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Arqueologia

A arqueologia geral, como ciência baseada na escavação, decifração e avaliação crítica dos

registros do passado, é assunto perenemente fascinante de maior interesse, ainda é o campo mais

restrito da arqueologia bíblica. Lidando com a escavação, decifração e avaliação crítica de registros

antigos que têm a ver diretamente ou indiretamente com a Bíblia e sua mensagem, a arqueologia

bíblica tem atraído a atenção cada vez mais, de maior número de investigadores entusiásticos,

estudiosos e leitores da Bíblia em geral.

O Significado do Velho Testamento

O que é o Velho Testamento, e o que ele realiza no seu ministério para com a humanidade, é

o segredo do seu permanente interesse. Muito freqüentemente, o erudito e o arqueólogo profissional

focalizam a sua atenção de maneira tão absorvente sobre os fundamentos e a estrutura do Velho

Testamento, e se ocupam tão detalhadamente em examinar, individualmente, as pedras que

compõem a sua construção, que perdem de vista ou falham completamente em vê-lo como um todo,

e como o magnificante templo da verdade espiritual que ele é.

Contribuição da Arqueologia no Estudo do Velho Testamento

A arqueologia nas mãos do estudioso da Bíblia, pode ser de grande utilidade, ou motivo de

abuso. O resultado será determinado, em grande parte, pela atitude do investigador com respeito ao

significado do Velho Testamento em si. Se ele for somente um técnico científico, despido de

equipamento espiritual, e rejeitar os aspectos que fazem da Bíblia um livro divino humano,

aceitando apenas as características humanas, os dados arqueológicos; nas suas mãos, estão em

contraste perigo de ser mal interpretados e usados como base de teorias errôneas.
Começo da Vida Agrícola

O homem, precisando tornar-se, desde bem cedo, um produtor de alimentos começou a

controlar a natureza pelo tamanho da terra e criação de gado. Ambas as atividades, são intimamente

relacionadas, e são indubitável e praticamente coevas no seu desenvolvimento. Enquanto alguns

grupos humanos começaram a cultivar o solo, outros estavam domesticando animais. Abel foi

pastor de ovelhas e Caim lavrador (Gn 4:2).

Começo da Vida Urbana

A linhagem de Caim é relacionada com o estabelecimento da primeira cidade, e com

desenvolvimento das artes e ofícios da vida urbana (Gn 4:16-24). Jabal está vinculado à vida

pastoril e nômade (Gn 4:20). Seu irmão Jubal é associado à arte de música e à invenção dos

primeiros instrumentos musicais, a harpa e a flauta (Gn 4:21).

A Bíblia e a sua Origem

Em um período não muito remoto, a bíblia era “tabu” para povo cristão, reservada a poucos

“eleitos”, que mais a estudavam com espírito crítico do que pastoral; mais para alimentar a própria

inteligência do que para alimentar a alma. Na bíblia, Deus faz-se palavra: Revela-se a si mesmo

como antes se revelara na criação, e manifesta ao homem o plano de misericórdia e de amor. A

bíblia é a história da salvação, a história da intervenção de Deus na vida e no desenvolvimento do

homem. Ele “quer que todos os homens se salvem...” (I Tm 2:4). A bíblia, portanto, não é um livro

só, mas muitos, uma coleção, cuja unidade consiste no seu argumento comum e na sua origem

sobre-humana. É de livros santos que a bíblia se compõem, porque dentro de sua grande variedade,

eles coincidem em tratar de religião como objetivo religioso.


O Que é a Bíblia?

Uma revelação de Deus á humanidade. Seu autor é Deus mesmo; seu real intérprete é o

Espírito Santo. Seu assunto central é Jesus Cristo. Nossa atitude para com a bíblia mostra nossa

atitude para com Deus. Sendo a bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus. Ignorar

a bíblia é ignorar essa vontade. Alguém corretamente declarou, e com muita precisão: “A bíblia é

Deus falando do homem; é Deus falando a favor do homem, mas é sempre Deus falando”.

Os Escritores da Bíblia

Foram cerca de quarenta os escritores da bíblia. A palavra escrita de Deus foi-nos dada pôr

canais humanos, e também a palavra viva, Cristo (Ap 19:13). Esses escritores pertenceram a

variadas profissões e atividades; escreveram e viveram distantes uns dos outros, em épocas e

condições diferentes. Levou mais de 1500 anos para escrever a bíblia, isto é, desde 1500 a.C.,

quando Moisés começou a escrever (Ex 17:14). Entre as trovoadas do Sinai, até 97 d.C., quando o

apóstolo João escreveu o seu Evangelho na Ásia Menor. Todos os autores escreveram inspirados

pelo Espírito Santo. Há na bíblia um só plano, o qual de fato mostra que havia um só autor divino,

guiando os homens: isto garante a unidade da revelação e do ensino. A bíblia é uma verdadeira

biblioteca de 66 pequenos livros, divididos em duas prateleiras, iguais em valor. Uma prateleira

contém 39 livros e a outra 27. Chamamos estas prateleiras de Antigo Testamento e Novo

Testamento.
O Tempo em que foi escrita a Bíblia

A bíblia foi escrita em rolos, que são também chamados de manuscritos, indicados pelas

abreviaturas “MS” ou “MSS”. Segundo pessoas abalizadas, há em nossos dias cerca de quatro mil

“MSS” preparados entre o século II e o XV.

Filho de Deus (Deidade)

Da mesma forma como “filho do homem” significa um nascido do homem, assim também

“filho de Deus” significa um nascido de Deus. Por isso dizemos que esse título proclama a Deidade

de Cristo. Jesus nunca é chamado um Filho de Deus, como os homens e os anjos são chamados

filhos de Deus (Jó 2:1). Ele é o Filho de Deus no sentido único. Jesus é descrito mantendo uma

relação para com Deus não participada por nenhuma outra pessoa no universo.

O Verbo (Preexistência e Atividade Eternas)

A palavra do homem é aquela por meio da qual ele se expressa e por meio da qual ele se

comunica com os seus semelhantes. Por sua palavra ele dá a conhecer seus pensamentos e

sentimentos, e por sua palavra ele manda e executa a sua vontade. A palavra com que se expressa

está impregnada de seu pensamento e de seu caráter. Pela expressão verbal de um homem até um

cego pode conhecê-lo perfeitamente. Embora se veja uma pessoa e dela se tenha informações, não

se conhecerá bastante enquanto ela não falar. A palavra do homem é a expressão de seu caráter.

Filho do Homem (humanidade)

De acordo com o hebraico a expressão “filho de” denota relação e participação de suas

verdades e bênçãos. “Os filhos da ressurreição” são aqueles que participam da vida ressuscitada.

Um “filho de paz” é um que possui caráter pacífico. Um “filho da perdição” é um destinado a sofrer
a ruína e a condenação. Portanto, “filho do homem” significa, principalmente, um que participa da

natureza humana e das qualidades humanas. Dessa maneira, “filho do homem” vem a ser uma

designação enfática para o homem em seus atributos característicos de debilidade e impotência.

Cristo (Título Oficial e Missão)

“Cristo” é a forma grega da palavra hebraica “Messias”, que literalmente significa, o “o

ungido”. A palavra é sugerida pelo costume de ungir com óleo como símbolo da consagração divina

para servir. Apesar de os sacerdotes, e às vezes os profetas, serem ungidos com óleo quando

consagrados aos seus ofícios, o título “Ungido” era particularmente aplicado aos reis de Israel que

reinavam como representantes de Jeová. Em alguns casos o símbolo da unção era seguido pela

realidade espiritual, de maneira que a pessoa vinha a ser, em sentido vital, o do Senhor.

Filho de Davi (Linhagem Real)

Esse título é equivalente a “Messias”, pois uma qualidade importante do Messias era sua

descendência davídica. Como recompensa por sua fidelidade, a Davi foi prometida uma dinastia

perpétua, a à sua casa foi dada uma soberania eterna sobre Israel. Esta foi a aliança davídica ou a do

trono. Data desse tempo a esperança de que, acontecesse o que acontece à nação, no tempo

assinalado por Deus apareceria um rei pertencente ao trono e à linguagem de Davi. Em tempos de

aflição os profetas relembravam ao povo essa promessa, dizendo-lhe que a redenção de Israel, e das

nações, estava ligada com a vinda de um grande Rei a cada de Davi.

Jesus (Obra Salvadora)


O Antigo Testamento ensina que Deus mesmo é a Fonte de Salvação: Ele é o Salvador e

Libertador de Israel. “A salvação vem de Deus”. Ele livrou o seu povo da servidão do Egito, e

daquele tempo em diante soube, por experiência, que ele era o Salvador. Mas Deus age por meio de

seus instrumentos; portanto, lemos que ele salvou Israel por meio do misterioso “anjo da sua face”.

Profeta

O profeta do Antigo Testamento era o representante ou agente de Deus na terra, que

revelava sua vontade com relação ao presente e ao futuro. O testemunho dos profetas dizia que o

Messias seria um profeta para iluminar Israel e as nações. Os Evangelhos também apresentou Jesus

da mesma forma, como profeta.

Sacerdote

Sacerdote, no sentido bíblico, é uma pessoa divinamente consagrada para representar o

homem diante de Deus e para oferecer sacrifícios que assegurarão o favor divino. “Porque todo o

sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo qual era necessário que este

também tivesse alguma coisa que oferecer” (Heb. 8:3). No Calvário, Cristo, o Sacerdote, ofereceu-

se a si mesmo, o sacrifício, para assegurar o perdão do homem e sua aceitação diante de Deus. Sua

vida anterior a este acontecimento foi uma preparação para sua obra sacerdotal.

Rei

O Cristo-Sacerdote é também o Cristo-Rei. O plano de Deus para o Governante perfeito foi

o de que ambos os ofícios fossem investidos na mesma pessoa. Por isso, Melquisedeque, por seu

tanto rei de Salém com sacerdote do Deus Altíssimo, veio a ser um tipo do Rei perfeito de Deus, o
Messias (Gên. 14:18, 19; Heb. 7:1-3). Houve um período na história do povo hebreu quando esse

ideal quase se realizou. Mais ou menos um século e meio antes do nascimento de Cristo, o país foi

governante do país era tanto sacerdote como rei. De acordo com as profecias do Antigo Testamento,

o Messias seria um grande Rei da casa da Davi que governaria Israel e as nações, por meio do seu

reino áureo de justiça, paz e prosperidade (Isa. 11:1-9; Salmo 72).

Direito Eclesiástico

O Estado em que vivemos é um Estado de Direito, pois sua ação está submetida à

observância de regras, podendo os indivíduos exigir o respeito das mesmas e fazer valer os direitos

que tais regras lhe conferem, perante as autoridades legalmente constituídas. Há muitas pessoas que

são prejudicadas por não conhecerem seus direitos. Urge que todo cidadão, principalmente o

cristão, conheça as leis, seus direitos e deveres, a fim de que possa viver com segurança e felicidade

na comunidade.

Liberdade Religiosa

A liberdade religiosa está incluída entre as liberdades espirituais. Sua exteriorização é forma

de manifestação do pensamento. Mas, sem dúvida, é de conteúdo mais complexo pelas implicações

que suscita. Ela compreende três formas de expressão (três liberdades): a liberdade de crença; a

liberdade de culto, e a liberdade de organização religiosa. Todas garantidas na constituição.

Liberdade de Crença

A constituição de 1967/1969 não previa liberdade de crença em si, mas apenas a liberdade

de consciência e, na mesma provisão, assegurava aos crentes o exercício dos cultos religiosos (art.

153, 5º). Então, a liberdade de crença era garantida como simples forma da liberdade de
consciência. A constituição de 1988 voltou à tradição da Constituição de 1946, declarando

inviolável a liberdade de consciência e de crença (art. 5º, e logo no inciso VIII institui que ninguém

será privado de seus direitos por motivo de crença religiosa. Na liberdade de crença entre a

liberdade de escolha da religião, a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade de

mudar de religião mas também compreende a liberdade de não aderir alguma, assim como a

liberdade de descrença.

Código Penal Brasileiro

(Decreto-Lei n 2. 848, de 07/12/1940)

Na Roma antiga, a religião era ligada ao Estado. As ofensas contra a religião como

profanação dos templos, perturbação de cultos religiosos eram punidos com muita severidade.

Somente em 13 de junho de 313 A.D., foi proclamada a liberdade de cultos pelos imperadores

romanos. Constantino e Licínio, através do “Edito de Milão”, o qual concedia aos cristãos uma

posição privilegiada, concedendo-lhe plena liberdade religiosa.

Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso

- Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo:

Art. 208 – escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa;

impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso:

Pena de detenção, de um mês a um ano, ou multa,

Parágrafo único: “Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem

prejuízo da correspondente à violência”.

Dos Crimes Contra o Respeito aos Mortos


- Impedimentos ou perturbação de cerimônia funerária (culto fúnebre).

Art. 209, impedir ou perturbar enterro ou cerimônia funerária;

Pena de detenção de um mês a um ano, ou multa de mil reais a seis mil reais.

Parágrafo único:

Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da

correspondente violência.

Do Depoimento Pessoal

O juízo pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa, que se ache em seu poder. A

parte que for requerida terá cinco dias após a intimação, para efetuar a exibição do mesmo ou

declarar a sua escusa. Se o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, este terá o prazo de

dez dias para exibi-lo ou apresentar sua escusa. O artigo em questão refere-se a diversos motivos

pelos quais o detentor de documento ou coisa se escusem de exibir em juízo, mas no caso

especifico, do ministro religioso, o mesmo poderá escusar-se em função de sua profissão.

Art. 406 – A testemunha não é obrigada a depor de fatos:

II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.

Lei sobre o Direito de Reunião

(Lei nº 1.207, de 25/10/50)

Art. 1º - Sob nenhum pretexto poderá qualquer agente do Poder Executivo intervir em

reunião pacífica e sem armas, convocada para casa particular ou recinto fechado de associação,

salvo quando a convocação se fizer prática de ato proibido por lei.

Lei sobre Abuso de Autoridade


(Lei nº 4.898, de 09/12/65)

Art. 3º - Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

d) – à liberdade de consciência e de crença;

e) – ao livre exercício de culto religioso.

Ministério das Igrejas

Para ministro, o grego tem nada menos de quatro vocábulos que, com algumas variações de

sentido, expressam a mesma verdade, a) HUPERETAL, b) LEITOÚRGOS, c) SUNERGÓN, d)

DIÁKONOS. Paulo emprega quase que invariavelmente, DIÁKONOS. O termo aparece, nas quatro

formas, 25 vezes no Novo Testamento. Ministro: Diakonéo, aparece 5 vezes no Novo Testamento.

Diakonia é traduzida por: Distribuição de serviços, socorro, serviço, ministério. Administração,

como lemos em Atos 20:24; Ef. 6:21, se refere a apóstolo (ao apóstolo Paulo); em Marcos 10:45

Jesus é Diákonos.

Definição do Ministério

Paulo foi um ministro (servo) do Senhor Col 1:24, 5. O ministério nos seus variados dons (I

Cor. 12:28 e Ef. 4:11). Foi posto na Igreja, e não num organismo de natureza imperial ou

oligárquica. Um pastor denominacional pertence ao CORPO de Cristo, que é a Igreja, com ele é um,

articula-se nele, com ele e nele se alegra ou se entristece. O trabalho de um pastor na Igreja, não é

somente fazer casamentos, atos fúnebres, pregar sermões, fazer sermões, fazer estudos da Palavra,

mas de acordo com Ef. 4:12-16 aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada

membro do Corpo de Cristo e edificar o corpo de Cristo que é a Igreja.


Como Aparece o Trabalho Pastoral

Em Jerusalém surgiu o primeiro rebanho, pela obra direta do Espírito Santo. Constituído de

120 pessoas, no princípio Atos 1:15, aumentou para 3.120, com dezenas de milhares. No princípio

os doze cuidavam de tudo. Houve problemas e os doze passaram a cuidar diretamente da oração e

da Palavra (Atos 6:2) e sete diáconos cuidavam do serviço das mesas.

Ordenanças das Igrejas

A igreja Romana emprega para o batismo e Ceia do Senhor além de outros engendrados pelo

homem, a palavra sacramento. Esta palavra é genuinamente latina. A não ser a inscrição latina que

Pilatos mandou colocar na cruz do Senhor “lesu Nazarenus, Rex Iudaiorum” que não foi registrada

no texto do Novo Testamento (os Evangelhos conservam somente o grego), não temos nada em

latim no Novo Testamento. Ora, a palavra SACRAMENTO é latina, logo é extra-bíblica. E o que é

sacramento? Laudelino Freire em grande dicionário da Língua Portuguesa diz “Antigamente,

JURAMENTO, o imperador feito pelo soldado romano. O soldado romano jurava lealdade ao

imperador, de vida ou de morte.

Batismo – Primeira Ordenança

A palavra BATISMO no grego é BAPTISMO. Não foi traduzida, mas transliterada, à

semelhança da palavra presbítero. Aparece na forma de verbo e de outras categorias gramaticais. O

infinito BAPTIZEN significa imergir, mergulhar. O outro vocábulo que muitos gostariam de ver

nele, batismo é RANTIZO, cujo significado é aspergir.

Fórmula do Batismo
Durante muitos séculos não houve dúvidas sobre a fórmula do batismo em nome da

trindade. Neste século, porém, surgiu uma corrente, renascente do unitarismo que nega a trindade, e

começou a pregar o batismo em nome de Jesus. Ora, não temos no Novo Testamento nem um caso

sequer, de um batismo com essas palavras. Em nome de Jesus. 1) Em Atos 2:38: Em nome do

Senhor Jesus Cristo. 2) Em Atos 8:16: Em nome do Senhor Jesus. 3) Em Atos 10:48: Em nome do

Senhor Jesus Cristo. 4) Em Atos 19:5: Em nome do Senhor Jesus.

Ceia – A Segunda Ordenança

Mateus 26:17-19 é a inquirição dos discípulos sobre a preparação da Ceia de Páscoa. Logo

nos versos 20-25 temos o Senhor Jesus comendo a Páscoa com os discípulos, e a seguir, Vs. 26-30 é

a instituição da Ceia Memorial. Lucas 22:14-23 mostra que, durante a Ceia da Páscoa o Senhor

Jesus instituiu a Ceia Memorial. Em João 13:2, “Ceia” se refere a pascal. E o restante do capítulo

registra a Ceia da Páscoa, mas nasceu durante a celebração de uma Ceia Pascal. Traçaremos alguns

paralelos entre a Ceia da Páscoa e a Memorial com o propósito de estabelecer algumas distinções

entre ambas.

A Páscoa que Jesus Tomou

Na Páscoa Egípcia, o próprio pai de família imolou o cordeiro, cujo sangue foi aspergido nas

ombreiras e vergas das portas. O israelita sacrificou o cordeiro em sua casa e ali mesmo o comeu. A

Páscoa permanente. No dia 13 de Nisã cada chefe de família, acendia uma lâmpada e procurava o

fermento que houvesse na cada para removê-lo. E a seguir orava: “Bendito és tu, Jeová, nosso Deus,

Rei do Universo, que nos santificaste pelos teus mandamentos e nos ordenaste remover o fermento

(e acrescentava). Todo fermento que está em meu poder, o que eu vi, e o que não vi, seja desfeito,

seja considerado como pó da terra”.


Onde Instituiu a Ceia?

Foi na cidade de Jerusalém, provavelmente no Monte Sião. Jesus estava em Betânia e

encarregou Pedro e João de prepararem a Páscoa (Lucas 22:8) e deu-lhes as devidas instruções

(Lucas 22:9-11) a casa deveria ser de um amigo do Mestre, provavelmente um discípulo. Neste

refeitório, Jesus comeu a Páscoa com os discípulos e instituiu a Ceia do Senhor.

A Natureza da Inquirição Filosófica

O lugar lógico para começar o estudo da filosofia é uma definição da disciplina. Noutras

disciplinas, definir a natureza da matéria é usualmente fácil e livre de controvérsia. Tal não é o caso

com a filosofia. Alguns filósofos têm argumentado que a pergunta filosófica central e mais

fundamental é a própria natureza filosófica. As definições e as exposições da filosofia têm sido

radicalmente diferentes entre si, até mesmo entre filósofos praticantes.

Filosofia Analítica

A filosofia analítica ou análise conceptual. A análise conceptual é a crença de que a única

preocupação da filosofia, ou, pelo menos uma preocupação central dela, é o estudo analítico dos

conceitos. O trabalho da filosofia é definir termos filosóficos e científicos, e esclarecer a linguagem

das idéias. O filosofo é um analista, mas não no mesmo sentido que um cientista. O cientista

procura explicar sistematicamente o mundo em que vivemos. O alvo do filósofo é examinar as

pressuposições e conceitos básicos que são empregados pelo cientista, e pelo moralista e pelo

teólogo.

Filosofia Especulativa
A filosofia especulativa é o segundo ramo da pesquisa filosófica. Ela, também, tem uma

história longa e nobre, embora recentemente tenha chegado a ser desfavorecida, especialmente na

tradição anglo-americana da filosofia. De fato, rotular algum item de argumento filosófico hoje

como “filosofia especulativa” é estigmatizá-lo. A filosofia especulativa movimenta-se numa direção

bem diferente da filosofia analítica. Ao passo que a filosofia analítica se interessa em analisar os

alicerces do conhecimento, a filosofia especulativa pelo menos nas formas mais extremas, está

ocupada em formar um conceito compreensivo e integrado da realidade.

O Valor da Filosofia

Para que estudar a filosofia? Alguns filósofos considerariam tal pergunta indigna de receber

uma resposta, e a indicativa da mentalidade pragmática norte-americana que quer saber: “Que

vantagem tiro eu disto?” e “Que bem me fará?” Tais filósofos diriam que a filosofia tem sua própria

justificação inerente não precisa de qualquer justificativa instrumental ou externa. Se um não-

filósofo não entende nem estima as questões que interessam ao filosofo, o problema é seu. As

perguntas do não-filósofo indicam a sua ignorância e falta de apreciação pela sofisticação da mente

humana.

Compreender a Sociedade

A compreensão e a apreciação da filosofia ajudarão a pessoa a compreender sua sociedade.

A filosofia tem uma influência profunda sobre a formação e o desenvolvimento de instituições e

valores. Não devemos subestimar a importância de idéias em moldar a sociedade. Por exemplo, o

respeito com que se trata o indivíduo e a liberdade são em grande medida, o produto do pensamento

ocidental. A filosofia nos ajuda a perceber o que está envolvido nas “grandes perguntas” que

indivíduos e sociedades devem fazer.


Libertar do Preconceito e do Bairrismo

Os elementos críticos e aquilatadores da filosofia podem ajudar a libertar a pessoa das garras

do preconceito, do bairrismo, e do raciocínio inferior. Na reflexão filosófica podemos colocar-nos à

certa distância das nossas crenças e das crenças dos outros, e enxergá-las com certo ceticismo,

leremos jornais e revistas de modo mais crítico, o que nos deixará menos suscetíveis à propaganda.

A Filosofia Social e Política

A filosofia social e política está estreitamente relacionada com a ética.

Ao passo que a ética diz respeito às ações dos indivíduos, a filosofia social e política está

interessada nas ações de um grupo ou sociedade. Do modo geral, as reflexões filosóficas a respeito

da sociedade encaixam-se em duas classes distintas, porém estreitamente relacionadas entre si. A

primeira classe procura examinar porque a sociedade é como é. Por que a guerra, o crime, e a

pobreza existem? Se estas reflexões forem seguidas e classificadas, será descoberto que fazem parte

das disciplinas da psicologia, da antropologia, da sociologia, da ciência política, e das ciências

econômicas.

A Estética

A estética faz parte essencial da teoria de valores, ou da axiologia. Nalguns pontos toca

também em questões éticas ou sociais e políticas. A análise de idéias tais como beleza, gosto e arte,

e como empregamos estes termos é fundamental para este ramo da filosofia. Assim como nas

demais áreas da filosofia, há perguntas que vão além da mera análise de conceitos estéticos.
Questões de estilo, da intenção do criador, e da natureza da criatividade na arte são apenas

uma parte da estética. Uma das questões mais interessantes na estética diz respeito a crítica de obras

de arte. O que produz uma boa poesia? Uma bela pintura? Uma sinfonia comovente? Como se

distinguem a interpretação e a avaliação? Alguns filósofos têm procurado examinar o lugar da arte

numa sociedade estável ou seu papel de transformação em uma sociedade corrupta. Infelizmente a

maioria dos estudantes principiantes recebem pouco ou nenhum contato com esta divisão dentro da

filosofia, embora seja uma das mais interessantes.

Antropologia Bíblica

Somente Deus pode verdadeiramente revelar Deus. Esta revelação de si mesmo, tão

necessária à salvação, encontra-se nas Escrituras. Da mesma fonte deriva a opinião de Deus sobre o

homem, que é a opinião verdadeira, pois quem melhor pode conhecer o homem do que o seu

criador? Nestes dias, quando as falsas filosofias representam de modo errado a natureza humana, é

de grande importância que conheçamos a verdade. Assim melhor poderemos compreender também

as doutrinas sobre o pecado, o juízo e a salvação, as quais se baseiam no ponto de vista bíblico da

natureza do homem.

A Criação e a Natureza dos Seres Humanos

Os propósitos de Deus não podem ser separados da sua criação. Deus criou o Universo

objetivando comunhão eterna com a humanidade. Os escritores sagrados, de forma inequívoca,

atribuem a criação – tudo que existe e “não é Deus” – ao Deus trino e uno. Sendo Deus Criador,

somente Ele merece nosso reverente temor e adoração. O fato de que o mesmo Deus está agora

sustentando o Universo oferece-nos confiança durante as provações da vida. Além disso, a

cosmovisão bíblica (à luz criacionista) afirma que a criação física é basicamente ordeira (tornando

possível a ciência) e beneficia à existência humana. Além disso, os seres humanos são “bons”
quando em relacionamento com Deus. E, finalmente, a totalidade da criação está avançando na

direção do clímax redentor em Jesus Cristo, nos “novos céus e nova terra”.

A Origem da Raça Humana

Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que Deus criou os seres humanos. Os

textos bíblicos mais preciosos indicam que Deus criou o primeiro homem direto do pó da terra.

Os Componentes Básicos dos Seres Humanos

A Bíblia menciona “coração”, “mente”, “rins”, “lombos”, “fígado”, o “íntimo” e as

“entranhas” como componentes das pessoas, que contribuem para a capacidade distintivamente

humana de reagir a certas situações. Em hebraico, a palavra “coração” (lev, levav) era usada no

tocante ao órgão físico, porém mais freqüentemente no sentido abstrato, para descrever a natureza

interior, a mente ou pensamentos íntimos, os sentimentos ou emoções, os impulsos profundos e até

mesmo a vontade. No Novo Testamento, “coração” (kardia) também significa o órgão físico, mas

primariamente a vida interior com suas emoções, pensamentos e vontade, bem como a habitação do

Senhor e do Espírito Santo.

Criação Especial

A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fez

cada criatura “segundo a sua espécie”. Ele criou as várias espécies e então as deixou para se

desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. A distinção entre o homem e as

criaturas inferiores implica a declaração de que “Deus criou o homem à sua imagem”.

A Natureza do Homem
Segundo Gên. 2:7, o homem se compõe de duas substâncias – a substância material,

chamada corpo, e a substância imaterial, chamada alma. A alma é a vida do corpo e quando a alma

se retira o corpo morre. Mas, segundo 1 Tess. 5:23 e Heb. 4:12, o homem se compões de três

substâncias – espírito, alma e corpo; alguns estudantes da Bíblia defendem essa opinião de três

partes da constituição humana versus doutrina de duas partes apenas, adotada por outros.

A Alma do Homem

A alma é aquele princípio inteligente e vivificante que anima o corpo humano, usando os

sentidos físicos como seus agentes na exploração das coisas materiais e os órgãos do corpo para se

expressar e comunicar-se com o mundo exterior. Originalmente a alma veio a existir em resultado

do sopro sobrenatural de Deus. Podemos descrevê-la como espiritual e vivente, porque opera por

meio do corpo. No entanto, não devemos crer que a alma seja parte de Deus, pois a alma peca. É

mais correto dizer que é dom e obra de Deus. (Zac. 12:1)

A Origem da Alma

Ninguém no campo da medicina ou da biologia discute a origem do corpo físico do ser

humano. Na concepção, quando o espermatozóide se une ao óvulo, a molécula de DNA deste

desenrola-se e une-se à daquele, formando uma célula inteiramente nova (zigoto). Essa nova célula

viva é tão diferente que, depois de se afixar à parede uterina, o corpo da mãe reage, enviando

anticorpos para eliminar o intruso não reconhecido. Somente alguns aspectos especiais e inatos do

novo organismo o guardam da destruição.

A Alma e o Pecado
A alma vive a sua vida natural através dos instintos, termo que vamos empregar por falta de

outro melhor. Esses instintos são forças motrizes da personalidade, com as quais o Criador dotou o

homem para fazê-lo apto a uma existência terrena (assim como o dotou de faculdades espirituais

para capacitá-lo a uma existência celestial). Chamamo-los instintos porque são impulsos inatos,

implantados na criatura a fim de capacitá-la a fazer instintivamente o que é necessário para originar

e preservar a vida natural.

A Necessidade da Interpretação

Com certa freqüência encontramos com pessoas que dizem com muito fervor “você não

precisa interpretar a Bíblia; leia-a e faça o que ela diz”. Usualmente, semelhante observação reflete

o protesto contra o “profissional”, o estudioso, o pastor, o catedrático ou o professor que, por meio

de “interpretar”, parece estar tirando a Bíblia do homem ou da mulher comum. É sua maneira de

dizer que a Bíblia não é um livro obscuro. “Afinal de contas”, argumenta-se “qualquer pessoa com

metade de um cérebro pode lê-la e entendê-la. O problema com um número demasiado de

pregadores e professores, é que cavam tanto, que tendem a enlamear as águas.

O Leitor Como Intérprete

A primeira razão por que precisamos aprender a interpretar é que, deseje ou não, todo leitor

é ao mesmo tempo um intérprete; ou seja, a maioria de nós toma por certo que, enquanto lemos,

também entendemos o que lemos. Tendemos também a pensar que nosso entendimento é a mesma

coisa que a invenção do Espírito Santo ou do autor humano. Apesar disso, invariavelmente levamos

para o texto tudo quanto somos, com toda nossa experiência, cultura e entendimento prévio de

idéias e palavras.
A Natureza da Escritura

Uma razão mais significante para a necessidade de interpretação acha-se na natureza da

própria Escritura. Historicamente, a Igreja tem compreendido a natureza da Escritura de maneira

muito semelhante à sua compreensão da Pessoa de Cristo; a Bíblia é, ao mesmo tempo humana e

divina. Conforme o professor George Ladd, certa vez expressou um fato: “a Bíblia é a Palavra de

Deus dada nas palavras de pessoas na história”.

A Primeira Tarefa: A Exegese

A primeira tarefa do intérprete chama-se exegese. A exegese é o estudo cuidadoso e

sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi pretendido. A exegese é

basicamente uma tarefa histórica. É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários

originais devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das palavra da Bíblia. Esta é a

tarefa que freqüentemente exige a ajuda do “perito”, aquela pessoa cujo treinamento a ajudou a

conhecer bem o idioma e as circunstâncias dos textos no seu âmbito original. Não é necessário, no

entanto, ser um perito para fazer boa exegese.

Na realidade, todos são exegetas dalgum tipo. A única questão real é se você vai ser um bom

exegeta. Quantas vezes, por exemplo, você ouviu ou disse “o que Jesus queria dizer com aquilo

foi ...” “lá naqueles tempos, tinham o costume de...”, são expressões exegéticas.

As Perguntas de Conteúdo

A segunda categoria maior de perguntas que a pessoa que deve fazer a qualquer texto tem a

ver com o conteúdo real do autor. “Conteúdo” tem a ver com os significados das palavras, com os

relacionamentos gramaticais nas frases e com a escolha do texto original onde os manuscritos tem

textos variantes.
As Ferramentas

Na maior parte das vezes, portanto, você pode fazer boa exegese com uma quantidade

mínima de ajuda externa, posto que tal ajuda seja da mais alta qualidade. Já citamos algumas

ferramentas, o suficiente para um bom trabalho.

Hermenêutica

Hermenêutica bíblica é o estudo metódico dos princípios e regras de interpretação das

Sagradas Escrituras.

O intérprete da Bíblia Sagrada deve possuir elevadas qualidades morais e intelectuais, com

vários conhecimentos. O intérprete da Bíblia Sagrada deve Ter amor supremo à verdade. Deve ser

sincero no seu trabalho de intérprete. Muitos por falta destas qualidades tem sido iludidos pelos

preconceitos e relações partidárias, descambando-os para os extremos e terríveis perigos. O

interprete deve estar envolvido pelo sincero e supremo, ele precisa Ter uma viva convicção do valor

de todas as verdades bíblicas que Deus revelou para salvação, pureza e santificação dos homens.

Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade (João 17:17).

Início de Interpretação

É necessariamente estudar e conhecer o sentido das palavras. A Bíblia Sagrada foi escrita na

linguagem humana, conforme o nosso falar, pensar e escrever. Portanto cabe ao intérprete o dever

de determinar o sentido das palavras. Na Bíblia Sagrada encontramos referências a cidades, montes,

planícies, climas, solos, animais, plantas, aos produtos da terra, aos minerais, as vias públicas, ao

comércio entre as nações.


A Linguagem em Seu Sentido

Havendo conhecimento das palavras, pode-se passar a buscar o sentido ou significação do

texto, a fim de que seja possível compreender o intento do escritor, sua formalidade, ordem,

argumentos, as idéias que ele combate e o que procura estabelecer. O intérprete deve destacar as

palavras principais empregadas pelo escritor por integra de seu sentido literal ou figurado.

Palavras que descrevem a Igreja

A palavra grega no Novo Testamento para Igreja é “ekklesia”, que significa “uma

assembléia de chamados para fora”. O termo aplica-se a: 1) Todo o corpo de cristãos em uma

cidade (Atos 11:22; 13:1); 2) Uma congregação (1Co 14:19, 35; Rm 16:5); 3) Todo o corpo de

crentes na Terra (Ef 5:32).

Palavras que descrevem os Cristãos

Irmãos – A Igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual, no qual foram abolidas todas

as divisões que separam a humanidade.

Crentes – Os cristãos são chamados “crentes” porque sua doutrina característica é a fé no

Senhor Jesus.

Santos – São chamados “santos” (literalmente “consagrados ou piedosos”) porque estão

separados do mundo e dedicados a Deus.

Os eleitos – Refere-se a eles como “eleitos”, ou os “escolhidos”, porque Deus os escolheu

para um ministério importante e um destino glorioso.

Discípulos – São “discípulos” (literalmente “aprendizes”), porque estão sob preparação

espiritual com instrutores inspirados por Cristo.


Cristãos – São “cristãos” porque sua religião gira em torno da pessoa de Cristo.

Os do caminho – Nos dias primitivos muitas vezes eram conhecidos como “os do caminho”

(Versão brasileira) (Atos 9:2) porque viviam de acordo com uma maneira especial de viver.

Ilustrações da Igreja

O Corpo de Cristo, O templo de Deus e a Noiva de Cristo.

A Fundação da Igreja

A Igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste, quando foi consagrada

pela unção do Espírito. Assim como o tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida

da glória divina (Ex 40:34), assim os primeiros membros da Igreja foram congregados no cenáculo

e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo. É muito provável que os cristãos

primitivos vissem nesse evento o retorno da “Shekinah” (a glória manifesta no tabernáculo e no

templo) que, havia muito, partira do templo, e cuja ausência era lamentada por alguns dos rabinos.

A Obra da Igreja

A obra da Igreja é pregar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28:19-20), e explanar o plano da

salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou acessível a salvação por provê-la; a igreja

deve torná-la real por proclamá-la. Prover meios de adoração; Prover comunhão religiosa e

Sustentar uma norma de conduta moral.

As Ordenanças da Igreja

O cristianismo no Novo Testamento não é uma religião ritualista; a essência do cristianismo

é o contato direto do homem com Deus por meio do Espírito. Portanto, não há uma ordem de
adoração dogmática e inflexível, antes permitido à igreja, em todos os tempos e países, a liberdade

de adotar o método que lhe seja mais adequado, para a expressão de sua vida. Não obstante, há duas

cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber, o batismo nas águas e a

Ceia do Senhor. Em razão de seu caráter sagrado, elas às vezes, são descritas como sacramentos –

literalmente, “coisas sagradas”, ou “juramentos consagrados por um rito sagrado”. Também são elas

mencionadas como ordenanças porque são “ordenadas” pelo próprio Senhor.

A Ceia do Senhor. Pontos Principais

Define-se a Ceia do Senhor ou Comunhão como o rito distintivo da adoração cristã,

instituído pelo Senhor Jesus na véspera de sua morte expiatória. Consiste na participação solene do

pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em memória do sacrifício inexaurível de Cristo,

tornam-se um meio de graça pelo qual somo incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior a

Ele.

Os seguintes são os pontos-chave dessa ordenança: (a) Comemoração; (b) Instrução; (c)

Inspiração; (d) Segurança e (e) Responsabilidade.

A Adoração da Igreja

Das epístolas de Paulo inferimos que havia duas classes de reuniões para adoração: uma

consistia em oração, louvor, e pregação; a outra era um culto de adoração, conhecido como a “Festa

de Amor” (“Agape”, em língua grega). O primeiro era culto público; o segundo era um culto

particular ao qual eram admitidos somente os cristãos.

O Culto Público
O culto público, segundo o historiados Robert Hastings Nichols, era “realizado pelo povo

conforme o Espírito movesse as pessoas”. Citamos um trecho dos escritos desse historiador:

“Oravam a Deus e davam testemunhos e instruções espirituais. Cantavam os Salmos e também os

hinos cristãos, os quais começaram a ser escritos no primeiro século. Eram lidas e explicadas as

Escrituras do Antigo Testamento, e havia leitura ou recitação decorada dos relatos das palavras e

dos atos de Jesus. Quando os apóstolos enviavam cartas às Igrejas, a exemplo das Epístolas de

Novo Testamento, essas também eram lidas”.

Escatologia

Escatologia bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer, segundo as Escrituras.

O termo escatologia deriva do grego “eschátos” = tratado ou estudo, logo, escatologia é tratado das

últimas coisas. A escatologia é o ponto alto do estudo teológico. A teologia só pode ser completa

quando apresenta uma escatologia fidedigna, harmônica, resultante de uma interpretação também

fiel. Pela palavra profética, Deus participa aos homens algo sobre os tempos e estações que

estabeleceu pelo seu próprio poder. At. 1:7. Para os salvos, maravilhosas e surpreendentes coisas

estão reservadas dentro e um futuro breve, de riquezas ímpares e regozijantes. Para os ímpios, que

não se arrependem, o quadro futurístico é dramático e lamentável; o sofrimento eterno os coloca

num inferno real de dor e desespero, Mt. 25:46; Lc 16:19-13.

A Morte

Cremos que se trata de um inimigo, I Co. 15:26. Ap. 21:4. Entrou no mundo através do

pecado, Rm. 5:12.

A Bíblia nos revela três tipos de morte:


Morte Física – separação entre o corpo, a alma e o espírito, Gn. 3:19; Jo. 11-14. Lc. 16:19-

31; Morte Espiritual – separação entre Deus, a alma e o espírito, Gn. 2:17; 3:6, 7, Ef. 2:1 e Morte

Eterna – também chamada Segunda Morte, sofrimento final do corpo novamente unida à alma e ao

espírito, no caso do pecador não regenerado, ficando completamente separado de Deus e dos

redimidos por toda a eternidade, Ap. 20:11-15; 21-8.

O Estado Intermediário

Todos os mortos, justos e ímpios, ficavam conscientes no estado intermediário.

O Estado dos Justos Falecidos

1- Estão com Deus, Ec. 12:7; Hb. 12:22,23

2- Por ocasião da morte os crentes entram no Paraíso, II Co. 12:4; Lc. 23:42, 43.

3- Os justos estão vivos e conscientes, Mt. 22:32.

4- Estão em descanso, Ap. 14:13.

O Estado dos Ímpios Falecidos

1- Estão vivos e conscientes, Lc. 16:23.

2- Estão separados de Deus, Lc. 16:23, 26.

3- Encontram-se em prisão – sem restrição e vigilância, I Pe. 3:19; Ap. 1:18.

4- Estão debaixo da punição, II Pe. 2:4,9.

O Céu

O céu onde Deus está. O destino final da Igreja é sua habilitação na eterna presença de

Deus...
1- O céu é um lugar real, Jo. 14:2, 3.

2- O céu fica em cima, At. 1:9; II Co. 12:2, 4; Ap. 21:3, 4, 22:3-5; Pv. 15:24.

3- O céu é um lugar espaçoso, Ap. 7:9.

O Inferno

1- Ali os ímpios estarão conscientes no sofrimento eterno.

2- O inferno é para baixo.

3- Deus tem poder de matar o corpo e lançar a alma no inferno.

O Arrebatamento da Igreja

A vinda de Jesus é mencionada 318 vezes no Novo Testamento. Sua vida se dará em duas

fases distintas:

Primeira fase: Jesus virá para a Igreja, I Ts. 4:16, 17. Será uma surpresa, pois Jesus virá

secretamente, Mt. 24:39-41; I Co. 15:52, I Ts. 5:2.

Segunda fase: virá para livrar Israel, Zc. 17; Rm. 11:25-29. Virá publicamente, todo olho o

verá, Ap. 1:7. Tomará vingança contra os rebeldes. Ap. 19:11-21. Estabelecerá o Trono de Davi, Is.

9:6, 7. Estabelecerá um governo Teocrático, Sl. 2:1-4, Dn. 2:44, 45.

Sinais da Vinda de Jesus

1- Falsos Cristos, Mt. 24:5.

2- Guerras e rumores de guerras, Mt. 24:6. Há cerca de 30 a 40 guerras por dia no mundo.

3- Nação contra nação, Mt. 24:7.

4- Fome, Mt. 24:7. Exemplos: Índia, Etiópia, Angola, Moçambique...

5- Pestes, Mt. 24:7. (O câncer, enfermidade psicossomáticas, praga bubônica, AIDS).


6- Terremotos, Mt. 24:7.

7- Ódio, traição e morte, Mt. 24:9, 10.

8- O aumento da ciência, Dn. 12:04 (Automóvel, Avião, o homem na lua).

9- Propagação do ocultismo e macumba, I Tm. 4:1.

10- Apostasia, Mt. 24:11, II Tm. 4:3, 3; Jd. 4.

11- A Igreja morna, Ap. 3:15, 16.

12- Restauração de Israel como nação, Is. 66:8; Ez. 3’’:33, 35; Mt. 24:32; 33.

13- O derramamento do Espírito Santo, Jl. 2:28, 29; At. 2:1-18.

Teologia Pastoral

O cristianismo bíblico está fundado sobre e se sustenta no fato de que Deus é pessoa e que

mantém relações com os seus neste mundo. Partindo destas duas verdades, seguimos adiante, afim

encontrar duas certezas mas, que dependem delas. A primeira é que ainda hoje em dia, Deus

escolhe certos homens para trabalhos especiais, comissioná-los e capacitá-los a levarem a cabo

designado. Fê-lo com Moisés, Arão, Bazalel e Aoliabe, de uma maneira muito evidente, mas

também os Juízes, Profetas e Apóstolos, são exemplos de seu poder.

Método Direito

Deus tem chamado homens e mulheres de um método direto. Entre eles encontramos o

patriarca Abraão. Ora disse o Senhor a Abraão: “Sai da tua terra, da sua parentela e da casa do teu

pai, e vai para um terra que te mostrarei” (Gen. 12:1).

Os Apóstolos
“E Jesus disse: vinde após mim, e Eu fareis que sejais pescadores de homens” (Marcos 1:17,

Mateus 4:18-22, João 1:35-42). O Senhor Jesus chamou pessoalmente a cada um dos doze

apóstolos. Houve o momento, inclusive, em que eles faziam parte de um número bem maior de

discípulos, porém o Senhor Jesus fez a questão de separá-los e fazer designações especifica-

Apóstolos (Lucas 6:12-16). Estes doze judeus iriam mudar o curso da historia da humanidade.

Método Indireto

Deus não somente chamou de forma direta, mas também vemos na Bíblia que Ele usou

método indireto com grande objetividade.

As Atitudes Daquele que é Chamado

Falemos agora do jovem ou pessoa que está olhando para a obra, e quais devem ser seus

motivos e atitudes. A maneira porque o homem corresponde à voz do Senhor quando lhe diz: “filho,

vai hoje trabalhar na vinha”, é de suma importância (Mat. 21:28-31). Por certo se não houver tal

voz, não é chamado por Deus; mas não é necessário que seja chamado com voz de trovão, porque

pode sê-lo com voz suave, porém insistente (I Reis 19:11-13). Tem-se dito que deve sentir tal

atração ou chamado ao ministério que, apesar da dificuldade dirá: “desejo ardentemente entrar nessa

carreira, e pela graça de Deus o farei”.

Para com a Palavra de Deus

Não tem sido nosso propósito, com que dissemos anteriormente, dar a idéia de que a visão

ou convocação do servo de Deus é a parte ou independente da palavra escrita, a Bíblia. Parece ser a

mais frágil de todas as armas; porque, que é uma palavra? É somente um sopro no ar, uma vibração

que treme a atmosfera por um momento e logo desaparece. Mas assim também se pode falar das
nuvens que, com forma vaporosa que a cada momento se alteram, parece ser a menos substancial de

todas as coisas; entretanto, dela surgem os raios, que defendem os gigantes dos bosques, volteiam a

torre que tem resistido dez mil assaltos e, rompendo o penhasco, enviam-no com estrondo para o

vale. Embora seja uma só arma de ar, a palavra é mais forte que a espada do guerreiro. Palavras tem

destruído dinastias e revolucionado reinos. Quando há virtude devida, própria nelas, permanecem

mais do que qualquer obra do homem. Tudo isso, é, ou melhor é mais ainda, é verdade, quando nos

referimos a palavra de Deus porquanto revela a vontade divina (Jr. 23:29; Hb. 2:12; etc). Embora os

profetas antigos fossem pessoalmente independentes um do outro, o Espírito Santo neles, dava ao

mundo a revelação progressiva de Deus por meio de seus escritos.

As Tentações

São muitas as tentações a que está exposto o homem de Deus, na sua vida e no seu

ministério, embora alguns irmãos pensem que o ministro é um super-homem. Esta imagem é falsa, e

o servo de Deus deve ter cuidado, pois o Diabo não descansa, mas graças a Deus que o servo

obediente sempre tem vitória (I Pe. 5:8, 9; Provérbio 1:10:4:14; Rm. 6:13; Ef. 6:13; I Pe. 2:9).

Tentações do Sexo

Causas principais deste tipo de tentação: a) relaxar na autodisciplina; b) mau relacionamento

com a esposa e com a família; c) deixar-se envolver com alguma irmã, com que passa a conversar

longo período, e até mesmo permitir confidências; d) dar vazão aos pensamentos pecaminosos.

Sugestão para vencer este tipo de tentação: a) reconhecer o problema e admitir que trata-se de

cobiça; b) voltar imediatamente à autodisciplina (oração/meditação); c) procurar eliminar os

problemas da vida conjugal melhorando o relacionamento familiar; d) fazer da esposa a

companheira inseparável na hora do aconselhamento de irmão e na visitação pastoral.


Tentação do Dinheiro

A) Sentir inveja daqueles que, fora do ministério, estão prosperando; B) Quando dedicado

integralmente ao ministério, sentir vontade de associar a vida espiritual com outras atividades

lucrativas, mesmo que isto vá prejudicar a sua espiritualidade, a sua família e o seu relacionamento

com Deus; C) Achar que, por ser pastor, não precisa contribuir para a Igreja; D) Sendo um pastor

pobre, discriminar os irmãos ricos, achando-os desonestos; E) Administrar mal os recursos da Igreja

achando que, por ser o pastor, deve dispor dos recursos como bem entender.

O Campo da Psicologia

O interesse pela Psicologia tem aumentado nos últimos anos. Os estudantes tem se dedicado

à leitura de livros dessa ciência visando solucionar muitos de seus problemas. E têm percebido que

sobre alguns assuntos não lhes faltam conhecimentos, enquanto sobre outros, como a inteligência,

suponhamos, tem idéias imprecisas, quando não falsas. Após leituras e um curso regular de

Psicologia, sentem-se melhor preparados para enfrentar as dificuldades inerentes à existência e

procurar felicidade. A Psicologia justamente é uma ciência muito importante porque permite ao

indivíduo uma compreensão mais objetiva, tanto de sua personalidade como da do outro.

A Importância da Psicologia

Nas escolas, nas indústrias, no comércio, enfim, em vários campos da atividade humana o

psicólogo está presente, contribuindo para ajustar melhor o trabalhador, orientar o educando,

incrementar sadias relações sociais, dirigir a opinião pública, traçar os rumos de uma propaganda. O

psicólogo seleciona, classifica e orienta diretores de empresas e operários de acordo com sua
inteligência geral, suas aptidões, seus interesses e seus traços de personalidade. Ele se dedica

também ao estudo do comportamento anormal e da personalidade desajustada. Enfim, é um

profissional imprescindível em qualquer empresa ou escola.

Definição de Filosofia

A Psicologia tem sido definida como “ciência do comportamento e da experiência”; como

“o estudo dos processos vivenciais”; como “a ciência do comportamento do homem e de outros

animais”; ou como a “ciência do comportamento humano e animal”. Keller e Schoenfeld acham

que a definição “ciência do comportamento dos organismos” é incompleta e equívoca.

E o comportamento, que é?

O comportamento é o objeto da Psicologia, mas um grande número de psicólogos vão muito

além da simples descrição das reações observáveis. Comportamento, conduta (behavior), são as

atividades por outra pessoa ou captadas pelos instrumentos de um cientista. Um homem anda de

bicicleta, dirige automóvel, pinta um quadro, é entrevistado numa emissora de televisão, orienta o

treinamento de esportistas, enfim tem uma série de atividades diárias que podem ser observadas.

O Funcionalismo

O pai do funcionalismo é William James (1842-1910), que teve uma influência muito

grande sobre a Psicologia norte-americana como, por exemplo, teve Freud sobre a européia. O

escopo do funcionalismo “é o estudo da vida mental como um processo de ajustamento biológico

entre a impressão do estímulo e a expressão do organismo”. James achava que a consciência não é

estática e por isso não pode ser dissecada, como queria Wundt. A consciência (ou estado de estar

consciente) é sempre alguma coisa que está acontecendo. “E uma corrente, uma sucessão de
estados, ou ondas, ou campos (ou como você quiser chamá-la) de conhecimento, de sentimento, de

desejo, de deliberação, etc., que constantemente passa e repassa e que constitui nossa vida interior”.

A existência dessa corrente é o fato principal – diz ainda William James – e “a natureza e origem

dele formam o problema essencial de nossa ciência”.

O método que o funcionalista usa não é apenas a introspecção. Acha imprescindível a

observação do comportamento, daquilo que o organismo faz, pois interessam-lhe as funções dos

processos mentais e do comportamento; para ele, o objeto da Psicologia é o comportamento e a

experiência.

O Behaviorismo

O behaviorismo surgiu com John Broadus Watson (1878-1958) em 1912. O período de 1913

a 1930 é conhecido como o do behaviorismo clássico, polêmico, e programático. Sua linha era

nitidamente contra a introspecção, método até então preferido pelos psicólogos. Entre 1930 e 1940,

surgiu o neo-behaviorismo, com Clark Huíl, que transformou o Clássico num sistema mais

minucioso experimentalmente, baseado na teoria do comportamento adaptado, de Pavlov. São neo-

behavioristas: Guthrie, Tolman, Skinner, Brunswik, Spence, Dollard e Miller.

A Psicanálise

Sigmund Freud (1856-1939) é o pai da Psicanálise. Filho de judeus, nasceu em Freiberg, na

Moravia (hoje Checoslováquia), aos 6 de maio, e de 4 até 82 anos vivem eu Viena. Em 1938, após a

anexação da Áustria à Alemanha pelo nazismo, foi levado por colegas para Londres, onde faleceu

aos 23 de setembro do ano seguinte devido a um câncer. Freud trabalhou no laboratório de E. W.

von Bruecke e depois na clínica do anatomista T. H. Meynert, dedicando-se à neurologia e

investigando a afasia e a paralisia cerebral em crianças.


O Surgimento da Psicanálise

Entre 1880 e 1882, o médico Joseph Breuer (1842-1925) descobriu um novo procedimento

clínico para substituir o hipnótico, através do qual uma senhorita histérica revelava que os sintomas

histéricos estavam relacionados com os anos da infância e suas experiências com o pai. O método

era o catártico, em que o paciente procura aliviar suas emoções revivendo de alguma forma

acontecimentos passados. É uma abreação, um alívio da excitação anormal.

Homilética

Homilética ou retórico é um ramo da eloqüência, que por sua vez, é um ramo das belas artes;

tem por finalidade convencer, persuadir, agradar e tomar doutrinas nos ouvintes da Palavra de Deus;

Homilética é a teoria da prédica, ou arte de pregar; É a ciência que trata da natureza, da

classificação e da composição do sermão; É o conjunto das regras empregadas na arte de pregar as

verdades doutrinárias das Sagradas Escrituras, sob o ponto de vista de convencer mediante o meio

empregado pelo orador a fim de levar seus ouvintes a aceitarem as razões ou opiniões e depois

induzi-los a tomarem uma decisão da mesma linha de pensamento.

História da Homilética

A retórica Sagrada foi introduzida com o nome de homilética, do grego omiléticos, nas

escolas, no séc. XVII, quando os principais ramos da enciclopédia religiosa tomaram nomes gregos,

por exemplo: dogmática, apologética, hermenêutica, polêmica, etc. No grego clássico homílios, que

significa “multidão”, assembléia do povo. Daí derivou-se homilia ou pequeno discurso, do verbo

ômileu: conversar, usado pelos evangélicos no culto. A palavra sermão vem do latim “sermo”, que
significa conversar e equivalente a ômileu. Também do vocábulo “oratione” (oração), é equivalente

a discurso ou sermão. Sendo o conjunto de regras aplicadas ao discurso religioso, a homilética

constitui uma das modalidades mais interessantes e imprescritíveis ao trabalho do obreiro

evangélico na entrega da mensagem de divina aos pecadores, a fim de compreenderem a

necessidade da sua própria salvação, mediante reconciliação com Deus por intermédio de Jesus

Cristo, e arrependimento de seus pecados para que sejam novas criaturas, alcancem os objetivos

supremos da vida espiritual satisfatoriamente e consciência à sua missão no mundo como

testemunha de Cristo. A pregação devia ser considerada a mais nobre tarefa que existe na terra; e

realmente o é.

Fontes Bíblicas

As escrituras sagradas no Velho e no Novo Testamento, constituem um verdadeiro e

poderoso arsenal de onde todos os pregadores tiram munição para os seus combates. A Palavra de

Deus é chamada de “Espada do Espírito”. Não há no mundo elementos tão poderosos e eficazes

para o combate ao erro, ao pecado, e as hostes de satanás. A Bíblia contêm argumentos, respostas,

exemplos, doutrinas, ciência para todos os tempos e para todos os homens.

A Eloqüência

Eloqüência do púlpito ou eloqüência Sagrada, é a que tem por missão a Palavra de Deus e

instruir os homens nos seus deveres religiosos. O orador sacro, mais conhecido pelo nome de

pregador, tem a certeza de não ser interrompido, nem se vê obrigado a responder à réplica do

adversário; é, portanto, dispensado da necessidade de improvisar, podendo, maduramente, meditar

ou escolher o assunto que deseja tratar.


Características de um bom Sermão

É simplesmente detestável o hábito de muitos pregadores que tomam um ou mais textos para

sermões e depois se esquecem deles: falam de tudo, penetram em diferentes setores do saber

humano e nem de leve tocam no assunto apresentado. Tais sermões, além de falhos, são nulos

quanto aos fins, tendo em vista que constituem zombaria à Palavra de Deus e uma desconsideração

aos ouvintes. O pregador, portanto, deve cingir-se aos textos, não fugindo nunca do seu sentido e

suas doutrinas em harmonia com o Espírito Santo. O fracasso do romantismo, do espiritismo e de

outros credos pseudo-cristãos, está juntamente no afastamento dos textos sagrados ou da falta de

interpretação dos mesmos.

Sermão: Divisão ou Partes Constituintes

Se num culto devemos ter ordem estabelecida que nos proporciona um conjunto harmônico,

permitindo-nos ter uma idéia real de Deus e sua vontade, assim no sermão devemos ter divisões ou

partes constituintes, que permitem um fechamento completo e perfeito do que temos a apresentar.

As divisões do sermão são:

a) Exórdio ou introdução;

b) Apresentação;

c) Preposição ou tema, ou ainda tese;

d) Argumentação ou discussão;

e) Conclusão.

Exórdio ou introdução, chamado também de intróito; tem por finalidade chamar a atenção

do auditório tanto para o pregador (indiretamente) como especialmente, para o assunto que vai ser

apresentado.
Espécies de Exórdios

Generalização – consiste em passar do geral para o particular. Ex: vou tratar da biografia de

Moisés. No exórdio, falo do valor das biografias em geral. Outro exemplo: Gn 23:6: “Tu és o

príncipe de Deus entre nós”. É o conceito a respeito de Abraão.

Oposições – é a representação oposta de que se vai tratar no corpo do sermão. Usam-se

paradoxos. Ex: Atos 20:35: “coisa mais bem aventurada é dar do que receber”. Costuma-se no

exórdio, substituir o egoísmo pelo altruísmo. Como é muito humano, pensa-se o contrário disto.

Ilustração – tendo a verdade geral da proposição, procura-se uma ilustração adequada. A

ilustração deve relacionar-se com o fato atual, preferivelmente. Moody num exórdio, referiu-se a

um incêncio que destruíra o Templo.

Introdução à Profecia

Profeta, na linguagem “neo-testamentária”, é o mensageiro de Deus que fala, obedecendo ao

impulso duma repentina inspiração, quer dizer, sob a luz duma súbita revelação (I Co 14:30). O ato

de falar através da revelação imediata, é algo fundamental, relacionado os eventos futuros com a

mente do Espírito (At. 13:1, I Co 12:28; Ef. 4:11).

O Profeta como Pregador

Na Igreja primitiva, os profetas desempenham um papel muito importante e destacada no

ministério da prédica, e imprimiram, sem dúvida, notas distintas de autoridade pelo poder divino,

abalando tremendamente os povos e arrastando os ouvintes (1 Co. 1:25). Nisso se tornaram dignos

sucessores de João Batista e dos grandes profetas do Antigo Testamento.

O Profeta como Vaticinador


O Novo Testamento indica haver um ministério de profecias, no entanto mal podemos

reconhecê-lo. São inspirações espontâneas fragmentadas. Nas assembléias aconteciam

pronunciamentos inspirados, que traziam exortações, edificações, consolações (1 Co. 14:3) ou

transmissores da revelação imediata, momentânea. As palavras eram breves, tendo em vista que

dois ou três podiam falar numa reunião, por vezes até os presentes em geral.

Galeria dos Profetas

Isaías

O livro recebe o nome do profeta. No original o nome aparece como Yosha Yah, no texto da

profecia.

Propósito: O propósito dessa profecia é ensinar a verdade de que a salvação vem pela graça,

quer dizer, vem de Deus e não do homem. O ministério de Isaías ocorreu em momento crucial da

história de Judá. O poder assírio estava se levantando, dado a esse fato, dois grupos aparecem no

seio da nação. Um deles procurava fazer aliança com o Egito, enquanto o outro parece que com a

Assíria. Isaías entretanto, proibia alianças humanas e exortava a nação a confiar somente em Deus.

Como sinal de livramento, ele proclamou o nascimento do Messias, profetizando a natureza do seu

reino.

Jeremias

Sabe-se muito mais a respeito de Jeremias do que qualquer outro profeta do Antigo

Testamento. Era filho de Hilquias, sacerdote de Manateto.

Propósito: O tema que atravessa as profecias de Jeremias, trata do julgamento contra Judá.

O julgamento sobreviria sobre Judá, como castigo, infligido pelo exército vindo do Norte (os
babilônicos). Os castigos eram iminentes e viriam porque o povo merecia tal açoite da parte de

Deus.

Ezequiel

No hebraico, provavelmente o nome significa “Deus Fortaleza”. Nenhuma menção é feita ao

nome do profeta, mas as Escrituras modelam o livro.

Propósito: Ezequiel foi sacerdote em Jerusalém. Filho de Buzi, homem bem pouco

conhecido. Com a deportação de Joaquim, Ezequiel também foi levado ao exílio babilônico,

passando a morar em Tel-Abibe às margens do rio Quebar. Ezequiel era casado, tinha a sua casa.

Sua chamada ao ofício profético, veio no 4º mês do ano 5º do cativeiro, a última data profética

fornecida é o 1º mês do 27º ano, cujo ministério teve a provável duração de 22 anos. No 1º dia do

cerco de Jerusalém, sua esposa faleceu.

Oséias

Profeta “Hesheba” no hebraico, e “Oséias” no grego.

Propósito: O ministério de Oséias é contra as dez tribos apóstatas do Norte. Tribos maduras

para a destruição. Manifestou-se a graças de Deus, e o profeta teve a missão de revelar o amor de

Deus por uma nação pecaminosa e rebelde.

Joel

O livro traz o nome do autor. Joel, filho de Petuel, é tudo quanto consta a seu respeito. Joel o

autor, exerce o ministério profético, ajustado ao período do pré-exílio, provavelmente no reinado de

Joás.
Propósito: Advertir a nação de Israel, sobre a necessidade de humildade e arrependimento,

bem como a confirmação do julgamento vindouro. O profeta procura conservar o coração do povo,

fiel às promessas de Deus, recordando-lhes a salvação futura e a destruição dos seus inimigos.

Naum

O livro recebe o nome do autor. Na Septuaginta seu nome aparece na grafia “Naaum” e na

Vulgata “Dom Hahum”.

Tema: O livro de Naum tem um tema especifico e único. “A destruição de Niníve”, e a

continuação das profecias do profeta Jonas, responsável pela mensagem e arrependimento aos

ninivitas, salvos da destruição. Outra vez, Ninive volta à antiga condição de idolatria, crueldade e

opressão. O profeta Naum, 120 dias mais tarde, pronuncia contra eles a destruição completa, como

prova da justiça de Deus. O objetivo de Naum foi dar segurança aos seus patrícios judeus.

Transmitiu-lhes a predição de que os Assírios fracassariam nos ataques contra Jerusalém (Is. 36 e

37), mas que Ninive, a capital, seria tomada e derrotada, como represália e iniqüidade do povo.

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