1. Objetivo
2. Documento(s) de Referência
Diretiva Européia 93/42/CEE do Conselho, de 14 de Junho de 1993, relativa aos dispositivos médicos.
NBR ISO 9000:2005 – Sistema de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulários
NBR ISO 9001:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos
NBR ISO 13485:2004 – Produtos para a saúde – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos para fins
regulamentares
RDC 059, de 27 de Junho de 2000 – Determinar a todos fornecedores de produtos médicos, o cumprimento
dos requisitos estabelecidos pelas Boas Práticas de Produtos Médicos.
NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº. 1 (1997) & Emenda nº. 1 (1997) – (Equipamento eletromédico –
Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança)
NBR IEC 60601-2-12/2004 (prescrições particulares para segurança de equipamento para ventilação
pulmonar em utilização médica Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente).
NBR IEC 60601-1-2/1997 (Equipamento Eletromédico – Parte 1: Prescrições gerais para segurança – 2.
Norma Colateral: Compatibilidade eletromagnética – Prescrições e ensaios)
3. Documento(s) Complementar(es)
4. Definições
Não aplicável
MANUAL DE SERVIÇO
VENTILADOR 677
Descrição
Código
203100018 Campânula de 1000 ml
202010499 Circuito respiratório com válvula 300
203052718 Dispositivo montagem conexão “T”
203052719 Dispositivo montagem tampão para saída PACIENTE
203052720 Dispositivo montagem tampão para saída da campânula
202010369 Extensão de O2
202010657 Fluxômetro de bancada de 0 até no mínimo 15 l/min
507010236 Manômetro padrão do tipo coluna d’ água com graduação de -15 até 30 cmH2O
507010093 Manômetro de precisão de 0 a 100psi
507010099 Manômetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 300 mmHg, com divisão a cada 2 mmHg
203060030 Manômetro de -10 a 90 cmH2O
507010223 Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 45 l/min
507010229 Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 3 l/min, com divisão a cada 0,5 L/min, e com agulha de ajuste.
203060082 Válvula On/Off
202010445 Válvula reguladora de rede
Balão de 0,5 litro
Bits para parafusadeira Allen 9/64”
Cronômetro
Fabricante:
K. TAKAOKA IND. E COM. LTDA.
Rua General Izidoro Dias Lopes, 121/141
Bairro Vila Paulicéia - São Bernardo do Campo / SP
CEP 09687-100 - Brasil
Tel.: (11) 4176-3500
Fax: (0xx11) 4176-3570
Web site: www.takaoka.com.br
e-mail: kt@takaoka.com.br
CGC: 61.489.381/0001-09
I.E.: 635.547.970.118
Sugestões, dúvidas ou reclamações:
Call Center: (11) 4176-3636
Classificação do Produto:
NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº. 1 (1997) & Emenda nº. 1 (1997) – (Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições
Gerais para Segurança)
NBR IEC 60601-2-12/1998 (prescrições particulares para segurança de equipamento para ventilação pulmonar em utilização
médica Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente).
NBR IEC-60601-2-13/1997 (prescrições particulares para segurança de aparelhos de anestesia);
NBR IEC 60601-1-2/1997 (Equipamento Eletromédico – Parte 1: Prescrições gerais para segurança – 2. Norma Colateral:
Compatibilidade eletromagnética – Prescrições e ensaios)
Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente
Tipo B – IPX1 – Operação contínua
Responsável Técnico:
1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................................... 12
1.1 ESQUEMA PNEUMÁTICO DO VENTILADOR 677.......................................................................................... 12
2 DESCRIÇÃO ELETRÔNICA ....................................................................................................................... 16
3 SOLENÓIDE COM BOOSTER (202011025)............................................................................................... 20
3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES: ........................................................................................................ 20
3.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 21
3.3 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO BOOSTER ........................................................................................ 21
3.3.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas:............................................................. 21
3.3.2 Testes da Tampa.................................................................................................... 21
3.3.3 Teste de funcionamento e vazamento .................................................................... 22
3.3.4 Verificação de vazamento com baixo fluxo........................................................... 23
3.3.5 Resistência à passagem......................................................................................... 23
4 VÁLVULA REGULADORA (202011062) .................................................................................................... 25
4.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 25
4.2 PROCEDIMENTO DE AJUSTE DA VÁLVULA REGULADORA........................................................................... 26
4.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas. ............................................................. 26
4.2.2 Ensaios de ajuste da pressão e de queda da pressão............................................ 27
5 MICRO SWITCH (202011433) ...................................................................................................................... 28
5.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 28
5.2 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO MICRO SWITCH.............................................................................. 28
5.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas. ............................................................. 28
5.2.2 Teste de vazamento................................................................................................ 29
5.2.3 Ajuste da pressão de acionamento e desacionamento .......................................... 29
6 VÁLVULA 300 UNIDIRECIONAL (202010539)......................................................................................... 31
6.1 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 31
6.2 ACESSÓRIOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS. ....................................................................................... 31
6.3 FUNCIONAMENTO ..................................................................................................................................... 32
7 VÁLVULA DE ESCAPE REGULÁVEL (202010312) ................................................................................ 33
7.1 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 33
7.2 VERIFICAÇÃO VISUAL ............................................................................................................................... 33
8 OUTROS ELEMENTOS ................................................................................................................................ 34
8.1 CAMPÂNULA COM FOLE 1000 ML (202010187)........................................................................................ 34
8.2 TECLADO DE MEMBRANA VENTILADOR 677 (206010006) ....................................................................... 34
8.3 FONTE CHAV. IN:90-240VAC – OUT:12V-1A (PCI) (433010002) .......................................................... 34
8.4 DISPLAY LCD 24C X 2L COM BACKLIGHT LED (435010006) ................................................................. 34
8.5 SENSOR DE PRESSAO 0 TO 1 PSI 40PC 001 B1A (436010001) .................................................................. 34
8.6 BATERIA RECARREGÁVEL 4,8V - 600MAH (437010002) ....................................................................... 34
8.5 PCI PRÉ MONTADA (445010165)......................................................................................................... 34
9 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO VENTILADOR 677............................................................ 35
9.1 ACESSÓRIOS NECESSÁRIOS ....................................................................................................................... 35
9.2 VERIFICAÇÃO VISUAL ............................................................................................................................... 35
9.3 MONTAGEM E VERIFICAÇÕES INICIAIS ...................................................................................................... 35
9.4 FUNCIONAMENTO COM BISTURI ................................................................................................................ 36
9.5 VERIFICAÇÃO DA CALIBRAÇÃO ELETRÔNICA ............................................................................................ 36
9.6 TESTE DE RUPTURA OU DESCONEXÃO ....................................................................................................... 36
9.7 TESTE DE PRESSÃO MÁXIMA ..................................................................................................................... 36
9.8 TESTE DE VAZAMENTO ............................................................................................................................. 36
9.9 TESTE DA VÁLVULA ANTIASFIXIA ............................................................................................................. 36
Cuidado
Alerta o usuário quanto à possibilidade de injúria, morte ou outra reação adversa séria associada ao mau uso do
equipamento.
Atenção
Alerta o usuário quanto à possibilidade de um problema com o equipamento associado ao mau uso, tais como
mau funcionamento do equipamento, falha do equipamento, danos ao equipamento, ou danos a bens de
terceiros.
Observação:
Enfatiza uma informação importante
A K. TAKAOKA é uma empresa que há mais de 48 anos dedica-se ao ramo de equipamentos hospitalares, sempre em estreita
cooperação com a classe médica. Atua principalmente nas áreas de Anestesia, Medicina Intensiva, Monitorização e Oxigenoterapia
e orgulha-se de exercer uma posição de liderança no mercado, conta com uma linha extensa de produtos.
Tem como uma de suas prioridades o permanente investimento em pesquisa e desenvolvimento em novas idéias e soluções, esta
tem se destacado pela constante introdução de avanços tecnológicos e inovações industriais em sua linha de produtos, equiparada
às principais indústrias nacionais e internacionais do ramo.
A empresa projeta e fabrica com sofisticados equipamentos a maior parte dos componentes utilizados em seus aparelhos, o que
vem explicar o criterioso controle de qualidade a que estes são submetidos. É preocupação também fornecer um suporte de alto
nível a todos os usuários, através de seus departamentos de Vendas e Assistência Técnica.
Possui distribuidores em todo o território nacional e está presente no mercado internacional, a K. TAKAOKA tem conquistado
assim, ao longo dos anos, a confiança de seus clientes no elevado padrão de qualidade e na grande eficiência de seus produtos e
serviços.
Visão:
“Ser uma empresa global”.
Missão:
“Ser a líder nacional, nos segmentos de aparelhos de anestesia, ventiladores pulmonares, monitores de sinais vitais e
oxigenoterapia, contribuindo na preservação da vida, oferecendo alta tecnologia e melhor serviço aos nossos clientes”.
Política da Qualidade:
“Melhorar continuamente nossos PRODUTOS, SERVIÇOS e PROCESSOS envolvendo nossos COLABORADORES e
FORNECEDORES obtendo a satisfação de nossos CLIENTES e ACIONISTAS”.
Sensor
Booster Solenóide Válvula de Pressão
Multifuncional
A entrada de gás que comando o fole é constante, fazendo assim serem necessários escapes de gás para quando há uma
mudança na direção do fluxo dentro do sistema pneumático.
O volume corrente enviado ao paciente é determinado através da regulagem da válvula de agulha que aumenta ou diminui o fluxo
que vai para dentro da campânula. Conforme se aumenta o fluxo, mais pressão será feita dentro da campânula e mais irá descer o
fole, aumentando o volume que vai para o paciente.
Fluxo de comando
do ventilador
Fole Cheio
Quando o booster-solenóide é comandado, este abre a passagem do fluxo regulado pela válvula agulha que vai para dentro da
campânula e abre passagem para o fluxo que não passa pela válvula de agulha e que irá comandar as válvulas expiratórias.
Fluxo de comando
do ventilador
Fole Esvazia
Saída para
O paciente
Gases
inspiratórios
As duas válvulas expiratórias se fecham não permitindo passagem de gases por elas. A primeira, que está conectada à entrada da
campânula, não permite que o fluxo escape para a atmosfera e garante que ele entra na campânula.
A segunda, conectada ao mesmo ponto que a saída para o paciente, não permite que os gases inspiratórios passem para a saída
para o balão e garante que eles sejam direcionados para o paciente.
Fluxo de comando
do ventilador
Fole enche
novamente
Gases
expiratórios
O booster-solenóide recebe, então, o comando do controlador para fechar. Isso faz com que não haja fluxo na direção da
campânula permitindo que o fole se encha novamente.
Da mesma forma, permite também que as válvulas expiratórias se abram permitindo passagem de fluxo por elas.
A primeira agora permite que o gás que estava dentro da campânula, entre ela e o fole, escape para a atmosfera.
Neste sistema há uma particularidade: uma válvula de sobrepressão na saída para o paciente.
Sobre-Pressão
Ela funciona como uma válvula unidirecional que possui uma pressão mínima (de 60 a 85 mmHg) para permitir fluxo.
Caso haja uma pressão acima do permitido no fluxo que está indo para o paciente, o êmbolo desta válvula é força para fora
abrindo um escape de gás para a atmosfera.
Em outros ventiladores este controle é feito com um comando de uma solenóide que abre e fecha a sobrepressão dependendo de
uma leitura do sensor conectado a esta câmara, o que é bastante mais confiável.
A placa principal executa todas as funções de controle do Ventilador. A alimentação elétrica do ventilador pode ser efetuada
através da rede elétrica 100 – 240 Vac, 50/60 Hz, que é convertido internamente para 15Vdc alimentando a placa. Há também um
sistema de bateria de NiCd para alimentação de “BACKUP”.
Todos os comandos são efetuados pelo teclado de membrana do painel frontal e os principais parâmetros da ventilação são
apresentados no “display” de 2x24. Há um sensor de pressão de rede de oxigênio que informa se a pressão na entrada de rede
está superior a 2kgf/cm2. A execução do comando é efetivada pelo solenóide “booster” abrindo o fluxo ajustado de forma
temporizada.
O alto-falante emite um “beep” toda vez que houver uma condição de alarme. Um LED vermelho no painel frontal acenderá de
forma intermitente toda vez que houver uma condição de alarme, ou ficará aceso por dois minutos quando ocorrer um
silenciamento de alarme.
A placa possui um conversor A/D serial (U3) o qual converte os sinais para execução do controle. U2 é um multiplexador de sinais
para selecionamento de um dos canais de sinal analógico a ser convertido. Os sinais que são medidos são: Tensão de alimentação
(VBAT) e Pressão das vias aéreas (PAW). O sinal VBAT provém de um divisor resistivo o qual através da medida da tensão no
divisor obtém-se uma medida da tensão de alimentação do ventilador. Esta tensão medida é que controla o reconhecimento de
operação por bateria ou por rede elétrica e ainda indica se a carga da bateria interna (recarregável-NiCd) é suficiente para
continuar mantendo o ventilador em operação segura.
A pressão nas vias aéreas é medida e tratada através de U5, U4:A . O nível de ajuste é efetuado pelo R24 e medindo o valor de
tensão em TP2. Este ajuste permite zerar o sinal de pressão.
A fonte de alimentação passa por um processo de conversão de tensão para +12V e possui um sistema de carga da bateria interna
de NiCd que é efetuado pelo circuito integrado U7. O CI U6 converte +12V em +5V para alimentação do circuito digital.
O booster atua como uma válvula pilotada de 3 vias, a qual permite a abertura / fechamento da passagem de fluxo de alta pressão
através de um controle piloto proveniente de outra fonte de pressão.
Nos ventiladores é responsável pela ciclagem do equipamento, através de uma fonte de pressão (piloto) intermitente ou não,
controlada através de uma válvula solenóide. Essa última trata-se de uma válvula pneumática acionada por comando elétrico.
Através de impulsos elétricos a solenóide permite ou não a passagem do fluxo de gases. Trata-se de uma multifuncional, já que
administra diferentes funções dentro do equipamento, dependendo de sua posição no esquema pneumático. Pode controlar a
ciclagem nos ventiladores, controlando a passagem de gases nas fases inspiratória e expiratória. Também costuma ser utilizada
em conjunto com um sensor de pressão para ativar a válvula de alívio em casos de sobrepressão nas vias aéreas. Controla ainda o
fluxo de base que deve ser mantido pelo aparelho. Nota-se, portanto o seu alto índice de criticidade, pois uma vez inoperante, pode
resultar em sérios prejuízos ao processo de ventilação do paciente.
1
11
2
10
Ao acionarmos a bobina (11) eletricamente este atrairá o êmbolo (2), o qual fecha a câmara (4), isto é isola da pressão ambiente, e
isto faz com que a passagem do gás de entrada da válvula piloto encha a câmara (4) pressurizando-a. Quando a pressão desta
câmara for o suficiente para comprimir a mola (9) haverá a passagem do gás da entrada (6) para a saída (7) no "booster".
Rotâmetro padrão de
baixo fluxo (ml/min)
Dispositivo
Gás
K
de teste
Válv. Reg. de Rede T da tampa
20°C 101kPa
Gás
ml/min
Tampar
Tampa
em teste
Rede
K
T
B) Ajustar a válvula reguladora de rede com 25±2 psi, conferir este valor com um manômetro padrão;
C) Tampar a saída da tampa do booster em teste, utilizando tampões adequados;
D) Abrir totalmente o ajuste do rotâmetro padrão de baixo fluxo;
E) Verificar que o rotâmetro padrão de baixo fluxo indica um valor entre 250 e 300 ml/min;
Rede 1 Rede 2
K Válvula Válvula K
T de agulha Booster on/off T
em teste
Conexão
cruzeta A B
Orifício
calibrado de
0,4 até 1mm
C D E
M) Verificar que não ocorre borbulhamento através da tampa inferior do booster, tomar nota do valor obtido;
N) Desacionar a válvula on/off;
O) Obstruir os pontos B e E, utilizando tampões adequados;
P) Desconectar a válvula reguladora de rede do ponto C e conectar no ponto D;
Q) Acionar a chave on/off;
R) Tampar o orifício calibrado;
S) Abrir a válvula de agulha;
T) Mergulhar totalmente o booster num recipiente com água;
U) Verificar que não ocorre borbulhamento no ponto C e na tampa superior, tomar nota do valor obtido.
Rotâmetro padrão de
baixo fluxo (ml/min)
Booster
Rede 1 em teste
K
T A B
Conexão C D E
"T"
B) Ajustar a válvula reguladora de rede com 30±3 psi, conferir este valor com um manômetro padrão;
C) Desconectar o booster do esquema de teste;
D) Ajustar o rotâmetro padrão de baixo fluxo até que indique de 20 a 30 ml/min;
E) Conectar novamente o booster através do ponto C;
F) Verificar no manômetro padrão que ocorre aumento no valor indicado, e que esse valor ultrapassa 5 psi.
A válvula reguladora da pressão de entrada dos gases que alimentam os equipamentos admite fluxos de gases com pressões
entre 3 e 10 kfg/cm2, advindos da rede e/ou cilindros, e os regula para uma faixa de pressão entre 2 e 3 kgf/cm2.
Caso apresente problemas funcionais, poderá causar falha no funcionamento dos aparelhos devido à entrada de gases com
valores de pressão fora da faixa especificada para o equipamento. Neste caso, nos ventiladores poderão ocorrer alterações de
concentração nas misturas entre gases e alteração de parâmetros fundamentais como volume, fluxo e obviamente, pressão. A
discrepância no fluxo também poderá ser observada no rotâmetro.
Entrada Saída de
de gás gás
1 2
A C
B
O gás (Ar comprimido ou Oxigênio) flui da rede de alimentação através da entrada da válvula “1” até a câmara de alta pressão “A”.
A pressão de referência na câmara “B” é regulada através do parafuso “C”, que comprime a mola principal, movimentando assim o
diafragma como visto na figura acima. O diafragma, por sua vez, força o eixo afastando o corpo cônico, permitindo que o gás na
câmara de alta pressão “A” flua até a câmara de baixa pressão “B” e através da saída de gases “2” para dentro do sistema. À
medida que o gás flui para dentro da câmara de baixa pressão “B”, o diafragma é forçado a voltar à sua posição inicial.
1 2 B
A
C
Desta forma, ao ocorrerem possíveis variações na pressão da rede de alimentação, o eixo movimenta-se, aumentando ou
diminuindo a área de passagem do gás, de acordo com a intensidade desta variação, a fim de controlar o fluxo de gás da câmara
“A” até “B”. Por outro lado, se a pressão de alimentação se mantiver contínua, o eixo estabelece uma posição fixa com uma área
de passagem necessária para atender a necessidade de fluxo do sistema.
Quando obstruído o fluxo na saída, a pressão na câmara de baixa pressão “B” iguala-se à tensão aplicada pela mola, fazendo com
que o eixo com o corpo cônico retorne à sua posição inicial e toque no assento, impedindo o fluxo de gás em alta pressão até a
câmara “B” e conseqüente aumento da pressão.
Conforme o fluxo na saída é liberado novamente, a pressão da câmara “B” diminui e a mola principal força o diafragma, iniciando o
ciclo novamente.
O Micro Switch tem como função fechar ou abrir a micro-chave eletrônica quando a pressão de acionamento atingir 1
kgf/cm2, gerando ações no equipamento, sobretudo o disparo de alarmes indicando baixa pressão de gases. Caso se
torne inoperante permitirá que o equipamento receba gases com pressões aquém das especificadas, sem que o operador
seja alertado. Neste caso embora não haja riscos no que se refere à mistura de gases (devido à presença de servomáticos
de pressão mecânicos) poderão ocorrer problemas na ventilação em relação a parâmetros como volume, pressão ou fluxo
de gases.
O “switch” é uma chave elétrica que possui três contatos: no primeiro é aplicada uma tensão de trabalho (tensão lógica) e os outros
dois terminais são a resposta do estado da válvula. Um dos contatos é “normal aberto” o que significa que quando em repouso o
contato fica aberto, ou seja, a tensão no terminal será zero. No outro terminal acontece o contrário, quando em repouso o contato
permanece fechado, ou seja, a tensão neste terminal será igual à tensão aplicada no “switch”.
Voltagem
aplicada neste
terminal
Diafragma
Entrada
de fluxo
Normal
aberto
Normal
fechado
Quando a pressão está igual ou maior que a pressão requerida, o “switch” se mantém acionado. Assim que a pressão decair, a
mola em volta do êmbolo o empurra de volta à posição original o que desliga o “switch”.
Micro-switch Micro-chave
em teste
Rede
K
T
Verificar
vazamento
Válvula
on/off
Durante a fase expiratória permite o escape dos gases exalados pelo paciente para o ambiente, já na fase inspiratória libera a
passagem do fluxo de gases frescos enviados pelo ventilador, fechando a saída para a atmosfera. O controle do fluxo de gases
nas fases inspiratória e expiratória fica comprometido caso a válvula 300 apresente defeitos como obstrução ou vazamento.
A válvula unidirecional define a inspiração e a expiração do paciente, através de um diafragma interno. A figura abaixo ilustra o
funcionamento da válvula unidirecional nas fases inspiratória e expiratória.
Balão Ambiente
Gases Gases
Inspiratórios Expiratórios
Paciente Paciente
Princípio de funcionamento da válvula unidirecional
Atua durante a ventilação, aliviando a pressão nos casos em que há um volume excessivo de gases no balão, ocasionado aumento
da pressão endotraqueal. Caso se encontre obstruída não permitirá o escape de gases e conseqüentemente o ajuste correto da
pressão.
Furos de escape
Dependendo de qual furo do disco fica em contato com o furo no corpo da válvula varia o fluxo de escape.
A) Rotacionar e verificar que não ocorre obstrução em nenhum dos cinco furos calibrados da válvula de escape em
teste;
B) Verificar que o parafuso de aperto 203010534 se mantém fixo sem rotacionar com o botão de regulagem.
8 OUTROS ELEMENTOS
8.1 Campânula com Fole 1000 ml (202010187)
O conjunto campânula-fole funciona como interface entre dois sistemas de gases no processo de ventilação. O espaço interior do
fole relaciona-se com o sistema respiratório, enquanto o espaço externo ao fole e interno à campânula recebe gases diretamente
do circuito pneumático. Pela graduação indicada na campânula através do movimento do fole (gerado pelo difienrecial de
pressões), pode-se verificar o volume de gases enviados ao paciente, volume este regulado através da haste de ciclagem. Caso
haja alguma obstrução nesse conjunto, a ventilação pode ser interrompida. Na hipótese de vazamento, o volume lido pode não
corresponder à realidade.
O teclado de membrana se apresenta como uma das mais importantes interfaces entre o equipamento e o usuário. Permite o
controle dos mais diversos parâmetros, sobretudo nos ventiladores e vaporizadores eletrônicos. Devem, portanto apresentar
máxima precisão e confiabilidade quando da sua utilização. A operação dos equipamentos ficará severamente comprometida na
ocorrência de falhas.
Faz a leitura da pressão do fluxo de gás que é enviado ao paciente. Esta pressão é captada por um sensor conectado próximo a
boca do paciente, que enviado ao sensor, transforma em sinais eletrônicos para ser apresentado no display.
Se falhar ou estiver com defeito, não indicará um valor correto no display, este defeito pode fazer com que a real pressão do fluxo
de gás enviado ao paciente seja alterada.
Utilizada como fonte de energia provisória em caso de queda da rede, mantém o equipamento em operação por determinado
período. Caso apresente defeitos, permitirá, na ausência de energia elétrica, o desligamento imediato do equipamento, trazendo
prejuízos ao paciente.
9.11.2 Manter o circuito respiratório conectado ao pulmoteste com uma resistência R20.
9.11.3 Ajustar os seguintes parâmetros FREQÜÊNCIA: 10rpm; RELAÇÃO: 1:2; PRESSÃO MÁX: 20cmH2O.
9.11.4 Diminuir o valor do VOLUME CORRENTE para 300ml lido no fole.
9.11.5 Desconectar a válvula unidirecional KT 300, e verificar a atuação do alarme audiovisual de “DES” após alguns ciclos.
9.11.6 Conectar novamente a válvula unidirecional ao pulmoteste e verificar a desativação do alarme de “DES”.
9.11.7 Verificar se o volume lido no pulmoteste está dentro da faixa de tolerância de 300ml (±10%) e conferir se a pressão do
manômetro é a mesma do ventilador.
9.11.8 Alterar o valor do VOLUME CORRENTE para 500ml.
9.11.9 Verificar se o volume lido no pulmoteste está dentro da faixa de tolerância de 500ml (±10%) e conferir se a pressão do
manômetro é a mesma do ventilador.
9.11.10 Alterar o valor do VOLUME CORRENTE para 1000ml.
9.11.11 Verificar se o volume lido no pulmoteste está dentro da faixa de tolerância de 1000ml (±10%) e conferir se a pressão do
manômetro é a mesma do ventilador.
9.11.12 Retirar a válvula unidirecional do pulmoteste e obstruir sua saída.
9.11.13 Verificar a atuação do alarme audiovisual de “PRM” (pressão máxima).
9.11.14 Pressionar a tecla de silenciamento do alarme e verificar se o alarme sonoro cessa, para que esteja dentro da
conformidade.
9.11.15 Desobstruir a saída da válvula unidirecional, e conectá-lo ao pulmoteste.
9.11.16 Verificar a desativação do alarme.
9.11.17 Desconectar a extensão de O2, verificar a atuação do alarme audiovisual de “PO2” para aprovação.
9.11.18 Reconectar a extensão de O2 e verificar a desativação do alarme.
9.11.19 Verificar se não há ruído na movimentação do fole quando inflado e esvaziado.