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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DEQ1005 - LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE
PROF. DR. GUILHERME LUIZ DOTTO

CALIBRAÇÃO DE TERMOPARES

ANTONIO DE ASSIS QUEIROGA NETO


LARISSA ALVES VIEIRA

Santa Maria, RS, Brasil


2020
LISTA DE TABELAS
TOC \h \u \z Tabela 1 – Vazão volumétrica e altura da coluna do manômetro.
Tabela 2 – Dados Experimentais.
LISTA DE FIGURAS

TOC \c "Figura" Figura 1 - Módulo experimental para a realização dos experimentos.


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Figura 2 - Parâmetros obtido para as constantes. Error: Reference source not found
Figura 3 - Velocidade por perda de carga. Error: Reference source not found
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. OBJETIVOS 5

3. MATERIAIS E MÉTODOS 5

3.1. MATERIAIS 5

3.1.1. EQUIPAMENTO Error: Reference source not found

3.2. MÉTODOS 5

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6

5. CONCLUSÃO 7

6. REFERÊNCIAS 8
1. INTRODUÇÃO

A calibração de termopares se mostra um importante processo para obtenção de


resultados confiáveis em diferentes projetos laboratoriais. A temperatura é decisória em
muitas reações e transformações de fase, fora isso, ela também pode servir de auxílio na
otimização de processos industriais. O termopar, por sua vez, se certifica de que as
temperaturas estejam nos valores preditos na literatura. Esse experimento utilizou-se de
um banho termostático para aferir os valores de temperatura de um termopar com o
auxílio de um termômetro.

2. OBJETIVOS

Obter a curva de calibração para um termopar e as respectivas constantes de


calibração através do ajuste de função linear.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Banho termostático;
 Conversor;
 Termopar (T1;
 Termômetro.

3.2. MÉTODOS

Preencher o banho termostático com água, liga-lo e ajustá-lo a temperatura de 25°C.


Posicionar o termômetro dentro do banho com água com o auxílio de um suporte e o
termopar, conectando a outra extremidade no conversor. Esperar o sistema (banho +
termômetro + termopar) entrar em equilíbrio térmico e anotar as temperaturas do
termômetro e dos termopares. Repetir o procedimento acima para as temperaturas de 30,
35, 40, 45 e 50 °C.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Esperou-se o termômetro e o termopar atingirem equilíbrio térmico e tomou-se a


temperatura de ambos para os valores descritos na tabela 1.

Tabela 1 – Temperaturas coletadas no equilíbrio térmico.


T banho (ºC) T termômetro (ºC) T termopar (ºC)
25 24.1 24.4
31 30.2 31.1
35 34.7 35.3
39,6 39.2 39.1
45 44.1 45.9
49,6 49.9 50.1

Para a realização da curva de calibração a utilizou-se a fórmula 1 e os valores


experimentais da temperatura do termômetro e do termopar, assim obteve-se a equação
da curva a partir da regressão linear presente na figura 1.

T termopar= A T termômetro + B (1)


Figura 1 – Curva de calibração do termopar.

Curva de calibração
55

50
f(x) = 1.01 x + 0.31
45 R² = 1
T termopar (ºC)

40

35

30

25

20
20 25 30 35 40 45 50 55
T termômetro (ºC)

Os valores de A e B foram, portanto, 1.0083 e 0.3095 respectivamente, com


coeficiente de determinação igual a 0.995 – medida estatística que mede a proximidade
dos dados à linha de regressão ajustada. Espera-se empiricamente o valor de 1 para o R²,
em virtude desse se tratar do valor máximo que o experimento pode atingir para se
igualar aos valores teóricos. Pode se dizer, então, que os dados experimentais foram
muito próximos aos valores obtidos na teoria.

5. CONCLUSÃO

O experimento averiguado teve como objetivo a calibração de termopares com o


auxílio de um termômetro de mercúrio. Mesmo que esse não seja um equipamento que
ofereça valores de alta precisão, para a calibração dos termopares o termômetro se viu
efetivo. O resultado da equação predita na regressão linear indicou que há uma mínima
diferença de temperatura lida entre o termômetro e os termopares, o que torna o
experimento satisfatório.
6. REFERÊNCIAS

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