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Parte I 

Os principais termos (e seus 


significados) do setor financeiro de 
uma indústria 
O setor financeiro de uma indústria é uma parte complexa na gestão do negócio. 
Entretanto, este é um setor crucial para o sucesso do empreendimento, já que ele irá 
impactar diretamente todas as outras áreas da empresa, como você deve ter lido no artigo 
explicando ​o que é um contador e o que ele faz em uma indústria​. 

Pensando nisso, seguindo a mesma linha do artigo: ​40 termos em inglês para o PCP que 
você precisa conhecer​, listei 90 termos utilizados no setor financeiro de uma fábrica para 
ampliar o seu conhecimento neste assunto. Confira: 

Saiba o que significa o termo: 

1. Adimplência – M ​ anter-se em dia com obrigações financeiras. Geralmente ouvimos 


falar no seu contrário, inadimplência, mas o bom mesmo é a a ​ dimplência​, indicativo 
de uma situação financeira saudável. 
 
2. Alocação de ativos –​ Forma como os recursos recebidos pela empresa – que 
aparecem, em termos contábeis, no seu Passivo – estão sendo utilizados: Estoque, 
Contas a Receber, A ​ diantamento a Fornecedores​, Ativo Fixo ou Permanente, Caixa, 
Bancos, Despesas Antecipadas e outros. Se não formos levar em consideração o 
contexto contábil, a alocação de ativos, pode ser utilizada também para mostrar 
como a empresa está utilizando seus recursos pelas diferentes áreas da gestão: 
produção, marketing e vendas, administração, pesquisa e desenvolvimento 
(inovação), etc. 
 
3. Amortização –​ É o gradual abatimento de uma dívida, realizado geralmente por 
meio de pagamentos periódicos, sendo igual à parcela da dívida menos o juros da 
parcela, isto é, aquilo que equivale à diminuição do p
​ rincipal​ da dívida. 
 
4. Análise econômico-financeira ​– Análise, comparação e interpretação das 
demonstrações contábeis. Trata-se da decomposição dos demonstrativos 
financeiros para uma compreensão mais fácil, para que assim se possa avaliar a 
situação de risco da empresa. 
 
5. Análise de crédito​ –​ Procedimento, realizado pelo emprestador, para verificar se o 
potencial tomador do empréstimo atende a todas as exigências e qual o valor 
máximo que pode ser disponibilizado com segurança. 
 
6. Análise qualitativa –​ Avalia fatores importantes, porém não mensuráveis, como 
experiência dos gestores, idoneidade, qualidade da administração, relacionamento 
com os funcionários, relações trabalhistas, etc. A despeito de seu caráter muitas 
vezes subjetivo, dependente da percepção pessoal do analista de crédito (ou do 
responsável pela concessão), esses fatores são frequentemente considerados 
decisivos na avaliação do risco de crédito. 
 

 
 
1 - Termos da gestão financeira 
7. Ano fiscal ​– Período de 12 meses escolhido pela empresa como seu ano contábil, de 
apuração de resultados, para efeitos fiscais. No Brasil, o período de janeiro a 
dezembro é, de longe, o mais utilizado. 
 
8. Ativos ​– São os recursos, bens e direitos, que a empresa possui para gerar receitas. 
 
9. Ativo circulante –​ É a parte do ativo de liquidez imediata (Disponível), mais aquela 
que será transformada em dinheiro no exercício seguinte (Realizável de Curto 
Prazo). Também conhecido como Capital de Giro = Disponível + Realizável CP. 
 
10. Ativo permanente ​– Grupo de contas que englobam recursos aplicados em todos 
os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento 
normal da empresa, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. 
 
11. Auditoria –​ Análise dos registros e demonstrações contábeis, feita através do exame 
de todos os documentos, livros e registros, tendo por objetivo validar a lisura dos 
procedimentos administrativo-financeiros e de sua adequação às normas. Ao final 
do processo de auditoria, os auditores emitem um parecer sobre a correção, 
consistência e conformidade dos registros e documentos aos padrões contábeis e 
legais vigentes. 
 
12. Aval –​ Documento através do qual uma terceira pessoa, que não seja nem o 
devedor, nem o banco e nem endossante, garante o pagamento de um título na 
data de seu vencimento. 
 
13. Bacen/BC/BCB – S ​ iglas utilizadas para se fazer referência ao Banco Central do Brasil. 
 
14. Balanço –​ É o documento-resumo, contábil-financeiro, onde são listados todos os 
ativos e passivos que uma empresa possui num determinado momento (por 
exemplo, em 31/12/2015). 
 
15. Banco Central do Brasil –​ também conhecido como Autoridade Monetária, é a 
instituição que tem como atribuição maior garantir a estabilidade do valor da 
moeda, através da execução das políticas monetária e de crédito do governo, além 
de fiscalizar o sistema financeiro nacional e administrar as reservas internacionais 
do país. 
 
16. BNDES –​ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. É uma empresa 
pública federal que tem por objetivo fornecer financiamentos de longo prazo, 
apoiando os empreendimentos que contribuem para o desenvolvimento do país. É 
uma fonte de recursos amplamente utilizada pelas indústrias brasileiras e um de 
seus instrumentos para prover o crédito é o Cartão BNDES, que é inclusive aceito no 
investimento em um sistema de gestão industrial como o Nomus PCP. 
 
17. Break even point​– Essa expressão é traduzida como “ponto de equilíbrio”, e significa 
o volume de vendas (ou de produção, a um dado preço) em que os custos fixos mais 
os custos variáveis são iguais às receitas, ou seja, o ponto em que não há lucro nem 
prejuízo. Eu escrevi um pouco mais sobre este assunto no artigo: O ​ que são custos 

 
 
2 - Termos da gestão financeira 
fixos variáveis diretos e indiretos. 
 
18. Capital de giro –​ Recursos que correspondem à parte do capital relativa ao ativo 
circulante da empresa, tais como: compra de mercadorias, reposição de estoques, 
despesas administrativas etc. 
 
19. Capital de giro associado ao investimento fixo –​ É uma expressão geralmente 
utilizada quando se financia a compra de algum equipamento ou 
aquisição/construção de novas instalações. Como novos equipamentos e/ou 
instalações geralmente são acompanhados de aumento da produção, necessário se 
faz uma ampliação do capital de giro, o qual pode ser financiado no mesmo pacote 
que financia o investimento fixo. Por exemplo, caso a sua indústria tenha financiado 
uma máquina, provavelmente irá necessitar de mais matéria-prima para a 
produção. Neste caso será financiado também o capital de giro correspondente. 
 
20. Capital de giro próprio –​ Recursos aplicados no giro da empresa e que são 
originados no próprio fluxo do negócio ou, então, do capital próprio dos 
cotistas/acionistas. Em outras palavras, são recursos – utilizados no giro do negócio 
– que a empresa obteve sem precisar recorrer ao crédito. 
 
21. Cartel ​– Acordo realizado entre empresas, independentes umas das outras, com o 
objetivo de elevar de forma fraudulenta sua rentabilidade, através de margens de 
lucro maiores que aquelas obtidas em um cenário de concorrência, em prejuízo dos 
compradores (outras empresas ou os consumidores). No Brasil é proibido por lei. 
 
22. CDB ​– Certificado de Depósito Bancário. É uma modalidade de aplicação financeira 
disponibilizada pelos bancos 
 
23. CMN ​– Conselho Monetário Nacional. É o principal órgão do Sistema Financeiro 
Nacional. Sua finalidade é formular a política da moeda e do crédito. É o órgão 
disciplinador do Mercado de Capitais. 
 
24. Contas a receber –​ Valores que serão recebidos pela indústria no futuro. Em 
sistemas de gestão informatizados normalmente você vai encontrar uma parte do 
módulo financeiro com esse nome: contas a receber. 
 
25. Convênio –​ Instrumento jurídico que permite empresas ou organizações 
trabalharem com um objetivo comum em parceria. 
 
26. COPOM –​ Comitê de Política Monetária do Banco Central, é o órgão que decide a 
política da taxa de juros. 
 
27. Correção monetária –​ É o reajuste periódico dos valores de títulos financeiros e 
contratos na economia pelo valor da inflação passada, com o objetivo de compensar 
a perda do poder aquisitivo da moeda devido à inflação. 
 
28. Custo médio ​– É a soma dos custos de diversos itens da empresa divididos pela 
quantidade respectiva. Normalmente, as indústrias precisam controlar os custos 

 
 
3 - Termos da gestão financeira 
médios por produtos. Em um sistema de gestão informatizado, como o Nomus PCP, 
os custos médios são sempre atualizados nas entradas de produtos no estoque, 
utilizando a média ponderada. 
 
29. Custos fixos ​– São os custos básicos fixos que a empresa tem para poder produzir e 
vender. Para conhecer mais sobre custos fixos leia o artigo: O
​ que são custos fixos 
variáveis diretos e indiretos. 
 
30. Debêntures ​– Títulos de crédito emitidos por empresas de capital aberto, rendendo 
juros e correção monetária. O comprador de uma debênture é um credor da 
empresa. Ë uma forma de a empresa conseguir financiamento em condições mais 
favoráveis que as encontradas no sistema bancário. 
 
31. Demonstrações contábeis –​ Conjunto de documentos, produzidos dentro de uma 
sistemática legal-contábil, que espelham de forma sintética e preponderantemente 
numérica a realidade econômico-financeira de uma empresa. 
 
32. Demonstrativo de resultados –​ Demonstrativo com as receitas e despesas de uma 
empresa durante um período determinado. A última linha de um demonstrativo de 
resultados é o resultado da indústria naquele período, se positivo, lucro, e, se 
negativo, prejuízo. 
 
33. Depreciação ​– Com exceção de terrenos, a grande maioria dos ativos fixos de uma 
empresa tem uma vida útil limitada. Com o uso, imóveis e máquinas perdem valor 
anualmente, sofrendo depreciação. Existem diversas formas de se calcular a 
depreciação, conforme explicado por Thiago Leão no excelente artigo ​6 passos para 
apurar o custo máquina com apoio do PCP 
 
34. Desembolso –​ O desembolso acontece com o pagamento de um serviço, um ativo 
ou um título. 
 
35. Dólar comercial –​ É o valor de mercado do dólar norte americano para transações 
de comércio exterior. 
 
36. Draw back​– Importação feita com o objetivo de processar o produto no país e 
depois exportá-lo. Expressão geralmente associada ao regime fiscal diferenciado 
que prevê isenção do imposto de importação quando realizada com esse objetivo. 
 
37. Dumping ​– É a prática desleal que visa aumentar a participação de uma empresa no 
mercado, reduzindo temporariamente os preços de venda abaixo do seu custo, de 
forma a eliminar empresas mais fracas. Muito frequente no comércio internacional. 
 
38. Entrada de caixa – Q ​ ualquer recebimento de uma empresa. 
 
39. FAMPE –​ Fundo de Apoio a Micro e Pequenas e Empresas do Sebrae. 
 
40. Fluxo de caixa –​ São o registro e as previsões do movimento de entradas 
(recebimentos) e saídas (pagamentos) de uma empresa. Leia mais sobre em: ​4 

 
 
4 - Termos da gestão financeira 
ações fundamentais para o controle financeiro de uma fábrica 
 
41. Fluxo de caixa operacional ​– É a sobra de caixa da empresa que é originada de 
suas operações normais, sem imposto de renda, depreciação, despesas e receitas 
financeiras. 
 
42. FMI –​ Fundo Monetário Internacional. É uma instituição criada logo após a 2ª Guerra 
Mundial para corrigir desequilíbrios no balanço de pagamentos dos países 
membros, com o objetivo de evitar desequilíbrios do sistema econômico 
internacional. 
 
43. Indexação ​– Consiste em ligar o valor de um capital, de um rendimento ou mesmo 
de um bem ou serviço à evolução de uma outra variável de referência (preço, 
produção, produtividade, por exemplo). Assim, é comum a indexação de títulos de 
renda indexados à taxa de juros básica da economia (Taxa Selic), ou à taxa de 
câmbio R$/US$, etc. 
 
44. Índice de débito total ​– É o total de dívidas da empresa tanto a curto quanto a 
longo prazo. 
 
45. Índice de estrutura –​ Os índices de estrutura permitem a visualização de 
composições do ativo e do passivo, permitindo a verificação da participação de 
recursos próprios e de terceiros no financiamento das atividades da empresa. 
 
46. Índice de rotação de contas a receber ​– É o número de vezes que as contas a 
receber completaram um ciclo (giraram) no período contábil. 
 
47. Índice de rotação de estoque ​– É o número de vezes que o estoque completou um 
ciclo, ou “girou”, durante o período contábil. 
 
48. Índice de Retorno ​– É a relação entre o retorno obtido por uma empresa e os 
valores nela investidos. Este retorno ou lucro é gerado através das vendas ou 
serviços prestados pela empresa, podendo ser comparado com diversos parâmetros 
da empresa, como, por exemplo, o Ativo Total ou o Patrimônio Líquido. Com isso 
geram-se os Índices de Retorno sobre o Ativo Total, sobre o Patrimônio Líquido, etc. 
 
49. IOF ​– Imposto sobre Operações Financeiras. Este imposto incide sobre as operações 
de crédito, câmbio, seguro, títulos ou valores mobiliários, sendo seu fato gerador a 
entrega ou colocação à disposição do interessado do valor objeto da obrigação. 
 
50. Leasing –​ O leasing é um contrato de “arrendamento mercantil”. As partes desse 
contrato são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um 
lado, um banco ou sociedade de arrendamento mercantil e, de outro, o cliente. O 
objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo 
arrendatário para sua utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem, 
sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do contrato, são do arrendatário. 
O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo 

 
 
5 - Termos da gestão financeira 
arrendatário, do bem de propriedade do arrendador. 
 
51. Letra de câmbio ​– Título comercial, em que um credor, denominado “emitente”, 
ordena que o devedor, ou sacado, pague no prazo indicado uma importância precisa 
a uma terceira pessoa designada. 
 
52. Linha de crédito ​– É utilizado tanto para significar os tipos de financiamento que 
um banco oferece (as linhas de crédito de um banco), quanto a modalidade e 
montante de crédito que um tomador tem à sua disposição em uma instituição 
financeira. 
 
53. Lucro líquido ​– É o valor de receita de vendas menos todos os custos para produzir 
o produto vendido, como despesas operacionais e impostos. 
 
54. Lucro operacional ​– É o valor da Receita de Vendas Líquida menos todas as 
despesas, exceto Imposto de Renda e outros itens não relacionados ao negócio 
principal da empresa. 
 
55. Lucro por ação ​– É o lucro líquido da empresa após o pagamento do Imposto de 
Renda, dividido pelo número de ações. 
 
56. Margem bruta ​– É o lucro que a empresa obtém antes de todas as despesas 
operacionais. 
 
57. Margem líquida –​ É o valor do Lucro após o Imposto de Renda dividido pela Receita 
de Vendas Líquida. 
 
58. Margem operacional ​– É o lucro operacional dividido pela Receita de Vendas 
Líquida. 
 
59. Mercado aberto –​ Instrumento de intervenção do Banco Central no mercado 
monetário através da compra e venda de títulos. 
 
60. Mercados emergentes ​– São os mercados de capitais dos países em 
desenvolvimento e de segmentos com elevado potencial de crescimento. 
 
61. Moratória –​ Disposição que suspende unilateralmente o pagamento de uma 
obrigação, ou de diversas obrigações, num prazo fixado por lei ou por força de um 
contrato. 
 
62. Nota promissória ​– Documento emitido pelo devedor, que se obriga a pagar ao seu 
credor, ou a sua ordem, uma determinada quantia, numa data de vencimento 
definida. 
 
63. Orçamento ​– É um planejamento financeiro das contas da empresa. Ele deve conter 
as vendas, custos, despesas e receitas projetadas de um determinado período. 
 

 
 
6 - Termos da gestão financeira 
64. P/L ​– Índice Preço/Lucro. É o quociente da divisão do preço da ação pelo lucro (da 
empresa) por ação. Assim, o P/L indica o número de anos que se levaria para reaver 
o capital aplicado na compra de uma ação, através do recebimento do lucro gerado 
pela empresa. 
 
65. PAR –​ Valor de uma ação ou título, igual ao oficial ou nominal. 
 
66. Participação nos lucros –​ Parte dos lucros de uma sociedade que serão 
distribuídos aos administradores e funcionários como remuneração complementar. 
 
67. Passivo –​ Recursos, próprios e de terceiros, que uma empresa capta para financiar 
seus Ativos. 
 
68. Passivo circulante –​ É igual a Fornecedores + Obrigações Trabalhistas + Obrigações 
Fiscais + Adiantamento de Clientes + Outras Contas CP. 
 
69. Patrimônio líquido –​ É o resultado do total do Ativo menos o valor do Passivo de 
Terceiros (Passivo Circulante e Passivo a Longo Prazo). 
 
70. Patrimônio líquido –​ É igual a Capital + Reservas. 
 
71. Ponto de equilíbrio (veja ​break even point​) ​– É o ponto financeiro em que as 
receitas e as despesas se igualam. É o volume de vendas necessário para manter 
uma empresa “viva” sem ter lucro nem prejuízo. 
 
72. Prêmio –​ Indenização previamente combinada que o comprador a prazo de um 
valor em bolsa paga ao vendedor no dia da liquidação, em caso de desistência de 
uma operação já contratada. 
 
73. Realizável (CP) –​ É igual a Duplicatas a Receber + Estoques + Adiantamento a 
Fornecedores + Despesas Antecipadas ou Diferidas + Outras Contas CP. 
 
74. Recebíveis –​ São títulos de crédito originados do faturamento de bens e serviços 
vendidos e, usualmente, entregues. Podem ser duplicatas, notas promissórias e etc. 
 
75. Receita bruta –​ É aquela que ocorre no período contábil na qual se realiza. Isto é, 
quando os artigos são embarcados ou expedidos para o cliente, e não no pedido, no 
contrato, etc.. A data de registro da Receita de Vendas é a da remessa ao cliente ou 
data da fatura. 
 
76. Receita líquida ​– É a receita de vendas descontando os impostos de vendas (ICMS), 
(IPI), as devoluções e os descontos. 
 
77. Saídas de caixa ​– Qualquer pagamento efetuado pela empresa, tais como: 
pagamentos de fornecedores, salários e benefícios, impostos, aluguéis, parcela à 
vista da compra de equipamentos, honorários, pró-labore dos cotistas, prêmios de 
seguro etc. 
 

 
 
7 - Termos da gestão financeira 
78. Sazonalidade ​– Variações no ciclo produtivo ou de vendas de um determinado bem, 
serviço ou setor econômico ao longo do ano, devido a fatores externos, climáticos, 
culturais. Exemplo: no verão se vende mais sorvete. 
 
79. Selic –​ Sigla do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. É um sistema do Banco 
Central onde são registradas todas as operações de débitos e créditos feitas apenas 
entre bancos e demais instituições financeiras credenciadas. 
 
80. Taxa básica de juros ​– Taxa de juro anual fixada por um banco, que serve de 
referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco. 
Quando o Banco Central a estabelece, ela é chamada de taxa básica da economia. 
No Brasil ela corresponde à Taxa Selic. 
 
81. Taxa de juros –​ É o custo do dinheiro cobrada pelo emprestador. O Banco Central é 
o órgão regulador da política de juros. 
 
82. Taxa SELIC –​ É a taxa que reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, 
com base na remuneração dos títulos públicos. ,E a taxa que regula diariamente as 
operações interbancárias. 
 
83. Títulos do Tesouro Nacional ​– São papéis emitidos pelo Tesouro para 
financiamento da dívida pública. 
 
84. TJLP –​ Taxa de juros de longo prazo. 
 
85. Tribunal de Contas –​ Órgão ligado ao poder legislativo, encarregado do controle 
das contas do poder executivo respectivo (União, Estados ou Municípios). 
 
86. Usura –​ Prática que consiste em cobrar taxas de juros de empréstimos superiores às 
de mercado ou às permitidas por lei. 
 
87. Valor nominal ​– É o valor de face da ação ou título. 
 
88. Valor patrimonial ​– É o Ativo menos o Passivo de Terceiros, dividido pelos números 
de cotas ou ações. 
 
89. Volatilidade ​– Intensidade com que variam as cotações ou preços de um 
determinado ativo ou mercadoria. 
 
90. Zona Franca –​ Área, em um país, onde são concedidas, pelo governo, reduções 
alfandegárias e benefícios fiscais, geralmente como forma de incentivo à atividade 
industrial. 

 
 
8 - Termos da gestão financeira 
Como funciona a gestão financeira no ERP Industrial

Principais benefícios em utilizar a gestão financeira

● Acompanhe as contas a receber de forma integrada com vendas e faturamento. 


Faça cobrança de seus clientes para reduzir atrasos e inadimplência. 
● Acompanhe contas a pagar de forma integrada com compras e recebimento. 
Organize a programação de pagamento de seus fornecedores para reduzir atrasos e 
multas. 
● Faça conciliação bancária com importação do extrato do banco em arquivo OFX e 
registre todos os recebimentos e pagamentos com agilidade e precisão. 
● Emita boletos bancários com registro para seus clientes facilitando o processo de 
cobrança bancária. 
● Acompanhe seu fluxo de caixa e programe as atividades de vendas, cobrança de 
clientes, compras, para não faltar fôlego financeiro para sua indústria. 
● Monitore o resultado financeiro da sua empresa em tempo real e identifique 
oportunidades de aumento de lucratividade. 

Funcionalidades da gestão financeira do Nomus ERP Industrial

Contas a receber 

Controle suas contas a receber integrado a vendas e faturamento. Registre recebimentos a 


partir da conciliação bancária. 

Contas a pagar 

Controle suas contas a pagar integrado a compras e recebimento. Registre pagamentos a 


partir da conciliação bancária. 

Transferências bancárias 

Controle transferências entre contas bancárias a partir da conciliação bancária. 

 
 
9 - Termos da gestão financeira 
Conciliação bancária 

Faça a conciliação bancária de todos os seus pagamentos e recebimentos a partir da 


importação do arquivo OFX do seu extrato bancário. 

Painel financeiro 

Acompanhe o resultado financeiro da sua empresa em tempo real. 

Fluxo de caixa 

Acompanhe a projeção do fluxo de caixa da sua empresa integrado aos processos de 
faturamento e recebimento. 

Boletos bancários com registro 

Gere boletos bancários para suas contas a receber. Gere arquivos de remessa para o banco. 
Importe arquivos de retorno do banco para conciliação automática de boletos bancários. 

 
 
10 - Termos da gestão financeira 
 

CRM Financeiro 

Faça cobrança de clientes com pagamentos em atraso, acompanhe de perto clientes com 
maior volume financeiro e controle pagamentos a fornecedores em atraso. 

Veja uma d
​ emonstração do ERP Industrial​. 

 
 
11 - Termos da gestão financeira 
 

Conheça o Nomus ERP Industrial 

 
 
12 - Termos da gestão financeira 
 

 
A Nomus desenvolve softwares completos para indústrias e possui um método 
de implantação, idealizado e aplicado por engenheiros, que irá ajudar sua 
indústria alcançar o sucesso de gestão, superando seus desafios e utilizando 
todo o potencial que a sua fábrica tem a oferecer. 

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nomus.com.br/blog-industrial 

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13 - Termos da gestão financeira 

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