessita conhecer e
dominar. A avaliação educacional é dinâmica, é um campo em construção e em constante
transformação.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desafio fundamental para o profissional da educação é distinguir e compreender


as teorias subentendidas na sua própria prática e originar condições para que diante das
teorias modifique seus pontos de vista, atitudes, posturas e atuação no exercício educacional.
Compreender que o processo de ensino e aprendizagem, apesar da formação
oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente para preparar os alunos para
o pleno exercício de sua profissão. Faz-se necessário a inserção na realidade do cotidiano
escolar com a prática pedagógica.
Quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições
teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de
trabalhar, vence as dificuldades e vê com clareza as novas possibilidades de uma atuação com
qualidade. Assim sendo, as probabilidades de reflexão e crítica sobre as práticas pedagógicas
surgem com maior coerência.
O passeio pelos fundamentos da educação através de disciplinas é fundamental para
articular a teoria com a prática pedagógica. A reflexão sobre práticas educativas e as relações
entre sujeitos dessa práxis no seu processo de construção de conhecimento, evidencia o
despertar do desejo de promover transformações necessárias para que essa atuação venha a
contribuir positivamente na vida e na transformação de novos sujeitos.
A fase do estágio nos permite aos poucos perceber como se da à prática de
instituição, pois coincide com a realidade do cotidiano dos alunos e isso, deverá sempre
acontecer de maneira bem fundamentada e para isso é precisa considerar cada realidade onde
ocorrerá a prática pedagógica, com suas características emocionais, culturais,
socioeconômicas e tudo que o ambiente proporciona.
O desenvolvimento e a transformação do mundo somente serão possíveis quando os
educadores tiverem consciência de seu papel na sociedade e da importância de valorizar o
aluno como um todo.
Como futuros educadores pretendemos atuar para despertar interesse de forma
significativa em nossos educandos, buscando métodos e teorias que melhor se adaptam a
realidade da turma em questão. Tendo como o objetivo centrado na melhor formação para a
transformação da educação e ambiente escolar.
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“O melhor aprendizado é se pensar que o valor das coisas não está no tempo que
duram mas na intensidade que acontece.”

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Avaliação continua. Educador Brasil Escola. https://educador.brasilescola.uol.com.br

Teoria e prática de docência. brasilescola.meu artgo.brasilescola.uol.com.br

A relação teoria e prática no cotidiano escolar. www.webartigos.com

OTO. Pedagogia Progressista Tendência pedagógica histórico- crítica Gestão escolar.


www.gestaoescolardiaria.pr.gov.br

https://siteantigo.portaleducaçao.com.br

LIBÂNEO, José Carlos.Tendencias pedagógicas na escola.In:____.


Democratização da EscolaPública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo:
Loyila, 1992 cap 1. Disponível em:
http//www.ebah.com.br/contente/ABAAAehikAH/libaneo. Acesso em 15 abr2013

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:


Mediação, 2009.

http: www.educadoresdiadiapr.gov.br modelos conteúdo php constituição 78.

Artigo relacionado. Politica Educacional/ histórico das plíticas e práticas dos livros
didáticos de química.

MORALES, Pedro. Avaliação Escolar: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2003.

OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita (Coord.). Guia de Elaboração de Itens – Matemática.


Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal
de Juiz de Fora. Disponível em: <http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/wp-content/
uploads/2012/02/Guia_De Elabora%C3%A7%C3%A3o_De_Itens_MT.pdf>. Acesso em:
11 ago. 2017.

SEIFFERT, Otília Maria Lucia Barbosa. Portfolio de Avaliação do aluno: como


desenvolvêlo?
Olho Mágico, v. 8, n. 1, jan./abr. 2001. Disponível em: <http://www.uel.br/ccs/
olhomagico/v8n1/portalun.htm>. Acesso em: 10 ago. 2017.

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