Você está na página 1de 9

DASANAMI SAMPRADAYA

Por
Swami K__Šapr…yananda Saraswat…
SOCIEDADE INTERNACIONAL GITA DO BRASIL
SANATANA DHARMA BRASIL
GITA ASHRAMA
Porto Alegre, RS - Brasil
2006

1. Tradição Advaita
A tradição Advaita (monismo) pode ser descrita em termos de dois aspectos, a saber: a
tradição textual/filosófica dos comentários (védicos), os subcomentários dos trabalhos sobre
Vedanta, e a tradição religiosa da renúncia ou Sannyasa, a qual enfatiza um grande ideal nos
trabalhos de Shankaracharya. Os dois aspectos estão inteira e intimamente relacionados um com o
outro; a maioria dos autores notáveis da tradição Advaita, foram membros da tradição Sannyasa, em
ambos os lados da tradição, distribuindo os mesmos valores, atitudes e metafísicas.
Tradicionalmente, Shankara organizou a Dasanami Shampradaya, e estabeleceu quatro
Mathas ou monastérios, a saber: em Sringeri, no Karnataka; Puri, em Orissa; Dvaraka em Gujarat e
Jyotirmath em Uttar Pradesh.
Estes Mathas são regiões representativas da Índia, sendo que cada um dos monastérios está
nas regiões, Leste, Sul, Oeste e Norte. Os sucessores chefes destes Mathas são, também, chamados
de Shankaracharyas, após o Seu fundador original. De fato, Shankara é freqüentemente chamado de
Adi Shankaracharya, ou o primeiro Shankara, como intuito de diferenciá-lO dos Seus sucessores.

2. A Dasanami sampradaya
A ordem Dasanami é assim chamada por causa dos dez (10 ou dasa) nomes (Nama) dos
Sannyasis que se encarregaram de difundir os ensinamentos de Shri Shankarara pela Índia. Estes
nomes são: Bharati, Sarasvati, Sagara, Tirtha, Puri, Ashrama, Giri, Parvata, Aranya, Vana. Estes
nomes distribuíram-se, supostamente, entre os quatro Mathas. No entanto, a afiliação pelo nome é
melhor compreendida. Os Sannyasis da ordem Dasanami não têm que ser ordenados com um dos
Mathas, nem eles deverão ter que residir em um destes Mathas por algum período. Por outro lado,
eles são necessariamente peripatéticos, ou Parivrajaka, ou seja, monges que viajam constantemente,
e não fixam uma residência, a não ser durante o período de Chaturmâsya, na estação das chuvas,
quando eles se fixam num lugar. Os chefes dos Mathas também devem viajar ao redor do país a
maior parte do tempo.
No norte da Índia, os Sannyasis da Dasanami organizam-se dentro de um certo número ou
Akhadas: Juna, Niranjani, Mahanirvani, Atal, Avahan, Ananda e Agni. Com exceção do Agni
Akhanda, o qual é para brahmacharis iniciados, os membros de todos os outros akhandas são
compostos de monges Dasanami. Estes Akhandas possuem líderes conhecidos como
Mahamandalesvaras, que são usualmente eleitos durante o Kumbha mela (peregrinação religiosa
anual). O Kumbha mela, também, oferece uma oportunidade para os Akhandas darem a iniciação
para um grande número de Sannyasis, recebendo a afiliação nominal com seus Mathas, mas
mantendo um relacionamento próximo com seus Akhandas. Entre estes dez nomes, Aranya,
Ashrama, Parvata, Vana e Sagara são muito raramente vistos nos dias de hoje. Todos os monges
Dasanami pertenem a tradição Ekadandi Sannyasa. Eles carregam uma vara feita de um simples
bambu, simbolizando a identidade essencial do Brahman e do Atman.
É importante lembrar que a Shampradaya Advaita não é uma seita Sivaista. O fato de tanto
escolas proeminentes, bem como as não Advaita do Vedanta, serem Vaishnavas conduzem a
confusão entre muitos pesquisadores modernos, que de modo sem avaliar falam que todos os
Dasanamis são ascetas Sivaistas. Na realidade, os Advaitas não são sectários, e eles advogam a
adoração a Siva e Vishnu de forma equânime, bem como com outras deidades do Hinduismo, como
Sakti, Ganapati, e outros. Também, os modernos neo-vedantinos, que estão mais fortemente
influenciados pelo Advaita Vedanta, não têm nenhum problema em aceitar Moisés, Jesus Cristo,
bem como Maomé, etc.
Filosoficamente, o Advaita clássico irá discordar, quando muito, com as escolas Siva
Siddhanta e Sivavedanta, bem como com algumas escolas Vaishnavas do Vedanta que pregam um
dualismo tal qual o texto de Patañjali, nos Yoga-sutras. Por outro lado, o Senhor Siva é o arquétipo
do asceta, e o Advaita vedanta dá grande ênfase no Sannyasa. A escolas de Siva, também, tendem a
ser mais não-dualistas do que a visão da escola Vaishnava, e Shankaracharya, em si mesmo, é
venerado como uma encarnação de Siva. Por conseguinte, os Shankaracharyas contemporâneos
exercem um grande grau de influências por entre a comunidade Sivaita, mais do que a comunidade
Vaishnava, mas eles não são necessariamente ascetas Sivaistas. O famoso Madhusudana Saraswati
foi um ardente devoto de Krishna, enquanto Prakasananda foi um adorador de Sakti.
Os maiores seguidores dos Gurus da tradição Advaita estão principalmente entre os Smartas,
que integram o ritual védico doméstico com aspectos devocionais do Hinduismo. O tradicional
Panchayatana Puja no esboço da adoração Smarta é oferecido para Siva, Visnu, Sakti, Ganesha e
Surya, como aspectos do Saguna Brahman. Skanda é algumas vezes acrescentado como a sexta
deidade em importância na adoração, especialmente no Sul da Índia. Os Smartas também se
consideram como seguidores de Shankaracharya, e seus sucessores em vários Mathas, tendo uma
pequena variação regional a este respeito.

3. Os Amnaya Mathas
Os quatro Mathas estabelecidos por Shankarara são conhecidos na tradição como Amnya
Mathas. Shankara designou os quatro Vedas para cada um destes Mathas, e os Acaryas e Panditas
destes quatro Mathas continuam a tradição nos dias de hoje. Conseqüentemente, o Matha de Puri
está associado com o Rig-veda; Sringeri com Yajur-veda; Dvaraka com Sama-veda, e o Jyortimath
com o Atharva-veda. Os dez sufixos Dasanami estão distribuídos entre estes quatro Mathas, de
acordo com a maioria da tradição, Puri, Bharati e Saraswati em Sringeri; Tirtha e Ashrama em
Dvaraka; Sagara, Parvata, e Giri em Jyotirmath, e Vana e Aranya em Puri. Muitos autores notáveis
pós-Shankara incluem: Suresvara, Jnanaghana, Jnanottama, Anandagiri, Bharati Tirtha, Vidyaranya,
e outros, podem ser encontrados entre os cabeças destes Mathas. Destes quatro, Sringeri é a única
instituição que não quebrou a sucessão discipular de Shankara, desde o início. Entre os outros três
Mathas, a sucessão foi interrompida num momento ou noutro, por uma grande variedade de razões
históricas. O longo hiato na linha de sucessão discipular foi o caso da Jyotirmath, onde o lugar ficou
vazio por cerca de 165 anos.
No passado recente, Sringeri Matha envolveu-se, direta ou indiretamente, na estabilização da
linhagem de sucessão em outros três Mathas.
O sucessor do título num Matha é usualmente nomeado pelo presidente Shankaracharya do
Matha. É perfeitamente normal ver Shankaracharyas que se tornam Sannyasis diretamente na sua
vida de estudante, sem nem mesmo ter sido Grihasthas. Esta tem sido a norma especialmente na
linhagem Sringeri. Assim, um Shankaracharya pode ser um homem muito jovem, algumas vezes
fora da adolescência, quando se encarrega do Matha. Por outro lado, a linhagem Puri, teve muito
líderes que entraram na ordem de Sannyasi tarde nas suas vidas, após terem passado pelo estágio de
Grihastha.
Nos casos onde um Shankaracharya abandona o corpo, sem ter nomeado um sucessor, ou se
há uma disputa sobre a sucessão, o chefe de um outro Matha é consultado para resolver a questão.
Muito recentemente, houve momentos onde os Shankaracharyas de Sringeri, Dvaraka e Puri foram
chamados pra resolver o assunto da sucessão de outros Mathas.
A linhagem Sringeri possuiu trinta e seis sucessores para o título de Shankaracharya,
enquanto que a Dvaraka possuiu cerca de setenta. A lista dos Shankaracharyas de Puri possuiu o
maior número, com cerca de 140 nomes. O grande número de nomes nestas duas listas deve-se,
provavelmente, porque muitos destes Shankaracaharyas que presidiram o Matha foram Grihasthas,
que se encarregaram dele numa idade mais velha, e, conseqüentemente, mantiveram-se no cargo por
um menor período de tempo. A linhagem de Jyotirmat teve muitas lacunas nela, por desafortunadas
circunstâncias da história.

4. A sucessão discipular
A posição dos Shankaracharyas no Hinduismo moderno (ainda que totalmente errado), tem
sido comparada com o Papa do Catolicismo Romano. Os quatro Shankaracharyas não catequizaram
os Hindus, nem eles fizeram uma única reivindicação para julgar sobre alguma questão doutrinal.
Srimuktams editado pelos Mathas são muito diferentes da natureza da Bula Papal ou das Encíclicas,
e diferente da Cidade do Vaticano, os quatro Mathas não gozam de um status soberano.
Particularmente, eles são governados pelas leis estaduais e federais sobre religiões e associações de
caridade, e de doações na Índia independente, sendo freqüentemente responsáveis pelo corpo
governamental.
No entanto, isso não deve ser interpretado maldosamente como que os Shankaracharyas são
algo insignificante, ou que eles possui extrema importância. Eles têm guardado um elevado respeito
para todos os Hindus, mas eles, também, têm sido culpados pela moderna mídia, de forma injusta,
por tudo que dá errado na sociedade Hindu! Com tudo isso, porém, os Shankaracharyas,
geralmente, governam em silêncio, mantendo uma vida de reclusão como se adequa aos monges, e
tendem a evitar a atenção da mídia. Há, com certeza, exceções a esta norma, e recentes
desenvolvimentos na Índia, especialmente a publicação Ramjanmabhoomi-Babri Masjid, tem
forçado a todos eles a terem funções na vida pública.

5. Recente história dos quatro Amnaya Mathas:


5.1. Sringeri:
Shri “ugra” Narasimha Bharati (1817- 1878), ele foi bem conhecido por toda a Índia como
uma verdadeira personalidade santa. Ele viajou para todo o lugar, e fez discípulos por toda a Índia, e
mesmo em Shri Lanka. Ele foi sucedido por Shri Saccidananda Sivabhinava Narasimha Bharati
(1878-1912), que redescobriu Kaladi, o local de nascimento de Shri Adi Shankaracharya, e instituiu
a celebração de Shankara Jayanti por sobre toda a Índia. Ele também organizou uma coleção
abrangente dos trabalhos de Shankar, e deu início à prática da reunião informal de vários
Shankaracharyas e para tomarem decisões. Seguindo as orientações do líder, os encontros realizam-
se em Kaladi, Hardwar, Prayag, etc. Seu sucessor, Sri Candrasekara Bharati (1912-1954), foi um
aclamado Jivanmukta, que escreveu um comentário do Vivekachudamani de Sankara. A primeira
reunião dos quatro Sankaras, Caturamnya Sammelanam, em 1.200 anos de tradição, dos pós
Sankara Advaitas, aconteceu em Sringeri, em 1979, sobre a liderança de Sri Abhinarya Vidya
Tirtha (1954-1989). Sri Bharati Tirtha, o presidente Sankaracharya de Sringeri, suscedeu-o no título
em 1989. Os Sankaracharyas dos quatro Amnya Mathas, e o chefe do kanci Matha, fizeram outra
conferência em Sringeri no ano de 1993. segundo os evendos de Dezemdo de 1992 em Ayodhya,
para exspressar suas preocupações com a politização dos assuntos religiosos, e resolveram conduzir
um esforço não político para resolver o lançamento do Ramjanmabhoomi Babri Masjid
amigavelmente.
Contact Address: Swami Bharati Tirtha, Jagadguru Sankaracharya, (or Sri V. R.
Gowrishankar, Adminstrator), Sri Sringeri Math, Sri Sringeri Sarada Peetham, Sringeri, Karnataka
577 139, INDIA.
5.2. Dvaraka
Sri Trivikrama Tirtha, foi o chefe do Dvaraka Matha até 1921. Ele foi sucedido por Sro
Bharati Krishna Tirtha, que teve uma carreira muito interessante. Iniciando como um estudante de
Vedanta em Sringeri, ele tornou-se SAnnyasi sobre Sri Trivikrama Tirtha, de Dvaraka, e sucedeu o
Sankaracharya após a sua partida em 1921. logo depois da Primeira Guerra Mundial, ele foi
perseguido junto com os irmãos califas muçulmanos, e outros líderes muçulmanos, pelo governo
colonial Britânico por traição, uma vez que estava conectadocom o movimento de independência da
Índia, e seu apoio ao movimento do Califa. Ele descobriu alguns antigos Sutras com base na
aritmética, os quais estão publicados como livros sob o título “Matemática Védica”. Ele foi
convidado para os arredores de Puri Matha em 1925, quando a cadeira que ocupava ficou vazia.
Conseqüentemente, Sri Svarupananda Tirtha e Sri Yogesvarananda Tirtha sucederam o posto em
Dvaraka. No ano de 1945, Sri Abhinava Saccidananda Tirtha foi nomeado como o Sankaracharya
de Dvaraka, com Sri Bharati Krishna Tirtha realizando a cerimônia de instalação. Antes de tomar o
comando de Dvaraka, Sri Abhinaca Saccidananda Tirtha foi o chefe do Mulabagal Matha em
Karnataka. Este fora um antigo ramo de Dvaraka Matha, estabelecido no século XVII, e com a sua
nomeação para o posto de Dvaraka, a linhagem colateral do Mulabagal Matha foi absorvida com a
de Dvaraka. Anos antes, ele foi chamado ele fora chamado para mediar o caso da sucessão tanto em
Puri como em Jyotirmath. Ele, também, reformar o local do Samadhi de Sri Adi Sankaracharya em
Kedarnat, com o apoio do Governo de Uttar Pradesh. Ele abandonou o corpo em 1982, sendo que
Sri Svarupananda Sarasvati de Jyotirmath assumiu a mudança em Dvaraka. Sri Abhinava Vidya
Tirtha de Sringeri consagrou a sua indicação, e Sri Svarupananda sustentou o cargo duplo tanto de
Dvaraka como de Hyotirmath deste então.
Endereço de contato: Swami Swaroopananda Saraswati, Dvaraka Peeth, Dvaraka, Gujarat
361 335, INDIA.
(or) Sri Rajarajeswari Mandir, Paramhansi Ganga, Jabalpur, Madhya Pradesh 482 002,
INDIA.
5.3. Puri
Eeste matha está historicamente ligado ao famoso templo de Jagannatha, em Puri. Ele é,
também, conhecido como Govardhana Matha, e tem um importante ramo em Puri, em si mesmo,
chamado de Sankarananda Matha. No começo do século, o cabeça do Matha foi Sri Sankara
Madhysynanda Tirtha. Sri Bharati Krishna Tirtha, que estava então em Dwaraka, tomou o comando
de Sankaracharya em Puri, em 1925. Sri Bharati Krishna Tirtha visitou os Estados Unidos em 1950,
a convite da Self Realization Fellowship. Durenta teste tempo, Sri Sankara Purushottama Tirtha
supervisionou o Puri Matha. Após Sri bharati Krishna Tirtha abandonar o corpo em 1960, ele foi
sucedido por Sri Yogesvaranda Tirtha, durante um período muito curto, até 1961 quando
abandonou este mundo. Isto levou para um breve período de incertezas durantes as quais a sucessão
do Matha ficou sob litigância. No ano de 1964, Sri Niranjana Deva Tirtha, que era alguém nomeado
segundo desejo e Sri Bharati Krishna Tritha, assumiu o comando de Puri, sob a consagração de Sri
Abhinava Saccidananda Tirtha de Dwaraka. Sri Niranjana Deva Tirtha é conhecido por sua visão
política impopular nos negócios voláteis que afetavam o povo Hindu, como Sati e proteção as
vacas. Em 1992, ele foi nominalmente substituído por Sri Nischalananda Sarasvati como seu
sucessor, que está atualmente no comando em Puri.
Contact Address: Swami Niscalananda Sarasvati, Puri Govardhan Math, Puri, Orissa 752
001, INDIA.
5.4. Jyotirmath
Também conhecido como Joshimath, está localizado próximo de Badrinath, e por isso é
também conhecido como Bradrinat Matha. Agós um longo hiato de 165 anos, este Matha foi
revivido no ano de 1941, sobre o comando de Sri Brahmananda Saraswati, um discípulo de Sri
Krishnananda Saraswati, que era originalmente de Sringeri. A nomeação foi feita por um comitê de
Panditas (sábios), de Varanasi, e Sri Brahmananda auxiliou a restabelecer o Jyotirmath, como um
importante centro dos ensinamentos tradicionais do Advaita no norte da India. Quando ele faleceu
em 1953, Sri Santananda Sarasvati o suscedeu no seu posto, de acordo com os termos de um
testamento. Porém, houve uma disputa a respeito da capacidade de Sri Santananda para o título, e
também sobre a validade do testamento. Isto resultou numa controvérsia que permanece sem
solução.
5.4.1. Sri Karapatri
Swami (Hariharanda Saraswati), um bem conhecido discípulo de Sri Brahmanda, tinha
pedido para assumir o comando do Jyotirmah, mas declinou. Para resolver a questão, outro comitê
de Panditas vindo de Varanasi foi formado, sob o comando de Karapatri Swamiu e Sri Abhinava
Saccidananda Tirtha, de Dwaraka. Sri Krishnabodhasrama, foi apontado como o novo chefe do
Matha. Quando ele faleceu em 1970, ele havia nomeado Sri Svarupananda Saraswati, outro
discípulo de Brahmananda, como seu sucessor. Sri Svarupananda continuou como o Sankaracharya
de Jyotirmath, e ele encarregouse de Dwakara deste 1982.
Algumas pessoas consideram a sucessão correta do título de Jyotrimah os discípulos da
linhagem de Sri Santananda Sarasvati. Ele retirou-se em 1980 em favor do seu discípulo, Sri
Vishnudevananda, que morreu. Sri Santananda falaceu em 1997, e ele foi sucedido por
Vasudevananda Sarasvati. Assim, há pelo menos duas linhagens separadas em Jyorthirmath
correntemente, apesar de Sri Svarupananda Sarasvati Estar endossado por outros Amnaya Mathas.
Há um terceiro asceta chamado Sri Madhasrama, que é outro requerente do título de
Jyothirmath, também contestado tanto por Sri Svarupananda e Sri Vasudevananda. Sri
Madhavasrama é um discípulo de Sri Krishnabodhasrama, que foi nomeado ao título de Jyortirmah
em 1960. Sua contestação é que Sri Svarupananda não pode ser aceito como o chefe do Math de
dois diferentes Ammnya Matha (Dvaraka e Jyotirmath), então que o título de Jyotirmah seja
retornado para outro discípulo de Sri Krishnabodhasrama. De acordo com as publicações de apóiam
sua reivindicação, ele foi untado em 1993 ou 1994, sobre a direção de Sri Niranjana Deva Tirtha, o
anterior Sankaracharya de Puri. Assi, a disputa entre as duas partes para o título de Jyotirmath
Sankarachaya agora se tornou uma disputa entre três partes diferentes.
Endereços de contato: Sri Sankaracharya Math, Joshimath, Badrinath, Uttar Pradesh 246 443,
INDIA.
Swami Swaroopananda Saraswati: Sri Rajarajeswari Mandir, Paramhansi Ganga, Jabalpur,
Madhya Pradesh 482 002, INDIA.
Swami Vasudevananda Saraswati: Shankar Math, Allope Bagh, Allahabad, Uttar Pradesh 211
001, INDIA.
Swami Madhavashrama: Sri Keshav Ashram, Haridwar, Uttar Pradesh 249 401, INDIA
5.5. Outros Mathas
Há outros Mathas além dos quatro mencionados, sendo que há um grupo de bem conhecidos
Mathas que são fiéis aos ensinamentos do Advaita, que a linhagem de Sankaracharya. Muitos destes
são originais ramos dos quatro originais, estabelecidos oficialmente pelos Mathas pais, e os quais
cresceram com o tempo em instituições mais ou menos independentes. Notável entre estes ramos de
Math é o Kumbhakonam (agora com base em Kancipuram:Endereço de contado:: No. 1, Salai
Street, Kanchipuram, Tamil Nadu 631 502, INDIA), Sankhesvar, Kudali, Virupaksha (Hampi),
Kolhapur (Karavir Pitam),Sivaganga, Sakatapuram, etc. Nos tempos recentes, o Matha de
Kancipuran tem estado muito ativo. Às vezes, notáveis Sannyasis da ordem Dasanami iniciam seus
próprios Mathas, satisfazendo a necessidade espiritual de seus seguidores. Um exemplo é ofamoso
Upanishads Brahmendra Matha em Kacipuram, o qual foi fundado no século XVIII, por
Ramacandrendra Sarasvati. Algumas vezes, as controvérsias de sucessão (como as do atual
Jyotirmath), também levam ao estabelecimento de Maths separados. Uns poucos Mathas da
comunidade Namudiri em Kerala, também traça a suas fundações por Sankara em Si mesmo, como
fizeram o Sumeru e o Paduka Maths em Varanasi. Todavia, o Kavale Matha da comunidade Gauda
Sarasvata em Goa tem as suas origens no ano 740, não por Sankaracharya, mas através de outro
discípulo de Govinda Bhagavatpada.
Em geral, os vários Mathas na Índia operam de forma independente uns dos outros. Os
Sankaracharya dos quatro Mathas originais normalmente não interferem uns com os outros, nem
procuram interferir com qualquer controle, ou administração espiritual sobre qualquer Matha da
ordem Advaita na Índia, a menos que isso seja pedido. Embora os chefes sejam Sannyasis,
desapegados da vida de negócios, os Advaita Mathas não estão imunes as pressões políticos s e
sociais contemporâneas. Algumas destas manifestações podem ser vistas algumas vezes em agres
rivalidades entre os seguidores de dois diferentes Matha,s como também na disputa recorrente da
sucessão de alguns deles. Tais disputas de sucessão algumas vezes provocam prolongada litigância,
e acabam estabelecendo um Mathas diferentes em outro lugar.
5.6. Instituições Modernas
Em adição ao mais tradicionais Mathas e Akhadas, vários Sannyasis da ordem Dasanami,
estabeleceram e estabelecem algumas instituições, sendo que algumas delas são bem conhecidas
como a Missão de Ramakrishna Math (Swami Vivekananda), a Self Realization Fellowship
(Paramahamsa Yogananda), The Divine Life Society (Swami Sivananda), Yoga Vedanta Center
(Swami Vishnudevananta), A Chinmaya Mission (Swami Cinmayananda), e outroas. Entre estes, os
fundadores da Missão Ramakrishna, a Divine Life Society, e a Chinmaya Mission, e a Internacional
Gita Society, trazem a sua sucessão discipular através da Sringeri Parampara. A Self Realization
Fellowship está vinculada ao Parampara de Puri. Estes organizações usualmente ensinam alguma
variação de uma outra escola do Advaita Vedanta, geralmente combinando com práticas de Yoga,
ou no aceite das profecias de alguma religião semítica, e ou dando ênfase ao serviço social. Estas
instituições modernas tendem a uma presença no oeste da Índia, e suas ideologias tem sido
chamadas pelo nome genérico de neo-vedanta. O que deve ser visto nestas instituições é a
catalisação para o crescimento de uma verdadeira filosofia/religião universal, o qual é um sonho da
grande maioria dos seus fundadores.
Há incontáveis outros mestres anônimos, realizados através dos séculos, que alcançaram o
conhecimento supremo do Brahman não dual. Como uma vívida tradição da filosofia e da religião,
o Advaita não está restrito a linhagem dos Dasanami Sannysis da linhagem de Sankaracharya. Por
exemplo, dentro do século XX, há o exemplo do famoso místico Sri Ramana Maharishi (1879-
1950), que não tomou formalmente a iniciação Sannyasa, mas todavia foi um Jivanmukta, que
ensinou o Advaita Puro.

Você também pode gostar