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CURITBA
2016
GISLENE TAIS BRENNER
CURITIBA
2016
Dedico este trabalho à memória da
cultura, arte, arquitetura e história do povo, pa-
trimônio intangível que ainda seguimos per-
dendo dia após dia, pelo caráter predominante-
mente elitista das políticas de preservação.
AGRADECIMENTOS
Este trabalho visa estudar o contexto urbano derivado do surgimento das primeiras Sociedades Ope-
rárias de Curitiba, no período de 1880-1930, e analisar a influência que tiveram no processo de forma-
ção do Setor Histórico de Curitiba, enquanto importantes espaços de convivência e de organização
livre e autônoma dos trabalhadores da época, na busca e construção de direitos sociais que vieram a
ser garantidos posteriormente com a Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943. A partir deste es-
tudo, identifica-se que a configuração urbana resultante, especialmente as sedes ainda existentes des-
tas Sociedades Operárias, constituem patrimônio histórico e arquitetônico cujo valor precisa ser resga-
tado e destacado como parte do conjunto de fatores importantes da constituição de Curitiba como ca-
pital e da construção da própria biografia do povo curitibano. À luz das inovações que vêm sendo dis-
cutidas e implementadas nos últimos anos, em termos de intervenção urbana em consonância com a
preservação do patrimônio cultural, propõe-se diretrizes não apenas no sentido de promover o resgate
histórico das edificações remanescentes das Sociedades, mas também a sua inclusão no contexto
urbano atual, através da promoção de novos usos alinhados à origem das mesmas enquanto entidades
de apoio mútuo dos trabalhadores, bem como a requalificação do uso do espaço público do entorno,
com vistas à preservação da paisagem cultural urbana constituída no Centro Histórico. Conclui-se que,
para além de tratar apenas de unidades arquitetônicas isoladas, o diálogo entre o Urbanismo e o Pa-
trimônio histórico e cultural permite compreender que um lugar transcende o seu valor histórico com-
provado ou reconhecido oficialmente, e entender que este bem é parte de uma complexa cadeia de
domínios e valores que envolvem os processos de apropriação e de pertencimento da população como
agente principal da história.
The present study aims to survey the urban context originated from the first Workers’ Societies of Curi-
tiba, in the period of 1880-1930, and analyze the influence they had in the development of the Historical
Sector of Curitiba, as important spaces of free and autonomous organization and interaction of the wor-
kers of the time, in the pursuit and construction of social rights that was later guaranteed with the CLT
in 1943. From this study, it is identified that the resulting urban configuration, especially in the still exis-
tent seats of these Workers’ Societies, form an architectonical and historical heritage which value must
be rescued and highlighted as part of the set of important factors in the constitution of Curitiba as a
capital and the construction of the biography of the people from Curitiba. In light of the innovations that
have been discussed and implemented in recent years, in terms of urban intervention in line with the
preservation of the cultural heritage, it is proposed not only to promote the historical recovery of the
remaining buildings of the Societies, but also to include it in the current urban context, by promoting new
uses aligned to the origin of the Societies, of entities of mutual support to the workers, as well as reha-
bilitation of the use of the surrounding public space, with a view to preserve the urban cultural landscape
formed in the Historical Center. It is concluded that, beyond just dealing with isolated architectonical
units, the dialog between Urbanism and Historical/Cultural Heritage allow us to understand that a place
transcends its historical value officially proven or recognized, and understand that this property is part
of a complex chain of domains and values that involve the processes of appropriation and belonging of
the population as the main agent of history.
1 INTRODUÇÃO
chamado “Círculo Operário“, hoje Praça Doutor João Cândido, de onde partiram as
ideias e ações que marcaram a força do povo paranaense durante décadas.
Ao propor-se a recuperar a história e o valor arquitetônico e urbanístico
das Sociedades Operárias no contexto urbano de Curitiba, este trabalho parte de uma
Fundamentação Teórica sobre a preservação do patrimônio urbano e cultural, bus-
cando levantar a situação do patrimônio de origem popular – especialmente do patri-
mônio operário no Brasil, assim como levantando conceitos sobre educação patrimo-
nial, e as novas formas de preservação atualmente em discussão no mundo, com
destaque para novos conceitos como o de Paisagem Cultural, e o papel do Urbanismo
enquanto salvaguarda do patrimônio. Desta abordagem, busca-se relacionar as con-
tribuições históricas da Arquitetura e da Restauração com aquelas próprias do Urba-
nismo através de um estudo da maturação do conceito de patrimônio urbano.
Na sequência, apresenta-se um Levantamento histórico, físico e simbó-
lico sobre a ocupação cultural e territorial de Curitiba, principalmente a partir da in-
fluência das Sociedades Operárias na conformação do tecido urbano. Apresentando
o contexto histórico relacionado ao surgimento das primeiras Sociedades, a formação
do Círculo Operário e a difusão destas organizações na cidade de Curitiba, ressalta-
se o papel do movimento operário como parte das experiências sociais plurais que
foram agentes formadoras do centro histórico e de Curitiba como um todo.
Partindo-se de uma compilação de soluções locais, urbanísticas, paisa-
gísticas e de preservação de paisagens culturais urbanas, como os Distritos Criativos
e as experiências de resgate do Patrimônio em cidades como São Paulo, Buenos
Aires e Porto Alegre, a sequência do trabalho apresenta um Panorama do Estado da
Arte relacionado ao tema, elencando intervenções urbanas que, pelo contexto e simi-
laridades em que foram implementadas, guardam identidades importantes com o de-
senvolvimento histórico de Curitiba, e permitem fornecer subsídios para a elaboração
das diretrizes gerais e de uma proposta de resgate do patrimônio histórico relacionado
às Sociedades, apresentadas nos capítulos finais do trabalho.
Considerando que Curitiba passou, ao longo de grande parte do último
século, pela construção de uma imagem de capital pacata, ordeira e livre de antago-
nismos sociais, conclui-se que este processo criou uma omissão histórica, ignorando
o passado ligado aos movimentos sociais surgidos nesta pequena região do centro
histórico. Este trabalho se propõe a resgatar parte desta história quase perdida, dis-
cutindo as relações urbanas e sociais que demarcaram historicamente esta região,
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2 PATRIMÔNIO CULTURAL
...a memória coletiva foi posta em jogo de forma importante na luta das forças
sociais pelo poder. Tornar-se senhores da memória e do esquecimento é uma
das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que do-
minaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silên-
cios da história são reveladores destes mecanismos de manipulação da me-
mória coletiva (LE GOFF, 2012, p. 408).
No brasil o cenário foi consoante com esta concepção até final da dé-
cada de 1970, a política de preservação tinha caráter político e elitista, apenas a partir
da década seguinte o conjunto dos movimentos sociais começa a lentamente mudar
esse cenário, E buscando maior democratização do país os segmentos excluídos da
sociedade começam a ter seu espaço e reconhecimento de contribuição para a for-
mação desta. Importantes momentos da história foram sendo, então, descobertos.
Nesse aspirado sentido, o patrimônio cultural passa a ligar-se à
Resta-nos investigar quais os interesses forjados por trás dessa seleção de memória
e os silêncios que tais manipulações de memória buscam esconder.
Existe uma estreita relação entre o conhecimento intelectual e o conhe-
cimento afetivo, ou seja, a identificação, no patrimônio, de valores que nos permitam
reconhecê-lo com um bem. Para Marilena Chauí apud PMSP (1992, p. 39), “a memó-
ria, numa sociedade que exclui, domina, oprime, oculta os conflitos e as diferenças
sob ideologias da identidade, é um valor, um direito a conquistar”. Assim o conheci-
mento crítico e a apropriação consciente da comunidade sobre o seu patrimônio são
fundamentais para assegurar seu exercício da memória e da cidadania e para tanto é
necessário um processo de apropriação histórica, aprofundamentos teóricos e práti-
cas educativas num processo permanente e dialético.
Este sistema traduz-se em valorização da cultura brasileira, de forma
múltipla e plural e gera um processo de autoestima em indivíduos e comunidades, que
passam a reconhecer como expressiva a sua própria história. “Nessa perspectiva, dis-
cutir a história dos movimentos sociais no nosso estado é uma grande iniciativa para
reverter essa omissão histórica, desqualificando a construção daquela imagem de Cu-
ritiba ordeira, pacata, moderna e sem antagonismos sociais” (BARZ apud FONSECA
& GALLEB, 1996, p.102) a que somos condicionados a acreditar.
Segundo o IPHAN, a preservação pode se dar por duas vias distintas, o
da conscientização, através de atividades que gerem a percepção da própria comuni-
dade da necessidade de manutenção, seja da cultura, das obras e documentos histó-
ricos ou da arquitetura; ou pelo tombamento, ou seja, a ação direta do Estado.
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3 NOVOS CONCEITOS
Muitas já ruíram, e delas apenas são guardadas as memórias. Felizmente outras tra-
çaram caminhos mais felizes, e comportam uma vida agitada, especialmente dentro
da agenda cultural.
1 Segundo descrição do IPPUC, em 1875, oito anos antes do surgimento oficial da primeira sociedade,
o centro urbano era delimitado pelas seguintes ruas: Rua do Saldanha (atual Rua Presidente Carlos
Carlos Cavalcanti), Rua Fontana (atual Rua Presidente Faria), Largo do Moura (atual Praça Santos
Andrade), Rua do Comércio (atual Rua Mal Deodoro), Rua Nova (anterior Rua da Assembléia e atual
Rua Dr Muricy), Largo do Rosário (atual Praça Garibaldi) e Rua da Ordem (atual Rua Mateus Leme).
(PMC, 2012-2013)
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com a terra e o clima, e foram gradualmente subindo ao planalto e para regiões mais
ao sul. Em 1882, quando morre na Itália Giuseppe Garibaldi 2 Curitiba já contava com
uma numerosa comunidade italiana, que aspirou construir um monumento à Garibaldi,
o herói dos dois mundos. A iniciativa foi proibida por ordem do império, cuja família
era alvo da luta de Garibaldi na Europa.
Surge então a ideia de construir uma escola ou sociedade que perpetu-
asse o nome do grande líder e ao mesmo tempo atendesse às necessidades dos
colonos, influindo na permanência dos colonos na capital, em lugares que já vinham
ocupando no Pilarzinho, em Santa Felicidade, na Água Verde e outros. A Sociedade
teve grande apoio de figuras influentes da sociedade curitibana, pois todos entendiam
a necessidade da permanência dos imigrantes como fato primordial à política desen-
volvimentista.
O terreno para a construção foi doado pela Câmara Municipal, fora do perímetro ur-
bano e a sede já foi planejada em estilo grandioso, para se tornar uma construção
marcante da colonização italiana no Estado do Paraná. Sua pedra fundamental foi
lançada em julho de 1887 e a construção contou com a participação de todos os as-
sociados, tanto na contribuição financeira como em dias de trabalho. A fachada mo-
numental, projeto do arquiteto João de Mio só foi concluída no ano de 1932 (Figura
17).
A sociedade sempre participou ativamente dos acontecimentos cívico-
sociais de nossa terra. Além do ideal republicano, expresso pela escolha do seu pa-
trono, ela foi filiada à federação Abolicionista do Paraná e comemorou o 13 de maio
com uma grande festa. Colaborou com campanhas durante a 1ª Grande Guerra, fa-
zendo festas em benefício da Cruz Vermelha. Mas foi sem dúvida, em 1906, ao sediar
o I Congresso Operário Paranaense, gerador da Federação Operária Paranaense, o
momento em que a Garibaldi mais contribuiu à classe operária de maneira mais ampla
e expressiva.
2 Giuseppe Garibaldi (Nice, 4 de julho de 1807 - Caprera, 2 de junho de 1882) foi um ídolo para os
italianos e também para os brasileiros pela sua grande influência na Revolução Farroupilha, de 1835,
onde conheceu Ana Ribeiro da Silva, com quem depois se casou, ficando conhecida como Anita Gari-
baldi.
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utilizar a edificação a partir de 1943 quando ela foi declarada de Utilidade Pública, pois
o Governo do Estado pretendia instalar ali o Tribunal de Justiça do Estado.
Apenas em 62, depois de 20 anos de trabalho junto às autoridades é que
o direito à sede foi devolvido para a Sociedade Garibaldi, depois de construído o Pa-
lácio da Justiça no Centro Cívico. Começou então o árduo trabalho de restauração e
readaptação das finalidades da Sociedade, voltando ainda que tardiamente ao intuito
de prestar auxílio material, cultural, além de atividades recreativas, esportivas e festi-
vas aos seus associados.
Seu tombamento se deu em 1988, pelo Patrimônio Histórico e Artístico
do Paraná, mas isso não lhe garantiu vida segura, durante os primeiros anos da dé-
cada de 90 tiveram início várias campanhas de auxílio ao Palácio Garibaldi, como
agora é conhecido, apelando especialmente aos muitos descendentes de imigrantes
italianos. Em 1993, quando ingressou no rol de Unidade de preservação obteve o
direito de vender seu potencial construtivo, garantindo assim o seu restauro, até hoje
se mantém com recursos próprios, sendo um lugar nobre e requisitado para realização
de eventos.
com a intenção de manutenção da cultura do seu país de origem, foi o centro de re-
cepção dos imigrantes além do suporte financeiro mútuo desde sua fundação, em
junho de 1980, cerca de vinte anos depois da chegada dos primeiros imigrantes polo-
neses ao Paraná.
restaurante que atende durante toda a semana, o que lhe garante uma manutenção
adequada e uma participação cultural ainda relevante aos moradores da cidade.
Hoje tido como um dos bairros mais nobre de Curitiba, o Batel teve em
sua origem uma grande concentração industrial, trazendo consigo um proeminente
agrupamento de operários que não tardou se organizar em uma sociedade, fundada
em 1905, funcionou em uma primeira edificação feita em madeira até fevereiro de
1932, quando se deu a inauguração da sede que se tornou um dos mais populares
clubes da cidade.
Os seus saraus e matinês de domingo tornaram-se muito reconhecidas
e abrigaram muita gente famosa e personalidades do mundo político estadual e naci-
onal. O “Batelzinho” como era carinhosamente chamado, abrigou a partir da segunda
metade da década de sessenta um dos mais populares bailes de carnaval da cidade.
Mas foi só em 1969 que surgiu a ideia que marcaria definitivamente a sua história, o
concurso das “Bem Boladas”, uma ousadia de seus diretores à época o concurso le-
vou à uma passarela improvisada oito moças escolhidas na noite curitibana, o sucesso
foi imediato e tamanho que o clube passou a contar por muitos anos com uma grande
massa de foliões, muito acima dos padrões da “capital que não pula carnaval”.
3 Coworking é um termo inglês usado para definir um modelo de trabalho que consiste em um lugar no
qual vários profissionais, de diversas áreas, alugam espaços para desenvolverem os seus trabalhos,
reunindo pessoas que trabalham não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de
atuação.
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“El Distrito de las Artes es un proyecto que surge para promover la inversión
en arte, donde convivan espacios de creación, producción y difusión cultural.
Incluye a las artes visuales, artes escénicas, literatura y música. Asimismo,
pretende revitalizar una zona por años relegada. ” (BUENOS AIRES CIUDAD,
2016)
de uma agenda produtiva própria para a Cidade. Em linhas gerais, os distritos foram
pensados com vistas a promover a engajamento de empresas de setores seleciona-
dos em áreas geográficas específicas da cidade, através de incentivos fiscais e de
investimentos públicos na região.
Até 2013, Buenos Aires já havia implementado 5 distritos (Figura 25),
contando com o Distrito das Artes, o Distrito Tecnológico, o Distrito Audiovisual, o Dis-
trito de Design, e o projeto Comuna 8 – C8 (CIPPEC, 2013).
de estilo eclético, que estava abandonado e em ruínas até que a iniciativa do poder
público retomasse articulações para recuperar e revalorizar a região.
1200 espectadores. Outras etapas ainda a serem implantadas preveem salões de ex-
posição para obras de arte, salas de ensaio para 250 artistas e sala de Cámara para
um público de 400 pessoas.
A região, que forma um eixo industrial a partir do centro para o ABC (Fi-
gura 30), têm criado um grande número de estudos e projetos buscando a diversidade
de uso em um grupo de soluções para os problemas comuns às grandes metrópoles
pós-industriais. Este conjunto de propostas têm origem nos estudos da Operação Ur-
bana Diagonal Sul, prevista no Plano Diretor Estratégico de 2002 (Lei 14.430/2002)
com desenvolvimento realizado pela antiga Secretaria Municipal de Planejamento, e
hoje ampliado e rebatizado de Operação Urbana Consorciada Bairros do Taman-
duateí (Figura 31), continua avançando na expectativa de transformação desses es-
paços obsoletos em áreas de adensamento, atraindo principalmente a atenção do
mercado imobiliário e impondo o grande desafio do urbanismo contemporâneo: traba-
lhar na cidade existente, em vez de sua substituição ou completa negação, operar nas
áreas abandonadas e utilizar o potencial dos vazios urbanos centrais como contra-
ponto a expansão periférica, proporcionando adensamento populacional e de ativida-
des onde há infraestrutura e localização central sem desqualificar o processo histórico
da região nem a população que a utiliza.
espaços que cumpram sua função social, recuperar a continuidade urbana e promover
um desenvolvimento mais sustentável.
Fonte: Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí. PMSP, 2015. Adaptado pela autora.
dinâmica própria, razão pela qual abriga o primeiro Polo de Economia Criativa esta-
belecido oficialmente pela prefeitura (PMPA, 2013).
A demanda pelo espaço define a delimitação do perímetro de abrangên-
cia do Distrito Criativo, que segundo seus idealizadores, não é rígido e pode ser alte-
rado conforme o crescimento do projeto e o aparecimento de novos integrantes (DIS-
TRITO C, 2016).
Dentro desse espaço se encontram várias edificações de relevância his-
tórica, que tem sido objeto de estudo e preservação. Para o Distrito C, “o patrimônio
histórico edificado é um bem cultural inestimável e insubstituível para o bairro e para
a cidade”
7 DIRETRIZES GERAIS
4 Totens com realidade aumentada do exemplo ilustrativo foram usados na cidade de Santander. Digital
AV Magazine. 2016.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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CURITIBA. Decreto nº 185, de 03 de abril de 2000. Regulamenta o art. 15, § 1º, inciso
VI, da lei nº 9.800/00, dispõe sobre os critérios de uso e ocupação do solo no setor
especial histórico e dá outras providências. Curitiba, 2000.
Digital AV Magazine. Dez totens com realidade aumentada evocam era Santander
antes do incêndio de 1941. Mar. 2016. Disponível em: < http://www.digitalavmaga-
zine.com/pt/2016/03/28/dez-totem-com-realidade-aumentada-evocam-como-santan-
der-antes-do-fogo-de-1941/>. Acessado em 15/05/2016.
____. Operário faz 103 anos. Vai ter festa. 28 jan. 1986.
____. Expressivas solenidades nas sociedades operárias D. Pedro II, Erva Mate
e Vila Morgenau. 07 fev. 1990.
____. Diretores da Garibaldi lutam para recuperar sede histórica. 08 fev. 1993.
GONSALES, Célia Helena Castro. Cidade moderna sobre cidade tradicional: mo-
vimento e expansão. Vitruvius. Abr. 2005. Disponível em: <http://www.vitru-
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Jornal Santa Felicidade. Lançada campanha para salvar o “Palácio Garibaldi” das
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____. Porto Alegre Criativa. Plano Municipal de Economia Criativa. 2013. Dispo-
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RUSKIN, John. A Lãmpada da Memória. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2013.
SILVA, Edvan Ramos da. Sociedade Operária Beneficente “13 de Mao”. 23 fev.
1996. Acervo da Casa da memória de Curitiba. Consulta em Jun. 2014.