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Identificação pessoal
TEXTO 1
Olá! Eu sou a Zélia Guterres. Tenho 38 (trinta e oito) anos e o meu aniversário é no dia 3 (três) de
novembro. Peso 49 (quarenta e nove) quilos e meço 1,52 m (um metro e cinquenta e dois).
Nasci em Viqueque e sou de nacionalidade timorense. Sou casada e moro em Díli com o meu
marido e com os meus 3 (três) filhos.
O meu marido, o José, é de Lospalos e tem 40 (quarenta) anos. Os meus filhos, o Francisco, o
Joaquim e a Anita nasceram todos em Díli, no Hospital Guido Valadares. O Francisco, o mais novo,
tem 4 (quatro) anos. O Joaquim tem 7 (sete) anos e a Anita, a mais velha, tem 9 (nove) anos.
Sou professora de Matemática na Universidade Nacional Timor Lorosa’e, na Faculdade de
Educação, Artes e Humanidades.
Gosto muito da minha profissão. Adoro estar com a minha família e com os meus amigos.
E tu, quem és?
TEXTOS 2 e 3
BILHETE DE IDENTIDADE
TIMOR-LESTE
TEXTO 1
TEXTO 2
Chamo-me Silvério Vaz. O meu nome diz quem sou. Dá uma identificação civil. Uma espécie de retrato-
-robot que o Estado tem de mim.
Mas Quem sou eu, se são os outros, normalmente, que têm a minha imagem?!
Tenho dificuldade em dizer quem sou de verdade, mas posso dizer o que faço, de um ponto de vista
institucional, o que é ainda outra coisa.
Posso começar por dizer o lugar onde vivo e o que faço, isso sim! Vivo na Ilha de Ataúro e sou dono de
uma pequena empresa que dirijo há mais de dez anos.
Mais difícil de dizer é como me vejo...
Fisicamente, sou baixo e magro. Tenho o cabelo curto e castanho-escuro. Os meus olhos são grandes e
castanhos.
Ao nível da personalidade, sou alegre, simpático, sincero, ambicioso e um grande sonhador. Os meus
principais defeitos são a minha teimosia e a minha timidez.
LÍNGUA PORTUGUESA I 4
TEXTO 1
Grau de dificuldade do texto
TEXTO 2
TEXTO 2
Fonte: Blog Sempre na Moda, disponível em http://semprenamoda.com.pt/sobre/ (texto adaptado e com supressões
LÍNGUA PORTUGUESA I 5
4. Ações do quotidiano
TEXTO 1
Grau de dificuldade do texto
Rotina diária
A mana Anita levanta-se às 7h00m (sete horas), toma um duche, veste-se e às 7h45m (sete e quarenta e
cinco ou quinze para as oito) senta-se a comer. Ela toma o pequeno-almoço sempre antes de sair. Bebe chá
ou café sem açúcar e come pão com manteiga.
A mana Anita é administrativa e, entre as 9h00m (nove horas) e as 13h00m (treze), trabalha numa
empresa no centro de Díli. Às 13h15m (treze e quinze ou à uma e um
quarto) regressa a casa para almoçar com o marido. Normalmente, sai do
trabalho às 16h30m (dezasseis e trinta ou quatro e meia), mas às terças
e quintas, às 17h00m (dezassete horas), tem aulas de português na
empresa.
Prepara sempre o jantar e come com o marido e com os dois filhos às
20h00m (vinte horas ou oito horas). Antes de se deitar, por volta das
23h00m (vinte e três horas ou onze horas), ainda ajuda os filhos e
prepara o almoço para o dia seguinte.
Ao sábado de manhã, a mana Anita vai às compras e à tarde limpa a
casa. Ao sábado à noite janta com a família, em casa dos pais.
Ao domingo, levanta-se cedo e vai à missa com o marido e com os filhos. À tarde está com a família e
passeia no largo de Lecidere.
TEXTO 2
Quando chego a casa, ajudo os meus irmãos nos trabalhos da escola e os meus pais nas suas tarefas.
Por volta das 19h30m (dezanove e trinta), janto com a minha família e depois, já cansado, vejo um pouco
de televisão antes de adormecer.
A segunda-feira é o dia da semana mais complicado para mim e não consigo estudar. Os outros dias da
semana não são tão preenchidos, o que me permite ter tempo para ler, ouvir música, rever as aulas e estar
com a minha família e com os meus amigos.
5. Relações familiares
TEXTO 1
Grau de dificuldade do texto
TEXTO 2
mana ou ‘mão (se a idade ou situação social é semelhante para o feminino e masculino, respetivamente), tia
ou tio (se se trata de alguém mais velho, uma ou duas gerações), avó ou avô (se a idade é já avançada).
Na prática, filhos, afilhados, primos ou pessoas da mesma ligação da estrutura tradicional são
considerados familiares diretos na sociedade timorense.
“O laço de parentesco oferece uma perspetiva de longo prazo, que falta noutras relações. A permanência
das relações familiares, normalmente garantida pelo laço biológico, permite, em larga medida, a construção
de confiança e compromisso mútuo. (...) Existe uma solidariedade familiar, especialmente visível em
cerimónias, como as de casamento, de funeral, ou nas cerimónias de feto sa umane (parentes por afinidade,
por parte da mulher e por parte do marido), que são cerimónias tradicionais ainda muito conservadas na
nossa sociedade”, explica a Ministra da Solidariedade Social, Maria Domingas Fernandes Alves.
Em Díli, com a rápida modernização dos últimos anos, encontram-se já famílias timorenses que adotam
uma vivência não tradicional, onde pais e filhos vivem sós, sem a restante família. Esta mudança tem
impacto na estrutura social. Uma das consequências mais imediata é a quebra do laço de solidariedade.
Fonte: Governo de Timor-Leste, disponível em http://timor-leste.gov.tl/?p=5520&n=1 (texto adaptado e com supressões)
6. Relações profissionais
TEXTO 1
Grau de dificuldade do texto
7. Festas e tradições
TEXTO 1
TEXTO 2
O funeral
A morte de qualquer pessoa origina muitas despesas, uma vez que é necessário alimentar todas as
pessoas que assistem ao velório, ao funeral e a todas as outras cerimónias. Para isso, é preciso matar
búfalos, vacas ou porcos. Quando a família não tem muitas possibilidades, os "convidados" colaboram
também.
Em Maliana, um velório pode demorar dois a três dias. Entretanto, entregam-se os agradecimentos às
pessoas presentes e convidam-se essas pessoas para assistir às cerimónias do sétimo dia, momento em que
vão ao cemitério depositar flores.
Quarenta dias depois do velório, volta-se ao cemitério e, ao fim de um ano, faz-se o desluto com uma
festa onde se come, bebe e dança.
Pela morte de familiares mais próximos (pais, avós, tios ou irmãos, por ex.), a mulher deve usar uma
fita no pulso durante três meses, um lenço na cabeça durante seis meses ou roupa preta durante um ano.
Estas peças são, mais tarde, queimadas no cemitério.
Fonte: SETA – Sociedade Portuguesa para o Desenvolvimento da Educação e do Turismo Ambientais, disponível em
http://www.seta.org.pt/artigo2_24.pdf (texto adaptado e com supressões)
LÍNGUA PORTUGUESA I 9
TEXTO 3
Tais
O tais é um tecido tradicional, bastante colorido, de Timor-Leste, e é feito, principalmente, por
mulheres.
Os tais são produzidos para grupos étnicos diferentes e distinguem-se uns dos outros, tanto no estilo e
técnicas, como no seu significado cultural. São usados em festas, celebrações e como presentes e têm um
papel muito importante nos rituais comunitários. Usam-se
também em cerimónias e rituais religiosos que celebram as
mudanças nas diferentes etapas da vida, em rituais animistas
ou outros rituais ligados à agricultura.
Os tais são muito estimados como troca entre membros
da comunidade. Os desenhos neles representados apresentam
mitos ancestrais de todo o grupo e os seus símbolos.
Em Timor-Leste, os tais são conhecidos não só pela
qualidade dos seus tecidos (algodão e cores naturais), como
também pelas diversas técnicas decorativas que apresentam.
Fonte: http://naraiz.wordpress.com/2012/04/13/mercado-de-tais-dili-timor-leste/ (texto adaptado e com supressões)
O Largo de Lecidere
O Largo de
Lecidere não é um
simples largo. Muitos
estudantes, alguns
deles universitários,
aproveitam o tempo
livre que têm e
juntam-se em grupos
para trocar ideias
sobre os trabalhos
da universidade e
discutir temas da
atualidade: política,
educação, saúde,
entre outros.
LÍNGUA PORTUGUESA I 10
Jovens de várias universidades vêm fazer trabalhos de pesquisa para o espaço com o telheiro azul,
onde têm acesso grátis à internet. Eles vêm da Universidade da Paz, da Universidade Nacional Timor
Lorosa'e, da Universidade de Díli, da UNITAL, mas também das escolas secundárias da capital.
No Largo de Lecidere existem, ainda, um parque para crianças e muitos "Tiga Roda" (Três Rodas) que
vendem tabaco, bebidas e rebuçados (entre outros produtos) a quem por ali passa.
O Largo de Lecidere é um espaço calmo, mas, ao mesmo tempo, com muita vida.
Fonte: Notícias Sapo, disponível em http://noticias.sapo.tl/portugues/info/artigo/1332793.html (texto adaptado e com supressões)
TEXTO 2
Tour de Timor
O Tour de Timor está a tornar-se um evento anual importante no
calendário do ciclismo profissional, bem como uma experiência inesquecível
para os visitantes do país. O Tour de Timor consiste numa semana de corrida de
bicicleta de montanha que atravessa Timor-Leste, durante a qual os ciclistas e as
suas equipas de suporte adquirem uma visão sobre o nosso meio ambiente, povo e cultura, ao mesmo
tempo que se aventuram numa rota difícil em terreno desafiador e variado. O Tour inclui passeios à beira-
mar em terreno liso, subidas pela montanha, descidas em piso rochoso, vistas espetaculares e condições de
terreno diversas. Esta prova conta com o forte apoio local, uma vez que milhares de timorenses animam
calorosamente os corredores.
No final de cada etapa do Tour, o “Festival da Paz” apresenta atividades culturais que envolvem
crianças e jovens timorenses.
Os ciclistas e as equipas participantes no Tour em 2009 e 2010 falam de um tempo inesquecível e
gratificante em Timor-Leste, com destaque para a receção calorosa dos locais ao longo da rota. Com a
continuação do forte apoio de ciclistas internacionais, o Tour de Timor é considerado como uma das mais
memoráveis - e mais difíceis - corridas de bicicleta de montanha do mundo.
O Tour de Timor apresenta-se, assim, como um dos grandes motores da indústria do turismo de Timor-
-Leste.
Fonte: Timor-Leste - Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011-2030, disponível em http://timor-leste.gov.tl/wp-content/uploads/2012/02/Plano-Estrategico-de-
Desenvolvimento_PT1.pdf (texto adaptado e com supressões)
TEXTO 3
Programa – Ramelau e Ponta Leste – 6 dias e 5 noitesDia 1 Chegada a Díli – Após a chegada ao aeroporto e
uma vez efetuado o transfer até ao hotel escolhido em Díli, é realizado um passeio de três horas pela cidade,
LÍNGUA PORTUGUESA I 11
Dia 5 Lospalos, Baucau, Manatuto, Díli – A saída em direção a Díli acontece logo pela manhã. O almoço é
servido na Pousada de Baucau. No trajeto do regresso para-se para
visitar a igreja de Laleia e Manatuto. A chegada a Díli está prevista
para o final do dia.
Dia 6 Partida de Díli – Neste último dia e até à hora do transfer para o
aeroporto, os visitantes podem dedicar o seu tempo à compra de
pequenas lembranças.
Fonte: Agência TimorMegatours, disponível em http://timormegatours.sapo.tl/programas/ramelau_e_ponta_leste (texto adaptado e com supressões)
LÍNGUA PORTUGUESA I 12
9. Compras e Serviços
TEXTO 1
Caro cliente,
Agradecemos a sua visita a Maubara e a sua contribuição para o desenvolvimento da nossa comunidade.
Ao longo de seis anos, o Programa Mós Bele, da Cooperação Portuguesa, criou vários negócios para
membros da comunidade local.
Estes negócios estão ligados entre si e promovem o desenvolvimento da nossa comunidade.
Assim, os nossos clientes, ao consumirem num dos nossos espaços, estão a contribuir para a melhoria da
qualidade de vida da comunidade.
NEGÓCIOS:
Restaurante “Tia Janer”
Loja Kioske Timor Maubara
Tasi Café
Guesthouse Uma Mós Bele
Frutaria
Unidade de transformação de produtos locais
Costureira
Ateliê de artesanato
Apoio aos quiosques de artesanato
Oficina
Hotel Biti Bot
TEXTO 2
A cestaria de Maubara
A diaktimor está sediada em Maubara, que é um local de excelência e
tradição na arte da cestaria. A enorme variedade de produtos existente tem
como matéria- -prima a folha de palmeira (“akadiro”) ou um cato muito comum
nesta zona de Timor-Leste, o “boro”.
Diariamente, as mulheres de Maubara criam várias peças, em cestaria, que
têm duas aplicações: o uso quotidiano (cesto para escolher arroz, cesto para
transportar lenha, caixa para guardar o bétel) ou fins comerciais.
Na verdade, Maubara tem cada vez mais turistas (timorenses e estrangeiros)
que procuram os produtos típicos deste subdistrito ou produtos com design
moderno.
Uma das características da cestaria de Maubara é a cor. Depois de seca, a folha de palmeira ou de “boro”
LÍNGUA PORTUGUESA I 13
é cortada em fitas. A largura dessas fitas depende do produto a ser desenvolvido (numa caixa de brincos, por
exemplo, as fitas são muito finas, num cesto grande, as fitas são mais grossas). As fitas podem manter a sua
cor natural ou podem ser tingidas na cor que a artesã selecionar (e são muitas as opções!).
O processo é cem por cento manual, artesanal, o que é uma mais-valia para o produto final!
Fonte: Diaktimor, disponível em http://diaktimor.wordpress.com/category/artesanato/page/4/ (texto adaptado e com supressões)
TEXTO 2
Grau de dificuldade do texto
altura em que se deve registar uma grande afluência de público timorense e da comunidade portuguesa,
que só pode adquirir livros no domingo.
Donzília Rodrigues, uma portuguesa que visitou a feira, disse à agência Lusa estar muito contente por ver
tantos timorenses na feira. "É bom ter estes livros aqui e ver a afluência de tantos timorenses, apesar de
não ser o dia em que posso comprar", afirmou.
O timorense João dos Mártires, que comprou seis livros, considera importante haver um maior leque de
oferta. "Acho que está tudo muito esgotado, muitos livros já se venderam, mas é uma boa iniciativa",
afirmou.
A timorense Domingas dos Reis aproveitou para comprar um dicionário de verbos portugueses, um livro
sobre o acordo ortográfico e outro com o título "Aprender português".
Na feira, que começou na terça-feira e que termina no domingo, o público pode adquirir dicionários,
romances, literatura infantil e religiosa, bem como livros sobre a História de Timor-Leste.
MSE. Lusa/Fim
Fonte: Notícias Sapo TL, disponível em http://noticias.sapo.mz/lusa/artigo/14372251.html (texto adaptado e com supressões)
31.05.2012 - 08:20
Timor-Leste: Dois em cada três timorenses são fumadores
Dois terços da população timorense é fumadora, alertou esta quinta-feira a secretária-geral da Cruz
Vermelha de Timor-Leste, Isabel Guterres, a propósito do Dia Mundial Contra o Tabaco.
"Um estudo realizado entre 2009 e 2010 demonstra que sessenta e seis por cento da população (cerca de
um milhão e sessenta e seis mil pessoas) é fumadora", afirmou, à agência Lusa, Isabel Guterres.
A secretária-geral da Cruz Vermelha de Timor-Leste falou à Lusa no final de uma marcha realizada em Díli
para assinalar o Dia Mundial Contra o Tabaco, que esta quinta-feira se celebra, e na qual participaram
dezenas de pessoas.
Isabel Guterres, que considerou o número como "alarmante", explicou que, além dos danos que o tabaco
provoca na saúde, em Timor-Leste, o consumo de tabaco tem
também impacto em termos económicos. "No nosso país há
pessoas a viver com menos de um dólar por dia e o consumo de
tabaco, além de prejudicar a saúde, prejudica a economia familiar,
porque ao fumar estão a queimar dinheiro", disse.
A marcha teve início junto ao Palácio Presidencial e terminou no
centro comercial Timor Plaza, onde é proibido fumar. Das autoridades timorenses, Isabel Guterres disse
esperar mais empenho para haver, no país, espaços livres de fumo.
Cerca de seis milhões de pessoas morrem anualmente devido a doenças cancerígenas, cardíacas e
respiratórias provocadas pelo tabaco.
TEXTO 2
Grau de dificuldade do texto
TEXTO 2
Grau de dificuldade do texto
Nutrição
A situação nutricional de crianças e adultos em Timor-Leste continua muito longe dos padrões mundiais
aceitáveis. O Estudo Demográfico e de Saúde de Timor-Leste e outros estudos recentes indicam o enorme
problema da má nutrição, sobretudo nas crianças pequenas e nas mulheres. No caso das crianças:
Quase 45% têm peso abaixo do indicado para a idade.
15% têm peso muito abaixo do indicado para a idade.
Quase 58% das crianças com menos de cinco anos estão
menos desenvolvidas que o normal.
Quase 33% estão muito menos desenvolvidas do que o
normal.
A nutrição adequada nos primeiros anos de vida é necessária
para o crescimento físico e mental da criança. Crianças com má
nutrição em pequenas não têm bons resultados na escola. No
geral, mais de um terço das mulheres não grávidas entre os 15 e os 49 anos, e um quarto dos homens entre
15 e 49 anos, têm pesos abaixo do normal.
Estes desafios enormes, a nível de nutrição em Timor-Leste, exigem estratégias para promover a
variedade e o consumo de alimentos produzidos localmente. Outras estratégias incluem a melhoria das
práticas de cuidados nutricionais de mães e crianças, a melhoria do acesso a serviços nutricionais de
qualidade em instalações de saúde e na comunidade e programas de mudança de comportamentos
nutricionais.
Fonte: Timor-Leste - Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011-2030, disponível em http://timor-leste.gov.tl/wp-
content/uploads/2012/02/Plano-Estrategico-de-Desenvolvimento_PT1.pdf (texto adaptado e com supressões)
LÍNGUA PORTUGUESA I 17
Qual?/Quais? – utilizam-se tanto para seres animados como para seres inanimados.
Exemplos: Qual é o teu casaco? (Qual + é + nome) - Quais dos meus amigos cantam comigo?
(Quais + de + nome) - Qual caderno compro? (Qual + nome) (pode expressar uma ideia de qualidade)
– verbos regulares –
1 – Flexão verbal dos verbos da 1.ª conjugação 2 – Flexão verbal dos verbos da 2.ª conjugação
– terminados em -AR – terminados em -ER
Eu moro com os meus pais. Eu como com a minha família.
Tu falas português? Tu aprendes português?
Ele trabalha nesta sala?
Ele deve um jantar aos amigos!
Ela estuda na UNTL.
Ela vende a melhor fruta da região.
O senhor adora a minha casa!
(Você) Compreende o problema?
Nós pesamos 52 (cinquenta e dois) quilos.
Nós bebemos muita água.
Vós gostais do meu país?
Vós entendeis o que vos dizem?
Eles cantam todos muito bem!
Eles atendem o telemóvel na sala?
Elas telefonam à mãe todos os dias.
Elas desenvolvem um projeto interessante.
Vocês participam muito nas aulas.
Vocês não preenchem o questionário?
(Você) Tem uma reunião agora. Nós temos uma consulta às 15h.
Vós tendes aulas hoje? Eles têm português ao sábado.
Elas têm uma família muito grande. Vocês têm uma prenda para nós?
Pronomes
– pessoais –
Os pronomes constituem uma classe fechada de palavras. Eles substituem ou representam um grupo
nominal. São geralmente palavras que variam em género e em número, de acordo com a pessoa gramatical
e com a função sintática do nome que substituem ou representam.
Com o uso dos pronomes evitam-se repetições de elementos nas frases e/ou nos textos.
Os pronomes pessoais constituem uma subclasse de pronomes. Eles podem apresentar várias formas, de
acordo com a função sintática que desempenham na frase.
Sempre que representam o sujeito frásico, os pronomes pessoais adquirem as seguintes formas:
Pronomes pessoais sujeito
1.ª pessoa/singular eu
2.ª pessoa/singular tu
3.ª pessoa/singular ele, ela
1.ª pessoa/plural nós
2.ª pessoa/ plural vós
3.ª pessoa/ plural eles, elas
Exemplos: A Teresa e o Carlos têm a mesma idade. Eles têm 24 anos. - A Alice é professora na
Faculdade de Direito da UNTL. Ela é brasileira, mas vive e trabalha em Timor-Leste. - Eu sou de Liquiçá. E tu,
de onde és?
Determinantes
– artigos definidos e indefinidos –
Os determinantes aparecem sempre antes de um nome. Estes especificam os nomes e concordam com
eles em género e em número.
Os artigos constituem uma subclasse de determinantes e podem ser definidos (quando indicam um valor
de referência definido) ou indefinidos (quando indicam um valor de referência indefinido). Estes
apresentam as seguintes formas:
LÍNGUA PORTUGUESA I 20
Exemplos: O Francisco tem 20 anos. - A Madalena vive em Vila Verde. - As meninas são timorenses. -
Tenho um amigo novo! - Quero uma caneta nova! - Tenho uns livros de português interessantes. - Conheço
umas raparigas de Maliana.
Determinantes
– possessivos –
Os determinantes possessivos constituem uma subclasse de determinantes. Eles antecedem sempre um
nome (formando, com ele, um grupo nominal) e indicam uma relação de posse.
Os determinantes possessivos concordam em género e em número com o nome que antecedem e
apresentam as seguintes formas:
Determinantes possessivos
Pessoa Singular Plural
gramatical Masculino Feminino Masculino Feminino
1.ª meu minha meus minhas
Singular
Pronomes
– possessivos –
Os pronomes possessivos constituem uma subclasse de pronomes. Eles substituem um nome/grupo
nominal, indicando o possuidor ou os possuidores daquilo que representam.Estes pronomes variam em
pessoa (de acordo com o possuidor) e em género e número (em função daquilo que representam).
Pronomes possessivos
Pessoa Singular Plural
gramatical Masculino Feminino Masculino Feminino
1.ª meu minha meus minhas
Singular
Pronome possessivo
Determinante possessivo
Exemplo 3: A Ana tem o meu número de telefone, mas não tem o seu.
Determinantes
– demonstrativos –
Os determinantes demonstrativos constituem uma subclasse de determinantes. Eles antecedem sempre
um nome (formam, com ele, um grupo nominal) e indicam a posição desse nome (que representa algo ou
alguém) no espaço ou no tempo, em relação às pessoas da enunciação.
Os determinantes demonstrativos concordam em género e número com o nome que antecedem e
apresentam, entre outras, as seguintes formas:
Determinantes demonstrativos
Singular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
este esta estes estas
esse essa esses essas
aquele aquela aqueles aquelas
Exemplos: Estas revistas são portuguesas e esses jornais são indonésios. - Aquelas raparigas são da
nossa turma?
Pronomes
– demonstrativos –
Os pronomes demonstrativos constituem uma subclasse de pronomes. Eles substituem um nome/grupo
nominal, localizando a entidade (algo ou alguém) a que se referem no espaço.
Os pronomes demonstrativos variam em género e em número, de acordo com o nome/grupo nominal
que representam.
LÍNGUA PORTUGUESA I 22
Pronomes demonstrativos
Singular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
este esta estes estas
esse essa esses essas
aquele aquela aqueles aquelas
Para formar o feminino dos nomes terminados em consoante, acrescenta-se, geralmente, um -a.
Exemplos: O meu professor é novo. / A minha professora é nova. - Aquele português vive em Timor-
-Leste. / Aquela portuguesa vive em Timor-Leste.
b) Formação do plural
Regra geral, forma-se o plural dos nomes terminados em vogal acrescentando-se um -s.
Exemplos: Este menino é esperto. / Estes meninos são espertos. - O gato está crescido. / Os gatos
estão crescidos.
Regra geral, forma-se o plural dos nomes terminados em consoante acrescentando-se -es.
Exemplos: O meu professor é novo. / Os meus professores são novos.- Aquele português vive em
Timor-Leste. / Aqueles portugueses vivem em Timor-Leste.
Adjetivos qualificativos
Os adjetivos qualificativos constituem uma subclasse de adjetivos e são utilizados para atribuir uma
LÍNGUA PORTUGUESA I 23
Masculino Feminino
Singular Plural
Preposições
As preposições são palavras invariáveis que são utilizadas para ligar palavras ou orações nas frases.
Elas apresentam-se como elementos muito importantes na estrutura da língua, pois estabelecem a
coesão textual e apresentam-se como essenciais para a compreensão do texto.
As preposições podem ser constituídas por uma só palavra (preposições simples) ou por várias palavras
(locuções prepositivas).
Preposição a
- lugar aonde: - distância:
Exemplo: O Senhor Lúcio vai a Bali. Exemplo: Díli fica a 120Km de Baucau.
Preposição de
- lugar donde: - posse:
Exemplo: Venho de Bidau. Exemplo: Estas canetas são de todos.
Preposição em
- lugar onde (fixo): - modo:
Exemplo: Estou em Díli. Exemplo: Ele está a falar em pé.
Exemplos: Esta saia é bonita, mas gosto mais daquela. - O meu irmão estuda nesta escola. - No
domingo, vou a casa da mana Rosa.
Formas de tratamento
Em português existem diferentes maneiras de se dirigir às pessoas, umas mais informais, para amigos e
familiares, e outras mais formais, para pessoas mais velhas ou desconhecidas.
Exemplos: Não quero café? Tu queres?
Tu é usado entre os amigos, a família e os colegas.
A/O + nome é usado em situações um pouco formais. O tratamento por você (sem usar a palavra você) é
utilizado em qualquer situação formal de comunicação.
Exemplos: A Maria está a perceber? - Pode dizer-me onde fica a farmácia? - O Senhor/A Senhora
mede um metro e meio de altura? - O senhor Pedro precisa de ajuda? - Gostaria de falar com o senhor
doutor Luciano Guterres, por favor.
O presente do modo conjuntivo utiliza-se, entre outros, para referir a possibilidade de uma
ação/acontecimento se vir a realizar e para expressar uma dúvida, um desejo.
Exemplos: É provável que visitemos a família em novembro.- Talvez comamos tudo... - Deus queira
que regressem hoje. - Convem que fale mais alto. - Esperemos que abra imediatamente a porta.
Imperativo
O imperativo usa-se, entre outros, para expressar:
Uma ordem. Um conselho.
Exemplo: Apaga a luz! Exemplo: Estudai mais.
Um convite. Um pedido.
Exemplo: Canta comigo esta canção. Exemplo: Empresta-me o teu caderno, por favor.
O imperativo é um modo defetivo, pois apenas apresenta a 2.ª pessoa do singular (tu) e a 2.ª pessoa do
plural (vós). Assim, por necessidade, a 3.ª pessoa do singular (tratamento por você), a 1.ª pessoa do plural
(nós) e a 3.ª pessoa do plural (vocês) do modo conjuntivo são utilizadas igualmente para os mesmos fins.
Pessoas verbos em -ar verbos em -er verbos em -ir
tu fala aprende parte Forma do imperativo
(você) fale aprenda parta Forma do conjuntivo
nós falemos aprendamos partamos Forma do conjuntivo
vós falai aprendei parti Forma do imperativo
vocês falem aprendam partam Forma do conjuntivo
O imperativo negativo difere nas duas formas (tu e vós). De facto, para:
a forma tu é necessário recuperar a 2.ª pessoa do singular (tu) e retirar o –s final.
a forma vós é necessário recuperar a 2.ª pessoa do plural (vós) do presente do modo conjuntivo.
Estar a + infinitivo
Usamos ‘estar a + infinitivo’ para descrever ações que estão a acontecer no momento em que falamos.
Exemplos: Eu estou a ver o meu filme preferido. - Eles estão a jogar futebol.
Ter de + infinitivo
Usamos ‘ter de + infinitivo’ para expressar a ideia de obrigação.
Exemplos: Eu tenho de comer melhor. - Vós tendes de estudar para o exame de sábado.
Preposições
Como já foi referido anteriormente as preposições podem ser constituídas por uma só palavra
(preposições simples) ou por várias palavras (locuções prepositivas).
Para e por são duas preposições simples muito utilizadas em português.
Preposição para
- lugar para onde e de onde (no espaço e no tempo), - finalidade:
destino, direção: Exemplo: Vim aqui para trabalhar.
Exemplo: Vou para Timor-Leste. - pessoa ou coisa a quem se dirige um objeto:
- longa permanência: Exemplo: Isto é para ele.
Exemplo: Ele vai viver para a Austrália.
Preposição por
- lugar por onde (via), através de: - meio:
Exemplo: Vou para Portugal por Singapura. Exemplo: Queres beber por este copo?
A preposição por pode juntar-se a alguns determinantes artigos definidos (formas contraídas).
Após, desde e até são outras das preposições simples utilizadas em português. Estas apresentam,
essencialmente, um valor temporal.
Preposição após
- proximidade de um limite, posterioridade, consequência, sucessão.
Exemplo: Entrei para o gabinete do professor após um longo período de espera.
Preposição desde
- afastamento de um limite com insistência no ponto de partida:
Exemplo: Estou aqui desde as 5 horas da manhã.
Preposição até
- movimento, aproximação de um limite, limite (tempo e espaço):
Exemplo: Fico aqui até às 15horas.
Advérbios
As palavras que servem para modificar a significação dos verbos, dos adjetivos e de outros advérbios
chamam-se, em gramática, advérbios. Consoante os contextos em que ocorrem, os advérbios podem
integrar várias subclasses. Uma dessas subclasses é a de advérbios de predicado com valor de tempo.
Integram esta subclasse, entre outros, os advérbios sempre, nunca, depois e as locuções adverbiais às
vezes e a seguir.
Exemplos: Sempre que vou a Jaco, divirto-me muito. - Nunca digas que sabes tudo! - Telefonei-te
depois das aulas, mas tu não atendeste. - Às vezes as coisas não são o que parecem. - Falo contigo a seguir
às aulas.
O que...? / A que...?
O que...? – refere-se, entre outros, ao que é dito ou feito (O que + verbo).
Exemplos: O que disse o teu pai? - O que fazes a seguir às aulas?
A que...? – é utilizado para solicitar informações mais específicas acerca de algo relativo ao nome
que o sucede. (A que + nome).
Exemplos: A que mercado vais? - A que livro te referes?
Andar a + infinitivo
Andar a + infinitivo é usado para referir acontecimentos/ações anteriores que continuam ou se repetem
até ao momento presente e que, certamente, vão continuar.
LÍNGUA PORTUGUESA I 31
Costumar + infinitivo
Costumar + infinitivo é utilizado para mencionar ações habituais.
Exemplos: Costumamos jogar às cartas aos sábados. - Costumamos ler o jornal Timor Post.
Dever + infinitivo
Dever + infinitivo é usado para expressar:
uma obrigação moral.
Exemplo: Devemos chegar sempre a horas.
um conselho.
Exemplo: Devem comer mais peixe.
uma probabilidade.
Exemplo: Hoje não deve chover.
Ir + infinitivo
Ir + infinitivo usa-se para referir acontecimentos/ações futuras.
Exemplos: Amanhã, eu vou visitar um amigo. - Logo à noite, vais ver televisão? - Na próxima
semana, vamos ter teste de Língua Portuguesa. - Depois de amanhã, eles vão jogar futebol?
Precisar de + infinitivo
Precisar de + infinitivo é utilizado para expressar uma decisão.
Exemplo: Precisamos de ir ao mercado.
Preposições
Para além das preposições referidas nos módulos anteriores, existe um conjunto de preposições e de
locuções prepositivas que permite localizar objetos, pessoas e animais no espaço.
Preposições simples
contra
- direção contrária.
Exemplo: A bicicleta está contra a parede. (encostada à parede)
entre
- posição no interior de dois limites.
Exemplo: O dicionário está entre o livro e o caderno.
perante
- presença, confronto.
Exemplo: O senhor Domingos encontra-se perante um búfalo.
sob
- posição de inferioridade em relação a um limite.
LÍNGUA PORTUGUESA I 32
sobre
- posição de superioridade em relação a um limite.
Exemplo: O prato está sobre a mesa.
Locuções prepositivas
antes de
Exemplo: O mercado fica antes do supermercado Leta.
atrás de
Exemplo: A escola fica atrás da igreja.
debaixo de
Exemplo: O passaporte está debaixo do caderno.
dentro de
Exemplo: O arroz está dentro do armário.
depois de
Exemplo: A praia do Cristo Rei fica depois da praia da Areia Branca.
junto a/de
Exemplo: Coloco a secretária junto à mesa?
perto de
Exemplo: A UNTL fica perto do Parlamento Nacional.
ao lado de
Exemplo: A mana Maria está sentada ao lado do senhor Francisco.
em cima de
Exemplo: Coloquei o material de trabalho em cima da mesa.
por trás de
Exemplo: Elas passam por trás da estante?
Advérbios
Para além dos advérbios sempre, nunca e depois, integram a subclasse de advérbios de predicado com
valor de tempo os advérbios hoje, amanhã e agora.
Exemplos: Hoje almoçamos juntos? - Amanhã vou às compras ao Kmanek. (amanhã + presente do modo
indicativo - indica uma ação futura) - Vou ter com o professor agora.
Muito
A palavra muito é utilizada para expressar quantidade ou intensidade.
Exemplos: Gosto muito de arroz. - Nós estamos muito felizes com a tua visita. - Eles vão muito
depressa!
LÍNGUA PORTUGUESA I 33
1 - Flexão verbal dos verbos da 1.ª conjugação 2 - Flexão verbal dos verbos da 2.ª conjugação
– terminados em -AR – terminados em -ER.
Eu comprei um telemóvel novo no fim de Eu resolvi o questionário em vinte minutos.
semana passado. Tu saltaste o muro para Tu atendeste o telefonema da tua irmã?
sair? Ele compreendeu a tua pergunta?
Ele falou contigo, na terça-feira? Ela desenvolveu um trabalho interessante neste
Ela fechou a porta antes de partir. campo, no ano passado.
(Você) Telefonou ao professor? (Você) Respondeu à pergunta que lhe colocaram
Nós cantámos a noite toda. ontem?
Vós estudastes na UNTL? Nós prendemos o cão antes de sair de casa.
Eles faltaram à aula de sábado. Vós comestes com o meu irmão no meu aniversário.
Elas perguntaram por ti, ontem. Eles aprenderam as datas dos principais
Vocês casaram no ano passado? acontecimentos do país no sábado.
Elas acenderam uma fogueira para assar o peixe.
Vocês beberam a água toda?
3 - Flexão verbal dos verbos da 3.ª conjugação
– terminados em -IR
Eu permiti a tua entrada na sala de aula?
Tu partiste dois copos ontem?!
Ele desistiu do curso. Ela discutiu com a vizinha na semana passada.
(Você) Partiu de Díli no sábado?
Nós partimos para Baucau na quinta-feira passada.
Vós resumistes o texto que vos dei ontem?
Eles garantiram o apoio financeiro às pessoas mais necessitadas.
Elas, ontem à tarde, insistiram durante mais de duas horas naquele tema.
Vocês assistiram ao jogo, no domingo?
Assim, quando substituem/representam o grupo nominal com função sintática de complemento direto,
os pronomes pessoais adquirem as seguintes formas:
Pronomes pessoais sujeito Pronomes pessoais complemento direto
eu me
tu te
ele, ela o, a
nós nos
vós vos
eles, elas os, as
- uma permissão.
Exemplo: Posso usar o teu telefone?
- uma proibição.
Exemplo: Não podem abrir as janelas desta sala.
1 - Flexão verbal dos verbos da 1.ª conjugação 2 - Flexão verbal dos verbos da 2.ª conjugação
– terminados em -AR – terminados em -ER.
Eu contava muitas histórias aos meus filhos quando Eu comia mais fruta no passado.
eles eram crianças. Tu vivias com os teus avós há uns anos atrás?
Tu trabalhavas com o senhor José naquela altura? Ele compreendia com mais facilidade as
Ele gostava muito de manga, antes. minhas instruções, antes.
Ela nadava na praia da Areia Branca aos domingos. Ela, antigamente, prometia muita coisa!
(Você) Antigamente, caminhava muito mais! (Você) Bebia muito naquela altura!
Nós respirávamos ar puro na cidade de Díli, há uns Nós respondíamos a todos os emails, noutro
anos atrás. tempo. Vós, em criança, mexíeis em tudo!
Vós faláveis português na vossa infância? Eles resolviam facilmente os problemas das
Eles estudavam muito mais naquela altura! pessoas no passado. Elas aprendiam inglês há
Elas praticavam desporto há uns anos atrás. uns tempos atrás.
Vocês, antes, moravam em Bidau. Vocês, naquela altura, metiam tudo no
mesmo saco!
Pronomes
– indefinidos –
Os pronomes indefinidos constituem uma subclasse de pronomes. Eles substituem um nome/grupo
nominal, ocorrem sempre na 3.ª pessoa gramatical (singular e plural) e possuem um valor não específico,
indeterminado. A esta subclasse pertence um conjunto de pronomes invariáveis (que não apresentam
flexão em género, número ou grau):
Pronomes indefinidos
invariáveis
alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada
LÍNGUA PORTUGUESA I 37
Exemplos: Ninguém é feliz nestas condições! - Alguém sabe onde está a mana Fátima? - Eu assisti a
tudo. - Não tenho nada a ver com isto!
Existem, ainda, pronomes indefinidos que apresentam variação em género e em número. Estes
correspondem, na verdade, ao uso pronominal de palavras que integram outras classes gramaticais
(determinante e quantificador).
Haver de + infinitivo
Haver de + infinitivo utiliza-se para falar de intenções futuras.
Exemplos: Um dia, eu hei de comprar uma casa para a minha família. - Um dia, nós havemos de
conhecer os nossos parentes que vivem na Austrália.
Advérbios
Para além dos advérbios anteriormente apresentados, integram a subclasse de advérbios de predicado
com valor de tempo os advérbios já e ainda.
Exemplos: Eles já voltaram? - Ainda não conheço o ilhéu de Jaco. E tu?