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Segundo a autora, existem várias coisas que dificultam o ensino de inglês nas escolas entre
elas podemos destacar:
Falta de material adequado – algumas escolas dispõe de vídeo cassete, DVD, áudio, ao
passo que outras não dispõe nem do básico como giz para ser usado no quadro.
Situação social – ela afirma que o professor tem que lidar com crianças com fome,
crianças mal educadas, aquelas que se sentem chefes dos professores, situações de
família complicada, viciadas e necessidades especiais.
Situação curricular – O currículo privilegia o viés mais teórico do que prático, mesmo
quando as diretrizes curriculares apontam para uma necessidade mais prática.
Formação Acadêmica – A faculdade não consegue preparar o professor para todos os
tipos de situações em sala de aula devido a sua singularidade, ou seja, não existe um
manual que possa ser seguido “a risca” porque uma determinada alternativa pode dar
certo em uma situação mas não em outra.
Capacitação necessária após a vida acadêmica – também destaca a necessidade de
continuar se qualificando através de cursos de extensão, pós-graduação, mestrado,
doutorado e etc. Outra dificuldade apontada foi a falta de pesquisa na área, que
trabalhe o ensino de inglês nas escolas publicas e particulares. (MICOLLI 2005).
Como alternativa para essas dificuldades é necessário aos professores já atuantes e também
aos novos “assumir o compromisso de mudar o que está ai”. (MICOLLI, 2005, p.39), é
necessário quebrar o estigma de que inglês não se aprende na escola, isso faz com que tanto
professor quanto aluno, não se dedique no desafio do aprendizado de uma língua estrangeira.
A chave para isso seria ao invés de ficar procurando culpados e buscar soluções grandiosas,
focar nas coisas do dia-a-dia, trabalhando e ir resolvendo aos poucos. A primeira mudança tem
que começar em nós. É preciso que as aulas sejam trabalhadas mais em inglês Em caso de não
haver os recursos necessários é “preciso trabalhar com a criatividade”. (MICOLLI, 2005, p.41).
Uma dificuldade que também surge é a grande quantidade de alunos em sala e apenas um
professor para dar conta de todos. Isso acaba comprometendo algumas funções
principalmente as de ordem administrativas como provas, chamadas, correção de exercícios e
etc. Para nós vale pensar em como resolver esses problemas. Uma professora envolveu os
alunos no processo e determinou que cada aluno ficasse responsável por uma tarefa (um fazia
a chamada, o outro os exercícios). (ibidem, p. 42), isso fez com que os alunos se inteirassem e
desenvolvessem autonomia e responsabilidade. A autora ainda ressalta a importância de o
professor manter a turma informada a respeito dos seus objetivos, desde o inicio do ano,
falando um pouco sobre sua filosofia de trabalho, levando a turma a se envolver, traçando
metas e objetivos que possam ser alcançados, se utilizar bastante de trabalhos em grupos
principalmente em turmas grandes.
Há ainda de se levar em conta que em uma sala o nível dos alunos é diferente, ou seja, as
turmas são heterogêneas, então uma solução apontada e bastante pertinente é colocar os
alunos que sabem mais ou que tem mais facilidade no idioma para ensinar os que sabem
menos, e monitorar os resultados, assim ninguém se sentiria deslocado, mas é importante o
professor se perguntar se essa atividade pode ser aplicada em sua sala de aula, e refletir como
poderia adaptá-la.
O papel do professor durante todo esse processo não é estático, ele vai estar se adaptando o
tempo todo, tem que experenciar, ser criativo para criar alternativas válidas e possíveis de ser
executadas. “O professor tem que se lembrar de que o seu fazer é para o futuro, um futuro
que tem que ser melhor”. (MICOLLI, 2005, p. 49). Com isso todos ajudaremos a educação a
cumprir o seu papel que segundo a autora é: “a transformação daquele que a busca”. MICOLLI,
2005, p. 49)
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA