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CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO

SUGESTÃO DE MINUTA

PARA A ELABORAÇÃO DO INSTRUMENTO

2015
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MENSAGEM AOS USUÁRIOS

Esta sugestã o de texto bá sico para elaboraçã o de uma Convençã o de


Condomínio é uma forma de colaborarmos com a comunidade para a realizaçã o de um
trabalho que incumbe aos Condomínios Edilícios, no sentido de consensarem e
adotarem a norma bá sica destinada a regular as relaçõ es de convivência entre os
condô minos e do Condomínio para com a sociedade.
Na realizaçã o desse trabalho muitas sã o as dú vidas que surgem e este roteiro
com certeza facilitará a obtençã o do pleno êxito na realizaçã o da tarefa. Aliá s, a partir
da percepçã o dessa necessidade é que foi dado início a essa iniciativa, pela atenta e
experiente vivência de nosso colaborador DIEGO FERNANDES PAZ com o trato desse
tema na sua rotina de trabalho como qualificador registral.
Evidentemente que este esboço normativo é uma SUGESTÃ O de texto a ser
adaptada e aperfeiçoada de modo a adequar-se à realidade de cada Condomínio, já que
estes apresentam suas peculiaridades, tanto de estruturaçã o física e de serviços como
de modo de convívio estabelecido entre pessoas, que sã o variá veis presentes em cada
realidade particularmente considerada.
O trabalho levou em conta as normas legais vigentes relativas à disciplina da
matéria e a longa experiência desenvolvida pelo Registro de Imó veis da 1ª Zona de
Porto Alegre na qualificaçã o registral desses títulos que, no nosso dia-a-dia de trabalho,
representam um significativo nú mero, dadas à s características de grande adensamento
de ocupaçã o vertical do sítio urbano que temos abrangido em nossa circunscriçã o
imobiliá ria e que tem crescido significativamente dado ao nú mero de incorporaçõ es e
empreendimentos que a cada dia se habilitam ao registro e à comercializaçã o de
unidades imobiliá rias organizadas sob a forma de Condomínio Edilício.
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Almejamos que nosso esforço em oferecer esse produto de qualidade à


comunidade circunscricionada tenha uma boa aceitaçã o, ao mesmo tempo em que
permanecemos atentos a críticas construtivas e sugestõ es que nos auxiliem a
aperfeiçoar o trabalho, as quais sã o sempre bem-vindas, motivando nossa equipe ao
aperfeiçoamento contínuo dos processos e ao comprometimento com a satisfaçã o dos
usuá rios, os quais sã o valores cultuados permanentemente pela organizaçã o.

Cordialmente,

JOÃO PEDRO LAMANA PAIVA


Oficial do Registro de Imó veis da 1ª Zona de Porto Alegre
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CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO
DO EDIFÍCIO ........................................

Sumário

Capítulo I – Da base legal ..........................................................................................................


Capítulo II – Da edificaçã o como Objeto .............................................................................
Seçã o I - Da composiçã o do edifício ......................................................................................
Seçã o II – Da descriçã o do terreno ........................................................................................
Seçã o III – Das partes de propriedade e uso exclusivo ................................................
Seçã o IV – Das partes de propriedade e uso comum ....................................................
Capítulo III – Da finalidade e utilizaçã o do edifício .......................................................
Capítulo IV – Do modo de uso das partes ..........................................................................
Capítulo V – Da administraçã o do condomínio ...............................................................
Seçã o I – Do síndico .....................................................................................................................
Seçã o II – Do conselho ................................................................................................................
Seçã o III – Da assembleia ..........................................................................................................
Capítulo VI – Das despesas comuns e seu custeio .........................................................
Capítulo VII – Das despesas extraordiná rias ...................................................................
Capítulo VIII – Das obras no condomínio .........................................................................
Capítulo IX – Do seguro ............................................................................................................
Capítulo X – Do pagamento das despesas ........................................................................
Capítulo XI – Das penalidades ..............................................................................................
Capítulo XII – Do regimento interno .................................................................................
Capítulo XIII – Das disposiçõ es finais ...............................................................................
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CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO
DO EDIFÍCIO ........................................
(Incluir o nome do edifício conforme denominação recebida no ato
de instituição do condomínio)-

Pelo presente instrumento particular, as partes ao final nomeadas e firmadas, na


condiçã o de condô minos do edifício “..................................” (nome do edifício), situado
nesta Capital na (Rua, Avenida, etc.) ......................................... nº ................. –
Bairro .........................................., CEP ......................................... (endereço completo), estando de
acordo em celebrar a presente Convenção de Condomínio e obrigando-se a observá -
la, por si, seus herdeiros e sucessores a qualquer título, pactuam, na melhor forma de
direito, as clá usulas e condiçõ es a seguir estabelecidas.

CAPÍTULO I – DA BASE LEGAL

Art. 1º - A presente convençã o de condomínio será regida pelas disposiçõ es legais


pertinentes à matéria, em especial, o Có digo Civil Brasileiro de 2002 e as disposiçõ es
vigentes da Lei n.º 4.591, de 16 de dezembro de 1964, tendo por objeto regular as
relaçõ es condominiais sob seus diversos aspectos.

CAPÍTULO II – DA EDIFICAÇÃO COMO OBJETO

Art. 2º - O Edifício apresenta as partes de propriedade e uso comum (á reas


condominiais) e as partes de propriedade e uso exclusivo (á reas privativas), descritas
na matrícula (ou transcrição) nú mero (XXX.XXX), devidamente individualizadas
conforme matrículas nú meros (XXX.XXX à XXX.XXX) do Registro de Imó veis da 1ª
Zona de Porto Alegre, a seguir discriminadas nas Seçõ es III e IV deste Capítulo.

SEÇÃO I – DA COMPOSIÇÃO DO EDIFÍCIO

Art. 3º - O Edifício ............................... é composto de .......................... (descrever suas


características: número de pavimentos, apartamentos/conjuntos/lojas, boxes de
estacionamento, etc.);
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SEÇÃO II - DA DESCRIÇÃO DO TERRENO

Art. 4º - O terreno sobre o qual assenta a construçã o é assim descrito: ..................


(Inserir aqui o mesmo teor da descrição apresentada na respectiva matrícula).

SEÇÃO III - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO EXCLUSIVO

Art. 5º - As partes de propriedade e uso exclusivo ou unidades autô nomas –


apresentam a seguinte descriçã o: (inserir aqui a descrição de todas as unidades
autônomas, de acordo com o teor das respectivas matrículas).

I – APARTAMENTOS:

Exemplo: Apartamento n.º 201 – Localizado no segundo pavimento, de frente, o único do


andar, com 100,00m² de área real privativa e 200,00m² de área real total, correspondendo-
lhe a fração ideal de 0,012345 no terreno e nas coisas de uso comum e fim proveitoso do
edifício. A esta unidade correspondem dois terraços contíguos, cujas áreas e fração ideal já
estão somadas às do apartamento. Matrícula n.º (XXX.XXX)

Apartamento n.º 202 - ...

II – BOXES DE ESTACIONAMENTO:

Exemplo: Box nº 1 - Localizado no 2º subsolo, o 1º à direita de quem ingressa na circulação


principal de veículos pela rampa de acesso situada à direita de quem da rua Comendador
Rheingantz olha o edifício, com 10,00m² de área real privativa e 20,00m² de área real total,
correspondendo-lhe a fração ideal de 0,012345 no terreno e nas coisas de uso comum e fim
proveitoso do edifício. Matrícula n.º (XXX.XXX)

Box nº 2 - ...

III – LOJAS:
....

IV – CONJUNTOS (SALAS, etc.):


...
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SEÇÃO IV - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO COMUM

Art. 6º - Sã o partes de propriedade e uso comum (á reas condominiais): ........................


(Inserir descrição de acordo com aquela constante do ato de instituição do
Condomínio, devidamente registrado no Registro de Imóveis).
Exemplo: O terreno, os alicerces, fundaçõ es, lajes e vigas de concreto, paredes
perimetrais e as interdivisó rias das unidades autô nomas e coisas de uso comum,
telhados, recuos, calçadas, á reas de ar e luz, á rea de pilotis, o hall de entrada e dos
pavimentos superiores, sala de bombas, do reservató rio, casa de má quinas, elevadores,
portõ es, cabinas e portas, escada e corredores de circulaçã o, o apartamento do zelador,
salã o de festas, piscina, encanamentos e tudo o que, declarado ou nã o acima, se destina
a servir indistintamente a todas as unidades autô nomas de que se constituem o edifício.

CAPÍTULO III – DA FINALIDADE E UTILIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

Art. 7º - A finalidade e utilizaçã o do edifício é exclusivamente (especificar se é


residencial/comercial/mista).

Parágrafo Único - Os Condô minos comprometem-se a dar à s partes de sua


propriedade e uso exclusivo a mesma destinaçã o que tem a edificaçã o, ficando vedada
utilizaçã o diversa, de forma a ocasionar prejuízo aos demais condô minos quanto ao
sossego, salubridade, segurança e bons costumes.

CAPÍTULO IV – DO MODO DE USO DAS PARTES

Art. 8º - O uso e a fruiçã o das partes de propriedade exclusiva (unidades privativas)


por seus respectivos proprietá rios, observada a finalidade de utilizaçã o do edifício, só
encontram limites na legislaçã o em vigor, na presente convençã o e no bem comum dos
condô minos.

Art. 9º - As partes de propriedade e uso comum (á reas condominiais) destinam-se à


utilizaçã o coletiva dos condô minos e seu uso está sujeito a que dele nã o resultem
danos, embaraços, ou incô modos a si mesmos ou aos demais condô minos e ocupantes.

Art. 10 - Sã o direitos dos condô minos:


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I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;


II - usar das partes comuns, conforme a sua destinaçã o, e contanto que nã o exclua a
utilizaçã o dos demais compossuidores;
III - votar nas deliberaçõ es da assembléia e delas participar, estando quite com o
pagamento das cotas condominiais.
IV - examinar a qualquer tempo as contas do condomínio e pedir esclarecimentos ao
Síndico;
V - utilizar os serviços de infraestrutura do prédio, conforme sua destinaçã o e contanto
que nã o exclua a utilizaçã o dos demais condô minos;

Art. 11 - Sã o deveres dos condô minos:


I - contribuir para as despesas do condomínio (definir forma de rateio que deverá
coincidir com o capítulo das despesas);
II - nã o realizar obras que comprometam a segurança da edificaçã o;
III - nã o alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV - dar à s suas partes a mesma destinaçã o que tem a edificaçã o, e nã o as utilizar de
maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons
costumes.

Art. 12 - Além dos limites legais, é dever dos condô minos respeitar e fazer respeitar as
disposiçõ es da presente convençã o de condomínio e da Assembleia Geral.

Art. 13 - Qualquer modificaçã o ou alteraçã o nas coisas e partes de uso comum, bem
como a mudança de destinaçã o convencionada só será possível mediante deliberaçã o
unâ nime dos votos dos condô minos, expressamente manifestada.

§1º - Nas partes de uso privativo é livre ao condô mino reformar, alterar, decorar, desde
que à s suas custas e desde que haja projeto estrutural elaborado por profissional
habilitado, visando nã o comprometer a edificaçã o.
§2º – Havendo necessidade de fiscalizaçã o ou vistoria é dever do condô mino permitir a
entrada do síndico em sua unidade, a qualquer tempo.

CAPÍTULO V – DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 14 - A administraçã o do condomínio terá a seguinte estrutura:


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I - Síndico;
II - Conselho Consultivo1;
III – Assembleia-Geral dos Condô minos.

SEÇÃO I – DO SÍNDICO

Art. 15 - A Assembleia-Geral Ordiná ria escolherá um Síndico, que poderá nã o ser


condô mino, para administrar o condomínio, pelo prazo de .......... (indicar o período),
permitida a reconduçã o.

Parágrafo Único - Nã o sendo condô mino o síndico escolhido, terá ele direito à
percepçã o de remuneraçã o, estipulada na Assembléia-Geral que o escolheu.

Art. 16 - Compete ao Síndico:


I - Convocar a Assembleia dos condô minos;
II - Representar ativa e passivamente o Condomínio, praticando, em juízo ou fora dele,
os atos necessá rios à defesa dos interesses comuns;
III - Dar imediato conhecimento, à Assembleia-Geral, da existência de procedimento
judicial ou administrativo de interesse do Condomínio;
IV - Cumprir e fazer cumprir a convençã o, o regimento interno e as determinaçõ es da
Assembleia-Geral;
V - Diligenciar a conservaçã o e a guarda das partes comuns e zelar pela prestaçã o dos
serviços que interessem aos possuidores;
VI - Cobrar dos condô minos suas contribuiçõ es bem como impor e cobrar as multas
devidas;
VII - Prestar contas à Assembleia, anualmente e quando exigidas;
VIII - Realizar o seguro da edificaçã o;
IX - Admitir ou demitir funcioná rios que desempenharã o funçõ es em á reas comuns,
fixando-lhes salá rios no limite do orçamento, bem como definir as respectivas
atribuiçõ es;

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O art. 1356 do Có digo Civil faculta a instituiçã o de um Conselho Fiscal com atribuiçã o de dar parecer
sobre as contas prestadas pelo Síndico, a qual geralmente é conferida ao Conselho Consultivo. Esta
minuta sugere o referido modelo de organizaçã o. Entretanto, havendo razõ es que justifiquem a
atribuiçã o a um ó rgã o específico, pode-se estruturar a administraçã o do Condomínio acrescida de um
Conselho Fiscal.
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X - Ordenar serviços de reparaçã o e manutençã o, sempre que necessá rios, nos limites
da disponibilidade do condomínio, até o valor global equivalente a (Exemplo: 3 (três)
vezes a maior quota condominial).
XI – Ordenar os serviços de reparaçã o e manutençã o cujos valores globais situarem-se
entre (Exemplo: 4 (quatro) até 10 (dez) vezes a maior quota condominial), poderã o
ser ordenados com a anuência do Conselho Consultivo, sujeitando-se à aprovaçã o da
Assembleia-Geral para valores superiores.
XII - Manter a escrituraçã o em livros pró prios de entrada e saída de dinheiro,
prestando contas de sua administraçã o à Assembleia-Geral acompanhada dos
balancetes mensais e parecer do Conselho Consultivo;
XIII - Efetuar balancetes mensais e remeter có pia a todos os condô minos;
XIV - Praticar os demais atos de administraçã o cumprindo e fazendo cumprir as
disposiçõ es desta Convençã o, do Regimento Interno e da Assembléia-Geral.

SEÇÃO II – DO CONSELHO

Art. 17 - O Conselho Consultivo será composto por 3 (três) membros titulares e 3 (três)
membros suplentes, todos condô minos, eleitos na mesma Assembléia que eleger o
Síndico, com mesmo tempo de exercício da funçã o, podendo ser reconduzidos.

Art. 18 - Ao Conselho Consultivo compete:


I – Eleger, dentre seus membros, um presidente que exercerá as atribuiçõ es do Síndico,
quando da ausência ou impedimentos deste;
II – Eleger, dentre seus membros, um secretá rio para lavrar as atas das reuniõ es do
Conselho;
III - Assessorar o Síndico na soluçã o de problemas que digam respeito ao Condomínio;
IV - Dar parecer prévio sobre as contas do Síndico à Assembleia-Geral;
V – Aprovar os serviços de reparaçã o e manutençã o, na forma prevista pelo inciso XI do
art. 16 desta Convençã o.

SEÇÃO III – DA ASSEMBLEIA


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Art. 19 - A Assembleia-Geral dos condô minos é o ó rgã o deliberativo má ximo do


Condomínio.

§1º - As deliberaçõ es da Assembleia-Geral, observadas as normas sobre quó rum e


instalaçã o de quó rum de deliberaçã o, fixadas na legislaçã o e nesta Convençã o, obrigam
a todos os condô minos indistintamente.
§2º - Os votos serã o tomados (definir a forma de cômputo dos votos), ressalvando-se
que na hipó tese de ocorrência de empate o Presidente da Assembleia-Geral terá direito
de dar o voto de desempate.
§3º - Os condô minos poderã o fazer-se representar nas Assembleias-Gerais por
procuradores que também sejam condô minos, apresentando a respectiva procuraçã o
passada por instrumento pú blico ou particular e, neste ú ltimo caso, com a firma do
outorgante reconhecida por Tabeliã o.
§4º - Cada condô mino presente à Assembleia só poderá representar um condô mino
outorgante de procuraçã o.
§5º - Nã o poderã o deliberar ou votar nas Assembleias-Gerais os condô minos com cotas
condominiais em atraso.
§6º - As Assembleias serã o presididas por um condô mino que escolherá dentre os
presentes um secretá rio para lavrar a ata em livro pró prio.

Art. 20 - As Assembleias-Gerais serã o convocadas com antecedência mínima de 8 (oito)


dias, contados da data de sua realizaçã o, mediante carta registrada ou entregue
mediante protocolo, com a indicaçã o de data, horá rio das duas chamadas, local e pauta
dos assuntos a serem tratados.

Parágrafo Único - A convocaçã o deverá ser remetida para o endereço de cobrança do


condô mino.

Art. 21 - A convocaçã o das Assembléias, tanto ordiná rias quanto extraordiná rias,
competirá :
I - Ao Síndico;
II - Aos Condô minos que representem ¼ (um quarto) do total, sempre que os interesses
comuns exigirem.
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Art. 22 - Salvo quando exigido quó rum especial, as deliberaçõ es da Assembleia serã o
tomadas, em primeira convocaçã o, por maioria de votos dos condô minos presentes que
representem pelo menos metade das fraçõ es ideais e, em segunda convocaçã o, 30
(trinta) minutos apó s, com qualquer nú mero de presentes, salvo quando exigido
quó rum especial.

Art. 23 - A Assembleia-Geral Ordiná ria acontecerá anualmente na .....................................


do mês de ...................., (indicar o período), cuja ordem do dia conterá obrigatoriamente:
I - Deliberaçã o sobre as contas da gestã o que finda, aprovando-as ou nã o e, no caso de
reprovaçã o das contas, a Assembleia-Geral deverá deliberar sobre as medidas cabíveis;
II - Eleiçã o do Síndico e Conselho Consultivo;
III - Aprovaçã o do orçamento para o período administrativo seguinte, bem como
fixaçã o do Fundo de Reserva, se for o caso;

Art. 24 - A Assembleia-Geral Extraordiná ria reunir-se-á a qualquer tempo, sempre que


os interesses comuns exigirem, dentre eles especialmente:
I - Decidir em grau de recurso sobre decisõ es do Síndico e Conselho Consultivo;
II - Destituiçã o do Síndico, através de deliberaçã o que a aprove pelo voto da maioria
absoluta de seus membros.

§1º - As Assembleias Extraordiná rias poderã o ser convocadas com antecedência menor
que a prevista para as Ordiná rias, desde que a sua urgência se justifique e haja
possibilidade de convocar a todos os condô minos com pelo menos 3 (três) dias de
antecedência.
§2º - A Assembleia-Geral Extraordiná ria convocada por ¼ (um quarto) dos
Condô minos só se instalará validamente com a presença integral desses Condô minos.

Art. 25 - As Assembleias-Gerais Ordiná rias ou Extraordiná rias deliberarã o pela maioria


dos votos entre os presentes, ressalvando-se o seguinte:
I - Para a alteraçã o da Convençã o de Condomínio será necessá ria aprovaçã o pelo voto
de 2/3 (dois terços) dos condô minos;
II - A realizaçã o de obras, em partes comuns, em acréscimo à s já existentes, a fim de
lhes facilitar ou aumentar a utilidade, depende da aprovaçã o pelo voto de 2/3 (dois
terços) dos condô minos, nã o sendo permitidas construçõ es, nas partes comuns,
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suscetíveis de prejudicar a utilizaçã o das partes pró prias ou comuns, por qualquer dos
condô minos.
III - A mudança da destinaçã o do edifício ou da unidade imobiliá ria dependerá da
aprovaçã o unâ nime dos votos dos condô minos;
IV - A modificaçã o ou alteraçã o nas coisas e partes de uso comum, bem como a
mudança de destinaçã o convencionada só será possível mediante deliberaçã o unâ nime
dos votos dos condô minos;
V - A construçã o de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício, destinado a
conter novas unidades imobiliá rias, depende da aprovaçã o da unanimidade dos votos
dos condô minos.

Art. 26 - Para autenticidade das decisõ es das Assembleias-Gerais, haverá um livro de
atas com termo de abertura e de encerramento, o qual será destinado à lavratura das
atas das Assembleias-Gerais e à assinatura dos condô minos presentes.

§1º - O Síndico, nos 8 (oito) dias subsequentes à Assembleia, comunicará aos


condô minos o que tiver sido deliberado, inclusive no tocante à previsã o orçamentá ria e
ao rateio das despesas.
§2º - A Assembleia nã o poderá deliberar se todos os condô minos nã o tiverem sido
convocados para a reuniã o.

CAPÍTULO VI – DAS DESPESAS COMUNS E SEU CUSTEIO

Art. 27 - As despesas ordiná rias sã o as definidas em orçamento aprovado por


Assembléia-Geral e serã o rateadas mensalmente entre os condô minos, na proporçã o de
suas fraçõ es ideais, devendo ser pagas até o dia ................ de cada mês (indicar o
período definido).

Parágrafo Único - Sã o despesas ordiná rias além das legalmente estipuladas:


I - As despesas relativas à conservaçã o, reparaçã o, manutençã o e limpeza das partes
comuns do edifício e do passeio pú blico;
II - Os tributos e contribuiçõ es de qualquer natureza que incidirem sobre as partes
comuns do edifício;
III - Os salá rios dos empregados do Condomínio e seus respectivos encargos sociais;
IV - A remuneraçã o de eventuais prestadores de serviços contratados;
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V - A taxa de administraçã o do Condomínio


VI - A remuneraçã o do Síndico, quando este nã o for condô mino;
VII - As tarifas de energia elétrica, de abastecimento de á gua e de esgoto;
VIII - O prêmio dos seguros.

Art. 28 - O condô mino que, por ato pró prio, de empregado, preposto, ou de quem, a
qualquer título, ocupar a respectiva unidade autô noma, dando causa a aumento da
despesa, responderá pelo custeio da diferença apurada.

Parágrafo Único - Responderá igualmente o condô mino que, por ato pró prio, de
empregado, preposto, ou de quem ocupar, a qualquer título, a respectiva unidade
autô noma, der causa à imposiçã o de multa ao Condomínio.

CAPÍTULO VII - DAS DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

Art. 29 - As despesas extraordiná rias sã o aquelas nã o previstas no orçamento anual,


bem como as relativas a obras e Fundo de Reserva.

Art. 30 - As despesas extraordiná rias serã o rateadas entre os condô minos, por
unidade, exigindo-se a aprovaçã o em Assembleia-Geral, mediante apresentaçã o de três
orçamentos fornecidos por empresas idô neas e tecnicamente capazes, salvo as obras de
cará ter emergencial e as que nã o ultrapassarem os limites estabelecidos nos incisos X e
XI do art. 16 da presente Convençã o.

Art. 31 – Os valores a serem recolhidos para formaçã o do Fundo de Reserva deverã o


ser fixados em Assembleia-Geral anual, quando apreciado o orçamento anual.

CAPÍTULO VIII – DAS OBRAS NO CONDOMÍNIO

Art. 32 - A realizaçã o de obras no Condomínio depende:


I - se voluptuá rias, do voto de aprovaçã o de 2/3 (dois terços) dos condô minos;
II - se ú teis, do voto de aprovaçã o da maioria dos condô minos.
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§1º - As obras ou reparaçõ es necessá rias podem ser realizadas, independentemente de
autorizaçã o, pelo Síndico, ou, em caso de omissã o ou impedimento deste, por qualquer
condô mino.
§2º - Se as obras ou reparos necessá rios forem urgentes e importarem a realizaçã o de
despesas vultosas, para determinar sua realizaçã o, o Síndico ou o condô mino que
tomou a iniciativa, delas dará ciência à Assembleia, que deverá ser convocada
imediatamente.
§3º - Nã o sendo urgentes, as obras ou reparos necessá rios, que importarem a
realizaçã o de despesas vultosas, somente poderã o ser efetuadas apó s autorizaçã o da
Assembleia, especialmente convocada pelo Síndico, ou, em caso de omissã o ou
impedimento deste, por qualquer dos condô minos.
§4º - O condô mino que realizar obras ou reparos necessá rios será reembolsado das
despesas que efetuar, nã o tendo direito à restituiçã o das que fizer com obras ou
reparos de outra natureza, embora de interesse comum.

CAPÍTULO IX - DO SEGURO

Art. 33 - O Condomínio, por seu Síndico, promoverá o seguro total do edifício, contra
incêndio e outros sinistros capazes de destruir total ou parcialmente a edificaçã o.

Parágrafo Único - Havendo destruiçã o total ou parcial da edificaçã o, bem como


ameaça de ruína, haverá deliberaçã o da Assembleia-Geral para decidir sobre a venda
ou reconstruçã o do edifício, deliberaçã o essa que deverá ser tomada por meio de votos
que representem metade mais uma das fraçõ es ideais.

CAPÍTULO X – DO PAGAMENTO DAS DESPESAS

Art. 34 - Cada condô mino concorrerá para com as despesas que lhe couberem nos
prazos e na forma que for estabelecida pelo Síndico, Conselho Consultivo ou
Assembleia-Geral.

Art. 35 - O condô mino que nã o pagar a sua contribuiçã o no prazo estabelecido ficará
sujeito à incidência de atualizaçã o monetá ria, juros de 1% (um por cento) ao mês e
multa por atraso da ordem de 2% (dois por cento) sobre o débito, a incidir desde o
vencimento de cada obrigaçã o.
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Parágrafo Único - A atualizaçã o monetá ria aplicá vel será a fixada pelo Índice Geral de
Preços do Mercado (IGP-M), medido pela Fundaçã o Getú lio Vargas (FGV) e, na hipó tese
de o referido índice vir a ser extinto, será aplicá vel aquele que o substituir.

Art. 36 - Na hipó tese de ocorrer atraso superior a 3 (três) meses no pagamento da


quota mensal, o Síndico deverá promover a imediata cobrança judicial.

CAPÍTULO XI – DAS PENALIDADES

Art. 37 - A violaçã o de qualquer dever estipulado na presente Convençã o ou no


Regimento Interno sujeitará o infrator a:
I - Advertência formal;
II - Aplicaçã o de multa correspondente ao valor de 50% (cinquenta por cento) da maior
quota de condomínio incidente na coletividade, na reincidência de infraçã o à
Convençã o ou ao Regimento Interno;

§1º - O condô mino ou possuidor que nã o cumpre reiteradamente com os seus deveres
perante o Condomínio poderá , por deliberaçã o de três quartos dos condô minos
restantes, ser compelido ao pagamento de multa correspondente a até o quíntuplo do
valor atribuído à sua quota de contribuiçã o para as despesas condominiais, conforme a
gravidade das faltas e a reiteraçã o, independentemente das perdas e danos que sejam
apuradas.
§2º - O condô mino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento antissocial,
gerar incompatibilidade de convivência com os demais condô minos ou possuidores,
poderá ser compelido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à
sua quota de contribuiçã o para as despesas condominiais, até ulterior deliberaçã o da
Assembleia.
§3º - A imposiçã o de multa caberá ao Síndico, mediante prévia deliberaçã o do Conselho
Consultivo, podendo proceder sua cobrança, inclusive judicial, sem prejuízo das demais
açõ es competentes, apó s a imposiçã o da primeira advertência formal.
§4º - A contabilizaçã o da reincidência ocorrerá somente nas infraçõ es que acontecerem
dentro de um período de 3 (três) anos.

CAPÍTULO XII – DO REGIMENTO INTERNO


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Art. 38 - O Condomínio terá regulamentadas as relaçõ es condominiais, de acordo com


as características dos moradores e sua forma de convivência, através de seu Regimento
Interno, fixando-se as condiçõ es de utilizaçã o dos espaços comuns e os limites de
utilizaçã o harmô nica de cada unidade privativa.

Art. 39 - O Regimento Interno do Condomínio somente poderá ser alterado em sede de


Assembleia-Geral, com pauta específica, respeitadas as mesmas condiçõ es de quó rum e
aprovaçã o previstas para alteraçõ es da Convençã o de Condomínio (ou definir quorum
e regra de aprovação específicos para as alterações do RI).

(Logo abaixo, estão descritas algumas regras genéricas que podem servir de
exemplo, contudo deverão ser adaptadas à realidade de cada condomínio).

Art. 40 - Ficam expressamente vedadas a todos os condô minos ou possuidores, as


seguintes prá ticas:
I - Mudar a cor externa da fachada e aberturas ou realizar qualquer modificaçã o em
á rea de uso comum sem autorizaçã o da Assembleia-Geral dos condô minos, respeitados
os quó runs de deliberaçã o exigidos;
II - Possuir ou manter nas unidades autô nomas ou nas á reas de condomínio animais de
grande porte, ou que acarretem transtornos, riscos à saú de e à segurança da
coletividade, além disso, os animais devem ser conduzidos, sempre, na guia quando
transitarem nas á reas de uso comum, exceto quando estiverem na á rea específica
designada como pró pria para passeio com animais. Fica vedada a conduçã o de animais
domésticos pelo elevador social;
III - Utilizar as dependências de uso comum ou corredores de circulaçã o para depó sito
de objetos, entulhos ou bens mó veis de qualquer natureza, bem como valer-se das
aberturas para pendurar roupas, tapetes e similares, placas, cartazes, anú ncios,
bandeiras, adesivos e propagandas;
IV - Utilizar ou depositar materiais ou equipamentos que possam representar risco à
saú de e à segurança dos demais moradores do prédio;
V - Utilizar os funcioná rios do Condomínio para prestaçã o de serviço particular em
horá rio de trabalho;
VI - Realizar obras nas partes privativas sem comunicaçã o prévia e expressa ao Síndico
do Condomínio, a fim de que se convencione horá rio e forma de entrada e saída de
18

materiais e entulhos, correndo por sua conta e risco a reparaçã o de eventuais prejuízos
ou danos causados;
VII - Instalar equipamentos e/ou aparelhos incompatíveis com a carga, estrutura e
instalaçõ es do prédio;
VIII - Utilizar ou permitir que se utilizem as unidades privativas para destinaçã o
diversa do pactuado na Convençã o;
IX - Limpar ou bater tapetes, bem como lançar detritos e pontas de cigarros pelas
janelas;
X - Colocar vasos de plantas ou qualquer outro objeto em parapeito de janelas;
XI - Desobedecer ao horá rio de silêncio, que é o seguinte:
a) De domingos a quintas-feiras, das 23 horas à s 8 horas;
b) Nas sextas-feiras, sá bados e vésperas de feriados, da 1 hora até à s 8 horas e
c) Todos os dias, das 12 horas à s 13h30min.
XII - Nã o observar, mesmo fora de horá rio de silêncio, o bom senso no uso de
aparelhos que causem barulho e quaisquer outros transtornos sonoros, bem como no
fechamento de portas, janelas e outras aberturas;
XIII - Realizar obras, reformas ou entrega de mó veis sem prévia comunicaçã o ao
Síndico e fora dos dias e horá rios convencionados para tanto, que sã o de segundas à s
sextas-feiras das 8 horas à s 12 horas e das 14 horas à s 18 horas, sendo expressamente
vedada sua realizaçã o aos sá bados, domingos e feriados.

PORTARIA

Art. 41 - A á rea da portaria destina-se à recepçã o e ao controle da entrada e saída de


moradores, visitantes, convidados dos eventos no salã o de festas e unidades,
empregados e prestadores de serviços do Condomínio.

§1º - Os porteiros e o Zelador deverã o acompanhar o transporte de grandes volumes,


no entorno da portaria, relatando eventuais danos ao patrimô nio do Condomínio;
§2º - Os moradores deverã o comunicar previamente ao Síndico, data e horá rio do
recebimento de grandes volumes, sempre sendo respeitados aqueles estabelecidos
neste regimento;

Art. 42 - Somente os prestadores de serviço do Condomínio, designados pelo Síndico,


poderã o operar os equipamentos existentes na portaria.
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SALÃO DE FESTAS

Art. 43 - O salã o de festas do prédio será utilizado para festas, eventos ou reuniõ es dos
moradores ou do Condomínio, que obedecerá à s seguintes disposiçõ es:
I - Por medida de segurança o condô mino que for utilizar o salã o deverá providenciar a
lista de convidados para encaminhar à portaria, possibilitando o acesso dos
convidados.
II - Os eventos a serem realizados no salã o de festas deverã o ser compatíveis com o
tamanho e estrutura do mesmo, sendo vedada a realizaçã o de eventos com mais de 80
(oitenta) convidados;
III - É terminantemente vedado o consumo de bebidas alcoó licas por menores de 18
anos de idade, devendo haver pelo menos um condô mino maior de 18 anos de idade
presente durante todo o evento;
IV - Os condô minos deverã o utilizar o salã o de festas com bom senso, respeitando o
horá rio de silêncio e zelando pela conservaçã o dos mó veis e utensílios, devendo
responder por todo e qualquer dano eventualmente gerado no evento.
V - Durante o evento festivo ficará vedada a utilizaçã o das seguintes á reas de lazer:
quadra de tênis, piscinas, fitness, saunas e espaço zen. A utilizaçã o do espaço teen,
espaço kids e playground será permitida para suas finalidades específicas, sem
possibilidade de estabelecimento de exclusividade de uso.

Art. 44 - Durante a utilizaçã o do salã o de festas, os seguintes cuidados deverã o ser


observados:
I - Nã o utilizar fitas adesivas e outros materiais que danifiquem a pintura;
II - Nã o utilizar pregos, parafusos ou similares nas paredes, tetos ou portas;
III - Nã o utilizar mesas e cadeiras para outros fins que nã o sejam os pró prios.

Art. 45 - Os condô minos deverã o efetuar a reserva para utilizaçã o do salã o de festas
com o zelador, que manterá o controle das reservas realizadas.

§1º - As reservas nã o poderã o ser realizadas com mais de 90 (noventa) dias de


antecedência à data programada, exceto uma pré-reserva sem antecedência por
condô mino.
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§2º - A ocorrência de incidentes ou transtornos na utilizaçã o do salã o de festas, que


venham a perturbar o direito ao sossego dos moradores, será interpretada como
infraçã o e sofrerá as sançõ es pecuniá rias fixadas nesta Convençã o, sem prejuízos das
perdas e danos que se apurar.
§3º - Na eventualidade de ocorrer mais de uma reserva para a utilizaçã o do salã o de
festas no Natal (24/25 de dezembro) e Ano Novo (31 de dezembro/1º de janeiro), a
definiçã o da utilizaçã o será efetuada por meio de sorteio, a ser realizado pelo Síndico,
entre os condô minos interessados, até o dia 15 de novembro.
§4º - É vedada a instalaçã o de aparelhos de som e/ou amplificadores na á rea externa
do salã o de festas.
§5º - O condô mino que utilizar o salã o de festas ficará responsá vel pelo pagamento da
taxa de limpeza que será executada por empresa ou funcioná ria contratada pelo
Condomínio, cujo valor será incluído no boleto da primeira cota condominial
subseqü ente ao uso do salã o.

Art. 46 - A taxa de utilizaçã o do salã o de festas será fixada anualmente pela mesma
Assembleia Geral que deliberar sobre a previsã o orçamentá ria do Condomínio,
tomando por base a média dos custos de manutençã o dessas dependências.

§1º - Deverá ser feita conferência do material (louças e utensílios) na retirada das
chaves e na entrega apó s a utilizaçã o, diretamente com o zelador.
§2º - Eventuais danos causados ao salã o de festas (louças, mó veis, etc.) serã o
ressarcidos pelo condô mino que utilizou o salã o, através de inclusã o do respectivo
valor na cota condominial no mês subsequente ao da compra do material a ser reposto
pelo Condomínio.
§3º - Havendo necessidade de locaçã o de utensílios ou mobiliá rio para substituiçã o dos
danificados, o condô mino que deu causa ao evento deverá arcar com essas despesas.
§4º - A reserva do salã o equivale ao dia todo, sendo vedadas duas reservas no mesmo
dia, exceto se permitido e sob inteira responsabilidade do condô mino que tiver
realizado a reserva primeiramente.

GARAGENS

Art. 47 - Com relaçã o à s garagens, é dever dos condô minos:


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I - Verificar o fechamento dos portõ es tanto na entrada quanto na saída e respeitar as


instruçõ es de uso em vigor;
II - Dar preferência ao veículo que estiver entrando no prédio;
III - Estacionar rigorosamente dentro das faixas demarcadas de seus respectivos boxes,
sendo vedado sob qualquer pretexto parar ou estacionar sobre as rampas de acesso ou
nas demais á reas de circulaçã o;
IV – Zelar, ao abrir as portas dos veículos, para nã o danificar o veículo ao lado.
V - Utilizar os espaços exclusivamente para estacionamento de veículos, sendo vedada a
colocaçã o de volumes, mó veis, pneus para absorçã o de impactos, etc.

Art. 48 – É vedada (ou permitida) a locaçã o, cessã o ou venda dos boxes de


estacionamentos privativos a nã o condô minos.

Art. 49 – Fica vedada a lavagem de veículos nas garagens do Condomínio.

DA ACADEMIA OU ESPAÇO FITNESS

Art. 50 - O uso da academia (ou Espaço Fitness) é restrito aos moradores sendo, sua
utilizaçã o, vedada a visitantes em qualquer situaçã o. O espaço é destinado à prá tica de
exercícios de condicionamento físico.

§1º - É assegurado ao condô mino fazer-se acompanhar por personal trainer ou


profissional da á rea da saú de, para orientá -lo na prá tica de exercícios;
§2º - A academia poderá ser utilizada das 6 à s 24h, obedecendo à s seguintes condiçõ es:
I - A utilizaçã o por menores de 14 anos somente será permitida se acompanhado pelo
responsá vel;
II - É obrigató rio o uso individual de toalha;
III - É vedado dentro da academia: fumar, comer, adentrar com animais, utilizar
vestimenta inadequada ou atentató ria ao pudor, praticar atividades como jogos ou
brincadeiras.
IV - Caberá aos condô minos zelar pela conservaçã o dos aparelhos e equipamentos
instalados e responsabilizar-se por possíveis danos a eles causados, higienizando os
equipamentos apó s o uso;
V - É vedada a utilizaçã o de aparelhos sonoros individuais, exceto aqueles dotados de
fones individuais que nã o perturbem aos demais usuá rios do local;
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VI - Será mantida lista de espera para utilizaçã o dos equipamentos, fixando-se limite de
tempo de utilizaçã o em 30 (trinta) minutos.

ESPAÇO ZEN

Art. 51 - Este espaço está destinado à prá tica de alongamento, aulas de dança, Mat
Pilates e outras técnicas compatíveis com a estrutura instalada, devendo-se observar as
seguintes regras:
I - O horá rio de funcionamento do espaço zen será das 6h até à s 24h;
II - É assegurado ao condô mino ser acompanhado por personal trainer ou profissional
da á rea de saú de;
III - Será mantida lista de espera para utilizaçã o dos equipamentos, fixando-se o limite
de tempo de utilizaçã o em 30 (trinta) minutos;
IV - É vedado dentro do espaço zen: fumar, comer, adentrar com animais, utilizar
vestimenta inadequada ou atentató ria ao pudor, praticar atividades como jogos ou
brincadeiras;
V – Fica vedada a utilizaçã o do espaço zen de forma exclusiva ou para prá tica de
massagens.

SAUNAS (SECA E ÚMIDA)

Art. 52 - As saunas sã o de uso exclusivo dos moradores, das 6h à s 24h, devendo ser
observadas as seguintes condiçõ es:
I - A utilizaçã o da sauna seca e da ú mida fica condicionada ao aviso prévio por parte do
Condô mino, possibilitando a ligaçã o da mesma.
II - É vedado dentro da sauna: fumar, comer, adentrar com animais, utilizar vestimenta
inadequada ou atentató ria ao pudor, praticar atividades como jogos ou brincadeiras;
III – É obrigató rio o uso de toalha na utilizaçã o das saunas.

PISCINA

Art. 53 - A utilizaçã o das piscinas do Condomínio é exclusiva dos condô minos.

§1º - O horá rio de funcionamento será todos os dias, das 6h à s 22h e sua utilizaçã o
deverá obedecer à s seguintes condiçõ es:
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I - É obrigató ria a higienizaçã o prévia com ducha antes da utilizaçã o;


II - É vedada a circulaçã o com trajes de banho (biquínis, maiô s, sungas, sem camisa,
etc.) pelas á reas comuns, exceto no entorno das piscinas ou das saunas.
§2º - Nã o será permitido:
I - O ingresso de menores de 10 anos desacompanhados dos responsá veis, bem como
de pessoas que nã o sabem nadar;
II - O ingresso com animais.
III - O consumo de bebidas ou alimentos no entorno da piscina.

Art. 54 - O aquecimento da piscina será programado de acordo com as condiçõ es


climá ticas.

QUADRA DE TÊNIS

Art. 55 - O horá rio de utilizaçã o da quadra será todos os dias, das 7h à s 22h e sua
utilizaçã o deverá obedecer à s seguintes condiçõ es:
I - A utilizaçã o da quadra de tênis fica restrita aos condô minos e seus convidados,
limitados ao nú mero de três pessoas por apartamento;
II - Haverá um controle de reservas da quadra junto à Portaria do Condomínio, ficando
estipulado que a reserva para jogos ou aulas será limitado ao tempo de uma hora e
trinta minutos (1h30min), sendo vedada a reserva da quadra de forma permanente, em
mesmo dia e horá rio;
III - Em caso de nã o comparecimento até 15 (quinze) minutos apó s o início do horá rio
de reserva, permite que a quadra seja utilizada, nesse horá rio, por qualquer outro
Condô mino;
IV - O critério de utilizaçã o da quadra em períodos livres, ou seja quando nã o houver
reserva, será o da ordem de chegada, estipulando-se rodízio de utilizaçã o em turnos de
uma hora (1h), ou seja sempre que a quadra estiver ocupada e outro condô mino
desejar utilizá -la, deverá acordar com o que estiver ocupando para que libere a quadra
em até 60 (sessenta) minutos;
V - A utilizaçã o da quadra deverá ser feita com uso de trajes adequados, sendo vedada a
utilizaçã o da mesma sem camisa;
VI - Fica vedada a reserva da quadra com mais de uma semana de antecedência, sendo
que as reservas poderã o ser feitas de segunda-feira a domingo junto ao Zelador ou na
Portaria do prédio;
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VII - A utilizaçã o da quadra em horá rio noturno será objeto de pagamento de taxa de
uso, cujo valor será cobrado na cota condominial do mês subseqü ente à utilizaçã o, de
acordo com o que for estipulado pela Assembleia-Geral dos Condô minos, na previsã o
orçamentá ria anual.

MINIQUADRA ESPORTIVA

Art. 56 – Espaço projetado com grama sintética com goleiras destinado à recreaçã o
infanto-juvenil, limitado a crianças de até 12 (doze) anos de idade, devendo ser
observadas as seguintes regras:
I - O horá rio de utilizaçã o será das 8h à s 21h, podendo ser utilizado pelos condô minos e
seus convidados, limitados a 3 (três) por apartamento;
II - Estando a quadra ocupada e havendo outros condô minos interessados na sua
utilizaçã o, será fixada limitaçã o de tempo de uso de 60 (sessenta) minutos, realizando-
se rodízios para que todos os moradores possam compartilhar a utilizaçã o da quadra.

ESPAÇO PET

Art. 57 – Espaço projetado para ser usufruído pelos condô minos e seus animais de
estimaçã o, devendo ser observadas as seguintes regras:
I - Nã o há restriçã o de horá rio para seu uso;
II - Os condô minos devem utilizar este espaço com bom senso e segurança, cuidando
para que o mesmo esteja sempre limpo e apto para sua plena utilizaçã o;
III - Os condô minos devem recolher os dejetos de seus animais de estimaçã o.

ESPAÇO KIDS

Art. 58 – Espaço projetado para uso infantil de crianças de até 8 (oito) anos de idade,
com temá tica lú dica, contendo mesas, pufes coloridos, quadros para desenho,
amarelinha em E.V.A. e jogos infantis, devendo ser observadas as seguintes, regras:
I - O horá rio de utilizaçã o será das 8h à s 21h;
II - As crianças que utilizarem este espaço deverã o estar acompanhadas de seus
responsá veis;
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III - Deverá ser evitada a utilizaçã o deste espaço por crianças com sintomas de gripes
ou outras viroses, por sua característica de moléstias facilmente transmissíveis, a fim
de resguardar a saú de dos demais frequentadores do mesmo espaço de convivência;
IV - Nã o é permitido fazer refeiçõ es ou lanches neste espaço.

ESPAÇO TEEN

Art. 59 – Espaço projetado para uso infanto-juvenil, devendo ser observadas as


seguintes regras:
I - O horá rio de utilizaçã o será das 8h à s 22h, pelos condô minos e seus convidados,
limitados a 2 (dois) por apartamento;
II - Nã o será permitida a utilizaçã o de quaisquer dos equipamentos instalados de forma
inapropriada;
III - Deverá ser evitada a utilizaçã o deste espaço por aqueles que estiverem com
sintomas de gripes ou outras viroses, por sua característica de moléstias facilmente
transmissíveis, a fim de resguardar a saú de dos demais frequentadores do mesmo
espaço de convivência;
IV - Nã o é permitido fazer refeiçõ es ou lanches neste espaço;
V - Deverá ser observada pelos freqü entadores a fixaçã o de tempo limite de uso dos
equipamentos instalados em caso de lista de espera, cujo tempo de uso será de 60
(sessenta) minutos, realizando-se rodízios para que todos os moradores possam
compartilhar a utilizaçã o deste espaço;
VI - Em caso de danificaçã o de equipamentos, decorrentes de mau uso, o condô mino
responsá vel deverá ressarcir ao Condomínio o valor necessá rio a sua reposiçã o;
VII – Nesse espaço é vedada a utilizaçã o de aparelhos sonoros;
VIII – Nesse espaço é vedada a permanência no local com vestimenta inadequada ou
sem camisa.

PLAYGROUND

Art. 60 – Espaço destinado à utilizaçã o por crianças de até 8 (oito) anos de idade,
obedecendo à s seguintes regras:
I - O horá rio de utilizaçã o será das 8h à s 21h;
II - A utilizaçã o do playground pelas crianças deverá ser realizada mediante
acompanhamento obrigató rio de seus respectivos responsá veis;
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III - A utilizaçã o do espaço, dentro do horá rio permitido, deve primar pelo cuidado para
que nã o ocorram transtornos ao sossego dos demais moradores.

BICICLETÁRIO

Art. 61 – Espaço destinado exclusivamente ao depó sito das bicicletas de uso exclusivo
dos condô minos devendo ser observadas as seguintes regras:
I - Deverá ser observado o limite de 3 (três) bicicletas por apartamento;
II - Os condô minos deverã o observar o má ximo cuidado no traslado das bicicletas pelas
á reas condominiais, para que nã o ocorram danos ao Condomínio;
III - É vedado o uso das bicicletas nas á reas comuns, especialmente nas garagens.

CIRCULAÇÃO POR ÁREAS COMUNS

Art. 62 - O hall que fica em frente ao elevador de serviço de cada apartamento é


também considerado á rea comum.

Parágrafo Único - A circulaçã o pelas á reas de uso comum deve ser feita com
vestimenta apropriada, sendo vedado o trâ nsito de pessoas pelo Condomínio sem
camisa, salvo no entorno das piscinas.

CARRINHOS DE TRANSPORTE

Art. 63 - O Condomínio dispõ e de carrinhos destinados ao transporte de compras e


pequenos volumes entre as garagens e as unidades autô nomas. Estes carrinhos
permanecerã o nos subsolos ou no andar térreo, em locais devidamente sinalizados,
para onde deverã o ser devolvidos logo apó s sua utilizaçã o, sendo vedado seu abandono
no interior do elevador ou em corredor residencial.

§1º - É vedada a solicitaçã o ao porteiro para a devoluçã o do carrinho ao seu devido


local, sendo responsabilidade do pró prio usuá rio.
§2º - É vedada a utilizaçã o dos carrinhos para transporte de animais, crianças e
entulhos de obra, bem como sua utilizaçã o em á rea externa ao Condomínio.

ENTREGAS E “TELE-ENTREGAS”
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Art. 64 - Com relaçã o a encomendas do tipo “tele-entrega” ou qualquer tipo de entrega


devem ser observadas as seguintes disposiçõ es:
I - É terminantemente proibido ao entregador subir ao apartamento, devendo o
condô mino descer até a portaria de acesso ao prédio para receber a entrega.
II - Somente em entregas volumosas (mó veis, etc.), o entregador poderá subir ao
apartamento do condô mino destinatá rio da mercadoria, desde que autorizado pelo
proprietá rio e com a devida identificaçã o junto à portaria de acesso ao prédio.

SALA DOS MOTORISTAS

Art. 65 – Este espaço está destinado à utilizaçã o dos motoristas dos condô minos e/ou
aos funcioná rios do Condomínio, inclusive os terceirizados.

Parágrafo Único - Fica vedada a utilizaçã o deste espaço para cozinhar alimentos.

LIXO

Art. 66 - Com relaçã o à coleta e manipulaçã o de resíduos (lixo domiciliar), serã o


observadas as seguintes disposiçõ es:
I - Haverá 2 (duas) lixeiras em cada andar junto à saída do hall de serviço para as
escadarias, para depó sito do lixo orgâ nico e reciclá vel;
II - A retirada dos resíduos depositados nas lixeiras dos andares será feita diariamente,
no horá rio das 16h à s 16h45min, de segundas à s sextas-feiras;
III - A retirada de resíduos aos sá bados ocorrerá no período das 11h à s 11h30min;
IV - Para o bom funcionamento desta sistemá tica é fundamental que seja observado
rigorosamente que os resíduos sejam depositados, nos locais indicados, de segundas à s
sextas-feiras, até à s 16 horas e, aos sá bados, até à s 11 horas.

FACHADA

Art. 67 – É autorizada a utilizaçã o de redes de segurança nas janelas dos apartamentos


(fixadas na parte externa das aberturas), devendo ser definida, em norma interna
baixada pelo Síndico, o padrã o de cor das referidas redes.
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Art. 68 - Fica proibida a colocaçã o de películas nas janelas dos apartamentos


(Insufilm), bem como a colocaçã o de toldos ou de quaisquer outros materiais que
mudem o padrã o estético da fachada, especialmente: antenas de TV por assinatura,
faixas, letreiros, painéis, aparelhos de ar condicionado, cartazes, luminá rias, fiaçõ es
aparentes, bandeiras e similares.

Art. 69 - Fica vedado o fechamento das sacadas dos apartamentos, salvo se houver
consentimento expresso da unanimidade dos condô minos, observando um padrã o de
uniformidade também aprovado nessas condiçõ es.

CAPÍTULO XIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 70 - Deverã o ser comunicados imediatamente ao Síndico:


I - A alienaçã o da unidade privativa;
II - A existência de infiltraçõ es e/ou qualquer problema que esteja afetando a unidade
privativa.

Art. 71 - A entrega das chaves aos porteiros ou demais funcioná rios do Condomínio,
quando da ausência dos condô minos ou ocupantes será de total responsabilidade do
condô mino proprietá rio.

Art. 72 - Os condô minos ajustam que o Condomínio nã o responderá por eventuais


danos oriundos de furtos ou qualquer outro sinistro ocorridos nas á reas de garagens
ou á reas destinadas a estacionamento do prédio.

Art. 73 - O condô mino deverá cientificar-se do teor da Convençã o, confirmando o


recebimento de sua respectiva có pia através de assinatura em livro ou registro de
protocolo, bem como das deliberaçõ es das Assembleias-Gerais.

§1º - O condô mino nã o poderá eximir-se de responsabilidade alegando


desconhecimento da legislaçã o, da convençã o, do regimento interno ou das
deliberaçõ es das Assembleias-Gerais;
§2º - O Condomínio nã o responde por danos causados por condô minos, seus
dependentes, hó spedes ou visitantes, ou ainda por aquele que, por qualquer meio ou
pretexto, teve o acesso à s á reas do Condomínio permitido por quaisquer condô minos.
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Art. 74 - A soluçã o dos casos omissos compete, em primeira instâ ncia, ao Conselho
Consultivo do Condomínio e, em segunda instâ ncia, à Assembleia-Geral dos
condô minos, analisados à luz da legislaçã o pertinente.

Art. 75 - Para todos os fins e sujeiçõ es legais ou convencionais, o Síndico, bem como os
demais componentes do Conselho Consultivo sã o, antes de tudo, condô minos em
igualdade de condiçõ es com os demais, sem quaisquer privilégios, senã o os previstos
ou concedidos por deliberaçã o da Assembleia-Geral, exceto na hipó tese de contrataçã o
de Síndico Profissional.

De acordo com o teor da presente Convençã o, assinam os condô minos abaixo


firmados, elegendo o Foro da Comarca de Porto Alegre para dirimir quaisquer questõ es
atinentes à aplicaçã o da presente Convençã o de Condomínio.

Porto Alegre, _____ de ________________ de _______.

____________________________________________________________
NOME DO PROPRIETÁRIO. – CPF n.º XXX.XXX.XXX-XX
Unidades pertencentes: Ex: apartamento n.º 201, 601 e boxes n.ºs 6, 7, 8 e 12.

Fazer constar as assinaturas e nomes de TODOS os proprietários e quais as


respectivas unidades que lhes pertencem.

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