Sumário
Assunto Paginas
Fundamentos da tubulação 2 a 10
Padronização de pintura para tubulações 11
Tipos de suporte para tubulação. 13 a 18
Tipos de isolamento para tubulação. 19 a 21
Meios de Ligações para tubulações 22 a 24
Acessórios ou conexões para tubulações 25 a 29
Tipos de Válvulas 30 a 50
Simbologia para tubulações 51 a 70
Desenhos isométricos 71 a 75
Terminologia da Soldagem 76 a 103
Pratica: 104 a108
Traçado de Caldeiraria
Dobra de Arame
Desenhos isometricos
1
Tubulação Industrial
2
A escolha do material adequado para uma determinada aplicação é sempre um
problema complexo, cuja solução depende principalmente da pressão e temperatura de
trabalho, do fluido conduzido (aspectos de corrosão e contaminação), do custo, do maior ou
menor grau de segurança necessário, das sobrecargas externas que existirem, e também,
em certos casos, da resistência ao escoamento (perdas de carga).Voltaremos mais adiante
a todas essas questões.
3
Fabricação de tubos por laminação
Os processos de laminação são os mais importantes para a fabricação de tubos de aço sem
costura; empregam-se para a fabricação de tubos de aços-carbono, aços-liga e aços
inoxidáveis, desde 8 cm até 65 cm de diâmetro.Há vários processos de fabricação por
laminação, o mais importante dos quais é o processo “Mannesmann”, que consiste
resumidamente nas seguintes operações:
4
1. Um lingote cilíndrico de aço, com o diâmetro externo aproximado do tubo que se vai
fabricar, é aquecido a cerca de 1.200°C e levado ao denominado “laminador oblíquo”.
2. O laminador oblíquo tem rolos de cone duplo, cujos eixos fazem entre si um pequeno
ângulo (Fig.1). O lingote é colocado entre os dois rolos, que o prensam fortemente, e lhe
imprimem, ao mesmo tempo, um movimento helicoidal de rotação e translação. Em
conseqüência do movimento de translação o lingote é pressionado contra uma ponteira
cônica que se encontra entre os rolos. A ponteira abre um furo no centro do lingote,
transformando-o em tubo, e alisa continuamente a superfície interna recém-formada. A
ponteira, que é fixa, está colocada na extremidade de uma haste com um comprimento
maior do que o tubo que resultará.
3. O tubo formado nessa primeira operação tem paredes muito grossas. A ponteira é então
retirada e o tubo, ainda bastante quente, é levado para um segundo laminador oblíquo, com
uma ponteira de diâmetro um pouco maior, que afina as paredes do tubo, aumentando o
comprimento e ajustando o diâmetro externo.
5
4. Depois das duas passagens pelos laminadores oblíquos o tubo está bastante empenado.
Passa então em uma ou duas máquinas desempenadoras de rolos.
5. O tubo sofre, finalmente, uma série de operação de calibragem dos diâmetros externo e
interno, e alisamento das superfícies externa e interna. Essas operações são feitas em
várias passagens em laminadores com mandris e em laminadores calibradores (Fig. 2).
6
a) O êmbolo da prensa, cujo diâmetro é o mesmo do tarugo, encosta-se no tarugo.
b) O mandril, acionado pela prensa, fura completamente o centro do tarugo.
c) Em seguida, o êmbolo empurra o tarugo obrigando o material a passar pelo furo de uma
matriz calibrada e por fora do mandril, formando o tubo.
7
Para os tubos com solda longitudinal a matéria-prima pode ser uma bobina de chapa fina
enrolada, ou chapas planas avulsas. As bobinas são usadas para a fabricação contínua de
tubos de pequeno diâmetro, empregando-se as chapas planas para os tubos de diâmetros
médios e grandes. A bobina ou a chapa é calandrada no sentido do comprimento até formar
o cilindro, sendo então as bordas entre si; a circunferência do tubo formado é a largura da
bobina ou da chapa. No caso da solda em espiral, a matéria-prima é sempre uma bobina
(para a fabricação contínua), para todos os diâmetros, permitindo esse processo a
fabricação de tubos de qualquer diâmetro, inclusive muito grandes. A bobina é enrolada
sobre si mesma, sendo a largura da bobina igual à distancia entre duas espiras da solda.
8
Fig. 6 Fabricação de tubos por solda de resistência elétrica. (Cortesia da
Cia. Siderúrgica Mannesmann.)
9
Fig. 7 Processos de soldagem por resistência elétrica.
Os tubos de boa qualidade soldados por resistência elétrica costumam ser normalizados
para o refinamento da estrutura próximo à solda, e para alívio das tensões resultantes da
solda.
10
• Tubos de aço inoxidável sem costura
11
Padronização de pintura para tubulações.
A norma ABNT NBR 6493/1994 determina as cores a serem utilizadas em função dos
materiais transportados em tubulações industriais.
12
13
14
15
Suporte tipo
berço
Suporte pedestal
16
Suporte Tipo
Cela
17
Suporte Tipo guia longitudinal de
2”a 8” a 2”
18
Isolamento ou revestimentos para tubulações industriais.
19
Juntas de isolamento para Tubulações industriais
20
JUNTAS DE ISOLAMENTO ELETRICO
JUNTAS DE EXPANSÃO
21
As tubulações industriais podem ser montadas por diversos meios de ligações.
Abaixo seguem os principais tipos de conexões.
LIGAÇÕES ROSQUEADAS
LIGAÇÕES SOLDADAS
LIGAÇÕES FLANGEADAS
LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA
Ligações Rosqueadas:
22
Ligações Soldadas:
As principais desvantagens:
Dificuldade de desmontagem
Exigência de mão de obra técnica especializada
Junta Soldada
23
Ligações Flangeadas:
Ligação Flangeadas
24
Acessórios para Tubulações
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
Símbolos Gráficos para desenhos de tubulação
Traçado de Tubulações
50
Traçado de Tubulações
51
Traçado de Tubulações
52
Traçado de Tubulações
53
54
Traçado de Tubulações
55
56
Traçado de Tubulações
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
DESENHOS ISOMÉTRICOS
69
São desenhos em perspectiva isométricas com ou sem escalas, de uma ou de um
grupo de tubulações próximas.
ANEXO 1
70
ANEXO 2
ANEXO 3
71
ANEXO 4
72
73
74
ISOMETRICO
75
Módulo I I
Terminologia da Soldagem
76
Terminologia
1. Terminologia da soldagem
77
Abertura de raiz (root opening): Mínima distância que separa os
componentes a serem unidos por soldagem ou processos afins, conforme a figura
1.1.
78
Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo (travel angle):
ângulo formado entre o eixo do eletrodo e uma linha de referência perpendicular
ao eixo da solda, localizado num plano determinado pelo eixo do eletrodo da
solda (Figura 1.3).
Ângulo de trabalho (work angle): ângulo que um eletrodo faz com uma, linha
de referência posicionada perpendicularmente à superfície da chapa, passando
pelo centro do chanfro, localizada em um plano perpendicularmente ao eixo da
solda (Fig. 1.4 (a) Ângulo de trabalho em junta de topo; (b) Ângulo de trabalho
em junta de ângulo; (c) Ângulo de trabalho em tubulação).
79
Figura 1.4 (a): Ângulo de trabalho em junta de topo.
80
Figura 1.4 (c): Ângulo de trabalho em tubulação
81
Atmosfera protetora (Protective Atmosphere): Envoltório de gás que
circunda a parte a ser soldada ou brasada, tendo o gás composição química
controlada, ponto de orvalho, pressão, vazão, etc. dentro de padrões pré-
estabelecidos. Figura 1.5.
82
Camada (layer): deposição de um ou mais passes consecutivos situados
aproximadamente num mesmo Plano (figura 1.6).
83
Certificado de qualificação de soldador (welder certification): documento
certificando que o soldador executa soldas de acordo com padrões pré-
estabelecidos.
1. Chanfro em J (single-J-groove)
2. Chanfro em duplo J (double-J-groove)
3. Chanfro em U (single-U-groove)
4. Chanfro em duplo U (double-U-groove)
5. Chanfro emV (single-V-groove)
6. Chanfro em X (double-V-groove)
84
7. Chanfro em meio V (single-bevel-groove)
8. Chanfro em K (double-bevel-groove)
9. Chanfro reto ou sem chanfro (square-groove)
85
Chapa de teste de produção (production test plate ou vessel test plate):
chapa soldada e identificada como extensão de uma das juntas soldadas do
equipamento, com a finalidade de executar ensaios mecânicos, químicos ou
metalográficos.
86
Corpo de prova (test specimen): amostra retirada e identificada da chapa ou
tubo de teste, quando se objetiva conhecer as propriedades mecânicas, entre
outras propriedades, do material analisado.
87
Figura 1.11: Corte com eletrodo de carvão
88
2. Solda em chanfro: é a penetração da junta de uma solda em chanfro, ou
seja, é a profundidade do bisel, adicionada á raiz, caso seja especificada,
excetuando os reforços. À dimensão de uma solda em chanfro também pode
ser chamado de Garganta Efetiva.
89
Eficiência de Deposição (deposition effiiciency): relação entre o peso do
material depositado e o peso do metal depositado e o peso do consumível
utilizado expressa em percentual.
90
Figura 1.17: Eletrodo revestido
91
Figura 1.19: Eletrodo tubular da ESAB
92
Figura 1.20 (b): Passe oscilante
Face da raiz (root face): parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta,
conforme a figura 1.21.
93
Figura 1.21: Face de chanfro e raiz.
Face de fusão (fusion face): superfície do metal de base que será fundida na
soldagem, ver figura 1.22.
94
Figura 1.22: Face de fusão
Face da solda (weld face): superfície exposta da solda, pelo lado por onde a
solda foi executada, ver figura 1.23.
95
Figura 1.24: Gabarito de solda.
96
Figura 1.25: Garganta da solda
Gás inerte (inert gas): gás que não combina quimicamente com o metal de
base ou metal de adição.
97
Figura 1.26: Geometria da junta
98
penetração completa pela subseqüente soldagem pelo lado onde foi efetuada a
goivagem.
Junta (joint): região onde duas ou mais peças serão unidas por soldagem.
99
Figura 1.28 (b): Juntas de ângulo em L.
100
Junta sobreposta (lap joint): junta formada por dois componentes a soldar, de
tal maneira que suas superfícies sobrepõem-se (figura 1.29).
Junta soldada (welded joint): união obtida por soldagem, de dois ou mais
componentes incluindo zona fundida, zona de fusão, zona de ligação, zona
afetada termicamente e metal de base nas proximidades da solda.
101
Figura 1.30: Juntas de topo
Face da solda (weld toe): junção entre a margem da solda e o metal de base.
102
Metal de adição (filler metal): metal ou liga metálica a ser adicionado, para
fabricação de uma junta soldada ou brasada.
Metal de base (base metal): metal ou liga a ser soldado, brasado ou cortado.
103
Penetração da junta (joint penetration): numa junta de topo, é a
profundidade da solda medida entre a face da solda e sua extensão na junta,
inclusive reforços. A penetração da junta pode incluir a penetração da raiz. Numa
junta de ângulo, é a distância entre a margem e a raiz da solda, tomada de uma
reta perpendicular à superfície do material de base.
104
Figura 1.33: Penetração da raiz
Perna da solda (fillet weld leg): distância da raiz da solda à margem da solda
em ângulo.
106
Posição horizontal (horizontal position): em soldas em ângulo, posição na
qual a soldagem é executada pelo lado superior entre um metal de base
posicionado aproximadamente horizontal e um outro posicionado
aproximadamente vertical.
Para soldas em chanfros, posição na qual o eixo da solda está num plano
aproximadamente horizontal e a face da solda se encontra em um plano
aproximadamente vertical.
107
Figura 1.37: Posições de soldagem
108
Pré-aquecimento localizado (local preheating): pré-aquecimento de uma
porção específica de uma estrutura.
109
Qualificação de soldador (welder performance qualification):
demonstração da habilidade de um soldador em executar soldas que atendam
padrões preestabelecidos.
Raiz da junta (joint root): porção da junta a ser soldada onde os membros
estão o mais próximo possível entre si. Em seção transversal a raiz pode ser
ponto, uma linha ou outra ou uma área (Figura 1.38).
Raiz de solda (weld root): pontos, nos quais a parte posterior da solda
intercepta as superficiais do metal de base (Figura 1.38).
110
Reforço da solda (weld reinforcement): metal de solda em excesso, além do
necessário para preencher a junta; excesso de metal depositado nos últimos
passes (ou na última camada), podendo ser na face da solda e/ou na raiz da
solda. Ver figura 1.39.
111
Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS)
(procedure qualification record): documento emitido pela executante dos
serviços, que fornece as variáveis reais de soldagem usadas para produzir uma
chapa ou tubo de teste aceitável, onde também estão incluídos os resultados dos
testes realizados na junta soldada para qualificar uma especificação de
procedimento de soldagem.
112
substâncias, que tem como função estabilizar o arco, gerar gases, formar escória,
fornecer elementos de liga, fixar o revestimento.
Solda de aresta (Edge Weld): solda executada numa junta de aresta. Ver
figura 1.28.
113
Solda de costura (Seam Weld): solda contínua executada entre ou em cima
de membros sobrepostos, na qual a união pode iniciar e ocorrer nas superfícies
de contato, ou pode se dar pela parte inferior de um dos membros. A solda
contínua pode consistir de um único passe ou de uma série de pontos de solda
sobrepostos. Ver figura 1.41.
Solda de tampão (plug weld/ slot weld): solda executada através de um furo
circular ou alongado num membro de uma junta sobreposta ou T, unindo um
membro a outro. As paredes do furo podem ser ou não paralelas e o furo pode
ser parcial ou totalmente preenchido com metal de solda. Ver figura 1.42.
114
Figura 1.42: Solda de tampão
Solda de topo (butt weld): solda executada em uma junta de topo. Ver figura
1.32.
115
Solda em ângulo (fillet weld): solda de seção transversal aproximadamente
triangular que une duas superfícies em ângulo, em uma junta sobreposta, junta
em T, junta de quina.
116
Figura 1.44: Solda em escalão
Solda por pontos (spot weld): solda executada entre ou sobre componentes
sobrepostos cuja fusão ocorre entre as superfícies em contato ou sobre a
superfície externa de um dos componentes. A seção transversal da solda no
plano da junta é aproximadamente circular.
117
Soldabilidade (weldability): capacidade de um material ser soldado, sob
condições de fabricação obrigatórias a uma estrutura específica adequadamente
projetada, e de apresentar desempenho satisfatório em serviço.
Soldagem (welding): processo utilizado para unir materiais por meio de solda.
118
Soldagem semi-automática (semiautomatic are welding): soldagem a arco
com equipamento que controla somente o avanço do metal de adição. O avanço
da soldagem é controlado manualmente.
119
Zona Afetada Termicamente (heat-affected zone): região do metal de base
que não foi fundida durante a soldagem, mas cujas propriedades mecânicas e
microestrutura foram afetadas devido à geração de calor, imposta pela
soldagem, brasagem ou corte.
Zona de fusão (Fusion Zone): região do metal de base que sofre fusão
durante a soldagem.
Zona fundida (Fused Zone): região da junta soldada que sofre fusão durante a
soldagem.
Zona de ligação: região da junta soldada que envolve a zona que sofre fusão
durante a soldagem. Ver figura 1.45.
120
2. Terminologia das descontinuidades
121
Figura 2.1: Abertura do Arco
122
Figura 2.3: Cavidade alongada
123
Figura 2.5: Concavidade excessiva
124
Figura 2.7: Deformação angular
125
Figura 2.10: Embicamento
126
Figura 2.12: Falta de penetração
127
Figura 2.13: Inclusão de escória
Poro superficial: poro que emerge à superfície da solda. Ver figura 2.18
129
Figura 2.19: Porosidade
130
Rachadura: ver termo preferencial trinca.
131
Figura 2.22: Reforço excessivo
132
Trinca: tipo de descontinuidade planar caracterizada por uma ponta aguda e
uma alta razão comprimento largura.
133
Trinca Interlamelar: trinca em forma de degraus, situados em planos paralelos
à direção de laminação, localizada no metal de base, próxima à zona fundida. Ver
figura 2.26.
134
Figura 2.27: Trinca irradiante
135
Figura 2.28: Trinca longitudinal
Trinca na Raiz: trinca que se inicia ma raiz da solda, podendo estar localizada:
136
Figura 2.30: Trinca na raiz
137
Figura 2.31: Trinca ramificada
Traçados de Caldeiraria
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
ANEXO 1
158
Anexo 1
159
Anexo 2
160
Anexo 3
161
ANEXO 4
162