Você está na página 1de 11

02/07/2020 Fascista ou não fascista?

Eis a questão - Le Monde Diplomatique

MENU 0

GOVERNO BOLSONARO

Fascista ou não fascista? Eis a questão


Acervo Online | Brasil
por Fernando Horta
29 de junho de 2020

Se pensarmos na experiência brasileira de um fascismo no século XXI, como ela se coaduna


com a produção científica do tema desde 1920?

O neofascismo grassa no mundo. De Viktor Orbán a Rodrigo Dunterte, avolumam-se as experiências sobre as
quais historiadores, cientistas políticos, sociólogos e antropólogos discutem a viabilidade e correção do uso do
ferramental cognitivo criado pelo estudo das experiências fascistas do século XX para o século XXI. O Brasil,
florão da América, fulgura como caso a ser discutido e três costumam ser os interditos dos que acreditam que
não temos uma experiência fascista: Bolsonaro não seria “nacionalista” haja vista sua submissão aos Estados
Unidos, o regime de Bolsonaro seria por demais contrário à ciência e à tecnologia e, diz-se também, que o
fascismo rejeita a noção de liberalismo e que a presença de Paulo Guedes distancia Bolsonaro do modelo
fascista do século XX. As três oposições ao uso do termo “fascismo” para o regime brasileiro estão, contudo,
equivocadas. Bolsonaro comanda um sistema flagrantemente fascista e é preciso analisar mais as ações fascistas
do que sua retórica. Hoje, tal qual se fez no século XX.

Há um consenso internacional a respeito do governo Bolsonaro: seu caráter autoritário. O que, no início de 2018,
parecia apenas um ranço mal resolvido dos tempos de caserna, se mostrou como um desdenho pela existência
de múltiplos e concorrentes poderes, que caracterizam a democracia moderna. Inúmeras vezes o mandatário
brasileiro disse, sem vergonha ou polidez, que “quem manda” é ele. Se havia uma nesga de esperança (inocente)
de que as instituições democráticas pudessem conter a sanha autoritária do presidente, ela se esvaiu em algum
lugar entre a demissão de Sérgio Moro e o recrudescimento dos ataques ao Supremo Tribunal Federal nos
últimos trinta dias.

A discussão internacional mais corrente sobre o governo brasileiro, contudo, não é tanto sua completa
inabilidade para tratar a pandemia, seu descaso para com o meio ambiente, ou sua frenética busca pela
desconstrução dos apoios institucionais para educação e cultura nacionais. Olhando-se o conjunto da obra, a
discussão hoje se assenta no caráter fascista que se desvela ante um país que já contabiliza mais de 50 mil
mortos pela pandemia.

Seria o governo Bolsonaro fascista? Em que medida o conceito de “fascismo” poderia ser usado para explicar
Bolsonaro e prever suas ações e intenções? Haveria, assim, um “fascismo à brasileira”?

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 1/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique
Se, em 2018, esta discussão parecia erudição acadêmica sem sentido, passados apenas dois anos da eleição, ela
se reveste de extrema importância, já que foi dado prazo suficiente para que Bolsonaro se acomodasse dentro
do arranjo institucional de poder brasileiro. O comportamento arredio e arrivista de quem comanda hoje o
Executivo não apenas traz intranquilidade para todo o país, como efetivamente contribui de forma decisiva para
agravar as crises econômica e sanitária pelas quais o país passa.

Analisado friamente, o governo Bolsonaro tem todas as características que a historiografia sobre o fascismo
assentou como importantes e/ou imprescindíveis para o assunto. Possui o caráter político “iliberal”, segundo a
construção recente de Madeleine Albright (2018); sustenta um reacionarismo anti-moderno, conforme defende
Ernst Nolte (1963); é profundamente anti-socialista, como argumentam Nico Poulantzas (1979) e Georg Lukács
(1980); e é também anti-racional, em consonância com os argumentos de Zeev Sternhell (1994) e Ian Kershaw
(2015), por exemplo.

Se estamos no frágil campo da conceituação pela negação (anti, anti, anti …), e daí há de vir alguma crítica, é
possível dizer-se também que o governo Bolsonaro contempla as definições positivas de Roger Griffin (1991),
com a ideia da reconstrução mítica do passado como forma de controle de um ultra-nacionalismo (mito
palingenético); de Michael Mann (2004) e a criação de milícias armadas paramilitares a desestabilizar o sistema;
de Robert Paxton (2004) com o machismo e exaltação da masculinidade, além de demonstrar também o racismo
e a defesa do colonialismo estrutural como trazem os argumentos de Giorgio Agamben (1995). É uma profusão
tal de características que explica a formação do consenso em torno da correção do uso do termo “fascismo” (ou
ao menos “neofascismo”) para referenciação do atual governo brasileiro.

De apontamentos de similaridade e de ressonância entre o fascismo do período entre-guerras e o momento


atual no mundo, há muitos artigos bons e bem escritos. Quero tratar aqui de três questões também essenciais
ao conceito de fascismo e que, tomadas sem o devido cuidado, costumam ser usadas como interdito ao uso do
termo fascismo para o governo brasileiro. Falo da relação entre fascismo e nacionalismo, de fascismo e
ciência/tecnologia e fascismo e liberalismo.

Quando o assunto fascismo é tratado com um certo descuido conceitual, costuma-se argumentar que a postura
submissa do governo de Bolsonaro aos Estados Unidos não permitiria o uso do termo fascismo, já que os
modelos clássicos da Itália e da Alemanha no entre-guerras traziam no seu bojo a indiscutível exaltação da
nação. O nacionalismo (ou a falta dele) seria, assim, uma evidência da imprecisão do uso do adjetivo fascista para
Bolsonaro. O tema do nacionalismo é um dos mais caros aos historiadores do século XX, seja porque foi base de
organização institucional e ideológica de todo o século passado, seja porque muitas vezes se confunde nação
com Estado. No senso comum, inclusive, esta confusão é generalizada: nação e Estado são tomados como
conceitos intercambiáveis.

Nesse sentido, defender a “nação brasileira” ou “o Brasil” seria o mesmo que defender o “Estado brasileiro”. E se
Bolsonaro rifa o capital diplomático brasileiro, nossas potencialidades econômicas e sociais em troca de acenos
desimportantes do governo norte-americano ele não seria, portanto, nacionalista.

O problema com esse argumento são essencialmente dois. Em primeiro lugar, não há um membro do alto
estamento do governo Bolsonaro, incluindo o próprio, que não se diga, se assuma e realmente acredite ser
“patriota” e estar lutando “por um Brasil melhor”. Do ponto de vista da formação da ação política, os sujeitos
estão convencidos de que defendem o Brasil e isto afastaria a hipótese de burla ou perversidade. Paulo Guedes
pode tomar atitudes econômicas baseadas em seu ganho pessoal e apenas justificá-las como sendo “de interesse
nacional”. Bolsonaro não. É preciso, portanto, discutir qual o entendimento que Bolsonaro tem do termo “nação”
https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 2/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

e aí cai-se no argumento de Eric Hobsbawm sobre o nacionalismo. Como um termo polissêmico, a ideia de
“nação” comporta tantas definições quanto sujeitos que a ela se apropria. Na cabeça de Bolsonaro e seus
generais-ajudantes pode-se defender o Brasil e ceder a base de Alcântara porque, num futuro mágico, “isso será
bom para o país”. Essa ressignificação da noção de nacionalismo pode parecer uma característica da ignorância
de Bolsonaro, mas em realidade é – como mostra Hobsbawm – a característica do conceito. 

Durante o século XX a carta do nacionalismo foi usada pelos franceses para resistir aos alemães, pelos ingleses
para suportar os bombardeios da Segunda Guerra e também pela Alemanha para incitar os sacrifícios brutais de
seus soldados no front. Ocorre que o mesmo nacionalismo foi invocado por tropas indianas para se submeterem
ao jugo inglês e lutar na guerra ao lado do exército da rainha, pelos soviéticos para resistirem ao avanço alemão
e assim por diante. Em suma, o “nacionalismo” admite construções imagéticas, simbólicas e mesmo materiais de
toda sorte funcionando como um “coringa” discursivo apontado para o que quer que o governo do momento
defina ser “de interesse” ou não da nação.

Entretanto, a única e verdadeira característica do nacionalismo é sua condição ontológica de separação dos
cidadãos. Se cria uma nação apontando para todos os indivíduos que dela NÃO fazem parte, ainda que vivam no
mesmo território, falem a mesma língua e tenham a mesma cultura. Hitler excluiu todos os judeus-alemães da
nação alemã com o mesmo argumento que Mussolini dizia que os italianos modernos estavam irmanados com o
império romano. O jogo de inclusão e exclusão é, portanto, a característica básica e a razão de existência do
nacionalismo.

Para Bolsonaro e seu entorno, vender, alugar ou franquear o Brasil, suas posses e possibilidades ao uso dos
Estados Unidos importa menos do que repetir que “nossa bandeira não será vermelha”. Aliás, o moto
bolsonarista joga um papel essencial na demonstração do caráter fascista de Bolsonaro e não é pelo reforço do
anti-comunismo, mas por excluir da “nação brasileira” todo o brasileiro que defende uma bandeira vermelha. De
repente e simbolicamente, “ser brasileiro” torna-se uma função da cor da bandeira que supostamente se acena.
E com isso fecha-se o círculo da exclusão, característica do fascismo. Todos aqueles que empunham bandeiras
vermelhas não são brasileiros, não têm mais direito aos recursos do Estado brasileiro e a eles deve ser dados
apenas a violência policial e militar e o rigor do conjunto legal de restrições. Voilá! Eis que Bolsonaro vê-se
“defensor” do nacionalismo exatamente quando exclui simbolicamente brasileiros da condição de serem
brasileiros.

A segunda interdição comum ao uso do termo fascismo para o Brasil seria a questão da relação que Bolsonaro
tem com a ciência e tecnologia. O fascismo e o nazismo investiram e confiavam muito na ciência e tecnologia.
Hitler e seus cientistas estiveram a um triz de criar a bomba atômica e efetivamente tiveram acesso às
tecnologias dos motores à jato antes mesmo que os aliados o fizessem. Para irmos mais longe, a superioridade
racial defendida por Hitler tinha base “científica”, assegurada pelas teorias do século XIX (darwinismo social). Da
mesma forma, toda construção excludente das relações civis e de Estado se baseavam muito nas obras de Carl
Schmidt. Nos campos de concentração, por exemplo, monstruosas experimentações eram levadas à cabo em
nome da “ciência”, e mesmo as campanhas italianas para o aumento da produção agrícola também tinham um pé
na “ciência”. Como seria possível Bolsonaro ser fascista e obscurantista ao mesmo tempo?

Novamente aqui entra o jogo de significação e ressignificação. Bolsonaro utiliza o que há de tecnologia mais
avançada a seu favor. É com o uso das mais modernas ferramentas de comunicação que ele foi eleito, e é
também a partir das mais modernas tecnologias de controle psicológico e simbólico-narrativo que seus filhos
montaram (com a ajuda de Steve Bannon) as redes do ódio que acabaram por sequestrar a democracia brasileira.
A relação de aproximação e distanciamento da ciência e da tecnologia é portanto idêntica ao padrão que se viu
https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 3/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique
A relação de aproximação e distanciamento da ciência e da tecnologia é, portanto, idêntica ao padrão que se viu
no entre-guerras. A ciência precisa curvar-se ao interesse político do mandatário fascista. Se não o faz “deixa”
de ser ciência para ser “mera especulação”. O mesmo acontece com conhecimentos de senso comum. Se a
cloroquina serve a interesses econômicos e políticos do governo, criam-se até indícios inexistentes de eficácia e
coloca-se neles o rótulo de ciência, e revolucionária, ainda por cima.

O que se percebe é a genuflexão de todo o mundo socioeconômico ao interesse político do mandatário fascista.
Seja pela distorção simbólica e retórica dos objetos, seja por meio da inclusão/exclusão de tais objetos nos
campos de confiança e desconfiança delimitados politicamente pelo fascista. Tudo é ad hoc e tudo pode ser
invertido. Em realidade, essa forma de viver a política é característica do fascismo. Mussolini quando
admoestado pela Liga das Nações, após a violência geopolítica contra a Abissínia (Etiópia), endereçou à nação
italiana um discurso dizendo que a “civilidade” e o “caráter humano” do governo e do povo italiano tinham
“decidido” que o melhor caminho era não avançar por sobre a Etiópia. A história mostra, contudo, que as
inúmeras sanções econômicas e a pressão diplomática internacional uniram-se à falta de suporte alemão aos
interesses italianos no momento, e fizeram Mussolini recuar.

As “idas e vindas” decisórias de Bolsonaro constituem exatamente o modo fascista de governo.

O presidente da República, Jair Bolsonaro participa do hasteamento da Bandeira Nacional. (Marcos Corrêa/PR)

Um último ponto utilizado para negar a correção do termo fascismo para o caso brasileiro seria a presença do
liberalismo (ou neoliberalismo) estridente de Paulo Guedes. Supostamente, o fascismo seria o primado do
Estado, e isto não caberia nos ditames de Bolsonaro do “Estado mínimo”. Aqui é preciso ouvir Robert Paxton e
analisar a prática fascista e não apenas a sua retórica.

Em primeiro lugar, é preciso diferenciar liberalismo político do liberalismo econômico. Ambos são tão diferentes
que, em diversos momentos, se tornam excludentes. A ode ao mercado não admite a manutenção dos direitos e
prerrogativas individuais tais como defendidas pelos liberais do século XVIII. Trocando em miúdos, entre o
direito de ir e vir e a defesa da propriedade privada, a segunda tem sempre primazia. Entre o direito à vida e a
regulação do mercado por um salário de fome, o liberalismo político sucumbe ante o econômico, na percepção
dos liberais que temos hoje. Não fosse assim e a renda básica, por exemplo, seria bandeira liberal e não da
esquerda.

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 4/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

Daí que a oposição ferrenha que o fascismo faz é ao liberalismo político e não ao econômico. De fato, vários são
os estudos que mostram que tanto Mussolini, quanto Hitler fizeram a defesa sacrossanta da propriedade privada
e do trabalho assalariado, além de elevarem a exploração de mais-valia ao limite da existência, ultrapassando em
muito a da humanidade. O que fica claro quando se lê o Mein Kampf ou os discursos de Mussolini é que eles
abominavam o capitalismo financeiro transnacional, o qual culpavam pelo Estado de miserabilidade de seus
respectivos países no entre-guerras. Daí a criação sintética da figura imaginária do “judeu-banqueiro-
comunista” que Hitler faz, para usar como bode-expiatório de todo o ódio da nação alemã.

Ora, o “judeu-banqueiro-comunista” do Mein Kampf é exatamente a figuração simbólica que Bolsonaro e seus
filhos (e tristemente nosso chanceler) fazem, por exemplo, de George Soros. O mesmo processo tresloucado de
ressignificação fascista cuja necessidade de sintonia com o empírico é rigorosamente zero.

Há também que se separar o pensamento econômico fascista do exercício das tomadas de decisão econômicas
quando em preparação para a Segunda Guerra. Se comparados os primeiros anos dos dois governos (alemão e
italiano) fica claro que foram apoiados pelos industriais e empreendedores da época, fizeram inúmeras
concessões a estes (incluindo privatizações de serviços públicos na Alemanha e Itália) e somente ante ao esforço
de guerra passaram a colocar sob a tutela do Estado determinadas áreas estratégicas (como siderurgia, por
exemplo). E ainda se falhassem os acordos com os respectivos industriais, como a sobrevivência (e crescimento)
da Thysen e da Krupp mostram bem.

Novamente aqui surge a mesma ideia. A economia, os capitalistas e o capital precisam se submeter “aos
interesses da nação”. E se assim o fizerem, serão abraçados e santificados. “No tocante a esta questão”, o melhor
é deixar o próprio Mussolini falar. Em entrevista ao jornalista Emil Ludwig, em 1932, afirmou:

“Isto é algo que é necessário que você entenda muito bem: o Estado fascista dá a direção aos empreendedores,
sejam pescadores ou donos de indústria pesada em Val’Aosta. Lá [na URSS] o Estado realmente é dono das minas
e dos transportes, sendo as linhas férreas propriedades do Estado. Assim como muitas fábricas. No final das
contas, este [a Itália fascista] não é um Estado socialista porque nós não queremos estabelecer um monopólio
em que o Estado faça tudo” (Ludwig, 1933, p.153-154).

Assim, fascismo e liberalismo econômico somente se tornam excludentes no processo de preparação para a
Segunda Guerra, e apenas para os empresários que não se “adequaram” ao caminho escolhido pelo governo. O
capitalismo, diz Mussolini, precisa servir “à Nação”. E essa frase certamente teria a concordância de Bolsonaro e
o olhar torto de Paulo Guedes.

No fim, o governo Bolsonaro tem todas as características do que foi identificado como fascismo no século XX. O
controle da informação, o caráter ritualístico e estético da política, o arrivismo e o desprezo pelas instituições
democráticas, o mal-estar para com a modernidade, e os condicionantes estruturais machistas e racistas-
coloniais. E, em um olhar mais cuidadoso, repete também o processo pendular de aproximação e afastamento
com liberalismo econômico, e as ressignificações ad hoc das noções de Estado e do próprio nacionalismo. Ou
Bolsonaro não aparelhou todo o alto escalão do governo federal com militares que acumulam seus salários e que
repetem que defendem o Brasil com a mesma naturalidade que demonstram a total inadequação técnica para as
funções que ocupam? É o Estado mínimo verde-oliva.

Fernando Horta é historiador, doutor em História das Relações Interacionais pela UnB e pós-doutor pela Josef
Korbel School of International Studies, Denver University
https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 5/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

ARTIGOS RELACIONADOS

DESIGUALDADES SE REPRODUZEM DO ACESSO À REPRESENTATIVIDADE

Comunicação e racismo estrutural


Online | Brasil
por Ana Claudia Mielke

A SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA BRASILEIRA

“Falando da perda: hoje estou mal, espero que você entenda”


Edição 156 | Brasil
por Jeane Saskya Campos Tavares

GENOCÍDIO BRASILEIRO

“O racismo é uma realidade violenta”


Edição 156 | Brasil

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 7/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique
por Juliana Borges

UM PROCESSO BRUTAL DE DESUMANIZAÇÃO DE PESSOAS NEGRAS

A pandemia e a pena de morte nas prisões brasileiras


Edição 156 | Brasil
por Felipe da Silva Freitas

POR QUE NOSSAS VIDAS IMPORTAM

Enquanto houver racismo, não haverá democracia


Edição 156 | Brasil
por Wania Sant’Anna e Maria José Menezes

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 8/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

EDITORIAL

A hora é agora!
Edição 156 | Brasil
por Silvio Caccia Bava

O “PRIVILÉGIO BRANCO” É, BASICAMENTE, O CAPITAL

Você disse “sistêmico”?


Edição 156 | EUA
por Serge Halimi

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Contextualizar o desmonte é essencial


Online | Brasil
por Fábio Araújo, Fábio Mallart e Paula Gaudenzi

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 9/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

EDIÇÕES ANTERIORES

JUNHO 2020 MAIO 2020 ABRIL 2020 MARÇO 2020 FEVEREIRO 2020 JANEIRO 2

Digite seu e-mail para nossa Newsletter Inscreva-se

Quem Somos Edições Online Contato TV Diplomatique Pelo Mundo

COPYLEFT © LE MONDE DIPLOMATIQUE


Todo nosso conteúdo é disponibilizado nos termos da licença Criative Commons (Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional)

SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS

Feito por:

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 10/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

Obras Citadas

Agamben, Giorgio. Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life. Roma: Giulio Einaudi, 1995.

Albright, Madeleine. Fascism a warning. Nova Yor: Harper, 2018.

Griffin, Roger. The Nature of fascism. Nova York: Routledge, 1991.

Kershaw, Ian. The Nazi Dictatorship: problems and perspectives of interpretation. Nova York: Blumsbury, 2015.

Ludwig, Emil. Talks with Mussolini. Boston: Little, Brown and Cia, 1933.

Lukács, Georg. The destruction of reason. Londres: Merlin Press, 1980.

Mann, Michael. Fascists. Nova Iorque: Cambridge University Press, 2004.

Nolte, Ernst. Three faces of fasicsm: Action Française, italian fascism, national socialism. Nova York: Holt,
Rinehart and Winston, 1963.

Paxton, Robert. The Anatomy of fascism. New Iorque: Alfred Knopf, 2004.

Poulantzas, Nicos. Fascism and Dictatorship: The third international and the problem of fascism. Londres: Verso,
1979.

Sternhell, Zeev, Mario Sznajder, e Maia Asheri. The birth of fascist ideology. New Jersey: Princeton, 1994.

0 comentários Classificar por Mais antigos

Adicione um comentário...

Plugin de comentários do Facebook

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 6/11
02/07/2020 Fascista ou não fascista? Eis a questão - Le Monde Diplomatique

https://diplomatique.org.br/fascista-ou-nao-fascista-eis-a-questao/ 11/11

Você também pode gostar