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Pelo menos, desde o século XVIII, a esquerda tem lutado para enfrentar o simples fato
de que o mal existe – e que algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas que
sabem que é errado. Para justificar esta escolha, todo tipo de desculpa é usada pela
esquerda para explicar e desculpar o mal: da pobreza à infância infeliz,
Por outro lado, todas as pessoas que saíram da pobreza ou tiveram uma infância infeliz,
ou ambos, e se tornaram pessoas decentes e produtivas, são ignoradas, assim como os
crimes cometidos por pessoas privilegiadas, criadas na riqueza, incluindo reis,
conquistadores e escravocratas. Por que o mal é um conceito tão difícil para muitos da
esquerda aceitar?
Uma das mais antigas e dogmáticas cruzadas da esquerda tem sido o desarmamento,
tanto dos indivíduos, quanto das nações. Mais uma vez, a esquerda foca em questões
externas – as armas neste caso. Se as armas eram o problema, as leis de controle de
armas, em acordos domésticos e internacionais de desarmamento, podem ser a resposta.
Mas, e se as pessoas más que não se preocupam com as leis ou tratados internacionais,
tão pouco com a vida das pessoas for o problema? Então, o desarmamento significa
fazer pessoas decentes e cumpridoras da lei mais vulneráveis a pessoas más.
Mas os fatos não dão qualquer respaldo a essa suposição. É por isso que são os críticos
do controle de armas que apresentam evidências empíricas, como as presentes nos livros
More Guns, less crimes (mais armas, menos crimes) de John Lott e Guns and Violence
(Armas e violência) de Joyce Lee Malcolm. E o desarmamento de nações tem um
histórico ainda pior. A Grã-Bretanha e os EUA negligenciaram suas forças militares
entre as duas guerras mundiais, enquanto a Alemanha e o Japão se armaram até os
dentes. Muitos soldados britânicos e americanos pagaram com suas vidas por
equipamentos militares inicialmente inadequados de seus países na Segunda Guerra
Mundial. Mas o que são meros fatos em comparação com a visão inebriante da
esquerda?
A pobreza
De fato, líderes de esquerda em muitos países promoveram políticas que permitiram aos
pobres se sentirem mais à vontade em sua pobreza. Mas isso levanta uma questão
fundamental: quem realmente são “os pobres”?
A maioria dos americanos com rendimentos abaixo do nível oficial de pobreza tem ar-
condicionado, televisão, possui um veículo a motor e, estão longe de passar fome, aliás,
são até mais propensos do que os outros americanos a estar acima do peso. Mas uma
definição arbitrária de palavras e números lhes dá acesso ao dinheiro dos contribuintes.
Esse tipo de “pobreza” pode facilmente se tornar um modo de vida, não apenas para os
“pobres” de hoje, mas para os seus filhos e netos. Mesmo quando eles têm o potencial
de se tornarem membros produtivos da sociedade, a perda dos benefícios do Estado
Providente, se eles fizerem isso, é um “imposto” implícito sobre o que eles ganhariam,
que muitas vezes excede o imposto explícito sobre um milionário.
A menos que acreditemos que algumas pessoas estão predestinadas a ser pobres, a
agenda da esquerda é um desserviço para eles, bem como para a sociedade. As grandes
quantidades de dinheiro desperdiçado não são de forma alguma o pior.
Variações deste padrão social podem ser encontradas nas histórias de judeus, armênios,
libaneses e outros emigrantes que se estabeleceram em muitos países ao redor do mundo
– inicialmente pobres, mas passaram, ao longo de gerações, para a prosperidade.
Raramente eles dependiam do governo, e geralmente evitavam o caminho político.
Esta agenda tem raramente tirado os pobres da pobreza. Mas elevou a esquerda para
posições de poder e auto-engrandecimento, ao mesmo tempo em que promove políticas
com resultados socialmente contraproducentes.