Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/236596314
CITATIONS READS
19 2,706
3 authors, including:
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
All content following this page was uploaded by Fatima Pina Rodrigues on 17 May 2014.
Sementes florestais
Guia para germinação de 100 espécies nativas
organização:
Roberto Bretzel Martins
1ª edição
São Paulo - SP
2012
Apresentação
Em um momento de profundas mudanças nas leis ambientais e de valorização das
práticas conservacionistas, espera-se e deseja-se que haja grande crescimento nas demandas
por ações de recuperação florestal e, consequentemente, por mudas e sementes de qualidade.
A queda de folhas é uma estratégia das árvores para economizar água. Domínio da Floresta Atlântica
As florestas estacionais, que estão sujeitas a um período seco, perdem as
folhas nessa época, que é desfavorável ao seu crescimento, evitando assim a O domínio da Floresta Atlântica ou Mata Atlântica está presente ao longo
desidratação. Quanto mais seco o ambiente, maior será a queda de folhas das de todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, com
árvores; dessa forma, há um gradiente de queda foliar compondo as florestas ampla penetração ao interior, apesar de se encontrar muito fragmentada nos dias
8 estacionais perenifólias, semideciduais e deciduais. No sul do Brasil, o frio de hoje. 9
Nesse domínio estão inseridas a Floresta Ombrófila Densa, a Floresta associam a solos limosos, movediços e pouco arejados. Com alta salinidade
Ombrófila Mista, a Floresta Estacional Semidecidual, a Floresta Estacional decorrente das flutuações diárias das marés, podem ser definidos como
Perenifólia e, ainda, três ecossistemas associados – manguezais, dunas e ambientes costeiros de transição entre os ambientes terrestres e os marinhos,
vegetação arbustiva sobre restinga, denominados de formações pioneiras. Todo desenvolvendo-se em áreas onde há mistura de água doce e água salgada.
esse conjunto de tipos vegetacionais está protegido legalmente pelo Decreto Dominado por espécies de árvores de pequena altura, cujo tronco fino é
Federal 750/93, conhecido como Decreto da Mata Atlântica. sustentado por grossas raízes-escoras que formam um complexo sistema
radicular, o manguezal é fundamental para a manutenção da vida nas águas
A Floresta Ombrófila Densa litorânea é reconhecida como Mata Atlântica litorâneas: ele é um grande fornecedor da matéria orgânica que serve de base às
sentido estrito. Trata-se de uma floresta perenifólia que ocorre ao longo das cadeias alimentares marinhas, e seu sistema radicular protege e abriga diversos
serras do Mar e de Paranapiacaba, num clima de elevadas temperaturas (médias animais.
de 25°C) e pluviosidade alta e bem distribuída (no máximo 60 dias secos por
ano). Em função da topografia acidentada, as copas das árvores não se tocam, A Floresta Ombrófila Mista é popularmente conhecida como floresta
formando um dossel irregular que possibilita maior entrada de luz. A alta umidade de araucária, pinhal ou pinheiral, já que o estrato emergente dessa floresta é
relativa do ar e a boa luminosidade proporcionam o desenvolvimento de uma flora formado exclusivamente pelas copas de araucárias (Araucaria angustifolia), que
rica em epífitas, contribuindo para a sua grande beleza (Mantovani 2003, Joly et geralmente atingem em média 30 metros de altura, podendo chegar a 40 metros
al. , 1991). (Lemos-Michel, 2001). As florestas de araucária também estão associadas a
campos naturais, presentes sobretudo em terrenos nos quais a floresta ainda
As restingas e dunas compreendem uma faixa entre a Floresta Ombrófila não se estabeleceu ou cujo solo não é capaz de sustentar a vegetação mais alta
Densa das encostas dos morros e as praias (Eiten, 1970), ocupando uma área (Klein, 1984). A ação do fogo também pode determinar o mosaico entre floresta
de largura variável ao longo de quase todo o litoral do Brasil, com vegetação sub- e campo (Pillar, 2003, Ribeiro et al. 2012). As florestas ombrófilas mistas ocorrem
arbustiva a arbórea sobre os solos arenosos ou pantanosos das planícies e, perto em área contínua desde o Rio Grande do Sul até a bacia hidrográfica do rio
das praias, gramíneas e outras plantas rasteiras. Propriamente na vegetação de Paranapanema, no sul do estado de São Paulo. A partir dessa região, em direção
dunas, sempre bem próxima à praia, ervas e arbustos apresentam uma série de ao norte e nordeste, passam a ser naturalmente fragmentadas, presentes em
adaptações para se fixar no solo arenoso e móvel sob a influência constante dos refúgios nas elevadas altitudes da serra da Mantiqueira entre São Paulo, Minas
ventos e com alta insolação. Originalmente, as restingas e as dunas se estendiam Gerais e Rio de Janeiro (Mattos, 1994; Reitz et al. , 1983; Leite 2002).
por toda a faixa litorânea brasileira, sendo interrompidas apenas em locais de
manguezais ou onde os costões rochosos alcançam o mar. Atualmente encontram- A Floresta Estacional Semidecidual situa-se a oeste da floresta ombrófila,
se bastante reduzidas devido a ações humanas, sobretudo ligadas à urbanização. e se torna mais ampla em direção ao sul do Brasil, alcançando o leste do Paraguai
e noroeste da Argentina (Holz & Placci, 2005). É denominada de “Mata Atlântica
10 Os mangues são encontrados nas desembocaduras dos rios, onde se de Interior” ou “Floresta do Paraná”. As florestas estacionais, em comparação 11
com as ombrófilas, mostram-se mais abertas e iluminadas, pois as árvores mais aberta é o campo limpo. A presença de um ou outro tipo vegetacional
apresentam maior distância entre si, ocorrendo também maior queda das folhas está relacionada às condições de profundidade do solo (se profundos tendem
nos períodos secos. O porte da vegetação é mais baixo e a riqueza de espécies a cerradão, se rasos tendem a campo), à altura do lençol freático e à frequência
é em geral menor (Tonhasca Jr. , 2005). Líquens, musgos, ervas, samambaias, de queimadas.
palmeiras e epífitas são menos abundantes do que nas florestas ombrófilas,
devido à baixa umidade do ar (Rizzini 1,997). Já as trepadeiras são bastante No interior paulista, o reconhecimento dos tipos de vegetação na região
comuns nas formações estacionais semideciduais, revelando-se importante fonte de contato entre os domínios do Cerrado e da Floresta Atlântica é uma tarefa
de recursos para a fauna local, já que muitas florescem e frutificam num período bastante difícil (Durigan et al., 2012). Com a supressão do fogo e do pastoreio, que
em que arbustos e árvores não estão produzindo (Morellatto, 2003). durante séculos mantiveram o aspecto “savânico” (árvores pequenas, tortuosas
e esparsas sobre o chão coberto por gramíneas) do Cerrado, verifica-se uma
A Floresta Estacional Perenifólia está presente nos climas estacionais tendência de rápido adensamento, de modo que em muitas áreas mapeadas há
que não chegam a provocar queda foliar acentuada para a maioria das árvores cerca de meio século como cerrado típico, a vegetação atual é cerradão, ecótono
do dossel, pois mesmo no período seco há água disponível no solo (Ivanauskas (região de transição ambiental) ou até mesmo Floresta Estacional Semidecidual.
et al., 2008). Assim, as árvores não sofrem déficit hídrico e o dossel se mantém Com o adensamento, modifica-se a estrutura da vegetação e as espécies que a
sempre verde. No domínio da Floresta Atlântica, a Floresta Estacional Perenifólia compõem. Tendem a desaparecer aquelas plantas endêmicas do Cerrado, que
situa-se na área de transição entre a Floresta Estacional Semidecidual típica do necessitam de luz solar direta, e passam a proliferar as espécies generalistas ou
interior e a Floresta Ombrófila Densa que recobre as serras litorâneas, tendo florestais capazes de se desenvolver à sombra.
sido denominada de “Floresta Sempre-Verde do Planalto” (Eiten, 1970). Os
limites entre esses tipos de vegetação nem sempre são detectáveis, existindo O cerradão é denominado Savana Florestada no sistema oficial
faixas de contato com outros tipos de floresta, ora mais estreitas, ora mais largas de classificação da vegetação brasileira (Veloso, 1992). De fato apresenta
(Mantovani, 2003). fisionomia de floresta, com árvores tortuosas e de ramificação irregular. É
composto por três estratos: o arbóreo (denso, em geral com árvores entre 8
e 15 metros de altura), o arbustivo (nítido e, não raro, denso) e o herbáceo,
Domínio do Cerrado constituído por ervas graminóides. Embora algumas árvores possam perder
suas folhas no período seco, a maior parte delas permanece sempre verde
O domínio do Cerrado ou Cerrado senso amplo é composto por um (Ribeiro & Walter, 1998).
mosaico de tipos de vegetação que inclui desde as formações abertas (campos e
savanas) até aquelas mais fechadas (florestas). Sua formação mais característica No domínio do Cerrado, também está presente a Floresta Estacional
é o cerrado típico ou cerrado sentido estrito, que é um tipo de savana. A formação Semidecidual, geralmente sobre solos férteis em áreas de topo de morro ou nos
12 mais fechada é uma floresta conhecida como cerradão, enquanto a formação fundos de vale das florestas de galeria (Oliveira-Filho et al., 2006). 13
Além das florestas semideciduais, pequenos remanescentes de Floresta
Estacional Decidual foram registrados no domínio do Cerrado do interior paulista
(Pedrali, 1997; Ivanauskas & Rodrigues, 2000). São florestas presentes sobre
solos extremamente rasos e cascalhentos, portanto com baixa capacidade
de retenção de água. Trata-se de uma vegetação que, embora se desenvolva
em climas tropicais ou subtropicais, pode sofrer estresse hídrico de proporção
equivalente a do clima semiárido, onde não chove de 6 a 9 meses por ano (Rizzini,
1997). Como resposta a essa condição de solo, mais da metade das árvores do
dossel perde todas as folhas no período seco, resultando em uma fisionomia
similar à da Caatinga, com muitas plantas com espinhos e cactos.
A importância da flora regional
para o sucesso da restauração florestal
Vegetação do estado de São Paulo Natália Macedo Ivanauskas
14 15
As condições do solo também devem ser consideradas na escolha das
Fonte: LORZA, R.,1994 (adaptado)
espécies, principalmente para os ambientes com algum tipo de restrição relacionada A grande maioria das espécies exóticas não consegue se estabelecer
à disponibilidade de água e nutrientes para as plantas ou de profundidade para o ou se perpetuar em lugares nos quais foram introduzidas porque o ambiente
enraizamento e fixação. Na margem de cursos d’água, a extensão e a duração geralmente não é adequado às suas necessidades ou processos. Entretanto,
dos períodos de inundação ou de elevação do lençol freático são fatores a ser algumas conseguem prosperar, produzir flores e frutos e dispersar suas sementes.
considerados na seleção de plantas (Ivanauskas et al.,1997; Rodrigues & Leitão- Quando uma espécie exótica ocupa uma área, deslocando as espécies nativas,
Filho, 2004). Assim, nem todas as espécies comuns em áreas de interflúvio (locais passa a ser considerada uma invasora. Favorecidas pela ausência de predadores,
não sujeitos à influência hídrica temporária ou permanente dos corpos d’água) as invasoras ameaçam a permanência das espécies nativas, notadamente em
terão sucesso se forem utilizadas em projetos de restauração na margem de rios, ambientes frágeis e degradados (Primack & Rodrigues, 2001).
lagos e lagoas.
Dessa forma, quando o propósito é a restauração de uma floresta
As plantas dependem dos animais para a manutenção de processos natural, pelo desconhecimento que ainda se tem da dinâmica desses processos,
ecológicos tais quais polinização, dispersão de propágulos, herbivoria e predação recomenda-se que não sejam usadas espécies exóticas. Em unidades de
(Kageyama & Gandara, 2004). Já os animais dependem das plantas para abrigo conservação e outras áreas protegidas pela legislação ambiental local, as exóticas
e fonte de alimento (Galetti et al., 2003; Reis et al., 1999). Dessa forma, o uso de são até mesmo proibidas. Mesmo para restaurações em pequenas propriedades
espécies nativas da região permite a manutenção desse equilíbrio nas interações rurais, com propósito futuro de manejo e exploração florestal das áreas pelos
entre a flora e a fauna. proprietários, recomenda-se o uso de espécies nativas com potencial econômico,
como espécies madeireiras, melíferas, medicinais e mesmo frutíferas nativas, que
O uso de plantas regionais também evita um sério problema ambiental, permitirão os benefícios ecológicos e econômicos da iniciativa.
que é a degradação do ambiente natural por espécies exóticas invasoras. Espécies
exóticas são aquelas que se encontram fora de sua área de distribuição natural,
ou seja, que não estariam presentes em ambientes naturais de determinado local
se não tivessem sido introduzidas voluntária ou acidentalmente pela ação humana.
Muitos modelos de restauração florestal incluem na listagem espécies exóticas
com aproveitamento econômico (frutíferas, medicinais, resiníferas, melíferas, etc.),
a fim de que possam contribuir como fonte alternativa de renda ou mesmo de
alimentação para os produtores, cumprindo também fins conservacionistas (Higa
& Higa, 2000). Entretanto, é necessário realizar um planejamento adequado para
que a exploração econômica dessas áreas cause o menor impacto possível sobre
as essências nativas.
16 17
Dormência: conceito,
tipos e formas de superação
Fátima C. M. Piña-Rodrigues* e Roberto Bretzel Martins**
Conceito
Relação de dormência com hábitat e estágio sucessional Em relação às secundárias, não há uma tendência clara para o
desenvolvimento ou não de sementes dormentes. A dormência, quando ocorre
Os mecanismos de dormência estão relacionados à adaptação das nessas espécies, se faz em graus muito diversos, e, mesmo entre um mesmo tipo
espécies aos diferentes ambientes e às dinâmicas dos ecossistemas. Assim, de planta, o fenômeno costuma ser desigual.
em climas áridos, muitas espécies apresentam dormência, pois devem ser
capazes de se manter viáveis até a chegada do período das águas para iniciar
o desenvolvimento. Outras requerem a lavagem pela chuva de substâncias que
inibem a germinação, e por isso permanecem dormentes no solo até o período
mais úmido. Por outro lado, em matas tropicais úmidas, as sementes que caem
das árvores podem tanto germinar imediatamente como permanecer no solo por
encontrar obstáculos à entrada de água e oxigênio ou pela redução da quantidade
20 de luz incidente. 21
Tipos de dormência Métodos de quebra de dormência
A dormência pode ser causada por fatores variados, combinados Em estado natural, as sementes superam a dormência quando
ou não. De maneira geral, podemos separar esses fatores nas seguintes o momento for propício por mecanismos da própria semente ou do
categorias: ambiente, cumprindo seu ciclo. Um exemplo são as sementes dormentes
que, ao passar pelo trato digestivo dos animais que comem seus frutos,
Dormência tegumentar – a causa relaciona-se à resistência das partes são dispersadas pelas fezes já prontas para germinar. Esse é o caso de
externas da semente ou do fruto à entrada de gases e líquidos que propiciam a algumas espécies de embaúba, que após serem ingeridas por morcegos
germinação. Esta é a forma mais comum de dormência. A resistência pode ser passam a germinar com mais intensidade do que aquelas que caem no
física, quando o tegumento da semente é impermeável, ou mecânica, quando a solo. A chuva, por sua vez, elimina substâncias inibidoras da germinação
dureza do fruto impede o rompimento do tegumento. de outras espécies. Em casos de dormência fisiológica, o frio do
inverno pode provocar processos biológicos que ativam a produção de
Dormência fisiológica – embora o embrião se apresente bem substâncias estimulantes do desenvolvimento do embrião; este iniciará
desenvolvido, a dormência é provocada por fatores relacionados a processos seu crescimento ao início da estação das águas.
fisiológicos e pela ausência de substâncias essenciais para a germinação. Em
alguns casos também pode ser causada pela presença de compostos do próprio Em viveiros florestais comerciais ou conservacionistas, porém,
fruto ou da semente que impedem a germinação. a espera pelo processo natural pode inviabilizar a atividade. Assim,
desenvolveram-se artifícios para acelerar a germinação; são as chamadas
Dormência morfológica – neste caso, o fator causador da dormência técnicas de quebra de dormência. Tais técnicas foram desenvolvidas após
é a imaturidade do embrião, que se apresenta pouco desenvolvido, exigindo pesquisa das espécies na natureza e continuam sendo aprimoradas à
condições especiais para que possa completar seu desenvolvimento. medida que as informações são difundidas.
Dormência combinada – neste tipo de dormência um ou mais fatores Muitas vezes o viveirista depara-se com a situação de não
podem estar presentes impedindo a germinação. conseguir fazer germinar sementes de espécies que, na natureza,
apresentam intensa regeneração. Para compreender por que isso ocorre,
Germinação lenta ou retardada – embora muitos não considerem essa contribuindo com a produção de conhecimento sobre o tema, é importante
condição propriamente um tipo de dormência, outros autores estabelecem que estar atento e observar quando a espécie produz seus frutos, que animais
a demora de 30 dias a 12 meses para iniciar a germinação de uma semente se alimentam dela, quanto tempo após a dispersão são vistas as novas
e a irregularidade no período de germinação configuram um tipo específico de mudas. Esse é um dos caminhos para desenvolver uma metodologia
22 dormência. As causas são variadas. própria de construção de conhecimento. 23
A seguir as técnicas mais usuais de quebra de dormência: Imersão em água corrente – utilizada para a lavagem e remoção
de substâncias químicas que inibem a germinação. As sementes são mantidas
Escarificação química – este método consiste na imersão das imersas em água por períodos de 12 a 48 horas, com fluxo corrente.
sementes em substâncias abrasivas, que promovam a corrosão do tegumento
sem danificá-las. O produto mais utilizado é o ácido sulfúrico, por um período Estratificação a frio – o método é utilizado em casos de dormência
variável de acordo com a espécie e a uma temperatura entre 19°C e 25°C, em que o embrião se encontra imaturo ou pouco desenvolvido. Nesta técnica,
conforme o tipo de semente. Contudo, devido à toxicidade e perigo da substância, as sementes são mantidas a temperaturas baixas (5°C a 10°C), que estimulam
outras têm sido utilizadas, como a água oxigenada e o ácido muriático. a produção de um hormônio de crescimento. Dentro de um recipiente com boa
drenagem, dispõem-se as sementes entre duas camadas de areia de grão médio
Escarificação mecânica – é usada em casos de dormência tegumentar, com 5 centímetros de espessura. O recipiente é então colocado em um ambiente
em especial para espécies da família Leguminoseae (Fabaceae). Submete-se a entre 2°C e 4°C por um período que varia entre 15 dias e 6 meses, de acordo
semente a um processo de abrasão ou raspagem para que o tegumento seja com a espécie. Após, esse procedimento, as sementes são separadas da areia
desgastado, tornando-se permeável à água e ao oxigênio. Em grande escala, com uma peneira e semeadas imediatamente.
as sementes são colocadas dentro de cilindros forrados com lixas, que são
movimentados; quando se trabalha com poucas sementes, pode-se simplesmente Alternância de temperatura – é feita com a colocação das sementes
usar uma lixa comum. É importante observar que o grau de desgaste adequado para germinar em substrato umedecido em temperaturas alternadas: 20°C
varia de espécie para espécie. durante 8 horas e 30°C ou 35°C, conforme a espécie, por 16 horas. Nesses
casos pode-se usar uma estufa de germinação com temperatura controlada.
Imersão em água quente ou choque térmico – as sementes são Em condições naturais de viveiro, o tratamento é mais complicado, mas pode-
colocadas em água quente; a temperatura e o tempo de imersão são determinados se usar a seguinte metodologia: cobrir os canteiros durante o dia com plástico
de acordo com a espécie. No choque térmico, as sementes são deixadas em água ou tela transparente, promovendo aumento da temperatura do solo, e, à noite,
quente na temperatura e período recomendados para a espécie e, ao final, são descobrir o canteiro para que o solo se mantenha com temperatura mais baixa.
transferidas para água à temperatura ambiente por tempo também variável. Deve-se evitar cobrir as sementes com substrato, semeando-as diretamente
no canteiro.
Imersão em água fria – o método é empregado para casos de espécies
que não são consideradas dormentes, porém apresentam germinação lenta ou Quebra de dormência combinada – algumas espécies apresentam
que, devido ao transporte e ao período de armazenamento, se desidrataram. A dormência tegumentar e embrionária. Nesse caso elas devem ser submetidas aos
imersão em água à temperatura ambiente por um período de 24 horas facilita e dois processos de quebra de dormência, iniciando-se pela quebra da dormência
homogeneiza a germinação. tegumentar.
24 25
Tabela 1: Técnicas de quebra de dormência
Aquifoliaceae, Annonaceae,
Caryocaraceae; Lauraceae,
Morfológica Estratificação Urticaceae, Euphorbiaceae;
Sapotaceae, Fabaceae
(Leguminosae) e Araliaceae
Escarificação,
Imersão em
Fabaceae (Leguminosae),
água quente,
Malvaceae, Chenopodiaceae,
Física Choque
Convolvulaceae, Liliaceae e
térmico,
Solanaceae
Imersão em
água
26
Guia para germinação
de 100 espécies nativas
28 29
Acrocomia aculeata (Jacq.)
Lodd. ex Mart.
Macaúba, palmeira-macaúba
R e f e rên cia bib li o g ráfica : NETO, R.B. Superação da dormência em sementes de macaúba [Acrocomia
aculetas (Jacq.) Loddiges. ex Mart]. 2010. 67f. Tese (Mestrado em Agronomia-Produção Vegetal).
30 Universidade Federal de Goiás, Goiás. 31
Agonandra brasiliensis Albizia niopoides (Spruce
Miers ex Benth. & Hook.f. ex Benth.) Burkart
Pau-marfim-do-Cerrado Farinha-seca
produção de mudas. 1. ed., Brasília,DF, 2011. 15 p. Páginas & Letras, 1997. 65p
32 33
Albizia polycephala (Benth.) Alchornea triplinervia
Killip ex Record (Spreng.) Müll.Arg.
Albizia, Angico-branco Tapiá
Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000. silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
34 85007-33-8. 35
DURIGAN, G. et al. Sementes e mudas de árvores tropicais. São Paulo: Páginas & Letras, 1997. 65p
Annona coriacea Mart. Annona mucosa Jacq.
Araticum, araticum-bóia Biribá
Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2). (Rollinia mucosa (Jacq.) Baill). Porto Velho: Embrapa Rondônia, 2007. 4 p. (Embrapa Rondônia. Circular
36 técnica, 94). 37
Apeiba tibourbou Aubl. Apuleia leiocarpa (Vogel)
J.F.Macbr.
Pente-de-macaco Grápia, Garapa
Sorocaba) e do Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas (Uniso) - não publicado. em: <http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/index_especies.htm>. Acesso em: 16 jun.2012
38 39
Balfourodendron Bauhinia forficata Link
riedelianum (Engl.) Engl.
Pau-marfim Pata-de-vaca
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, R e f e rên cia bib li o g ráfica : CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais,
potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8. potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
40 41
Bowdichia virgilioides Buchenavia tomentosa
Kunth Eichler
Sucupira-preta Pau-pilão
1 cm
Fa m í l ia: Fabaceae Fa míl ia: Combretaceae
Ve g eta ç ã o: Cerrado Ve g eta ç ã o: Floresta Estacional Semidecidual,
Cat e g o r ia: Vulnerável Cerrado
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Anemocórica Sí n d r o m e d e d i s p e r s ã o : Zoocórica 1 cm
Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2). plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
42 43
Byrsonima basiloba A.Juss. Byrsonima crassifolia (L.)
Kunth
Murici Murici-pitanga
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : SALOMÃO, A.N. et al. Germinação de sementes e produção de mudas de R e f e rên cia bib li o g ráfica : SALOMÃO, A.N. et al. Germinação de sementes e produção de mudas de
plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p. plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
44 45
Calophyllum brasiliense Caryocar brasiliense
Cambess. Cambess.
Guanandi Pequizeiro
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : DAVIDE, A. C.; FARIA, J. M. R.; BOTELHO, S. A. Propagação de espécies CAMPOS FILHO, E. M. Plante as árvores do Xingu e Araguaia. São Paulo:
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
florestais. Belo. Horizonte: CEMIG/UFLA/FAEPE, 1995. 40p. Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2).
46 47
Cassia ferruginea (Schrad.) Cassia leptophylla Vogel
Schrad. ex DC.
Chuva-de-ouro Falso-barbatimão
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : SALOMÃO, A.N. et al. Germinação de sementes e produção de mudas de R e f e rên cia bib li o g ráfica : Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não
plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p. publicado.
48 49
Cecropia pachystachya Ceiba speciosa (A.St.-Hil.)
Trécul Ravenna
Embaúba-branca, embaúba Paineira
Sorocaba) e do Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas (Uniso) - não publicado. potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
50 51
Centrolobium tomentosum Citharexylum myrianthum
Guillem. ex Benth. Cham.
Araribá Pau-viola
Rosa: ANORGS. 2004. 19p. (Caderno didático nº2). florestais. Belo. Horizonte: CEMIG/UFLA/FAEPE, 1995. 40p.
54 Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não publicado. CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e usos da 55
madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
Cordia superba Cham. Cordia trichotoma (Vell.)
Arráb. ex Steud.
Babosa-branca, grão-de-galo Louro-pardo
1 cm
ANORGS. 2004. 19p. (Caderno didático nº2) potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
56 57
Croton urucurana Baill. Cryptocaria aschersoniana
Mez
Sangra-d’água Canela-noz-moscada
ANORGS. 2004. 19p. (Caderno didático nº2). florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
58 59
Curatella americana L. Dalbergia brasiliensis Vogel
Lixeira Caroba-brava
1 cm
Fa m í l ia: Dilleniaceae Fa míl ia: Fabaceae
Ve g eta ç ã o: Cerrado Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa,
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Zoocórica Floresta Ombrófila Mista,
C l as s e s u c e s s i o n al: Pioneira Floresta Estacional Semidecidual
g r u p o d e p lant i o: Diversidade 1 cm Sí n d r o m e d e d i s p e r s ã o : Anemocórica
t i p o d e d o r mê n cia: Física C l as s e s u c e s s i o na l : Não-pioneira
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
S e m e n te s/ kg: 57.800 ti p o d e d o r mên cia: Germinação lenta
G e r m i n a ção: Baixa N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
TR ATA MENTO : Imersão em água quente a S e m e n te s/ kg : 23.000
50°C, fora do aquecimento, por 2 minutos. G e r m i n a ç ã o: 60%
Em seguida, colocar em água a temperatura TR ATA MENTO: Imersão em água fria por
ambiente. 48 horas.
Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2). silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
60 85007-33-8. 61
Dalbergia miscolobium Dimorphandra mollis Benth.
Benth.
Jacarandá-do-Cerrado, caviúna-do-Cerrado Casca-d’anta
1 cm
Fa m í l ia: Fabaceae Fa míl ia: Fabaceae
Ve g eta ç ã o: Cerrado Ve g eta ç ã o: Cerrado
Cat e g o r ia: Quase ameaçada de extinção Cate g o r ia: Quase ameaçada de extinção
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Anemocórica Sín drom e de dispe r são: Zoocórica
C l as s e s u c e s s i o nal: Não-pioneira C l as s e s u c e s s i o na l : Não-pioneira
g r u p o d e p lant i o: Diversidade g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
ti p o d e d o r mê n cia: Física ti p o d e d o r mên cia: Física
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
S e m e n te s/ kg: 3.100 S e m e n te s/ kg : 3.700
G e r m i n a ção: 20% G e r m i n a ç ã o: 40%
TR ATA MENTO : Escarificação mecânica. TR ATA MENTO: Escarificação mecânica.
1 cm
produção de mudas. 1. ed., Brasília,DF, 2011. 15 p. plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
62 Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não publicado. 63
Dipteryx alata Vogel Drimys brasiliensis Miers
Baru Casca-d’anta
1 cm
produção de mudas. 1. ed., Brasília,DF, 2011. 15 p. edulis (St. Hil.) Radlk. e Drimys brasiliensis Miers. 1v. 150p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO
64 PARANÁ - ENGENHARIA FLORESTAL. 65
Duguetia lanceolata A.St.- Enterolobium contortisiliquum
Hil. (Vell.) Morong
Araticum Tamboril, Orelha-de-negro
florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000. silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
66 85007-33-8. 67
FLORIANO, E.P. Germinação e dormência de sementes florestais. Santa Rosa: ANORGS. 2004. 19p.
(Caderno didático nº2)
Enterolobium gummiferum Erythrina crista-galli L.
(Mart.) J.F.Macbr.
Timboril Corticeira-do-banhado
1 cm
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : SALOMÃO, A.N. et al. Germinação de sementese produção de mudas de DANIELOWSKI, R.; LARRÉ, C.F.; PETERS, J.A. Potencial fisiológico e
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p. superação de dormência em sementes de corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli L.). In: CONGRESSO
68 DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPEL, 20. 2011, Pelotas. Anais eletônicos. Pelotas: UFPEL, 2011. 69
Disponível em:<http://ufpel.edu.br/cic/2011/anais/pdf/CB/CB_00024.pdf>. Acesso em 18 jun 2012.
Erythrina falcata Benth. Erythrina speciosa Andrews
Corticeira-da-serra Mulungu-do-litoral, eritrina-candelabro
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : DAVIDE, A. C.; FARIA, J. M. R.; BOTELHO, S. A. Propagação de espécies FOWLER, João A. P.; BIANCHETTI, Arnaldo. Dormência em sementes
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
florestais. Belo. Horizonte: CEMIG/UFLA/FAEPE, 1995. 40p. florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
70 71
Erythrina verna Vell. Eugenia dysenterica DC.
Suinã, mulungu-coral Cagaita
(Tabebuia heptaphylla, Erythrina verna e Chorisia speciosa). Revista do Instituto Florestal, v.4, parte 2, produção de mudas. 1. ed., Brasília,DF, 2011. 15 p.
72 p.435-9, mar.1992. MARTINOTTO, C. et al. Cagaiteira (Eugenia disenterica DC.) UFLA: Lavras, Boletim Técnico, n. 78, 2008, 73
Resultado de pesquisa da Profª. Drª. Fátima C. M. Piña-Rodrigues (UFSCar-Sorocaba) e do Prof. Dr. Nobel 21p.
Penteado de Freitas (Uniso) - não publicado.
Euterpe edulis Mart. Genipa americana L.
Juçara Jenipapeiro
R e f e rê n cias bib li o g ráficas: FIGLIOLIA,M.B.; YAMAZOE,G.; SILVA,A. Germinação de sementes de R e f e rên cia bib li o g ráfica : DAVIDE, A. C.; FARIA, J. M. R.; BOTELHO, S. A. Propagação de espécies
Euterpe edulis mart. em condições de laboratório e viveiro apos tratamentos pré-germinativos. Boletim florestais. Belo. Horizonte: CEMIG/UFLA/FAEPE, 1995. 40p.
74 Técnico do Instituto Florestal, v.41, n.2, p.343-53, nov.1987. 75
CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e usos da
madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
Guazuma ulmifolia Lam. Guettarda pohliana Müll.
Arg.
Mutambo, Cabeça-de-negro Angélica
1 cm
ANORGS. 2004. 19p. (Caderno didático nº2) plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
76 77
Holocalyx balansae Micheli Hymenaea courbaril L.
Alecrim-de-Campinas Jatobá-da-mata, jatobá
1 cm
Fa m í l ia: Fabaceae Fa míl ia: Fabaceae
Ve g eta ç ã o: Floresta Estacional Semidecidual Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa,
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Zoocórica Floresta Ombrófila Mista,
C l as s e s u c e s s i o n al: Não-pioneira Floresta Estacional Semidecidual
g r u p o d e p lant i o: Diversidade Cate g o r ia: Quase ameaçada
t i p o d e d o r mê n cia: Física Sín drom e de dispe r são: Zoocórica
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Intermediária C l as s e s u c e s s i o na l : Não-pioneira
S e m e n te s/ kg: 400 g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
G e r m i n a ção: 80% ti p o d e d o r mên cia: Física
TR ATA MENTO : Imersão em água a N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
temperatura de 80ºC a 90ºC, fora do S e m e n te s/ kg : 250
aquecimento, mantendo as sementes G e r m i n a ç ã o: 70%
na água até que esta atinja a TR ATA MENTO: Imersão em água a temperatura de 80
temperatura ambiente. Outra opção é a 90ºC, mantendo na água a temperatura ambiente,
1 cm
realizar a escarificação mecânica na ou imersão em água a temperatura ambiente por
região oposta à do embrião. 10 dias. Outra opção é realizar a escarificação
mecânica na região oposta ao embrião.
EBAH - Rede social para o compartilhamento acadêmico. Dormência de
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : R e f e rên cias bib li o g ráficas: DURIGAN, G. et. al. Sementes e mudas de árvores tropicais. Instituto
sementes florestais. Disponível em:<//www.ebah.com.br/content/ABAAAA4NIAE/dormencia-sementes- Florestal/CINP/SMA/JICA – Japan International Cooperation Agency. São Paulo: PÁGINAS & LETRAS
78 florestais#ixzz202Lmemee>. Acesso em: 8 de jul. 2012. EDITORA E GRÁFICA, 1997. 65p. 79
FOWLER, João A. P.; BIANCHETTI, Arnaldo. Dormência em sementes florestais. Colombo: EMBRAPA-
Florestas, Doc.40, 2000.
Hymenaea stignocarpa Ilex paraguariensis A.St.-Hil.
Mart. ex Hayne
Jatobá-do-Cerrado Erva-mate
florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000. florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
80 81
Leptolobium dasycarpum Lithrea brasiliensis
Vogel Marchand 1 cm
Chapada 1 cm Bugreiro
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : SALOMÃO, A.N. et al. Germinação de sementese produção de mudas de MEDEIROS, A. C. de S.; ABREU, D. C. A. de. Instruções para testes de
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p. germinação de sementes florestais nativas da Mata Atlântica. Colombo: Embrapa Florestas, 2005. 5
82 p. (Embrapa Florestas. Comunicado técnico, 151). 83
Lithrea molleoides Machaerium scleroxylon Tul.
(Vell.) Engl.
Aroeira-brava, aroeira-branca Caviúna
fisiológica, sanitária e transmissão de Alternaria alternata em sementes de Lithrea molleoides e Senna silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
84 macranthera. 2009. 108p. Tese (Mestrado em Engenharia Florestal). Universidade Federal de Santa Maria, 85007-33-8. 85
Santa Maria.
Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Miconia cinnamomifolia
Spreng. (DC.) Naudin
Pinha-do-brejo Jacatirão
1 mm
Fa m í l ia: Magnoliaceae Fa míl ia: Melastomataceae
Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa, Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa
1 cm
Floresta Estacional Semidecidual Sí n d r o m e d e d i s p e r s ã o : Zoocórica
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Zoocórica C l as s e s u c e s s i o na l : Não-pioneira
C l as s e s u c e s s i o n al: Não-pioneira g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
g r u p o d e p lant i o: Diversidade ti p o d e d o r mên cia: Fisiológica
t i p o d e d o r mê n cia: Física N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Intermediária S e m e n te s/ kg : 1.900.000
S e m e n te s/ kg: 4.000 G e r m i n a ç ã o: 20%
G e r m i n a ção: 30% TR ATA MENTO: Germinação na presença
TR ATA MENTO : Imersão das sementes em água a de luz branca contínua.
temperatura ambiente por 24 a 48 horas.
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações FOWLER, João A. P.; BIANCHETTI, Arnaldo. Dormência em sementes
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85- florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
86 85007-33-8. 87
Mimosa bimucronata (DC.) Mimosa scabrella Benth.
Kuntze
Maricá Bracatinga
bimucronata (DC.) O. Kuntze (Marica). Revista Brasileira de Sementes, Brasilia, v.18, n.1. p.98-101, 1996. silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
88 85007-33-8. 89
FLORIANO, E.P. Germinação e dormência de sementes florestais. Santa Rosa: ANORGS. 2004. 19p.
(Caderno didático nº2)
Myracrodruon urundeuva Myroxylon peruiferum L.F.
Allemão 1 cm 1 cm
Urundeúva, aroeira-preta Cabreúva-vermelha, bálsamo
florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000. Rosa: ANORGS. 2004. 19p. (Caderno didático nº2).
90 CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e usos da Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não publicado. 91
madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
Myrsine coriacea (Sw.) R.Br. Ocotea corymbosa (Meisn.)
ex Roem. & Schult. Mez
Capororoca Canela-do-Cerrado, canela corvo
Sorocaba) e do Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas (Uniso) - não publicado. silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
92 CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e usos da 85007-33-8. 93
madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
Ocotea porosa (Nees & Ocotea puberula (Rich.)
Mart.) Barroso Nees
Canela-imbuia Canela-guaicá
silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85- dormência de espécies florestais. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABchQAF/
94 85007-33-8. quebra-dormencia-especies-florestais>. Acesso em: 8 de jul. 2012. 95
FOWLER, João A. P.; BIANCHETTI, Arnaldo. Dormência em sementes florestais. Colombo: EMBRAPA-
Florestas, Doc.40, 2000.
Ormosia arborea (Vell.) Peltophorum dubium
Harms (Spreng.) Taub.
Olho-de-cabra Canafístula
1 cm
Fa m í l ia: Fabaceae Fa míl ia: Fabaceae
1 cm
Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa, Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa,
Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual,
Floresta Estacional Semidecidual Floresta Estacional Decidual
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Autocórica / Zoocórica Cate g o r ia: Quase ameaçada de extinção
C l as s e s u c e s s i o n al: Não-pioneira Sín drom e de dispe r são: Anemocórica
g r u p o d e p lant i o: Diversidade C l as s e s u c e s s i o na l : Pioneira
t i p o d e d o r mê n cia: Física g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa ti p o d e d o r mên cia: Física
S e m e n te s/ kg: 800 N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
G e r m i n a ção: 60% S e m e n te s/ kg : 21.000
TR ATA MENTO : Escarificação mecânica ou imersão G e r m i n a ç ã o: 70%
em água a temperatura de 80ºC a 90ºC por até TR ATA MENTO: Imersão das sementes em água a 95ºC, fora do
48 horas. aquecimento, sendo em seguida mantidas na mesma água
até atingir a temperatura ambiente e por mais 24 horas. Outra
opção eficiente é realizar a imersão em água a temperatura
de 80ºC, fora do aquecimento, por 5 minutos.
FIGLIOLIA, M.B.; CRESTANA, C.S.M. Quebra de dormência em sementes de
R e f e rê n cias bib li o g ráficas: R e f e rên cias bib li o g ráficas: OLIVEIRA, L.M.; DAVIDE, A.C.; CARVALHO, M.L.M. Avaliação de métodos
Ormosia arborea Arms. Revista do Instituto Florestal, v.7, n.2, p.259-65, 1995. para quebra da dormência e para a desinfestação de sementes de canafístula (Peltophorum dubium)
96 Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não publicado. (Sprengel) Taubert. Revista Árvore, v.27, n.5, p.597-603, set./out.2003. 97
FLORIANO, E.P. Germinação e dormência de sementes florestais. Santa Rosa: ANORGS. 2004. 19p.
(Caderno didático nº2)
Plathymenia reticulata Podocarpus lambertii
Benth. Klotzsch ex Endl.
Vinhático Pinheirinho, pinheiro-bravo
de Enterolobium gummiferum (MART.) MACB. (LEGUMINOSAE) e Plathymenia reticulada BENTH. silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
98 (LEGUMINOSAE). 2002. EMBRAPA CerradoS. Posteres - edição 73. Disponível em: <http://www.cpac. 85007-33-8. 99
embrapa.br/publicacoes/search_pbl/1?q=>. Acesso em: 16 de jun. 2012.
Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não publicado.
Prunus myrtifolia (L.) Urb. Pterodon emarginatus
Vogel
Pessegueiro-bravo Sucupira-branca
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : FOSSATI, L.C. Ecofisiologia da germinação das sementes em populações de FOWLER, João A. P.; BIANCHETTI, Arnaldo. Dormência em sementes
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
Ocotea puberula (Rich.) Ness, Prunnus sellowii Koehne e Piptocharpa angustifolia Dusén Ex Malme. 2007. florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
100 176 p. Tese (Doutorado em Ciências Florestais). Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 101
Pterogyne nitens Tul. Roupala montana
(Aubl.)
Amendoim Carvalho-do-brasil
1 cm
Fa m í l ia: Fabaceae Fa míl ia: Proteaceae
Ve g eta ç ã o: Floresta Estacional Semidecidual Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa,
Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila Mista,
Cerrado Floresta Estacional Semidecidual
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Anemocórica Sí n d r o m e d e d i s p e r s ã o : Anemocórica
C l as s e s u c e s s i o n al: Não-pioneira C l as s e s u c e s s i o na l : Não-pioneira
g r u p o d e p lant i o: Diversidade g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
t i p o d e d o r mê n cia: Física ti p o d e d o r mên cia: Física
1 cm
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
S e m e n te s/ kg: 5.700 S e m e n te s/ kg : 70.000
G e r m i n a ção: 60% G e r m i n a ç ã o: 90%
TR ATA MENTO : Escarificação mecânica ou imersão em TR ATA MENTO: Imersão em água a temperatura
água a 70º C, fora do aquecimento, por 3 minutos. ambiente por 24 a 48 horas.
Outra opção é realizar a imersão das sementes em
água quente fora do aquecimento a 65ºC, sendo
em seguida mantidas na mesma água até atingir a
temperatura ambiente e por mais 12 horas.
R e f e rê n cias bib li o g ráficas: CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações R e f e rên cia bib li o g ráfica : CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações
silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85- silviculturais, potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-
102 85007-33-8. 85007-33-8. 103
Resultado de pesquisa do Prof. Dr. Edson Seizo Mori (Unesp-Botucatu) - não publicado.
Schefflera morototoni Schizolobium parahyba
(Aubl.) Maguire et al. (Vell.) Blake
Morototó Guapuruvu
1 cm
Fa m í l ia: Araliaceae Fa míl ia: Fabaceae
Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa, Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Densa 1 cm
Floresta Ombrófila Mista, Sí n d r o m e d e d i s p e r s ã o : Anemocórica
Floresta Estacional Semidecidual C l as s e s u c e s s i o na l : Pioneira
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Zoocórica g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
C l as s e s u c e s s i o n al: Pioneira ti p o d e d o r mên cia: Física
g r u p o d e p lant i o: Diversidade N ATURE ZA dA s e m e n te: Ortodoxa
t i p o d e d o r mê n cia: Física S e m e n te s/ kg : 500
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa G e r m i n a ç ã o: 85%
S e m e n te s/ kg: 70.400 TR ATA MENTO: Escarificação mecânica ou
G e r m i n a ção: 20% imersão das sementes em água a 96ºC, fora do
TR ATA MENTO : Imersão em água a temperatura aquecimento, sendo em seguida mantidas na
ambiente por 12 horas ou imersão das mesma água até atingir a temperatura ambiente e
sementes em água a 65ºC, fora do por mais 48 horas. Outra opção é a imersão das
aquecimento, sendo em seguida mantidas por sementes por 2 minutos em água a 80ºC ou 90ºC,
12 horas na mesma água. fora do aquecimento, sendo em seguida mantidas
por 12 horas na mesma água.
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, FOWLER, João A. P.; BIANCHETTI, Arnaldo. Dormência em sementes
R e f e rên cias bib li o g ráficas:
potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8. florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
104 CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e usos da 105
madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8.
Senegalia polyphylla (DC.) Senna macranthera (DC. Ex.
Britton & Rose Collad) H.S.Irwin & Barneby
Monjoleiro Manduirana, fedegoso
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, GONZAGA, A.P.D. et al. Germinação de sementes e estabelecimento de
R e f e rên cia bib li o g ráfica :
potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8. plântulas de Solanum lycocarpum St. Hill (Solanaceae) submetidas à escarificação mecânica, química e
108 térmica. In: Congresso de Ecologia do Brasil, 8. 2007. Caxambu. Anais eletrônicos. Caxambu:SEB, 2007. 109
Disponível em:<http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/213.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2012
Sterculia striata A.St.-Hil. & Strychnos pseudoquina
Naudin A.St.-Hil.
Chichá-do-Cerrado Quina
1 cm
Fa m í l ia: Malvaceae Fa míl ia: Loganiaceae
Ve g eta ç ã o: Cerrado Ve g eta ç ã o: Cerrado
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Zoocórica Sí n d r o m e d e d i s p e r s ã o : Zoocórica
C l as s e s u c e s s i o n al: Pioneira C l as s e s u c e s s i o na l : Não-pioneira
g r u p o d e p lant i o: Diversidade g r u p o d e p l a n ti o: Diversidade
t i p o d e d o r mê n cia: Física ti p o d e d o r mên cia: Física
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa N ATURE ZA dA s e m e n te: Recalcitrante
1 cm
S e m e n te s/ kg: 400-560 S e m e n te s/ kg : 2.000
G e r m i n a ção: 70% G e r m i n a ç ã o: 15%
TR ATA MENTO : Escarificação mecânica. TR ATA MENTO: Imersão das sementes em água a
temperatura ambiente por um período de 12 a
24 horas.
striata A.St.-Hil. & Naud. Malvaceae-Sterculioideae. In: Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal, 7. Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2).
110 2009. Fortaleza. Anais eletrônicos. Fortaleza: SBFV, 2009. Disponível em: <http://www.sbfv.org.br/ 111
congresso2009/trabalhos/autor/ecofisiologia/431.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2012
Stryphnodendron Styrax leprosus Hook.
adstringens (Mart.) Coville & Arn.
Barbatimão Carne-de-vaca
1 cm
germinação de sementes de Stryphnodendron polyphyllum Mart. 1994 . 105p. Tese (Mestrado em Ecologia florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
112 e Recursos Naturais) - Universidade federal de São Carlos, São Carlos. 113
FLORIANO, E.P. Germinação e Dormência de Sementes Florestais. Santa Rosa: ANORGS. 2004. 19p.
(Caderno didático nº2)
Syagrus oleracea (Mart.) Syagrus romanzoffiana
Becc. (Cham.) Glassman
Gabiroba Jerivá
1 cm
florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000. florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000.
114 115
Tachigali aurea Tul. Tachigali rugosa (Mart. ex
Benth.) Zarucchi & Pipoly
Carvoeiro Angá
1 cm
Paulo:Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2). plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
116 117
Tapirira guianensis Aubl. Terminalia argentea Mart
Tapirirá, peito-de-pomba Capitão-do-campo
florestais. Colombo: EMBRAPA-Florestas, Doc.40, 2000. plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
118 119
Trema micrantha (L.) Blume Vatairea macrocarpa
(Benth.) Ducke
Crindiúva, grão-de-uva Angelim-do-Cerrado
ANORGS. 2004. 19p. (Caderno didático nº2) sementes de angelim-do-Cerrado (Vatairea Macroparpa). Tocantins,: Faculdade Católica do Tocantins,
120 2009. Disponível em:<http://www.catolica-to.edu.br/portal/portal/downloads/docs_gestaoambiental/ 121
projetos2009-2/3-periodo/Quebra_de_dormencia_de_sementes_de_angelim_do_Cerrado_(vatairea_
macroparpa).pdf>. Acesso em: 16 jun. 2012
Virola gardneri (A.DC.) Virola sebifera Aubl.
Warb.
Bucuíba Ucuúba-de-sangue
dormência de espécies florestais. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABchQAF/ plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
122 quebra-dormencia-especies-florestais>. Acesso em: 8 de jul. 2012. 123
Vitex megapotamica Vitex polygama Cham.
(Spreng.) Moldenke
Tarumã-azeitona Tarumã
dormência de espécies florestais. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABchQAF/ Paulo:Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2).
124 quebra-dormencia-especies-florestais>. Acesso em: 8 de jul. 2012. 125
Vochysia bifalcata Warm. Vochysia tucanorum Mart.
Guaricica Pau-de-tucano
1 cm
R e f e rê n cia bib li o g ráfica : CARVALHO,P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, R e f e rên cia bib li o g ráfica : SALOMÃO, A.N. et al. Germinação de sementes e produção de mudas de
potencialidades e usos da madeira. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1994.640p. ISBN 85-85007-33-8. plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
126 127
Xylopia aromatica (Lam.) Xylopia emarginata Mart.
Mart.
Pimenta-de-macaco Pindaíba-preta
Paulo:Instituto Socioambiental, 2009. 304 p. (Guia de Identificação, v. 2). plantas do Cerrado. Brasília, Ed. Rede de Sementes do Cerrado. 2003. 96p.
128 129
Zeyheria tuberculosa (Vell.)
Bureau ex Verl.
Ipê-felpudo
Fa m í l ia: Bignoniaceae
Ve g eta ç ã o: Floresta Ombrófila Mista,
Floresta Estacional Semidecidual
Sí n d r o m e d e d i s p e r são: Anemocórica
C l as s e s u c e s s i o n al: Não-pioneira
g r u p o d e p lant i o: Diversidade
t i p o d e d o r mê n cia: Física
N ATURE Z A dA s e m e nt e : Ortodoxa
S e m e n te s/ kg: 15.000
G e r m i n a ção: 60%
1 cm
TR ATA MENTO : Imersão em água a
temperatura ambiente por 15 horas.
Espécies autocóricas – são aquelas cuja dispersão das Grupo de recobrimento – espécies de crescimento rápido
sementes e/ou dos frutos é intermediada por gravidade ou por e boa cobertura de copa, que proporcionam o fechamento da área
mecanismos próprios, como a deiscência explosiva. plantada em pouco tempo.
AB’SABER, A.N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades HIGA, A.R. & HIGA, R.C.V. Indicação de espécies para reflorestamento.
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 160p. In: Galvão, A.P. (org.). Reflorestamento de propriedades rurais para fins
produtivos e ambientais: um guia para ações municipais e regionais
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. (orgs.). Brasília/Colombo: Embrapa Comunicação para Transferência de Tec-
Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida nologia/Embrapa Florestas, 2000. 351p.
silvestre. Curitiba: Ed. da UFPR/Fundação O Boticário de Proteção à
Natureza, 2003. HOLZ, H. & PLACCI, G. Raízes socioeconômicas da perda da biodiver-
sidade em Misiones. In:
136 137
IVANAUSKAS, N. M.; MONTEIRO, R. ; RODRIGUES, R.R. Classificação KLEIN, R.M. Aspectos dinâmicos da vegetação do sul do Brasil. In:
fitogeográfica das florestas do Alto Rio Xingu. In: Acta Amazonica, v. Sellowia, n. 36, 1984. Pp. 5-54.
38, 2008. Pp. 387-402.
LEITE, P.F. Contribuição ao conhecimento fitogeográfico do sul do
IVANAUSKAS, N. M.; RODRIGUES, R.R.; SOUZA, V.C. Restoration Brasil. In: Ciência Ambiente, n. 24, 2002. Pp. 51-63.
Methodology: the importance of the regional floristic diversity for the
forest restoration successfulness. In: RODRIGUES, RR; VENÂNCIO LEMOS-MICHEL, E. Hepáticas epifíticas sobre o pinheiro-brasileiro no
MARTINS, S.; GANDOLFI, S. (orgs.). High Diversity Forest Restoration Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2001.
in Degraded Areas. New York: Nova Science, 2006. Pp. 63-76.
LORZA, R. Mapa da Vegetação do estado de São Paulo. Florestar
IVANAUSKAS, N.M. & RODRIGUES, R.R. Florística e fitossociologia Estatístico, São Paulo, v. 2, n. 5, jul./out. 1994.
de remanescentes de Floresta Estacional Decidual em Piracicaba, São
Paulo, Brasil. In: Revista Brasileira de Botânica, n. 23, 2000. Pp. 291- MANTOVANI, W. A degradação dos biomas brasileiros. In: Wagner
304. Ribeiro (org.). O patrimônio ambiental brasileiro. São Paulo: Edusp/Imp-
rensa Oficial, 2003. Pp. 367-439.
IVANAUSKAS, N.M.; RODRIGUES, R.R.; NAVE, A.G.. Aspectos ecológi-
cos de um trecho de floresta de brejo em Itatinga, SP: florística, fitos- MATTOS, J.R. O pinheiro brasileiro. Lages: Arte Gráfica Princesa, 1994.
sociologia e seletividade de espécies. Revista Brasileira de Botânica, n.
20, 1997. Pp. 139-153. 3 MORELLATO, L.P.C. 2003. Características dos padrões fenológicos em
florestas estacionais neotropicais. In: Claudino-Sales, V. (org.). Ecossis-
JOLY, C.A.; LEITÃO FILHO, H.F.; SILVA, S.M. O Patrimônio Florístico. temas brasileiros: manejo e conservação. Fortaleza: Expressão Gráfica,
In: CORTESÃO, J.;BIGARELLA, J.J.; JOLY, C.A.; LEITÃO FILHO, H.F.; 2003. Pp. 299-304.
SILVA, S.M.; COIMBRA FILHO, A.F., CÂMARA, I.B. Mata Atlântica. Rio
de Janeiro: Índex, 1991. Pp. 96-108. OLIVEIRA-FILHO, A.T.; Jarenkow, J.A.; Rodal, M.J.N. Floristic relation-
ships of seasonally dry forests of eastern South America based on tree
KAGEYAMA, P.; GANDARA, F. Recuperação de áreas ciliares. In: R.R. species distribution patterns. In: Pennington, R.T.; Lewis, G.P.; Ratter, J.A.
RODRIGUES & H.F. LEITÃO-FILHO (eds.). Matas ciliares: conservação (orgs.) Neotropical savannas and dry forests: Plant diversity, biogeogra-
e recuperação. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2004. phy and conservation. Boca Raton: CRC Press, 2006. Pp. 151-184.
138 139
PEDRALI, G. 1997. As florestas secas sob afloramento de calcário: RIZZINI, C.T. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos,
florística e fisionomia. Bios n. 5. Pp.81-89. sociológicos e florísticos. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1997.
PILLAR, V.D.P. Dinâmica da expansão florestal em mosaicos de floresta RODRIGUES, R.R. & LEITÃO-FILHO, H.F. (eds.). Matas ciliares: con-
e campos no sul do Brasil. In: Claudino-Sales, V. (org.). Ecossistemas servação e recuperação. São Paulo: Edusp/FAPESP, 2004.
brasileiros: manejo e conservação. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2003.
Pp. 209-216. TONHASCA JR, A. Ecologia e história natural da Mata Atlântica. Rio de
Janeiro: Interciência, 2005.
PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Lond-
rina: E. Rodrigues, 2001. REIS, A. Zamborin, R.M. & NAKAZONO, E.M. VELOSO, H.P. Sistema fitogeográfico. In: IBGE. Manual técnico da
Recuperação de áreas florestais degradadas utilizando a sucessão e as vegetação brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências n. 1,
interações planta-animal. Cadernos da Reserva da Biosfera da 1992. Pp. 8-38.
Mata Atlântica , n.14, São Paulo: MaB/Unesco, 1999.
REITZ, R.; KLEIN, R.M.; REIS, A. 1983. Projeto madeira do Rio Grande
do Sul. Porto Alegre: Companhia Rio Grandense de Artes Gráficas,
1983. 4
140 141
Índice por nome científico
Acrocomia aculeata 31
Agonandra brasiliensis 32
Albizia niopoides 33
Albizia polycephala 34
Alchornea triplinervia 35
Annona coriacea 36
Annona mucosa 37
Apeiba tibourbou 38
Apuleia leiocarpa 39
Balfourodendron riedelianum 40
Bauhinia forficata 41
Bowdichia virgilioides 42
Buchenavia tomentosa 43
Byrsonima basiloba 44
Byrsonima crassifolia 45
Calophyllum brasiliense 46
Caryocar brasiliense 47
Cassia ferruginea 48
Cassia leptophylla 49
Cecropia pachystachya 50
142 143
Ceiba speciosa 51 Eugenia dysenterica 73
Centrolobium tomentosum 52 Euterpe edulis 74
Citharexylum myrianthum 53 Genipa americana 75
Colubrina glandulosa 54 Guazuma ulmifolia 76
Copaifera langsdorffii 55 Guettarda pohliana 77
Cordia superba 56 Holocalyx balansae 78
Cordia trichotoma 57 Hymenaea courbaril 79
Croton urucurana 58 Hymenaeastignocarpa 80
Cryptocaria aschersoniana 59 Ilex paraguariensis 81
Curatella americana 60 Leptolobium dasycarpum 82
Dalbergia brasiliensis 61 Lithrea brasiliensis 83
Dalbergia miscolobium 62 Lithrea molleoides 84
Dimorphandra mollis 63 Machaerium scleroxylon 85
Dipteryx alata 64 Magnolia ovata 86
Drimys brasiliensis 65 Miconia cinnamomifolia 87
Duguetia lanceolata 66 Mimosa bimucronata 88
Enterolobium contortisiliquum 67 Mimosa scabrella 89
Enterolobium gummiferum 68 Myracrodruon urundeuva 90
Erythrina crista-galli 69 Myroxylon peruiferum 91
Erythrina falcata 70 Myrsine coriacea 92
Erythrina speciosa 71 Ocotea corymbosa 93
Erythrina verna 72 Ocotea porosa 94
144 145
Ocotea puberula 95 Tachigali rugosa 117
Ormosia arborea 96 Tapirira guianensis 118
Peltophorum dubium 97 Terminalia argentea 119
Plathymenia reticulata 98 Trema micrantha 120
Podocarpus lambertii 99 Vatairea macrocarpa 121
Prunus myrtifolia 100 Virola gardneri 122
Pterodon emarginatu 101 Virola sebifera 123
Pterogyne nitens 102 Vitex megapotamica 124
Roupala montana 103 Vitex polygama 125
Schefflera morototoni 104 Vochysia bifalcata 126
Schizolobium parahyba 105 Vochysia tucanorum 127
Senegalia polyphylla 106 Xylopia aromatica 128
Senna macranthera 107 Xylopia emarginata 129
Senna multijuga 108 Zeyheria tuberculosa 130
Solanum lycocarpum 109
Sterculia striata 110
Strychnos pseudoquina 111
Stryphnodendron adstringens 112
Styrax leprosus 113
Syagrus oleracea 114
Syagrus romanzoffiana 115
Tachigali aurea 116
146 147
Índice por nome popular
Albizia 34
Alecrim-de-Campinas 78
Amendoim 102
Angá 117
Angélica 77
Angelim-do-cerrado 121
Angico-branco 34
Araribá 52
Araticum 36
Araticum 66
Araticum-bóia 36
Aroeira-branca 84
Aroeira-brava 84
Aroeira-preta 90
Babosa-branca 56
Bálsamo 91
Barbatimão 112
Baru 64
Biribá 37
Bolsa-de-pastor 130
148 149
Bracatinga 89 Chapada 82
Bucuíba 122 Chichá-do-cerrado 110
Bugreiro 83 Chuva-de-ouro 48
Cabeça-de-negro 76 Copaíba 55
Cabreúva-vermelha 91 Corticeira-da-serra 70
Cagaita 73 Corticeira-do-banhado 69
Canafístula 97 Crindiúva 120
Canela corvo 93 Embaúba 50
Canela-do-cerrado 93 Embaúba-branca 50
Canela-guaicá 95 Eritrina candelabro 71
Canela-imbuia 94 Erva-mate 81
Canela-noz-moscada 59 Falso-barbatimão 49
Capitão-do-campo 119 Farinha-seca 33
Capororoca 92 Fedegoso 107
Carne-de-vaca 113 Fruto-de-lobo 109
Caroba-brava 61 Gabiroba 114
Carvalho-do-brasil 103 Garapa 39
Carvoeiro 116 Grão-de-galo 56
Casca-d’anta 63 Grão-de-uva 120
Casca-d’anta 65 Grápia 39
Caviúna 85 Guanandi 46
Caviúna-do-cerrado 62 Guapuruvu 105
150 151
Guaricica 126 Mutambo 76
Ipê-felpudo 131 Olho-de-cabra 96
Jacarandá-do-cerrado 62 Orelha-de-negro 67
Jacatirão 87 Paineira 51
Jatobá 79 Palmeira-macaúba 31
Jatobá-da-mata 79 Pata-de-vaca 41
Jatobá-do-cerrado 80 Pau-cigarra 108
Jenipapeiro 75 Pau-de-tucano 127
Jerivá 115 Pau-marfim 40
Juçara 74 Pau-marfim-do-cerrado 32
Lixeira 60 Pau-pilão 43
Lobeira 109 Pau-viola 53
Louro-pardo 57 Peito-de-pomba 118
Macaúba 31 Pente-de-macaco 38
Manduirana 107 Pequizeiro 47
Maricá 88 Pessegueiro-bravo 100
Monjoleiro 106 Pimenta-de-macaco 128
Morototó 104 Pindaíba-preta 129
Mulungu-coral 72 Pinha-do-brejo 86
Mulungu-do-litoral 71 Pinheirinho 99
Murici 44 Pinheiro-bravo 99
Murici-pitanga 45 Quina 111
152 153
Saguaragi 54
Sangra-d’água 58
Sucupira-branca 101
Sucupira-preta 42
Suinã 72
Tamboril 67
Tapiá 35
Tapirirá 118
Tarumã 125
Tarumã-azeitona 124
Timboril 68
Ucuúba-de-sangue 123
Urundeúva 90
Vinhático 98
154 155
Expediente
Sementes florestais Autores Prof. Dr. Edson Seizo Mori (FCA - Unesp, campus Botucatu)
Prof. Dra Fátima C. M. Piña-Rodrigues (UFSCar,
guia para germinação de 100 espécies nativas campus Sorocaba)
Prof. Dr. Nobel Penteado de Freitas (Uniso)
Impressão Corprint
Financiamento:
Equipe técnica
____________________________
Instituto Refloresta
tel. 11 2574-1626
www.refloresta.org.br
contato@refloresta.org.br
158 159
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ISBN 978-85-66091-01-4
12-12283 CDD-634.92
Realização: