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CDN

CENTRO DIAGNOSTICO NORDESTE - LAC POP ( )

Procedimento Responsável pela atividade: Início da vigência:


Operacional Padrão
Farmacêutico/ Biomédico / Técnicos 01/12/2019
LAC - CDN TESTE DESEMPENHO DE PIPETAS Setor: Bioquímica

1. OBJETIVO (S): Padronizar os procedimentos.

2. ALCANCE: Técnicos do Laboratório, Bioquímicos / Biomédicos.

3. RESPONSABILIDADE:

3.1. Biomédicos / Bioquímicos: Execução das atividades conforme estabelecido neste procedimento.

3.2. RT do laboratório: Responsável pela revisão deste procedimento, Supervisão, orientação e treinamento dos
envolvidos quanto à rotina estabelecida neste procedimento. Revisão final, aprovação, emissão e controle deste
procedimento. SETOR: Bioquímica.

PROCEDIMENTO: TESTE DE DESEMPENHO DAS PIPETAS AUTOMATICAS

METODO: TESTE GRAVIMÉTRICO

1. CALIBRAÇÃO DE PIPETAS

Em geral, uma calibração é executada por um fornecedor de serviços especializado e compara o volume esperado com o
volume real entregue por uma pipeta (“conforme encontrado”) junto com a incerteza da medição permitida associada. Com
cada nova pipeta, você receberá um certificado de calibração que deve ser verificado de tempos em tempos. As pipetas são
instrumentos mecânicos com molas, êmbolos, vedações e outras partes que se desgastam ao longo do tempo. Elas devem ser
mantidas em boas condições e usadas de forma adequada para obter resultados precisos.

2. TESTE DE DESEMPENHO DAS PIPETAS

Testar o desempenho de uma pipeta em relação à tolerância do processo é uma operação de rotina, normalmente realizada pelo
usuário, para garantir que a exatidão e precisão da pipeta esteja dentro dos limites aceitáveis pré-estabelecidos. Este teste
também é chamado de Teste de Pipeta, Teste de Desempenho ou Verificação Rápida. A verificação permite que você
identifique e remova pipetas com defeito de sua rotina laboratorial rapidamente. As imprecisões que, de outra forma, não
seriam detectadas até sua próxima manutenção agendada podem ser evitadas.

2. FREQUENCIA DA FERIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DAS PIPETAS

3. VERIFICAÇÃO GRAVIMÉTRICA
As verificações gravimétricas de pipetas envolvem a dosagem de água destilada em um recipiente posicionado sobre uma
balança analítica. Para realizar a verificação, é preciso registrar a densidade conhecida da água, que é constante, junto com a
temperatura atmosférica, pressão barométrica e umidade (que se tornam o Fator Z usado no cálculo final da massa). Fatores
ambientais devem ser mantidos dentro de certos limites. Se esses limites forem respeitados, a massa da amostra dispensada
fornecerá uma indicação exata do volume dispensado.

3. AMBIENTE (TEMPERATURA, UMIDADE RELATIVA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA)

Variações da temperatura ambiente e da umidade afetarão a estabilidade da balança e as taxas de evaporação. Um ambiente
rigorosamente controlado ajuda a assegurar dados confiáveis.
A ISO 8655 estipula que os testes gravimétricos ocorram em um local em que as temperaturas do ambiente e do líquido
depositado – em geral, água destilada – estejam estáveis entre 15-30 °C. A margem recomendada está entre 20 °C e 23 °C, em
um local com uma temperatura constante do início ao fim do teste. Também é recomendado que a água que será depositada, as
pipetas verificadas, a balança e qualquer outro equipamento usado sejam colocados no ambiente de teste ou sala de calibração
pelo menos duas horas antes
Da verificação, para que esses itens entrem em equilíbrio com as condições do ambiente.

4. PIPETAS E PONTEIRAS

A pessoa que vai executar os testes deve ser um usuário da pipeta competente e experiente. Use as ponteiras recomendadas pelo
fabricante para o modelo de pipeta a ser testado e garanta um ajuste adequado.

5. LIQUIDO PARA TESTE

A forma mais comum de verificar a acuidade de sua pipeta é pesando água deionizada (grau 3, ISO 3696). A densidade da água
é 1 g/mL. Isso significa que cada microlitro (μL) deve pesar 0,001 g. Assim, se sua pipeta estiver perfeita, a quantidade de água
depositada será igual ao valor do peso da água. Por isso, se sua pipeta estiver configurada para 100 μL, a escala deve mostrar
100 mg ou 0,1 g.

6. BALANÇA DE LABORATÓRIO

O padrão ISO 8655 é rigoroso em relação aos requisitos mínimos para os equipamentos de pesagem utilizados, que, para
propósitos práticos, dependem do volume nominal da pipeta testada.

1) Se a incerteza de medição padrão de uma balança for conhecida (por exemplo, por meio do certificado de
calibração da balança), ela pode ser usada no lugar da receptibilidade e da linearidade. A incerteza de medição
padrão não pode ser mais do que três vezes superior à resolução.
2) Recomendação da METTLER TOLEDO.

7. RECIPIENTE DE PESAGEM E EVAPORAÇÃO

Embora seja comum usar uma placa de Petri ou um simples béquer de vidro de 100 mL para coletar a água residual ao verificar
o volume de uma pipeta, isso não é recomendado e pode gerar resultados imprecisos devido à evaporação da água durante o
procedimento de verificação.
Todo líquido atinge o equilíbrio entre os estados líquido e gasoso. Para atingir este equilíbrio, o líquido evapora até que uma
determinada concentração esteja presente na atmosfera.
Para evitar os impactos desse efeito sutil, porém presente, na verificação da sua pipeta, trabalhe rápido e registre a massa da
água depositada assim que a balança se estabilizar.
A norma ISO 8655-6 exige que o processo de evaporação seja levado em consideração nos cálculos para reduzir potenciais
erros de medição.
Para minimizar a perda de evaporação durante a pesagem, especialmente com volumes pequenos (< 50 μL), deve-se usar um
recipiente de pesagem com tampa e, se possível, um coletor de evaporação.

Procedimento Operacional Padrão (POP) para Verificações Rápidas de Pipetas

As verificações rápidas geralmente são executadas em 10 etapas:


1. Com um recipiente preparado em uma balança tarada, ajuste a pipeta para 100% de seu volume nominal e carregue a
ponteira recomendada pelo fabricante.
2. Pré-enxágue a ponteira, aspirando e dispensando o volume definido de água deionizada três vezes.
3. Segurando a pipeta na vertical, mergulhe a ponteira até a profundidade adequada e aspire a água deionizada.
4. Mova cuidadosamente a pipeta sobre o recipiente na balança e dispense a água. Deslize a ponteira para cima na parede
lateral para remover qualquer excesso de líquido.
5. Para evitar os efeitos da evaporação, assim que a balança estiver estabilizada, registre a massa da água em miligramas.
6. Repita o processo mais três vezes usando a mesma ponteira, registrando a massa todas as vezes.
7. Ejete a ponteira após a dispensa final.
8. Ajuste a pipeta para 10% de seu volume nominal. Pré-enxágue a nova ponteira três vezes e repita as etapas 3 a 7.
9. Com os dados coletados, calcule o volume médio da pipeta, sua acuidade (erro médio) e sua precisão (desvio padrão); para
fórmulas, equações e fatores Z, veja a Planilha de Verificação Rápida [2c].
10. Compare os resultados com as especificações (Tab. 4). Se os resultados não forem compatíveis, a pipeta pode precisar de
assistência ou o operador precisar de mais treinamento da técnica.

ELABORAÇÃO: Oziel Gonçalves CARGO: Biomédico / / . VISTO:

APROVAÇÃO: CARGO: / / . VISTO:

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