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excreção de nutrientes
2. absorver micronutrientes e
oligoelementos;
4. funções reguladoras e
metabólicas.
Secreção e fonte de secreção Enzima Substrato Ação e produtos resultantes Produtos finais absorvidos
Cisteína Metionina/Serina
Glutamina Ac. Glutâmico/Amônia
Glicina Serina/Colina
Prolina Glutamato
Tirosina Fenilalanina
Os fatores antinutricionais promovem menor digestibilidade e menos
qualidade da proteína: Inibidores da tripsina/quimiotripsina (Kunitz e
Bowman-Birk) e lecitinas.
- fase gástrica (pH ácido): o suco gástrico é secretado pelas células principais. O
pH de ação (1 a 3) permite a ativação do pepsinogênio em pepsina. Pepsina
desnaturada em pH > 5.
Aminopeptidases
Dipeptil aminopeptidases
Dipeptidases
AA livres, di e tripeptídeos
Ingestão Síntese de AA
dispensáveis
AA livres
PTN tecidual
Oxidação Fezes
Excreção Vias não Pele
protéicas Pêlos
O balanço nitrogenado (BN) é a diferença entre a quantidade de
nitrogênio ingerida e a quantidade de nitrogênio excretada por dia, onde:
BN = N2 ingerido – N2 excretado
BN (+) anabolismo
BN (-) catabolismo
Arginina
Alfacetoácidos
A lipogênese é diminuída.
O açúcar invertido também é uma forma natural de açúcar (por hidrólise resulta
em partes iguais de glicose e frutose). Forma cristais menores que a sacarose e
possui maior poder edulcorante.
Os frutanos, inulina e FOS, estão presentes na maioria das dietas e podem ser
encontrados no alho, cebola, aspargo, almeirão, endívia, chicória, alho poro,
alcachofra, trigo, centeio, yacon, mel e banana.
Redução de glicemia:
- goma guar 10 a 30g/dia;
- gomas derivadas de aveia – efeito similar ao guar;
- Psyllium 10,2g/dia – redução de glicemia e melhor controle glicêmico
de DM2;
- Amido resistente altera o IG;
- Inulina (10g/dia) e FOS (8g/dia) promovem redução da glicemia de
jejum, mas são necessários mais estudos.
2. Capacidade de fermentação
Recomendações de fibras:
Dan Waitzberg
Leite e derivados são fontes de lactose (10% do restante dos CHO alimentar).
A amilase salivar continua sua ação no estômago, a não ser quando a acidez
alta (pH <4).
CG = g de CHO x IG / 100
MÉDIO 56 a 69 11 a 19
Assim que são captadas pelas células, as moléculas de glicose são convertidas
em glicose-6-fosfato (Gli6P).
Degradação citossólica:
Tem sido descrita como glicólise anaeróbica (sem O2) que na ausência do O2 tem
como produto final o lactato.
O citrato é oxidado por diversas etapas até oxaloacetato novamente. A cada volta
do Ciclo de Krebs, forma-se agentes redutores (NADH e FADH2) que serão
levados à cadeia respiratória para síntese de ATP.
GLICONEOGÊNESE
-consumo pelo SNC ~ 150g, (120g para cérebro e 30g para os eritrócitos).
ATENÇÃO:
-W3: 20:5 (EPA) LT classe 5 e PG e TX classe 3 (pró-inflamatórios menos
potentes / antiinflamatórios);
São ésteres formados por uma molécula de glicerol (álcool) ligado a três
moléculas de AG.
Fornecem 8,25kcal/g.
-Fornecimento de energia (9,3kcal/g); AG essenciais e vitaminas
lipossolúveis;
-Combustível energético armazenado para condições de jejum (95% na forma
de TG);
-Proteção mecânica e manutenção de temperatura corpórea;
-Síntese de estruturas celulares, como a membrana plasmática;
-Síntese de hormônios;
-Mediadores intra e extracelulares da resposta imune;
- Participação no processo inflamatório e no estresse oxidativo.
-Lipólise do tecido adiposo
Perspectiva de indicações
Estados de má-absorção com síndrome do intestino curto (SIC)
Em pacientes com uso de nutrição parenteral prolongada ou SIC, com perdas fecais importantes de água e sódio
Condições clínicas gerais onde a mucosa colônica encontra-se degenerada, colite por desuso, proteção de anastomoses colorretais,
colite ulcerativa refratária.
Prevenção de atrofia de mucosa colônica e nutrição parenteral, câncer colorretal e translocação bacteriana.
Recomendação
Para manutenção das funções intestinais, recomenda-se para adultos um consumo de fibras maior que 25/dia.
Contraindicações do uso rotineiro
Estudos em animais relataram que acúmulo excessivo de butirato pode aumentar a permeabilidade e a translocação de acordo com
a maturação do intestino.
TCM
Características químicas
Gordura saturada formada por 6 a 12 átomos de carbono
Principais representantes
Ácidos caproico, caprílico, câprico e láurico
Principais fontes
Cocô, babaçu, amêndoa, leite (baixa quantidade).
Metabolismo
Dispensam a presença da lipase pancreática e de sais biliares para sua absorção intestinal.
Transporte pela veia porta com rápido clareamento plasmático, por não se ligar à albumina.
Independem do transporte por carnitina para serem ativados na matriz mitocondrial.
Destinam-se principalmente à beta-oxidação com elevada formação de corpos cetônicos, que são oxidados em tecidos periféricos.
Não se armazenam no fígado ou no tecido adiposo.
Função
Rápida fonte energética.
Podem atuar positivamente na manutenção do balanço nitrogenado.
Auxiliam a incoporção de ácidos graxos ômega-3 pelos tecidos extra-hepáticos.
Deficiência
Ainda não há relatos.
Perspectiva de indicações
Cirrose biliar primária, atresia biliar ou obstrução dos ductos biliares.
Fibrose cística do pâncreas, insuficiência pancreática crônica.
Síndrome do intestino curto, doença celíaca, de Crohn, de Whipple e sprue tropical.
Linfangiectasia intestinal, obstrução linfática, fístulas.
Abetalipoproteinemias, hipobetalipoproteinemia.
Estresse cirúrgico, câncer, desnutrição.
Recomendação
Oral: suplementação
Enteral: como única fonte energética não deve ultrapassar 17% do valor energética total. Fórmulas 20 a 60 g de TCM/dia em substituição parcial
a AG cadeia longa.
Parenteral: infusão até 2,0 kacal/kg/hora. Emulsões lipídicas contendo 50 ou 30 % de TCM em sua formulação.
Contraindicação de uso rotineiro
Diabetes.
Desnutrição.
Cirrose hepática.
Acidose.
PUFAS
Características químicas
Gordura poli-insaturada contendo longa cadeia carbônica (mais de 12 carbonos), com a primeira dupla ligação presente entre o terceiro e o quarto carbono.
Principais representantes
ômega-3: ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico, ácido docosapentaenoico, ácido docosaexaenico, eicosanides (série ímpar).
ômega-6: ácido linoleico, ácido gama-linolênico, ácido dihomo-gama-linolênico, ácido araquidônico e eicosanoides (série par).
Principais fontes
w-3: Óleos de peixe, linhaça e de canola; peixes de água fria (salmão, truta, sardinha, arenque). w-6: Óleos de açafrão, soja, milho, algodão e de girassol.
Metabolismo
Sofrem hidrólise pela enzima lipoproteína lipase no tecido adiposo e muscular.
Os ácidos graxos livres são transportados pelo sangue, ligados à albumina, ou sã captados e reesterificados a triglicérides nos tecidos adiposo e muscular.
Dependem da carnitina para oxidação na mitocôndria.
São metabolizados no fígado (principalmente) e no tecido adiposo, de onde são transportados na forma de VLDL.
Função
Componentes celulares (fluidez e funções de membrana) e fosfolípides plasmáticas.
Precursores eicosanoides (prostaglandinas e leucotrienos). Cofatores enzimáticos.
Modulação do sistema imunológico.
Deficiência
Ômega-6: lesões de pele, anemia, aumento da agregação plaquetária, trombocitopenia, esteatose hepática, retardo da cicatrização, aumento da susceptibilidade
a infecções e, em crianças, retardo do crescimento e diarreia.
Ômega-3: sintomas neurológicos, redução da acuidade visual, lesões de pele, retardo do crescimento, diminuição da capacidade de aprendizado e
eletrorretinograma anormal.
Perspectiva de indicações
Cirrose biliar primária, atresia biliar ou obstrução dos ductos biliares.
Fibrose cística do pâncreas, insuficiência pancreática crônica.
Síndrome do intestino curto, doença celíaca, de Crohn, de Whipple e sprue tropical.
Linfangiectasia intestinal, obstrução linfática, fístulas.
Abetalipoproteinemias, hipobetalipoproteinemia.
Estresse cirúrgico, câncer, desnutrição.
Recomendação
Oral: 1-3% das calorias totais com ácido graxo essencial, 1-2% do valor calórico total (VCT) de õmega-6 e 0,5-0,6% do VCT de ômega-3. Parenteral: infusão até
2,0 kcal/kg/hora.
Toxicidade
Ingestão de AGE superior a 15% do valor calórico total.
Alteração do metabolismo dos TCL, influenciado a produção de mediadores como prostaglandinas e leucotrienos.
Estresse oxidativo diretamente relacionado ao grau de instauração do TG (associado à peroxidação lipídica, principalmente se houver deficiência de vitamina E-
antioxidante).
Imunossupressão (excesso de ômega-6).
MUFAS
Principais fontes
Óleo de oliva, canola, açafrão e amendoim. No óleo de oliva, predomina o ácido oleico, além do alto teor de alfa
tocoferol, isômero ativo de vitamina E.
Metabolismo
Sofrem hidrólise pela enzima lipoproteína lipase no tecido adiposo e muscular.
Os ácidos graxos livres são transportados pelo sangue, liados à albumina, ou são captados e reesterificados a
triglicérides nos tecidos adiposo e muscular.
Dependem da carnitina para oxidação na mitocôndria.
São menos susceptíveis à peroxidação lipídica que os ácidos graxos de cadeia longa poli-insaurados, por
apresentarem somente uma dupla ligação em sua estrutura molecular.
Função
Estão associados à redução de incidência de doenças cardíacas.
Não participaram da síntese de eicosanoides, tendo pouco impacto ou impacto neutro sobre funções
imunológicas.
Deficiência
Ainda não há relatos.
Perspectivas de indicação
Diabetes, câncer e hiperlipedemia.
Recomendação
Devem perfazer 80% do total de gordura ingerido, segundo recomendações da American Heart Association.
Toxidade
Ainda não há relatos.