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COPIA CONTROLADA VERIFIQUE A VALIDADE

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14206
Segunda edição
26.03.2014

Válida a partir de
26.04.2014

Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado


por válvula — Terminologia
Stationary valve regulated lead-acid batteries — Terminology
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ICS 29.220.20 ISBN 978-85-07-04900-5

Número de referência
ABNT NBR 14206:2014
11 páginas

© ABNT 2014
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Termos e definições ...........................................................................................................1
Bibliografia .........................................................................................................................................11
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 14206 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Baterias Estacionárias (CE-03:021.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 11, de 06.11.2013 a 06.01.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 14206.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14206:1998), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard defines the technical terms applied to stationary lead-acid batteries regulated by valve,
that do not allow the replacement of water.

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Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula —


Terminologia

1 Escopo
Esta Norma define os termos técnicos, aplicados aos acumuladores chumbo-ácidos estacionários
regulados por válvula, que não permitam a reposição de água.

2 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
acumulador ácido de chumbo-cálcio
acumulador ácido no qual a grade é uma liga constituída principalmente por chumbo e cálcio

2.2
acumulador ácido de chumbo-antimônio
acumulador ácido no qual a grade é uma liga constituída principalmente por chumbo e antimônio

2.3
acumulador ácido de chumbo puro
acumulador ácido no qual a grade é constituída de chumbo puro

2.4
acumulador elétrico
dispositivo capaz de transformar energia química em energia elétrica e vice-versa, por meio de reações
quase completamente reversíveis, destinado a armazenar, sob a forma de energia química, a energia
elétrica que lhe tenha sido fornecida, restituindo-a em condições determinadas

2.5
acumulador chumbo-ácido
acumulador elétrico no qual os materiais ativos são o chumbo e seus compostos, e o eletrólito
é uma solução aquosa de ácido sulfúrico

2.6
acumulador estacionário
acumulador que, por natureza do serviço, funciona imóvel, permanentemente conectado a uma fonte
de corrente contínua

2.7
acumulador chumbo-ácido regulado por válvula
acumulador chumbo-ácido fechado que tem como princípio de funcionamento o ciclo do oxigênio,
apresenta eletrólito imobilizado e dispõe de uma válvula reguladora para escape de gases quando
a pressão interna do acumulador exceder um valor predeterminado. A imobilização do eletrólito
pode ocorrer em forma de gel ou ser absorvido em uma manta de lã de vidro conhecido como
AGM (Absorbed Glass Mat)

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2.8
altura do elemento ou monobloco
máxima dimensão vertical externa do elemento ou monobloco, incluindo os polos e a válvula

2.9
altura do elemento ou monobloco
máxima dimensão vertical externa do elemento ou monobloco, incluindo os polos e a válvula

2.10
autodescarga
descarga do acumulador proveniente de processos eletroquímicos internos

2.11
avalanche térmica
thermal runaway
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aumento progressivo da temperatura no interior do elemento ou monobloco, que ocorre quando


ele não consegue dissipar o calor gerado em seu interior

2.12
barra coletora
peça de interligação à qual estão soldadas as placas de mesma polaridade e o(s) polo(s)
correspondente(s)

2.13
bateria
conjunto de elementos ou monoblocos interligados eletricamente

2.14
bolsa
dispositivo para retenção de material ativo utilizado na placa positiva tubular

2.15
capacidade em ampères-hora
Ah
produto da corrente, em ampères, pelo tempo, em horas, corrigido para a temperatura de referência
(25 °C), fornecido pelo acumulador em determinado regime de descarga, até atingir a tensão final
de descarga

2.16
capacidade em watts-horas
produto da potência pelo tempo, corrigido para a temperatura de referência (25 °C), fornecido pelo
acumulador em determinado regime de descarga, até atingir a tensão final de descarga

2.17
capacidade especificada
capacidade, em ampère-hora definida para um determinado regime de descarga, podendo
ser o nominal ou outro qualquer indicado

2.18
capacidade indicada
capacidade, em ampères-hora, definida para um regime de descarga diferente do nominal, em corrente
constante, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de descarga selecionada

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2.19
capacidade nominal para regime de alta intensidade de descarga
C0,25
capacidade, em ampères-hora, definida para um regime de descarga de 15 min em corrente constante,
à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,60 V por elemento

2.20
capacidade nominal para regime de baixa intensidade de descarga
C120
capacidade, em ampères-hora, definida para um regime de descarga de 120 h, com corrente constante,
à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,85 V por elemento

2.21
capacidade nominal para regime de média intensidade de descarga
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C10
capacidade, em ampères-hora, definida para um regime de descarga de 10 h, em corrente constante,
à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,75 V por elemento

2.22
capacidade real em regime diferente do nominal, para alta intensidade de descarga
Cri
capacidade, em ampères-hora, obtida ao final de uma descarga com corrente constante, diferente
do valor nominal, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,60 V por elemento

2.23
capacidade real em regime diferente do nominal, para baixa intensidade de descarga
Cri
capacidade, em ampères-hora, obtida ao final de uma descarga com corrente constante, diferente
do valor nominal, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final indicada pelo fabricante
no manual técnico

2.24
capacidade real em regime diferente do nominal, para média intensidade de descarga
Cri
capacidade, em ampères-hora, obtida ao final de uma descarga com corrente constante, diferente
do valor nominal, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,75 V por elemento

2.25
capacidade real em regime nominal, para alta intensidade de descarga
Cr0,25
capacidade em ampères-hora obtida ao final de uma descarga com corrente constante, correspondente
ao tempo de 15 min, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,60 V por elemento

2.26
capacidade real em regime nominal, para baixa intensidade de descarga
Cr120
capacidade, em ampères-hora, obtida ao final de uma descarga com corrente constante, numericamente
igual a C120 dividido por 120, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,85 V
por elemento

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2.27
capacidade real em regime nominal, para média intensidade de descarga
Cr10
capacidade, em ampèr-hora, obtida ao final de uma descarga com corrente constante, numericamente
igual a C10 dividido por 10, à temperatura de referência (25 °C), até a tensão final de 1,75 V
por elemento

2.28
carga com corrente constante
carga feita mantendo-se constante a corrente fornecida ao acumulador

2.29
carga com tensão constante
carga feita mantendo-se constante a tensão fornecida ao acumulador
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2.30
carga de equalização
carga aplicada ao acumulador com o objetivo de manter a equalização da tensão e da densidade
de todos os elementos, na condição de plena carga

2.31
carga de flutuação
carga aplicada visando-se a compensar as perdas por autodescarga, mantendo o acumulador
no estado de plena carga

2.32
carga de formação
carga aplicada para formação eletroquímica da matéria ativa, durante a fabricação do acumulador

2.33
carga de um acumulador
operação pela qual é feita a conversão da energia elétrica em energia química dentro do acumulador

2.34
ciclo do oxigênio
processo pelo qual uma parte do oxigênio gerado no eletrodo positivo migra e reage com
o material ativo do eletrodo negativo, produzindo água. Devido à ocorrência deste ciclo, o acumulador
chumbo-ácido regulado por válvula não necessita de reposição de água

2.35
circuito aberto
condição na qual o elemento ou monobloco encontra-se desconectado do circuito externo,
não havendo circulação de corrente entre polos ou terminais

2.36
coeficiente de temperatura para a capacidade
constante utilizada para corrigir a capacidade para a temperatura de referência (25 ºC)

2.37
comprimento do elemento ou monobloco
máxima dimensão horizontal externa do elemento ou monobloco, medida perpendicularmente
à superfície das placas

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2.38
corrente de carga
corrente fornecida ao acumulador no processo de carga

2.39
corrente de curto-circuito
relação entre a tensão do elemento e sua resistência interna

2.40
corrente de descarga
corrente fornecida pelo acumulador quando em descarga

2.41
corrente de flutuação
corrente que flui pelo acumulador quando submetido à tensão de flutuação
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2.42
descarga de um acumulador
operação pela qual a energia química armazenada é convertida em energia elétrica, alimentando
um circuito externo

2.43
desequalização de tensão
condição em que o valor da tensão de flutuação de um ou mais elementos apresenta desvios
inferiores a – 0,05 V e/ou superiores a + 0,10 V, em relação ao valor médio da tensão de flutuação
de todos os elementos da bateria

2.44
distanciador
componente isolante que tem como finalidade garantir o espaçamento entre as placas

2.45
elemento estabilizado
elemento que, em duas determinações consecutivas nas mesmas condições, apresente valores
de capacidade com variação de no máximo 4 %

2.46
elemento-piloto
elemento cujos valores de densidade e temperatura são utilizados como referência para a bateria

2.47
elemento
conjunto constituído de dois grupos de placas de polaridade opostas, isolados entre si por meio
de separadores e/ou distanciadores, imersos no eletrólito dentro do vaso que os contém.
O mesmo que acumulador elétrico

2.48
eletrólito
solução aquosa de ácido sulfúrico que banha as placas, permitindo o transporte de íons

2.49
estratificação do eletrólito
formação de regiões ou camadas de diferentes densidades no eletrólito do elemento

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2.50
família de acumuladores
conjunto de modelos de acumuladores constituídos pelo mesmo tipo de placa, considerando
suas características físicas e elétricas, diferenciando-se apenas no tamanho do vaso e na quantidade
de placas empregadas

2.51
fator k
coeficiente de tempo de descarga, que permite obter a capacidade do acumulador, em regime
de descarga diferente do nominal, em função do tempo e da tensão final, à temperatura de referência

2.52
filtro
dispositivo destinado a permitir a liberação de gases formados no interior do acumulador, dificultando
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a saída de partículas do eletrólito arrastadas durante o processo de carga e impedindo a entrada


de impurezas

2.53
filtro de segurança
filtro destinado a evitar a explosão do elemento, impedindo a propagação de chama ou faísca para
o seu interior

2.54
gaseificação
formação de gases (hidrogênio e oxigênio) resultante da decomposição da água no eletrólito (eletrólise
da água), devido à passagem da corrente elétrica

2.55
grade
estrutura metálica projetada para conduzir a corrente elétrica e suportar mecanicamente os materiais
ativos

2.56
grupo de placas
conjunto de placas de um elemento, de mesma polaridade, interligadas entre si

2.57
instante final de carga
instante em que o elemento ou monobloco, submetido a um processo de carga e tendo recebido
aproximadamente 110 % de sua capacidade real ou outro valor recomendado pelo fabricante,
apresenta, na primeira de três leituras horárias consecutivas, o mesmo valor de corrente

2.58
instante final de descarga
instante em que um elemento atinge a tensão final de descarga especificada

2.59
nterligação
dispositivo condutor utilizado na ligação série ou paralela entre elementos ou monoblocos

2.60
isolador
peça de material plástico na forma de grade ou bastão, que separa placas de polaridades opostas

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2.61
largura do elemento ou monobloco
máxima dimensão horizontal externa do elemento ou monobloco, medida paralelamente à superfície
das placas

2.62
matéria ativa
parte constituinte da placa que sofre transformação química, durante a passagem da corrente

2.63
monobloco
conjunto de dois ou mais elementos interligados eletricamente, montados em um único vaso,
em compartimentos separados e com eletrólitos independentes
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2.64
placa
conjunto constituído pela grade e pela matéria ativa

2.65
placa negativa
conjunto constituído pela grade e pela matéria ativa, que tem o potencial menos elevado, em condições
normais de operação

2.66
placa positiva
conjunto constituído pela grade e pela matéria ativa, que tem o potencial mais elevado, em condições
normais de operação

2.67
placa positiva empastada
fauré
placa em que a matéria ativa é colocada sobre a grade por empastamento, aderindo-se à estrutura
da própria grade

2.68
placa positiva empastada e envelopada
placa em que a matéria ativa é colocada sobre a grade por empastamento, aderindo-se à estrutura
da própria grade e é envolvida por um sistema de retenção do material ativo

2.69
placa positiva tubular
placa em que a matéria ativa que envolve as hastes da grade está contida em tubetes ou bolsas
pluritubulares de material permeável ao eletrólito

2.70
plena carga
estado do elemento ou monobloco quando atinge as condições do instante final de carga

2.71
polo
peça metálica conectada à barra coletora, que permite a ligação elétrica com o circuito externo

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2.72
regime de descarga
condição de descarga de um acumulador, definida por uma corrente necessária para que seja atingida
a tensão final de descarga, em tempo e condições especificadas

2.73
regime de flutuação
condição em que o elemento ou monobloco é mantido com uma carga de flutuação contínua

2.74
rendimento do acumulador
relação entre o número de ampèr-hora ou watt-hora obtidos em uma descarga do acumulador
a corrente constante, e o número de ampèr-hora ou watt-hora fornecidos na carga que a precedeu,
em condições de temperatura idênticas
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2.75
resistência interna
resistência elétrica intrínseca do elemento, em ohms, medida em determinadas condições

2.76
separador
material isolante permeável ao eletrólito, que separa placas de polaridade opostas, assegurando
também o espaçamento uniforme entre elas

2.77
sobrecarga
prolongamento da carga além do instante final de carga

2.78
tampa
peça de cobertura do vaso, a ele fixada, com aberturas para passagem dos polos e acesso ao interior
do elemento

2.79
temperatura ambiente
temperatura do local onde está instalado o acumulador

2.80
temperatura de referência
valor de temperatura à qual devem ser referidos os parâmetros medidos. Para os acumuladores
estacionários, esta temperatura é de 25 °C

2.81
temperatura de trabalho
faixa de temperatura na qual o acumulador pode operar, em função do seu projeto

2.82
temperatura do ambiente de operação
valor da temperatura obtida no local onde se encontra instalado o acumulador

2.83
temperatura média anual do ambiente de operação
valor da média ponderada da temperatura do local da instalação do acumulador, no período
de 12 meses

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2.84
temperatura do elemento ou monobloco
valor da temperatura na superfície externa do elemento ou monobloco, no ponto indicado pelo fabricante

2.85
temperatura final de carga
temperatura do elemento ou monobloco no instante final de carga

2.86
temperatura média de descarga
média das temperaturas dos elementos ou monoblocos durante a descarga

2.87
tempo de carga
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tempo necessário para o acumulador atingir o instante final de carga

2.88
tensão crítica de um elemento ou monobloco
tensão abaixo da qual as placas despolarizam-se, acelerando o processo de sulfatação da massa
ativa e os processos internos de corrosão

2.89
tensão de circuito aberto
tensão existente entre os polos de um elemento ou monobloco, em circuito aberto

2.90
tensão de flutuação
tensão acima da tensão de circuito aberto, acrescida apenas do necessário para compensar as perdas
por autodescarga, mantendo o elemento ou monobloco no estado de plena carga

2.91
tensão final de descarga
tensão na qual se considera o elemento ou monobloco tecnicamente descarregado,
para um determinado regime de descarga

2.92
tensão nominal de um elemento
valor de tensão que caracteriza o tipo de acumulador. Para acumulador chumbo-ácido, a tensão
nominal é de 2 V, à temperatura de referência (25 °C)

2.93
tensão nominal de um monobloco
valor de tensão nominal de um elemento, multiplicado pelo número de elementos do monobloco

2.94
tubete
tubo de material isolante, permeável ao eletrólito, que retém a matéria ativa

2.95
vaso
recipiente que contém os grupos de placas, seus separadores e/ou distanciadores, e o eletrólito

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2.96
válvula reguladora
dispositivo destinado a permitir a liberação dos gases formados no interior do acumulador, quando
a pressão interna atinge um valor predeterminado, e impedir a entrada de ar

2.97
vida útil de um acumulador chumbo-ácido
intervalo de tempo entre o início de operação e o instante no qual sua capacidade atinge 80 %
da capacidade real nominal

2.98
vida útil projetada
vida útil de um acumulador, baseada nas suas características de projeto, fabricação e aplicação
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2.99
VPE
volts por elemento

2.100
VRLA
chumbo-ácido regulado por válvula

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Bibliografia

ABNT NBR 14204, Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula – Especificação

ABNT NBR 14205, Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula – Método de ensaio

IEC 60050-482, International Electrotechnical Vocabulary – Part 482 – Primary and secondary cells
and batteries
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