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A arqueologia geral, como ciência baseada na escavação, decifração e avaliação crítica dos
registros do passado, é assunto perenemente fascinante de maior interesse, ainda é o campo mais
restrito da arqueologia bíblica. Lidando com a escavação, decifração e avaliação crítica de registros
antigos que têm a ver diretamente ou indiretamente com a Bíblia e sua mensagem, a arqueologia
bíblica tem atraído a atenção cada vez mais, de maior número de investigadores entusiásticos,
O que é o Velho Testamento, e o que ele realiza no seu ministério para com a humanidade, é
focalizam a sua atenção de maneira tão absorvente sobre os fundamentos e a estrutura do Velho
compõem a sua construção, que perdem de vista ou falham completamente em vê-lo como um todo,
A arqueologia nas mãos do estudioso da Bíblia, pode ser de grande utilidade, ou motivo de
abuso. O resultado será determinado, em grande parte, pela atitude do investigador com respeito ao
significado do Velho Testamento em si. Se ele for somente um técnico científico, despido de
equipamento espiritual, e rejeitar os aspectos que fazem da Bíblia um livro divino humano,
aceitando apenas as características humanas, os dados arqueológicos; nas suas mãos, estão em
contraste perigo de ser mal interpretados e usados como base de teorias errôneas.
Começo da Vida Agrícola
controlar a natureza pelo tamanho da terra e criação de gado. Ambas as atividades, são intimamente
grupos humanos começaram a cultivar o solo, outros estavam domesticando animais. Abel foi
desenvolvimento das artes e ofícios da vida urbana (Gn 4:16-24). Jabal está vinculado à vida
pastoril e nômade (Gn 4:20). Seu irmão Jubal é associado à arte de música e à invenção dos
Em um período não muito remoto, a bíblia era “tabu” para povo cristão, reservada a poucos
“eleitos”, que mais a estudavam com espírito crítico do que pastoral; mais para alimentar a própria
inteligência do que para alimentar a alma. Na bíblia, Deus faz-se palavra: Revela-se a si mesmo
homem. Ele “quer que todos os homens se salvem...” (I Tm 2:4). A bíblia, portanto, não é um livro
só, mas muitos, uma coleção, cuja unidade consiste no seu argumento comum e na sua origem
sobre-humana. É de livros santos que a bíblia se compõem, porque dentro de sua grande variedade,
Uma revelação de Deus á humanidade. Seu autor é Deus mesmo; seu real intérprete é o
Espírito Santo. Seu assunto central é Jesus Cristo. Nossa atitude para com a bíblia mostra nossa
atitude para com Deus. Sendo a bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus. Ignorar
a bíblia é ignorar essa vontade. Alguém corretamente declarou, e com muita precisão: “A bíblia é
Deus falando do homem; é Deus falando a favor do homem, mas é sempre Deus falando”.
Os Escritores da Bíblia
Foram cerca de quarenta os escritores da bíblia. A palavra escrita de Deus foi-nos dada pôr
canais humanos, e também a palavra viva, Cristo (Ap 19:13). Esses escritores pertenceram a
variadas profissões e atividades; escreveram e viveram distantes uns dos outros, em épocas e
condições diferentes. Levou mais de 1500 anos para escrever a bíblia, isto é, desde 1500 a.C.,
quando Moisés começou a escrever (Ex 17:14). Entre as trovoadas do Sinai, até 97 d.C., quando o
apóstolo João escreveu o seu Evangelho na Ásia Menor. Todos os autores escreveram inspirados
pelo Espírito Santo. Há na bíblia um só plano, o qual de fato mostra que havia um só autor divino,
guiando os homens: isto garante a unidade da revelação e do ensino. A bíblia é uma verdadeira
biblioteca de 66 pequenos livros, divididos em duas prateleiras, iguais em valor. Uma prateleira
contém 39 livros e a outra 27. Chamamos estas prateleiras de Antigo Testamento e Novo
Testamento.
O Tempo em que foi escrita a Bíblia
A bíblia foi escrita em rolos, que são também chamados de manuscritos, indicados pelas
abreviaturas “MS” ou “MSS”. Segundo pessoas abalizadas, há em nossos dias cerca de quatro mil
Da mesma forma como “filho do homem” significa um nascido do homem, assim também
“filho de Deus” significa um nascido de Deus. Por isso dizemos que esse título proclama a Deidade
de Cristo. Jesus nunca é chamado um Filho de Deus, como os homens e os anjos são chamados
filhos de Deus (Jó 2:1). Ele é o Filho de Deus no sentido único. Jesus é descrito mantendo uma
relação para com Deus não participada por nenhuma outra pessoa no universo.
A palavra do homem é aquela por meio da qual ele se expressa e por meio da qual ele se
comunica com os seus semelhantes. Por sua palavra ele dá a conhecer seus pensamentos e
sentimentos, e por sua palavra ele manda e executa a sua vontade. A palavra com que se expressa
está impregnada de seu pensamento e de seu caráter. Pela expressão verbal de um homem até um
cego pode conhecê-lo perfeitamente. Embora se veja uma pessoa e dela se tenha informações, não
se conhecerá bastante enquanto ela não falar. A palavra do homem é a expressão de seu caráter.
De acordo com o hebraico a expressão “filho de” denota relação e participação de suas
verdades e bênçãos. “Os filhos da ressurreição” são aqueles que participam da vida ressuscitada.
Um “filho de paz” é um que possui caráter pacífico. Um “filho da perdição” é um destinado a sofrer
a ruína e a condenação. Portanto, “filho do homem” significa, principalmente, um que participa da
natureza humana e das qualidades humanas. Dessa maneira, “filho do homem” vem a ser uma
ungido”. A palavra é sugerida pelo costume de ungir com óleo como símbolo da consagração divina
para servir. Apesar de os sacerdotes, e às vezes os profetas, serem ungidos com óleo quando
consagrados aos seus ofícios, o título “Ungido” era particularmente aplicado aos reis de Israel que
reinavam como representantes de Jeová. Em alguns casos o símbolo da unção era seguido pela
realidade espiritual, de maneira que a pessoa vinha a ser, em sentido vital, o do Senhor.
Esse título é equivalente a “Messias”, pois uma qualidade importante do Messias era sua
descendência davídica. Como recompensa por sua fidelidade, a Davi foi prometida uma dinastia
perpétua, a à sua casa foi dada uma soberania eterna sobre Israel. Esta foi a aliança davídica ou a do
trono. Data desse tempo a esperança de que, acontecesse o que acontece à nação, no tempo
assinalado por Deus apareceria um rei pertencente ao trono e à linguagem de Davi. Em tempos de
aflição os profetas relembravam ao povo essa promessa, dizendo-lhe que a redenção de Israel, e das
Libertador de Israel. “A salvação vem de Deus”. Ele livrou o seu povo da servidão do Egito, e
daquele tempo em diante soube, por experiência, que ele era o Salvador. Mas Deus age por meio de
seus instrumentos; portanto, lemos que ele salvou Israel por meio do misterioso “anjo da sua face”.
Profeta
revelava sua vontade com relação ao presente e ao futuro. O testemunho dos profetas dizia que o
Messias seria um profeta para iluminar Israel e as nações. Os Evangelhos também apresentou Jesus
Sacerdote
homem diante de Deus e para oferecer sacrifícios que assegurarão o favor divino. “Porque todo o
sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo qual era necessário que este
também tivesse alguma coisa que oferecer” (Heb. 8:3). No Calvário, Cristo, o Sacerdote, ofereceu-
se a si mesmo, o sacrifício, para assegurar o perdão do homem e sua aceitação diante de Deus. Sua
vida anterior a este acontecimento foi uma preparação para sua obra sacerdotal.
Rei
o de que ambos os ofícios fossem investidos na mesma pessoa. Por isso, Melquisedeque, por seu
tanto rei de Salém com sacerdote do Deus Altíssimo, veio a ser um tipo do Rei perfeito de Deus, o
Messias (Gên. 14:18, 19; Heb. 7:1-3). Houve um período na história do povo hebreu quando esse
ideal quase se realizou. Mais ou menos um século e meio antes do nascimento de Cristo, o país foi
governante do país era tanto sacerdote como rei. De acordo com as profecias do Antigo Testamento,
o Messias seria um grande Rei da casa da Davi que governaria Israel e as nações, por meio do seu
Direito Eclesiástico
O Estado em que vivemos é um Estado de Direito, pois sua ação está submetida à
observância de regras, podendo os indivíduos exigir o respeito das mesmas e fazer valer os direitos
que tais regras lhe conferem, perante as autoridades legalmente constituídas. Há muitas pessoas que
são prejudicadas por não conhecerem seus direitos. Urge que todo cidadão, principalmente o
cristão, conheça as leis, seus direitos e deveres, a fim de que possa viver com segurança e felicidade
na comunidade.
Liberdade Religiosa
A liberdade religiosa está incluída entre as liberdades espirituais. Sua exteriorização é forma
de manifestação do pensamento. Mas, sem dúvida, é de conteúdo mais complexo pelas implicações
que suscita. Ela compreende três formas de expressão (três liberdades): a liberdade de crença; a
Liberdade de Crença
A constituição de 1967/1969 não previa liberdade de crença em si, mas apenas a liberdade
de consciência e, na mesma provisão, assegurava aos crentes o exercício dos cultos religiosos (art.
153, 5º). Então, a liberdade de crença era garantida como simples forma da liberdade de
consciência. A constituição de 1988 voltou à tradição da Constituição de 1946, declarando
inviolável a liberdade de consciência e de crença (art. 5º, e logo no inciso VIII institui que ninguém
será privado de seus direitos por motivo de crença religiosa. Na liberdade de crença entre a
mudar de religião mas também compreende a liberdade de não aderir alguma, assim como a
liberdade de descrença.
Na Roma antiga, a religião era ligada ao Estado. As ofensas contra a religião como
profanação dos templos, perturbação de cultos religiosos eram punidos com muita severidade.
Somente em 13 de junho de 313 A.D., foi proclamada a liberdade de cultos pelos imperadores
romanos. Constantino e Licínio, através do “Edito de Milão”, o qual concedia aos cristãos uma
Art. 208 – escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa;
Pena de detenção de um mês a um ano, ou multa de mil reais a seis mil reais.
Parágrafo único:
correspondente violência.
Do Depoimento Pessoal
O juízo pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa, que se ache em seu poder. A
parte que for requerida terá cinco dias após a intimação, para efetuar a exibição do mesmo ou
declarar a sua escusa. Se o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, este terá o prazo de
dez dias para exibi-lo ou apresentar sua escusa. O artigo em questão refere-se a diversos motivos
pelos quais o detentor de documento ou coisa se escusem de exibir em juízo, mas no caso
Art. 1º - Sob nenhum pretexto poderá qualquer agente do Poder Executivo intervir em
reunião pacífica e sem armas, convocada para casa particular ou recinto fechado de associação,
Para ministro, o grego tem nada menos de quatro vocábulos que, com algumas variações de
DIÁKONOS. Paulo emprega quase que invariavelmente, DIÁKONOS. O termo aparece, nas quatro
formas, 25 vezes no Novo Testamento. Ministro: Diakonéo, aparece 5 vezes no Novo Testamento.
como lemos em Atos 20:24; Ef. 6:21, se refere a apóstolo (ao apóstolo Paulo); em Marcos 10:45
Jesus é Diákonos.
Definição do Ministério
Paulo foi um ministro (servo) do Senhor Col 1:24, 5. O ministério nos seus variados dons (I
Cor. 12:28 e Ef. 4:11). Foi posto na Igreja, e não num organismo de natureza imperial ou
oligárquica. Um pastor denominacional pertence ao CORPO de Cristo, que é a Igreja, com ele é um,
articula-se nele, com ele e nele se alegra ou se entristece. O trabalho de um pastor na Igreja, não é
somente fazer casamentos, atos fúnebres, pregar sermões, fazer sermões, fazer estudos da Palavra,
mas de acordo com Ef. 4:12-16 aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada
Em Jerusalém surgiu o primeiro rebanho, pela obra direta do Espírito Santo. Constituído de
120 pessoas, no princípio Atos 1:15, aumentou para 3.120, com dezenas de milhares. No princípio
os doze cuidavam de tudo. Houve problemas e os doze passaram a cuidar diretamente da oração e
A igreja Romana emprega para o batismo e Ceia do Senhor além de outros engendrados pelo
homem, a palavra sacramento. Esta palavra é genuinamente latina. A não ser a inscrição latina que
Pilatos mandou colocar na cruz do Senhor “lesu Nazarenus, Rex Iudaiorum” que não foi registrada
no texto do Novo Testamento (os Evangelhos conservam somente o grego), não temos nada em
latim no Novo Testamento. Ora, a palavra SACRAMENTO é latina, logo é extra-bíblica. E o que é
JURAMENTO, o imperador feito pelo soldado romano. O soldado romano jurava lealdade ao
infinito BAPTIZEN significa imergir, mergulhar. O outro vocábulo que muitos gostariam de ver
Fórmula do Batismo
Durante muitos séculos não houve dúvidas sobre a fórmula do batismo em nome da
trindade. Neste século, porém, surgiu uma corrente, renascente do unitarismo que nega a trindade, e
começou a pregar o batismo em nome de Jesus. Ora, não temos no Novo Testamento nem um caso
sequer, de um batismo com essas palavras. Em nome de Jesus. 1) Em Atos 2:38: Em nome do
Senhor Jesus Cristo. 2) Em Atos 8:16: Em nome do Senhor Jesus. 3) Em Atos 10:48: Em nome do
Mateus 26:17-19 é a inquirição dos discípulos sobre a preparação da Ceia de Páscoa. Logo
nos versos 20-25 temos o Senhor Jesus comendo a Páscoa com os discípulos, e a seguir, Vs. 26-30 é
a instituição da Ceia Memorial. Lucas 22:14-23 mostra que, durante a Ceia da Páscoa o Senhor
Jesus instituiu a Ceia Memorial. Em João 13:2, “Ceia” se refere a pascal. E o restante do capítulo
registra a Ceia da Páscoa, mas nasceu durante a celebração de uma Ceia Pascal. Traçaremos alguns
paralelos entre a Ceia da Páscoa e a Memorial com o propósito de estabelecer algumas distinções
entre ambas.
Na Páscoa Egípcia, o próprio pai de família imolou o cordeiro, cujo sangue foi aspergido nas
ombreiras e vergas das portas. O israelita sacrificou o cordeiro em sua casa e ali mesmo o comeu. A
Páscoa permanente. No dia 13 de Nisã cada chefe de família, acendia uma lâmpada e procurava o
fermento que houvesse na cada para removê-lo. E a seguir orava: “Bendito és tu, Jeová, nosso Deus,
Rei do Universo, que nos santificaste pelos teus mandamentos e nos ordenaste remover o fermento
(e acrescentava). Todo fermento que está em meu poder, o que eu vi, e o que não vi, seja desfeito,
encarregou Pedro e João de prepararem a Páscoa (Lucas 22:8) e deu-lhes as devidas instruções
(Lucas 22:9-11) a casa deveria ser de um amigo do Mestre, provavelmente um discípulo. Neste
O lugar lógico para começar o estudo da filosofia é uma definição da disciplina. Noutras
disciplinas, definir a natureza da matéria é usualmente fácil e livre de controvérsia. Tal não é o caso
com a filosofia. Alguns filósofos têm argumentado que a pergunta filosófica central e mais
Filosofia Analítica
preocupação da filosofia, ou, pelo menos uma preocupação central dela, é o estudo analítico dos
das idéias. O filosofo é um analista, mas não no mesmo sentido que um cientista. O cientista
pressuposições e conceitos básicos que são empregados pelo cientista, e pelo moralista e pelo
teólogo.
Filosofia Especulativa
A filosofia especulativa é o segundo ramo da pesquisa filosófica. Ela, também, tem uma
história longa e nobre, embora recentemente tenha chegado a ser desfavorecida, especialmente na
tradição anglo-americana da filosofia. De fato, rotular algum item de argumento filosófico hoje
bem diferente da filosofia analítica. Ao passo que a filosofia analítica se interessa em analisar os
alicerces do conhecimento, a filosofia especulativa pelo menos nas formas mais extremas, está
O Valor da Filosofia
Para que estudar a filosofia? Alguns filósofos considerariam tal pergunta indigna de receber
uma resposta, e a indicativa da mentalidade pragmática norte-americana que quer saber: “Que
vantagem tiro eu disto?” e “Que bem me fará?” Tais filósofos diriam que a filosofia tem sua própria
filósofo não entende nem estima as questões que interessam ao filosofo, o problema é seu. As
perguntas do não-filósofo indicam a sua ignorância e falta de apreciação pela sofisticação da mente
humana.
Compreender a Sociedade
valores. Não devemos subestimar a importância de idéias em moldar a sociedade. Por exemplo, o
respeito com que se trata o indivíduo e a liberdade são em grande medida, o produto do pensamento
ocidental. A filosofia nos ajuda a perceber o que está envolvido nas “grandes perguntas” que
Os elementos críticos e aquilatadores da filosofia podem ajudar a libertar a pessoa das garras
certa distância das nossas crenças e das crenças dos outros, e enxergá-las com certo ceticismo,
leremos jornais e revistas de modo mais crítico, o que nos deixará menos suscetíveis à propaganda.
Ao passo que a ética diz respeito às ações dos indivíduos, a filosofia social e política está
interessada nas ações de um grupo ou sociedade. Do modo geral, as reflexões filosóficas a respeito
da sociedade encaixam-se em duas classes distintas, porém estreitamente relacionadas entre si. A
primeira classe procura examinar porque a sociedade é como é. Por que a guerra, o crime, e a
pobreza existem? Se estas reflexões forem seguidas e classificadas, será descoberto que fazem parte
econômicas.
A Estética
A estética faz parte essencial da teoria de valores, ou da axiologia. Nalguns pontos toca
também em questões éticas ou sociais e políticas. A análise de idéias tais como beleza, gosto e arte,
e como empregamos estes termos é fundamental para este ramo da filosofia. Assim como nas
demais áreas da filosofia, há perguntas que vão além da mera análise de conceitos estéticos.
Questões de estilo, da intenção do criador, e da natureza da criatividade na arte são apenas
uma parte da estética. Uma das questões mais interessantes na estética diz respeito a crítica de obras
de arte. O que produz uma boa poesia? Uma bela pintura? Uma sinfonia comovente? Como se
distinguem a interpretação e a avaliação? Alguns filósofos têm procurado examinar o lugar da arte
numa sociedade estável ou seu papel de transformação em uma sociedade corrupta. Infelizmente a
maioria dos estudantes principiantes recebem pouco ou nenhum contato com esta divisão dentro da
Antropologia Bíblica
Somente Deus pode verdadeiramente revelar Deus. Esta revelação de si mesmo, tão
necessária à salvação, encontra-se nas Escrituras. Da mesma fonte deriva a opinião de Deus sobre o
homem, que é a opinião verdadeira, pois quem melhor pode conhecer o homem do que o seu
criador? Nestes dias, quando as falsas filosofias representam de modo errado a natureza humana, é
de grande importância que conheçamos a verdade. Assim melhor poderemos compreender também
as doutrinas sobre o pecado, o juízo e a salvação, as quais se baseiam no ponto de vista bíblico da
natureza do homem.
Os propósitos de Deus não podem ser separados da sua criação. Deus criou o Universo
atribuem a criação – tudo que existe e “não é Deus” – ao Deus trino e uno. Sendo Deus Criador,
somente Ele merece nosso reverente temor e adoração. O fato de que o mesmo Deus está agora
cosmovisão bíblica (à luz criacionista) afirma que a criação física é basicamente ordeira (tornando
possível a ciência) e beneficia à existência humana. Além disso, os seres humanos são “bons”
quando em relacionamento com Deus. E, finalmente, a totalidade da criação está avançando na
direção do clímax redentor em Jesus Cristo, nos “novos céus e nova terra”.
Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que Deus criou os seres humanos. Os
textos bíblicos mais preciosos indicam que Deus criou o primeiro homem direto do pó da terra.
“entranhas” como componentes das pessoas, que contribuem para a capacidade distintivamente
humana de reagir a certas situações. Em hebraico, a palavra “coração” (lev, levav) era usada no
tocante ao órgão físico, porém mais freqüentemente no sentido abstrato, para descrever a natureza
mesmo a vontade. No Novo Testamento, “coração” (kardia) também significa o órgão físico, mas
primariamente a vida interior com suas emoções, pensamentos e vontade, bem como a habitação do
Criação Especial
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fez
cada criatura “segundo a sua espécie”. Ele criou as várias espécies e então as deixou para se
criaturas inferiores implica a declaração de que “Deus criou o homem à sua imagem”.
A Natureza do Homem
Segundo Gên. 2:7, o homem se compõe de duas substâncias – a substância material,
chamada corpo, e a substância imaterial, chamada alma. A alma é a vida do corpo e quando a alma
se retira o corpo morre. Mas, segundo 1 Tess. 5:23 e Heb. 4:12, o homem se compões de três
substâncias – espírito, alma e corpo; alguns estudantes da Bíblia defendem essa opinião de três
partes da constituição humana versus doutrina de duas partes apenas, adotada por outros.
A Alma do Homem
A alma é aquele princípio inteligente e vivificante que anima o corpo humano, usando os
sentidos físicos como seus agentes na exploração das coisas materiais e os órgãos do corpo para se
expressar e comunicar-se com o mundo exterior. Originalmente a alma veio a existir em resultado
do sopro sobrenatural de Deus. Podemos descrevê-la como espiritual e vivente, porque opera por
meio do corpo. No entanto, não devemos crer que a alma seja parte de Deus, pois a alma peca. É
A Origem da Alma
desenrola-se e une-se à daquele, formando uma célula inteiramente nova (zigoto). Essa nova célula
viva é tão diferente que, depois de se afixar à parede uterina, o corpo da mãe reage, enviando
anticorpos para eliminar o intruso não reconhecido. Somente alguns aspectos especiais e inatos do
A Alma e o Pecado
A alma vive a sua vida natural através dos instintos, termo que vamos empregar por falta de
outro melhor. Esses instintos são forças motrizes da personalidade, com as quais o Criador dotou o
homem para fazê-lo apto a uma existência terrena (assim como o dotou de faculdades espirituais
para capacitá-lo a uma existência celestial). Chamamo-los instintos porque são impulsos inatos,
implantados na criatura a fim de capacitá-la a fazer instintivamente o que é necessário para originar
A Necessidade da Interpretação
Com certa freqüência encontramos com pessoas que dizem com muito fervor “você não
precisa interpretar a Bíblia; leia-a e faça o que ela diz”. Usualmente, semelhante observação reflete
o protesto contra o “profissional”, o estudioso, o pastor, o catedrático ou o professor que, por meio
de “interpretar”, parece estar tirando a Bíblia do homem ou da mulher comum. É sua maneira de
dizer que a Bíblia não é um livro obscuro. “Afinal de contas”, argumenta-se “qualquer pessoa com
A primeira razão por que precisamos aprender a interpretar é que, deseje ou não, todo leitor
é ao mesmo tempo um intérprete; ou seja, a maioria de nós toma por certo que, enquanto lemos,
também entendemos o que lemos. Tendemos também a pensar que nosso entendimento é a mesma
coisa que a invenção do Espírito Santo ou do autor humano. Apesar disso, invariavelmente levamos
para o texto tudo quanto somos, com toda nossa experiência, cultura e entendimento prévio de
idéias e palavras.
A Natureza da Escritura
muito semelhante à sua compreensão da Pessoa de Cristo; a Bíblia é, ao mesmo tempo humana e
divina. Conforme o professor George Ladd, certa vez expressou um fato: “a Bíblia é a Palavra de
sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi pretendido. A exegese é
originais devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das palavra da Bíblia. Esta é a
tarefa que freqüentemente exige a ajuda do “perito”, aquela pessoa cujo treinamento a ajudou a
conhecer bem o idioma e as circunstâncias dos textos no seu âmbito original. Não é necessário, no
Na realidade, todos são exegetas dalgum tipo. A única questão real é se você vai ser um bom
exegeta. Quantas vezes, por exemplo, você ouviu ou disse “o que Jesus queria dizer com aquilo
foi ...” “lá naqueles tempos, tinham o costume de...”, são expressões exegéticas.
As Perguntas de Conteúdo
A segunda categoria maior de perguntas que a pessoa que deve fazer a qualquer texto tem a
ver com o conteúdo real do autor. “Conteúdo” tem a ver com os significados das palavras, com os
relacionamentos gramaticais nas frases e com a escolha do texto original onde os manuscritos tem
textos variantes.
As Ferramentas
Na maior parte das vezes, portanto, você pode fazer boa exegese com uma quantidade
mínima de ajuda externa, posto que tal ajuda seja da mais alta qualidade. Já citamos algumas
Hermenêutica
Sagradas Escrituras.
O intérprete da Bíblia Sagrada deve possuir elevadas qualidades morais e intelectuais, com
vários conhecimentos. O intérprete da Bíblia Sagrada deve Ter amor supremo à verdade. Deve ser
sincero no seu trabalho de intérprete. Muitos por falta destas qualidades tem sido iludidos pelos
interprete deve estar envolvido pelo sincero e supremo, ele precisa Ter uma viva convicção do valor
de todas as verdades bíblicas que Deus revelou para salvação, pureza e santificação dos homens.
Início de Interpretação
É necessariamente estudar e conhecer o sentido das palavras. A Bíblia Sagrada foi escrita na
linguagem humana, conforme o nosso falar, pensar e escrever. Portanto cabe ao intérprete o dever
de determinar o sentido das palavras. Na Bíblia Sagrada encontramos referências a cidades, montes,
planícies, climas, solos, animais, plantas, aos produtos da terra, aos minerais, as vias públicas, ao
texto, a fim de que seja possível compreender o intento do escritor, sua formalidade, ordem,
argumentos, as idéias que ele combate e o que procura estabelecer. O intérprete deve destacar as
palavras principais empregadas pelo escritor por integra de seu sentido literal ou figurado.
A palavra grega no Novo Testamento para Igreja é “ekklesia”, que significa “uma
assembléia de chamados para fora”. O termo aplica-se a: 1) Todo o corpo de cristãos em uma
cidade (Atos 11:22; 13:1); 2) Uma congregação (1Co 14:19, 35; Rm 16:5); 3) Todo o corpo de
Irmãos – A Igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual, no qual foram abolidas todas
Senhor Jesus.
Os do caminho – Nos dias primitivos muitas vezes eram conhecidos como “os do caminho”
(Versão brasileira) (Atos 9:2) porque viviam de acordo com uma maneira especial de viver.
Ilustrações da Igreja
A Fundação da Igreja
A Igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste, quando foi consagrada
pela unção do Espírito. Assim como o tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida
da glória divina (Ex 40:34), assim os primeiros membros da Igreja foram congregados no cenáculo
e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo. É muito provável que os cristãos
templo) que, havia muito, partira do templo, e cuja ausência era lamentada por alguns dos rabinos.
A Obra da Igreja
A obra da Igreja é pregar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28:19-20), e explanar o plano da
salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou acessível a salvação por provê-la; a igreja
deve torná-la real por proclamá-la. Prover meios de adoração; Prover comunhão religiosa e
As Ordenanças da Igreja
é o contato direto do homem com Deus por meio do Espírito. Portanto, não há uma ordem de
adoração dogmática e inflexível, antes permitido à igreja, em todos os tempos e países, a liberdade
de adotar o método que lhe seja mais adequado, para a expressão de sua vida. Não obstante, há duas
cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber, o batismo nas águas e a
Ceia do Senhor. Em razão de seu caráter sagrado, elas às vezes, são descritas como sacramentos –
literalmente, “coisas sagradas”, ou “juramentos consagrados por um rito sagrado”. Também são elas
instituído pelo Senhor Jesus na véspera de sua morte expiatória. Consiste na participação solene do
pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em memória do sacrifício inexaurível de Cristo,
tornam-se um meio de graça pelo qual somo incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior a
Ele.
Os seguintes são os pontos-chave dessa ordenança: (a) Comemoração; (b) Instrução; (c)
A Adoração da Igreja
Das epístolas de Paulo inferimos que havia duas classes de reuniões para adoração: uma
consistia em oração, louvor, e pregação; a outra era um culto de adoração, conhecido como a “Festa
de Amor” (“Agape”, em língua grega). O primeiro era culto público; o segundo era um culto
O Culto Público
O culto público, segundo o historiados Robert Hastings Nichols, era “realizado pelo povo
conforme o Espírito movesse as pessoas”. Citamos um trecho dos escritos desse historiador:
hinos cristãos, os quais começaram a ser escritos no primeiro século. Eram lidas e explicadas as
Escrituras do Antigo Testamento, e havia leitura ou recitação decorada dos relatos das palavras e
dos atos de Jesus. Quando os apóstolos enviavam cartas às Igrejas, a exemplo das Epístolas de
Escatologia
Escatologia bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer, segundo as Escrituras.
O termo escatologia deriva do grego “eschátos” = tratado ou estudo, logo, escatologia é tratado das
últimas coisas. A escatologia é o ponto alto do estudo teológico. A teologia só pode ser completa
quando apresenta uma escatologia fidedigna, harmônica, resultante de uma interpretação também
fiel. Pela palavra profética, Deus participa aos homens algo sobre os tempos e estações que
estabeleceu pelo seu próprio poder. At. 1:7. Para os salvos, maravilhosas e surpreendentes coisas
estão reservadas dentro e um futuro breve, de riquezas ímpares e regozijantes. Para os ímpios, que
A Morte
Cremos que se trata de um inimigo, I Co. 15:26. Ap. 21:4. Entrou no mundo através do
31; Morte Espiritual – separação entre Deus, a alma e o espírito, Gn. 2:17; 3:6, 7, Ef. 2:1 e Morte
Eterna – também chamada Segunda Morte, sofrimento final do corpo novamente unida à alma e ao
espírito, no caso do pecador não regenerado, ficando completamente separado de Deus e dos
O Estado Intermediário
2- Por ocasião da morte os crentes entram no Paraíso, II Co. 12:4; Lc. 23:42, 43.
O Céu
O céu onde Deus está. O destino final da Igreja é sua habilitação na eterna presença de
Deus...
1- O céu é um lugar real, Jo. 14:2, 3.
2- O céu fica em cima, At. 1:9; II Co. 12:2, 4; Ap. 21:3, 4, 22:3-5; Pv. 15:24.
O Inferno
O Arrebatamento da Igreja
A vinda de Jesus é mencionada 318 vezes no Novo Testamento. Sua vida se dará em duas
fases distintas:
Primeira fase: Jesus virá para a Igreja, I Ts. 4:16, 17. Será uma surpresa, pois Jesus virá
Segunda fase: virá para livrar Israel, Zc. 17; Rm. 11:25-29. Virá publicamente, todo olho o
verá, Ap. 1:7. Tomará vingança contra os rebeldes. Ap. 19:11-21. Estabelecerá o Trono de Davi, Is.
2- Guerras e rumores de guerras, Mt. 24:6. Há cerca de 30 a 40 guerras por dia no mundo.
12- Restauração de Israel como nação, Is. 66:8; Ez. 3’’:33, 35; Mt. 24:32; 33.
Teologia Pastoral
O cristianismo bíblico está fundado sobre e se sustenta no fato de que Deus é pessoa e que
mantém relações com os seus neste mundo. Partindo destas duas verdades, seguimos adiante, afim
encontrar duas certezas mas, que dependem delas. A primeira é que ainda hoje em dia, Deus
escolhe certos homens para trabalhos especiais, comissioná-los e capacitá-los a levarem a cabo
designado. Fê-lo com Moisés, Arão, Bazalel e Aoliabe, de uma maneira muito evidente, mas
Método Direito
Deus tem chamado homens e mulheres de um método direto. Entre eles encontramos o
patriarca Abraão. Ora disse o Senhor a Abraão: “Sai da tua terra, da sua parentela e da casa do teu
Os Apóstolos
“E Jesus disse: vinde após mim, e Eu fareis que sejais pescadores de homens” (Marcos 1:17,
Mateus 4:18-22, João 1:35-42). O Senhor Jesus chamou pessoalmente a cada um dos doze
apóstolos. Houve o momento, inclusive, em que eles faziam parte de um número bem maior de
discípulos, porém o Senhor Jesus fez a questão de separá-los e fazer designações especifica-
Apóstolos (Lucas 6:12-16). Estes doze judeus iriam mudar o curso da historia da humanidade.
Método Indireto
Deus não somente chamou de forma direta, mas também vemos na Bíblia que Ele usou
Falemos agora do jovem ou pessoa que está olhando para a obra, e quais devem ser seus
motivos e atitudes. A maneira porque o homem corresponde à voz do Senhor quando lhe diz: “filho,
vai hoje trabalhar na vinha”, é de suma importância (Mat. 21:28-31). Por certo se não houver tal
voz, não é chamado por Deus; mas não é necessário que seja chamado com voz de trovão, porque
pode sê-lo com voz suave, porém insistente (I Reis 19:11-13). Tem-se dito que deve sentir tal
atração ou chamado ao ministério que, apesar da dificuldade dirá: “desejo ardentemente entrar nessa
Não tem sido nosso propósito, com que dissemos anteriormente, dar a idéia de que a visão
ou convocação do servo de Deus é a parte ou independente da palavra escrita, a Bíblia. Parece ser a
mais frágil de todas as armas; porque, que é uma palavra? É somente um sopro no ar, uma vibração
que treme a atmosfera por um momento e logo desaparece. Mas assim também se pode falar das
nuvens que, com forma vaporosa que a cada momento se alteram, parece ser a menos substancial de
todas as coisas; entretanto, dela surgem os raios, que defendem os gigantes dos bosques, volteiam a
torre que tem resistido dez mil assaltos e, rompendo o penhasco, enviam-no com estrondo para o
vale. Embora seja uma só arma de ar, a palavra é mais forte que a espada do guerreiro. Palavras tem
destruído dinastias e revolucionado reinos. Quando há virtude devida, própria nelas, permanecem
mais do que qualquer obra do homem. Tudo isso, é, ou melhor é mais ainda, é verdade, quando nos
referimos a palavra de Deus porquanto revela a vontade divina (Jr. 23:29; Hb. 2:12; etc). Embora os
profetas antigos fossem pessoalmente independentes um do outro, o Espírito Santo neles, dava ao
As Tentações
São muitas as tentações a que está exposto o homem de Deus, na sua vida e no seu
ministério, embora alguns irmãos pensem que o ministro é um super-homem. Esta imagem é falsa, e
o servo de Deus deve ter cuidado, pois o Diabo não descansa, mas graças a Deus que o servo
obediente sempre tem vitória (I Pe. 5:8, 9; Provérbio 1:10:4:14; Rm. 6:13; Ef. 6:13; I Pe. 2:9).
Tentações do Sexo
com a esposa e com a família; c) deixar-se envolver com alguma irmã, com que passa a conversar
longo período, e até mesmo permitir confidências; d) dar vazão aos pensamentos pecaminosos.
Sugestão para vencer este tipo de tentação: a) reconhecer o problema e admitir que trata-se de
A) Sentir inveja daqueles que, fora do ministério, estão prosperando; B) Quando dedicado
integralmente ao ministério, sentir vontade de associar a vida espiritual com outras atividades
lucrativas, mesmo que isto vá prejudicar a sua espiritualidade, a sua família e o seu relacionamento
com Deus; C) Achar que, por ser pastor, não precisa contribuir para a Igreja; D) Sendo um pastor
pobre, discriminar os irmãos ricos, achando-os desonestos; E) Administrar mal os recursos da Igreja
achando que, por ser o pastor, deve dispor dos recursos como bem entender.
O Campo da Psicologia
O interesse pela Psicologia tem aumentado nos últimos anos. Os estudantes tem se dedicado
à leitura de livros dessa ciência visando solucionar muitos de seus problemas. E têm percebido que
sobre alguns assuntos não lhes faltam conhecimentos, enquanto sobre outros, como a inteligência,
suponhamos, tem idéias imprecisas, quando não falsas. Após leituras e um curso regular de
procurar felicidade. A Psicologia justamente é uma ciência muito importante porque permite ao
indivíduo uma compreensão mais objetiva, tanto de sua personalidade como da do outro.
A Importância da Psicologia
Nas escolas, nas indústrias, no comércio, enfim, em vários campos da atividade humana o
psicólogo está presente, contribuindo para ajustar melhor o trabalhador, orientar o educando,
incrementar sadias relações sociais, dirigir a opinião pública, traçar os rumos de uma propaganda. O
psicólogo seleciona, classifica e orienta diretores de empresas e operários de acordo com sua
inteligência geral, suas aptidões, seus interesses e seus traços de personalidade. Ele se dedica
Definição de Filosofia
E o comportamento, que é?
além da simples descrição das reações observáveis. Comportamento, conduta (behavior), são as
atividades por outra pessoa ou captadas pelos instrumentos de um cientista. Um homem anda de
bicicleta, dirige automóvel, pinta um quadro, é entrevistado numa emissora de televisão, orienta o
treinamento de esportistas, enfim tem uma série de atividades diárias que podem ser observadas.
O Funcionalismo
O pai do funcionalismo é William James (1842-1910), que teve uma influência muito
grande sobre a Psicologia norte-americana como, por exemplo, teve Freud sobre a européia. O
entre a impressão do estímulo e a expressão do organismo”. James achava que a consciência não é
estática e por isso não pode ser dissecada, como queria Wundt. A consciência (ou estado de estar
consciente) é sempre alguma coisa que está acontecendo. “E uma corrente, uma sucessão de
estados, ou ondas, ou campos (ou como você quiser chamá-la) de conhecimento, de sentimento, de
desejo, de deliberação, etc., que constantemente passa e repassa e que constitui nossa vida interior”.
A existência dessa corrente é o fato principal – diz ainda William James – e “a natureza e origem
observação do comportamento, daquilo que o organismo faz, pois interessam-lhe as funções dos
experiência.
O Behaviorismo
O behaviorismo surgiu com John Broadus Watson (1878-1958) em 1912. O período de 1913
a 1930 é conhecido como o do behaviorismo clássico, polêmico, e programático. Sua linha era
nitidamente contra a introspecção, método até então preferido pelos psicólogos. Entre 1930 e 1940,
surgiu o neo-behaviorismo, com Clark Huíl, que transformou o Clássico num sistema mais
A Psicanálise
Moravia (hoje Checoslováquia), aos 6 de maio, e de 4 até 82 anos vivem eu Viena. Em 1938, após a
anexação da Áustria à Alemanha pelo nazismo, foi levado por colegas para Londres, onde faleceu
Entre 1880 e 1882, o médico Joseph Breuer (1842-1925) descobriu um novo procedimento
clínico para substituir o hipnótico, através do qual uma senhorita histérica revelava que os sintomas
histéricos estavam relacionados com os anos da infância e suas experiências com o pai. O método
era o catártico, em que o paciente procura aliviar suas emoções revivendo de alguma forma
Homilética
Homilética ou retórico é um ramo da eloqüência, que por sua vez, é um ramo das belas artes;
tem por finalidade convencer, persuadir, agradar e tomar doutrinas nos ouvintes da Palavra de Deus;
verdades doutrinárias das Sagradas Escrituras, sob o ponto de vista de convencer mediante o meio
empregado pelo orador a fim de levar seus ouvintes a aceitarem as razões ou opiniões e depois
História da Homilética
A retórica Sagrada foi introduzida com o nome de homilética, do grego omiléticos, nas
escolas, no séc. XVII, quando os principais ramos da enciclopédia religiosa tomaram nomes gregos,
por exemplo: dogmática, apologética, hermenêutica, polêmica, etc. No grego clássico homílios, que
significa “multidão”, assembléia do povo. Daí derivou-se homilia ou pequeno discurso, do verbo
ômileu: conversar, usado pelos evangélicos no culto. A palavra sermão vem do latim “sermo”, que
significa conversar e equivalente a ômileu. Também do vocábulo “oratione” (oração), é equivalente
necessidade da sua própria salvação, mediante reconciliação com Deus por intermédio de Jesus
Cristo, e arrependimento de seus pecados para que sejam novas criaturas, alcancem os objetivos
testemunha de Cristo. A pregação devia ser considerada a mais nobre tarefa que existe na terra; e
realmente o é.
Fontes Bíblicas
poderoso arsenal de onde todos os pregadores tiram munição para os seus combates. A Palavra de
Deus é chamada de “Espada do Espírito”. Não há no mundo elementos tão poderosos e eficazes
para o combate ao erro, ao pecado, e as hostes de satanás. A Bíblia contêm argumentos, respostas,
A Eloqüência
Eloqüência do púlpito ou eloqüência Sagrada, é a que tem por missão a Palavra de Deus e
instruir os homens nos seus deveres religiosos. O orador sacro, mais conhecido pelo nome de
pregador, tem a certeza de não ser interrompido, nem se vê obrigado a responder à réplica do
É simplesmente detestável o hábito de muitos pregadores que tomam um ou mais textos para
sermões e depois se esquecem deles: falam de tudo, penetram em diferentes setores do saber
humano e nem de leve tocam no assunto apresentado. Tais sermões, além de falhos, são nulos
quanto aos fins, tendo em vista que constituem zombaria à Palavra de Deus e uma desconsideração
aos ouvintes. O pregador, portanto, deve cingir-se aos textos, não fugindo nunca do seu sentido e
outros credos pseudo-cristãos, está juntamente no afastamento dos textos sagrados ou da falta de
Se num culto devemos ter ordem estabelecida que nos proporciona um conjunto harmônico,
permitindo-nos ter uma idéia real de Deus e sua vontade, assim no sermão devemos ter divisões ou
partes constituintes, que permitem um fechamento completo e perfeito do que temos a apresentar.
a) Exórdio ou introdução;
b) Apresentação;
d) Argumentação ou discussão;
e) Conclusão.
Exórdio ou introdução, chamado também de intróito; tem por finalidade chamar a atenção
do auditório tanto para o pregador (indiretamente) como especialmente, para o assunto que vai ser
apresentado.
Espécies de Exórdios
Generalização – consiste em passar do geral para o particular. Ex: vou tratar da biografia de
Moisés. No exórdio, falo do valor das biografias em geral. Outro exemplo: Gn 23:6: “Tu és o
paradoxos. Ex: Atos 20:35: “coisa mais bem aventurada é dar do que receber”. Costuma-se no
exórdio, substituir o egoísmo pelo altruísmo. Como é muito humano, pensa-se o contrário disto.
ilustração deve relacionar-se com o fato atual, preferivelmente. Moody num exórdio, referiu-se a
Introdução à Profecia
impulso duma repentina inspiração, quer dizer, sob a luz duma súbita revelação (I Co 14:30). O ato
de falar através da revelação imediata, é algo fundamental, relacionado os eventos futuros com a
ministério da prédica, e imprimiram, sem dúvida, notas distintas de autoridade pelo poder divino,
abalando tremendamente os povos e arrastando os ouvintes (1 Co. 1:25). Nisso se tornaram dignos
transmissores da revelação imediata, momentânea. As palavras eram breves, tendo em vista que
dois ou três podiam falar numa reunião, por vezes até os presentes em geral.
Isaías
O livro recebe o nome do profeta. No original o nome aparece como Yosha Yah, no texto da
profecia.
Propósito: O propósito dessa profecia é ensinar a verdade de que a salvação vem pela graça,
quer dizer, vem de Deus e não do homem. O ministério de Isaías ocorreu em momento crucial da
história de Judá. O poder assírio estava se levantando, dado a esse fato, dois grupos aparecem no
seio da nação. Um deles procurava fazer aliança com o Egito, enquanto o outro parece que com a
Assíria. Isaías entretanto, proibia alianças humanas e exortava a nação a confiar somente em Deus.
Como sinal de livramento, ele proclamou o nascimento do Messias, profetizando a natureza do seu
reino.
Jeremias
Sabe-se muito mais a respeito de Jeremias do que qualquer outro profeta do Antigo
Propósito: O tema que atravessa as profecias de Jeremias, trata do julgamento contra Judá.
O julgamento sobreviria sobre Judá, como castigo, infligido pelo exército vindo do Norte (os
babilônicos). Os castigos eram iminentes e viriam porque o povo merecia tal açoite da parte de
Deus.
Ezequiel
Propósito: Ezequiel foi sacerdote em Jerusalém. Filho de Buzi, homem bem pouco
conhecido. Com a deportação de Joaquim, Ezequiel também foi levado ao exílio babilônico,
passando a morar em Tel-Abibe às margens do rio Quebar. Ezequiel era casado, tinha a sua casa.
Sua chamada ao ofício profético, veio no 4º mês do ano 5º do cativeiro, a última data profética
fornecida é o 1º mês do 27º ano, cujo ministério teve a provável duração de 22 anos. No 1º dia do
Oséias
Propósito: O ministério de Oséias é contra as dez tribos apóstatas do Norte. Tribos maduras
para a destruição. Manifestou-se a graças de Deus, e o profeta teve a missão de revelar o amor de
Joel
O livro traz o nome do autor. Joel, filho de Petuel, é tudo quanto consta a seu respeito. Joel o
Joás.
Propósito: Advertir a nação de Israel, sobre a necessidade de humildade e arrependimento,
bem como a confirmação do julgamento vindouro. O profeta procura conservar o coração do povo,
fiel às promessas de Deus, recordando-lhes a salvação futura e a destruição dos seus inimigos.
Naum
O livro recebe o nome do autor. Na Septuaginta seu nome aparece na grafia “Naaum” e na
continuação das profecias do profeta Jonas, responsável pela mensagem e arrependimento aos
ninivitas, salvos da destruição. Outra vez, Ninive volta à antiga condição de idolatria, crueldade e
opressão. O profeta Naum, 120 dias mais tarde, pronuncia contra eles a destruição completa, como
prova da justiça de Deus. O objetivo de Naum foi dar segurança aos seus patrícios judeus.
Transmitiu-lhes a predição de que os Assírios fracassariam nos ataques contra Jerusalém (Is. 36 e
37), mas que Ninive, a capital, seria tomada e derrotada, como represália e iniqüidade do povo.