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a literatura sugere que indivíduos expostos à emoção nojo tendem a ser mais aversos ao risco ,
uma vez que esta emoção está associada ao sentimento de repulsa, de afastamento e vontade
de substituição do estado atual.
Curtis e Biran, (2001) e Curtis, Aunger e Rabie, (2004) sugeriram que atualmente a emoção
nojo é tida como repugnante, representando um potencial de infeção. O facto de que a
possibilidade de contaminação é uma característica básica do nojo apoia as conceções dos
autores acima citados.
esta emoção poderá funcionar como um mecanismo protetor dos sujeitos, na medida em que
protege o individuo da contaminação sendo entendida como “a emoção que é guardiã” (Rozin
et al., 2008, p. 758).
Um outro exemplo explícito desta situação é por exemplo a utilização desta emoção em
campanhas de marketing que mostraram mães e crianças em casas de banho e em todos os
sítios em que tocavam deixavam uma marca verde, ou seja, no final do dia, toda a casa de
banho, bem os restantes sítios em que a mãe e a criança tocaram, estava todo verde, ou seja
tudo estava contaminado. A utilização de sabão após a utilização da casa de banho era o
objetivo da campanha publicitária.
para expulsar objetos atuais, e evitar qualquer situação nova. Quando um indivíduo relaciona a
situação presente com uma experiência de nojo, terá tendência a afastar-se dessa situação, ao
tentar substitui-la