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Química Analítica

Amostra e Amostragem. Erros em análises.

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Objetivos

 Diferenciar amostra e amostragem;

 Contrastar precisão e exatidão;

 Diferenciar erros em análises químicas.

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Amostra e Amostragem

• Amostra:

• Chama-se amostra uma porção limitada de material tomada do


conjunto – universo – selecionada de maneira a possuir as
características essenciais do conjunto.

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Amostra e Amostragem

• Amostragem:

• Chama-se amostragem o processo pelo qual uma fração


representativa de um material é coletada para análise. A
amostragem é assim, uma das etapas mais importantes da
análise química;
• A etapa de amostragem implica na necessidade de uma plano
previamente traçado para não culminar em perda de capital e
tempo por parte do analista. É necessário ter em mente o que
será necessário nos processos de identificação e quantificação
das amostras no laboratório, ou seja, é necessário uma
Estratégia analítica.

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Amostra e Amostragem

• Amostragem:

– Cuidados importantes na amostragem:

• Relacionar custo da análise e da amostragem e o valor do


material em estudo;
• Finalidade para o qual o material é utilizado;
• Verificar se existe variação na composição do material permitida
pelo uso a ser feito;
• Exatidão da análise;
• Natureza do material.

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Amostra e Amostragem

• Amostragem:

População,
Lote Material a ser analisado

Amostra Bruta Deve ser uma réplica do ponto considerado em termos


ou total de composição e distribuição de partículas, entretanto
em quantidade reduzida da totalidade do material lote.

É a amostra de laboratório preparada para a análise.


Amostra
A redução da amostra bruta é uma etapa do preparo
Analítica da amostra para análise. O tipo de preparo vai
depender da natureza da mesma e do método
analítico envolvido.
Resultado
Analítico
Amostra e Amostragem

• Amostragem:

– AMOSTRAS HOMOGÊNEAS

» Gases e líquidos, na maioria das situações qualquer porção é


representativa.

– AMOSTRAS HETEROGÊNEAS

» Podem apresentar composição diferente em porções


retiradas ao acaso, os cuidados com a amostragem e
preparação devem ser redobrados;
» Deve ser considerado que a amostra de laboratório, com
massas entre 0,1 a 10 g, pode representar toneladas de
material, exigindo cuidadosa definição do procedimento de
amostragem e preparação para análise.

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Amostra e Amostragem
• Amostragem de sólidos:

– QUARTEAMENTO

» Em certos casos a amostra deve passar por um


quarteamento ou por um amostrador. Esta é a forma de
garantir redução do tamanho e boa representatividade,
evitando-se pulverização de grandes volumes.

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de sólidos :

– PENEIRAÇÃO

» Utilizada para selecionar uma granulometria específica. As


peneiras ou tamizes podem apresentar granulometria em MESH e
mm.

MAIOR VALOR mesh  MENOR VALOR mm

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de sólidos:

– PULVERIZAÇÃO

» A amostra será colocada na granulometria desejada.


Manualmente, por meio de um grau com pistilo, construído
em ágata, porcelana, quartzo, ferro ou outro material,
dependendo do interesse e da análise que será realizada

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de líquidos:

– ÁGUA NATURAL

» A coleta de amostra representativa de água é bastante


simples. O maior problema é a estocagem sem riscos de
contaminação e a preservação. É recomendável manter as
amostras congeladas ou em meio ácido no caso de amostras
filtradas para determinação de elementos-traço;
» Em alguns casos usa-se dicromato de potássio para
complexação de íons garantindo boas condições para análise
posterior;
» A estocagem das amostras de água exige cuidados,
especialmente com os problemas relacionados com as
possíveis perdas pela adsorção de íons nas paredes do
frasco ou a contaminação por íons presentes no frasco;
» O frasco deve ser lavado várias vezes com a amostra a ser
coletada;

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de líquidos:

– ÁGUA NATURAL

» Equipamentos e frascos específicos para coleta de água são


bastante conhecidos. O amostrador de VAN DORN é o mais
comum.

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de líquidos:

– ÁGUA NATURAL

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de gases:

– AMOSTRAS DE AR

» A coleta de amostras gasosas depende do tipo de fonte. Em


geral, usa-se aparatos fixos com sistemas apropriados para
coleta.

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Amostra e Amostragem

• Amostragem de gases:

– AMOSTRAS DE POEIRA NO AR

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Importância de um resultado analítico

Questão social
Problema analítico
Análise química  
Avaliação dos resultados
Resposta

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Análise Química

Métodos estequiométricos

• São aqueles também chamados de clássicos, pois


fazem uso dos princípios fundamentais da
química.

Métodos não estequiométricos

• A medida de um sinal analítico é diretamente


relacionada à concentração do elemento de
interesse. Em muitos casos não se conhece
perfeitamente a reação química envolvida e, por
isso mesmo, esses métodos sempre requerem
calibração.

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Precisão

Grau de concordância entre dados obtidos através de um mesmo procedimento

– REPETIBILIDADE: Concordância entre resultados obtidos no mesmo


laboratório.

– REPRODUTIBILIDADE: Concordância obtida entre os resultados


obtidos entre laboratórios diferentes

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Exatidão
Parâmetro que indica o quanto o valor determinado difere do valor exato, ou daquele 
tomado como tal.

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VALOR VERDADEIRO

Precisão e Exatidão

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Erro

As medidas invariavelmente envolvem erros e incertezas.


Apenas alguns deles ocorrem devido a equívocos
cometidos pelo analista. Mais comumente, os erros são
causados por padronizações ou calibrações malfeitas ou
variações aleatórias e incertezas nos resultados. No limite,
entretanto, os erros envolvidos nas medidas são uma
parte inerente do mundo quantitativo em que vivemos.
Por conta disso, é impossível realizar uma análise química
que seja totalmente livre de erros ou incertezas. Apenas
podemos desejar minimizar os erros e estimar sua
grandeza com uma exatidão aceitável.

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VALOR VERDADEIRO

Erro

As análises químicas são afetadas por pelo menos três tipos


de erros.

Um tipo, chamado erro aleatório (ou indeterminado), faz


que os dados se distribuam de forma mais ou menos
simétrica em torno do valor médio.

Um segundo tipo de erro, denominado erro sistemático


(ou determinado), faz que a média de um conjunto de
dados seja diferente do valor aceito.

Um terceiro tipo é o erro grosseiro. Os erros grosseiros


diferem dos erros indeterminado e deteminado. Ocorrem,
normalmente, apenas de forma ocasional, são
frequentemente grandes e podem causar resultados tanto
altos quanto baixos. Esses erros são, com frequência,
resultado de erros humanos.

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VALOR VERDADEIRO
Sensibilidade

É dada pela inclinação da curva de calibração na


concentração de interesse, ou pelo coeficiente
angular quando se ajusta uma reta aos dados de
sinal analítico e concentração.

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Limites

– Limite de Detecção

• É a concentração do elemento de interesse que produz um sinal 
analítico distinguível do ruído.

– Limite de Determinação

• É a menor concentração determinável, tomada como um valor 
igual a cinco, ou dez vezes, o limite de detecção.

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Faixa ótima de trabalho

• É o intervalo de concentração da curva de calibração, compreendido entre o


limite de determinação e o ponto onde começa o desvio de linearidade.

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Seletividade

• É o parâmetro que indica em que medida um sinal analítico


corresponde apenas à espécie química de interesse.

60
B
A
50

40
Sinal Analítico

30

20

10

0
0 2 4 6 8 10
Concentração (mg/L)

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Exercícios

1. Explique a diferença entre:

(a) Erro constante e proporcional.

(b) Erro aleatório e sistemático.

(c) Média e mediana.

(d) Erro absoluto e relativo.

(e) Sensibilidade e seletividade.

2. Defina “curva de calibração”.

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