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APRESENTAÇÃO
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode
ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um
documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto
tratado. Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão
pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
ABNT/CB-04
PROJETO 04:026.01-006 (ISO 23125:2010 + EMENDA 1:2012)
AGO 2013
Participante Representante
Bosch Rexroth Rodrigo S. Rodrigues
Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Scope
This Standard specifies the requirements and/or measures to eliminate the hazards or reduce the risks
in the following groups of turning machines and turning centres, which are designed primarily to shape
metal by cutting.
Group 2: Manually controlled turning machines with limited numerically controlled capability.
NOTE 1 For detailed information on the machine groups, see the definitions in 3.4 and mandatory and optional
modes of operation in 3.5.
NOTE 2 Requirements in this Standard are, in general, applicable to all groups of turning machines. If
requirements are applicable to some special group(s) of turning machines only, then the special group(s) of turning
machine(s) is/are specified.
NOTE 3 Hazards arising from other metalworking processes (e.g. grinding and laser processing) are covered by
other Standards (see Bibliography).
This Standard covers the significant hazards listed in Clause 4 and applies to ancillary devices (e.g. for
workpieces, tools and work clamping devices, handling devices and chip handling equipment), which are
integral to the machine.
This Standard also applies to machines which are integrated into an automatic production line or turning
cell inasmuch as the hazards and risks arising are comparable to those of machines working separately.
This Standard also includes a minimum list of safety-relevant information which the manufacturer has to
provide to the user. See also ABNT NBR ISO 12100:2013, Figure 2, which illustrates the interaction of
manufacturer's and user's responsibility for the operational safety.
The user's responsibility to identify specific hazards (e.g. fire and explosion) and reduce the associated
risks can be critical (e.g. whether the central extraction system is working correctly).
Where additional processes (e.g. milling, grinding, etc.) are involved, this Standard can be taken as a
basis for safety requirements; for specific information see the Bibliography.
This Standard applies to machines that are manufactured after the date of issue of this Standard.
Introdução
Esta Norma foi preparada para ser uma Norma Harmonizada para prover um meio de conformidade
com os Requisitos Essenciais de Segurança da Diretiva de Máquinas da União Europeia e
regulamentos da EFTA associados.
Esta Norma é uma norma do tipo–C, conforme definido na ABNT NBR ISO 12100.
As máquinas em questão e a medida em que os perigos, situações perigosas e eventos são abrangidos
estão indicadas no Escopo desta Norma. Além disso, os tornos devem atender à ABNT NBR ISO 12100
apropriada quanto aos riscos que não são abrangidos por esta Norma.
Quando as prescrições desta norma do tipo–C forem diferentes das que são declaradas nas normas do
tipo–A ou tipo–B, as disposições desta norma tipo–C prevalecem sobre as prescrições das outras
Normas de máquinas que foram projetadas e construídas de acordo com as prescrições desta norma do
tipo–C.
Esta Norma faz referência às "categorias de segurança" definidas na EN 954-1:1996 como resistência a
defeito e seu comportamento subsequente na condição do defeito juntamente com o "nível de
desempenho" definido na ISO 13849-1:2006 em termos de probabilidade de falha perigosa por hora. É
decisão do usuário desta Norma aplicar as "categorias de segurança" ou "níveis de desempenho".
Esta Norma também inclui uma lista de itens informativos a serem providos pelo fabricante ao usuário.
Os requisitos para um novo modo de operação, Modo 3 "modo de usinagem de intervenção manual"
serão discutidos no futuro.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos e/ou medidas para eliminar os perigos ou reduzir os riscos nos
seguintes grupos de tornos e centros de torneamento que são projetados principalmente para moldar o
metal por corte.
NOTA 1 Para informações detalhadas sobre os grupos de máquinas, ver as definições em 3.4 e os modos de
operação obrigatórios e opcionais em 3.5.
NOTA 2 Os requisitos nesta Norma são, em geral, aplicáveis a todos os grupos de tornos. Se os requisitos
forem aplicáveis somente a algum(uns) grupo(s) especial(ais) de torno(s), então o(s) grupo(s) especial(ais) de
torno(s) é/são especificado(s).
NOTA 3 Os perigos decorrentes de outros processos de usinagem (por exemplo, retífica e processamento a
laser) são abrangidos por outras Normas (ver Bibliografia).
Esta Norma abrange os perigos significativos listados na Seção 4 e aplica-se a dispositivos auxiliares
(por exemplo, para peças de trabalho, ferramentas e dispositivos de fixação de trabalho, dispositivos de
manuseio e equipamento de manuseio de cavacos), que são parte integrante da máquina.
Esta Norma também aplica-se às máquinas que são integradas em uma linha de produção automática
ou células de torneamento, contanto que os perigos e os riscos resultantes sejam comparáveis aos das
máquinas que trabalham separadamente.
Esta Norma também inclui uma lista mínima de informações relativas à segurança que o fabricante tem
que prover ao usuário. Ver também ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 2, que ilustra a interação de
responsabilidade do fabricante e do usuário quanto à segurança operacional.
Quando processos adicionais (por exemplo, fresagem, retífica, etc.) forem envolvidos, esta Norma pode
ser tomada como base para os requisitos de segurança; para informações específicas ver a Bibliografia.
Esta Norma aplica-se às máquinas que forem fabricadas após a data de publicação desta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 4414:2012, Transmissão pneumática de potência – Regras gerais e requisitos de
segurança para sistemas e seus componentes
ABNT NBR NM ISO 13854:2003, Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento
de partes do corpo humano
ABNT NBR ISO 12100:2010, Segurança de máquinas – Principios Gerais de projeto – Apreciação e
redução de risco
ISO 230-5:2000, Test code for machine tools – Part 5: Determination of the noise emission
ISO 702-1:2009, Machine tools – Connecting dimensions of spindle noses and work holding chucks –
Part 1: Conical connection
ISO 841:2001, Industrial automation systems and integration – Numerical control of machines –
Coordinate system and motion nomenclature
ISO 3744:2010, Acoustics – Determination of sound power levels and sound energy levels of noise
sources using sound pressure – Engineering methods for an essentially free field over a reflecting plane
ISO 3746:2010, Acoustics – Determination of sound power levels and sound energy levels of noise
sources using sound pressure – Survey method using an enveloping measurement surface over a
reflecting plane
ISO 4413:2010, Hydraulic fluid power – General rules and safety requirements for systems and their
components
ISO 4871:1996, Acoustics – Declaration and verification of noise emission values of machinery and
equipment
ISO 8525:2008, Airborne noise emitted by machine tools – Operating conditions for metal-cutting
machines
ISO 10218-2:2011, Robots and robotic devices – Safety requirements for industrial robots – Part 2:
Robot systems and integration
ISO 11202:2010, Acoustics – Noise emitted by machinery and equipment – Determination of emission
sound pressure levels at a work station and at other specified positions applying approximate
environmental corrections
ISO 11204:2010, Acoustics – Noise emitted by machinery and equipment – Determination of emission
sound pressure levels at a work station and at other specified positions applying accurate environmental
corrections
ISO/TR 11688-1:1995, Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery and
equipment – Part 1: Planning
ISO 13849-1:2006*, Safety of machinery — Safety-related parts of control systems — Part 1: General
principles for design
ISO 13849-2:2003**, Safety of machinery — Safety-related parts of control systems — Part 2: Validation
ISO 13851:2002, Safety of machinery – Two-hand control devices – Functional aspects and design
principles
ISO 13855:2010***, Safety of machinery – Positioning of safeguards with respect to the approach speeds
of parts of the human body
*
A adoção da ISO 13849:1 está em elaboração por está Comissão de Estudo
**
A adoção da ISO 13849:2 está em elaboração por está Comissão de Estudo
ISO 13857:2008, Safety of machinery – Safety distances to prevent hazard zones being reached by
upper and lower limbs
ISO 14119:––1, Safety of machinery – Interlocking devices associated with guards – Principles for
design and selection
ISO 14120:2002, Safety of machinery – Guards – General requirements for the design and construction
of fixed and movable guards
ISO 14122-1:2001, Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 1: Choice of
fixed means of access between two levels
ISO 14122-2:2001, Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 2: Working
platforms and walkways
ISO 14122-3:2001, Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 3: Stairs,
stepladders and guard-rails
ISO 14122-4:2004, Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 4: Fixed
ladders
ISO 14159:2002, Safety of machinery – Hygiene requirements for the design of machinery
ISO 16156:2004, Machine-tools safety – Safety requirements for the design and construction of work
holding chucks
IEC 60825-1:2007, Safety of laser products – Part 1: Equipment classification and requirements
IEC 61000-6-2:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-2: Generic standards – Immunity for
industrial environments
IEC 61000-6-4:2011, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission
standard for industrial environments
IEC 61800-5-2:2007, Adjustable speed electrical power drive systems – Part 5-2: Safety requirements –
Functional
EN 894-1:1997+A1:2008, Safety of machinery – Ergonomics requirements for the design of displays and
control actuators – Part 1: General principles for human interactions with displays and control actuators
EN 894-2:1997+A1:2008, Safety of machinery – Ergonomics requirements for the design of displays and
control actuators – Part 2: Displays
EN 894-3:2000+A1:2008, Safety of machinery – Ergonomics requirements for the design of displays and
control actuators – Part 3: Control actuators
EN 954-1:1996****, Safety of machinery – Safety related parts of control systems – Part 1: General
principles for design
EN 1005-1:2009, Safety of machinery – Human physical performance – Part 1: Terms and definitions
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 12100:2013,
ISO 13849-1:2006, EN 954-1:1996 e os seguintes.
3.1.1
torno
máquina-ferramenta em que o movimento principal é a rotação da peça de trabalho contra a(s)
ferramenta(s) de corte estacionária(s)
3.1.2
controle manual
modo de operação onde cada movimento da máquina é iniciado individualmente e controlado pelo
operador
****
Norma equivalente ABNT NBR 14153
3.1.3
torno controlado manualmente
torno (3.1.1) em que as etapas do processo para a usinagem são controladas ou iniciadas por um
operador sem o apoio de um programa de usinagem de NC
3.1.4
controle numérico
NC
controle numérico computadorizado
CNC
controle automático de um processo realizado por um dispositivo que faz uso de dados numéricos
introduzidos enquanto a operação está em andamento
3.1.5
torno controlado numericamente
torno NC
torno que opera sob controle numérico (3.1.4) ou controle numérico computadorizado (CNC)
3.1.6
centro de torneamento
torno controlado numericamente (3.1.5) equipado com ferramentas de acionamento mecânico e a
capacidade de orientar o fuso de fixação em torno de seu eixo
NOTA 1 Um centro de torneamento também pode incluir, porém não está limitado a, funções tais como aferição,
brunimento, rosqueamento, broqueamento, fresagem, retífica e furação.
NOTA 2 Se os processos de retífica forem envolvidos, ver EN 13218 quanto às medidas de segurança
adicionais.
3.1.7
zona de trabalho
espaço onde o corte do metal ocorre
3.1.8
nível de desempenho
PL
nível distinto utilizado para especificar a capacidade das partes de sistemas de controle relativas à
segurança em desempenhar uma função de segurança sob condições previsíveis
3.1.9
tempo médio até a falha perigosa
MTTFd
expectativa do tempo médio até a falha perigosa
3.1.10
categoria
classificação de partes de um sistema de controle relativas à segurança com relação à sua resistência a
defeitos e seu comportamento subsequente na condição do defeito, e que é atingida pela disposição
estrutural das partes e/ou sua confiabilidade
3.2.1
painel de visão
janela provida em uma proteção através da qual o operador pode visualizar a zona de trabalho (3.1.7)
ou outras áreas da máquina
3.2.2
placa
dispositivo de fixação onde as peças de trabalho são fixadas com o auxílio de energia manual ou
energia pneumática, hidráulica ou elétrica
Ver Figura 1.
NOTA A placa com três castanhas é somente um exemplo, uma placa pode ter 2, 3, 4 ou 6 castanhas.
Figura 1 — Placa
3.2.3
mandril
dispositivo projetado para fixar a barra no fuso de torneamento, por exemplo, por barra de pressão ou
barra de tração
Ver Figura 2.
Figura 2 — Mandril
3.2.4
volante eletrônico
dispositivo de controle operado manualmente que inicia e mantém um movimento do eixo pela entrada
de geração de impulsos ao controle numérico (3.1.4) durante sua rotação
3.3.1
Modo 0: modo manual
operação da máquina pelo operador sem funções de NC ou modo não automático dos eixos da
máquina, onde o operador tem controle sobre o processo de usinagem sem o uso de operações
pré-programadas
3.3.2
Modo 1: modo automático
operação sequencial automática e programada da máquina com o recurso para
carregamento/descarregamento manual ou automático da peça de trabalho e ferramentas, até ser
interrompida pelo programa ou pelo operador
3.3.3
Modo 2: modo de ajuste
modo de operação em que regulagens para o processo de usinagem subsequente são realizadas pelo
operador
NOTA Checagens da posição da ferramenta ou da peça de trabalho (por exemplo, tocando a peça de trabalho
com uma sonda ou ferramenta) são procedimentos do modo de ajuste (ver 5.2.4.4).
3.3.4
modo de serviço
modo para tarefas de serviço e manutenção, tais como calibração do eixo por laser, ensaios Ballbar e
análise de erros do fuso
NOTA No modo de serviço, a usinagem de uma peça de trabalho não é permitida (ver 5.2.4.5).
3.4.1 Generalidades
Com relação aos perigos relevantes, os tornos são subdivididos em quatro grupos diferentes. Os tornos
do Grupo 1, Grupo 2 e Grupo 3 podem ser subdivididos em "pequeno porte" ou "grande grande". Ver
visão geral na Tabela 1.
3.4.1.1
torno de pequeno porte
torno dentro dos seguintes limites dimensionais:
tornos de fuso horizontal e centros de torneamento com distância entre centros (BC) até e incluindo
2 000 mm e que são projetados para aceitar dispositivos de fixação da peça de trabalho de até e
incluindo 500 mm de diâmetro externo;
tornos verticais, tornos de fuso invertido, incluindo máquinas coletoras e centros de torneamento
que são projetados para aceitar dispositivos de fixação das peças de trabalho de até e incluindo
500 mm de diâmetro externo
3.4.1.2
torno de grande porte
torno que ultrapassa os seguintes limites dimensionais:
tornos de fuso horizontal e centros de torneamento com distância entre centros que excede
2 000 mm e que são projetados para aceitar dispositivos de fixação de trabalho que excedem
500 mm de diâmetro externo;
tornos verticais, tornos de fuso invertido, incluindo máquinas coletoras e centros de torneamento
que são projetados para aceitar dispositivos de fixação de trabalho que excedem 500 mm de
diâmetro externo
3.4.1.3
Grupo 1: torno controlado manualmente sem controle numérico
torno onde todos os movimentos são iniciados e controlados pelo operador, um de cada vez
Legenda
1 proteção da extremidade traseira do fuso 3 proteção dianteira contra cavacos/respingos
(montada em suporte)
2 proteção da placa 4 proteção traseira contra cavacos/respingos
porém não podem ter sistema de controle numérico total ou limitado (NC).
Para os modos de operação obrigatórios e opcionais para este grupo de tornos, ver Tabela 2.
3.4.1.4
Grupo 2: torno controlado manualmente com capacidade limitada de controle numérico
torno que pode ser operado como uma máquina do Grupo 1 pelo uso de volantes eletrônicos ou como
uma máquina com comando de NC limitado pela operação dos controles no painel de NC
Legenda
1 proteção traseira do fuso
2 proteção dianteira
3 proteção traseira
4 proteção da placa
Para os modos de operação obrigatórios e opcionais para este grupo de tornos, ver Tabela 2.
3.4.1.5
Grupo 3: torno e centro de torneamento de controle numérico
torno com controle numérico (NC) provendo função automática
Este grupo de tornos pode ser equipado com alguns ou todos os seguintes recursos:
Entretanto, não pode ser equipado com um transportador de fuso de fixação de trabalho rotativo que
movimenta o(s) fuso(s) de fixação de trabalho de estação para estação.
Para os modos de operação obrigatórios e opcionais para este grupo de tornos, ver Tabela 2.
Legenda
1 painel de visão 4 transportador de cavacos
2 proteções móveis travadas 5 zona de trabalho
3 proteção do compartimento 6 painel de controle principal
Legenda
1 proteção traseira 5 painel de controle
2 proteção da placa 6 plataforma
3 porta de acesso 7 suporte
4 proteção dianteira
Legenda
1 cerca de perímetro
2 plataforma
Este grupo de tornos pode ser equipado com alguns ou todos os seguintes recursos:
um transportador de fuso fixando dois ou mais fusos de fixação de trabalho, equipado com placas
ou mandris de operação mecânica;
os comandos dos fusos de fixação de trabalho, fusos da ferramenta e subfusos e/ou contrafusos
podem ser de acionamento comum e/ou independente;
Para os modos de operação obrigatórios e opcionais para este grupo de tornos, ver Tabela 2.
Legenda
1 proteção do dispositivo de avanço da barra
2 painel de visão
3 proteção móvel travada
4 painel de controle principal
5 proteção do compartimento
Tabela 2 provê uma visão geral dos modos obrigatórios, opcionais ou não permitidos das operações
para tornos. A Tabela 2 é normativa.
Tornos
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4
Modo
Tornos controlados Tornos controlados Tornos e centros de Tornos automáticos
de operação manualmente sem manualmente com torneamento de de fuso único ou
controle numérico capacidade limitada controle numérico múltiplo
de controle numérico
Modo 0
Obrigatório Obrigatório Opcional Não permitido
modo manual
Modo 1 Obrigatório
Não permitido Obrigatório Obrigatório
modo automático Modo 1 limitado
a
Modo 2
Não permitido Opcional Obrigatório Obrigatório
modo de ajuste
a
Modo de serviço Não permitido Opcional Opcional Opcional
a
Estes modos são protegidos por chave e somente disponíveis para pessoal bem treinado e qualificado (ver 6.2.1).
A fim de alocar o acesso, pode ser necessário prover diferentes interruptores de chave (ou outros meios de acesso
apropriados) para um torno.
Por exemplo:
Chave 1: Acesso ao modo de ajuste (e modo automático) para pessoal que realiza ajustes;
Chave 2: Acesso ao código do programa CNC e modificações do parâmetro CNC para pessoal
adequadamente treinado [ver 5.8 b) 2)];
Chave 3: Acesso ao modo de serviço para o pessoal de serviço.
NOTA Na maioria das aplicações, o interruptor de chave 1 (modo de ajuste) e interruptor de chave 2 (acesso ao
código do programa CNC) podem ser idênticos.
3.6.1
velocidade máxima do fuso
velocidade rotativa máxima permissível de um fuso de fixação de trabalho ou da ferramenta
especificada e ajustada como um parâmetro da máquina pelo fabricante da máquina
3.6.2
velocidade máxima de trabalho do dispositivo de fixação
velocidade rotativa máxima permissível do dispositivo de fixação de trabalho especificada por seu
fabricante
3.6.3
velocidade máxima de trabalho do fuso
velocidade rotativa máxima do fuso de fixação da peça de trabalho, dependendo das condições de
fixação, tamanho, massa e balanceamento da peça de trabalho em particular, bem como a velocidade
de trabalho permitida para a(s) ferramenta(s)
NOTA A velocidade rotativa máxima permissível dos fusos depende dos limites construtivos providos pelo(s)
fabricante(s) da máquina, do fuso ou do dispositivo de fixação, e do tamanho, massa,
balanceamento/desbalanceamento da peça de trabalho em particular especificada pelo ajustador da máquina, que
varia de acordo com o usuário.
3.6.4
velocidade reduzida do fuso em modo de ajuste
velocidade rotativa máxima permissível do fuso em modo de ajuste
NOTA A velocidade do fuso no modo de ajuste é reduzida por razões de segurança (ver 5.2.4.4).
3.6.5
velocidade máxima dos eixos
velocidade máxima permissível para o movimento dos eixos especificada e ajustada como um
parâmetro da máquina pelo fabricante da máquina
NOTA A taxa de alimentação máxima permissível dos eixos depende dos limites construtivos especificados
pelo fabricante da máquina.
3.6.6
velocidade reduzida dos eixos em modo de ajuste
velocidade máxima permissível para movimento dos eixos em modo de ajuste
NOTA A velocidade para o movimento dos eixos em modo de ajuste é reduzida por razões de segurança (ver
5.2.4.4).
A apreciação de riscos presume o acesso previsível de todas as direções, bem como a ativação
inesperada. Os riscos ao(s) operador(es) e outra(s) pessoa(s) que possa(m) ter acesso às zonas de
perigo são identificados, levando em consideração os riscos que podem ocorrer sob várias condições
(por exemplo, autorização, ajuste, produção, manutenção, reparo e desautorização) durante a vida útil
da máquina. A apreciação inclui uma análise do efeito de falhas no sistema de controle.
Além disso, o usuário desta Norma (ou seja, o projetista, fabricante e fornecedor) deve confirmar,
através de uma apreciação de risco, que a apreciação de risco está completa para a máquina em
questão, com atenção especial:
a) ao uso pretendido da máquina incluindo a manutenção, ajuste e limpeza e seu mau uso
razoavelmente previsível (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 3.23 e 3.24), e
a) áreas de trabalho com fuso(s) móvel(eis), componentes de fixação de trabalho, tais como placa e
mandril, carro(s) de transporte da ferramenta, torre(s), unidade(s) copiadora(s), lunetas, cabeçote
móvel, transportador do fuso de indexação, peça(s) de trabalho, equipamento de manuseio de
limalhas e cavacos (se integrado);
e) caixa de engrenagens;
f) traseira do fuso;
g) mecanismos do excêntrico;
k) comandos lineares.
Os perigos significativos abrangidos por esta Norma são listados na Tabela 3. É dada atenção especial
aos perigos decorrentes das seguintes situações:
c) contato com partes móveis da máquina, incluindo corte e esmagamento entre partes móveis e
partes fixas/móveis da máquina;
e) incêndio e explosão.
Tabela 3 (continuação)
Tabela 3 (continuação)
Tabela 3 (continuação)
Tabela 3 (continuação)
Tabela 3 (continuação)
Os tornos e os centros de torneamento devem atender aos requisitos e/ou medidas de segurança desta
Seção. Para perigos adicionais que não são abordados nesta Norma, a máquina deve ser projetada de
acordo com os princípios da ABNT NBR ISO 12100:2013, Seção 5.
Para orientação em relação à redução de risco do projeto, ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Seção 6, e
para medidas de segurança, ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3.
O projetista deve levar em consideração os perigos que podem ocorrer durante a vida útil da máquina
ao operador e a outras pessoas que têm acesso à(s) zona(s) de perigo quanto às condições do uso
pretendido, incluindo mau uso razoavelmente previsível da máquina (ver ABNT NBR ISO 12100:2013,
3.23 e 3.24). Os perigos para operação e/ou operações de usinagem que requerem intervenção pelo
operador e/ou outras pessoas (por exemplo, ajuste, limpeza, manutenção e reparo) devem ser
considerados. Uma análise de falha dos componentes da máquina, incluindo falha no(s) sistema(s) de
controle, é parte da orientação e apreciação de risco sobre este assunto e é provida nas ISO 13849-
1:2006 ou na EN 954-1. Portanto, os requisitos de confiabilidade para as funções de segurança são
definidos como nível de desempenho (PL), de acordo com a ISO 13849-1:2006, ou como categoria, de
acordo com a EN 954-1:1996. [ver 5.11 b)].
Cada máquina deve ser projetada e protegida de acordo com os requisitos e/ou medidas de proteção
específicos listados na Seção 5. Para alguns dos requisitos, esta Norma permite a escolha entre dois
níveis de desempenho ou duas categorias [ver 5.11 b)]. Nos casos não especificados em 5.11 b), as
categorias de acordo com a EN 954-1 ou níveis de desempenho de acordo com a ISO 13849-1 devem
ser determinados com base em uma apreciação de risco apropriada.
Todos os requisitos e/ou medidas de proteção providos nesta Seção aplicam-se a todos os grupos de
tornos, salvo especificamente referenciado.
5.1.1.1 Generalidades
As proteções devem estar de acordo com a ISO 14120. Os sistemas de fixação das proteções fixas
devem permanecer fixados às proteções ou à máquina quando as proteções forem removidas.
a) Em termos de altura e posição, quando as proteções forem montadas no piso (por exemplo, cerca
de perímetro), elas devem ser fixadas de forma segura e devem ter uma altura mínima de 1,4 m e
uma distância da zona de perigo de acordo com a ISO 13857:2008, Tabela 2. Qualquer abertura
entre a parte inferior da proteção e o piso deve estar de acordo com a ISO 13857:2008, Tabela 7
( 180 mm).
Para requisitos referentes a dispositivos de travamento com função de segurança associados com
proteções móveis, ver 5.11 b) 1).
1) as proteções móveis devem ser travadas com ou sem trava de proteção de acordo com a ISO
14119 a fim de evitar o acesso a movimentos perigosos da máquina. A seleção de dispositivos
de travamento deve estar de acordo com a ISO 14119:1998, Seção 7;
2) uma falha no dispositivo de travamento, ou seja, função e/ou disposições, deve resultar em
uma parada da máquina de categoria 1 de acordo com a IEC 60204-1:2009, 9.2.2;
5.2.1.1 Dispositivos de segurança primários para máquinas de Grupo 1, tornos manuais sem
controle numérico
a) Uma proteção da placa, provida para evitar ou restringir o acesso ao dispositivo de fixação da peça
de trabalho rotativa e minimizar o efeito de ejeção da castanha da placa. Para o projeto e
construção, ver 5.13. Esta proteção móvel deve ser travada [ver 5.11 b) 1)] no comando do fuso:
1) a largura da proteção deve abranger todo o comprimento do corpo da placa. A proteção deve
ser capaz de atingir as partes extremas das castanhas da placa normais. A parte da peça de
trabalho que se projeta da placa não pode ser coberta;
2) pelo menos a proteção deve atingir próximo à linha de centro do dispositivo de fixação da peça
de trabalho rotativa.
b) Uma proteção traseira contra cavacos provida na traseira da máquina para conter refrigerante e
cavacos e direcioná-los para a área de coleta. A proteção deve ser fixada à máquina e estender-se
ao longo do comprimento da área de usinagem, ou para tornos de grande porte, ser fixada ao
suporte e ter pelo menos a largura do suporte. Como uma alternativa para a proteção fixa traseira,
cerca de perímetro pode ser especificada.
c) Uma proteção dianteira contra cavacos provida para evitar a ejeção direta de refrigerante e
cavacos (limalhas) em direção à posição do operador e o acesso direto à zona de trabalho a partir
desta posição. A largura da proteção contra cavacos deve ser de pelo menos a largura do suporte.
Quando a proteção contra cavacos não se estender a partir do nariz do fuso de fixação de trabalho
à frente do cabeçote móvel quando o cabeçote móvel estiver localizado na extremidade da base,
ela deve ser ajustável na posição ao longo do eixo–Z (de acordo com a ISO 841) e pode ser fixada
ao suporte.
d) Quando uma proteção do fuso traseira também prover acesso à caixa de engrenagens, ela deve
ser travável e travada na rotação do fuso.
f) Qualquer dispositivo de controle para ativação do fuso manual deve ser projetado para evitar uma
operação involuntária, por exemplo, dispositivo mecânico de ação dupla ou botão de pressão com
cobertura.
g) A velocidade de superfície constante não pode operar, a menos que uma velocidade máxima de
trabalho do fuso tenha sido inserida e registrada na máquina. Monitoramento da velocidade
máxima de trabalho do fuso é requerida [ver 5.11 b) 5)]. O fabricante da máquina deve indicar as
instruções de uso dos meios seguros para ajustar a velocidade máxima de trabalho do fuso. Estes
podem incluir taxas de aceleração reduzidas, instruir sistemas ou detecção automática de
desbalanceamento. O ajuste da velocidade máxima de trabalho do fuso deve ser cancelado
quando a máquina for desligada.
j) Meios devem ser providos para evitar que o cabeçote móvel seja inadvertidamente puxado para
fora da extremidade da base.
l) Roupa protetora e treinamento são importantes. Como o operador não está protegido da zona de
trabalho, atenção especial deve ser dada para assegurar que o usuário final esteja ciente do
treinamento requerido e das roupas de proteção pessoal e outros itens de segurança requeridos,
por exemplo, óculos de segurança, roupa sob medida, etc. Ver instruções em 6.2.
Proteções devem ser providas para atenuar os riscos listados na Tabela 3 (enroscamento,
esmagamento, corte, etc.) evitando o acesso às partes perigosas das máquinas. Orientação geral para
a seleção de dispositivos de segurança, onde os perigos de partes móveis não podem ser evitados por
projeto, é provida em 5.2, 5.3 e ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 4. Para os elementos de proteções
utilizadas para minimizar o perigo de ejeção, ver 5.13.
a) Travamento de proteções:
1) todas as proteções através das quais o acesso frequente ao movimento perigoso é requerido
durante a operação devem ser projetadas como proteções móveis travadas. A abertura de
uma proteção ou acionamento de um dispositivo de proteção no Modo 1 deve causar
movimentos perigosos de parada e movimento adicional a ser inibido (ver ISO 14118). Se as
proteções móveis proveem acesso à zona de trabalho, elas devem ser equipadas
adicionalmente com trava de proteção. Medidas para minimizar a possível anulação de
dispositivo(s) de travamento devem ser tomadas (ver ISO 14119:2008, Seções 6 e 7);
2) quando as pessoas puderem ter acesso de corpo inteiro ou puderem permanecer na(s)
zona(s) perigosa(s) sem ser visíveis ao operador, um meio para inibir a reativação deve ser
provido, por exemplo, equipamento de proteção com sensor de presença ou inibição de
fechamento da porta por chaves fixas.
2) se proteções de operação mecânica para acesso do operador forem providas, elas devem
estar de acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.3.3.2.6 e ISO 14120:2002, 5.2.5.2 e
devem ser equipadas com um dispositivo de proteção para evitar perigos de corte na borda
frontal [ver 5.11 b) 9)]. Se bordas sensíveis à pressão forem providas, elas devem ser
instaladas no comprimento total da borda frontal ou até a uma altura de 2,50 m acima do piso
ou plataforma, se a altura da proteção for superior a 2,50 m. A borda sensível à pressão deve
estar de acordo com a ISO 13856-2;
3) a força para evitar o fechamento da proteção não pode exceder 75 N e a energia cinética da
proteção não pode exceder 4 J. Quando a proteção for equipada com um dispositivo de
proteção que inicia automaticamente a reabertura da proteção no acionamento, a força pode
ser de 150 N no máximo e a energia cinética de 10 J no máximo;
4) não pode ser possível ativar o movimento da máquina até que a proteção seja completamente
fechada. Fechamento da proteção pode ser utilizado como um comando de ativação da
máquina, quando o sistema de proteção atender aos requisitos da ABNT NBR ISO
12100:2013, 6.3.3.2.5;
5) estes requisitos devem aplicar-se somente para proteções definidas na ABNT NBR ISO
12100:2013, 3.27.
a) Para o Modo 0 (modo manual), os requisitos em 5.2.1.1 para dispositivos de segurança primários
de máquinas de Grupo 1 devem também aplicar-se. A proteção dianteira da placa pode ser
realizada por compartimento parcial [ver 5.2.1.1 c)].
b) Para o Modo 1 (modo automático), um dispositivo de segurança primário que atende ao requisito
de uma proteção da placa, uma proteção dianteira ou de um compartimento parcial deve ser
provido. A proteção dianteira deve ser travada ao fuso se ela estiver fixada ao suporte ou não.
c) Somente para máquinas de Grupo 2 de pequeno porte, o compartimento parcial deve estender-se
desde o nariz do fuso de fixação de trabalho até a dianteira do cabeçote móvel, quando o cabeçote
móvel estiver localizado na extremidade da base.
d) Somente para máquinas de Grupo 2 de grande porte sob o Modo 1 (modo automático), os
requisitos em 5.2.2.4 b), c), d) e e) para máquinas de Grupo 3 de grande porte, também devem
aplicar-se.
1) as proteções devem ser projetadas para conter e/ou evitar a exposição a limalhas/cavacos,
fluidos e partes que podem ser descarregadas ou ejetadas [ver também 5.13 e 5.15 b)];
2) para o modo 0 (modo manual), os requisitos para dispositivos de segurança primários para
máquinas de Grupo 1 devem aplicar-se (ver 5.2.1.1);
3) para o Modo 1 (modo automático), a zona de trabalho deve ser fechada por proteções móveis
fixas e/ou travadas durante as operações de usinagem. As disposições da proteção devem ser
projetadas para evitar o acesso à zona de perigo.
NOTA 1 A proteção provida para evitar o acesso à zona de trabalho também pode servir como uma proteção do
compartimento para minimizar os riscos de ejeção descritos em 5.13.
b) Entre os requisitos específicos para máquinas de Grupo 3 de grande porte, proteções travadas
fixas e móveis devem ser providas para evitar o acesso às seguintes áreas perigosas da posição
do operador (ver ISO 14120:2002, ISO 13857:2008 e 5.2.2, Tabela 2):
2) em outros casos, as máquinas de Grupo 3 de grande porte podem ser equipadas com
protetores móveis que travam [ver 5.11 b) 1) i)] no suporte para evitar o acesso à zona de
trabalho a partir da posição de operação,
uma cerca de perímetro [ver 5.2.2.4 e)] para evitar o acesso à área de usinagem,
c) Os requisitos para a plataforma em máquinas de Grupo 3 de grande porte são aqueles onde a
observação bem próxima do processo de usinagem é requerida dentro da área circundada pela
cerca de perímetro ou através da proteção do suporte/carro, meios de proteger a posição de
trabalho do operador devem ser providos por um compartimento ou uma plataforma que atenda
aos seguintes requisitos:
4) ser equipado com meios de entrada e saída em qualquer posição de operação (por exemplo,
escada), de acordo com as ISO 14122-3 e ISO 14122-4;
5) ser projetado de modo que o acesso à zona de perigo seja evitada, por exemplo, provisão de
proteções com painéis de visão ou distâncias de segurança adequadas de acordo com a
ISO 13857;
6) prover proteção ao operador contra cavacos e/ou fluidos de usinagem, e partes que podem
ser descarregadas ou ejetadas [ver também 5.13 e 5.15 b)]. As proteções providas para esta
finalidade devem estender-se em altura em pelo menos 1,80 m do piso da plataforma;
7) meios devem ser providos para minimizar o risco de esmagamento, corte e impacto de
plataformas/compartimentos de operação móveis ajustáveis (horizontal ou vertical) (por
d) Em termos de acesso à área de usinagem para máquinas horizontais de Grupo 3 de grande porte:
1) qualquer ponto de corte, por exemplo, entre a plataforma e a estrutura da máquina, deve ser
evitado, por exemplo, por batentes ajustáveis, ou evitados, por exemplo, por para-choques
onde a velocidade da plataforma for superior a 25 m/min;
2) os para-choques devem estar de acordo com a ISO 13856-3 e devem parar o movimento
antes que uma força de impacto de 400 N seja atingida. A força de impacto deve ser medida
utilizando uma sonda fixa de seção circular com 80 mm de diâmetro, posicionada
perpendicularmente ao sentido de movimento. A parte ativa do para-choque deve ser
fabricada de material flexível, por exemplo, borracha, e sua largura deve ser superior a 80 mm;
e) O acesso à área de usinagem para máquinas verticais de Grupo 3 de grande porte deve ser
evitado por uma cerca de perímetro composta por proteções móveis fixas ou travadas com
travamento da proteção. Se for montada no piso, a cerca de perímetro deve ser fixada firmemente,
ter uma altura mínima de 1,4 m e estar situada a uma distância da zona de perigo de acordo com a
ISO 13857:2008, Tabela 2.
1) os dispositivos de fixação da peça de trabalho devem estar de acordo com a ISO 16156;
3) não pode ser possível iniciar manualmente uma abertura ou fechamento do dispositivo de
fixação da peça de trabalho quando o(s) fuso(s) estiver(em) girando;
4) para máquinas equipadas com dispositivos de fixação exceto mandris e quando a velocidade
do fuso programável estiver disponível, um programa não pode rodar no modo de operação de
usinagem, a menos que as seguintes condições sejam atendidas:
i) as máquinas devem ter instalações para entrada e/ou validação da velocidade máxima
de trabalho do fuso (ver 3.6.3) levando em consideração a velocidade máxima de
trabalho do dispositivo de fixação (ver 3.6.2) e a peça de trabalho (ver 6.2.8) no Modo 2
(modo de ajuste). Falha na entrada e/ou validação desta/destas velocidade(s) em cada
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31/88
ABNT/CB-04
PROJETO 04:026.01-006 (ISO 23125:2010 + EMENDA 1:2012)
AGO 2013
ii) somente para máquinas de grande porte, meios devem ser providos para evitar as taxas
de aceleração e/ou desaceleração que podem resultar em perda de fixação da peça de
trabalho, por exemplo, provendo aceleração/desaceleração dinâmica ou ajuste manual
(ligação/desligamento suave normalmente em máquinas manuais).
5) Placas, chapas de face e outro equipamento de fixação de trabalho devem ser montados no
fuso utilizando montagem positiva conforme especificado na ISO 702-1.
1) uma força de acionamento suficiente para a fixação segura da peça de trabalho deve ser
mantida até que o fuso fique em repouso (de acordo com a ISO 16156:2004, 5.2.1), por
exemplo, válvulas sem retorno no sistema hidráulico ou um dispositivo de fixação autotravante
da peça de trabalho;
2) meios devem ser providos para monitorar a força de acionamento do dispositivo de fixação da
peça de trabalho (por exemplo, pelo monitoramento da pressão hidráulica ou por vácuo), de
dispositivos de fixação da peça de trabalho de operação mecânica. Além disso, o(s) curso(s)
da castanha das placas deve(m) ser monitorado(s) para assegurar que há curso suficiente
disponível uma vez que o componente é fixado. Se a força de acionamento requerida não for
atingida ou o curso necessário remanescente for insuficiente, o início do acionamento do fuso
de fixação de trabalho deve ser evitado [ver 5.11 b) 7)]. Se o monitoramento do curso da
castanha não for possível, outras medidas de segurança devem ser providas;
Em máquinas com contrafusos que transferem a peça de trabalho para outro fuso enquanto
ambos os fusos estão girando com a mesma velocidade, deve ser possível funcionar um fuso
sem a peça de trabalho no fuso de fixação de trabalho no modo de operação automático com
as proteções fechadas. Neste caso, o monitoramento da fixação da peça de trabalho no fuso
principal ou no contrafuso deve ser desativado. Meios devem ser providos para assegurar que
pelo menos um dos fusos esteja funcionando com um monitoramento ativado de fixação da
peça de trabalho [ver 5.11 b) 7)];
5) Para carregamento/descarregamento manual, meios devem ser providos para evitar que os
dedos fiquem presos. Estes meios podem incluir
iv) controles para o dispositivo de fixação da peça de trabalho controlados com as mãos fora
da zona de trabalho, por exemplo, controle acionado pelas duas mãos juntamente com
um suporte da peça de trabalho retrátil.
c) Para uma placa operada manualmente, meios devem ser providos para evitar que o fuso comece a
funcionar com a chave da placa fora da placa.
NOTA Isto pode ser conseguido por uma proteção de placa travada ou provendo uma chave autoejetável (por
exemplo, acionada por mola).
a) Os modos de operação que são obrigatórios ou opcionais para o torno específico são providos na
Tabela 2.
1) a seleção de um modo de operação deve ser por interruptor de chave, código de acesso ou
outros meios igualmente seguros, e somente deve ser permitida fora da zona de trabalho. O
modo selecionado deve ser facilmente visível (por exemplo, por monitor ou pela posição da
chave seletora). A seleção de um modo não pode iniciar uma situação perigosa. Se uma
chave seletora de modo travável for utilizada, ela deve estar de acordo com a
ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.2.11.10 e IEC 60204-1:2009, 9.2.3;
a) o fuso somente deve começar a funcionar manualmente por um dispositivo de controle provido
para esta finalidade quando a proteção da placa estiver fechada;
b) a indexação da torre deve ser manual ou motriz. A indexação somente deve ser possível através
de passos incrementais e deve ser iniciada quando ambas as mãos do operador estiverem fora da
zona de perigo [por exemplo, controle de operação manual contínua em conjunto com um
dispositivo de ativação, ver 5.11 b) 2) e 4)] ou quando as portas de proteção estiverem fechadas
(por exemplo, máquinas no Grupo 2 e 3);
c) a velocidade dos eixos deve ser selecionada manualmente e movimento transversal rápido
somente deve ser possível por controle de operação manual contínua [ver 5.11 b) 2)]. A velocidade
dos eixos deve ser limitada a
d) o funcionamento dos eixos somente deve permitir um movimento principal do eixo por vez.
a) Quando o Modo 1 (modo automático) for selecionado e as proteções móveis estiverem abertas,
nenhum movimento dos elementos da máquina deve ser possível, exceto o seguinte:
2) a rotação do(s) fuso(s) deve ser controlada por controle de operação manual contínua [ver
5.11 b) 2)] e não pode exceder 50 r/min e a velocidade periférica não pode exceder 1,3 m/s
para o maior dispositivo de fixação de trabalho padrão descrito nas instruções de uso. O limite
de velocidade deve ser controlado [ver 5.11 b) 5)];
b) Quando o Modo 1 (modo automático) for selecionado e as proteções móveis estiverem fechadas,
todos os movimentos programados dos elementos da máquina são possíveis. O monitoramento da
velocidade máxima permissível do fuso deve estar ativo [ver 5.2.3 a) 4) i)].
c) Somente para máquinas de Grupo 2 (tornos controlados manualmente com capacidade limitada de
controle numérico), quando o Modo 1 (modo automático) para máquinas de Grupo 2 for
selecionado e todos os dispositivos de segurança estiverem ativos (por exemplo, proteção da placa
e proteção dianteira fechadas e monitoramento de velocidade ativo):
1) todas as capacidades limitadas de controle numérico (ver 3.4.1.4) podem ser providas;
Como o modo de ajuste é muito específico ao grupo de máquinas, os requisitos adicionais para
máquinas de Grupos 2 e 3 são providos em 5.2.4.4.1, e para máquinas de Grupo 4 em 5.2.4.4.2.
Quando o Modo 2 (modo de ajuste) for selecionado e os dispositivos de segurança móveis estiverem
abertos, os seguintes requisitos gerais aplicam-se.
a) Para requisitos, introduzir/validar a velocidade máxima de trabalho do fuso, ver 5.2.3 a) 4) i).
c) Meios devem ser providos para evitar o movimento perigoso dos eixos verticais ou inclinados sob
gravidade (por exemplo, sistema de freio redundante). Para requisitos relativos à função de
controle de segurança para evitar a descida involuntária dos eixos verticais ou inclinados, ver 5.11
b) 12).
d) Quando o acesso é provido a uma zona ou zonas de perigo de mais de uma posição por meio de
proteção(s) móvel(eis) e parte de uma zona de perigo não for visível da posição do operador,
nenhum movimento deve ser possível, a menos que as proteções remanescentes nessas zonas de
perigo estejam fechadas.
2) o ajuste do dispositivo de manuseio somente deve ser possível por controle de operação
manual contínua a uma velocidade reduzida não superior a 2 m/min [ver 5.11 b) 6)] ou com as
proteções fechadas;
3) quando o acesso for requerido com as proteções abertas ou o(s) dispositivo(s) de proteção
suspenso(s), o movimento motriz deve somente ser iniciado sob o controle de um dispositivo
de ativação juntamente com um dispositivo de operação manual contínua a fim de permitir o
movimento passo-a-passo. Quando movimento contínuo for requerido, o dispositivo de
ativação e o dispositivo de controle de operação manual contínua devem estar a uma distância
segura da situação perigosa, a fim de manter ambas as mãos fora da zona perigosa. A
distância ao perigo deve atender aos requisitos da ISO 13855. Para requisitos relativos ao
dispositivo de ativação da função de segurança e controle de operação manual contínua, ver
5.11 b) 2) e 4). Nenhum movimento perigoso deve surgir a partir do acionamento de qualquer
sensor ou dispositivo de realimentação;
5.2.4.4.1 Para o Modo 2: modo de ajuste para máquinas de Grupo 2 e Grupo 3 (tornos controlados
manualmente com capacidade limitada de controle numérico e tornos e centros de torneamento de
controle numérico). Quando o modo de ajuste de operação for selecionado e as proteções móveis
estiverem abertas, o movimento dos elementos da máquina somente deve ser possível nas seguintes
condições.
a) Os movimentos de avanço dos eixos devem ser limitados a uma taxa de avanço não superior a
2 m/min e o limite da taxa de avanço deve ser monitorado [ver 5.11 b) 6)]. O movimento de avanço
dos eixos deve ser
b) A indexação (rotação) das torres motrizes somente deve ser possível através de passos
incrementais e deve ser iniciada quando ambas as mãos do operador estiverem fora da zona de
perigo [por exemplo, controle acionado pelas duas mãos (ver ISO 13851)] ou por controle de
operação manual contínua juntamente com um dispositivo de ativação [ver 5.11 b) 4)] ou quando
as portas de proteção estiverem fechadas. Se a torre é controlada como um eixo de NC, os
requisitos de 5.2.4.2 b) devem aplicar-se para a taxa de avanço bem como para a velocidade de
superfície máxima.
f) Somente para máquinas de Grupos 2 e 3 de grande porte, a rotação do fuso de fixação da peça de
trabalho e os movimentos da chapa universal devem ser limitados pela velocidade periférica do
dispositivo de fixação de trabalho e não pode exceder 1,3 m/s. A velocidade do fuso de fixação de
trabalho em particular deve ser monitorada [ver 5.11 b) 5)] e deve ser controlada do lado externo da
zona de perigo utilizando um controle de operação manual contínua ou um dispositivo de ativação
[ver 5.11 b) 2) ou 4)].
5.2.4.4.2 Para o Modo 2: modo de ajuste para máquinas de Grupo 4 (tornos automáticos de fuso único
ou múltiplo). Quando o modo de ajuste de operação for selecionado e as proteções móveis estiverem
abertas, o movimento dos elementos da máquina somente deve ser possível nas seguintes condições.
1) a taxa de avanço dos eixos não exceder 2 m/min e o limite da taxa de avanço for monitorado
[ver 5.11 b) 6)],
2) os movimentos de avanço dos eixos forem controlados para cada eixo por um controle de
operação manual contínua [ver 5.11 b) 2)], ou
1) a rotação deve ser monitorada e não pode exceder 50 min–1 [ver 5.11 b) 5)],
2) o movimento deve ser controlado por um controle de operação manual contínua [ver 5.11 b)
2)], e
1) por rotação a uma velocidade periférica limitada não superior a 2 m/min e o limite de
velocidade deve ser monitorado [ver 5.11 b) 5)]. O movimento deve ser controlado por um
controle de operação manual contínua [ver 5.11 b) 2)];
2) por indexação de uma posição para outra quando ambas as mãos do operador estiverem fora
da zona de perigo, por exemplo, utilizando um dispositivo de controle de operação manual
d) Para as zonas do mecanismo do excêntrico, os movimentos motrizes devem somente ser possíveis
utilizando um dispositivo de controle de operação manual contínua em conjunto com um dispositivo
de ativação [ver 5.11 b) 2) e 4)] ou utilizando um dispositivo de controle acionado pelas duas mãos
localizado próximo à porta de acesso do mecanismo do excêntrico.
O modo de serviço somente deve ser provido para o pessoal de serviço, os quais são treinados e
autorizados pelo fabricante da máquina.
3) meios devem ser providos para evitar o movimento perigoso dos eixos verticais ou inclinados
sob gravidade (por exemplo, sistema de freio redundante). Para requisitos relativos à função
de controle de segurança para evitar a descida involuntária dos eixos verticais ou inclinados,
ver 5.11 b) 12);
4) de acordo com a análise do perigo, medidas de segurança adicionais podem ser necessárias,
tais como proteções secundárias, barreiras ou telas em combinação com sinais de
advertência, se possível;
b) Este modo habilitará a funcionalidade automática restrita da máquina com as proteções da zona de
trabalho principais abertas. As restrições são:
i) a velocidade reduzida dos eixos [ver 5.2.4.4.1 a)] para todos os eixos deve ser utilizada e
monitorada [ver 5.11 b) 6)]. Isto não pode exceder 2 m/min;
ii) os ciclos de movimento contínuo devem ser possíveis (por exemplo, ensaio de
repetibilidade);
iii) se a análise do perigo indicar que a pressão de injeção do refrigerante pode criar perigos,
a ejeção do refrigerante deve ser desativada;
4) sinais de advertência devem ser exibidos adjacente ao interruptor de modo mostrando uma
descrição e diagramas das medidas de segurança que devem ser aplicados quando este
modo for ativado.
Se a máquina for equipada com dispositivos de avanço da barra, os seguintes requisitos devem ser
atendidos:
a) o acesso às barras rotativas ou móveis ou partes móveis de avanço da barra deve ser evitado por
proteções móveis fixas e/ou travadas [ver 5.2.2.2 a)]. O acesso somente deve ser possível quando
os movimentos perigosos tenham cessado de acordo com a ISO 14119;
b) a indexação do dispositivo de avanço da barra não pode ser possível quando as proteções
estiverem abertas;
d) as proteções para acesso à zona de trabalho da máquina devem ser travadas com o sistema de
avanço da barra para evitar o avanço da barra no modo de operação de usinagem quando a(s)
proteção(ões) estiver/estiverem aberta(s);
e) o avanço da barra na zona de trabalho somente deve ser possível no Modo 2 (modo de ajuste) com
a proteção da zona de trabalho aberta sob controle de operação manual contínua [ver 5.11 b) 2)] a
uma velocidade não superior a 2 m/min ou por controles acionados pelas duas mãos fora da zona
de trabalho;
f) meios devem ser providos para parar o avanço da barra quando o comprimento de barra
remanescente não for mais suficiente para assegurar que um agarramento seguro pode ser
atingido (ver 6.1 para marcação).
2) o acesso aos movimentos perigosos de dispositivos de manuseio deve ser evitado por meio
de proteções móveis fixas e/ou travadas [ver 5.11 b) 1) iii)] ou o(s) movimento(s) perigoso(s)
deve(m) ser interrompido(s) ou inibido(s) pelo acionamento de dispositivos de proteção (por
exemplo, proteção travada ou cortina de luz);
b) Somente para máquinas de Grupo 4 (tornos automáticos de fuso único ou múltiplo), meios devem
ser providos para recolher amostras das peças de trabalho usinadas sem permitir o acesso aos
movimentos perigosos.
a) Se a máquina for equipada com um cabeçote móvel e/ou eixo oco, meios devem ser providos para
evitar que o cabeçote móvel seja inadvertidamente puxado para fora da extremidade da base
durante o ajuste manual de sua posição (por exemplo, batente mecânico).
b) Para máquinas com cabeçote móvel e/ou eixo oco de operação mecânica:
1) o movimento motriz do eixo oco não pode exceder 1,2 m/min quando a proteção estiver aberta
[ver 5.11 b) 6)]; os movimentos de avanço do eixo oco devem ser controlados
com as duas mãos fora da zona de trabalho (por exemplo, controle acionado pelas duas
mãos),
com um interruptor de pedal com 3 posições e parar sobre a liberação e retração no pedal
totalmente para baixo, ou
2) meios devem ser providos para monitorar a força de fixação do eixo oco [ver 5.11 b) 7)], e
para o ciclo automático sendo levado a uma parada controlada se a força de fixação cair
abaixo de um limite preestabelecido;
3) a iniciação manual do cabeçote móvel motriz e os movimentos do eixo oco motriz não pode
ser possível quando o fuso de fixação de trabalho estiver girando [ver 5.11 b) 7)];
4) ou
o limite de fixação deve ser indicado no eixo oco do cabeçote móvel e a posição final do
eixo oco deve ser indicada de forma durável (por exemplo, por um anel colorido), ou
o limite de fixação deve ser monitorado por um interruptor limitador o qual é travado com a
rotação do fuso [ver 5.11 b) 7)];
a) O acesso às partes perigosas dos sistemas de coleta e remoção de cavacos deve ser evitado por
proteções móveis fixas e/ou travadas [ver 5.2.2.2 a)], a menos que eles sejam de outra maneira
seguros pela posição de acordo com a ISO 13857.
b) Quando essas proteções móveis travadas estiverem abertas, o movimento do sistema de coleta e
remoção de cavacos deve ser evitado. Quando o acesso às partes perigosas do sistema de coleta
de cavacos (por exemplo, correia ou parafusos) for possível da posição do operador, os
movimentos dessas partes devem ser evitados quando as proteções da zona de trabalho estiverem
abertas. Quando movimento do sistema de coleta e remoção de cavacos for requerido com a
proteção móvel aberta (por exemplo, para limpeza), isto somente deve ser possível sob controle de
operação manual contínua [ver 5.11 b) 2)] e um dispositivo de parada de emergência deve ser
provido nas adjacências.
c) Os perigos na área de descarga de cavacos devem ser protegidos por proteção ou cerca de
perímetro evitando o acesso a esmagamento e enroscamento e rótulos permanentemente
montados advertindo sobre qualquer risco residual, conforme definido na ABNT NBR ISO 12100.
Quando proteções móveis forem utilizadas, elas devem ser travadas com o sistema transportador
de cavacos [ver 5.2.2.2 a)].
c) Quando o acesso de corpo inteiro dentro do magazine de ferramentas for possível, dispositivos
com sensor de presença devem ser providos para evitar qualquer movimento do magazine de
ferramentas ou outro movimento perigoso da máquina acessível. Deve ser possível visualizar o
movimento do magazine de ferramentas com a proteção de travamento na posição fechada. A fim
de evitar a queda ou ejeção de ferramentas, elas devem ser mantidas dentro do porta-ferramentas
do magazine. Os dados de projeto para fixação da ferramenta (por exemplo, limites para massa
máxima, momentos de inércia e o espaço envolvente de ferramentas) devem ser providos ao
usuário (ver 6.2).
d) As proteções móveis fixas ou travadas devem evitar o acesso às partes móveis do trocador de
ferramentas. Quando as proteções móveis de travamento que proveem acesso ao trocador de
ferramentas a partir de qualquer zona de perigo estiverem abertas, o movimento do trocador de
ferramentas deve ser inibido. Não pode haver movimentos perigosos da máquina que surgem do
acionamento de qualquer sensor ou dispositivo de realimentação. Para evitar a queda ou ejeção de
ferramentas, elas devem ser mantidas no trocador de ferramentas em todas as condições de
operação, incluindo a perda de energia.
1) os equipamentos elétricos devem estar de acordo com a IEC 60204-1, salvo especificado em
contrário nesta Norma;
3) os compartimentos elétricos não podem ser expostos ao risco de danos a partir da ejeção de
ferramentas e/ou peças de trabalho. As partes eletrizadas não podem ser acessíveis (ver IEC
60204-1:2009, 6.2.2). O risco de incêndio não é considerado significativo para máquinas onde
os circuitos de energia são protegidos contra sobrecorrente (ver IEC 60204-1:2009, 7.2.2).
b) Para contato indireto com equipamentos elétricos, os requisitos da IEC 60204-1:2009, 6.3 devem
ser atendidos.
Ao projetar a máquina, as informações e as medidas técnicas disponíveis para controle de ruído na sua
fonte devem ser levadas em consideração (ver, por exemplo, ISO/TR 11688-1).
os acionamentos do fuso/eixos,
As condições de operação para medição de ruído devem estar de acordo com a ISO 8525.
A declaração dos valores de emissão de ruído deve estar de acordo com 6.2.6.
a) Para radiação de baixa frequência, radiação de radiofrequência e micro-ondas, ver 5.8 k). Ver
também EN 12198-1, EN 12198-2 e EN 12198-3 para mais informações.
b) Para lasers, os sistemas de realimentação a laser incorporados devem ser projetados para evitar a
exposição às trajetórias do feixe ou reflexões especulares de acordo com a IEC 60825-1.
a) Como os materiais que podem ser processados dependem das aplicações específicas, não é
possível prover recomendações detalhadas para a redução dos riscos nesta Norma. Entretanto,
para fluidos de usinagem, os seguintes requisitos aplicam-se.
1) a máquina, incluindo o sistema de controle, devem ser projetados de modo a permitir a sua
conexão a equipamentos de detecção de incêndio, a um sistema de extinção, a um alarme, a
um alívio de pressão, etc., de acordo com a recomendação do fabricante (ver exemplos nas
Figuras E.1 e E.2);
NOTA Os riscos decorrentes de incêndio e explosão dependem das condições reais de uso da
máquina e/ou uso de fluidos inflamáveis e são considerados individualmente (ver EN 13478).
1) o conteúdo total dos sistemas de fluidos de usinagem deve ser circulado em uso normal, de
modo que nenhum volume estacionário dentro do tanque exista, exceto quando assentamento
for requerido por projeto;
5) quando ocorrer acúmulo de sedimento, o projeto deve facilitar a limpeza (por exemplo, cantos
arredondados em reservatórios). A limpeza não pode requerer a drenagem de todo o sistema.
Ver ISO 14159;
6) o interior dos tanques não pode contribuir para o crescimento de bactérias (por exemplo,
superfícies lisas, não pintadas);
8) a contaminação do fluido de usinagem por óleo ou graxa a partir de fontes externas, tais como
lubrificação da máquina, deve ser evitada ou meios devem ser providos para a sua remoção
sistemática. Convém que seja possível adicionar um sistema de separação ou remoção de
óleo ou graxa, se necessário;
9) quando um torno for provido com proteções fechadas utilizadas com o fluido de remoção de
metal (refrigerante), esse compartimento deve ser projetado para prover uma interface entre o
compartimento da proteção e um sistema de extração. Convém que o posicionamento da
interface leve em consideração os fluxos de ar internos gerados pela máquina quando em
operação normal para possibilitar a operação efetiva do sistema de extração.
ISO 6385;
EN 547-1;
EN 547-2.
1) o painel de controle principal para partida, parada de categoria 2, seleção de modo e controle
de operação manual contínua (se aplicável) da máquina, deve estar localizado na(s)
posição(ões) do operador. Os mostradores de controle e/ou acionadores devem ser protegidos
contra limalhas e devem estar de acordo com a EN 894-1, EN 894-2, EN 894-3 e IEC 60204-
1:2009, Seção 10, e devem ser protegidos contra a operação involuntária, por exemplo, por
um botão de pressão tipo colar ou um dispositivo de controle de ação dupla;
2) nenhuma chave seletora de modo ou controle de ativação que inicia o Modo 1 (modo
automático) deve ser provida em qualquer ponto na máquina, exceto o painel de controle
principal. Um interruptor de ativação separado pode ser provido em uma posição que se
desvia do painel de controle principal, se o operador tiver uma melhor visão da zona perigosa.
Se mais de um interruptor de ativação for provido, o sistema de controle deve ser projetado de
tal modo que o uso de um deles impeça o uso dos outros;
3) controles para operação da máquina no Modo 2 (modo de ajuste) podem ser providos
distantes do console de operação principal, por exemplo, em um controle remoto.
Alternativamente, eles podem ser providos em consoles separados fora da zona de perigo;
4) quando múltiplos controles forem providos para os movimentos da máquina no Modo 2 (modo
de ajuste), somente um deve estar operacional a qualquer momento.
c) Os requisitos para postura insalubre ou esforços excessivos (esforço repetitivo) incluem o projeto
de máquinas de acordo com princípios ergonômicos de modo a evitar o esforço excessivo, postura
insalubre ou fadiga durante o uso e em especial:
5) as proteções móveis devem ser de operação elérica, onde o uso delas levará a esforço
excessivo repetido (ver também ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.2.2.2).
e) Iluminação da zona de trabalho deve ser provida em todos os modos. Ela deve ser de pelo menos
500 lm a uma distância de diâmetro da placa na frente do nariz do fuso sobre o eixo da ferramenta
para máquinas de fuso horizontal e 500 lx sobre a superfície do dispositivo de fixação de trabalho
para máquinas de fuso vertical (ver EN 1837).
g) Para o projeto ou localização das unidades de mostradores visuais, a informação exibida na tela
deve ser clara e inequívoca. Reflexos e brilhos devem ser minimizados [ver EN 894-1, EN 894-2 e
ABNT NBR ISO 9241 (todas as partes)].
a) Para os fins desta Norma, a condição na IEC 60204-1:2009, 9.2.5.2, é atingida pela disposições de
travamento requeridas em 5.2.2.2 a).
1) os sistemas de controle devem ser projetados de acordo com as ISO 4413, ABNT NBR ISO
4414, IEC 60204-1 e com a ISO 13849-1 ou EN 954-1. Movimentos inesperados da máquina
(por exemplo, rotação do fuso, movimento do eixo, liberação da ferramenta do fuso) devem
ser evitados (ver ISO 14118);
2) quando o acesso for provido a funções programáveis para alterações no Modo 1 (modo
automático), por exemplo, correção da deformação na geometria da ferramenta, ele deve ser
travável para evitar o acesso não autorizado aos dados do programa ou funções
programáveis. Isto pode ser atingido pelo uso de uma senha ou um interruptor de chave;
3) o software relativo à segurança deve ser protegido contra reconfiguração não autorizada. Em
particular, não pode ser possível para o usuário suspender a operação da função de
segurança (incluindo proteções intertravadas) por meio de sequências inseridas ou chamadas
pelo programa da peça.
1) para requisitos relativos às funções de segurança para função de ativação e reativação, ver
5.11 b) 13);
3) o fechamento das proteções móveis travadas não pode resultar na reativação das partes
móveis da máquina. Se proteções e operação mecânica forem providas, ver 5.2.2.2 b) 1);
5) no Modo 1 (modo automático), a máquina somente pode ser ativada ou reativada quando as
proteções estiverem fechadas pelo acionamento do dispositivo de ativação provido para esse
fim. Ver esta subseção e a IEC 60204-1:2009, 9.2.5.2.
2) se um dos limites máximos permissíveis da velocidade ou avanço for excedido, uma parada
de categoria 1, de acordo com a IEC 60204-1:2009, 9.2.2, deve ser iniciada automaticamente;
1) os movimentos do carro podem ser atingidos por acionamento manual ou por acionamento
mecânico através de engrenagens do fuso de fixação de trabalho ou motor(es)/acionadores
separados:
ii) iniciando os movimentos do carro no Modo 0 (modo manual), cada movimento do carro
deve ser iniciado manualmente;
iii) ativação inesperada do movimento do carro motriz deve ser evitada (ver ISO
14118:2000, Seção 6);
iv) movimento perigoso inesperado dos eixos verticais ou inclinados sob gravidade deve ser
evitado (por exemplo, por um sistema de freio redundante);
2) para requisitos relativos às funções de segurança para o início dos movimentos dos eixos ou
descida involuntária dos eixos verticais ou inclinados, ver 5.11 b) 12) e 14).
f) Os seguintes requisitos para uma parada segura de categoria 2 não se aplicam a máquinas
controladas mecanicamente de Grupo 4 (máquinas de fusos múltiplos):
1) uma função de parada de categoria 2, a qual é iniciada por um dispositivo de parada, deve ser
provida para cada modo de operação da máquina. Quando uma função de parada de
categoria 2 é iniciada, o fornecimento de energia aos motores de acionamento dos eixos,
acionadores do dispositivo de fixação de trabalho (por exemplo, placa ou mandril de operação
mecânica) e equipamento de NC não precisa ser removido (parada de categoria 2 de acordo
com IEC 60204-1:2009, 9.2.2). Entretanto, para que a energia permaneça conectada ao motor
de acionamento para o fuso de fixação de trabalho e carros de fixação da ferramenta, ela deve
ser monitorada para detectar o movimento (ver ISO 14118:2000, 6.4);
2) para requisitos relativos à parada segura de categoria 2 da função de segurança, ver 5.11 b)
11);
3) quando a máquina for parada pela parada segura de categoria 2, abrindo a proteção deve
manter a máquina parada na categoria 2 (ver IEC 60204-1:2009, 9.2.2);
1) ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.2.10 e 6.3.5.4 e ISO 14118:2000, Seção 5;
2) meios devem ser providos para o isolamento da fonte de energia (ver ISO 4413:2010,
5.4.7.2.1, ABNT NBR ISO 4414:2012, 5.2.8 e IEC 60204-1:2009, 5.3. Para a dissipação de
energia armazenada, ver ISO 14118:2000, 5.3). (Ver também Seção 5 e 5.3.1.3 da
ISO 14118:2000);
3) o dispositivo para desligamento da energia elétrica deve estar de acordo com a IEC 60204-
1:2009, 5.3, com a exceção de que o isolador não pode ser do tipo d) ou e) da IEC 60204-
1:2009, 5.3.2;
4) quando a máquina tiver a sua própria bomba hidráulica e/ou compressor pneumático, o
isolamento elétrico da máquina também deve cortar o fornecimento de eletricidade ao motor
da bomba e/ou do compressor. Quando a energia hidráulica ou pneumática for provida do lado
externo da máquina, a máquina deve ter um dispositivo confiável de corte de energia travável
e operado manualmente (válvula de fechamento) que atenda aos requisitos da ISO
14118:2000, Seção 5. Quando a dissipação de energia não for possível automaticamente
como resultado do isolamento (ver ISO 14118:2000, 5.3.1.3), meios de descarga da pressão
residual devem ser providos. Estes meios podem incluir uma válvula, porém não a
desconexão de tubos.
j) Os sistemas hidráulicos devem estar de acordo com a ABNT NBR ISO 4414.
Para requisitos relativos ao monitoramento do limite de velocidade da função de segurança dos fusos
da ferramenta, ver 5.11 b) 5).
a) a pressão ou tensão inadequada deve ser detectada e a máquina deve ser parada;
b) a interrupção ou falha da fonte de energia não pode resultar em uma perda perigosa de fixação da
peça de trabalho ou de fixação da ferramenta (por exemplo, por meio de dispositivos sob tensão
e/ou sob pressão);
c) a restauração da fonte de energia não pode resultar em uma reativação automática da máquina
(ver ISO 14118 e ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.2.11.4);
d) a interrupção ou falha da fonte de energia não pode resultar em movimento perigoso dos eixos
verticais ou inclinados sob gravidade (por exemplo, sistema de freio redundante). Para requisitos
relativos à função de controle de segurança para evitar a descida involuntária de um eixo vertical
ou inclinado, ver 5.11 b) 12);
e) os sistemas devem ser projetados de modo que uma ruptura na linha em qualquer circuito (por
exemplo, fio, tubo ou mangueira partidos) não resultará na perda de uma função de segurança (ver
IEC 60204-1, ISO 4413 e ABNT NBR ISO 4414);
f) meios devem ser providos para o isolamento da fonte de energia (ver ISO 4413:2010, 5.1.6,
ABNT NBR ISO 4414:2012, 5.28 e IEC 60204-1:2009, 5.3. Para a dissipação de energia
armazenada, ver ISO 14118:2000, 5.3).
a) Com referência ao hardware e software relativos à segurança, para os fins desta Norma, partes de
um sistema de controle relativas à segurança incluem todo o sistema a partir do acionador inicial
(dispositivo de controle) ou detector de posição até o ponto de entrada ao acionador ou elemento
final, por exemplo, motor. As funções de segurança dos sistemas de controle devem ser
implementadas utilizando partes relativas à segurança projetadas, construídas e aplicadas de
acordo com a ISO 13849-1 ou EN 954-1.
b) As funções de segurança devem atender aos requisitos correspondentes providos nesta subseção.
O fabricante tem a escolha entre duas Normas de referência, uma combinação de ambas não é
prevista:
Se a ISO 13849-1 for aplicada, o nível de desempenho requerido (PLr) deve ser atendido.
NOTA Para a determinação do nível de desempenho, ver também o cálculo de exemplo no Anexo F.
2
Com base em S1 e S2, a decisão de F1 ou F2 depende da frequência do acesso. Se for uma vez ou mais por hora, PL r = d
ou categoria 3 deve ser utilizado. Se for menos de uma vez por hora, PL r = c ou categoria 1 pode ser utilizado.
3
Se for raramente possível evitar o perigo P1, ( ver Seção F.2), o travamento deve estar de acordo com PL r = d ou categoria
3. Se for possível evitar o perigo P2, (ver Seção F.2), o travamento pode estar de acordo com PL r = c ou categoria 1.
4
Se PLr = d ou categoria 3 não pode ser atingido, uma combinação de operação manual contínua e dispositivo de ativação
que atende a PLr = d ou categoria 3, deve ser utilizada.
5
Se a função de parada de emergência for por fios, a categoria 1 deve ser utilizada. Em outros casos, a categoria 3 deve ser
utilizada.
6
Com base na avaliação de risco e levando em consideração o peso e a velocidade da porta.
7
Categoria 2 para movimento dos eixos e categoria 3 para rotação do fuso.
8
Sempre que ocorrer uma descida perigosa do eixo vertical ou inclinado, PL r = c ou categoria 2 somente pode ser selecionado
se uma chance realista de evitação de um acidente ou redução significativa de seu efeito for provida; PL r = d ou categoria 3
pode ser selecionado se quase não houver chance de evitação do perigo.
c) Parada de emergência:
2) uma função de parada de emergência deve ser iniciada por um dispositivo ou dispositivos de
parada de emergência os quais devem estar de acordo com as IEC 60204-1:2009, 10.7 e
ISO 13850. Um dispositivo de controle de parada de emergência deve ser provido em cada
posição do operador, incluindo:
Qualquer parte desmontável pelo usuário para fins de ajuste ou manutenção, por exemplo, excêntrico,
torre, porta-ferramenta e dispositivo mecânico deve ter provisões para evitar os erros de montagem, por
exemplo, pinos, montagem assimétrica (ver 6.2).
a) Para a contenção de materiais processados e fluidos, proteções devem ser providas para reter ou
conter a ejeção previsível de fluidos hidráulicos e pneumáticos (ver ISO 4413 e ABNT NBR ISO
4414), material processado e fluido de usinagem. Tais proteções devem ser projetadas de acordo
com a ISO 14120:2002, Seção 8. Estas podem tomar a forma de uma proteção ajustável de
deflexão fixas no cabeçote do fuso para direcionar o material/fluido de usinagem processados na
direção da sua área de coleta, ou de uma proteção fixa que cobre toda a área de ejeção.
1) proteções devem ser providas em torno da zona de trabalho para minimizar o perigo de
componentes, ferramentas (ou parte delas), limalhas, cavacos ou refrigerante de serem
ejetados da máquina (ver também 5.1 e 5.2);
2) proteções que cobrem a zona de trabalho devem ser projetadas e construídas para resistir à
energia máxima de impacto previsível. Quando o impacto direto for previsível, a energia de
impacto depende do diâmetro da maior placa de fixação de trabalho da máquina que pode ser
equipada e sua velocidade máxima periférica (ver Anexos B e C);
NOTA 1 Isto não se aplica à proteção dianteira contra cavacos de máquinas de Grupo 1, uma vez que isto é
abrangido pela proteção da placa.
c) Ricochete de uma seção de barra de dimensão e velocidade máximas (ver Anexos B e C).
e) Quando as proteções forem equipadas com painéis de visão que também destinam-se a minimizar
o perigo de peças ejetadas, consideração especial deve ser dada à seleção de materiais e método
de fixação (ver ISO 14120:2002, 5.2.2). O material dos painéis de visão (por exemplo,
policarbonato) que são propensos a uma redução na resistência ao impacto ao longo do tempo
(envelhecimento) devido à contaminação por lubrificantes, agentes de limpeza, solventes, fluídos
de usinagem e abrasão deve ser provido com uma proteção adicional em todo o contorno, por
exemplo, construção laminada ou multicamada selada, para evitar esses efeitos prejudiciais
durante a vida de serviço prevista da máquina. Observar que o policarbonato de camada dura não
evita o efeito do envelhecimento; ele deve ter uma construção laminada ou multicamada adequada.
NOTA 2 Isto não se aplica à proteção dianteira contra cavacos de máquinas de Grupo 1, uma vez que isto é
abrangido pela proteção da placa.
g) Quando o impacto direto não for previsível, as proteções devem ser fabricadas de chapa de aço
com pelo menos 2 mm de espessura, com uma resistência mínima à tração, Rm, de 369 N/mm2 ou
de policarbonato com 6 mm de espessura com uma resistência mínima à tração de 68 N/mm 2 e
todo o contorno protegido contra fluidos de corte, cavacos e refrigerante.
h) Quando os perigos forem gerados devido à ejeção de uma peça de trabalho causada por mau uso
razoavelmente previsível, o fornecedor deve prover ao usuário com informações que indiquem
claramente a possibilidade de que as peças de trabalho ejetadas causam falha catastrófica da
proteção. O usuário deve assegurar que as medidas de proteção recomendadas pelo fornecedor
são realizadas de modo que o risco residual seja aceitável (ver 6.2, 6.2.1 e 6.2.3).
5.13.2 Proteções para máquinas verticais de grande porte de Grupo 3 (tornos e centros de
torneamento de controle numérico)
a) Proteções fixas e/ou proteções móveis travadas devem ser providas para conter os
cavacos/limalhas e/ou fluidos de usinagem e partes de ferramentas ou partes das peças de
trabalho e desviá-los para a área de coleta.
b) As proteções devem ser projetadas para evitar o acúmulo de cavacos e fluidos na estrutura da
proteção. Além disso, proteção travada móvel e fixa de forma plana com travamento da proteção
[ver 5.2.2.2 a), se o acesso for necessário] deve ser provida em torno da chapa universal e na
entrada do sistema de remoção de cavacos e deve estender-se em pelo menos 0,250 m acima da
superfície da chapa.
c) A proteção em torno da zona de trabalho deve ser fabricada de chapa de aço com pelo menos
3 mm de espessura ou material de resistência similar. Os painéis de visão incorporados no sistema
de proteção da zona de trabalho devem ser fabricados de policarbonato com pelo menos 8 mm de
espessura, protegidos em todo o contorno contra fluidos de corte, cavacos, refrigerante ou
equivalente (energia de impacto de 3 000 J). Esta proteção pode ser combinada com a proteção
para acesso à área de usinagem a partir do piso ou a partir da plataforma (ver Figura 7).
5.13.3 Proteções para máquinas horizontais de grande porte de Grupo 3 (tornos e centros de
torneamento de controle numérico)
a) As proteções devem ser providas para conter cavacos/limalhas e/ou fluidos de usinagem e partes
de ferramentas ou partes das peças de trabalho e desviá-los para a área de coleta.
b) As proteções devem ser projetadas para evitar o acúmulo de cavacos e fluidos na estrutura da
proteção. Na parte traseira da máquina, proteções devem ser providas para conter
cavacos/limalhas e/ou fluidos de usinagem e partes de ferramentas ou partes das peças de
trabalho. As proteções devem ser fixadas ao suporte ou na máquina. Quando fixadas ao suporte,
as proteções devem estender-se ao longo da largura total do suporte. Quando fixadas na máquina,
as proteções devem estender-se ao longo da largura total da área de usinagem.
c) Além disso, proteção(ões) travada(s) móvel(eis) e fixa(s) de forma plana, se o acesso for
necessário, deve(m) ser provida(s) na plataforma do operador ou no carro e deve(m) estender-se
ao longo de pelo menos 1,8 m a partir da posição do operador e deve(m) ter a largura da
plataforma do operador ou carro. Qualquer parte móvel desta proteção deve ser travada [ver
5.2.2.2 a)] com o acionamento do fuso de fixação de trabalho. O deslocamento desta proteção
deve ser travado com travamento da proteção ao deslocamento do suporte. A proteção em torno
da zona de trabalho deve ser fabricada de aço com pelo menos 3 mm de espessura. Os painéis de
visão incorporados no sistema de proteção da zona de trabalho devem ser fabricados de
policarbonato com pelo menos 8 mm de espessura, protegidos em ambos os contra fluidos de
corte, cavacos, refrigerante ou equivalente (energia de impacto de 3 000 J). (Ver Figura 6).
Os locais de trabalho e os meios de acesso nas máquinas (tais como escadas, plataformas e
passadiços) devem ser projetados para minimizar a probabilidade de escorregamentos, tropeços e
quedas através da instalação de corrimãos, apoio para os pés e superfícies antiderrapantes. Os
requisitos das ISO 14122-1, ISO 14122-2 e ISO 14122-3 devem ser atendidos.
a) Os locais de trabalho e os meios de acesso nas máquinas (tais como escadas, escadas integrais,
plataformas e passadiços) devem ser projetados para minimizar a probabilidade de
escorregamentos, tropeços e quedas através da instalação de corrimãos, apoio para os pés, e,
quando necessário, superfícies antiderrapantes. Advertências sobre os perigos e as precauções
devem ser providas nas informações de uso (ver Seção 6).
b) Para evitar a contaminação de pisos, quando um sistema de aplicação de fluido for provido, eles
devem ser projetados para evitar respingo, borrifo e névoa fora do compartimento da máquina. As
informações de uso devem chamar a atenção para a importância de evitar o derramamento de
fluido na área circunvizinha e criando assim um perigo de escorregamento.
Ensaios de tipo devem ser utilizados para verificar os requisitos de segurança e/ou medidas de proteção
de acordo com a Tabela 4. Ver também o Anexo D para exemplos.
Tabela 4 (continuação)
Método de verificação
Seção Item Inspeção Ensaio
Medição Cálculo Documentação
visual funcional
5.2.4.3 Modo 1: modo automático X X X
5.2.4.4 Modo 2: modo de ajuste,
X X X
generalidades
5.2.4.5 Modo de serviço X X X
5.2.5 Equipamentos opcionais ou
X X X
adicionais para tornos
5.2.5.1 Requisitos especiais para
máquinas equipadas com avanço X X X
da barra
5.2.5.2 Dispositivos de manuseio para
carregamento/descarregamento
X X X
manual ou automático da peça de
trabalho
5.2.5.3 Máquinas equipadas com um
X X X
cabeçote móvel e/ou eixo oco
5.2.5.4 Coleta e remoção de limalhas X X X
5.2.5.5 Mecanismo do magazine da
ferramenta, de transferência da
ferramenta e de troca da X X X
ferramenta acessível
externamente
5.3 Requisitos específicos resultantes
X X X
dos perigos elétricos
5.4 Requisitos específicos resultantes
X X X
dos perigos de ruído
5.5 Requisitos específicos resultantes
X X X
dos perigos de radiação
5.6 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de material ou X X X
substância
5.7 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de negligência ou X X X
princípios ergonômicos
5.8 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de ativação
X X X
inesperada, funcionamento
excessivo e sobrevelocidade
5.9 Requisitos específicos resultantes
dos perigos na variação da
X X X
velocidade rotativa das
ferramentas
Tabela 4 (continuação)
Método de verificação
Seção Item Inspeção Ensaio
Medição Cálculo Documentação
visual funcional
5.10 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de falha da fonte de X X X
energia
5.11 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de falha do circuito de X X X
controle
5.12 Requisitos específicos resultantes
X X X
dos perigos de erros de montagem
5.13 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de fluidos ou objetos X X X X
ejetados
5.13.1 Requisitos gerais X X X
5.13.2 Proteções para máquinas verticais
de grande porte de Grupo 3
X X X
(tornos e centros de torneamento
de controle numérico)
5.13.3 Proteções para máquinas
horizontais de grande porte de
X X X
Grupo 3 (tornos e centros de
torneamento de controle numérico)
5.14 Requisitos específicos resultantes
dos perigos na perda de X X X
estabilidade
5.15 Requisitos específicos resultantes
dos perigos de escorregamento, X X X
tropeço e queda de pessoas
6 Informações de uso
6.1 Marcação X X
6.2 Instruções de uso
6.2.1 Generalidades X X X
6.2.2 Ferramental X X X
6.2.3 Fixação da peça de trabalho X X X
6.2.4 Funções da máquina acessíveis
X X X
do painel de controle numérico
6.2.5 Reativação X X X
6.2.6 Ruído X X X
6.2.7 Dispositivos de manuseio
X X X
auxiliares
6.2.8 Riscos residuais a serem tratados
X X X
pelo usuário da máquina
Tabela 4 (continuação)
Método de verificação
Seção Item Inspeção Ensaio
Medição Cálculo Documentação
visual funcional
6.2.9 Instruções de instalação do torno X X X
6.2.10 Instruções de limpeza do torno X X X
6 Informações de uso
6.1 Generalidades
6.2 Marcação
Os tornos devem conter marcações de acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.4.4. Pelo menos
as seguintes marcações devem ser providas:
a designação como "torno", a série ou tipo de máquina e o grupo e tamanho do torno que é
atendido;
b) a fim de indicar sua conformidade com requisitos obrigatórios (por exemplo, a marcação CE);
a velocidade máxima permissível da placa, em rotações por minuto, exceto quando mandris de
fixação de barras integrais ou placas de operação mecânica de acordo com a ISO 16156
forem utilizados;
a máquina deve ser provida com uma marcação adequada, se risco de incêndio e/ou explosão
existir. A marcação também deve indicar como extinguir o incêndio.
6.3.1 Generalidades
Um manual de instruções de acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.4.5, completo com as
informações específicas para o torno indicado, deve ser provido com a máquina.
O manual de instruções deve especificar que é essencial que os operadores sejam treinados
adequadamente no uso seguro, ajuste e operação da máquina. Pelo menos as seguintes informações
devem ser providas:
2) possíveis riscos residuais, por exemplo, por meio de qualquer modo de operação (por
exemplo, modo 0, 1, 2 ou modo de serviço);
NOTA No modo de serviço, mesmo as habilidades adicionais podem ser necessárias (ver 6.2.8).
c) um requisito para instalação (se for relevante, também recomendações sobre os meios de evitar o
acesso à área de descarga de cavacos);
d) um requisito para manutenção, incluindo uma lista dos dispositivos que devem ser inspecionados
ou ensaiados, com que frequência e por qual método;
e) a frequência das inspeções visuais que são necessárias para assegurar a função de proteção de
painéis de visão, incluindo os detalhes:
1) dos métodos de inspeção e uma descrição de defeitos que tornam o painel de visão
inadequado para uso contínuo ou indique que substituição é requerida. Esta informação pode
incluir descrições da condição inaceitável do painel de visão, por exemplo, deformação
plástica (protuberâncias, entalhes) devido a eventos de impacto anteriores, trincas, danos à
vedação da borda, penetração de refrigerante (efeito de envelhecimento) no compósito,
evidência de degradação tal como mancha/descoloração, outros danos às camadas
protetoras. Painéis de visão em policarbonato são perigosos assim que são manchados ou
descoloridos (ver Anexo B) e devem ser substituídos por novos painéis de visão antes que
isso aconteça;
2) das recomendações do fabricante para a substituição dos painéis de visão que deve levar em
consideração as propriedades do material do painel de visão em questão. Para o caso
especial do policarbonato, ver Figura B.2;
3) dos métodos recomendados para a limpeza de painéis de visão sem causar danos e, quando
apropriado, a seleção e uso de agentes de limpeza adequados;
g) das recomendações sobre o uso de um laser de calibração (quando aplicável, ver IEC 60825-1);
j) das recomendações sobre as medidas para evitar o derramamento de fluidos de corte, por
exemplo, limpeza de canaletas de coleta;
l) das recomendações sobre o uso de equipamento de proteção pessoal (por exemplo, proteção das
mãos, orelhas e olhos);
m) das instruções para conexão de um sistema de extração de onde o processo de usinagem gera
substâncias perigosas (por exemplo, poeira e névoa);
o) das recomendações do fabricante do líquido de usinagem que devem ser seguidas, especialmente
as recomendações em relação à viscosidade e o ponto de fulgor do líquido, se a máquina é
projetada para o uso de fluidos de usinagem inflamáveis;
q) de que uma advertência clara deve ser provida sobre o perigo de ricochete (ver ABNT NBR ISO
12100) para todas as máquinas horizontais sobre as quais é possível estender o material em barra
fora das proteções do compartimento e suporte.
6.3.2 Ferramental
a) Informações para permitir que ferramentas sejam selecionadas, montadas e/ou trocadas devem ser
providas, por exemplo, dados relevantes à parte da interface ferramenta/máquina pertencente à
máquina.
c) Informações devem ser providas para advertir o operador de que as ferramentas podem estar
quentes após a usinagem.
As seguintes informações sobre a fixação da peça de trabalho e dos dispositivos de fixação da peça de
trabalho devem ser providas:
a) para dispositivos de fixação da peça de trabalho fornecidos com a máquina, informações sobre
como o dispositivo de fixação da peça de trabalho deve ser utilizado e mantido (por exemplo,
cronograma de manutenção e lubrificação);
b) para dispositivos de fixação da peça de trabalho que podem ser utilizados, recomendações sobre a
fixação das peças de trabalho, incluindo informações sobre mandris ou placas que podem ser
utilizados com a máquina, em conjunto com a recomendação para uso/manutenção do fabricante
do dispositivo de fixação da peça de trabalho;
c) para substituição/troca do dispositivo de fixação da peça de trabalho, informações para permitir que
dispositivos de fixação das peças de trabalho (por exemplo, placas, chapas universais ou mandris)
a serem selecionados, montados e/ou trocados, por exemplo, dados relevantes à parte da interface
dispositivo de fixação/máquina que pertence a máquina ou requisitos de desbalanceamento para
placas e chapas universais;
As instruções de uso devem descrever a seleção e utilização corretas das funções da máquina
acessíveis do painel de controle numérico, por exemplo, correções na ferramenta, acesso de modo e
alterações de modo.
6.3.5 Reativação
Informações devem ser providas sobre os procedimentos de reativação. Em particular, após a troca da
placa, o ajustador da máquina deve introduzir a velocidade máxima do dispositivo de fixação de
trabalho. Após cada mudança do programa, o operador deve introduzir e/ou validar a velocidade
máxima de trabalho e ambas as velocidades devem ser validadas pelo operador.
O operador deve introduzir e/ou validar a velocidade máxima de trabalho para a peça de trabalho em
particular e a velocidade máxima do dispositivo de fixação de trabalho (ver 3.6.1).
6.3.6 Ruído
a) o nível de emissão de pressão sonora ponderado A nas estações de trabalho, quando for superior
a 70 dB(A); quando este nível não for superior a 70 dB(A), esse fato deve ser indicado;
b) o valor da pressão sonora instantânea de pico ponderado C nas estações de trabalho, quando for
superior a 63 Pa (130 dB em relação a 20 μPa);
c) nível de potência sonora ponderado A emitido pela máquina, quando o nível de emissão de
pressão sonora ponderado A nas estações de trabalho for superior a 80 dB(A).
Estes valores devem ser os valores realmente medidos para a máquina em questão ou os
estabelecidos com base nas medições obtidas para máquinas tecnicamente comparáveis que sejam
representativas da máquina a ser produzida.
No caso de máquinas de grande porte, em vez do nível de potência sonora ponderado A, os níveis de
emissão de pressão sonora ponderado A nas posições especificadas em torno da máquina podem ser
indicados.
Sempre que os valores de emissão sonora forem indicados, as incertezas que circundam esses valores
devem ser especificadas. As condições de operação da máquina durante a medição e os métodos de
medição utilizados devem ser descritos.
A declaração deve ser acompanhada por uma declaração do método de medição utilizado e as
condições de operação aplicadas durante o ensaio e os valores da incerteza, K, utilizando um formulário
de declaração de número duplo definido de acordo com a ISO 4871:
EXEMPLO Para um nível de potência sonora LWA = 83 dB(A) (valor medido), a incerteza K = 4 dB(A) para
medições efetuadas de acordo com a ISO 3746.
Outro exemplo para uma declaração de ruído pode ser encontrada na ISO 230-5:2000, Anexo E.
NOTA Os modos de operação mencionados no exemplo da ISO 230-5 são somente gerais e não representam
os modos de operação para tornos de acordo com as definições 3.3.1 a 3.3.4 desta Norma.
Se a acurácia dos valores de emissão declarados deve ser verificada, as medições devem ser
efetuadas utilizando o mesmo método e as mesmas condições de operação às declaradas.
A declaração de ruído deve ser acompanhada da seguinte declaração: "Os valores mencionados são
níveis de emissão e não são necessariamente níveis de trabalho seguros. Embora exista uma
correlação entre os níveis de emissão e os níveis de exposição, isto não pode ser utilizado de forma
confiável para determinar se precauções adicionais são requeridas ou não. Os fatores que influenciam o
nível real de exposição dos trabalhadores incluem as características do ambiente de trabalho e outras
fontes de ruído, ou seja, o número de máquinas e de outros processos adjacentes e o período de tempo
para o qual um operador é exposto ao ruído. Além disso, o nível de exposição permissível pode variar
de país para país. Estas informações, entretanto, permitirão que o usuário da máquina faça uma melhor
avaliação do perigo e do risco".
Convém que as informações sobre a emissão de ruído também sejam providas na literatura de vendas.
Informações devem ser providas para advertir que as proteções providas ou fornecidas com a máquina
de acordo com o Anexo A destinam-se a minimizar os riscos de ejeção e não eliminá-los
completamente. Além disso, a distância mínima do operador aos painéis de visão deve ser provida.
Informações devem ser providas declarando que as substâncias de processamento, tais como, alumínio
ou magnésio podem causar perigos adicionais, por exemplo, incêndio e explosão ou poeira nociva.
Instruções devem ser providas sobre as checagens necessárias após a troca de componentes, remoção
de equipamento ou mudança de software, onde estes podem afetar as funções de segurança (ver
também 6.2).
Informações devem ser providas para indicar que a usinagem de peças de trabalho desbalanceadas
pode criar um perigo de ejeção e que a forma de minimizar o risco é contrabalancear ou usinar em
velocidades reduzidas.
Informações devem ser providas nos processos de usinagem e modos de operação para os quais o
torno é adequado.
Informações sobre possíveis riscos residuais, por exemplo, através de perigos mecânicos no modo de
ajuste e modo manual, devem ser providas (ver 6.2).
Se a máquina prover modo de serviço de acordo com 5.2.4.5, o fabricante da máquina deve especificar:
que todas as ferramentas de corte e os dispositivos de fixação de trabalho (se aplicável) devem ser
removidos.
Para tornos de fuso horizontais que podem ser equipados com um dispositivo de avanço da barra onde
é possível estender o material da barra para fora da proteção e suporte do compartimento, o
mecanismo de avanço da barra deve conter um sinal de advertência visível contra os perigos de
ricochete (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.4.4).
Informações devem ser providas sobre os principais parâmetros que o usuário tem que considerar para
reduzir o nível de emissão de ruído, por exemplo
seleção da ferramenta,
trabalho/fixação da ferramenta, e
manutenção.
Informações sobre a fundação requerida e como instalar e apoiar a máquina devem ser providas. Acima
de tudo, o manuseio seguro de peças pesadas de máquinas de grande porte deve ser descrito.
Informações sobre os procedimentos de limpeza previstos devem ser providos. Todos os recursos (por
exemplo, corrimãos, apoio para os pés e/ou superfícies antiderrapantes) devem ser descritos e a forma
de alcançar todos os lados/partes da máquina deve ser explicada.
Anexo A
(Normativo)
A.1 Generalidades
Este Anexo define os ensaios para proteções utilizadas em tornos e centros de torneamento de controle
numérico, a fim de minimizar os riscos de ejeção de peças ou das peças de trabalho para fora da zona
de trabalho. Este Anexo aplica-se a proteger os materiais, bem como para completar as proteções para
tornos e centros de torneamento de controle numérico.
Este método de ensaio aplica-se às máquinas equipadas com placas com castanhas de topo duras
padrões e reproduz o perigo da ejeção das castanhas de topo. O ensaio mostra a resistência/força de
proteções e/ou materiais de proteção contra a penetração e desalojamento. O método de ensaio é
baseado em máquinas equipadas com castanhas de placa padrões acionadas até as velocidades
máximas providas na Tabela A.2. Se a massa da castanha de topo ou a velocidade periférica for
superior aos valores providos na Tabela A.2, as condições de ensaio devem ser adaptadas
adequadamente. Ao utilizar castanhas inteiriças, a massa total dessa castanha é decisiva.
A.2.2 Aparelhagem
A.2.2.1 Dispositivo de propulsão, permitindo que o projétil acelere até ± 5 % de uma velocidade de
impacto pré-definida [ver Tabela A.2 e Equação A.1].
A.2.2.2 Projétil, de formato, massa e dimensões, conforme provido na Figura A.1 e Tabela A.1,
fabricado de aço com as seguintes propriedades mecânicas:
NOTA O projétil é endurecido a 5640 HCR na profundidade de pelo menos 0,5 mm.
A velocidade do projétil deve ser medida em um ponto onde não seja sujeito à aceleração (ou seja,
após a saída do cano ou no cano além do alívio de pressão adequado). A velocidade deve ser medida
ao longo de uma distância fixa utilizando sensores de proximidade, células fotoelétricas ou outros meios
equivalentes.
O ensaio é realizado com a proteção e/ou uma amostra do material da proteção. O suporte da proteção
deve ser equivalente ao da instalação da proteção na máquina. Para o ensaio dos materiais da
proteção, amostras podem ser utilizadas, fixadas em uma estrutura com uma abertura interna de
450 mm 450 mm. A estrutura deve ser suficientemente rígida. A instalação da amostra deve ser
efetuada por fixação não positiva.
A fim de avaliar a classe de resistência de uma proteção, um projétil deve ser lançado contra uma
amostra de material e o impacto deve ser no centro da amostra e o mais perpendicular possível à
superfície. Para o ensaio em proteções reais da máquina, o impacto deve ser na área mais fraca da
proteção. Para máquinas equipadas com placas com castanhas de topo padrões, o ensaio de impacto
deve ser executado com projéteis, com a massa, dimensões e velocidade de impacto que seguem a
Tabela A.2, de tal modo que a massa do projétil corresponda à massa da castanha de topo padrão.
Após o impacto, qualquer dano encontrado na proteção ou no material deve ser avaliado conforme
descrito a seguir, e pode consistir de:
A.3.2 Avaliação
O ensaio é aprovado se o dano for um dos tipos descritos em A.3.1 a) e/ou b). O ensaio é considerado
não aprovado se ocorrer quaisquer danos descritos em A.3.1 c), d), e) ou f).
g) o resultado do ensaio.
A classe de resistência (A1 a C3) é determinada através do cálculo da velocidade de impacto [ver Tabela
A.2, nota de rodapé b)] utilizando a Equação A.1:
n
vi 1,25 B (A.1)
60
onde
As classes de resistência requeridas são determinadas somente pelo diâmetro do dispositivo de fixação
de trabalho e de acordo com a velocidade periférica. A massa do projétil, a velocidade de impacto e a
energia de impacto do ensaio de impacto são derivadas de acordo com a Tabela A.2, onde a velocidade
de impacto é selecionada em 25 % maior do que a velocidade periférica, devido a um possível efeito de
aceleração na ranhura da chapa de base da placa. Um ensaio de impacto prossegue a fim de provar se
uma classe de resistência é atingida.
O projétil deve ser selecionado de acordo com a Tabela A.1 de modo que ele se adapte à massa das
castanhas de topo padrões da máquina em questão ou que se aproxime do lado seguro. O projétil deve
ter o formato mostrado na Figura A.1, com o comprimento e a face frontal de acordo com a Tabela A.1
(ver diâmetro e face frontal). Este projétil deve ser acelerado à velocidade de impacto [ver Tabela A.2,
nota de rodapé b)] e lançado contra uma amostra de material ou um elemento real das proteções da
máquina (por exemplo, com um canhão, conforme mostrado na Figura B.1). Ao fazer dessa forma, a
amostra de material ou o elemento da proteção serão penetrados ou resistirão (embora possam ficar
deformados).
a) Para máquinas equipadas com placas com castanhas de topo padrões, nove classes de resistência
de A1 a C3 são definidas (ver Tabela B.1), levando em consideração a massa, dimensões e
velocidade de impacto previsível de uma castanha de topo padrão ejetada (ver Tabela A.2). As
classes de resistência são basicamente determinadas pelo diâmetro do dispositivo de fixação de
trabalho e a velocidade periférica correspondente, entretanto, se a combinação de diâmetro e a
velocidade periférica em uma máquina real não forem similares às mostradas na Tabela A.2, a
coluna de energia de impacto pode ser calculada de acordo com a Equação C.1, onde a velocidade
de impacto é presumida como sendo 25 % mais alta que a velocidade periférica (efeito da
aceleração devido à ranhura na chapa de base da placa). A classe de resistência requerida é,
portanto, a determinada pelo diâmetro do dispositivo de fixação de trabalho, a velocidade de
impacto e a massa real de uma castanha, por exemplo, se o diâmetro for B = 254 (mm) e a
velocidade rotativa máxima for n = 3 500 min–1, a velocidade periférica, em metros por segundo, é
calculada utilizando a Equação A.2:
vp B n 46,55 (A.2)
Consequentemente, com a massa das castanhas de topo padrões sendo m = 1,21 kg, a energia de
impacto, em joules, é calculada utilizando a Equação A.4:
A.5.3 Conclusão
Uma importante conclusão destes ensaios de impacto é que a energia translacional de castanhas de
topo padrões ejetadas é o parâmetro mais significativo para o dimensionamento de proteções, pois
verificou-se que a energia rotativa de peças de trabalho com um diâmetro máximo de fixação da placa e
uma relação comprimento/diâmetro de l/d = 1 pode ser transformada durante uma ejeção em uma
energia máxima translacional, a qual é menor que a energia translacional de castanhas de topo padrões
ejetadas. Se a relação comprimento/diâmetro l/d for maior do que 1, a energia de impacto pode ser
calculada utilizando a Equação C.2 e uma classe de resistência deve ser requerida adequadamente.
Esta situação é diferente de peças de trabalho de grandes dimensões, as quais são fixadas entre a
placa e o cabeçote móvel. Aqui presume-se que sua energia rotativa, que é menos perigosa para o
operador de que a energia translacional, pode ser transformada em energia translacional somente em
um pequeno grau. Esta é toda a maioria dos casos, uma vez que um suporte estacionário pode ser
utilizado a fim de fixar peças de trabalho de grandes dimensões no centro. Para operações especiais de
usinagem, tais como usinagem de eixo-comando de válvulas, as situações de impacto em potencial
devem ser analisadas separadamente; os Anexos A a C proveem informações úteis para esta análise.
Anexo B
(Informativo)
B.1 Canhão
O canhão consiste de um reservatório de ar comprimido com um cano flangeado (ver Figura B.1). O ar
comprimido pode ser liberado por uma válvula para acelerar o projétil na direção do objeto de ensaio.
O canhão de ar é alimentado por um compressor de ar. A velocidade do projétil pode ser controlada
pela pressão do ar.
A velocidade do projétil é medida próximo à boca do cano do canhão por um velocímetro adequado, por
exemplo, utilizando sensores de proximidade ou célula fotoelétrica.
A resistência das proteções e/ou painéis de visão não depende somente do dimensionamento das
chapas e placas de aço, mas também da instalação dos painéis de visão na proteção e na fixação da
proteção na máquina. Convém que os painéis de policarbonato sobreponham suficientemente a
estrutura para evitar que eles sejam empurrados através da estrutura durante um impacto. Os pontos de
ensaio para uma janela de 450 mm 450 mm e uma amostra de policarbonato fixada mostram que para
policarbonato com 8 mm, pelo menos 40 mm de sobreposição é necessário, e para policarbonato de
12 mm, pelo menos 25 mm de sobreposição, de modo a reter o painel de policarbonato em sua
estrutura. Se a abertura da janela for de um tamanho maior ou menor que 450 mm 450 mm, a
sobreposição deve ser aumentada ou diminuída adequadamente.
Legenda
1 velocímetro
2 cano do canhão
3 projétil
4 painel de controle
5 reservatório de ar comprimido
6 objeto de ensaio
Legenda
X tempo de uso, expresso em anos
Y resistência ao impacto, expressa em porcentagem
NOTA Os painéis de policarbonato protegidos em todo o contorno mostram somente pequenas perda de
resistência ao impacto, enquanto a curva mostra que a resistência ao impacto do policarbonato sem proteção é
significativamente reduzida.
Figura B.2 – Curva de envelhecimento de policarbonato sem proteção (pontos de ensaio médios)
Fonte: Referência [39]
Anexo C
(Informativo)
A energia de impacto, Jc, expressa em joules, é calculada utilizando as Equações C.1 e C.2:
m vi2
Jc (C.1)
2
onde
b) Para tornos equipados com mandris, a energia de impacto, Jc, expressa em joules, é calculada
utilizando a Equação C.2:
2
n
3 d 2 l 3
Jc 60 (C.2)
24
onde
A Equação C.2 presume impacto direto na ejeção de uma seção de barra (com d 0,2 ) quebrando em
l
= 30° em relação ao eixo de rotação de uma máquina equipada com um mandril.
NOTA Este cálculo é específico da aplicação e é somente para orientação. Os fabricantes podem declarar as
limitações no diâmetro e comprimento máximos da peça de trabalho ao utilizar uma placa de mandril.
Se fresagem, retífica ou outros processos podem ocorrer, ver EN 12417 e EN 13128 para
recomendações sobre fresagem e a EN 13218 para retífica.
Anexo D
(Informativo)
Este Anexo explica a relação entre as partes de uma máquina em particular e os conceitos de
segurança envolvidos. Este Anexo refere-se às regras de segurança, que podem também aplicar-se a
outros tipos de máquinas; portanto, pode ser útil para uma determinada família de máquinas e com vista
a uma eventual inspeção das funções de segurança (ver Tabela D.1), para prover uma lista de
operações autorizadas ou proibidas, dependendo do modo de operação selecionado e a posição da
proteção móvel (ver Tabela D.2) novamente.
Anexo E
(Informativo)
1) convém que o processo de usinagem seja imediatamente interrompido (com ou sem retração
controlada da ferramenta),
2) convém que a penetração da chama seja suprimida por meio de uma tampa ou dispositivo
obturador da válvula (ver Figura E.3), uma vez que não pode ser evitado que as partículas de
ignição atinjam os tubos do sistema de exaustão,
1) convém que o processo de usinagem seja imediatamente interrompido (com ou sem retração
controlada da ferramenta),
NOTA Estas medidas de segurança quanto ao risco de incêndio não são suficientes para a usinagem de
materiais inflamáveis, tais como magnésio ou titânio. Para este tipo de material, medidas especiais são aplicadas.
a
Parar o sistema de exaustão 1. Alarme automático
Controle (por exemplo, brigada de
incêndio da empresa)
2. Ativar sinais do alarme
acústico & visual
Reinicialização
Sistema de exaustão "ligado"
quando a máquina iniciar
1. Pronto para a operação (S/N)?
2. Alarme (segurança contra o
rompimento do fio)
Suprimento do gás de
Sensores de incêndio
Máquina– Abrir a
extinção de incêndio
Interruptor de
Liberação manual
Alívio de pressão
a
Somente para sistema de exaustão instalado na máquina.
Figura E.1 – Exemplo da interação entre o controle do torno e o
controle de um sistema de extinção de incêndio
Legenda
1 dispositivo de remoção de fumaça
2 dispositivo de conexão
3 sistema de exaustão de fumaça
4 sensor do fluxo de ar
5 sinal para evitar a usinagem se houver fluxo de ar insuficiente
Se material explosivo ou misturas explosivas existirem no interior do sistema de exaustão (por exemplo, a partir de
outros processos), a conexão do sistema de exaustão do torno a um sistema de exaustão central não pode ser
permitida.
a
Fabricante.
b
Usuário.
c
Aspiração de ar.
Legenda
1 sistema de exaustão de fumaça 8 sinal de parada de usinagem
2 dispositivo obturador da válvula (barreira) 9 gabinete eletrônico (gerador)
3 disparador do(s) extintor(es) 10 detector de incêndio
4 alarme de incêndio remoto 11 saída do borrifo em névoa
5 saídas do alarme 12 bocal
6 dispositivo de detecção de incêndio 13 meio de extinção
7 dispositivo de detecção de incêndio OK 14 alarme de incêndio local
a
Aspiração de ar.
Figura E.3 – Exemplo de uma interface entre um torno e um sistema de extinção automático
Anexo F
(Informativo)
F.1 Generalidades
Este Anexo demonstra o uso dos métodos da ISO 13849-1 para identificar as funções de segurança e
determinar o nível de desempenho (PL). A quantificação de um circuito de controle amplamente
utilizado é mostrada. O procedimento gradual consiste nos seguintes passos.
Identificação das funções de segurança a serem desempenhadas por partes do sistema de controle
relativas à segurança (SRP/CS). Para cada função de segurança realizar os seguintes passos:
A avaliação do PL, considerando aspectos não quantificáveis e validação, não é provida neste Anexo.
O movimento perigoso será interrompido quando a porta de proteção for aberta (parada de categoria 1
de acordo com a IEC 60204-1; SS1, parada segura de acordo com a IEC 61800-5-2).
Para a aplicação do método de gráfico de risco, a definição dos parâmetros de risco da ISO 13849-
1:2013, Anexo A, é inserida.
Na estimativa do risco decorrente de uma falha de uma função de segurança, somente lesões leves
(normalmente reversíveis), lesões graves (normalmente irreversíveis) e morte são consideradas. Para
uma tomada de decisão, convém que as consequências de acidentes habituais e os processos de cura
típicos sejam levados em consideração na determinação de S1 e S2. Por exemplo, contusões e/ou
lacerações sem complicações seriam classificadas como S1, enquanto que amputação ou morte seria
classificada como S2.
Convém que o parâmetro de frequência seja escolhido de acordo com a frequência e duração do
acesso ao perigo. Um período de tempo geralmente válido a ser selecionado para o parâmetro F1 (raro)
ou F2 (frequente) não pode ser especificado. Entretanto, a seguinte explicação pode facilitar na tomada
de decisão correta em caso de dúvidas. Convém que F2 seja selecionado se uma pessoa for
frequentemente ou continuamente exposta ao perigo. Isto é irrelevante se as mesmas ou diferentes
pessoas forem expostas ao perigo em exposições sucessivas, por exemplo, para o uso de elevadores.
Quando a demanda sobre a função de segurança for conhecida pelo projetista, a frequência e a
duração desta demanda podem ser escolhidas em vez da frequência e duração do acesso ao perigo.
Na ISO 13849-1, a frequência da demanda sobre a função de segurança é presumida que seja mais do
que uma vez por ano. Convém que o período de exposição ao perigo seja avaliado com base em um
valor médio que pode ser considerado em relação ao período de tempo total durante o qual o
equipamento é utilizado. Por exemplo, se for necessário alcançar regularmente entre as ferramentas da
máquina durante a operação cíclica a fim de alimentar e movimentar as peças de trabalho, então
convém que F2 seja selecionado. Se o acesso é somente requerido ao longo do tempo, então convém
que F1 seja selecionado.
Se não houver outra justificativa, convém que F2 seja escolhido se a frequência for maior do que uma
vez por hora.
É importante determinar se uma situação perigosa pode ser reconhecida e evitada antes que leve a um
acidente. Por exemplo, uma consideração importante é saber se o perigo pode ser diretamente
identificado por suas características físicas ou reconhecido somente por meios técnicos, por exemplo,
indicadores. Outros aspectos importantes que influenciam na seleção do parâmetro P incluem:
Quando ocorrer uma situação de perigo, convém que P1 (possivel de evitar) seja selecionado somente
se houver uma chance realista de evitar um acidente ou de redução significativa do seu efeito; convém
que P2 (não possivel de evitar) seja selecionado se não houver quase nenhuma chance de evitar o
perigo.
Os níveis de desempenho requeridos, PLr, para tornos são determinados e descritos em 5.11 b). Para o
exemplo apresentado neste Anexo (ver Figura F.1), um dispositivo de travamento associado com uma
proteção móvel com acesso ao trocador de ferramentas e/ou magazine de ferramentas foi selecionado.
De acordo com 5.11 b) 1) iii), para esta função de segurança o nível de desempenho requerido deve
atender a PLr = d.
Canal 1
Canal 2
SINAL DE PARADA
DESATIVAR
Ensaio de CC
Interruptor B2 mostrado
na posição acionada
Legenda
B1 interruptor de posição com acionador separado e ação de abertura direta
B2 interruptor de posição (normalmente aberto)
PLC controlador lógico programável
K1 contator
CC conversor de corrente
G1 sensor de rotação
M motor
a
Aberto.
b
Fechado.
Neste exemplo, dois canais redundantes que proveem redundância diversa são utilizados. O primeiro
canal (eletromecânico) é constituído por um interruptor de posição do tipo 2 (normalmente fechado) com
acionador separado e ação de abertura direta (B1) conectado a um contator (K1), com elementos de
contato conectados mecanicamente capazes de desligar a conexão de energia ao motor. No segundo
canal (programável), componentes eletrônicos são utilizados. Um segundo interruptor de posição
(normalmente aberto) (B2) com posição oculta para evitar a desativação, está conectado a um
controlador lógico programável (PLC) que pode controlar o conversor de corrente (CC) para parar o
movimento do motor (sinal de parada). Após a parada do motor, uma ativação inesperada é evitada
(desativar). O sensor de rotação (G1), que já está posicionado para controlar a velocidade do motor, é
também utilizado para fins de ensaio.
Consequentemente, as partes relativas à segurança e a sua divisão em canais podem ser ilustradas em
um diagrama de blocos relativo à segurança, conforme mostrado à direita na Figura F.1.
Os valores para o tempo médio até a falha perigosa, MTTFd, para cada canal, a cobertura de
diagnóstico média, DCmed, e o fator de causa comum são presumidos de serem avaliados de acordo
com a ISO 13849-1:2013, Anexos C, D, E e F, ou serem providos pelo fabricante. As categorias são
estimadas de acordo com 6.2 e ISO 13849-1:2013, Anexo B.
F.4.2 Quantificação do tempo médio ao defeito perigoso para cada canal, cobertura de
diagnóstico média, fator de causa comum, categoria e nível de desempenho
O interruptor de posição B1 tem ação de abertura direta e um modo positivo de acionamento. Portanto,
uma exclusão de defeito é efetuada referente à não abertura de um contato e ao não acionamento do
interruptor devido à falha mecânica (por exemplo, quebra do êmbolo, desgaste do excêntrico de
acionamento e desajuste).
NOTA Essas suposições são válidas para interruptores de circuitos auxiliares de acordo com a IEC 60947-5-
1:1997, Anexo K, e para a fixação mecânica adequada e acionamento dos interruptores de acordo com a
especificação do fabricante (ver ISO 13849-2). Referente à desativação de dispositivos de travamento, ver ISO
14119.
Para o tempo médio até a falha perigosa, MTTFd, no primeiro canal, B1 e K1 estão contribuindo com o
tempo médio até a falha perigosa, MTTFdC1. Para defeitos mecânicos de B1 (incluindo o acionador), um
valor de B10d de 2 000 000 de ciclos é presumido que seja provido pelo fabricante. Levando em
consideração 365 dias de trabalho por ano, 16 horas de trabalho por dia e um ciclo a cada 10 minutos,
isto leva a um número médio de operações anuais, nop, de 35 040 ciclos por ano. Portanto, MTTFdB1 é
calculado utilizando a Equação F.1:
Para o contator K1, o B10d de 2 600 000 ciclos (vida útil elétrica para carga indutiva – AC3 – levando em
consideração 50 % de defeitos perigosos) também é presumido que seja provido pelo fabricante. Com
nop determinado conforme descrito acima, isto leva ao MTTFdK1 = 742a.
1 1 1 1 1 1
(F.2)
MTTFdC1 MTTFdB1 MTTFdK1 570a 742a 322a
Isto leva ao MTTFdC1 = 322a para o canal que é reduzido ao valor máximo de 100a permitido para
qualquer canal.
No segundo canal, B2, PLC e CC estão contribuindo com MTTFDC2. B2 é um interruptor de posição
(normalmente aberto) com um valor de B10d de 1 000 000 ciclos presumidos que sejam providos pelo
fabricante. Com nop conforme mencionado acima, o MTTFd de 285a é tão bom quanto B1. Para PLC e
CC, os valores de MTTFd de 50a são presumidos que sejam providos pelo fabricante.
1 1 1 1 1 1 1 1
(F.3)
MTTFdC2 MTTFdB2 MTTFdPLC MTTFdCC 285a 50a 50a 23a
Devido a ambos os canais terem diferentes MTTFd, uma equação de simetrização, provida na Equação
F.4, pode ser utilizada para calcular um valor de substituição para um MTTFd de um canal de um
sistema simétrico de dois canais:
2 1
MTTFd MTTFdC1 MTTFdC2
3 1 1
MTTFdC1 MTTFdC2 (F.4)
2 1
100a 23a 69a (“high”)
("alto")
3 1 1
100a 23a
Para a estimativa da DC, no circuito de controle, B1, B2 e K1 são lidos novamente pelo PLC, o PLC
desempenha autotestes e o CC é lido novamente por meio de G1 pelo PLC. Os valores de DC afins de
toda a parte ensaiada são:
DCB1 = DCB2 = 60 % ("baixo"), devido ao monitoramento cruzado das entradas sem ensaio
dinâmico;
DCPLC = 30 % ("nenhum"), devido à baixa efetividade dos autotestes (presume-se que este valor
seja provido por FMEA pelo fabricante);
Para uma estimativa do PL, uma cobertura de diagnóstico média, DCmed, é necessária como entrada:
DC B1 DC B2 DC K1 DC PLC DC CC
MTTFdB1 MTTFdB2 MTTFdK1 MTTFdPLC MTTFdCC
avg
DCmed
1 1 1 1 1
MTTFdB1 MTTFdB2 MTTFdK1 MTTFdPLC MTTFdCC
(F.5)
60 % 60 % 99 % 30 % 90 %
570a 285a 742a 50a 50a 61 %
1 1 1 1 1
570a 285a 742a 50a 50a
Para a CCF, presume-se que uma estimativa da CCF tenha sido realizada de acordo com a ISO 13849-
1:2013, F.2. As seguintes medidas contra CCF são realizadas (pontuação entre parênteses):
A separação física entre a trajetória do sinal (15), diversidade (20), proteção contra sobretensão,
sobrepressão (15), prevenção contra contaminação e compatibilidade eletromagnética (EMC) contra
CCF de acordo com normas apropriadas (25), prevenção contra temperatura, impacto, vibração,
umidade como uma causa de falhas de causa comum (10).
Medidas suficientes contra CCF requerem uma pontuação mínima de 65 (de 100). Aqui, uma pontuação
de 85 é suficiente para atender aos requisitos contra CCF.
Para uma estimativa do PL, os dados de entrada para a Figura 5 e o Anexo K da ISO 13849-1:2013 são
os seguintes: o MTTFd para cada canal é "alto" (69a), DCmed é "baixa" (61 %) e a categoria é 3.
Presumindo um tempo de missão de 20 anos (ver ISO 13849-1:2013, 4.5.4), isto leva a um nível de
desempenho "d" com uma probabilidade média de uma falha perigosa de
1,84 10–7/h.
F.5 Verificação
Este resultado coincide com o nível de desempenho requerido "d" de F.2. Consequentemente, o circuito
de controle atende aos requisitos para redução de risco da aplicação de exemplo de F.2.
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