Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estrutura de um automatismo:
Sistemas informáticos
Lógica programada Electrónica
Autómatos programáveis
Página 1 de 13
Aquecimento excessivo dos condutores das
As altas correntes de arranque dos canalizações.
motores podem causar: Actuação dos aparelhos de protecção.
Quedas de tensão.
Sobrecargas
Curto – circuitos
Sobretensões
Falta de tensão e sub tensão
A intensidade de funcionamento do
Protecção do motor contra Corta – circuito aparelho de protecção contra curto –
curto – circuitos2 fusível (aM) circuitos não deve ser superior a 4 vezes
a intensidade nominal do motor.
Exemplo: Se a intensidade nominal do motor for de 2,6 A, o térmico deve ser regulado para 2,6 A e o corta – circuito fusível
deve ter uma intensidade nominal ≤ 4 x 2,6A ≤ 10,4 A.
IS – Corrente absorvida pelo motor
1
A protecção contra sobrecargas pode ser assegurada por: disjuntores, contactores – disjuntores, relés térmicos,
dispositivos térmicos incorporados no próprio motor (sondas de termistências) ou corta – circuitos fusíveis (gG).
2
A protecção contra curto – circuitos pode ser assegurada por disjuntores electromagnéticos ou por corta – circuitos
fusíveis (cartuchos fusíveis aM ou gG).
Página 2 de 13
MOTOR ASSÍNCRONO TRIFÁSICO ()
Carcaça
Ventoinha
Estátor
Rolamento
Veio
Caixa de
terminais
Rótor
Patas
O motor de indução de rótor bobinado substitui o de rótor em gaiola de esquilo em potências muito
elevadas devido à diminuição da corrente de arranque permitida pela configuração do rótor.
( ) As máquinas trifásicas subdividem-se em máquinas síncronas e máquinas assíncronas
dependendo se o rotor gira concomitantemente com o campo magnético rotativo, isto é, de forma
síncrona, ou se gira mais devagar do que o campo magnético rotativo, isto é, de forma assíncrona.
Página 3 de 13
Número de pares de pólos
O número de pares de pólos constitui uma especificação importante para uma máquina
trifásica, na medida em que tem um impacto profundo sobre a velocidade de qualquer
máquina trifásica.
Se os enrolamentos estatóricos estiverem dispostos espacialmente com um desvio mecânico
de 120° entre si, a máquina possui um par de pólos, ou seja, 2 pólos por cada fase. O
campo magnético rotativo gira à frequência da fonte de alimentação trifásica, por norma a
50 Hz num sistema de tensão e frequência constantes. A velocidade de rotação deste
campo em rotações por minuto corresponde, assim, a 50 Hz x 60 = 3000 rpm.
Na figura ao lado podemos observar um caso
ligeiramente diferente. Aqui, os enrolamentos estão
dispostos com um desvio mecânico de 60 graus entre si.
A máquina tem, neste caso, dois pares de pólos, ou seja,
4 pólos por cada fase. Em resultado disso, o campo
magnético só completa uma rotação ao fim de duas
voltas completas da alimentação de rede. Por outras
palavras, o campo magnético roda a metade da
frequência.
Assim, além da frequência da rede de alimentação, é o
número de pares de pólos que forma a segunda variável
que determina a velocidade de rotação do campo
magnético.
Por razões técnicas, a velocidade n numa máquina assíncrona tem de ser inferior à
velocidade de sincronismo ns do campo rotativo para que se possa gerar o binário.
Para poder designar este fenómeno técnico, foi introduzida uma quantidade chamada de
escorregamento s.
Normalmente, o escorregamento pode ser definido como todo e qualquer desvio em relação
à velocidade de sincronismo, sendo expresso da seguinte forma:
s = (ns-n) / ns
Página 4 de 13
Caixa de terminais/bornes
Ligação em estrela
As tensões entre as duas fases não correspondem às tensões de fase:
Ulinha = 1,73 Ufase
As correntes de linha correspondem às correntes de fase:
Ilinha = Ifase
Ligação em triângulo
W1 U2
Página 5 de 13
Chapa de características
Cada máquina eléctrica possui uma chapa de características, que se encontra afixada nela,
normalmente sobre a tampa da caixa de bornes. Além das características estipuladas, a
chapa de características contém igualmente outras especificações, como sejam a
designação do tipo e o nome do fabricante.
As informações que se seguem estão contidas nos vários campos que compõem a chapa de
características de uma máquina de 15 kW:
7. Sob carga nominal, e contanto que os restantes valores nominais sejam cumpridos, a
máquina estará em condições de alcançar a velocidade nominal aqui especificada.
Página 6 de 13
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT)
553— Motores.
Página 7 de 13
Como determinar a intensidade nominal do fusível do tipo aM
5 Seg
15,6A
Exemplo:
Se a intensidade nominal do motor for de 2,6 A, e se o arranque for directo, temos:
A intersecção desses dois segmentos de recta determina o ponto de arranque do motor. O fusível
AM a utilizar será o correspondente à curva característica imediatamente acima desse ponto de
arranque (neste exemplo, o fusível aM a utilizar seria de 4A).
Página 8 de 13
Categorias de emprego para contactores utilizados em corrente alternada
Categoria AC1
Aplica-se a todos os aparelhos de utilização em corrente alternada (receptores), cujo
factor de potência é no mínimo igual a 0,95 (cosφ 0,95). Exemplos de utilização:
Accionamento de cargas não indutivas (aquecimento) ou fracamente indutivas (iluminação).
Categoria AC’2
Esta categoria diz respeito aos motores de rótor bobinado e com o corte efectuado
quando o motor já está lançado.
No fecho, o contactor estabelece a corrente de arranque próxima de duas a duas vezes e
meia a corrente nominal do motor.
Na abertura, o contactor corta a corrente nominal do motor. O corte é fácil.
Categoria AC2
Esta categoria compreende o arranque, a travagem por contracorrente, como também a
marcha por “impulsos” dos motores de rótor bobinado.
No fecho, o contactor estabelece a corrente de arranque, próximo de 2,5 vezes a corrente
nominal do motor.
Na abertura, ele deve cortar a corrente de arranque, com uma tensão no mínimo igual à
tensão da rede. O corte é difícil.
Categoria AC3
É relativa aos motores de rótor em curto-circuito cujo corte é
efectuado quando o motor está lançado.
No fecho, o contactor estabelece a corrente de arranque que é
de 5 a 7 vezes a corrente nominal do motor.
Na abertura, o contactor interrompe a corrente nominal
absorvida pelo motor, e neste momento, a tensão nos bornes de
seus pólos é da ordem de 20% da tensão da rede. O corte é fácil.
Exemplos de utilização: todos os motores de rótor em curto-
circuito: elevadores, escadas rolantes, correias transportadoras,
compressores, bombas, misturadores, etc.
Categorias AC4
Esta categoria é relativa às aplicações com travagem por contracorrente e marcha por
“impulsos” dos motores de rótor em curto-circuito.
O contactor fecha sob um pico de corrente que pode atingir 5 a 7 vezes a corrente nominal
do motor. Ao abrir, ele interrompe esta mesma corrente sob uma tensão tanto maior
quanto menor for a velocidade do motor. Esta tensão pode ser igual à tensão da rede. O
corte é muito difícil.
Exemplos de utilização: máquinas de impressão, de levantamento, de metalurgia.
Página 9 de 13
CONTACTOS AUXILIARES
3
On-Delay Timer – Temporizador com atraso à operação (Temporizador ao trabalho).
4
Off-Delay Timer – Temporizador com atraso à desoperação (Temporizador ao repouso).
Página 10 de 13
Relé térmico
Botoneira
Página 11 de 13
Estrutura de apoio ao equipamento e cablagem (platina)
Página 12 de 13
Lucínio Preza de Araújo
http://www.prof2000.pt/users/lpa
Página 13 de 13