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XVII ENCONTRO
DIVERSIDADE MUSICAL E COMPROMISSO SOCIAL
NACIONAL SÃO PAULO, 08 A 11 DE OUTUBRO DE 2008
O PAPEL DA EDUCAÇÃO MUSICAL
DA ABEM FECHAR 1

Ensino e aprendizagem no Conservatório de Música Joaquim Franco em


Manaus (1965-1987)

Hirlândia Milon Neves


hmilon27@gmail.com
Universidade do Estado do Amazonas/
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo. A presente comunicação tem como propósito apresentar pesquisa em andamento,


desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, sob a orientação da profa. Dra. Luciana Del Ben. A pesquisa tem como
objetivo investigar as concepções e práticas pedagógico-musicais do Conservatório de Música
Joaquim Franco que orientavam a formação musical de seus estudantes. Essa instituição passou por
três fases: a primeira, como Conservatório de Música Joaquim Franco (CMJF), de 1968 a 1987; a
segunda, como Setor de Artes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), de 1987 a 1992; e a
terceira, sua fase atual, como Centro de Artes, ainda vinculado à UFAM. Optei em estudar apenas a
sua primeira fase. Tomo o Conservatório em questão como uma instituição de ensino que se constitui
como um campo de inter-relações de diferentes sujeitos, e que exerce influência na formação musical
de um indivíduo. Para a realização dessa pesquisa será utilizada a metodologia de História Oral, com o
uso da técnica de entrevista temática com aqueles que, de alguma forma, atuaram no Conservatório em
estudo, como professores, alunos, equipes diretivas ou administrativas, entre os anos de 1965 e 1987.
Encontro-me, atualmente, na fase de coleta de dados, através da realização de entrevistas e
levantamento de documentos.

Palavras-chave: conservatório de música, ensino de música em Manaus, história oral

Introdução

O interesse em desenvolver a presente pesquisa, em desenvolvimento no Programa de


Pós-Graduação em Música da UFRGS1, surgiu quando, no final da década de 1990, atuei
como professora visitante em cursos de extensão na área de música, no Centro de Artes da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Localizada na cidade de Manaus, no Estado do
Amazonas, essa instituição foi, inicialmente, um Conservatório: o Conservatório de Música
Joaquim Franco, criado em 1965, pelo Governo do Estado do Amazonas, tendo sido integrado
à Universidade no ano de 1968. Esse Conservatório foi transformado em Setor de Artes no
ano de 1987, e, posteriormente, em 1992, em Centro de Artes, ainda vinculado à UFAM.
À medida que observava fotos antigas, que fazia leitura de relatórios de ex-diretores e
conversava informalmente com funcionários, professores e alunos, chamava-me a atenção o
intenso trabalho desenvolvido no Centro de Arte ainda em sua fase como Conservatório de
Música Joaquim Franco (CMJF). As informações contidas nessas fontes apontam para uma

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O presente projeto de pesquisa está sob orientação da profa. Dra. Luciana Del Ben.
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instituição que, além de oferecer várias atividades musicais, atraía muitos interessados pelos
seus cursos. Esses fatos me levaram a refletir sobre como havia sido desenvolvido o ensino e
a aprendizagem de música naquela época e sobre quem eram seus professores e alunos.

Figura 1 – Maestro Nelson Eddy de Menezes, e os integrantes do Coral Universitário no 3º Festival


Internacional de Coros do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Acervo do Centro de Artes da UFAM

Tendo em vista esses fatos, passei a me questionar sobre o papel e a importância do


Conservatório na formação musical de crianças e jovens amazonenses, e, também, a buscar
respostas para as seguintes questões: quais eram os cursos oferecidos no Conservatório de
Música Joaquim Franco? Como estava organizada a estrutura curricular de cada um desses
cursos? Quem ministrava esses cursos? Quais eram as atividades artísticas promovidas?
Assim, tenho como objetivo investigar as concepções e práticas pedagógico-musicais do
Conservatório de Música Joaquim Franco que orientavam a formação musical de seus
estudantes.
A idéia de refletir sobre o ensino de música procura dar continuidade a outros estudos
desenvolvidos por pesquisadores na área de educação musical (CALDAS, 1992;
GONÇALVES, 1993, 2007; ARROYO, 1999, 2001; RODRIGUES, 2000; NOGUEIRA,
2003; FUCCI AMATO, 2004, 2006; MOREIRA, 2005; PICHONERI, 2006; FREIRE et al.,
2006). Esses trabalhos, embora adotem enfoques diferenciados, apresentam em comum o
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interesse em analisar e investigar o papel dos conservatórios na formação musical de seus


estudantes, além de demonstrarem que essas instituições são importantes para a formação
musical da sociedade.

O Conservatório de Música como uma instituição pedagógico-musical

Nesta pesquisa tomo o Conservatório de Música Joaquim Franco como uma instituição,
conceito que deve ser esclarecido. Garay (1998) entende as instituições, especialmente as
educativas, como “formações sociais e culturais complexas em sua multiplicidade de
instâncias, dimensões e registros” (p. 111). As instituições educativas exercerem influências
na formação de um indivíduo, em relação à construção de valores e modos de pensar e agir,
pois, elas ocupam:

um lugar principalíssimo, por seu sentido de matriz e matrizante dos modelos de pensar; ou não
pensar; e por sua capacidade de instaurar a cognição e a busca da verdade e, sobretudo, de abrir
suas fronteiras instalando um lugar para interrogar-se, questionar-se a si mesma (GARAY,
1998, p. 133; grifo no original).

Para Nóvoa (1995), “as instituições escolares adquirem uma dimensão própria,
enquanto espaço organizacional onde também se tomam importantes decisões educativas,
curriculares e pedagógicas” (p. 15; grifo no original). Nesse sentido, segundo Kraemer
(2000),

nas instituições pedagógico-musicais o pensamento e o querer pedagógico-musical encontram-


se à disposição junto aos receptores. A variedade destes pensamentos terminam em decretos,
diretrizes, em cancioneiro, livros didáticos, documentos e métodos mas, também, em biografias,
registros de diários, romances, filmes de cinema e imagens (KRAMER, 2000, p. 65).

O conservatório, como uma instituição pedagógico-musical, é um espaço aberto para


estudos sobre os processos de ensino e de aprendizagem de música, que podem ser
compreendidos através das concepções e das práticas de seus atores, sejam professores,
alunos ou equipes diretivas ou administrativas.

Metodologia
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Para o desenvolvimento desta pesquisa adotei a metodologia de História Oral2. Esse


termo encontra diferentes definições, sob variadas formas e enfoques, em estudos
desenvolvidos por autores como Thompson (1992), Vidigal (1996), Alberti (2005) e Delgado
(2006), entre outros. Delgado (2006) assinala que a História Oral é um registro que os sujeitos
levam como herança ou como memória. Contribui para a produção do conhecimento
histórico, de um tempo passado, recordado pelo depoente, e de um tempo presente, época da
produção do depoimento. A autora considera a História Oral como um procedimento
metodológico que busca,

pela construção de fontes e documentos, registrar por meio de narrativas induzidas e


estimuladas, os testemunhos, as versões e as interpretações sobre a História em suas diferentes
dimensões: factuais, temporais, espaciais, conflituosas, consensuais. Não é, portanto, um
compartimento da história vivida, mas sim, o registro de depoimentos sobre essa história vivida
(DELGADO, 2006, p. 15, 16; grifo no original).

Para Alberti (2005), a História Oral serve a diferentes áreas do conhecimento, como a
história, a antropologia e as ciências sociais, ou seja, ela não pertence mais a uma do que a
outra. Diante dessa realidade, ela define História Oral como sendo:

um método de pesquisa (histórica, antropológica, sociológica etc.) que privilegia a realização de


entrevistas com pessoas que participaram de, ou testemunharam, acontecimentos, conjunturas,
visões de mundo, como forma de se aproximar do objeto de estudo. Como conseqüência, o
método da história oral produz fontes de consulta (as entrevistas) para outros estudos, podendo
ser reunidas em um acervo aberto a pesquisadores. Trata-se de estudar acontecimentos
históricos, instituições, grupos sociais, categorias profissionais, movimentos etc., à luz de
depoimentos de pessoas que deles participaram ou os testemunharam (ALBERTI, 2005, p. 18).

Como fontes de documentação, trabalho com fontes orais – memórias narradas e


registradas –, pois, de acordo com Delgado (2006), a História Oral recorre à memória “como
fonte principal que subsidia e alimenta as narrativas que constituirão o documento final, a
fonte histórica produzida”. Assim, “o objeto de estudo do historiador é recuperado por
intermédio da memória dos informantes; a instância da memória passa, necessariamente, a
nortear as reflexões históricas, acarretando desdobramentos teóricos e metodológicos
importantes” (AMADO; FERREIRA, 1998, p.xv).
Portanto, trabalho com a memória daqueles que viveram ou testemunharam o processo
de ensino e aprendizagem de música no Conservatório Joaquim Franco, como uma fonte que
pode possibilitar uma percepção e compreensão dessa realidade histórica.

2 Como o termo História Oral é usado ora com letras minúsculas, ora com letras maiúsculas, entre os autores
dessa área de estudo, optei pelo uso de letras maiúsculas quando me referir a ela como método.
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Para a coleta de dados, utilizo a técnica de entrevista temática, pois é, segundo Alberti
(2005), adequada:

para o caso de temas que têm estatuto relativamente definido na trajetória de vida dos
depoentes, como, por exemplo, um período determinado cronologicamente, uma função
desempenhada ou o envolvimento e a experiência em acontecimentos ou conjunturas
específicos. Nesses casos, o tema pode ser de alguma forma ‘extraído’ da trajetória de vida mais
ampla e tornar-se centro e objeto das entrevistas. (p. 38).

Além das fontes orais, utilizo ainda fontes escritas e iconográficas, com a finalidade de
formar um material de apoio para a pesquisa e para a construção e realização de entrevistas.
Neste estudo, considero como fontes escritas todos os documentos que poderão contribuir
para a obtenção de informações referentes ao ensino e à aprendizagem de música
desenvolvidos no Conservatório de Música Joaquim Franco, bem como fontes que indiquem
atividades e repertórios trabalhados nos concertos oferecidos ao público, na época evocada
por este estudo.
As fontes iconográficas, por sua vez, servem de recurso propulsor de lembranças sobre
o tema em questão, especialmente no momento da realização das entrevistas, pois têm gerado
a possibilidade se manter um diálogo vivo e enriquecedor que ajuda no processo de gravação
do depoimento oral.
Para a seleção de depoentes, me apoio em Delgado (2006), que aponta para uma das
possibilidades de seleção de depoentes, que pode ser a de associar o público alvo à “imagem
de um tronco com múltiplos galhos. Ou seja, pessoas-chave são nucleares e servem como
referências para seleção dos demais entrevistados”. É comum, também, “selecionar-se um
depoente através de informações consideradas relevantes, que foram obtidas no decorrer da
pesquisa documental” (p.25).
Assim, estão sendo selecionados, como depoentes em potencial, aqueles que, de alguma
forma, atuaram no Conservatório de Música Joaquim Franco, como professores, alunos,
equipes diretivas ou administrativas, entre os anos de 1965 e 1987. Esclareço, ainda, que o
termo depoente é utilizado sem a distinção de masculino e feminino neste estudo.

Resultados iniciais

Como me encontro, atualmente, na fase de realização de entrevistas e levantamento de


documentos, apresento nesta comunicação apenas resultados iniciais obtidos através da
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primeira entrevista, realizada com o mastro Nelson Eddy de Menezes, um dos professores que
atuaram no Conservatório.
Entre os resultados apresentados nessa entrevista, destaco o repertório desenvolvido por
esse Conservatório. Segundo o maestro Nelson Eddy, procurava-se trabalhar com músicas
eruditas estrangeiras, especialmente as do período barroco, e músicas brasileiras, folclóricas e
populares. O maestro informou que sua preocupação era a de procurar um repertório que
valorizasse as músicas brasileiras, e, ainda, que os alunos compreendessem que algumas delas
eram derivadas de compositores como Bach, Beethoven, entre outros. No entanto, segundo o
maestro, isso, muitas vezes, não agradava os alunos, principalmente do Coral Universitário, e
explica:

Nelson Eddy: Muitas vezes não agradava, porque as pessoas queriam as músicas que arrancam
aplausos. E... eu queria... “Olha, gente, aplausos não enchem a barriga de ninguém, não enchem
barriga. Vamos fazer música pensando na formação do público, incluindo um repertório assim”
(Nelson Eddy, E1, p.5).

O programa que norteava o ensino e a aprendizagem de música no Conservatório


Joaquim Franco, conforme o maestro Neslon Eddy, parece que seguia o modelo da Escola
Nacional de Música do Rio de Janeiro, através dos professores que passaram por essa
instituição. No entanto, o maestro ressaltou que tentava, aos poucos, modificar essa realidade,
inserindo no programa experiências que estavam sendo desenvolvidas na Bahia – Salvador,
especialmente, através de H. J. Koellreutter. Assim, o maestro procurava construir um
currículo diferente.

Tu sabes que todo modelo usado nos Conservatórios naquela época vinha do Rio de janeiro, da
Escola Nacional do Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Música. Então, quem tinha experiência
nesses assuntos, trazia a sua contribuição. Era sempre do Rio de Janeiro. E, aos pouquinhos, a
gente... aos pouquinhos, a gente foi tentando modificar, com a experiência da Bahia, em
Salvador, com Koellreutter, e com todas aquelas pessoas que mudaram ali, a Bahia. [...] E,
assim, a gente ia fazendo mudanças no programa, ia construindo um currículo diferente, por
exemplo, a teoria e solfejo passaram a ser estruturação musical, o nome era estruturação
musical, não era mais teoria e solfejo. Então, era assim, eram experiências vindas de fora
(Nelson Eddy, E1, p. 15).

Em relação aos objetivos do Conservatório em estudo, o maestro informou, conforme


sua percepção, que era o de formar instrumentistas, mas com a sua chegada nessa instituição,
procurou mudar essa visão mais para a da educação musical. Porém, acha que atingiu mais ou
menos essa finalidade, e ressaltou que a formação primeira no Conservatório era formar
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instrumentistas, formar profissionais, e até mesmo professores para fazerem parte, no futuro,
do corpo docente.

Conclusão

Apesar de a presente pesquisa encontrar-se ainda em sua fase de levantamento de dados,


foi possível a identificação de informações preliminares que apontam para as concepções e
práticas pedagógico-musicais do Conservatório Joaquim Franco. Entre essas informações,
destaco que o programa de ensino e aprendizagem desenvolvido no Conservatório Joaquim
Franco, procurava, conforme o maestro entrevistado, seguir o programa da Escola Nacional
de Música do Rio de Janeiro, porém, parece que havia o desejo, por parte desse maestro, em
modificar um pouco essa realidade, inserindo idéias de educadores musicais como
Koellreutter.
Para finalizar, ressalto que essas e outras informações contidas nessa primeira entrevista
serão trabalhadas na sua totalidade em fase posterior, a de análise dos dados. Espero que este
trabalho, depois de concluído, possa contribuir para compreensão a respeito de concepções e
práticas de ensino e de aprendizagem de música em Conservatórios, além de poder contribuir
com o registro da história da educação musical em Manaus.

Referências

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