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e) A data de abertura ao público do estabelecimento A Lei n.º 30/11, de 13 de Setembro (Lei das Micro,
ou de início de exploração do armazém. Pequenas e Médias Empresas), atribui ao Executivo respon-
sabilidades institucionais de conceber, aprovar e executar
CAPÍTULO V -
Receitas e Despesas
ceiros, organizacionais, reforço de competências e de
ARTIGO 25.º inovação tecnológica;
(Receitas) Tendo em conta a diversidade de programas que con-
Constituem receitas do BUE: correm para concretização do desiderato de promover as
a) As dotações do Orçamento Geral do Estado; empresas como instrumentos de sustentabilidade das eco-
b) As taxas resultantes de serviços que prestar; nomias, o Executivo considera indispensável aprovar o
c) As dotações, donativos e subsídios, bem como presente diploma, como um instrumento de carácter trans-
quaisquer outros rendimentos e valores que versal, sem prejuízo da possibilidade de regulamentação
lhe sejam atribuídos ou que provenham da sua
actividade. O Presidente da República decreta nos termos da alí-
ARTIGO 26.º nea d), do artigo 120.º e do n.º 1 do artigo 125.º ambos da
(Encargos) Constituição da República de Angola o seguinte:
Pelos procedimentos especiais regulados no presente ARTIGO 1.º
(Aprovação)
Executivo Conjunto dos órgãos auxiliares do Titular do 1. É aprovado o modelo de implementação do Programa
Poder Executivo responsáveis pelo sector em referência e de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s),
criado ao abrigo da Lei n.º 30/11, de 13 de Setembro.
ARTIGO 27.º 2. A institucionalização do apoio às Micro, Pequenas e
(Destino das quantias apuradas no BUE) Médias Empresas (MPME›s) é executada através de progra-
1. As quantias pagas por via de depósito bancário ou mas plurianuais, de execução faseada anualmente.
pagamento por serviços de pagamento automático são elec- ARTIGO 2.º
tronicamente transferidas para a conta bancária de cada um (Objecto)
dos serviços presentes no BUE. O presente diploma visa regulamentar as linhas gerais
2. A taxa de serviços deve ser electronicamente transfe- -
rida para a conta bancária do BUE. cionais, reforço de competências e de inovação tecnológica
das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s).
CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias ARTIGO 3.º
(Promoção das MPME›s)
ARTIGO 28.º
1. Os programas e instrumentos de promoção das Micro,
(Protocolos)
Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) são executados
Podem ser celebrados protocolos entre a Direcção
mediante as seguintes acções:
Nacional dos Registos e do Notariado (DNRN) e os vários
a) A Promoção do acesso ao crédito;
organismos da Administração Pública envolvidos no proce-
b) A implementação de programas de formação
dos procedimentos administrativos de comunicação de
amplo;
dados.
c) O reforço da capacidade institucional da Adminis-
ARTIGO 29.º
(Isenção)
1. As pessoas singulares que se dediquem a micro acti- administrativa, o aligeiramento dos procedimen-
vidades económicas constantes da lista anexa ao presente tos e a inovação tecnológica dos serviços dos
Regulamento, estão isentas do pagamento das taxas emo- sectores administrativo e empresarial;
lumentares devidas pelos procedimentos de constituição e d) O incentivo da produção nacional;
licenciamento de actividades, durante um período de 2 anos. e) A promoção do empreendedorismo nacional;
2. Sem prejuízo do disposto no artigo 26.º, as micro f) A Promoção do consumo de produtos nacionais
- através do escoamento em todo o território
mentares devidas pelos procedimentos de licenciamento de nacional e da adopção de medidas proteccionis-
actividades, durante um período de 2 anos. tas.
1148 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ARTIGO 4.º
3. No âmbito deste programa, os bancos comerciais e
(Finalidades do apoio às MPME’s)
Os instrumentos de apoio às Micro, Pequenas e Médias Pequenas e Médias Empresas com recursos próprios e bene-
Empresas (MPME’s) visam, a médio e longo prazos, atingir
a)
b) Aumentar a produção nacional; 4. Nos termos do número anterior o Mecanismo de
c) Elevar a qualidade dos produtos nacionais, tor- Garantias Públicas, tem o objectivo de facilitar o acesso
nando-a gradualmente competitiva;
d) Promover a exportação de produtos nacionais; seguinte modo:
e) Gerar novos empregos de forma sustentável, para a) Os Bancos concedem crédito às MPME com os
combater o desemprego e a extrema pobreza. seus recursos próprios;
b) O Estado concede garantias até um rácio de
ARTIGO 5.º
cobertura máximo sobre os valores do crédito
(Orçamento)
concedido, sendo o garante perante a Banca em
1. Os instrumentos de apoio às Micro, Pequenas e Médias caso do potencial empreendedor ou a MPME
1. O programa de fomento ao empreendedorismo visa dos procedimentos burocráticos, reserva quotas de mercado
incentivar a criação de micro e pequenas empresas, assim e demais apoios do Estado com vista o desenvolvimento das
como de cooperativas, quer através de incubadoras de negó- Micro, Pequenas e Médias Empresas;
cios, quer através de outros mecanismos. O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
2. O programa inscreve igualmente uma componente de nea d) do artigo 120.º e do n.º 1 do artigo 125.º, ambos da
capacitação dos empreendedores nos domínios da gestão em Constituição da República de Angola, o seguinte:
- ARTIGO 1.º
toria operacional e das técnicas administrativas básicas. (Aprovação)
ARTIGO 12.º É aprovado o Programa de Apoio ao Pequeno Negócio
(Programa de incentivo ao consumo de produtos nacionais)
abreviadamente designado PROAPEN, no valor global de
1. O programa de incentivo ao consumo de produtos Kz: 21.340.000.000,00 (vinte e um bilhões, trezentos e qua-
nacionais deve ser implementado através do aperfeiçoamento renta milhões de kwanzas) a ser implementado no ano de
da rede de comércio rural e urbano e tem como objectivo
desenvolver o sector agro-pecuário e industrial. Presidencial.
2. A concepção e execução do programa deve ter em
ARTIGO 2.º
conta a sua natureza transversal, propondo-se medidas quer (Natureza, objectivos e âmbito territorial)
de melhoria da qualidade dos produtos, quer de aperfeiçoa- 2.º — O Programa de Apoio ao Pequeno Negócio visa
mento da rede de escoamento em todo o País. promover o desenvolvimento e a consolidação dos negócios
ARTIGO 13.º de pequena dimensão, facilitando o acesso ao crédito aos
(Responsabilidade pela implementação dos programas)
micro-empreendedores, em condições ajustadas à dimensão
A responsabilidade para operacionalização do programa e natureza das iniciativas individuais e, ainda, a capacitação
cabe ao titular do departamento ministerial responsável
pelo fomento empresarial apoiado pelo Instituto Nacional aumento da oferta de bens e serviços e a criação de postos
de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e em de trabalho.
coordenação com todos os departamentos ministeriais, em 3.º — O Programa de Apoio ao Pequeno Negócio é de
particular com o Ministério das Finanças e participar da âmbito nacional e abrange todos os municípios do País.
ARTIGO 3.º
(Finalidade)
ARTIGO 14.º
(Dúvidas e omissões)
a) Facilitar o acesso das micro empresas e micro
As dúvidas e omissões decorrentes da interpreta-
ção e aplicação do presente Diploma, são resolvidas pelo
dos seus custos de exploração e de investimen-
Presidente da República.
tos;
ARTIGO 15.º
(Entrada em vigor)
b) Contribuir para o alargamento do mercado nacio-
nal de bens e serviços;
O presente diploma entra em vigor na data da sua
c) Promover o fortalecimento dos micro negócios,
publicação.
criando novas oportunidades de emprego e de
Publique-se. redução da pobreza;
Luanda, aos 13 de Março de 2012. d) -
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. ros básicos;
e) Reduzir os níveis de informalização da economia,
facilitando o processo constitutivo de socieda-
Decreto Presidencial n.º 42/12
de 13 de Março des comerciais; e
Considerando que o Estado deve criar condições para f) Estimular a frequência de acções formativas de
a criação e o fortalecimento de micro, pequenas e médias
- ARTIGO 4.º
(Estrutura)
tar a produção interna de bens essenciais e fomentar o
emprego; -
Havendo necessidade de se implementar programas de rado da seguinte forma:
fomento e incentivo à iniciativa privada de empreendedores a) A base e organização local para na implementação
angolanos na sequência da aprovação da Lei n.º 30/11, de 13 e formalização das actividades das microempre-