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Pensando nisso, seguindo a mesma linha do artigo: 40 termos em inglês para o PCP que
você precisa conhecer, listei 90 termos utilizados no setor financeiro de uma fábrica para
ampliar o seu conhecimento neste assunto. Confira:
1 - Termos da gestão financeira
7. Ano fiscal – Período de 12 meses escolhido pela empresa como seu ano contábil, de
apuração de resultados, para efeitos fiscais. No Brasil, o período de janeiro a
dezembro é, de longe, o mais utilizado.
8. Ativos – São os recursos, bens e direitos, que a empresa possui para gerar receitas.
9. Ativo circulante – É a parte do ativo de liquidez imediata (Disponível), mais aquela
que será transformada em dinheiro no exercício seguinte (Realizável de Curto
Prazo). Também conhecido como Capital de Giro = Disponível + Realizável CP.
10. Ativo permanente – Grupo de contas que englobam recursos aplicados em todos
os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento
normal da empresa, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
11. Auditoria – Análise dos registros e demonstrações contábeis, feita através do exame
de todos os documentos, livros e registros, tendo por objetivo validar a lisura dos
procedimentos administrativo-financeiros e de sua adequação às normas. Ao final
do processo de auditoria, os auditores emitem um parecer sobre a correção,
consistência e conformidade dos registros e documentos aos padrões contábeis e
legais vigentes.
12. Aval – Documento através do qual uma terceira pessoa, que não seja nem o
devedor, nem o banco e nem endossante, garante o pagamento de um título na
data de seu vencimento.
13. Bacen/BC/BCB – S iglas utilizadas para se fazer referência ao Banco Central do Brasil.
14. Balanço – É o documento-resumo, contábil-financeiro, onde são listados todos os
ativos e passivos que uma empresa possui num determinado momento (por
exemplo, em 31/12/2015).
15. Banco Central do Brasil – também conhecido como Autoridade Monetária, é a
instituição que tem como atribuição maior garantir a estabilidade do valor da
moeda, através da execução das políticas monetária e de crédito do governo, além
de fiscalizar o sistema financeiro nacional e administrar as reservas internacionais
do país.
16. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. É uma empresa
pública federal que tem por objetivo fornecer financiamentos de longo prazo,
apoiando os empreendimentos que contribuem para o desenvolvimento do país. É
uma fonte de recursos amplamente utilizada pelas indústrias brasileiras e um de
seus instrumentos para prover o crédito é o Cartão BNDES, que é inclusive aceito no
investimento em um sistema de gestão industrial como o Nomus PCP.
17. Break even point– Essa expressão é traduzida como “ponto de equilíbrio”, e significa
o volume de vendas (ou de produção, a um dado preço) em que os custos fixos mais
os custos variáveis são iguais às receitas, ou seja, o ponto em que não há lucro nem
prejuízo. Eu escrevi um pouco mais sobre este assunto no artigo: O que são custos
2 - Termos da gestão financeira
fixos variáveis diretos e indiretos.
18. Capital de giro – Recursos que correspondem à parte do capital relativa ao ativo
circulante da empresa, tais como: compra de mercadorias, reposição de estoques,
despesas administrativas etc.
19. Capital de giro associado ao investimento fixo – É uma expressão geralmente
utilizada quando se financia a compra de algum equipamento ou
aquisição/construção de novas instalações. Como novos equipamentos e/ou
instalações geralmente são acompanhados de aumento da produção, necessário se
faz uma ampliação do capital de giro, o qual pode ser financiado no mesmo pacote
que financia o investimento fixo. Por exemplo, caso a sua indústria tenha financiado
uma máquina, provavelmente irá necessitar de mais matéria-prima para a
produção. Neste caso será financiado também o capital de giro correspondente.
20. Capital de giro próprio – Recursos aplicados no giro da empresa e que são
originados no próprio fluxo do negócio ou, então, do capital próprio dos
cotistas/acionistas. Em outras palavras, são recursos – utilizados no giro do negócio
– que a empresa obteve sem precisar recorrer ao crédito.
21. Cartel – Acordo realizado entre empresas, independentes umas das outras, com o
objetivo de elevar de forma fraudulenta sua rentabilidade, através de margens de
lucro maiores que aquelas obtidas em um cenário de concorrência, em prejuízo dos
compradores (outras empresas ou os consumidores). No Brasil é proibido por lei.
22. CDB – Certificado de Depósito Bancário. É uma modalidade de aplicação financeira
disponibilizada pelos bancos
23. CMN – Conselho Monetário Nacional. É o principal órgão do Sistema Financeiro
Nacional. Sua finalidade é formular a política da moeda e do crédito. É o órgão
disciplinador do Mercado de Capitais.
24. Contas a receber – Valores que serão recebidos pela indústria no futuro. Em
sistemas de gestão informatizados normalmente você vai encontrar uma parte do
módulo financeiro com esse nome: contas a receber.
25. Convênio – Instrumento jurídico que permite empresas ou organizações
trabalharem com um objetivo comum em parceria.
26. COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central, é o órgão que decide a
política da taxa de juros.
27. Correção monetária – É o reajuste periódico dos valores de títulos financeiros e
contratos na economia pelo valor da inflação passada, com o objetivo de compensar
a perda do poder aquisitivo da moeda devido à inflação.
28. Custo médio – É a soma dos custos de diversos itens da empresa divididos pela
quantidade respectiva. Normalmente, as indústrias precisam controlar os custos
3 - Termos da gestão financeira
médios por produtos. Em um sistema de gestão informatizado, como o Nomus PCP,
os custos médios são sempre atualizados nas entradas de produtos no estoque,
utilizando a média ponderada.
29. Custos fixos – São os custos básicos fixos que a empresa tem para poder produzir e
vender. Para conhecer mais sobre custos fixos leia o artigo: O
que são custos fixos
variáveis diretos e indiretos.
30. Debêntures – Títulos de crédito emitidos por empresas de capital aberto, rendendo
juros e correção monetária. O comprador de uma debênture é um credor da
empresa. Ë uma forma de a empresa conseguir financiamento em condições mais
favoráveis que as encontradas no sistema bancário.
31. Demonstrações contábeis – Conjunto de documentos, produzidos dentro de uma
sistemática legal-contábil, que espelham de forma sintética e preponderantemente
numérica a realidade econômico-financeira de uma empresa.
32. Demonstrativo de resultados – Demonstrativo com as receitas e despesas de uma
empresa durante um período determinado. A última linha de um demonstrativo de
resultados é o resultado da indústria naquele período, se positivo, lucro, e, se
negativo, prejuízo.
33. Depreciação – Com exceção de terrenos, a grande maioria dos ativos fixos de uma
empresa tem uma vida útil limitada. Com o uso, imóveis e máquinas perdem valor
anualmente, sofrendo depreciação. Existem diversas formas de se calcular a
depreciação, conforme explicado por Thiago Leão no excelente artigo 6 passos para
apurar o custo máquina com apoio do PCP
34. Desembolso – O desembolso acontece com o pagamento de um serviço, um ativo
ou um título.
35. Dólar comercial – É o valor de mercado do dólar norte americano para transações
de comércio exterior.
36. Draw back– Importação feita com o objetivo de processar o produto no país e
depois exportá-lo. Expressão geralmente associada ao regime fiscal diferenciado
que prevê isenção do imposto de importação quando realizada com esse objetivo.
37. Dumping – É a prática desleal que visa aumentar a participação de uma empresa no
mercado, reduzindo temporariamente os preços de venda abaixo do seu custo, de
forma a eliminar empresas mais fracas. Muito frequente no comércio internacional.
38. Entrada de caixa – Q ualquer recebimento de uma empresa.
39. FAMPE – Fundo de Apoio a Micro e Pequenas e Empresas do Sebrae.
40. Fluxo de caixa – São o registro e as previsões do movimento de entradas
(recebimentos) e saídas (pagamentos) de uma empresa. Leia mais sobre em: 4
4 - Termos da gestão financeira
ações fundamentais para o controle financeiro de uma fábrica
41. Fluxo de caixa operacional – É a sobra de caixa da empresa que é originada de
suas operações normais, sem imposto de renda, depreciação, despesas e receitas
financeiras.
42. FMI – Fundo Monetário Internacional. É uma instituição criada logo após a 2ª Guerra
Mundial para corrigir desequilíbrios no balanço de pagamentos dos países
membros, com o objetivo de evitar desequilíbrios do sistema econômico
internacional.
43. Indexação – Consiste em ligar o valor de um capital, de um rendimento ou mesmo
de um bem ou serviço à evolução de uma outra variável de referência (preço,
produção, produtividade, por exemplo). Assim, é comum a indexação de títulos de
renda indexados à taxa de juros básica da economia (Taxa Selic), ou à taxa de
câmbio R$/US$, etc.
44. Índice de débito total – É o total de dívidas da empresa tanto a curto quanto a
longo prazo.
45. Índice de estrutura – Os índices de estrutura permitem a visualização de
composições do ativo e do passivo, permitindo a verificação da participação de
recursos próprios e de terceiros no financiamento das atividades da empresa.
46. Índice de rotação de contas a receber – É o número de vezes que as contas a
receber completaram um ciclo (giraram) no período contábil.
47. Índice de rotação de estoque – É o número de vezes que o estoque completou um
ciclo, ou “girou”, durante o período contábil.
48. Índice de Retorno – É a relação entre o retorno obtido por uma empresa e os
valores nela investidos. Este retorno ou lucro é gerado através das vendas ou
serviços prestados pela empresa, podendo ser comparado com diversos parâmetros
da empresa, como, por exemplo, o Ativo Total ou o Patrimônio Líquido. Com isso
geram-se os Índices de Retorno sobre o Ativo Total, sobre o Patrimônio Líquido, etc.
49. IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. Este imposto incide sobre as operações
de crédito, câmbio, seguro, títulos ou valores mobiliários, sendo seu fato gerador a
entrega ou colocação à disposição do interessado do valor objeto da obrigação.
50. Leasing – O leasing é um contrato de “arrendamento mercantil”. As partes desse
contrato são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um
lado, um banco ou sociedade de arrendamento mercantil e, de outro, o cliente. O
objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo
arrendatário para sua utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem,
sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do contrato, são do arrendatário.
O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo
5 - Termos da gestão financeira
arrendatário, do bem de propriedade do arrendador.
51. Letra de câmbio – Título comercial, em que um credor, denominado “emitente”,
ordena que o devedor, ou sacado, pague no prazo indicado uma importância precisa
a uma terceira pessoa designada.
52. Linha de crédito – É utilizado tanto para significar os tipos de financiamento que
um banco oferece (as linhas de crédito de um banco), quanto a modalidade e
montante de crédito que um tomador tem à sua disposição em uma instituição
financeira.
53. Lucro líquido – É o valor de receita de vendas menos todos os custos para produzir
o produto vendido, como despesas operacionais e impostos.
54. Lucro operacional – É o valor da Receita de Vendas Líquida menos todas as
despesas, exceto Imposto de Renda e outros itens não relacionados ao negócio
principal da empresa.
55. Lucro por ação – É o lucro líquido da empresa após o pagamento do Imposto de
Renda, dividido pelo número de ações.
56. Margem bruta – É o lucro que a empresa obtém antes de todas as despesas
operacionais.
57. Margem líquida – É o valor do Lucro após o Imposto de Renda dividido pela Receita
de Vendas Líquida.
58. Margem operacional – É o lucro operacional dividido pela Receita de Vendas
Líquida.
59. Mercado aberto – Instrumento de intervenção do Banco Central no mercado
monetário através da compra e venda de títulos.
60. Mercados emergentes – São os mercados de capitais dos países em
desenvolvimento e de segmentos com elevado potencial de crescimento.
61. Moratória – Disposição que suspende unilateralmente o pagamento de uma
obrigação, ou de diversas obrigações, num prazo fixado por lei ou por força de um
contrato.
62. Nota promissória – Documento emitido pelo devedor, que se obriga a pagar ao seu
credor, ou a sua ordem, uma determinada quantia, numa data de vencimento
definida.
63. Orçamento – É um planejamento financeiro das contas da empresa. Ele deve conter
as vendas, custos, despesas e receitas projetadas de um determinado período.
6 - Termos da gestão financeira
64. P/L – Índice Preço/Lucro. É o quociente da divisão do preço da ação pelo lucro (da
empresa) por ação. Assim, o P/L indica o número de anos que se levaria para reaver
o capital aplicado na compra de uma ação, através do recebimento do lucro gerado
pela empresa.
65. PAR – Valor de uma ação ou título, igual ao oficial ou nominal.
66. Participação nos lucros – Parte dos lucros de uma sociedade que serão
distribuídos aos administradores e funcionários como remuneração complementar.
67. Passivo – Recursos, próprios e de terceiros, que uma empresa capta para financiar
seus Ativos.
68. Passivo circulante – É igual a Fornecedores + Obrigações Trabalhistas + Obrigações
Fiscais + Adiantamento de Clientes + Outras Contas CP.
69. Patrimônio líquido – É o resultado do total do Ativo menos o valor do Passivo de
Terceiros (Passivo Circulante e Passivo a Longo Prazo).
70. Patrimônio líquido – É igual a Capital + Reservas.
71. Ponto de equilíbrio (veja break even point) – É o ponto financeiro em que as
receitas e as despesas se igualam. É o volume de vendas necessário para manter
uma empresa “viva” sem ter lucro nem prejuízo.
72. Prêmio – Indenização previamente combinada que o comprador a prazo de um
valor em bolsa paga ao vendedor no dia da liquidação, em caso de desistência de
uma operação já contratada.
73. Realizável (CP) – É igual a Duplicatas a Receber + Estoques + Adiantamento a
Fornecedores + Despesas Antecipadas ou Diferidas + Outras Contas CP.
74. Recebíveis – São títulos de crédito originados do faturamento de bens e serviços
vendidos e, usualmente, entregues. Podem ser duplicatas, notas promissórias e etc.
75. Receita bruta – É aquela que ocorre no período contábil na qual se realiza. Isto é,
quando os artigos são embarcados ou expedidos para o cliente, e não no pedido, no
contrato, etc.. A data de registro da Receita de Vendas é a da remessa ao cliente ou
data da fatura.
76. Receita líquida – É a receita de vendas descontando os impostos de vendas (ICMS),
(IPI), as devoluções e os descontos.
77. Saídas de caixa – Qualquer pagamento efetuado pela empresa, tais como:
pagamentos de fornecedores, salários e benefícios, impostos, aluguéis, parcela à
vista da compra de equipamentos, honorários, pró-labore dos cotistas, prêmios de
seguro etc.
7 - Termos da gestão financeira
78. Sazonalidade – Variações no ciclo produtivo ou de vendas de um determinado bem,
serviço ou setor econômico ao longo do ano, devido a fatores externos, climáticos,
culturais. Exemplo: no verão se vende mais sorvete.
79. Selic – Sigla do Sistema Especial de Liquidação e Custódia. É um sistema do Banco
Central onde são registradas todas as operações de débitos e créditos feitas apenas
entre bancos e demais instituições financeiras credenciadas.
80. Taxa básica de juros – Taxa de juro anual fixada por um banco, que serve de
referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco.
Quando o Banco Central a estabelece, ela é chamada de taxa básica da economia.
No Brasil ela corresponde à Taxa Selic.
81. Taxa de juros – É o custo do dinheiro cobrada pelo emprestador. O Banco Central é
o órgão regulador da política de juros.
82. Taxa SELIC – É a taxa que reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários,
com base na remuneração dos títulos públicos. ,E a taxa que regula diariamente as
operações interbancárias.
83. Títulos do Tesouro Nacional – São papéis emitidos pelo Tesouro para
financiamento da dívida pública.
84. TJLP – Taxa de juros de longo prazo.
85. Tribunal de Contas – Órgão ligado ao poder legislativo, encarregado do controle
das contas do poder executivo respectivo (União, Estados ou Municípios).
86. Usura – Prática que consiste em cobrar taxas de juros de empréstimos superiores às
de mercado ou às permitidas por lei.
87. Valor nominal – É o valor de face da ação ou título.
88. Valor patrimonial – É o Ativo menos o Passivo de Terceiros, dividido pelos números
de cotas ou ações.
89. Volatilidade – Intensidade com que variam as cotações ou preços de um
determinado ativo ou mercadoria.
90. Zona Franca – Área, em um país, onde são concedidas, pelo governo, reduções
alfandegárias e benefícios fiscais, geralmente como forma de incentivo à atividade
industrial.
8 - Termos da gestão financeira
Como funciona a gestão financeira no ERP Industrial
Contas a receber
Contas a pagar
Transferências bancárias
9 - Termos da gestão financeira
Conciliação bancária
Painel financeiro
Fluxo de caixa
Acompanhe a projeção do fluxo de caixa da sua empresa integrado aos processos de
faturamento e recebimento.
Gere boletos bancários para suas contas a receber. Gere arquivos de remessa para o banco.
Importe arquivos de retorno do banco para conciliação automática de boletos bancários.
10 - Termos da gestão financeira
CRM Financeiro
Faça cobrança de clientes com pagamentos em atraso, acompanhe de perto clientes com
maior volume financeiro e controle pagamentos a fornecedores em atraso.
Veja uma d
emonstração do ERP Industrial.
11 - Termos da gestão financeira
12 - Termos da gestão financeira
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13 - Termos da gestão financeira