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Desigualdade racial
Ver artigo principal: Racismo
A desigualdade racial é o resultado de distinções sociais hierárquicas entre grupos étnicos
dentro de uma sociedade e, muitas vezes estabelecida com base em características como
a cor da pele e outras características físicas ou origem e cultura de um indivíduo. O
tratamento desigual e de oportunidades entre os grupos raciais é geralmente o resultado
de alguns grupos étnicos, considerados superior a outros. Esta desigualdade pode se
manifestar por meio de práticas de contratação discriminatórias em locais de trabalho, em
alguns casos, os empregadores têm demonstrado preferir a contratação de funcionários
em potencial com base na percepção étnica dado o nome de um candidato - mesmo que
todos tenham currículos apresentando qualificações idênticas.[7] Parte desses tipos de
práticas discriminatórias resultam de estereótipos, que é quando as pessoas fazem
suposições sobre as tendências e características de determinados grupos sociais, muitas
vezes incluindo grupos étnicos, normalmente enraizadas em suposições sobre a biologia,
capacidades cognitivas, ou mesmo falhas morais inerentes.[8] Estas atribuições negativas
são então divulgados através da sociedade através de diferentes meios, incluindo a
televisão, jornais e internet, os quais desempenham papel na promoção de preconceitos
de raça e assim marginalizando grupos de pessoas. Isto, juntamente com a xenofobia e
outras formas de discriminação continuam a ocorrer nas sociedades com o aumento
da globalização.[9]
Desigualdade de casta
O sistema de castas é um tipo de desigualdade que existe principalmente na Índia, bem
como Nepal, Bangladesh, Paquistão e Coreia.[10] A casta pode ser dependente de uma
ocupação (função) ou com base na origem ou nascimento (hereditariedade).[11]<[12] Muitas
vezes há uma série de restrições atribuídas às pessoa de castas mais baixas, tais como
restrições à partilha de comida e bebida com membros de outras castas, restrições de ir a
determinados lugares, a execução de endogamia, bem como a utilização de vestimentas e
hábitos alimentares definidos.[13] Estas restrições podem ser aplicadas através de violência
física ou exploração.[14] As castas mais baixas são mais propensas a viver em bairros
degradados e têm empregos de baixo status e renda.[15]
Desigualdade etária
Ver artigo principal: Discriminação etária
Discriminação etária é definido como o tratamento injusto de pessoas no que diz respeito a
promoções, recrutamento, recursos ou privilégios por causa de sua idade. É também
conhecido como preconceito de idade os estereótipos e a discriminação contra indivíduos
ou grupos com base em sua idade. É ainda um conjunto de crenças, atitudes, normas e
valores utilizados para justificar preconceito baseado na idade, discriminação e
subordinação.[16] Uma forma de preconceito de idade é "adultismo", que é a discriminação
contra crianças e pessoas com idade legal inferior a idade adulta.[17]
Desigualdade de classes
Ver artigo principal: Classe social
A medida da desigualdade entre as classes sociais depende da definição utilizada.
Para Karl Marx, existia duas grandes classes sociais, com desigualdades significativas: a
classe trabalhadora (o proletariado) e os capitalistas (a burguesia). Esta simples divisão
representa os interesses sociais opostos de seus membros, o ganho de capital para os
capitalistas e a sobrevivência para os trabalhadores, criando as desigualdades e o conflito
social a quem Marx associa a opressão e a exploração. Max Weber, por outro lado, usa as
classes sociais como uma ferramenta de estratificação com base na riqueza e status. Para
ele, a classe social está fortemente associada a prestígios e privilégios. Ela pode explicar a
reprodução social, a tendência das classes de permanecer estável ao longo de gerações
mantendo as desigualdades igualmente. Tais desigualdades incluem as diferenças de
renda, de riqueza, de acesso à educação, níveis de pensão, status social e rede de
segurança socioeconômica.[18] Em geral, a classe social pode ser definida como uma
grande categoria de pessoas classificadas similarmente localizadas em uma hierarquia e
distinguidas de outras grandes categorias na hierarquia por características como
ocupação, escolaridade, renda e riqueza.[19] Um comum entendimento das classes sociais
hoje inclui a classe alta, a classe média e a classe baixa. Os membros de diferentes
classes tem variado acesso a recursos de capital, o que afeta sua colocação no sistema
de estratificação social.[20]
Desigualdade na saúde
As desigualdades na saúde podem ser definidas como as diferenças no estado de saúde
ou na distribuição dos determinantes da saúde entre diferentes grupos populacionais.[21] As
desigualdades na saúde são, em muitos casos relacionadas com o acesso aos cuidados
de saúde. Em nações industrializadas, as desigualdades na saúde são mais prevalentes
em países que não implementaram um sistema de saúde universal, por exemplo nos
Estados Unidos; porque o sistema de saúde norte-americano é fortemente privatizado, o
acesso aos cuidados de saúde é dependente de um capital econômico, os cuidados de
saúde não é um direito, é um produto que pode ser comprado através de empresas de
seguros privados (ou que às vezes é fornecido através de um empregador). A forma como
os cuidados de saúde está organizado em os EUA contribui para as desigualdades em
saúde com base em gênero, status socioeconômico e raça/etnia.[22]
Mortalidade infantil;
Desemprego;
Aumento da criminalidade;
Desigualdade Social
No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas
diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo,
cultura e outros.
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Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são:
físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem
indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões
rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto
outros não sequer o que comer durante o dia.
Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas
porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e
culturais próprios de cada sociedade.
Desigualdade social: a pobreza como fracasso
No século XVIII, o capitalismo teve um grande
crescimento, com a ajuda da industrialização, dando
origem assim as relações entre o capital e o trabalho,
então o capitalista, que era o grande patrão, e o
trabalhador assalariado passaram a ser os principais
representantes desta organização.
O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham
que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam
melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os
ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as
custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres
trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de
serem pobres.
As classes sociais
As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo
de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de
desvantagens entre os indivíduos.
As desigualdades são vistas como coisas absolutamente normais, como algo sem
relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente
descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são
adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo
esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.
A luta de classes
As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante
luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois,
normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação
normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e
os salários são precários.
Desenvolvimento e pobreza
O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década
de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o
quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.
Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou
em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde,
etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população
pobre tornou-se mais miserável ainda.
A pobreza absoluta
Quando se fala em desigualdade social e pobreza no Brasil, não se trata de
centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas
pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!
Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não
tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que
recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil,
que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.
Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são
destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos,
prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena
parcela da poppulação.