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O chamado Período Regencial que vai de 1831 com a abdicação de Dom Pedro I até o ano de

1840 com a declaração da maioridade, embora seja um curto período, foi de certo modo um
período de muita instabilidade política, social e econômica.

A partir do dia 7 de Abril de 1831 com a abdicação de Dom Pedro I, o Brasil acabou
mergulhando numa instabilidade política muito forte e com isso surgiu muitas disputas, brigas
e revoltas, que quase chegaram a desfragmentar o Brasil politicamente.

O cerne deste artigo, não e desmerecer os diversos fatores ocorridos nos âmbitos sociais e
econômicos, mas demonstrar a importância do aspecto político nas entrelinhas da história
deste período, e a disputa entre duas classes que procuravam manter seus privilégios.

A Constituição de 1824 previa que, na ausência do imperador, o Brasil deveria ser governado
por uma regência trina, e tal forma de governo durou de 1831 a 1834 .

Durante este periodo houve agremiações politicas oriundas do partido brasileiro (exaltados
e moderados), e oriundas do partido português (restauradores), que por sua vez iniciaram uma
disputa política pelo poder.

E bem verdade que tais embates politcos não remetiam apenas as questões partidárias,
mas a disputa entre elites que queriam se apossar do poder, manter seus privilégios e
objetivos.

A partir do momento que Dom Pedro abdica o trono, o partido brasileiro se desdobra em
dois: os exaltados, que visavam uma maior autonomia provincial, com forte caráter
federalista e os moderadores extremamente centralistas , que visavam a hegemonia do poder
central .

Quanto aos chamados restauradores , oriundos do partido português, desejavam o retorno


do imperador. Este partido deixou de existir logo após a morte do imperador em Potugal , e os
poucos adeptos se juntaram aos moderadores .

Durante este periodo , vale lembrar que o regente e padre Diogo Antônio Feijó, instituiu a
chamada guarda nacional, que foi o evento mais importante para a fortificação territorial e de
seus interesses.

Em 1834, temos como representações políticas duas

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