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TESTE FORMATIVO 11º ANO

LÓGICA ARISTOTÉLICA
1
Aplique as regras do silogismo categórico para testar a validade dos seguintes
silogismos:

1 –       Nenhum P é M.
            Nenhum M é S.
            Logo, nenhum S é P.
 R: Inválido. Duas premissas negativas.
2 –       Todos os P são M.
            Todos os S são M.
            Logo, todos os S são P.
R: Inválido. O termo médio não está distribuído.
3 –       Todos os P são M.
            Alguns S não são M.
            Logo, alguns S não são P.
R: Válido.
4 –       Alguns P não são M.
            Alguns S não são M.
            Logo, alguns S não são P.
R: Inválido. De duas premissas negativas nada deriva de conclusivo.
5 –       Alguns M não são P.
            Todos os S são M.
            Logo, alguns S não são P.
R: Válido.

6 –       Todos os M são P.


            Todos os S são M.
            Logo, alguns S são P.
R: Válido.

7 –       Alguns M são P.


            Alguns M são S.
            Logo, alguns S são P.
R: R: Inválido. O termo médio não está distribuído.

2
Construa silogismos válidos a partir dos elementos dados.

a)         Termo maior: astronautas


            Termo médio: homens
            Termo menor: seres dignos de respeito
R: Alguns homens são astronautas.
     Todos os homens são seres dignos de respeito.
     Logo, alguns seres dignos de respeito são astronautas.
b)         Termo maior: árvore
            Termo médio: inteligente
            Termo menor: artista
R: Nenhuma árvore é inteligente.
     Todos os artistas são inteligentes.
     Logo, nenhum artista é árvore.
c)         Termo maior: exploradores
            Termo médio: sedentários
            Termo menor: romancistas
R: Nenhum explorador é sedentário.
     Alguns romancistas são sedentários.
     Logo, alguns romancistas não são exploradores.
d)         Termo maior: halterofilistas
            Termo médio: desportistas
            Termo menor: esquiadores
R: Todos os halterofilistas são desportistas.
      Todos os desportistas são esquiadores.
      Logo, alguns esquiadores são halterofilistas.
e)         Termo maior: sócios do Barcelona
            Termo médio: tocador de harpa
            Termo menor: anjos
R: Alguns anjos são tocadores de harpa.
     Todos os tocadores de harpa são sócios do Barcelona.
      Logo, alguns sócios do Barcelona são anjos.
3
Coloque o argumento seguinte na forma-padrão do silogismo categórico e verifique
se é válido.

Fico aterrado só de pensar que pessoas que defendem o uso de armas nucleares
podem tornar-se líderes de grandes potências. E isto porque lhes falta sensibilidade
moral. O melhor para todos nós é impedir que se tornem líderes.
R: Forma-padrão:
Todas as pessoas que defendem o uso de armas nucleares são pessoas com falta de
sensibilidade moral.
Nenhuma pessoa com falta de sensibilidade moral é pessoa que deva governar
grandes potências.
Logo, as pessoas que defendem o uso de armas nucleares são pessoas que não
devem governar grandes potências.
O silogismo é válido.

4
Escreva os argumentos seguintes na forma-padrão do silogismo categórico. Tem de
identificar nalguns casos a premissa implícita.
a) As epístolas de São Paulo não contêm erros porque não há erro algum nos livros
da Bíblia.
R: Nenhum livro da Bíblia é livro que contenha erros.
     Alguns livros da Bíblia são epístolas de S. Paulo.
      Logo, Nenhuma epístola de S. Paulo é livro que contenha erros.
b) A obediência a Cristo é o que faz de nós crentes. Como é possível chamar crentes a
certos cristãos se eles não obedecem a Cristo?
R: Todos os que obedecem a Cristo são crentes.
      Alguns cristãos são pessoas que não obedecem a Cristo.
      Logo, alguns cristãos não são crentes.
c) Quem é contra o assassínio opõe-se também à pena de morte. Ora, os católicos
tradicionalistas, não se opondo à pena de morte, não são contra o assassínio.
R: Todos os opositores do assassínio são adversários da pena de morte.
     Nenhum adversário da pena de morte é católico tradicionalista.
     Logo, nenhum católico tradicionalista é opositor do assassínio.
d) És um invejoso, João, porque todos somos invejosos.
R: Todos os seres humanos são invejosos.
     João é ser humano.
     Logo, João é invejoso.

e) Não percebo porquê, mas alguns pais acham os bebés muito irritantes e não
conseguem controlar e dominar a sua fúria.
R: Alguns pais são pessoas que acham os bebés muito irritantes.
     Algumas pessoas que acham os bebés muito irritantes são pessoas que não
conseguem controlar e dominar a sua fúria.
     Logo, alguns pais são pessoas que não conseguem controlar e dominar a sua fúria.

f) Dado que são infelizes, algumas pessoas não conseguem expressar simpatia pelos
outros.
R: Nenhuma pessoa infeliz é pessoa capaz de expressar simpatia pelos outros.
      Algumas pessoas são pessoas infelizes.
      Logo, algumas pessoas não são pessoas capazes de expressar simpatia pelos
outros.
    
g) Porque sabem ler, algumas pessoas cultas ouviram falar de Hitler.
 R: Todas as pessoas cultas são pessoas que sabem ler.
       Todas as pessoas que sabem ler são pessoas que ouviram falar de Hitler.
        Logo, algumas pessoas cultas são pessoas que ouviram falar de Hitler

h) Os milagres não existem e, como são a única prova da existência de Deus, Deus é
algo cuja existência são se pode provar.
R: Nenhuma coisa existente é milagre.
    Os milagres são a única prova da existência de Deus.
    Logo, a prova da existência de Deus não é possível (não é coisa existente).

5
1
a) Partindo da conclusão “Alguns artistas não são pintores”, descubra as premissas
maior e menor que a justificam.
R: Artistas, como mandam as regras, é o sujeito da conclusão e, por isso, será o
termo menor e estará presente na premissa menor.
Pintores é o predicado da conclusão e será, por isso, o termo maior, figurando
também na premissa primeira ou maior.
Falta inventar o termo médio, aquele que só pode figurar nas premissas e ligará
logicamente os outros termos. Escolhamos o termo escultores.
Silogismo:
Nenhum pintor é escultor.
Todos os artistas são escultores.
Logo, alguns artistas não são pintores.

B – Partindo da premissa maior “Todos os anjos são seres imateriais”, encontre ou,
melhor dizendo, descubra a premissa menor e a conclusão.
R: O termo maior tem de estar presente na premissa maior e na conclusão – aqui
como predicado. Escolhamos anjos para termo maior. O outro termo, seres
imateriais, será o termo médio. Assim, descobrimos um dos termos que vai figurar
na segunda premissa porque é próprio do termo médio estar presente nas premissas
maior e menor. Só temos de inventar o termo menor. Optemos por Seres sem peso.
Construamos o silogismo:
Todos os anjos são seres imateriais.
Todos os seres imateriais são seres sem peso.
Logo, alguns seres sem peso são anjos.

C – A partir da premissa menor “Alguns soldados são cobardes” construa um


silogismo.
R: Tratando-se de uma premissa, tem de nela figurar o termo médio – o termo que
figura em ambas as premissas. Escolhamos como termo médio o termo cobarde. Já
sabemos que tem de aparecer também na premissa maior.
Uma vez que foi dada a premissa menor, está nela presente o termo menor, neste
caso, soldados.
Temos de inventar o termo maior – o da premissa maior – e, como já sabemos, o
termo médio – soldados. Inventando o termo maior, ficamos de posse da premissa
maior. Escolhamos como termo médio o termo heróis. Teremos assim:
Nenhum herói é cobarde.
Alguns soldados são cobardes.
Logo, alguns soldados não são heróis.
NOTA: Trata – se de construir silogismos válidos.
6
A)Leia o diálogo seguinte, exponha o argumento do Rui na forma - padrão do
silogismo categórico e verifique a sua validade.
Rui – Sendo benfiquista, só posso ser desportista.
Nuno – Gostei de ouvir, mas é preciso não saber nada de futebol para acreditar nisso.
Rui – Vou dizer-te porquê. Todos os adeptos de clubes com um historial de grandes
sucessos são desportistas.
Nuno – Não sei o que dirão os adeptos portistas. Será que não são desportistas?
R: Argumento:
P1 – Todos os adeptos de clubes com historial de grandes sucessos são desportistas.
P2 – Os benfiquistas são adeptos de clube com um historial de grandes sucessos.
C – Logo, todos os benfiquistas são desportistas.
Silogismo válido
B)Leia o diálogo seguinte, exponha o argumento do Miguel na forma - padrão do
silogismo categórico e verifique a sua validade.
Miguel - Sabes qual é a diferença entre um católico e um judeu?
Jonas -  Uns acreditam no Deus do Antigo Testamento e outros no Deus do Novo
Testamento.
Miguel – Ah? Por cada livro um Deus diferente?
Jonas – Oops, religiões monoteístas e vários Deuses não bate certo.
Miguel – Olha, a diferença entre judeus e católicos tem a ver com o facto de os judeus
não acreditarem que Jesus seja Cristo, o filho de Deus. Não passa, para eles, de mais um
profeta como havia muitos naquele tempo. Jesus é um simples homem e não Deus feito
homem.
Jonas – Pois, por isso ainda esperam pelo Messias.
R: Argumento:
P1 – Todos os católicos são pessoas que acreditam na divindade de Jesus.
P2 – Nenhum judeu é pessoa que acredite na divindade de Jesus.
C -   Logo, nenhum judeu é católico.
Silogismo válido.

C)Leia o diálogo seguinte, exponha o argumento da Joana na forma - padrão do


silogismo categórico e verifique a sua validade.
   Miguel – Gostas dos Pink Floyd?
   Joana – Quem é que não gosta?
   Miguel – Quem gosta dos Pink Floyd também gosta dos Génesis.
  Joana – Não, nem penses nisso. Não tem nada a ver. Não há ninguém que goste dos
dois grupos.
  Miguel – Rock um pouco sinfónico, não é?
  Joana – Hum? Não.
R: Argumento:
     P1 – Todas as pessoas que gostam dos Pink Floyd são pessoas com bom gosto.
     P2 – Todas as pessoas que gostam dos Pink Floyd são pessoas que não gostam
dos Génesis.
     C – Logo, algumas pessoas com bom gosto são pessoas que não gostam dos
Génesis.
Silogismo válido.

7
Coloque os seguintes raciocínios na forma - padrão e verifique a sua validade.
a) Há médicos que são escritores.
    Não há médico que não seja profissional de saúde.
    Logo, existem profissionais de saúde que são escritores.
   R: É aconselhável colocar o silogismo na forma-padrão para melhor o avaliar:
 Alguns médicos são escritores.
 Todos os médicos são profissionais de saúde.
  Logo, alguns profissionais de saúde são escritores.
  Este silogismo é válido.

b) Não há pássaros que respirem por guelras.


    Nenhum peixe é ser que não respire por guelras.
    Logo, tudo o que é peixe não é pássaro.
 R: Forma - padrão:
     Nenhum pássaro respira por guelras.
      Todos os peixes respiram por guelras.
        Logo, nenhum peixe é pássaro.
 Silogismo válido.

c) Ser estudioso é uma característica dos bons alunos.


    Há pessoas que são estudantes mas não são estudiosos.
    Logo, há estudantes que não são bons alunos.
R: Forma-padrão:
     Todos os bons alunos são pessoas estudiosas.
        Alguns estudantes não são estudiosos.
        Logo, alguns estudantes não são bons alunos.
  Silogismo válido.

d) Qualquer cientista é sábio.


     Certos seres são artistas e também cientistas.
     Logo, não há artista que não seja cientista.
R: Forma-padrão:
      Todos os cientistas são sábios.
        Alguns artistas são cientistas.
        Logo, todos os artistas são cientistas.
Silogismo inválido. O termo menor – artistas – tem mais extensão na conclusão do
que na premissa. A conclusão ultrapassa o que as premissas permitem estabelecer.

e) Tudo o que é humano não é santo.


     Existem seres inteligentes que são homens.
     Logo, os seres inteligentes não são santos.
R: Forma-padrão:
      Nenhum homem é santo.
        Alguns seres inteligentes são homens.
        Logo, nenhum ser inteligente é santo.
Silogismo inválido. O termo menor – seres inteligentes – tem mais extensão na
conclusão do que na premissa.

f) Não há rosas que não sejam plantas.


  Existem mulheres que são rosas.
  Logo, certas pessoas são mulheres e também plantas.
R: Forma-padrão:
    Todas as rosas são plantas.
      Algumas mulheres são Rosas.
     Logo, algumas mulheres são plantas.
Silogismo inválido. O termo rosa tem mais do que um sentido, é um termo
equívoco. Na primeira premissa designa um tipo de planta, ao passo que na
segunda designa um nome de mulher. Assim, o silogismo tem mais do que os três
termos admissíveis.
    
 g) Há pelo menos um homem que não é belo.
      Não há político que não seja homem.
      Logo, há políticos que são homens, mas não são belos.
R: Forma-padrão:
      Alguns homens não são belos.
        Todos os políticos são homens.
        Logo, alguns políticos não são belos.
  Silogismo inválido. O termo médio não tem extensão universal em nenhuma
premissa e por isso a parte do termo considerada numa premissa pode ser
diferente da parte do termo considerada na outra.

h) Há seres que são jovens, mas não são curiosos.


     Pelo menos há um jovem que é estudante.
     Logo, há estudantes que são curiosos.
R: Forma-padrão:
      Alguns jovens não são curiosos.
        Alguns jovens são estudantes.
        Logo, alguns estudantes são curiosos.
  Silogismo inválido porque não segue a parte mais fraca. A conclusão teria de ser
Há estudantes que não são curiosos ou alguns estudantes não são curiosos.

 i) Toda a gente, excepto os menores de 6 anos, viu o filme.


     Havia estudantes a assistir ao filme.
     Logo, alguns estudantes não são pessoas menores de 6 anos.

R: Forma-padrão:
      Algumas pessoas são seres que assistiram ao filme.
        Alguns estudantes são seres que assistiram ao filme.
        Logo, alguns estudantes são pessoas.
Silogismo inválido porque de duas particulares nada se pode inferir
conclusivamente. O termo médio não exerce função mediadora porque é particular
em ambas as premissas.

j) Há coisas que são seres vivos, mas nenhuma delas é livro.


    Ser vivo é uma característica do ser humano.
    Logo, tudo o que é humano não é livro.
R: Forma-padrão:
     Nenhum livro é ser vivo.
     Todos os seres humanos são seres vivos.
     Logo, nenhum ser humano é livro.
Silogismo válido
8
Preencha os espaços em branco.
a) As proposições afirmativas afirmam que o predicado convém ao sujeito.
b) As proposições negativas negam que o predicado convenha ao sujeito.
c) Uma proposição universal é aquela em que o predicado se refere à totalidade
dos elementos designados pelo sujeito.
d) Uma proposição particular é aquela em que o predicado se aplica a parte dos
elementos designados pelo sujeito.
e) Numa proposição universal afirmativa, o sujeito está distribuído ou é universal,
mas o predicado é particular (não está distribuído).
f) Numa proposição universal negativa, o sujeito está distribuído ou é universal e o
predicado também (está distribuído).
g) Numa proposição particular afirmativa, o sujeito não está distribuído ou não é
universal e o predicado também não (não está distribuído).
h) Numa proposição particular negativa, o sujeito não está distribuído ou não é
universal, mas o predicado está (é universal).
i) Nas proposições afirmativas sejam de que tipo for, o predicado não está
distribuído, ou seja, não tem extensão universal.
j) Nas proposições negativas sejam de que tipo for, o predicado está distribuído, ou
seja, tem extensão universal.
9
Preencha os espaços em branco.
a) Um silogismo categórico é constituído por três proposições das quais duas são as
premissas e a outra a conclusão.
b) Num silogismo categórico aparecem ou devem aparecer três termos.
c) O termo médio é o que se repete nas premissas, mas não deve aparecer na
conclusão. Estabelece a ligação lógica entre as premissas.
d) O termo que aparece na primeira premissa é o termo maior. Na conclusão
assume o papel de predicado.
e) O termo que aparece na segunda premissas é o termo menor. Na conclusão
exerce a função de sujeito.
f) Quando um termo está tomado em toda a sua extensão dizemos que está
distribuído ou que tem extensão universal.
g) Quando um termo está tomado em parte da sua extensão, dizemos que não está
distribuído ou que tem extensão particular.

Unidade 1
A racionalidade argumentativa.
Introdução
Ficha 2
1
Descubra as proposições presentes no diálogo que se segue.
João – Coldplay.
Joana – O quê?
João – Aquele grupo musical.
Joana – Ah, sim. Fazem boa música.
João – Quim Barreiros.
Joana – Pára com isso.
2
Das frases a seguir apresentadas indique, se for o caso, as que
são proposições. Justifique a sua resposta.
a) Ó Madonna, não cantas nada!
b) Portugal já foi alguma vez campeão do mundo de futebol? Não.
Nunca.
c) Basta ir ao Brasil uma semana para saber que é um país tropical.
d) Deus me livre!
e) Ser rico é ser poderoso.
f) Os insectos voam e por isso são aves.
g) Ser artístico implica ser belo.
h) Podes crer que esta noite vou contigo ao cinema.
i) Impostos não! São um roubo!
j) Eu digo: Abaixo a escolaridade obrigatória!
l) Quem dera que nevasse.
m) A fachada deste prédio é colorida por ser azul e branca.
n) Os triângulos são figuras geométricas por serem polígonos.

3
a) «A Alemanha é uma nação europeia» e «Os alemães são europeus»
são duas frases diferentes. Será que correspondem a duas proposições
diferentes?
b) A frase anterior é verdadeira e só assim pode ser considerada uma
proposição. Está de acordo? Justifique.
c) Frases que nada declaram – que nada afirmam ou negam – não podem
ser consideradas proposições. É correcto dizer isto?

Solução da ficha 2
1
Descubra as proposições presentes no diálogo que se segue.
João – Coldplay.
Joana – O quê?
João – Aquele grupo musical.
Joana – Ah, sim. Fazem boa música.
João – Quim Barreiros.
Joana – Pára com isso.
R: Há duas proposições: 1. Coldplay é um grupo musical. e 2. Os Coldplay
fazem boa música.

2
Das frases a seguir apresentadas indique, se for o caso, as que
são proposições. Justifique a sua resposta.
a) Ó Madonna, não cantas nada!
R: Proposição. Declara-se que Madonna é má cantora.
b) Portugal já foi alguma vez campeão do mundo de futebol? Não.
Nunca.
R: Proposição. Responde-se à pergunta dizendo que Portugal nunca foi
campeão do mundo de futebol.
c) Basta ir ao Brasil uma semana para saber que é um país tropical.
R: Proposição. Afirma-se que o Brasil é um país tropical, o que é uma
frase declarativa, neste caso, verdadeira.
d) Deus me livre!
R: Não se trata de uma proposição, mas de uma frase exclamativa.
e) Ser rico é ser poderoso.
R: Proposição. Declara-se que os ricos são poderosos.
f) Os insectos voam e por isso são aves.
R: Trata-se de um argumento cuja premissa implícita é: Tudo o que voa é
ave.
P1 – Tudo o que voa é ave.
P2 – Os insectos voam.
C – Logo, os insectos são aves.
g) Ser artístico implica ser belo.
R: Proposição. Apesar da partícula «implica» não ser um argumento, diz-
se simplesmente que as coisas artísticas são belas.
h) Podes crer que esta noite vou contigo ao cinema.
R: Trata-se de uma promessa e não de uma frase que declare algo que
pode ser verdadeiro ou falso.
i) Impostos não! São um roubo!
R: Apesar das exclamações, o que se quer dizer é isto: Os impostos são
um roubo. É portanto uma proposição.
j) Eu digo: Abaixo a escolaridade obrigatória!
R: Apesar de mais uma vez surgir um tom exclamativo, as aparências
iludem. Trata-se de uma proposição porque se declara implicitamente
que a escolaridade obrigatória é errada.
l) Quem dera que nevasse.
R: Trata-se de um desejo e não de frase que possa ser considerada
verdadeira ou falsa.
m) A fachada deste prédio é colorida por ser azul e branca.
R: Trata-se de um argumento.
 P1 – Tudo o que tem cor é colorido.
 P2 – A fachada deste prédio é colorida.
 P3 – Azul e branco são cores.
C – Logo, a fachada deste prédio é colorida.
n) Os triângulos são figuras geométricas por serem polígonos.
R: Mais uma vez, estamos perante um argumento.
P1 – Todos os polígonos são figuras geométricas.
P2 – Os triângulos são polígonos.
C – Logo, os triângulos são figuras geométricas.

3
a) «A Alemanha é uma nação europeia» e «Os alemães são europeus»
são duas frases diferentes. Será que correspondem a duas proposições
diferentes?
R: Não. Exprimem a mesma ideia: Ser alemão é ser europeu.
b) A frase anterior é verdadeira e só assim pode ser considerada uma
proposição. Está de acordo? Justifique.
R: Não. Uma proposição é uma frase declarativa – que afirma ou nega
algo – que pode ser verdadeira ou falsa. Uma frase declarativa é uma
proposição, seja verdadeira ou falsa.
c) Frases que nada declaram – que nada afirmam ou negam – não podem
ser consideradas proposições. É correcto dizer isto?
R: Sim. Quando não afirmamos ou negamos coisa alguma, o que dizemos
não pode ser considerado verdadeiro ou falso e, por conseguinte, não é
uma proposição.

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