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A IMPORTÂNCIA DO CÓDIGO DE ÉTICA

NAS ORGANIZAÇÕES
INTRODUÇÃO

Atualmente o mundo está vivendo grandes mudanças e não poderíamos deixar de perceber que a

principal delas é o comportamento das pessoas. De modo que nos leva a resgatar o quão

necessário são as regras de comportamento para com o semelhante, consistindo em uma filosofia

essencial em todos os aspectos, ou seja, o ambiente de convívio.

Nas organizações as regras de comportamento dos profissionais são propostas pelo código de

ética, em que, simultaneamente, as empresas obtêm facilidade nas decisões, satisfação e

motivação dos profissionais e reconhecimento da Comunidade. E, isso tudo se torna possível por

se tratar de uma ferramenta padronizada e que exposta de maneira clara e objetiva proporciona o

melhor entendimento dos colaboradores, no qual as preocupações éticas das empresas

transformam-se em práticas efetivas gerando maior competitividade.

Neste trabalho procuraremos transmitir a necessidade da existência de um código de ética nas

organizações, buscando mostrar o quanto essa ferramenta é importante e como ela pode auxiliar

no processo decisório, e até na vida em sociedade. Passando a idéia de que comportamentos

éticos são vitais ao sucesso de quaisquer organizações.

TEMÁTICA

O código de ética é uma ferramenta que busca a realização da visão, missão e valores da

empresa. É a declaração formal de suas expectativas que serve para orientar as ações de seus
colaboradores e explicitar a postura da empresa diante dos diferentes públicos com as quais

interage.

Cada empresa deve saber o que precisa fazer ou o que espera de cada um dos seus funcionários

para atingir sua forma de atuar no mercado. Por esta razão o código de ética deve ser concebido

pela própria empresa de modo a expressar sua cultura, já que cada pessoa e empresa têm suas

próprias características.

Além disso, é necessário que o código e ética desenvolva um conteúdo de clareza e objetividade,

facilitando a compreensão de todos. Porém, deve ter consistência no que está descriminado no

código de ética e o que se vive na organização. O código de ética é um documento que serve de

parâmetro para diversos comportamentos, tornando claras as responsabilidades de cada

indivíduo. Podendo estes sofrer ações disciplinares caso haja violação dos artigos.

No código de ética são abordados tópicos como respeito às leis do país, conflitos de interesse,

proteção do patrimônio da instituição, transparência nas comunicações internas e com os

stakeholders da organização, denúncia, prática de suborno e corrupção em geral. Além disso, o

código de ética faz referência à participação da empresa na comunidade, dando diretriz sobre as

relações com sindicatos, governo e outros órgãos públicos.

O código de ética em uma empresa torna-se vantajoso para os públicos com as quais interage,

pois fortalece a imagem da organização, agregando valor a ela. Já que a ética passou a ser um

fator de competitividade.

Com a sua adoção o código de ética proporciona um aumento na integração entre os funcionários

da empresa, de modo que as pessoas se sintam seguras ao adotarem formas éticas de se conduzir;
servem de parâmetro para a solução de problemas, como também de alicerce para a empresa no

desvio de conduta de seus colaboradores, acionistas, fornecedores ou outros. Atraindo pessoas

que se conduzem dentro de elevados padrões éticos e agregando valor, que contribui para o

fortalecimento da imagem da organização.

Desafios do processo de implementação do código de ética

As empresas que buscam atuar a partir de uma Gestão Ética se deparam com um grande e

determinante desafio; a vulnerabilidade, este fator diz respeito às diversas condutas praticada

pelos indivíduos. É pensando nisso que os gestores procuram investir na formação dos seus

colaboradores, criando desafios para que cresçam e se superem e assim conquistando o

comprometimento deles para com a organização.

A busca por atitudes éticas no ambiente empresarial levou os empresários a perceberem na ética

uma maneira de estarem mais competitivos. De modo a estimular o envolvimento dos seus

colaboradores e fortalecer seu vínculo empregatício, no qual implicará em produtividade,

geração de lucros e o principal; motivação.

A influência do código de ética

De acordo com estudos pode ser entendido que ética é a parte prática do ato filosófico. Um

contexto descritivo do que é ética pode ser justificado através da elaboração de códigos de ética,

que estão diretamente relacionados a empresas e servirá à tomada de decisões de forma a obrigar

os empresários a utilizarem o bom-senso sem ferir ao outro.


Considerando que os colaboradores passam mais tempo trabalhando, a maneira como se

comportam no ambiente de trabalho acabam por influenciá-los em seu cotidiano. De modo que

se cada pessoa se direciona com respeito e atitudes virtuosas, a Sociedade acaba por se tornar a

maior beneficiária.

O cuidado com a conduta das pessoas é uma preocupação importante daquelas que formarão

profissionais; As Universidades, essas por sua vez, contribuem a partir de práticas cidadãs

manifestadas da ampliação e divulgação do conhecimento. Possibilitando oportunidades à

comunidade de conhecer valores desconhecidos e consolidando o quão importante pode ser a

participação das universidades na elaboração dos códigos de ética, como também a implantação.

Desta maneira direcionam aos estudantes estudos sobre Ética e assim desenvolvendo uma

consciência para conduta de bons profissionais, pelo fato de que se eles participam dessa

elaboração sentem-se praticamente obrigados a cumprir as regras estabelecidas, principalmente

por entenderem como importante elas podem ser.

As transformações da conduta do Ser Humano nos últimos tempos têm obtido ênfase por se

tratar de pessoas que possuem uma cultura em que são facilmente influenciáveis pelas mudanças

sociais eminentes do processo de globalizaçã

Por que as empresas devem se preocupar com a ética?


O comportamento ético traz diversos benefícios:

– melhora as relações internas e externas, o que incentiva o desenvolvimento dos negócios;

– melhora a imagem institucional;


– aumenta a satisfação dos colaboradores no ambiente de trabalho;
– ajuda na motivação dos colaboradores em cumprir a missão empresarial;
– ajuda na diminuição de custos com possíveis processos por desvio de conduta;
– ajuda na redução de rescisões e até processos trabalhistas;
– ajuda na construção de uma Sociedade mais justa e sustentável.Que atitudes iniciais devem ser
tomadas pelas empresas para a criação de políticas éticas?
Em primeiro ligar é necessário desenvolver um código de ética e isso deve ser feito com a participação de
um ou mais funcionários, já que esse documento deve representar a realidade do colaborador. Só assim
haverá o comprometimento de todos. O código deve contemplar aspectos, como relacionamentos com
colegas de trabalho, clientes, fornecedores, imprensa, funcionários terceirizados. O documento também
deve respeitar as práticas comerciais, considerar os aspectos específicos do setor e da empresa e buscar
valorizar o indivíduo e a sociedade.

Que outras ações são necessárias?


É preciso avaliar e rever periodicamente o Código de Ética, revendo normas quando necessário, fazer
pesquisas de clima organizacional, a fim de identificar possíveis políticas de conduta que podem auxiliar a
melhora deste clima e desenvolver relatórios demonstrando as ações éticas, sustentáveis e de
responsabilidade social. É importante que a Sociedade tenha acesso a esse material, como uma
prestação de contas.

Quais as maiores dificuldades no desenvolvimento de políticas éticas corporativas?


Há basicamente duas dificuldades. A primeira consiste em desenvolver as políticas, com a participação de
diversas áreas. A empresa precisa ser um agente condutor deste processo, respeitando todas as
opiniões, o coletivo. Isto parece algo simples, mas, principalmente, para empresas com uma cultura
fechada costuma ser algo complicado. O segundo desafio é a manutenção da ética. Isso só é possível
com treinamento e avaliações das posturas.

A criação do Código de Ética deve contar com a participação de agentes externos, ou seja,
Profissionais da Contabilidade,  consultores?
Sim. Além dos colaboradores – agentes internos – a empresa precisa de agentes externos que deverão
estudar a empresa, compreendê-la, conhecer o perfil e as necessidades das diversas pessoas
relacionadas.

Código de ética Empresarial

O principal objetivo do código de ética profissional é ajudar a encorajar o sentido de justiça


e decência nos membros do grupo da organização.

Para se ter um código de ética efetivo dentro da empresa é necessário que este comece de
cima, ou seja, que os administradores da empresa o sigam, e os preceitos deste devem
buscar atingir a todos os membros da empresa, ou do grupo organizado.

Ele pode variar conforme de empresa para empresa, pois cada um tem uma visão dos vários
códigos de éticas existentes.  Um exemplo do que pode-se constar dentro de um código de
ética é: dividir tudo, ser justo, não magoar as pessoas, limpar suas próprias lixeiras, não
pegar o que é seu, levar uma vida balanceada, etc. Porém estes podem ser ainda mais
sucintos sendo: seja honesto, seja responsável, seja eficiente, seja digno, seja bom, etc.

O código de ética deve conter normas que abordem no mínimo quatro áreas: competência,
sigilo, integridade e objetividade.

Definição

 
Um código de ética é uma junção de princípios que relaciona as principais práticas dos
comportamentos permitidos e proibidos no exercício da profissão.

Para que seja implementado a administração ética faz-se necessário a distinção de dois
conceitos básicos, sendo eles:

 Questão ética: que se relaciona com a formulação dos problemas;


 Dilema ético: que lida com as soluções para os problemas.
As causas mais visíveis nas organizações devidos os problemas com os dilemas éticos, são
que existem falta de diretrizes claras e a falta de comunicação.

Para que esses problemas deixem de existir as empresas estão buscam dar treinamentos a
seus funcionários, adquirindo instrumentos que conscientização profissional. Os
instrumentos maquis comuns são:

 Elaboração e distribuição de um código de ética para todos os funcionários da


empresa;
 Seminários frequentes sobre ética;
 Criação da função de ombudsman (pessoas que observam e criticam as falhas)
dentro das empresas;
 Instituição de uma linha direta de comunicação entre a administração e funcionário;
 Formação de comitê de ética;
 Inclusão do item “Auditoria Ética” nas rotinas de trabalho de Auditoria Interna;
 Colaboração dos sindicatos e associações de classes para debates e seminários sobre
ética.

Código de Ética

  

O código de ética é um documento que busca expor os


princípios e a missão de uma determinada profissão ou empresa. Seu conteúdo deve ser pensado para
atender às necessidades que aquela categoria serve e representa.
Eles são feitos para enfatizar os valores que devem ser praticados pelos profissionais e instituições. Pode-se
falar também em código deontológico. A deontologia é a ciência que estuda os deveres e obrigações a partir
da ótica moral e ética.
Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, nas Leis
Trabalhistas e outras. Assim existem:
⇒ Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e deveres, o que é
vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições no caso de desobediência ao
código. Ex.: código de ética do contador, código de ética do assistente social, etc. Os códigos mais conhecidos
no Brasil são os de medicina, enfermagem, psicologia e o da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Cada
um deles especifica o papel dessas profissões na sociedade e a importância do respeito a dignidade humana
no exercício de cada um desses trabalhos tão importantes.
⇒ Códigos de Ética Empresariais - códigos em que estão contidos a missão, a visão e os princípios da
empresa. Itens, os quais, todo funcionário da instituição deve conhecer. Através do código de ética
institucional é possível perceber a função da empresa na sociedade e os valores que se cultivam lá dentro.
Dessa forma, cada profissional tem um conjunto de regras estabelecidas por suas confederações
profissionais, que detalham as responsabilidades, direitos e formas de punição caso haja irregularidades.
O conselho de ética é o responsável por definir o conteúdo dos códigos de ética. Formado por profissionais
conceituados, geralmente escolhidos pela classe profissional a qual representam, seus cargos são honoríficos
e tem a responsabilidade ética legal sobre os assuntos dessa categoria. Esses conselhos são como tribunais,
possuem funções legais sobre registros e julgamentos baseados nas regulamentações dos códigos.

Principais Objetivos de um Código de Ética


 Especificar os princípios de uma certa instituição e/ou profissão diante da sociedade;
 Documentar os direitos e deveres do profissional;
 Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes;
 Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);
 Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;
 Delimitar e especificar o uso de publicidade em cada área;
 Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.

Obrigatoriedade dos Códigos de Ética


O código de ética costuma ser obrigatório, porém há exceções. O caso mais conhecido é o de jornalismo,
sendo que as especificações contidas nele são facultativas, cabe ao jornalista em exercício e às instituições
de comunicação avaliarem se adotam ou não algumas práticas.
Uma das primeiras especificações que o código dos jornalistas traz é a do direito que todo cidadão tem à
informação. Portanto, é dever do jornalista passar notícias de interesse público, isentas de qualquer interesse
pessoal ou financeiro e baseada sempre na verdade.
Mas na maioria das vezes, esse direito básico de ter acesso à informação de qualidade é comprometido pelo
corporativismo que existe no jornalismo. Na área de comunicação existe muita concorrência e nessa disputa
pelo furo, muitos profissionais pecam na produção de seu trabalho.
A consequência de toda essa contradição prejudica apenas os cidadãos comuns que recebem conteúdos
incompletos, que não são capazes de despertar seu senso crítico. Algumas vezes porque a imparcialidade
também é deixada de lado pelos jornalistas em defesa de um ideal.
A escolha pela ética, portanto, significa refletir sobre a qualidade das informações que serão passadas. Isto é,
se os profissionais de comunicação desejam prover a sociedade com bom trabalho ou apenas com conteúdos
superficiais.

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