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ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.
Record, 1991. b) nos elementos que servem de inspiração ao
cronista.
c) nos assuntos que podem ser tratados em uma
A causa mortis da personagem, expressa no último crônica.
parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, d) no papel da vida do cronista no processo de escrita
ao longo da narrativa, ocorre uma da crônica.
e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por
meio de uma crônica.
a) metaforização do sentido literal do verbo "beber".
b) aproximação exagerada da estética abstracionista. QUESTÃO 3
c) apresentação gradativa da coloquialidade da
linguagem. Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda
d) exploração hiperbólica da expressão "inúmeras nodosa que me pintou as costas de manchas
coroas". sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade,
e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas. eu distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos.
Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com
QUESTÃO 2 água de sal – e houve uma discussão na família.
O exercício da crônica Minha avó, que nos visitava, condenou o
procedimento da filha e esta afligiu-se. Irritada, ferira-
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe:
fiada, como faz um cronista; não a prosa de um o culpado era o nó.
ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas
personagens e situações que, azar dele, criou porque RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record,
quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais 1998.
Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui e) verbos no tempo pretérito para enfatizar uma
para a progressão temática. No fragmento, esse aproximação com os fatos abordados ao longo do
processo é indicado pela texto.